Tumgik
#o nome dele é avan; e o dela?
cinzanohq · 1 year
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NOME COMPLETO: Edward "Ted" Mishra.
CODINOME: Jumpscare.
IDENTIDADE DE GÊNERO E PRONOMES: Demi-homem, ele/elu.
DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 01/07/1991 (31 anos).
NACIONALIDADE E ETNIA: Britânico, indiano.
FACECLAIM: Avan Jogia, ator
TEMPO DE TREINAMENTO: 13 anos.
OCUPAÇÃO: Médico e pesquisador.
EXTRACURRICULARES: RPG, Natação (capitão), Botânica.
MORADA: Haiyang.
PLOTS DESEJADOS: Angst, fluff, crack, squick.
CONTA: tedczn
OOC: +18
SINGULARIDADE
Sapo não lava o pé -- Confere ao indivíduo a capacidade de imitar perfeitamente esses anfíbios, além de produzir toxinas altamente potentes e criar padrões hipnóticos hipnotizantes que exercem controle sobre outros seres. Essa singularidade, resultado direto da interação com essas criaturas mutantes, permite ao portador explorar uma gama de habilidades e efeitos. Ao mimetizar sapos, o usuário é capaz de assumir sua forma física e adquirir suas características distintivas, o que inclui suas habilidades sensoriais e motoras.
BIOGRAFIA
Ted é filho de dois mutantes que eram professores em Cinzano. O menino, aparentemente, não havia herdado nenhum dos poderes dos pais e, por viver em meio a outras pessoas com habilidades especiais, se sentia deslocado e inferior por mais que sua falta de poderes fosse vista como uma benção pelos seus pais e amigos deles. Aos 10 anos, Ted perdeu os pais para um grupo terrorista contra mutantes. O menino foi acolhido por amigos e conhecidos deles, mas o episódio serviu para solidificar a sensação de não pertencimento dele em relação aos não mutantes.
Na adolescência, Ted resolveu ir em busca de formas não convencionais de adquirir uma mutação. Se expôs a diversas substâncias e situações perigosas na esperança de que uma delas faria ele ser como sua família e amigos. Eventualmente, ele finalmente conseguiu o que queria. Ted descobriu nos laboratórios de Cinzano um grupo de sapos sendo estudados. Eles não se pareciam com animais comuns, eram muito maiores dos que os que habitavam os jardins do instituto e pareciam criar padrões diferentes e hipnóticos em suas peles. Sem pensar duas vezes, o adolescente lambeu um dos sapos na expectativa de que produzissem toxinas capazes de transformar ele em um mutante.
E deu certo. Ted desmaiou e, quando acordou no hospital, ouviu dos médicos que havia se transformado em um sapo por uma semana antes de voltar à forma humana. O episódio foi descrito pelos médicos como um acidente e ele decidiu não contar para ninguém que havia feito o experimento de propósito. Afinal nem todo mundo lidava bem com o fato de ser um mutante e a vida fora do instituto era bem perigosa.
Ted, contudo, encontrou uma grande paz ao se sentir parte de tudo que ele sempre conheceu. Mesmo as dificuldades e perigos que enfrentou quando decidiu fazer uma faculdade fora de Cinzano foram suficientes para fazer com que ele se arrependesse. Desde os 18 anos se dedica aos treinos e aulas. Atualmente, assumiu a pesquisa dos sapos hipnóticos pausada desde o seu “acidente” e sempre dá o seu melhor para honrar o legado dos seus pais.
LISTA DE PODERES
Transformação: Capacidade de realizar uma transformação total em qualquer espécie de sapo previamente conhecida. A transformação pode ocorrer de forma intencional ou acidental, dependendo do estado emocional do mutante. Nesse sentido, o controle da transformação acidental depende da boa vontade do mutante com habilidades de criar amuletos ou utilizar outras formas de magia para bloqueá-la. No entanto, o uso desses artifícios afeta-o significativamente, dobrando as dificuldades e reduzindo pela metade o alcance de suas outras habilidades.
Frogman: Capacidade de se comportar como um sapo sem necessariamente passar por uma transformação física. Isso permite que o mutante realize saltos de até 10 vezes o seu tamanho, escalando paredes, nadando em velocidades comparáveis às de atletas olímpicos, movendo-se livremente debaixo d'água e mantendo-se submerso por até 1 hora sem a necessidade de respirar.
Língua: Capacidade de estender a língua em até 20 metros, funcionando como um terceiro braço. Pode sustentar o peso equivalente ao seu próprio por um período de tempo semelhante ao de um braço normal. Além disso, a língua possui outras funcionalidades, como servir como uma corda ou chicote.
Psicodelia: Ted possui uma afinidade natural com sapos e rãs tóxicos, permitindo-lhe secretar substâncias alucinógenas e psicodélicas na pele ou por meio de uma espécie de vômito. Esses líquidos podem ser armazenados e transformados em pequenos cristais ao longo do tempo.
Camuflagem: Capacidade de alterar a cor de qualquer parte do corpo, tanto na forma humana quanto na forma animal, para se camuflar em ambientes. No entanto, esse efeito pode se tornar instável em situações emocionais extremas, resultando em mudanças aleatórias de cor em diferentes partes do corpo, como se fosse um efeito RGB.
Metamorfose: Ted pode alterar detalhes de sua aparência, como cor do cabelo, dos olhos, altura e formato do rosto. Essas alterações não são extremas e não são capazes de transformá-lo completamente em outra pessoa. Elas servem mais como um disfarce.
Hipnose: Ted adquiriu esse poder ao entrar em contato com as toxinas de um sapo mutante. Esse sapo possuía a estranha habilidade de criar padrões hipnóticos na pele e nos olhos, e Ted acabou recebendo esse poder, embora limitado apenas aos olhos. Os padrões hipnóticos tornam o alvo suscetível a sugestões. Para obter um efeito mais forte e eficaz, é necessário manter contato visual por pelo menos 30 minutos.
Respiração aquática: Capacidade de respirar debaixo d'água.
Venenos: As toxinas produzidas pelo mutante se tornam mais diversas e perigosas. Agora, ele consegue criar substâncias que se tornam letais após 30 minutos de exposição.
Regeneração: Capacidade de se recuperar rapidamente de danos físicos, como cortes, hematomas e feridas normais, em até 10 minutos. No entanto, para feridas críticas em áreas como barriga ou coração, são necessários 1 hora de recuperação. O mutante também consegue regenerar membros inteiros, embora não de forma perfeita, e esses membros regenerados têm uma duração máxima de 1 semana antes de caírem novamente.
Camuflagem II: Agora o mutante consegue ficar completamente invisível e se mover enquanto mantém o efeito de camuflagem. No entanto, as limitações ainda se aplicam.
Metamorfose II: Nesse estágio, o mutante se torna capaz de copiar a aparência de qualquer pessoa conhecida. Essa transformação dura no máximo 1 hora antes de exigir uma manutenção de 2 minutos, durante os quais ele fica incapaz de se mover ou usar outras habilidades. Se ele tentar reaplicar a metamorfose enquanto se move, podem ocorrer resultados variados e bizarros, como criar um nariz no braço ou um braço na testa.
Telepatia: Por meio de sons semelhantes aos produzidos por sapos, o mutante consegue transmitir mensagens telepaticamente para aqueles que conseguem escutá-lo. Com alguma concentração, é capaz de direcionar mensagens para pessoas ou grupos específicos, embora nem sempre com sucesso.
Saltos: As habilidades iniciais de movimentação como um sapo são aprimoradas, permitindo saltos com o dobro de precisão e potência.
Secreção de entorpecentes e venenos: Ao conhecer a composição de uma substância, o mutante se torna capaz de produzi-la como muco ou saliva.
Toxinas metafóricas: As toxinas produzidas pelo mutante agora podem ter qualquer efeito desejado, mesmo que tal componente não exista na natureza. No entanto, esses efeitos não passam de uma mera ilusão de ótica que se desfaz sem causar danos reais.
Hidrocinese básica: Capacidade de controlar basicamente a água. O mutante pode mover e alterar uma quantidade limitada do líquido e usá-lo como arma de ataque. No entanto, ele não é capaz de produzir ou alterar o estado físico da água.
Fitocinese básica: Torna-se capaz de controlar as plantas presentes no ambiente e usá-las para defesa ou ataque.
Planar: Os saltos aprimorados do mutante, juntamente com alterações fisiológicas nas mãos e nos pés, permitem-lhe planar no ar por algum tempo, de forma semelhante à Elytra no jogo Minecraft.
Toxinas Literais: As substâncias antes capazes de causar apenas efeitos ilusórios agora podem ter efeitos físicos. No entanto, os danos causados podem ser revertidos por meio de cuidados médicos ou com o passar do tempo.
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dcfenceless · 6 years
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boa noite, amantes de plots de todo o brasil!! pois estou aqui para divulgar que estou com quatro personagens isso mesmo!!!QUATRO!!!O GERENTE FICOU MALUCOOO pra oferecer pra quem quiser! a maioria são uns bebês antigos que eu não consegui desenvolver até onde queria nos rps que eu joguei com eles, e eu sei que a maioria também tem vários bebês nessa situação, então bora juntar eles? lembrando que eu jogo pelo tumblr, telegram e whatsapp, então plataforma é o que não falta. vou deixar um resuminho deles + um link pra biografia no read more e quem se interessar vem falar comigo, pode ser? prometo o mundo pra quem me der plotzinhos com os meus amores.
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diana henare (courtney eaton) tem 22 anos e é estudante de jornalismo. também conhecida como a pessoa mais legal do mundo e todos concordam, essa doidinha ainda não tem uma bio bonitinha porque eu não criei vergonha na cara. mas ó, ela foi criada apenas pelo pai porque a mãe dela foi pra las vegas ser stripper, quem é ela pra julgar, né??? enfim, ela é super próxima do pai, aquele veio é o próprio nenezinho dela. eles mandam cartão de natal pra mãe dela e uma carta pra mãe dela todo ano. o senhor henare insiste que ele faz isso da bondade do coração e com ótimas intenções, mas a diana d u v i d a  e essa debochada adora imaginar a cara da mãe quando recebe os presentes. mas sem ressentimentos sobre isso, tudo na paz. no andamento do desenvolvimento que eu pensei pra ela, ela começaria a namorar um garoto com câncer e, um tempo depois, ele viria a falecer e ela enfrentaria as dificuldades de seguir em frente. 
obs: eu quero >muito< um plot f/m de best friends to lovers pra essa garota!!!! sério, daqueles bem clichezões de se conhecerem desde crianças, nunca se gostaram, mas todo mundo sempre vinha com aquilo de “vocês namoram?” “credo deus me livre” e aí vão se apaixonando aos pouquinhos agora que são “adultos”.
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halcyon “hal” achterberg (nate buzolic) tem 32 anos e trabalha como técnico de evidência forense. geralmente deixa a barba um pouco maior rs. ele tem esse big secret de que o nome dele não é a identidade verdadeira dele e também não é muito fã de ficar falando por aí que o pai é um alcoólatra abusivo. ele é meio fechadão, mas quando quer pode ser um little shit. talvez tenha problemas com raiva também. você pode ler um pouco mais sobre ele aqui.
obs: apenas plots f/m com ele.
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leviathan “levi” walker (avan jogia) tem 26 anos e é o próprio demônio mesmo, diriam os sites de fofoca. ele é cantor, tem as músicas no maior estilo ed sheeran, mas a personalidade é totalmente diferente. the thing is ele foi sugado pela indústria doentia da fama e usando o melhor palavreado, se tornou um cuzão. gasta dinheiro pra caralho, bebe, fuma, usa todo tipo de droga existente, inclusive antes e durante os próprios shows. ficou meio sumido recentemente porque tava se recuperando de uma overdose, mas finge demência pra ninguém descobrir, senão a equipe mata ele. você pode ler um pouco mais aqui.
obs: apenas plots f/m com ele.
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matteo vega castillo (alfonso herrera) tem 33 anos, trabalha como enfermeiro e é papai!!! pai do lucas, de 5 anos, e a luna, de 1 ano, also known as as coisinhas que ele mais ama na vida??? a esposa dele, amelia, infelizmente morreu no parto da luna. ela estava grávida de gêmeos, mas o matteo deu uma das crianças para adoção por acreditar que não conseguiria cuidar de três filhos sem a amelia. não tem um dia que ele não se arrependa do que fez, por isso ele manteve isso em segredo e falou pra todo mundo que o outro bebê também morreu no parto. ele é um anjo. mas não é. mas é. mas não é. não sei. você pode ler mais aqui.
obs: plots f/m ou m/m com ele
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perdidosnailha · 3 years
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𝗧𝗛𝗘 𝗠𝗜𝗦𝗙𝗜𝗧 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗱𝗶𝘀𝗽𝗼𝗻𝗶́𝘃𝗲𝗹.
— a person whose behavior or attitude sets them apart from others in an uncomfortably conspicuous way.
♦ nome   ♦ idade   ♦ curso   ♦ lugar de origem   ♦ faceclaim   ♦ disponível
A criança renegada diversas vezes havia finalmente sido adotada. O garoto, entretanto, nunca pareceu se encaixar em lugar nenhum na sua vida, nem mesmo na nova família. Sua pose de bad boy e atitudes erradas causavam sensações mistas nas pessoas: alguns caíam de amores e outros queriam distância do senhor problema. Entretanto, o seu jeito grosseiro e o fato de se irritar fácil demais afastava as pessoas, tornando-o um lobo solitário. Sentia-se excluído de todos os grupos, mas também não fazia questão alguma de se enturmar. Ninguém entendia o motivo de ser assim. Havia sido adotado por uma boa família, afinal. Acontece que The Misfit fazia mistério sobre o seu passado, causando o questionamento se havia razão para sua rebeldia. Haviam rumores, vários deles, até mesmo fama de criminoso ele tinha. Alguns julgavam, outros preferiam não se meter, mas ninguém sabia da verdade. No fim das contas, o garoto desajustado acabou cedendo a insistência da irmã de ir na tal festa no barco, e agora está preso numa ilha deserta cheia de gente que ele odeia. A parte boa? Bom, ele é pessimista demais e ainda está tentando descobrir.
♦ INSPIRAÇÕES: John Bender (tbc), Hardin Scott. 
♦ FCs (sugestões): Hero Fiennes-Tiffin, Luke Hemmings, Calum Hood, Avan Jogia, Cole Sprouse. 
♦ Observações: Deixei em aberto a idade da adoção, mas foi ainda na infância. Ele é meio-irmão de The Golden Girl, e eu não defini muito da relação deles, apenas que ela quem insistiu para ele ir na festa do barco. Então eles podem ser muito amigos, ou podem se odiar e ele foi ceder à insistência dela e se deu mal porque acabou naufragado.  Por ser adotado, ele não precisa ter a mesma etnia da família de The Golden Girl. Mais detalhes sobre a família, como se existem mais irmãos, fica a ser definida entre players de ambos os chars.
RELAÇÕES
♦ THE SWEETHEART: Suas famílias eram próximas, as mães eram amigas de infância, os irmãos se davam bem, estavam sempre próximos em eventos da igreja, mas nada foi o suficiente para fazer esses dois se darem bem. O famoso “o santo não bateu”. Eram duas crianças quando se conheceram, e se odiaram no mesmo instante. Viviam em pé de guerra, discutindo, brigando e implicando um com o outro. Ele adorava provocá-la e fazê-la perder as estribeiras, e ela detestava sentir algo tão negativo por uma pessoa. O que ninguém jamais poderia prever era que, durante uma crise de ansiedade do rapaz, ela foi justamente a única pessoa que estava por perto.
♦ THE VIXEN: Acostumada a conseguir o que queria, ela detestou quando ele chegou na universidade e não pareceu interessado como todos os garotos da escola. Uma aposta com as amigas e logo estava dividindo a cama com ele. Entretanto, o feitiço virou contra o feiticeiro, quando ela começou a gostar dele mais do que deveria. O garoto, por outro lado, parecia mais interessado em curtir o momento com ela do que se envolver emocionalmente. Os dois vivem brigando por esse motivo; ela sempre conversa sobre tudo, enquanto ele mal se abre sobre coisas do cotidiano. Mas como será a reação quando ele souber que, inicialmente, tudo não passou de uma aposta para ela?  
♦ THE TACITURN: Aparentemente, os dois são opostos. Enquanto um parece ser mais descolado e estiloso, o outro é mais simples e quase invisível. Um chama atenção demais (pelos motivos errados), e o outro era o nerd que ninguém se lembrava que estava lá. Mas o fato de não serem muito sociáveis, mesmo que por motivos diferentes, acabou aproximando os dois. Além do amor por leitura e coisas do universo geek. A amizade era recente, e eles sequer sabiam que estavam no mesmo barco. Agora resta saber se a ilha os une ou os separa. 
♦ THE HURRICANE: Diferente da outra recém-amizade do rapaz, esses dois na aparência combinam muito. Foi em uma festa que os dois se aproximaram, começaram a conversar e descobriram que tinham o mesmo gosto para garotas. A bebida agiu rapidamente, e logo os dois estavam partilhando histórias de seu passado e de sua vida pessoal. Coisas que nunca falaram com ninguém. No dia seguinte, decidiram se ignorar. Um sabia demais sobre o outro, e aquilo era constrangedor. Consegue imaginar esses dois presos em uma ilha deserta? Torta de climão com areia.
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janesaliance · 7 years
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must've called a thousand times to tell you I'm sorry, for everything that I've done
Um mês se passou e M podia contar nos dedos de uma mão quantas vezes Dylan dirigiu a palavra com ela. Uma quando eles jogavam banco imobiliário e ele disse que não ia vender a carta pra ela, outra quando ele deixou cair as chaves no carro no chão, então M foi devolver e recebeu um valeu quase inaudível e a última num almoço na casa do Tom que ele pediu para passarem o sal, na verdade nem foi pra ela, mas a garota pegou o sal e se esticou sobre a mesa toda para entregar o objeto sendo que havia um sal muito mais perto dele, mas a única coisa que ela recebeu foi um olhar de meio segundo, e uma mesa toda a achando estranha. Dylan podia ser um soldado inglês daqueles que ficam parados e você pode vomitar neles que eles não vão nem piscar, ele sabia ignorar tanto uma pessoas que chegava a ser torturante, e até mesmo humilhante, o olhar dele passava rejeição a ela, quando ele a olhava, o que ela também podia contar nos dedos das mãos. M chorava todos os dias, pelo pai as vezes, pelo Dylan muitas outras vezes, já estava habituada a procurar esconderijos para poder chorar sem ninguém perceber. Estava saindo de um no momento, uma sala de reuniões que ninguém usava no ultimo andar num corredor que ninguém ia, ali passou a ser seu lugar favorito, ficar sozinha era confortável, porque estar com qualquer pessoa que não era o Dylan era doloroso demais, ver as pessoas sorrindo para ela, chamando o nome dela, abraçando ela e saber que elas não eram o Dylan era como ganhar uma versão pirata de um brinquedo dos sonhos. Mas hoje ela não estava sozinha naquele corredor, Gal andava a toda velocidade e parecia muito apressada, mas quando viu a garota caminhando ao seu encontro diminuiu os passos e abriu um sorriso enorme. -M querida! você a aluna que eu estava procurando. - Gal disse aflita, ela realmente devia precisar da garota para chama-la pelo primeiro nome. -Eu?.. Ai meu Deus o que o meu irmão fez dessa vez? - Era sempre seu irmão, ela pensou. -Não seu irmão não fez nada... -Foi o Avan? Ele pira as vezes. -Não... - Gal negava com a cabeça tentando continuar a falar. -Foi o Tom? Ah esse não tem concerto professora, o negocio é mandar ele pra casa. - Dessa vez Gal ficou em silêncio a encarando por um momento com um expressão que a menina não conseguia entender. - Mas ele é uma ótima pessoa juro. -Ninguém fez nada M! - Disse negando com a cabeça mais um vez e levando as mãos até os braços da garota numa tentativa de a calar. - Eu preciso da sua ajuda! Você sabe que amanhã vai ter uma palestra de mitologia grega né? -Sei, claro até tenho o ingresso. - Não sabia e nem tinha o ingresso, a verdade é que ela não assistia as aulas da Gal a muito tempo, Alina estavam nela, então M passava metade da aula pensando em Dylan e a outra metade pensando como seria se ela e Alina tivessem sido criadas juntas. -Então, tivemos um grande problema com a impressão dos papeis para a palestra, eu precisei fazer tudo e novo e agora tenho que colocar nas pastas, mas esta tudo de ultima hora e eu estou recolhendo alunos pelo corredor, você pode me ajudar? - Gal dizia desesperada, parecia que ela ia explodir. -Claro que eu posso, já estava indo embora mesmo, mas posso te ajudar. - A garota respondeu. Gal sorriu agradecida e as duas caminharam até a sala da professora que ficava alguns corredores dali. No caminho Gal não parava de falar sobre o que havia acontecido, e isso acabou distraindo M de tudo, até ela abrir a porta da sala da professora, e a blusa xadrez que ela tanto conhecia gritou nos seus olhos, e fez seu coração bater tão forte que ela teve e medo de todos escutarem. -Dylan eu achei alguém para nos ajudar! - Gal não sabia a grande cena de drama que ela estava prestes a criar, quando lentamente o garoto se virava para olha-la.
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seorganiza · 5 years
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plot com a nightmzre/allie:
nome:  calliope hartford / fc: maggie lindemann  / apelido: callie / idade: 60 mas aparenta 19/20 em anos humanos / raça: bruxa / profissão: vidente & proprietária de uma casa de ervas  / personalidade: fechada, criativa, sarcástica & esforçada  / aesthetic: black clothes, winged eye liner, long nails, caramel, cats purring, tattoos, scared of horror movies, raised eyebrows, sweets teas  & cloudy skies. 
é filha de uma bruxa poderosa, mas as duas não se falam mais. de vez em quando trocam algumas palavras, mas não mantem relação desde que a callie tinha 48 anos (16)
frequentou, desde seus 36 (12 anos) até seus 48 (16) uma escola de bruxaria pra aprender a controlar seus poderes desde cedo.
na escola, um dos seus professores abusou ela e ninguém acreditou. passou anos quieta, se tornou alguém bem fechada mas aí um dia explodiu e reagiu, machucou o homem que abusava ela e mesmo assim ninguém acreditava.
começou a se virar sozinha, fazendo aquilo que podia para viver. 
coleciona objetos mágicos de outra bruxas (alguns ela ganhou. a maioria foi roubado)
plot: ele é um bruxo, mas que também caça bruxas. ela, por estar a alguns anos passando pelas cidades como vidente e usando seus poderes de forma que o conselho não vê bem (( ou seja detesta )) é odiada por todos os bruxos basicamente e ele foi contratado pra matar ela mas aí ele chega lá e da de cara com a mina que ele tem sonhos desde que era super criança e fica sentindo que tenque proteger ela e tals. o plot passa em new orleans. 
nome:  damien mistri / fc: avan jogia   / apelido: dame  / idade: 25 / profissão: ator / personalidade: distraído, charmoso, intrometido & engraçado / aesthetic:  napping for days, tea, long car rides, warm colors, motorcycles,  rainy nights, weed, unlucky in love, candlelights, meditation, procrastinating & red wine.
começou a carreira quando um olheiro viu ele no mercado e no mesmo dia o chamou para fazer uma audição em Los Angels. 
fala muito palavrão
tem um cachorro (vira-lata) chamado oreo
plot: eles foram melhores amigos desde a infância e por toda adolescência. ele vivia na casa dela e etc e todo mundo sabia que eles sentiam coisas além de amizade um pelo outro mas negavam até a morte, aquele clichê mesmo. quando eles já tinham 17, ela tinham um namorado e nessa noite ela pegou ele traindo ela ou sei lá, daí eles terminaram e ela foi buscar conforto com o damien né e nessa noite ele ficou mal por ver ela assim e fluff e tals e daí os dois acabam revelando que se gostavam e daí eles dormem juntos como eu tinha falado. na manhã seguinte ele teve q voltar pra casa né sla, e o (ex) namorado dela (vou chamar de matt pq é nome de fuck boy desculpa) foi lá pedir desculpas, falando que sentia muito e blah blah blah e acabou beijando ela e !!! o damien vê !!! e ela não sabia disso !! :o ela falou pro matt que não queria voltar nem nada, pq na vdd ela queria dar uma chance e ver se alguma coisa acontecia entre ela e ele, só que como eu disse né, ele deu uma sumida e não retornava as ligações dela, e ela ficou se sentindo super mal tipo ?? we slept together and now you're not answering my texts ?? eNFIM na formatura deles (eu tinha falado q era o senior year né) ele não aparece e ela decide que vai na casa dele pra ver o porque disso né, e ela descobre que ele na verdade se mudou pra outra cidade e ela ficou super mal?? tipo não se despediu ou nem falou nada, mudou de número e depois disso nunca mais se falaram. até que um dia, vários anos depois, ela ligou a televisão e viu ele atuando em uma série, eles acabam saindo pra um café e botam o papo em dia e daí tem todo esse slow burn deles se apaixonando mas sendo um lance meio proibido porque ela tá noiva e quem sabe ele não tem uma namorada back in LA, ou ele já teve o coração partido demais e tals, e enfim, sem contar com aquele basicão do plot de famous né. o plot localiza-se em nova york.
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kakyointhebestboy · 7 years
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O John Lennon que o mundo conhece deve muito a Yoko Ono ♥
Os Beatles se separaram há quase cinco décadas, mas milhares de fãs ainda abominam Yoko Ono por atribuir a ela o fim do quarteto. Nunca fiz parte dos que viam a mulher de John Lennon com maus olhos. Sempre achei que ela, como artista de vanguarda, apontou novos caminhos para ele. Alguns, ainda na época do grupo. Outros, depois da separação. Yoko ia para o estúdio com John (as imagens do documentário “Let It Be” registram) e o influenciava em ousadias como “Revolution 9”. A tentativa de fazer música avan-garde que temos no “White Album” certamente não existiria sem Ono, que, embora não creditada, é, de fato, coautora da faixa.
John Lennon era sete anos mais novo do que Yoko Ono. Ele, nascido em outubro de 1940. Ela, em fevereiro de 1933. Os dois, crianças da guerra, conforme assinalava o livro “A Balada de John & Yoko”, editado há uns 35 anos pela revista Rolling Stone. No momento em que Lennon nasceu, Liverpool era bombardeada pelos alemães. Ono cresceu num país devastado pela guerra. Filha de uma família abastada, criada longe do pai, entre um professor que lhe apresentou a Bíblia e um criado que dava aulas de budismo. No meio, havia um piano. Quando os dois se conheceram, em meados dos anos 1960, Yoko não parecia destinada a se aproximar do universo do rock.
John e Yoko se encontraram em novembro de 1966 na Indica Gallery, em Londres. Ele foi à pré-inauguração da exposição dela. Lennon subiu uma escada que havia no meio da sala, olhou por um pequeno telescópio preso a uma tela pendurada no teto e leu a palavra “sim”. Também estava escrito: pregue um prego. Ele perguntou se poderia fazer isto. Ela disse que não. Afinal, a exposição ainda não estava aberta ao público. A história está no livro da Rolling Stone. E em muitos outros. Lenda ou realidade? Se for lenda, que prevaleça sobre a realidade quando aquela é melhor do que esta. Aprendemos com John Ford no clássico “O Homem que Matou o Facínora”.
Antes mesmo que os Beatles acabassem, o casal gravou três discos experimentais. “Two Virgins”, “Life With the Lions” e “Wedding Album” são trabalhos radicalíssimos que se contrapõem ao que John Lennon fazia ao lado de Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Mas que enriquecem a trajetória do artista que ele era e, indiretamente, do grupo ao qual seu nome esteve vinculado durante toda a década de 1960. John não era o melhor músico dos Beatles, mas a personalidade mais importante, inquieta, polêmica e controvertida. Yoko desempenhou papel fundamental na consolidação da sua figura pública e do que o mundo guarda da sua memória.
Yoko conduziu John por caminhos que talvez ele não tivesse trilhado sem ela. Nas exposições, nos filmes experimentais. Mas Lennon também levou Ono para os rocks e baladas do seu universo. O disco duplo “Sometime in New York City”, de 1972, confirma. É panfletário e ingênuo, mas irresistível. Flagra o casal em seu momento de mais intensa militância política em Nova York. Gritando contra as injustiças, a guerra. Sonhando com um mundo melhor. “A guerra acabou, se você quiser”, dizem os versos da canção natalina que ouvimos até hoje. John Lennon foi assassinado em 1980. Yoko envelheceu cuidando da memória dele. Neste sábado (18), ela faz 84 anos.
(Cr.http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/silvioosias/2017/02/18/o-lennon-que-o-mundo-conhece-deve-muito-yoko-ono/amp/)
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tob-rpg-contos · 4 years
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E então eu descubro a verdade, a dolorosa e intrigante verdade.
Minha cabeça girava em uma sensação nauseante vinte e quatro horas por dia com tanta informação que eu recebia de uma só vez o tempo todo. Mentiria se eu dissesse que não vomitei em uma sacola no meio de todas aquelas pessoas no abarrotado chalé de número onze. Sim, eu vomitei. Mas era uma loucura aquele lugar e a quantidade de gente dizendo bizarrices e fazendo coisas estranhas me deixava com uma ânsia esquisita.
Tate era uma boa pessoa e me explicou bastante coisa daquele lugar, como treinavam para sobreviver, como a maioria ali tinha partido para uma viagem talvez suicida para cumprir uma profecia enviada pelo próprio deus Apolo. Pff! Fala sério, não é? Eu estava convicta que tinham me trazido para um manicômio porque era a única explicação para estarem me enfiando goela abaixo essa droga de mitologia grega.
Mas então no entardecer do quinto dia em que eu estava lá, as coisas viraram de cabeça para baixo. Uma bola de fogo com cerca de 15 centímetros de diâmetro surgiu no ar a minha frente e, embora fosse bem quente, não parecia ser perigoso e aquecia minha alma de uma maneira quase... paternal. Já era estranho uma bola de fogo aparecer do nada, mas acredite as coisas pioraram quando aquela bola de fogo se transformou em alguma coisa mecânica que eu nunca tinha visto, uma espécie de animal talvez que estalava em sons metálicos do funcionamento de engrenagens enquanto balançava um rabo animado. Meus olhos se arregalaram e tive que me beliscar mais uma vez. Que droga era aquela?
Como se não bastasse aquela criatura metálica e bisonha me lançou fogo diretamente em minhas roupas que pareciam se incendiar sem ser danoso à minha pele. Eu gritei! Por mais que não sentisse dor alguma eu estava completamente, cem por cento, APAVORADA e eu gritei como a garota assustada que eu era naquele momento. O fogo consumiu minhas vestimentas, mas eu não fiquei desnuda de forma alguma já que no lugar do belo macacão jeans que eu usava surgiu uma camiseta acinzentada de mangas curtas. O material em muito me lembrou as cotas de malha que usávamos para revestir as luvas dos trabalhadores das máquinas na empresa de minha família, embora claramente não o fosse. O fogo se elevou e apertei meus olhos pensando “Pronto, agora é que sou incinerada de vez.” enquanto a transformação da vestimenta continuava ao passo que ombreiras, braceletes e joelheiras surgiram em meu corpo. Logo eu estava vestida como uma espécie de guerreira simplória em uma falsa armadura de algodão e poliéster.
Os olhos da criatura metálica já não brilhavam como antes após o fogo se extinguir de minhas vestes e era notável que o bater de suas asas estava mais lento e cansado como se estivesse acabando sua bateria. Senti empatia com aquela máquina, eu também estava cansada como se minha própria bateria estivesse em seu fim, então me aproximei para tocá-lo. Entretanto fui surpreendida mais uma vez, não era surpresa de mais por um dia? Aparentemente não.
Como em um último esforço da peculiar máquina, suas asas alçaram voo para logo a cima de minha cabeça, se encolhendo novamente em uma esfera, pelo o que pude ver, que voltou a reluzir belamente em um dourado forte como fogo vivo. De repente um “BUM” explodiu e mais um grito assustado eclodiu de minha garganta. A criatura metálica e barulhenta não estava mais ao topo de minha cabeça e sim uma bola flamejante com o símbolo de uma marreta e um martelo entrecruzados.
Naquela noite não retornei ao chalé de número onze. Fui expulsa de lá sobre os dizeres de um centauro (eu disse que ficava pior a loucura, não disse?) que eu pertencia ao chalé de número nove, o chalé de meu pai Hefesto. Agora imaginem a noite de insônia que tive. Eu tinha um pai e ele não era Hefesto. Meu pai era Avan Ivaan Malik e minha mãe era Kamillah Jameela Malik e eu não tinha nada a ver com nada daquilo. Embalei a noite em um choro contido querendo sair daquele pesadelo e voltar para minha casa, para a minha realidade. Eu chorei até dormir.
Mas eu não poderia negar que tinha gostado mais do chalé de Hefesto do que o chalé de Hermes. O lugar era feito de tijolos e possuía uma chaminé saindo dela, como uma pequena fábrica ou um trailer de grandes dimensões. A entrada era como uma porta de cofre, circular e de metal grosso e pesado que abria com muitas engrenagens girando e fumaça sibilando. Era divertido ver a porta abrir e fechar e seria mentira dizer que não fiquei fazendo isso por horas a fio. As paredes eram de um metal brilhante e alguns campistas me disseram que aquele chalé era conhecido por ser impuro e bagunçado, cheio de lixo e máquinas, mas nada daquilo era verdade. O chalé era vazio e não parecia ter gente ali há muitos anos. O que me fez pensar no tal irmão que diziam que eu tinha ali, Cadmo o nome dele, onde o garoto estaria? Na missão com o restante dos campistas, talvez? Mas sem dúvida o que mais me intrigou no chalé foi um túnel que descobri embaixo dele e eu juro que realmente queria adentrar e descobrir para onde ia, mas naquele primeiro momento eu não tive coragem.
Os beliches de aço eram dobrados contra a parede e possuíam um painel de controle digital, luzes LED piscando, gemas brilhantes e engrenagens interligadas. Por um momento me senti em meu laboratório pessoal no Setor de Design da Malik Industries, me senti em casa. Um poste de incêndio descia do segundo andar, embora o chalé não parecesse ter um segundo andar visto do lado de fora. Uma escada circular levava ao porão onde tinha ferramentas elétricas, uma variedade de armas, uma bancada de trabalho e um monte de sucata. Um sorriso correu por minha face e passei a imaginar o tanto de coisa que poderia ser feito ali, vários de meus protocolos seriam úteis. De repente, estava mais animada com o lugar. 
Como estava sozinha, tomei a liberdade de escolher minha própria beliche e ela era incrível. Possuía uma estação de jogos embutida no pé, um sistema estéreo na cabeceira da cama, uma geladeira com porta de vidro na base e um monte de painéis de controle nas laterais. O que era ainda mais incrível: descobri que todas as camas se retraem para uma sala privada no porão. Aquele chalé era magnífico e combinava muito comigo.
No dia seguinte após a reclamação já não me tratavam como qualquer uma. Me falaram que eu deveria produzir armas como meu pai e meu irmão, que era um dos maiores e mais brilhantes ferreiros que já havia passado por aquele acampamento, mas eu me recusava a priori. Não queria pensar nisso, minha verdadeira família tomava conta de cada sinapse minha e eu tinha que voltar para eles. Mal eu sabia naquele momento que isso demoraria para acontecer.
Eu me lembrei, dias depois, do que aquele garoto estranho, Anthony, havia me dito na enfermaria no dia em que despertei naquele lugar: “Se ficar com dúvidas extra tem um video na TV da Biblioteca. Uma peça feita por Apolo, explicando tudo do Acampamento.”. Eu não acreditava nem um pouco naquelas coisas, mas se tivesse algo que pudesse clarear meus pensamentos, eu iria atrás.
Subi as escadas do deck da enorme casa azul-celeste com receio, algo em minhas entranhas me dizia que eu não estava preparada para o que iria descobrir. Eu deveria ter dado meia volta e sair daquele acampamento para viver minha vida na doce e abençoada ilusão que sempre vivi, mas ao invés disso eu entrei na casa.
A passos curtos e cautelosos caminhei pelos corredores reconhecendo a porta da enfermaria, mas aquele não era meu destino. Abri e fechei algumas portas, estava definitivamente perdida, mas após alguns minutos de busca encontrei a biblioteca.
Era um ambiente grande, bem maior do que eu achei que seria, e estava abarrotado de livros empoeirados. Lembro de ter pensado que ninguém ali era grande fã de leitura. Mas o que mais me intrigou era que a maioria dos títulos estava em uma língua estranha, antiga, grego talvez? Grego antigo definitivamente e o mais absurdo era que eu entendia o que cada livro se referia, eu conseguia ler e entender aquela língua nada usual sem a dificuldade que eu possuía com o inglês pela dislexia. Senti meus músculos se contrair deixando meus pelos dos braços arrepiados com a constatação. Tudo aquilo parecia piorar a cada segundo no quesito estranheza.
Fiquei um bom tempo entre as lombadas dos livros, folheando suas páginas, lendo suas palavras. Tempo o suficiente para esquecer completamente meu objetivo principal em ver o tal vídeo explicativo sobre o acampamento. Tempo o suficiente para achar algo que me pertencia indiretamente.
Um livro grande e grosso possuindo a capa branca com detalhes dourados, sendo essa a cor do título “T. F. Malik” me chamou a atenção. Era meu sobrenome em um livro empoeirado na prateleira nos fundos de uma biblioteca em um lugar completamente alucinógeno. A quantidade de poeira que tinha naquelas páginas indicavam que aquele livro estava parado naquela estante por muitos anos. Passei a mão na capa com cuidado para limpar e notei que os entalhes dourados pareciam ter sido feitos a mão com tinta, aquilo era um diário. Um diário de alguém da minha família.
Abri o livro e a primeira frase já me impactou: “Este diário pertence a Tahani Fareeha Malik”. Esse nome não me era estranho, eu já tinha o visto em algum lugar. Forcei em minha memória e lembrei de uma vez que meu pai me mostrou a árvore genealógica da família desde seus primórdios, mas aquele nome era recente. Tahani era irmã caçula dele e tinha falecido de uma grave doença ainda muito cedo, pouco depois que eu nasci. O que o diário de minha tia estava fazendo naquele lugar? Você deve estar me julgando porque é completamente errado ler o diário de outras pessoas mas: 1. Era minha tia e ela já estava morta; 2. Eu estava confusa com tudo o que estava acontecendo; 3. Eu queria ler.
Mas foi a pior leitura da minha vida. As palavras se misturavam entre o inglês, urdu e grego antigo, era difícil e eu tinha que reler as frases diversas vezes para que fizessem sentido em minha mente, mas as informações que processava eram mais estranhas ainda e me deixavam com raiva, mágoa e uma tristeza enorme.
Aquela Tahani do diário era definitivamente a Tahani da minha família. Ela descrevia ali como amava Avan e como Ahmed era um péssimo irmão e a odiava porque ela estranha e uma semideusa. Tahani era filha de Atena. Meu avô Farrukh, que eu não conheci, teve um relacionamento carnal com uma divindade grega que originou minha tia, Tahani. Era muita coisa para minha cabeça e acabei perdendo a conta de quantas vezes tinha fechado aquele diário e o devolvido para a estante, mas minha curiosidade era maior. Quem diria que eu descobriria mais sobre mim naquele diário do que sobre sua dona?
Tahani havia passado sua adolescência naquele acampamento longe de toda nossa família e lutando guerras que eu apenas lia nos velhos livros de história quando ainda fazia a escola básica. Naquele diário ela descrevia sua rotina, seus amigos, suas missões. Era como ler um livro de ficção, um livro de heróis e eu me apaixonei por sua história. Tahani era uma mulher incrível e eu não entendia o motivo de meu pai nunca ter me contado sobre ela antes.
Mas a leitura acabou ficando mais estranha conforme a verdade me atingia. Queria eu naquele momento nunca ter passado no setor de exportações da Malik Industries com Suhad. Assim eu teria continuado a viver minha vida normal sem essa droga de realidade alternativa. Eu queria explodir junto daquele diário.
“[...] Eu entendo que para uma semideusa, como eu sou, completar dezoito anos é um milagre. Muitos de meus amigos morreram em campo de batalha, mas eu estou fazendo aniversário e passando para terceira fase da minha vida: agora eu sou uma mulher adulta. [...]” Aquele era um dos últimos capítulos de seu diário, ela realmente era muito nova quando faleceu, igual meu pai havia me contado. Meu coração se apertou ao constatar aquele fato porque algo me fazia me ver naquela mulher, eu possuía uma ligação muito forte com aquele personagem nunca conhecido. 
Suspirei fechando os olhos por alguns segundos, precisava respirar fundo e já não sabia quanto tempo estava ali dentro perdida nas palavras daquele diário, eu só sabia que queria mais da história de Tahani. Então, continuei a ler. “[...] A missão já havia se encerrado quando ele se aproximou de mim. Hefesto era atencioso, me dava presentes, me mostrava suas invenções com um carisma encantador e uma devoção por seu trabalho manual que amoleceu o duro coração que eu abrigava em minha cavidade torácica. Eu, Tahani Malik, me apaixonei por Hefesto, o deus fogo, dos metais, da metalurgia e [...]” O QUE??
Eu parei de ler naquele exato momento. As peças começavam a se encaixar em minha em minha mente como um sistema interligado porque eu estava longe de ser burra. Hefesto havia me reclamado como sua filha há poucos dias e naquelas páginas eu lia sobre um relacionamento amoroso daquele deus em particular com minha tia, que era filha de Atena. AQUILO NÃO PODERIA ESTAR ACONTECENDO.
Meu coração doía, a mentira sendo exposta, as máscaras caindo e as lágrimas preenchendo meus olhos. Toda minha vida eu acreditava em um teatro bem elaborado por pessoas que eu amava. Eu estava destruída naquele momento.
Fechei o livro e me levantei da poltrona macia que havia me aconchegado durante as horas em que estive na biblioteca. Com o diário de Tahani em baixo do braço, saí daquele lugar sem enxergar um palmo à minha frente pela quantidade de água que escorria de meus olhos.
[...]
Fiquei três dias no total sem tocar no diário da minha mãe. Sim, Tahani é minha mãe caso ainda não tenha entendido. Eu estava furiosa com meu pai, digo, com meu tio. AAARRRGGGG!!!!! Como é complicado essa situação. Meu coração se apertava toda vez que eu pensava nisso.
No fim do terceiro dia, decidi entrar em contato com Avan. Precisava esclarecer as coisas, precisava entender o motivo de ter me escondido tudo aquilo. Estava deitada em minha cama no solitário chalé de número nove observando o teto quando decidi tomar coragem.
— PIAF! — disse ao me levantar da cama deixando os pés descalços no chão quente, mas a temperatura não me incomodava. Logo meus olhos adquiriram o contorno azul metálico das lentes do dispositivo indicando que havia sido ativado e a voz mecanizada do sistema ecoou em seus ouvidos. “Aguarde análise de retina e biometria.”, era incrível como a voz do sistema de PIAF era audível somente àquele que a utilizava. Aos meus olhos todo o sistema se abriu para fazer a minha análise e sorri levemente quando esta foi completada e aceita. Ela nunca falhava. — Oi, PIAF.
— Olá, Kavya. — a voz não era mais mecanizada e sim melódica com a voz humana de uma mulher comum. Me senti em casa pela primeira vez em muito tempo, mas meu peito ainda pesava. — Bem vinda de volta, em que posso ser útil?
— Quero que acesse toda a documentação criptografada da minha família e busque por Tahani Fareeha Malik. Me diga tudo o que saiba, PIAF. — suspirei esfregando a lateral do rosto observando a contraposição do chalé com as informações sistemáticas do meu dispositivo. — Mas primeiro… ligue para Avan Malik e garanta que não seja rastreada.
— Sabe que posso fazer os dois ao mesmo tempo, não é mesmo? Afinal, você me criou, Kavya. — não pude deixar de sorrir e acabei me escorando na parede metálica do chalé deixando meu corpo escorregar até o chão, onde me sentei de pernas cruzadas.
Meu coração batia mais rápido conforme os toques da chamada se tornaram audíveis e fiquei em silêncio por vários segundos enquanto a voz de meu tio, que eu achava ser meu pai, adentrou meus ouvidos ao ser atendida.
— Pai? — perguntei com a voz fraca e rouca, um tanto emocionada e embargada pelo o choro que eu segurava em minha garganta, mas que de nada adiantou já que explodi em um choro silencioso com o suspiro de alívio que Avan emitiu. “Kavya, milha filha, onde você está? O que aconteceu? Você está bem?”
Eram muitas perguntas, ele tinha muitas perguntas, mas as minhas eram mais importantes naquele momento. Por mais que eu estivesse magoada com a mentira, Avan era sim o meu pai já que ele quem me criou como filha e me deu amor, carinho e uma educação esplêndida.
— Eu estou bem. — funguei diversas vezes soluçando com a dor se alastrando pelo meu peito. “Você está chorando. Fala comigo, meu amor. Sua mãe está morrendo de preocupação”. Cada palavra dele parecia esfaquear o meu peito, doía como o inferno. — Eu estou bem. — eu repeti respirando fundo e enxugando minhas lágrimas da face. — Eu juro que estou bem, mas… por que mentiu para mim, pai? Por que nunca me contou sobre minha mãe? Sobre minha verdadeira mãe, sua irmã… Tahani Fareeha Malik.
O silêncio. Eu sabia que não era o melhor jeito de jogá-lo contra a parede, mas eu precisava. Precisava entender o lado dele, eu precisava e sabia que não conseguiria me encontrar com minha família pessoalmente tão cedo. Eu não tive escolha.
Não foi uma conversa fácil. Eu gritei, me extrapolei com meu pai e chorei horrores ouvindo o que ele e minha mãe tinham a me dizer. Eram meus tios, mas sempre seriam meus pais. Tivemos uma conversa esclarecedora em que mentiras eram proibidas então eu descobri a toda a verdade, eu descobri a dolorosa e intrigante verdade sobre mim mesma. Meu coração doía, tenho certeza que o coração deles também doía, mas ficaram aliviados quando eu contei onde estava.
O Acampamento Meio Sangue era seguro para pessoas como eu, semideuses. Eu estava segura por enquanto, mas tudo iria depender do que eu fizesse para garantir minha segurança. Eu teria um final feliz ou estaria fadada a ter o destino de minha mãe?
Era hora de começar meu treinamento, afinal, eu sou filha de Hefesto.
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phthrp · 5 years
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como é mesmo o nome dela? marley penelope... lisbon? isso, ela tem 20 anos! nossa, como ela se parece com kiernan shipka. mas, você não deve ter reparado nisso, certo? provavelmente nem faz ideia de que ela na verdade possui grito supersônico e não é uma humana comum. abra seus olhos...
PARABÉNS PELA ACEITAÇÃO, WES!
como é mesmo o nome dele? ariel... qian? isso, ele tem 26 anos! nossa, como ele se parece com yang yang. mas, você não deve ter reparado nisso, certo? provavelmente nem faz ideia de que ele na verdade possui telecinese e não é um humano comum. abra seus olhos...
PARABÉNS PELA ACEITAÇÃO, HWALL!
como é mesmo o nome dela? paola... alba? isso, ela tem 28 anos! nossa, como ela se parece com summer bishil. mas, você não deve ter reparado nisso, certo? provavelmente nem faz ideia de que ela na verdade possui telepatia e não é uma humana comum. abra seus olhos...
PARABÉNS PELA ACEITAÇÃO, ARYA!
como é mesmo o nome dele? dhiren... patel? isso, ele tem 26 anos! nossa, como ele se parece com avan jogia. mas, você não deve ter reparado nisso, certo? provavelmente nem faz ideia de que ele na verdade possui hipnose e não é um humano comum. abra seus olhos...
PARABÉNS PELA ACEITAÇÃO, NAT!
como é mesmo o nome dele? oz yates... andersen? isso, ele tem 24 anos! nossa, como ele se parece com gavin leatherwood. mas, você não deve ter reparado nisso, certo? provavelmente nem faz ideia de que ele na verdade possui manipulação de aparência e não é um humano comum. abra seus olhos...
PARABÉNS PELA ACEITAÇÃO, DICK!
não se esqueçam de enviar seus blogs dentro de 24h!
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janesaliance · 7 years
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EI! Meros mortais! O campeão aqui é meu amigo!
Troy estava com a posse da bola e Justin já sabia o que ia acontecer, então correu para o outro lado do campo e deixo o amigo encarregado de trazer a bola para ele. Dito e feito 1 minuto depois já estava Troy a uns 5 passos do garoto com vários jogadores do time adversário a sua volta, mas o moreno sabia que era só mirar em Justin que a vitorio era garante, chutou a bola em direção ao amigo, e pronto, era hora de Justin brilhar. Assim que Justin viu que Troy ia chutar avanço no meio dos adversário e em algumas desviadas a bola estava e seus pés, q torcida já podia gritar, pois naqueles pés era gol garantido. E foi o que aconteceu, o loiro conduziu a bola como numa dança, desviou de alguns jogadores e por fim se viu de frente para o gol, acalmou a bola e com toda tranquilidade do mundo deu um leve chute. -ÉEEEEEEEEE GOLLLLLLLLL, DO ALIANCE!!! E mais um vez é dele! O futuro melhor jogador desse MUNDO! JUSTIN FLYNN! -Juuuuustiiiiiiiiin! Juuuuuuuustiiiiin! - Gritava a arquibancada. —- -Mandou muito bem cara! - Disse um dos jogadores reserva batendo no ombro do garoto. -Arrasou Justin! - Gritou Roger, o zagueiro do time, do outro lado de vestiário. -As pessoas deveria elogiar você também… Se não fosse você, eu não teria conseguido. - Justin diz para o amigo, fechando a porta do seu armário. -Eu não ligo cara… - Troy deu de ombros e repetiu o os móvitos do amigo. -E também, eu sou facilmente substituído por qualquer jogador, você é tipo a peça chave Justin, o diferencial, a estrela maior. Esse tipo de coisa. - O garoto diz em um tom divertido pegando sua mochila e indo até a saída do vestiário junto a Justin. -Eu não sou tudo isso, um time tem 11 jogadores e só eu que faço o jogo? E poucos saberiam fazer as jogadas que você faz Troy, para de modéstia. - Disse com firmeza. Achava que era endeusado demais pelas pessoas, ele só era um garoto chutando a bola dele como tantos outros, no final era só mais um garoto comum. Mas definitivamente não era isso que a multidão achava, assim que saiu do vestiário a onda de gritos não parou. Todos de fato adoravam Justin Flynn, mas poucos conheciam Justin, o garoto gay apaixonado pelo melhor amigo hetero, que adora tricotar, mal morava em casa porque tinha uma mãe que levava qualquer tipo de homem para la, que tinha que tirar acima de 8,5 em tudo para manter a bolsa e que adorava cuidar de Jane nas horas vagas.
—-
-Eu ja disse que eu sou seu fã. - Tom apareceu perto de Justin já claramente alterado e passou o braço envolta do ombro do amigo. - EI SEUS MEROS MORTAIS! EU SOU AMIGO DESSA LENTA AQUI! -Apontou pare o amigo com a mão que carregava uma garrafa whisky já quase no final, Justin só esperava que ele não tivesse tomado tudo aquilo sozinho. - O GRANDE VENCEDOR DO CAMPEONATO MUNDIAL DE ESCOLAS!! - Menos Tom, bem menos. O time venceu, não eu sozinho, o garoto pensou. Mas não disse nada apenas abriu um sorriso tímido e deixou que todos gritasse seu nome para milésima vez no dia. - Eu te amo cara. - Tom abraçou o Justin, que não pode deixar de rir do jeito maluco que o amigo tinha. -Eu também te amo, mas você deveria parar de beber, seu fígado vai morrer em 2 anos assim. -Tom riu alto. -Serão 2 anos muito bem vividos! - Justin riu negando com a cabeça ao mesmo tempo, Tom era o oposto dele, nem sabia como se davam tão bem. -Ei Justin. - Justin recebeu uma cutucada nas costa e logo se virou vendo uma Cara, com sempre, sorridente e uma Ellen não tão sorridente assim. - a gente ja vai indo. - Abraçou o amigo. -A Jane esta muito tempo sem mim! - Ellen disse como se só fosse esse o motivo dela querer ir embora e não o fato dela odiar festas. -Tudo bem lindas, eu entendo. - Disse colocando as mão nos ombros das amigas. -Mas curte muito sua festa ai, você merece! - Cara piscou para ele e Ellen o deu um leve abraço de tchau. A verdade é que talvez que quisesse ir embora com elas, ele gostava de festas até, era realmente uma conquista muito grande vencer o campeonato mundial do grupo de escolas pela primeira vez depois de 12 anos, e também era legal ser o grande nome da rodada, mas nem tão legal assim como Justin imaginava. O garoto gostava mais quando era só ele alguns amigos e uma pizza, mas era aquela festa que deveria estar reunida a escola inteira mais metade da cidade, que estava tendo para hoje. Foram tantas pessoas vindo falar com o garoto que Justin se viu sozinho naquele momento, foi um misto de alivio e de cade meus amigos? começou a andar pelo lugar a procura de Troy e logo encontrou o amigo só que ele estava ocupado demais, o sorriso no rosto do garoto sumiu e a dor no peito foi inevitável, queria muito não sentir aquilo ao ver o amigo beijando alguém, mas simplesmente o sentimento vinha sem ele ter qualquer controle. Resolveu então procurar um lugar para sentar, logo avistou Dylan, Calum, T, Michael, Luke, Cookie, Chloe entre muitos, até umas pessoas que ele não conhecia sentados numa espécie de área vip, então ele se lembrou que realmente cada jogar tinha uma area vip com bancos e tudo mais que poderia colocar o nome de algumas pessoas na lista, ele lembra só de passar a lista para os amigos colocarem quem eles quisessem. Por fim ele mesmo nem estava desfrutando dela, resolveu ir até la se sentar, mas só esperava que os amigos não começassem a gritar ou algo assim. Graças a Deus ou ao álcool ninguém nem notou que ele apareceu ali, considerando que T, Calum, Dylan, Chloe e Cookie estavam em uma competição louca pra ver quem virava mais rápido a tequila, se eles soubessem o próprio nome já era muita coisa. Justin de fato deveria começar a beber e não levar o fisico muito a sério… -E por que não? - Deu de ombros e pegou uma bebida qualquer que tinha na mesa e virou com tudo. - Ok, entendi porque não. - Disse balançando a cabeça. M apareceu logo em seguida e Justin entendeu porque o funk que começou a tocar naquele momento, o show da amiga havia acabado, a garota se juntos com os malucos da tequila, e Justin agradeceu por ainda se mantar sozinho, pelo menos por alguns segundos. -E ai cade ele? - Uma pessoa com uma voz masculina gostosa disse se sentando ao lado do garoto. Justin logo reconheceu, era Avan o amigo de M, ele sempre estava em todas, mas continuou não entendendo a pergunta dele. -Desculpa, ele quem? -Seu amigo hetero bonitão que te ajuda nas suas jogadas de mestre. - Justin não conseguiu não rir com o hetero bonitão. -Você esta falando do Troy? - Deu uma leve risada. -Deve ser… Mas eai cade ele? -Deve estar por ai, com alguma garota. - Justin deu de ombros tentando não demostrar o desgosto ao falar isso. -Hm… Entendi. - O garoto cruzou os braços e jogou uma perna encima da outra formando um um quatro e ficando numa posição bem… Sexy, Justin não poderia negar. - É seu primeiro? - Por que ele nunca deixa claro o que estava falando? -Desculpa, meu primeiro o que? - Avan deu uma risada levemente irônica. -Seu primeiro hetero… -Meu primeiro hetero? Não sempre gostei de homens mesmo. - Avan negou com a cabeça se desencostando do sofá e ficando mais próximo do garoto. -Quando eu falo seu primeiro hetero, pergunto se é sua primeira paixão por um hetero. - Justin ficou sem reação, como ele poderia saber daquilo? Como ele percebeu isso sendo que eles mal eram amigos, nem os amigos dele ja havia falando alguma coisa, será que todos sabia? Sera que M ja falou alguma coisa com ele? Mas como M sabia? -Como?… Pera, você ta falando… -Do seu amigo hetero bonitão que monta as jogadas pra você. - Justin negou com a cabeça num primeiro momento, mas não por negar a pergunta do garoto e sim por não entender como ele sabia disso. -Pera como você… -Todos temos um, ou alguns Justin, relaxa, é normal. O melhor amigo hetero que a gente dorme na mesma cama, faz tudo junto, mas o que a gente queria mesmo era dar uns pegas. - Justin ficou completamente se reação. Como aquele garoto que ele ja deve ter trocado num máximo meia dúzia de palavras estava descrevendo todos os seus sentimentos assim em 5 minutos. -Eu não estou realmente entendendo o que você esta falando… -Você não quer falar sobre isso, tudo bem, essa fase também é normal, mas pode me procurar quando passar que eu tenho ótimos conselhos para superar isso ai. - entregou um cartão que parecia ser um cartão de divulgação de shows, piscou para o garoto e se levantou logo se perdendo na multidão. Justin ficou completamente perdido nos seus próprios pensamentos por muitas horas, acabou tendo uma conversa ou outra com os amigos, ganhou varias bebidas de pessoas que nem sabia o nome, foi levando, mas assim que teve a oportunidade saiu correndo de lá. Hoje a mãe deixou o carro com ele, então chegou em casa rapidamente, já passava das 3 da manhã mas podia ver a luz da janela de seu apartamento, que ficava no terceiro andar, acessa. Estranho, pensou. Pegou o elevador e subiu até seu andar, assim que pisou no corredor pode ouvir alguns barulhos de risada vindo da sua porta. Franziu as sobrancelhas, não poderia ser o que ele estava pensando, de novo não, ela mal havia terminado com o último. -Mãe? - Justin disse antes de abrir a porta por completa. -Filho! - A mesma respondeu animada, como se tivesse acabado de sair de um crise de risos. Assim que Justin entrou completamente em casa, confirmou suas suspeitas. Estava em seu sofá, com um copo de cerveja na mão, um sujeito que o garoto nunca havia visto antes, mas conhecendo a mãe já não gostava dele. A mulher se levantou assim o garoto entrou e foi a caminho dele. - -Gatinho, da um abraço na mamãe. - Catelyn disse abraçando o garoto, que não retribuiu. - Achei que você não voltava hoje. Depois dessa grande vitória. - Ela sorriu e se virou para o cara sentando no sofá. - Justin joga futebol, é o melhor. Acabou de ganhar um campeonato mundial da escola dele. - A mulher falou orgulhosa. -Isso ai campeão. - O cara piscou e estendeu a cerveja como num brinde. - Deve pegar todas as mulheres com esse titulo. - A mãe abriu a boca para respondeu, mas Justin a interrompeu, sabia o que rolaria depois que ela falasse que o garoto é gay, o cara ia ser homofóbico e a mãe ia começar a discutir com ele. Era realmente impressionante como ela reconhecia uma cara homofóbico, mas não via o quanto eles eram machistas. -Mãe vem aqui no meu quarto rapidinho. - Disse puxando a mãe com ele até seu quarto. - Mãe, outro? -É só um amigo Justin… A gente só esta se conhecendo… - Tranquilizou o filho, mas Justin já conhecia aquela fala a muito tempo. -Mãe você acabou de terminar com… -Eu tenho o direito de ser feliz Justin! - Interrompeu o garoto levemente irritada. -Eu sei mãe. - Fechou os olhos por um segundo e colocou as mãos sobre os ombros da mãe. - Você merece ser feliz mais todo que todo mundo, mas com um cara do seu nivel, não esse caras ai. -Justin, ele é um cara do meu nível! Para de sempre achar que os caras são horríveis, vai ver é por isso que nunca da certo com nenhum, você nunca gosta deles e acaba expulsando eles. -Mãe, não é isso… -É isso sim Justin, você pode ao menos tentar gostar desse? - Esse foi o momento em que Justin desistiu. Todas as suas vitorias para um final de dia assim. O garoto se sentou na cama derrotado, suspirou e concordou com a cabeça. -Esse é meu garoto, agora eu vou la. - a mãe saiu e com isso veio a vontade de chorar, mas o garoto já estava cansado de chorar por isso, de repente lembrou de Troy e pensou que seria melhor ir para casa do amigo, a única pessoa capaz de distrair ele. Pegou o celular no bolso e junto saiu um papel meio amassado, era o cartão de Avan e M, de repente não sabia mais o que fazer. Sera que queria mesmo correr para, como disse Avan o amigo hetero bonitão? Sem pensar muito digitou o numero escrito no cartão e esperou até alguém atender. -Avan? É o justin… Sobre aquele papo de hoje mais cedo… É… Então, to pronto…
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