Tumgik
#papel pintado texturas
papelpintadobarcelona · 7 months
Text
Fibras Naturales para Decorar Paredes, Papel pintado Golfe Du Bengale
Papel pintado Jardines Peradeniya_7594_04_06 Nos dirigimos hacia una extensa bahía en el Océano Índico, salpicada de pequeñas islas. Atracaremos en la mayor de ellas, Sri Lanka también conocida como la Isla resplandeciente, por su abundante vegetación compuesta de montañas, bosques y manglares ¿Nos acompañas en esta aventura? Papel pintado Imitación Panel Japonés_7597_23_44 La colección Golfe…
Tumblr media
View On WordPress
2 notes · View notes
papelespintados · 8 months
Text
Papel Pintado  Colección "The Lost Garden" de Holden Decor
Estamos en pleno octubre y nuestra tienda en línea brilla con la presentación de la cautivadora colección “The Lost Garden” de Holden Decor. Esta obra maestra en papel pintado combina exquisitos motivos florales con una paleta de colores vibrantes, creando espacios que destacan con elegancia. Nueva colección con diseños florales y botanicos ” The Lost Garden” Papel Pintado The Lost Garden…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
lemurier · 6 months
Text
Tumblr media
Estimada comunidad Le Mûrier, estamos encantados de presentarles la nueva línea de papeles pintados y telas: la colección *"Ultra-Extravagante"*.
En nuestra búsqueda por la innovación y audacia, nos hemos dejado llevar por la obsesión de los patrones y texturas únicas.
¡Prepárense para una revolución en la decoración! La Fundación del Español Urgente (FundéuRAE), promovida por la Real Academia Española y la Agencia EFE, ha escogido polarización como su palabra del año 2023.
Esta colección vanguardista está inspirada en la moda de la "polarización". Desde patrones extravagantes para nuestros diseños propios, esta línea transformará los espacios con elegancia y un encanto exuberante
¡la combinación perfecta para un éxito lleno de estilo y audacia orientada en dos direcciones contrapuestas!
¡Prepárense para sorprenderse y sumergirse en un mundo de diseño completamente nuevo!
Antes de finalizar el año, nos llena de orgullo y satisfacción presentarles en exclusiva una pequeña muestra de esta innovadora colección: https://n9.cl/m5dlj3 #polarizacion
0 notes
achadosbaratinhos · 8 months
Text
Decoração de Casas de Campo
Tumblr media
Decoração de casas de campo é uma arte que combina beleza, funcionalidade e natureza. As casas de campo são refúgios rurais que proporcionam uma pausa relaxante da agitação da vida na cidade. Decorá-las com cuidado é essencial para criar um ambiente acolhedor e acolhedor. Neste artigo, exploraremos os elementos-chave da decoração de casas de campo e compartilharemos dicas e tendências atuais para tornar sua casa de campo verdadeiramente encantadora. Elementos da Decoração Escolha de Cores Naturais A paleta de cores em uma casa de campo deve ser inspirada na natureza. Tons de verde, marrom, terra e azul são escolhas populares, pois evocam a serenidade do campo. Essas cores criam uma sensação de harmonia com o ambiente natural ao redor. Uso de Materiais Rústicos Materiais como madeira, pedra e ferro desempenham um papel fundamental na decoração de casas de campo. Móveis de madeira maciça, pisos de madeira envelhecida e pedras naturais dão um toque rústico e autêntico. Mobiliário Acolhedor O mobiliário deve ser convidativo e confortável. Sofás e poltronas macias, mesas de café de madeira e prateleiras de estilo rústico contribuem para um ambiente acolhedor. Incorporação de Elementos da Natureza A natureza deve desempenhar um papel proeminente na decoração. Incorporar plantas, flores frescas e elementos naturais, como troncos de árvores e pedras, traz a beleza do exterior para dentro de casa. Estilos de Decoração Há várias abordagens de estilo que podem ser adotadas na decoração de casas de campo. Alguns dos mais populares incluem: Rústico O estilo rústico é marcado por móveis antigos, texturas ásperas e uma atmosfera acolhedora. Móveis de madeira desgastada, tecidos xadrez e peças vintage criam uma sensação de autenticidade. Minimalista O minimalismo na decoração de casas de campo se concentra na simplicidade e na funcionalidade. Menos é mais, com móveis e decorações cuidadosamente selecionados para criar um espaço limpo e descomplicado. Shabby Chic O estilo Shabby Chic combina elementos vintage e rústicos com uma sensação de feminilidade. Móveis pintados de branco, estampas florais suaves e acessórios românticos definem esse estilo encantador. Dicas para uma Decoração Encantadora Harmonia na Escolha de Cores Mantenha a paleta de cores coesa em toda a casa. Cores complementares e tons suaves criarão uma sensação de continuidade e tranquilidade. Aproveitar a Luz Natural Maximize a entrada de luz natural. Janelas amplas e portas de correr ajudam a trazer o ambiente externo para dentro. Uso de Têxteis Aconchegantes Tapetes felpudos, almofadas macias e mantas aconchegantes adicionam conforto e calor à decoração. Criação de Áreas ao Ar Livre Aconchegantes Não se esqueça do espaço exterior. Crie áreas de convívio ao ar livre, como pátios e varandas, onde você possa desfrutar da natureza. Móveis e Acessórios Mobiliário de Madeira Móveis de madeira sólida são a escolha ideal para casas de campo. Mesas, cadeiras e camas de madeira criam uma sensação autêntica. Tapetes e Almofadas Tapetes de lã e almofadas decorativas adicionam conforto e cor aos espaços. Escolha estampas que complementem a paleta de cores. Plantas e Flores Traga a natureza para dentro com plantas de interior e flores frescas. Elas acrescentam vitalidade e frescor à decoração. Luminárias Rústicas Luminárias de ferro forjado e candelabros vintage criam um ambiente aconchegante e convidativo. Personalização Exposição de Antiguidades Mostre objetos antigos e heranças de família para adicionar caráter à decoração. Artesanato Local Apoie artistas locais comprando artesanato feito à mão, como cerâmica, tapeçaria e arte. Fotos de Família Adicione fotos de família às paredes para criar um ambiente acolhedor e pessoal. Sustentabilidade na Decoração Uso de Materiais Reciclados Considere o meio ambiente na escolha de materiais. Opte por móveis feitos de madeira recuperada e materiais reciclados. Economia de Energia Instale janelas eficientes em termos de energia e iluminação LED para reduzir o consumo de energia. Compras Locais Apoie a economia local comprando móveis e decorações de artesãos locais e lojas independentes. Tendências Atuais Vintage Moderno A combinação de elementos vintage com um toque moderno é uma tendência popular na decoração de casas de campo. Cores Neutras e Suaves Cores suaves e neutras criam um ambiente relaxante e atemporal. Sustentabilidade A preocupação com o meio ambiente está se refletindo na decoração, com um foco crescente na sustentabilidade. Decoração Exterior Pátios e Varandas Crie espaços ao ar livre aconchegantes com móveis confortáveis e plantas em vasos. Jardins e Hortas Se você tem espaço, cultive um jardim ou horta para adicionar beleza e fornecer alimentos frescos. Mobiliário de Exterior Escolha móveis duráveis e resistentes às condições climáticas para o exterior. Acolhimento e Conforto Criação de Espaços de Convívio Crie áreas de convívio acolhedoras onde a família e os amigos possam se reunir e relaxar. Quartos Aconchegantes Decore os quartos com roupas de cama macias e cores relaxantes para criar um ambiente aconchegante. Banheiros Relaxantes Transforme os banheiros em santuários relaxantes com banheiras de hidromassagem e elementos de spa. Conclusão A decoração de casas de campo é uma oportunidade emocionante para criar um ambiente acolhedor e relaxante. Ao escolher cores naturais, materiais rústicos e mobiliário acolhedor, você pode transformar sua casa de campo em um refúgio encantador. Lembre-se de incorporar elementos da natureza, personalizar a decoração e abraçar a sustentabilidade. Com as tendências atuais favorecendo o vintage moderno e a preocupação com o meio ambiente, a decoração de casas de campo está mais inspiradora do que nunca. FAQs - Quais são as cores mais populares na decoração de casas de campo? - Como criar um ambiente aconchegante em uma casa de campo? - Qual é a importância da sustentabilidade na decoração de casas de campo? - Que tendências atuais estão influenciando a decoração de casas de campo? - Como personalizar a decoração de uma casa de campo com toques pessoais? Agora que você está equipado com essas dicas, comece a transformar sua casa de campo em um espaço verdadeiramente encantador e acolhedor. Read the full article
0 notes
dicasetricas · 9 months
Text
Lavar o seu cabelo todos os dias: certo ou errado?
Tumblr media
Lavar demasiado o seu cabelo pode remover o sebo que o seu couro cabeludo produz, vital para um cabelo saudável e brilhante. No entanto, não há problema em lavar o seu cabelo quando este se sentir sujo ao toque. Os especialistas estão divididos quanto à frequência com que devemos lavar o nosso cabelo, mas uma regra geral a seguir é de dois em dois ou de três em três dias. No entanto, isto pode mudar rapidamente dependendo do seu tipo de cabelo, estilo de vida e mesmo do local onde vive. Essencialmente, quanto menos lavar o seu cabelo, menos precisará de lavar o seu cabelo. Se reduzir gradualmente o número de vezes que lava cada semana, descobrirá com o tempo que o seu cabelo precisará de ser limpo com menos frequência, mas continuará a parecer e a sentir-se saudável. Para o conseguir, é importante minimizar a frequência com que usa ferramentas de modelação, tais como modeladores ou alisadores e limitar a quantidade de produtos para o cabelo que vai na sua cabeça. Se o seu cabelo é propenso à oleosidade, considere usar algum champô seco nas suas raízes para absorver o excesso de óleo em vez de uma lavagem completa.
É mau lavar o cabelo todos os dias?
Não necessariamente. Mas, mais uma vez, isto dependerá das suas necessidades individuais. De acordo com alguns estudos, a frequência com que lava o seu cabelo deve ser baseada na quantidade de óleo que o seu couro cabeludo produz.
Tumblr media
Tipo de cabelo O cabelo fino e liso necessita de ser lavado com maior regularidade do que o cabelo encaracolado ou ondulado. O cabelo liso é facilmente coberto por sebo, o que quer dizer que parece oleoso muito mais rapidamente. O cabelo espesso, ondulado ou encaracolado tende a ser seco, uma vez que o óleo não reveste os fios com tanta facilidade. O cabelo grosso é frequentemente a mais espessa de todas as texturas capilares devido ao facto de ter o diâmetro de fio mais largo. Tem tendência a ter bastante corpo natural. O diâmetro largo dos fios significa que é propenso à evaporação da humidade e pontas secas; no entanto, tende a ficar oleoso menos rapidamente. Assim, as pessoas com cabelos grossos descobrirão que podem passar mais tempo sem que o seu cabelo pareça ou se sinta oleoso. O sebo é uma parte importante dos cachos bonitos e bem definidos, porque o cabelo encaracolado precisa de mais humidade para se manter macio e evitar o frisado. O cabelo afro-americano deve ser lavado o menos possível. A lavagem excessiva, sobretudo com champôs duros, pode danificar o cabelo e levar à perda de cabelo, em particular quando combinada com tratamentos químicos ou estilos de cabelo como tranças apertadas que repuxam nas raízes.
Tumblr media
Então, com que regularidade deve lavar o seu cabelo? Não há uma resposta correcta, mesmo quando se decompõem as coisas por factores como tipo de cabelo e produção de óleo. A lavagem excessiva em qualquer tipo de cabelo irá remover óleos naturais importantes, conhecidos como sebo, e deixará o seu cabelo seco e quebradiço. Outros sinais de excesso de lavagem incluem a cor do seu cabelo a começar a desbotar e um couro cabeludo escamoso. Tenha em mente que a frequência com que se exercita, a textura do seu cabelo, quer tenha ou não cabelo pintado, e mesmo a sua idade, desempenham um papel na frequência com que deve fazer espuma, enxaguar, e repetir. Read the full article
0 notes
joseandrestabarnia · 10 months
Text
Tumblr media
Stepán Galaktionov (1778-1854) DORMITORIO AZUL PRIMER TERCIO DEL SIGLO XIX Tamaño - 32,2 x 47 Material - papel Técnica - acuarela, lápiz de grafito Número de inventario - Inv.27420 Recibido del Museo Estatal de Historia. 1930
"Dormitorio azul en el palacio" es una de las pocas obras del género interior del grabador y paisajista Stepan Galaktionov.
Representa una habitación espaciosa con papel pintado azul con motivos florales y suelo de parquet en tonos azules desteñidos. El alto techo blanco está decorado con figuras de putti y adornado con un elegante candelabro. A la derecha de la ventana hay una cortina azul sobre una cornisa dorada. La habitación está amueblada con muebles de madera clara de estilo Imperio, acabados en tonos azules. A la izquierda hay una gran cama con una colcha azul bajo un lujoso dosel del mismo color. En la cabecera del muro hay una cruz y un icono. En la esquina de la habitación hay una estufa de mármol azulado. Un pequeño sofá, un sofá, un cesto de ropa se colocan contra las paredes. Junto a la ventana hay sillones, una mesa redonda con un pequeño samovar y vajilla, un tocador con espejo, velas y artículos para lavar. En la parte trasera del dormitorio hay una puerta abierta a través de la cual se ve una pequeña oficina contigua. Hay un sillón y una mesa con una vela y un juego de escritura,
La acuarela está ejecutada con gran maestría. Un dibujo de pluma delgada, con el que se hacen los contornos de los objetos, delata la mano de un grabador experimentado, un tallador de metales. Sin embargo, Galaktionov también tiene un excelente dominio del pincel. Al colorear la hoja, no solo usa amplias bahías de pintura en las imágenes de muebles y telas, sino que también dibuja con líneas y trazos, formando un adorno en el piso y la textura de las paredes. El color del papel se incluye activamente en la imagen artística. Los puntos blancos de la puerta y la ventana grande, apoyados por la pantalla clara de la lámpara de araña y el revestimiento brillante del dosel, crean una sensación de luz que entra a raudales en la habitación.
La elegancia de la decoración del dormitorio azul atestigua el gusto refinado de sus dueños. Desafortunadamente, el interior representado no está definido. En los años 1800-1810, Galaktionov grabó, pintó y pintó paisajes al óleo en Gatchina, Peterhof y Tsarskoye Selo, y trabajó para los condes de Stroganov. Probablemente, la acuarela fue realizada por el artista para uno de sus clientes de alto rango.
Información e imagen de la web de la Galería Tretyakov.
0 notes
danishkhan786 · 11 months
Text
Copas grandes de vidrio
Caminos dorados para mesas
DECORACIONLEYVA.ES
Los "caminos dorados" para mesas suelen ser elementos decorativos utilizados para embellecer y realzar la apariencia de una mesa. Estos caminos suelen ser tiras o bandas de tela, papel, plástico u otros materiales que se colocan a lo largo del centro de la mesa.
Caminos dorados para mesas | Jarrones blanco y dorado
Si estás buscando caminos dorados para mesas, aquí tienes algunas opciones que podrías considerar:
Caminos de tela dorada: Puedes encontrar caminos de tela con acabado dorado en diferentes estilos y diseños. Algunos pueden tener bordados o detalles adicionales para mayor elegancia.
Caminos de papel o plástico dorado: Estos caminos suelen ser opciones más económicas y temporales. Son ideales para eventos o fiestas donde deseas añadir un toque dorado a la decoración de la mesa sin gastar demasiado.
Caminos de malla metálica dorada: Estos caminos están hechos de una malla metálica dorada y pueden proporcionar un brillo adicional a la mesa. Son perfectos para ocasiones especiales o eventos formales.
Caminos de encaje dorado: Si prefieres un aspecto más delicado y romántico, los caminos de encaje dorado pueden ser una excelente opción. Estos caminos suelen estar hechos de encaje dorado o tener detalles dorados.
Caminos de cintas doradas: Puedes crear tus propios caminos dorados utilizando cintas doradas de diferentes anchos y texturas. Simplemente coloca las cintas en paralelo a lo largo del centro de la mesa y asegúralas en los extremos.
Recuerda que los caminos dorados para mesas son elementos decorativos y no tienen una función práctica específica. Su propósito principal es embellecer y agregar un toque elegante a la decoración de la mesa.
Jarrones blanco y dorado
Jarrones de cerámica blanca con detalles dorados: Estos jarrones suelen tener un acabado blanco brillante y están decorados con detalles dorados en forma de líneas, patrones o adornos. Pueden tener un estilo clásico o contemporáneo, dependiendo de tus preferencias.
Jarrones de vidrio blanco con detalles dorados: Los jarrones de vidrio blanco ofrecen una apariencia elegante y moderna. Puedes encontrar opciones con detalles dorados en los bordes, las asas o en forma de grabados sutiles en el vidrio.
Jarrones metálicos blancos con acentos dorados: Estos jarrones están hechos de metal, como el aluminio o el hierro, con un acabado blanco y acentos dorados. Pueden tener una apariencia contemporánea y agregar un toque de lujo a la decoración.
Jarrones pintados a mano en blanco y dorado: Algunos jarrones están decorados a mano con motivos en blanco y dorado. Estos diseños únicos pueden variar desde patrones geométricos hasta flores y detalles más elaborados.
Jarrones en forma de estatua o figura en blanco y dorado: Estos jarrones suelen ser piezas decorativas llamativas por sí mismas. Pueden tener una forma única, como una estatua abstracta o una figura escultural, y están pintados en blanco con detalles dorados.
Click here to get more information :- https://www.decoracionleyva.es/content/2-aviso-legal
0 notes
Text
Las paredes como protagonistas de nuestros hogares
Tumblr media
Las paredes de una casa delimitan y protegen los espacios de la misma pero también son un material a utilizar en la decoración. Atrás quedó el pensarla solo como soporte de nuestros elementos decorativos ya que existen hoy en día algunas alternativas más creativas que ubican a nuestra pared como protagonista en el diseño.
Pintura: más allá de que no es una novedad, es increíble lo que una mano de pintura en las paredes puede hacer por un ambiente. Dependerá la elección de color para lograr el efecto deseado, ya sea iluminar o destacar con mayor dramatismo. Cuando de color se trata, generalmente se elige una pared para realzar con su intensidad. Una técnica también hoy muy utilizada es pintar a media altura un ambiente, funciona muy bien en los cuartos de los niños y en pasillos. Y en el último tiempo se convirtió en una tendencia muy fuerte el uso de la técnica del “limewash” que le da un efecto desgastado a la pintura logrando un ambiente descontracturado, y es muy fácil de realizar.
Ladrillo a la vista: la idea de dejar este material de construcción expuesto nos recuerda al diseño industrial, al estilo loft. Aporta textura, calidez y rusticidad al ambiente. Dependerá del gusto de cada persona el pintarlo de lleno completamente, darle una sola mano lavada de pintura para que su color apenas asome o dejarlo en su color natural. Hay que tener en cuenta si se va a elegir este tipo de revestimiento que precisa de ciertos cuidados debido a la porosidad que tiene el ladrillo.
Piedra: es un recurso que se piensa más para la fachada de una casa, pero comienza a verse de a poco cada vez más en el interior, ya no solo revistiendo una chimenea. Animarse a usarla en una pared de baño, por ejemplo, o en un dormitorio o incluso en una pared de cocina aportará calidez al ambiente. Se debe tener cuidado que las otras paredes que acompañen a la de piedra no estén muy saturadas para no sobrecargar el ambiente.
Empapelados: También llamados papel tapiz, fueron cobrando más y más relevancia con el correr de los años, pero la realidad es que cuenta ya con siglos de antigüedad. Su historia comienza en Europa en la época del Renacimiento, hace 500 años atrás, aunque sus inicios fueron en Oriente. Solo las personas más adineradas podían disfrutarlos decorando sus hogares, ya que no eran impresos si no pintados. Fue en la Revolución Industrial que el empapelado se popularizó al crearse la primera máquina de producción en masa. Sus diseños fueron acompañando las transformaciones de estilo y tendencia de cada época. Botánico, geométrico, abstracto, con textura, lavable o no, son algunas de las infinitas opciones para satisfacer los gustos individuales. Incluso se pueden personalizar con la ayuda de un diseñador gráfico. Cubriendo las paredes parcial o totalmente, son una gran herramienta de diseño ya que generan un efecto inmediato de altísimo impacto.
Murales: los murales, a diferencia de los empapelados, no repiten patrones si no que representan una única imagen. Podemos encontrar, por ejemplo, paisajes dibujados o incluso fotográficos llevados a gran escala. Pueden ser también realizados a mano, pintados a medida por un artista, logrando que el diseño sea único e irrepetible.
Hoy en día tanto murales como empapelados se colocan generalmente en una o dos paredes que quieran ser destacadas, aunque en espacios pequeños, como recibidores y toilettes, se puede jugar a ser más osado cubriendo la totalidad del mismo, incluso el techo!
Revestimiento de madera: Es una de las características que definen al estilo Farmhouse. Se puede revestir la pared en su totalidad o hasta media altura, colocando un friso arriba. Los tablones de madera son un gran recurso para lograr calidez en el ambiente, además de ser un gran aislante mejorando la acústica. Se pueden colocar de manera vertical u horizontal.
Existen también paneles plásticos que simulan la madera y facilitan la colocación.
Mármol: normalmente se utiliza en cocinas y baños, ya no se destina solo para encimeras y guardas, sino que fueron ganando mayor terreno tomando más superficie de pared. Con sus vetas marcadas, que forman diferentes dibujos, aportan elegancia y luminosidad al ambiente.
Cerámicos y azulejos: hay una infinita variedad de colores, texturas y dibujos. El clásico formato cuadrado ya no es la única forma en la que podemos encontrarlo, si no que se presentan hoy modelos irregulares que permiten entonces ubicar a los azulejos de manera que tengan un acabado desigual en lugar de recto. Sus virtudes son que resultan muy resistentes, se limpian fácilmente y el sol no altera su color. En el universo de los cerámicos también se debe tener en cuenta a las juntas, ya que elegir el color adecuado, si es que se quiere del mismo tono que el azulejo o en su defecto, contrastar con él, es muy importante para definir su terminación y cómo se verá el resultado final.
Si estás buscando entonces darle una nueva vida a tus paredes solo te queda decidir cuál es el tipo de estilo que te identifica más y animarte!
Originally published at on https://thedecolife.com/ January 7, 2023.
0 notes
htca1 · 2 years
Text
PISCINAS DAS MARES
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Álvaro Siza, nació el 25 de junio de 1933 en una pequeña localidad cerca de Oporto, Matosinhos. Su mayor influencia fue el Coliseo Romano y fue el descubrimiento de Gaudí cuando solo tenía 15 años.
Se matriculó en Arquitectura, en la Facultad de Bellas Artes de Oporto (1966), tras visitar Barcelona. Fue profesor de la Escuela Superior de Bellas Artes entre 1966 y 1969, y de Construcción en la Escuela de Arquitectura desde 1976.
Realizó obras para la Universidad del País Vasco y fue nombrado doctor honoris, por la Universidad de Sevilla y de Granada, en 2013 y 2014 respectivamente.
Álvaro Siza Vieira llegó a convertirse en uno de los arquitectos europeos más influyentes en el último tercio del siglo XX.
Una de las primeras obras más famosas del autor, en la que a continuación nos enfocaremos, fue “La piscina das Marés” en Leça da Palmeira, Matosinhos, Oporto. Esta obra se encuentra frente a la costa atlántica sobre un macizo rocoso que obligó al arquitecto a estudiar el territorio marcando las distintas formaciones de rocas al no tener en cuenta la topografía del terreno. La construcción comienza en 1961 y hasta 1966 no se da por finalizada e inaugurada.
Tenía apenas 28 años cuando, en 1961, la Câmara Municipal de Matosinhos, su pueblo natal, le encargó el proyecto y la construcción de unas piscinas de agua salada junto al mar.
Durante la dictadura de Salazar, que perduró hasta la Revolución de los Claveles de 1974, se mejoraron mucho las infraestructuras, destacando en Oporto la construcción del puente de Arrábida en 1963.
Las Piscinas Das Marés es uno de los puntos principales de interés arquitectónico de la ciudad de Oporto. Esta obra está en contacto con el mar, sus muros se extienden hasta el océano y se unen con la roca natural para que visiblemente no se pueda diferenciar el final de lo artificial con el comienzo de lo natural. En esta piscina el agua no está contenida, nos contiene a nosotros. Aunque sus paredes son de hormigón pintado de azul, no sabríamos decir dónde están los bordes, dónde empieza y dónde acaba, estamos en la piscina y en el océano.
Cuenta con dos piscinas, una cafetería y unos vestidores.
La madera tratada de las puertas y la escasa arena que se cuela entre las rocas, donde extendemos nuestra toalla. Un agua muy salada en una piscina bastante grande, con profundidad entre el metro y los tres metros noventa. Y enfrente, el océano que sus olas rompen con las pieras de alrededor de la obra.
Los colores y texturas juegan un papel muy importante en la idea del autor en el proyecto, al igual que los de la naturaleza, están en constante cambio según las estaciones, las mareas, el clima, etc.
Los recorridos tratan de numerosas suaves rampas, logrando una armonía en el proceso que hubiese sido imposible mediante escaleras. El visitante desciende poco a poco y casi sin darse cuenta se pierde entre los muros de hormigón que componen los vestuarios y la cafetería para acabar llegando a las piscinas.
Se busca además dar una sensación de muerto e inanimado con muros de hormigón, carpintería de madera oscura y tejados de cobre, para al final pasar a estar vivo, siendo una parte misma del entorno.
BIBLIOGRAFÍA
  Siza, Trigueiros , L., & Trigueiros , L. (2004). Swimming pool on the beach at Leça de Palmeira = Schwimmbad am strand von Leça de Palmeira = Piscina na praia de Leça de Palmeira : 1959-1973. Editorial Blau.
Piscina des Marés - Ficha, Fotos y Planos. (2020, 23 octubre). WikiArquitectura. Recuperado 20 de septiembre de 2022, de https://es.wikiarquitectura.com/edificio/piscina-des-mares/
colaboradores de Wikipedia. (2022, 17 junio). Álvaro Siza. Wikipedia, la enciclopedia libre. Recuperado 20 de septiembre de 2022, de https://es.wikipedia.org/wiki/%C3%81lvaro_Siza
SALAMANCArtv AL DÍA. (2018, 16 agosto). Piscina das Marés, entre el océano y la roca. Recuperado 20 de septiembre de 2022, de https://salamancartvaldia.es/noticia/2018-08-16-piscina-das-mares-entre-el-oceano-y-la-roca-90198
Jot Down Cultural Magazine. (s. f.). Page Not Found. Recuperado 20 de septiembre de 2022, de https://www.jotdown.es/2013/07/si-van-a-oporto-y-solo-pueden-ver-una-cosa-visiten-las-piscinas-das-mares-de-alvaro-siza/+
0 notes
cheap2cheap · 2 years
Text
Amarillo: cómo incorporarlo a tu dormitorio con mucho estilo 
Tumblr media
El amarillo es un color cálido que siempre ofrece una opción acogedora para cualquier dormitorio. Aunque se suele utilizar para dormitorios infantiles por ser un color alegre, divertido y unisex, la realidad es que puede dar mucho más juego en la decoración del hogar. Este color también es fantástico para estilos tradicionales, contemporáneos o eclécticos en dormitorios. Si te gusta el amarillo, entonces te gustarán todas estas ideas. Papel pintado amarillo Una manera fácil de incorporar el amarillo en tu dormitorio es añadiendo un papel pintado de este color en una pared de acento. Un patrón floral puede ser una gran idea para que encaje en una estancia de lo más acogedora. pixabay.com Muebles de acento amarillo Un mueble de acento puede ser una gran idea para incorporar este color en el dormitorio. Incluso en una habitación con tonos fríos, una pieza llamativa de colores brillantes puede iluminar el espacio. Una silla, un sillón o un escritorio puede hacer que el amarillo sea llamativo sin dominar demasiado la estancia. Tonos cálidos Sin duda, el amarillo puede combinarse bien con muchos colores diferentes en todo el espectro. Sin embargo, combinar el amarillo con tonos como el rojo o el naranja puede crear un ambiente acogedor y cálido. El amarillo y el naranja en particular invocan la idea del sol y pueden rejuvenecerte fácilmente por la mañana después de una gran noche de descanso. Esquema de color amarillo monocromático Trabajar con un esquema de color monocromático requiere consideración, pero los resultados valen la pena. Una manera fácil de lograr esto es quedarse con un tono similar de amarillo, pero usando diferentes telas, texturas y elementos. De esta manera podrás crear un ambiente acogedor y cálido en todo momento. pixabay.com Juega con texturas y patrones El amarillo es un maravilloso color de acento. Si se combina con una buena variedad de tonos fríos, ¡resaltará! En lugar de quedarte con elementos de decoración de colores sólidos, jugar con diferentes texturas y patrones puede darle vida al amarillo de una manera completamente nueva. Puedes poner un papel pintado dorado, con una cama con cojines florales, una lámpara de mimbre y accesorios en blanco. Con un poco de planificación e ingenio, puedes combinar patrones y combinaciones de colores para crear un dormitorio agradable y elegante. Amarillo, naranja y azul Si te gusta el estilo ecléctico, la combinación de estos colores no pasarán desapercibidos para ti. No hay necesidad de rehuir los colores llamativos. Reunir tonos brillantes de azul, naranja y amarillo puede servir como un telón de fondo fantástico para un dormitorio ecléctico. Piensa cómo quieres añadir los tres colores y disfruta del resultado en tu dormitorio. Tonos dorados oscuros Otra idea es usar una versión más oscura en tu habitación, como el tono. mostaza o dorado. Algunos se inclinan por una tonalidad naranja, que puede abrirse a todo un abanico de posibilidades. Esta es una excelente opción, especialmente si tienes una decoración más clara o blanca. pixabay.com Amarillo en pared de decorativa Un toque de amarillo puede marcar la diferencia y funciona increíblemente bien como pared decorativa. Independientemente del tono que utilices, cualquier versión se destacará y hará que los invitados admiren tu atrevida elección de color. Los tonos más brillantes son un gran toque para las paredes de acento, dada su capacidad para mantenerse a pesar de que otras paredes y la decoración mantienen un tono típicamente neutral. Amarillo y rosa: nunca falla esta combinación El amarillo y el rosa pueden crear el impresionante dormitorio de tus sueños. Los rosas suaves y los amarillos apagados crean una sensación suave y elegante sin exagerar en el proceso. Puédeles combinarlo como más te guste pero sin la necesidad de sobrecargar la estancia.   Nota original. Read the full article
0 notes
Text
¡NUEVA COLECCIÓN DE ALCHEMY DE HOLDEN!
Tumblr media
Nos ha llegado a nuestra tienda papelpintadoonline.com la nueva colección Alchemy. En esta encontrarás diferentes modelos pero todos se caracterizan por sus acabados texturizados y con tonos metálicos. 
Tumblr media
Si quieres saber más sobre estos papeles pintados pásate por nuestro nuevo blog llamado “Papel pintado moderno con textura Alchemy”. Haz click en el siguiente enlace para acedera nuestra publicación.
https://papelpintadodecoracion.com/2022/04/13/papel-pintado-moderno-con-textura-alchemy/
Tumblr media
0 notes
papelpintadobarcelona · 2 months
Text
Papel Pintado Lino en Barcelona
Papel pintado Lino Topo 33393 Descubre la increíble sensación del lino desplegando toda su belleza natural. Un todoterreno sin igual para vestir paredes y ambientes con una atractiva decoración actual. Encuentra esa calidez que necesita tu hogar en este diseño de papel pintado imitación lino, suave y gustoso al tacto. Una increíble textura que vestirá las paredes con un discreto pero efectivo…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
zelmanovits · 4 years
Text
| Todos os filmes dirigidos pelo animador Isao Takahata para o Estúdio Ghibli rankeados do melhor para o pior |
Tumblr media
1) O Conto da Princesa Kaguya, 2013.
Lançado no ano de 2013, O Conto da Princesa Kaguya foi o longa de despedida de Isao Takahata do Estúdio Ghibli. Sensível, onírica e majestosa, a história dessa pequena menina que foi encontrada dentro de um cano de bambu por um casal de camponeses e transformada posteriormente em uma princesa é, na verdade, uma releitura animada de um dos contos folclóricos japoneses mais antigos que se têm notícia, o chamado "Conto do Cortador de Bambu".
Configurando-se como a obra Ghibli que melhor se sucedeu no resgate dos elementos místicos da cultura nipônica para a construção de uma animação de qualidade (mesmo tendo 'concorrentes' de peso como A Viagem de Chihiro e Meu Vizinho Totoro), O Conto da Princesa Kaguya merece o primeiro lugar nessa lista por ter acessado tanto em seu campo estético quanto narrativo patamares de excelência inigualáveis.
Abordando primeiramente suas propriedades estéticas, enquanto adaptação de uma lenda antiga, O Conto da Princesa Kaguya se agarrou às suas origens para além do roteiro, incorporando em sua linguagem visual diversas características da pintura de xilogravura japonesa (também chamada de 'moku hanga'), técnica muito utilizada para ilustrar contos antigos e textos folclóricos, como é o caso da história original: pintado frame por frame com texturas e traçados que lembram a tinta nanquim e marcações aquareladas, sendo majoritariamente ambientado em cenários comuns nas representações de xilogravura (como florestas, jardins e palacetes japoneses) e preenchido com cores suaves, cada segundo de sua duração é um mergulho dentro do universo de expressão artística do Japão milenar.
O apreço de Takahata pela verossimilhança entre os elementos folcloristas da história que nos está sendo contada e seus ingredientes estéticos baseados no 'moku hanga' permeia uma atmosfera de plena harmonia durante todo o filme, como se sua linguagem visual e sua história fossem indissociáveis, afastando qualquer possibilidade de intervenção ou mudança posterior, tornando O Conto da Princesa Kaguya o seu projeto mais completo.
Para além disso, tivemos o rigor de Isao para com as precisões mecânicas de movimento e ação atingindo seu nível máximo de maestria. Para exemplificar o salto que tivemos nesse campo, irei comparar duas cenas semelhantes, uma de Kaguya e uma de outro clássico também dirigido por ele: Túmulo dos Vagalumes, lançado em 1988. Falando primeiramente do filme mais antigo, temos em seus minutos finais uma cena em que Seita, o protagonista, abre uma melancia utilizando uma faca. "Esse corte está estranho, ele o fez muito facilmente, como se fosse tofu" foi o comentário do diretor ao assistir seu filme pela primeira vez, sugerindo que a infiltração da faca no fruto não havia sido condizente com a densidade de sua casca, uma vez que a faca deveria resistir na grossa camada verde por alguns segundos e depois deslizar tranquilamente pela camada macia rosa.
Vamos agora para uma cena de O Conto da Princesa Kaguya, em que uma fruta é cortada, sendo mais especificamente a cena em que a princesa e Sutemaru dividem um maracujá: aqui, a lâmina demonstra resistência ao se infiltrar na camada mais dura da fruta e, ao tentar usar as mãos para terminar de abri-la, Sutemaru também encontra uma resistência. Essa precisão que Takahata possui para com as propriedades mecânicas do mundo orgânico, sendo capaz de replicá-las em seus mínimos detalhes é, com certeza, uma de suas maiores qualidades como animador.
Em segundo lugar temos um atributo político e social, uma vez que a obra é a única do estúdio que se propôs a discutir explicitamente e com maturidade a condição feminina dentro de um sistema patriarcal (o que é um grande feito considerando que quase todos os filmes do Ghibli são protagonizados por mulheres). A exploração desse campo aparece de forma ritualística, enfatizando a relação de inadequação e negação da protagonista em relação aos rituais de beleza e o processo de casamento arranjado, exercendo uma crítica não apenas ao machismo de forma generalizada (o que é muito comum em filmes que se debruçam sobre esse tema atualmente), mas reconhecendo muito bem seu recorte, presenteando-nos com uma perspectiva feminina rara e valiosa acerca da sociedade tradicional japonesa e seus valores masculinos.
Por último, temos a exímia capacidade de Takahata de nos inspirar através do seu trabalho de abstração. O Conto da Princesa Kaguya é um ótimo exemplo de um conceito maior utilizado dentro de seus filmes (que explicarei posteriormente na sessão de Only Yesterday) que configura-se como um dos suprassumos da arte da animação: a capacidade de utilizar a realidade como um artifício de expressão individual.
Através da mudança das paisagens, das cores vigentes e da natureza, podemos compreender as emoções de Kaguya com maestria, sendo essas mudanças por vezes (como é o exemplo da cena em que ela escapa entristecida do castelo e sai correndo pela noite, em que as linhas do desenho tornam-se propositalmente mais difusas e simplórias e o matagal da floresta, que ora fora verde e convidativo, se torna um apanhado de linhas negras e grosseiras) até mais precisas e expressivas em sua mensagem do que as próprias palavras e feições de Kaguya, ressaltando a conexão da personagem com a natureza, como se fossem, de fato, uma só.
Em suma, O Conto da Princesa Kaguya é um filme que abraça diversos elementos de difícil manejamento e até aparentemente inconciliáveis, tais como a observância orgânica da realidade, o resgate da tradição e a exploração da subjetividade emocioanal e os mescla de maneira impecável, articulando todo o poder criativo de Takahata em um filme incrível que, sem dúvida, é a sua maior obra-prima.
Tumblr media
2) Only Yesterday, 1991.
Talvez a colocação de Only Yesterday na segunda posição seja a parte mais polêmica desse ranking: divisor de opiniões, esse longa sobre a viagem de uma mulher de 27 anos chamada Taeko da cidade em que mora para o interior do Japão enquanto rememora lembranças de seus 10 anos anos de idade é provavelmente o filme mais criticado de Isao Takahata por motivos que apontarei ao final da resenha.
Extremamente íntimo e sensorial, o aspecto que torna Only Yesterday uma obra-prima é o trabalho meticuloso que Takahata fez com um dos conceitos visuais e expressivos mais impressionantes de toda a sua filmografia, elevando-o ao seu máximo patamar: a capacidade de compreender a realidade como uma experiência pessoal e compartilhada e a transposição gráfica como resultado dessa compreensão.
Gostaria de abordar essa característica em dois níveis distintos, usando primeiramente uma cena específica para explicá-la claramente e logo depois pontuando o seu papel dentro da condução do ritmo do longa como um todo.
Tal cena se encontra na primeira hora do filme, quando entramos em contato com uma lembrança de Taeko acerca de um menino que nutria por ela um grande afeto romântico (que acaba lhe sendo revelado por um grupo de meninas de sua sala). Após a revelação, Taeko encontra seu admirador enquanto volta para casa, conversando com ele brevemente sobre qual tipo de clima gostavam mais. Com a saída do menino de cena, temos uma visão magnífica de Taeko subindo aos céus por meio de uma escada invisível e viajando momentaneamente por uma atmosfera cor-de-rosa e onírica até cair em sua cama. Note: não existe nenhum aspecto fantástico concreto dentro do filme, sua história não lida com elementos de magia, ou seja, a subida aos céus de Taeko configurou-se como um artifício animado para expressar a realidade de sua vida mesclada com seus sentimentos perante o amor.
A impressão de "ida ao paraíso" e o vislumbramento de uma realidade mais bela e agradável são algumas das sensações que sentimos quando estamos anestesiados pela paixão, especialmente quando somos mais novos e o sentimento é, essencialmente, uma novidade. A realidade não existe de forma unitária, distorcendo-se em muitas perspectivas e interpretações, uma vez que é compartilhada por bilhões de pessoas distintas. Após o momento de interação com seu amor, a realidade de Taeko, ainda que factualmente não fosse metamorfoseada em uma ida ao céu, tornou-se uma ida ao céu subjetiva e interna, mas que não deixa de ter valor apenas por existir em um campo de ideias.
Essa capacidade de exibição do mundo interno e emotivo das personagens através da distorção de suas realidades particulares é sem dúvidas o ponto alto não apenas do filme em si, mas da capacidade de Takahata como animador, repetindo-se conforme a narrativa avança das mais variadas e belas formas, permitindo que nós, expectadores, literalmente vislumbrássemos o mundo sob a perspectiva de Taeko, criando um sentimento incrível de intimidade para com ela.
Para além de uma manifestação apenas ocasional, essa perspectiva rege o ritmo do filme por meio das diferenciações gráficas entre as cenas de Taeko adulta e suas memórias de infância. Construídas com cores mais claras e com seus fundos e bordas diluídas progressivamente em branco, as cenas de Taeko pequena chamam a atenção para um dos aspectos mais comuns da lente de uma criança: com o centro da imagem sempre posto em destaque (uma vez que os extremos são diluídos) e a protagonista sempre usando vermelho (cor que fica em evidência por conta da paleta clara), entendemos através das memórias de Taeko a forma como o centro de referência de mundo de uma criança é, quase que sempre, ela mesma e suas percepções da realidade, uma vez que a diluição das bordas favorece o foco nas posições centrais da cena (ocupadas sempre por Taeko) e o vermelho desempenha bem o seu papel.
Esse panorama muda quando observamos a montagem das cenas de Taeko mais velha, uma vez que o mundo ao seu redor não se dilui e se torna mais chamativo e todos os planos das cenas são igualmente ressaltados, ilustrando perfeitamente o processo de adequação e entendimento de si mesmo como parte do mundo, uma das principais características do amadurecimento de um ser humano. Tal amadurecimento também configura a atmosfera sensorial do filme de forma belíssima, uma vez que o entendimento de Taeko como integrante do mundo a levou à sua viagem para o interior, onde ela se deixa e nos deixa encantar por texturas e cores do mundo natural, sendo esse um dos vários pontos altos do longa.
Ainda que magnífico, Only Yesterday é frequentemente acusado de ser "desnecessariamente lento e sem grandes surpresas no roteiro", o que acabaria tornando-o um filme monótono. De fato, um pouco de fôlego é necessário para a sua apreciação, contudo, entendo seu caráter apaziguado e sem muitas reviravoltas como um dos ápices de retratação do gênero "slice of life", em que a beleza e o entretenimento podem, caso se dê uma chance, ser encontrados (e em muita abundância) até nas coisas mais banais da vida de uma mulher japonesa comum.
Tumblr media
3) Túmulo dos Vagalumes, 1988.
Uma ótima indicação da qualidade do trabalho de Isao Takahata é o fato de que estamos na metade da lista e eu ainda sou capaz de enquadrar "Túmulo dos Vagalumes" no título de "obra-prima". Lançado no ano de 1988, o filme conta a batalha de dois irmãos, Seita e Setsuko, por sua sobrevivência em meio à Segunda Guerra Mundial no Japão, sendo considerada a obra mais visceral e cruel de todo o Estúdio Ghibli e também um dos melhores retratos cinematográficos (não apenas em animação) já feitos acerca do período da guerra. Pela primeira vez, não escreverei sobre particularidades relacionadas ao trabalho de animação ou sobre a essência estética do filme, abordando somente seus elementos de roteiro, dado o seu caráter mais denso.
Acredito que Túmulo dos Vagalumes seja a obra de Isao Takahata com significâncias e simbolismos mais escancarados e fixos, portanto seria quase impossível abordar todos de forma descente e completa apenas nesse texto. Dessa forma, escolhi apenas dois elementos, um narrativo e um simbólico, para trabalhar por aqui (com o intuito de que apenas eles consigam dimensionar, ainda que minimamente, a magnificência do olhar de Takahata para a Segunda Guerra no Japão).
Em primeiro lugar, temos o impacto causado por um dos aspectos visuais (não de arte, mas expositivo) mais marcantes de todo o filme: suas multidões, filas e exibições constantes de figuras humanas afetadas pela guerra em segundo plano narrativo. Seja em cenas como as ambientadas em hospitais ou no banco, em que podemos experimentar os corredores repletos de pessoas desesperadas e diversos homens, mulheres e crianças feridas, ou em cenas como a de passagem pela praia, em que Setsuko vê os pés de um indivíduo morto (e é alertada por Seita para que desvie o olhar), a sensação causada é mesma: um insuportável sentimento de que a história que nos está sendo contada em específico, ou seja, a trajetória daqueles dois irmãos, poderia ter sido escolhida randomicamente em meio à tantas outras pessoas que tiveram suas vidas destruídas pela guerra.
O filme não trata especificamente do indivíduo encontrado na praia, não sabemos nada sobre sua história e nem o que o levou à aquele fatídico final. O filme não trata especificamente das mulheres enfaixadas que tiveram suas peles queimadas pelas bombas inimigas e que agora repousam no hospital, não sabemos nada sobre elas. A pergunta que nos resta então é: por qual motivo ele não se trata sobre cada uma dessas vidas? O sofrimento ao qual Seita e Setsuko são expostos é revelado e reafirmado a cada vez que nos deparamos com outro ser humano sofrendo por conta da guerra. As suas histórias não são únicas e seu sofrimento é muito maior do que seus corpos ou vidas. Poderíamos tê-los visto apenas em segundo plano caso a história contada fosse sobre o homem morto na praia, e lamentaríamos igualmente por suas tragédias. Cada pequena cabeça de cada cena abarrotada neste filme é, sem sombra de dúvidas, uma reprodução silenciosa dos sentimentos de tristeza que o espectador experimenta perante a história principal, encapsulando de maneira ímpar a melancolia interminável de uma guerra.
No entanto, Takahata também escolheu abordar as massas abarrotadas de forma crítica, atribuindo-as uma ideia de cumplicidade para com a miséria de Seita e Setsuko. Durante diversos momentos, os irmãos entram em contato com pessoas adultas que poderiam ter fornecido ajuda: sua tia, os fazendeiros, o policial. Todos esses adultos poderiam ter feito algo por aquelas crianças de alguma maneira, mas nada fizeram, sendo eles, portanto, cúmplices da morte da morte de ambos ao final do filme.
Esse olhar tanto misericordioso quanto repreensor para com a sociedade japonesa abalada pela guerra confere a Túmulo dos Vagalumes uma honestidade e pluralidade inigualáveis. A capacidade de trabalhar o mesmo elemento de forma ambivalente é um atributo que poucos cineastas possuem.
Em segundo, temos o simbolismo criado em volta da figura do vaga-lume. Conforme o filme avança, presenciamos um desaparecimento gradual de todos os seus elementos bonitos e pacíficos: a vida confortável dos irmãos na casa de sua mãe, a disponibilidade de comida, suas disposições para brincadeiras, tudo desfalece e acaba sendo substituído pela morte e pela destruição. A conexão entre tal cenário e os vaga-lumes é criada por meio de uma fala de Setsuko, em que ela questiona seu irmão o motivo pelo qual os vaga-lumes, que são tão lindos, morrem tão cedo. Assim como a luminescência encantadora dos vaga-lumes, o brilho das vidas de Setsuko e Seita inevitavelmente padece, tudo o que é belo é substituído pelo constante estado de morte.
Por fim, gostaria de deixar aqui um comentário que li certa vez na internet que sintetiza em absoluto meus sentimentos acerca de Túmulo dos Vagalumes: "o melhor filme que eu nunca mais vou assistir". Ainda que seja chocante e certamente desagradável em alguns momentos, eu sempre peço aos meus amigos para que o assistam, uma vez que seja, e se deixem afetar por essa memória em nome de todos os Seitas e Setsukos que viveram no Japão entre os anos de 1939 e 1945.
Tumblr media
4) Meus Vizinhos, os Yamadas, 1999.
Inspirado nas cômicas tirinhas de jornal criadas por Hisashi Ishi acerca do cotidiano de uma família japonesa suburbana, Meus Vizinhos, os Yamadas foi o primeiro filme do estúdio a ser inteiramente desenhado digitalmente, com o intuito de preservar as características mais simples e caricatas dos desenhos das tirinhas de jornal, tornando-o a produção mais diferenciada e única em termos estéticos entre todas as obras Ghibli.
Este será o primeiro filme que apontarei aspectos que despontaram para mim como explicitamente negativos uma vez que estamos nos aproximando do final da lista e acredito que assim como as boas colocações, as péssimas também merecem uma justificativa. Para além disso, preciso deixar claro que entre a primeira, a segunda e a terceira posição, houveram saltos muito pequenos em relação à qualidade de cada filme. O que quero dizer é que existem muito mais semelhanças entre Only Yesterday e Túmulo dos Vagalumes do que entre Túmulo dos Vagalumes e Meus Vizinhos, os Yamadas, apesar de em ambos os casos os filmes estarem separados por apenas uma posição.
Em primeiro lugar, vou tecer uma crítica positiva no que se refere à fidelidade que Takahata teve em relação ao formato de tirinha de jornal: para além da arte condizente, a história do filme é contada através de blocos que têm seus fins marcados por citações da filosofia oriental, algo que torna sua experiência o mais próxima possível de uma leitura de tiras, construindo um ritmo harmonioso à medida que passagens mais intensas são mescladas com passagens mais calmas até o encerramento do longa, arquitetando uma narrativa não-linear, divertida e compreensível quando assistida a partir de qualquer ponto (características marcantes do gênero de tirinhas de jornal). Essa adequação torna o filme extremamente original e dinâmico, o que contribui para a sua comicidade.
Ademais, a verossimilhança entre sua arte, ritmo e conteúdo produz o mesmo efeito que mencionei em O Conto da Princesa Kaguya: todas as suas partes se tornam indissociáveis e rejeitam qualquer intervenção, articulando um trabalho que se afirma completo sem precisar de muitos artifícios.
No entanto, ao contrário de "Only Yesterday", Isao Takahata não se sucedeu bem na tarefa de fazer um filme no estilo "slice of life" que conseguisse explorar de forma intrigante ou encantadora os lados mais banais da vida, expondo-nos a detalhes do cotidiano da família Yamada que por vezes eram banais em excesso e não trabalhados em pormenores. Sim, o estilo de "slice of life" se baseia na ideia de buscar beleza até mesmo nos momentos mais simplórios de nosso cotidiano, porém o que senti durante a trama foi, por vezes, uma sensação de que os momentos e elementos abordados eram simplórios demais e não eram carregados com cargas emocionais ou valorativas, o que resultava em uma linha narrativa praticamente nula.
Paradoxalmente, alguns dos melhores momentos são aqueles que trabalham as noções de simplicidade e banalidade sliadas às percepções de mundo de algumas personagens. Um ótimo exemplo é o caso da cena em que filha caçula da família, Nanako, se perde em uma loja e encontra um menino de sua idade, também perdido, afirmando que "sua família está perdida", ao invés de dizer "eu estou perdida", o que revela muito de sua personalidade autocentrada, confiante e carismática por meio de um simples diálogo sem pretensões entre duas crianças Esse fenômeno também se desenrola através de metáforas em cenas coletivas, como é o caso da perseguição da família inteira (montada em um caramujo) atrás do filho mais velho Noboru, que havia dito que não importava de quem fosse a casa em que moravam, já que no final das contas ela ficaria como herança para ele.
Tais passagens metafóricas se encaixam no conceito de Takahata de observância da realidade como uma experiência pessoal e compartilhada que expliquei na sessão de Only Yesterday, haja vista que os sentimentos dos personagens se mesclam e se confundem com a própria realidade, distorcendo-a. A diferença dessa vez é que a realidade pode ser metamorfoseada coletivamente, o que ressalta o caráter de união da família.
Inspirador, Meus Vizinhos, os Yamadas peca e acerta como qualquer filme normal, tendo seu principal acerto e seu principal problema estancados no mesmo eixo: a simplicidade e a modéstia (fenômeno que por si só já vale a sua experiência, uma vez que é extremamente curioso perceber um diretor trabalhar de maneiras tão distintas o mesmo conceito em um único filme).
Por fim, a balança definitivamente pende para o lado do acerto no final das contas, o que torna o filme, acima de tudo, apreciável.
Tumblr media
5) PomPoko - A Grande Batalha dos Guaxinins, 1994.
O último colocado é PomPoko - A Grande Batalha dos Guaxinins, lançado no ano de 1994. O longa sobre grupos de guaxinins com poderes de transformação corporal habitantes das florestas japonesas que decidem lutar contra a presença humana em suas terras é merecedor de tal classificação, ainda que eu não o enquadre como um filme totalmente ruim, por um motivo extremamente simples: todos os elementos da atmosfera de sua composição (leia-se: os elementos místicos da cultura nipônica e a discussão da natureza versus progresso do Japão noventista) são absolutamente interessantes, com a exceção, infelizmente, do roteiro, da progressão da história e da personalidade de cada um dos personagens (leia-se: todas as partes essenciais para a construção de um bom filme).
Em primeira instância, temos um roteiro que apenas se recicla em torno de uma mesma ideia durante a maior parte do filme, seguindo uma mesma ordem repetitivamente: os guaxinins percebem a devastação causada pelas ambições humanas, bolam um plano para prejudicá-los de alguma forma usando seus poderes, o plano não é totalmente bem-sucedido e eles precisam pensar em novas estratégias.
Existem, ao meu ver, apenas três pontos terminantemente positivos na produção dos aspectos que eu nomeei como "partes essenciais para a contrução de um filme" logo acima que despontam em PomPoko e que faço questão de mencionar: os momentos em que as capacidades de transformação dos guaxinins são exploradas, uma vez que eles conseguem de certa forma atingir uma veia cômica e até mesmo didática acerca da misticidade dos elementos do folclore japonês (nos quais eles se metamorfoseam esporadicamente e que podem ser muito curiosos para espectadores ocidentais), o desdobramento tímido da hierarquização e organização social dos guaxinins e, por fim, a conclusão melancólica, que, de certa forma, conseguiu quebrar as expectativas iniciais, uma vez que filmes infantis com a temática de progresso versus natureza tendem a ter finais favoráveis à natureza, o que não é o caso aqui.
O mais complicado dentro da experiência de PomPoko é a sensação que permeia todo o filme de que há ali algum potencial, dados todos os aspectos que eu apresentei anteriormente, mas que infelizmente foram adicionados a uma lógica exaustiva e maçante de storybuilding e acabaram por lapidar o único filme de toda a filmografia Ghibli de Isao Takahata que eu não recomendaria em absoluto.
62 notes · View notes
lemurier · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Inspiration Mineral, papeles pintados de Élitis. Explorando los tonos minerales y terrosos de nuestros papeles pintados, un himno a las texturas naturales de la Tierra.... #elitisfrance Somos #distribuidores #mayoristas de #PapelesPintados #telas #accesorios #revestimientomural y #fabricantes de #estores #lemurier Más info> http://lemurier.es/
0 notes
loveyouressence · 4 years
Text
I'm not good at this
-No era bueno en reuniones sociales, la gente solía abrumarle si estaba en grupos, pensaba pasar un cumpleaños tranquilo, la sola idea de no tener a sus familiares cerca, no era tan mala, a excepción de su madre, a quien amaba en demasía y le extrañaba. Sin embargo, no pasaría mucho tiempo sin saber de ellos, exactamente tres días antes, atendía una llamada de su progenitora, informándole que una caja había sido enviada y estaría por llegarle pronto. Efectivamente, ahora, tenia ese paquete en manos, mismo que contenía varias invitaciones respecto a su celebración. Marcus suspiro, sus padres jamas pensarían que estaba atravesando él, que prefería mantenerse encerrado durante esos días en su cuarto, debido a lo que se estaba avecinando, no obstante, conocían sus gustos y lo habían reunido en una sola celebración. Aquello seria formal y de antifaz, algo que ciertamente formaba una sonrisa en el tenebris, ¿Quien podría negarse a la fantasía de estar con alguien que cubre misteriosamente su rostro?. Era antiguo, realmente lo era, tendría que haber nacido algunos siglos antes, sin duda. Anterior a esa caja, llegaban algunas otras, de las cuales no había tenido el lujo de enterarse, las mismas paraban en el despacho de los directivos mayores, con una carta de petición y por supuesto decoración, respecto a la celebración. Sus padres tenían la esperanza de que Marcus celebrara su cumpleaños en la academia, pese a que ellos estarían lejos, solo querían hacer mas "social" a su único hijo. El Umbra, fue llamado exactamente, cinco minutos antes de que la caja de invitaciones llegara a sus manos. Los directivos habían otorgado el permiso y le informaban de tal hecho, Marcus se sentía honrado pero al mismo tiempo incomodo, no deseaba generar gastos innecesarios, ya que el mismo personal de la institución se encargaría de decorar la cancha techada del lugar, para su celebración. Un nuevo suspiro en los labios del hijo Stranger, sus padres a veces podían darle sorpresas que no consideraba ni en la menor de sus ideas. diecinueve treinta de la tarde, del día veinticuatro de Abril, su cumpleaños. Marcus portaba un traje y su nerviosismo oculto en el interior, se miraba al espejo fijamente a los ojos, asistiría, por la sola culpa de que sus padres hicieran ese gasto en el y que la academia le diera la oportunidad de poder celebrar algo así. No esperaba sentirse cómodo, mas allá de la gente que pudiese no conocer, el estado en el que se encontraba, era algo inestable, pero se comportaría, mantendría sus fuerzas colocadas en el porte que siempre tuvo, solo quedaban cuatro días, ya lo podía ver venir, ya podría imaginar el lugar, con varias de las sacerdotisas, con su mente constantemente siendo invadida por dos voces, pero esa noche, daría todo para ignorarlas y mostrar una agradable sonrisa despreocupada, debía hacerlo. A pesar de que no sabia la cantidad de concurrentes, pues las cartas eran suficientes para todos los alumnos, profesores y personal completo del instituto Saint Lily, como si sus padres hubiesen sabido exactamente la cantidad de personas, quizás también lo preguntaron en esa petición. Tomaba con su diestra, el antifaz seleccionado y enviado por su madre, lo portaría en toda la noche. Estando en la habitación de la zona Umbra, cerro sus ojos y visualizo el lugar en donde quería terminar, aún debía entrenar un poco mas sus habilidades, pero ese día, todo parecía haber salido bien, pues en pocos minutos, se transportaba a través de las sombras del lugar, a la cancha. La decoración era fascinante, estaba realmente en deuda con el personal, mas que con sus padres. El ambiente, la música que empezaba bajamente a sonar, mesas, sillas, alimentos, bebidas, todo. No era igual que al baile de bienvenida que la misma academia dio al comienzo, pero tampoco estaba mal, con eso confirmaba aún mas, que su madre, sabia de aquellos gustos propios.-
La textura de un trazo discreto encima de un papel bien trabajado, aquel diminuto objeto contenía todo aquello de lo que él se convencía de escapar, fiesta, personas, baile, trajes, lux. Se representaba en la dureza de su mandíbula tras doblar la invitación contra la presión de sus dedos, la lucha interna, la llamada al rechazo, el deseo de asistir y acompañar a su hermano en una fecha de tanta importancia, y la idea de control hilvanándose dentro de sus pensamientos, de la Cour. Su petición de acompañamiento iba estrechamente ligado a un sentido, sólo ella era capaz de contener su oscuridad interna, ello y el conocimiento de que era la única persona en todo el instituto por quien asistía una dosis considerable de tolerancia. La noche cayó sobre Blue Lily como una alarma hacia la hora estipulada, no existía conexión alguna entre las telas que arropaban su cuerpo y su naturaleza nativa, apenas se hubo colocado el saco supo que estaba a punto de someter su cabeza a un nuevo escape de aquella situación, pero ya existía una propuesta sobre la mesa, una dama quien sería su compañía, y un sendero dirigido hacia entes por quien existía dentro de su cabeza una relación sobre-protectora, sus hermanos.   Los mismos pasos que le dirigían hacia el festejo le detuvieron bajo el umbral de la entrada, aspiró con intensidad, sus sombras proliferándose con indiscreción hacia el interior, no encontrando la esencia que su brújula interna requería, ofreció una leve inclinación hacia el cumpleañero, midiendo su condición, tanto la suya como la de Isaac, a quien ya podía divisar desde su posición, funcionaba como un sistema de protección, no hacia ellos, sino hacia el resto de los invitados, pues en definitiva, Umbra era la amenaza. Él no llevaba máscara, se sometía a bastante cambio ante la sola relación de sus ropas, pero un antifaz iba más allá de su ligera flexibilidad. Se desplazó con la calma que le caracterizaba hacia un rincón del pasillo, entre la oscuridad, donde no llegaba a asomarse el reflejo tenue de la iluminación interna del gimnasio, su necesidad de cadencia se dibujaba en el modo en que elevaba su diestra para remover el cuello de la camisa contra su piel, el frío medido que erizaba su templada dermis, o el modo en que sus ojos rebuscaban entre la multitud una silueta que bien conocía en cada minimo detalle, desde las medidas de sus curvas, hasta el tono de los dientes dentro de sus finos labios, sus fosas nasales anhelaban el aroma de las flores que se desprendía como un jardín ambulante donde quiera que su figura se detuviere, era un adicto buscando su droga. Antes de siquiera darse cuenta sus dígitos, ensombrecidos por el muro contra el que aguardaba, se removían con una insistencia suplicante, y entre estos hizo aparición un pequeño elemento de diseñada estructura, más pequeño que una flor común, tan negro como los ojos que le observaban con completa estupefacción, había creado una diminuta rosa sin siquiera haberlo asimilado, elevó la pieza frente a su rostro y le estudió, alzando una ceja cuando finalmente las orillas se hubieron vuelto tangibles entre su tacto. —¿Qué diablos es esto?
Tumblr media
Era el segundo baile que asistía en mi vida, no estaba acostumbrada a estos andares, mas no era la misma chica que hacía meses había bailado y saltado de manera salvaje durante una noche que luego de varios sucesos recordaría tras los velos, no esta velada me sentía extraña, llevaba una pesada mochila a mis hombros cargada de responsabilidades que hacían que mi postura cambiara de manera radical; En esta ocasión había sido al raíz para saber con qué vestiduras a mis hermanas ataviar, llevaba impecable aspecto a pesar de no ser mi fuerte sin dudar, pero a pesar de mi apariencia, de cabello largo, oscuro como el chocolate, piel blanca, labios del color de la cereza más madura y vestido pintado de noche, los nervios no me llegaban a abandonar ¿puedo ponerme mi uniforme de sacerdotisa? El conjunto deportivo no estaría nada mal, pero a pesar de mis crecientes nervios, mi consciente, mi lado maduro me hacía entre la multitud que se agolpaba avanzar. Mi cuerpo, ataviado de una altura moderada gracias a los tacones, se movía con la gracia de las hojas que con el viento parecen danzar, aún así, y a pesar de que mi rostro quedaba oculto tras una máscara, un antifaz, me sentía desnuda expuesta al igual que mis hombro al salón entrar; era una pequeña hoja que en primavera comenzaba a crecer de forma apresurada y los demás se acercaban a apreciar. Auras, demasiadas, esencia de umbras por doquier, danzando alteradas por el período que se avecina sin dudar ¿Era la mejor decisión hacer esto? sea como fuere, al caballero Stranger quería apoyar. Me acerqué al homenajeado mas a distancia prudente me detuve y una sonrisa en mis labios se dibujó sin esmero; podía sentirlo pro sobre los demás, el perfume a jazmines salvajes y esa aura que parecía devorar cuando uno cercano se encontraba de su lugar. Mi caballero o al menos su sombra ya había notado mi presencia en el lugar. Finalicé mi presentación y la charla con la entrega de algo que me pareció del talante de Marcus. Dentro de la caja, un reloj de bolsillo a cuerda cantaba ahogado por entre los sonidos de los ruidosos invitados a que su nuevo dueño se perdiera en su tiempo. No era un artefacto mágico ni mucho menos, su belleza se encontraba en su esencia, en el simple diseño y el el grabado interior con una frase singular que rezaba. "Necesitamos no perder nunca la esperanza, porque nunca nos rompemos de modo irreparable." Listas las formalidades, y con un paso más decidido al de antes, me introduje entre las sombras que aprecian recibirme como una vieja compañera, como un fiel amante, y entre ellas, dispuesto en su esencia tan particular, siendo el centro de atención con su aura tan particular, estaba el caballero Ivar. Debía admitir que verlo de aquella manera me dejó sin aliento, de traje, ataviado con un saco y el cabello finamente despeinado, todo tan alejado de mi compañero de pelea, era una fresca e interesante profundidad en la que poco a poco me comenzaba a adentrar. Los metros comenzaron a escasear, mi corazón golpeó fuerte, raudo, la mediad de tiempo pareció cambiar; todo acompañó a que mis labios se despegaran para su atención captar ¿me reconocería? podía ser una lux más si era por mi esencia- Buenas noches caballero -Algo concreto danzaba oculto en mis manos, lo conocía demasiado en algunos aspectos, mi mayor no seguía la regla del lugar, no llevaba antifaz- ¿Espera a alguien? -Nos encontrábamos a medio metro, pero mis ojos curiosos no dejaban de memorizar, de apropiarse de sus gestos y de su rostro en cada paraje de su expresión peculiar.- Traje algo para usted, debería utilizar antifaz, al menos quince minutos -Mostré el objeto elegante que entre mis manos se afianzaba por una larga cinta de terciopelo- Quince minutos y luego tiramos al cuerno los antifaces ambos.-
Tumblr media
Era capaz de predecir el encuentro dentro de sus márgenes antes de que siquiera se concretase, el aroma típico de la fémina irrumpió en él, así como el ángulo disuelto de sus curvas bajo el amparo de un vestido que trataba de colgarse por todos los medios de su portadora, como si buscase sobresalir en vano por encima de su imagen, y al final desistiera de la idea al suprimirse y dejar a la vista extensiones de piel estratégicas. Él plantaba los ojos en la rosa en su mano como un pirata que se negaba a ver el mar, su atención fija en la tierra, pues sabía que si desviaba su visión de ella estaría afectado. Finalmente desprendió de su sistema cualquier distracción y se dignó a clavar el sendero de sus pupilas hacia la lux a su frente, el velo del universo que danzaba en ella como vestido difuminado no conciliaba con la palidez y delicadeza en su piel, y aun así ambos se mezclaban en pleno diseño. —Buenas noches, bella doncella, estaba esperando a mi compañera de batalla, pero probablemente deba presentarle mis excusas, alguien más me robó el juicio. ¿Acepta usted ser mi acompañante esta noche? No deshizo el hilo escénico que se componía entre ambos, bromas y respuestas audaces que se transmitían con una intención serena, nada más que diversión. Carraspeó un par de segundos antes de desplazarse con burdas zancadas hacia su posición, la presión típica en su mandíbula y el agarre de su puño cuando lidiaba con una cuestión que parecía rayar fuera de su control. En primera instancia y tras permitirse un acercamiento más reducido, inclinó su torso erguido, aguardando a que ella en cuenta propia y tras encontrarse en una diferencia de estatura más adsequible, colocase el antifaz en su sitio. —Esto definitivamente le costará, nada es gratis. Desde su posición altiva sujetó la pronunciación de la dermis femenina tras las finas ranuras de sus ojos, un escote sinuoso que se proyectaba como marco de tensión para aquellos que fluían por el sitio y se atrevían a lanzar una que otra vista fugaz al banquete, y no precisamente hacemos referencia al del festejo. Se apresuró a otorgar la flor a la dama, negra, tenue, no muy llamativa de acuerdo a su tamaño, él ni siquiera pensó en la entrega como un obsequio, pero ello pareció ser en el instante en que depositó el artículo entre los dedos de su acompañante, acto seguido pasó a retirarse el saco, batió la tela contra el viento y le lanzó como una capa, sus brazos sostenidos a los laterales de la mujer para posicionar la prenda sobre sus hombros, incluso se tomó el tiempo de colocar el primer botón, y no conforme con ello alzó el cuello de dicho artículo, de modo que cubriese el mayor tramo posible. —No pretende entrar a la fiesta con semejante exposición, recuerde que el objetivo es manejar el control, no llamar a las bestias para la cacería. Su tono esta vez se proyectaba más grave, la incomodidad se taladraba en cada mínimo gesto de sus facciones, aguardó a su retaguardia y esperó a que ella impusiera la marcha hasta el interior, aun en aquel momento preguntándose si sería un tanto exagerado si llegara a tomar un mantel de alguna de las mesas para cubrirle desde la cabeza hasta los pies. La música invitaba desde el sitio, los pasos eran continuos, Stranger ya no aguardaba a los invitados en la puerta, llegaba el momento más tormentoso de la velada, la parte en donde tendrían que socializar con el resto del mundo. Que los dioses se apiadaran de su alma.
El caballero no me miraba, Ivar no me miraba ¿a caso tenía algo malo mi aspecto? Esas ideas bobas y frívolas pasaron por mi mente, después de todo era una mujer, y si me había arreglado era sin duda con la delicada intención de quedar bien presentada para mi compañero de velada. Fue el tiempo que dura un suspiro el gesto de decepción en el que mis cejas se elevaron, mas cuando sus orbes del color de la noche me encontraron, distinto fue el gesto que por mi rostro repasé; separé mis labios, diseñé palabras para responder de manera ingeniosa a la lucha interna que como par, siempre teníamos, pero fue la sonrisa amplia, pura y sincera la que ganó en velocidad a cualquier plan, cualquier defensa que quisiera alzar. Sin forzar la posición de mis comisuras, le regalé el gesto a aquel hombre antes de contestar- Debería pensar lo de ser su compañera en esta velada ¿debería hacerlo luchar en un duelo de espadas? -Muchas veces en mis pocos ratos libres me había propuesto analizar mi situación, esta sensación que se repetía al estar cerca de Ivar; Su charla era la que más cómoda me hacia sentir, lograba generar en mi confianza de manera natural, pero al mismo tiempo, mi esencia se alteraba, irrumpía por momentos en nervios, y a pesar de ser una costumbre mía, luchaba por mantener la mirada. Un eterno dolor de cabeza en el cual esta noche no tenía vela ni espacio para este entierro, por lo que volvía a tener el control. Estrechamos espacio, su perfume a jazmines salvajes me acarició el rostro como la cálida brisa estival, presagiando y trayendo consigo matices de lluvia que anunciaba la tormenta que a lo lejos deseaba asomar. Tomé por ambos listones el antifaz, di un paso y tratando de mantener la distancia protocolar, fallé en mi intento del espacio prolongar. Mis brazos alzados se encontraban a cada lado del rostro de él, lo abrazaba sin tocarlo mientras el antifaz se amoldaba a su rostro cobijando tras de si a esos ojos lupinos que tal vez me observaban. No aparté la mirada, quise decirle que todo estaría bien mientras ataba los cordeles que parecieron tardar una eternidad en entrelazarse, mas solo tres segundos de tiempo real se podían llegar a apoderar.   Satisfecha (y ahogada) pretendí retroceder para apreciar la imagen con comodidad, seguramente se veía como salido de un cuento con esa imagen de hombre y caballero.- Leyes de equivalencia, las entiendo muy bien y las asumo -Aludí con respecto al costo de mi acto y en ese instante, un objeto terminó en mi mano; bajé la mirada, curiosa de lo que se trataba pues el peso y la textura no era algo que reconociera o identificara, choqué con las formas delicadas de aquella creación, la elevé para tener mayor apreciación, y sin decir nada, simplemente sintiendo comprendí que ese elemento era de las sombras una extensión; me pareció fascinante, al punto de sentir nostalgia, un sentimiento que llegaba al presente desde los confines de mi alma. Me confundí entre películas del pasado, perdida en la particularidad del ¿regalo?¿me lo había regalado? Alcancé a atrapar el objeto en un invisible ojal del vestido, entonces el caballero aprovechó para atraparme entre sus telas perfumadas que gritaban "Ivar" por todos lados- No no no, definitivamente no -Desprendí el botón, desnudé mis hombros que ante el brillo de las luces quedaron en exposición y luego de rodear a Ivar, coloqué la hermosa tela sobre oculta espalda resguardada por el dragón- Puedo manejar el vestido que llevo y a las bestias que se me acerquen. De igual manera, gracias por cuidarme tanto-Sin más que decir, alcancé la par de mi mayor y me postré a su lado, le tomaría el antebrazo, pero sabía lo reticente que era Ivar a demasiado contacto. En vez de ello, mi atención se dirigió a un aura conocida acompañada por la voz de mi hermana- ¿Joo? -Ella había abandonado mucho antes la habitación que yo ¿por qué aún no entraba? ¿y quien era el chico que estaba con ella? Oh, era Isaac, el hermano de Ivar. Me giré lo suficiente para quedar de frente a quienes en mi mente, a pesar de tener igual o más edad que yo, por sus actitudes, caratulaba con la etiqueta de hermanos menores. Preparada para el regaño, atavié a mi cintura de mis manos que remarcaron mi presencia adulta que anunciaba la discusión- JooRim, Isaac, ambos, dejen esos móviles y entren a saludar a su hermano por su cumpleaños. Vamos, vengan con nosotros, por favor -Era mezcla perfecta entre orden y pedido, uno que al menos Joo no podría rechazar si bien la conocía, por eso casi presagiando su respuesta, me regresé con el caballero que sería mi compañía en la velada- No tenía noción que esos dos vendrían juntos -.
La predisposición al rechazo, el epítome de lo insoportable, él tronó su cuello con fuerza al recibir una negativa seguida del despojo de la prenda de su anatomía, evidenciándose el contorno curvo de su figura hacia las luces del ambiente. Afirmó el saco contra su cuerpo y elevó sus manos para enderezar el cuello de su camisa con una brusquedad que marcaba el nacimiento de su deseo por apagar la electricidad y dejar todo a oscuras, ajenos a ojos de extraños, ella debía agradecer que él no fuese de Tuono. “ Puedo manejar el vestido que llevo y a las bestias que se me acerquen” Y en aquel momento su ira no dejó que promulgara la contestación apropiada para tan descuidada declaración, él no temía por ella, temía de lo que él pudiera ser capaz de hacer a quien se acercara. El camino condujo hacia dos bien conocidos entes, con quienes había entrenado hace pocos días, les visualizaba como dos pequeños aventureros arriesgándose a la suma de desastres que pudiesen llegar a crear estando juntos, Ivar no pudo evitarlo, observó a su alrededor, bandejas, platillos, cualquier copa, cuchillo o candelero mal colocado podía significar un peligro cuando se encontraba cercano a Isaac, desde empaparle por completo, hasta otorgarle un golpe certero contra la cabeza, su hermano menor era un imán para los accidentes,  no pasó desapercibido su distanciamiento, y algo en el tenebris le condujo a negar e inspirar a profundidad tras verse como el villano. —Wang, trata de no cortarme un brazo esta noche. Dispuso sin más, sin apartarse de la espalda de su acompañante para cubrir con su extensión todo rastro de piel expuesta posible. Quizás conducidos por sus ojos bravíos, uno que otro gruñido dispuesto hacia los laterales, o el modo en que parecía dar un paso hacia la dirección de aquellos que se atreviesen a fijar la vista, sin dudarlo sus presencias se vieron aisladas de invitados en una estrecha isleta custodiada por el umbra repelente que parecía querer matar a todo el que se atreviera a circular lo suficientemente cerca de su posición. Su rostro aun oculto bajo el cuidado de una máscara podía ahuyentar hasta a los muertos. Los vestigios del alcohol empezaban a producir efectos con el paso de los minutos, desde bailes provocativos hasta el despojo de las ropas contra el piso, le recordó una época insana en la cual cada club se convertía en su territorio, y cada mujer bien proporcionada y debidamente premiada pasaba a ser su acompañante hasta el amanecer. Pero aquello no era New York, y sin duda alguna no existía en él el deseo por siquiera rescatar la mirada o atención de cualquier persona. —Deberíamos salir de aquí. — y apenas habían llegado
Las cosas no eran definitivamente como las esperaba, el ambiente era totalmente diferente al de la fiesta de San Valentin que se desarrollaba a la par de las expectativas propuestas por el anfitrión; hoy casi anda era como pensaba. Luego de despedirnos de nuestros hermanos, llegamos a la seguridad de una pequeña isleta. Resguardados de varias miradas, y casi sintiendo el efecto de los nervios sobre mi garganta, tomé un vaso de jugo de la mesa, olisquee en búsqueda del característico aroma a alcohol y al comprobar la libertad del mismo, mis labios fui a empapar con cuidado por si la bebida se transformaba en un brebaje traicionero que me detonara. Regresé sobre mis pasos dos para ser exactos y poder eliminar la distancia con mi caballero, extendí la diestra con una copa diferente a la mía cuando reparé al fin en lo que él estaba observando; comprendía que era una fiesta, pero a mi criterio al límite habían llegado ¿ese no era el líder de los tuonianos?¿qué era lo que pretendían? Estaba sorprendida, el ver a un profesor bailando de aquella manera con una alumna me dejó en vela, estupefacta, como si un balde de agua helada sobre mi cuerpo hubiesen tirado y se hubiera formado la cristalina escarcha. Carne, siluetas, si yo percibía la cantidad de energía que destilaban ese grupo, entonces Ivar...Su voz fue el último pitido de alerta, como su guardiana actuaría en pos de lo mejor para su esencia, que Marcus nos disculpase, pero esta fiesta había derrapado en el césped como un toro ciego por la ira de la carrera. Un mozo que pasó junto a nosotros fue el receptor de las copas llenas, me acerqué a mi compañero con precaución para no invadirlo y busqué el contacto visual mientras mis manos resbalaban hacia arriba para desprender el antifaz -Nos vamos -Primero la máscara de Ivar cayó y con la tira se enredó en mis dedos, seguí con la mía y cuando los rostros de ambos quedaron al descubierto, busqué que la oscuridad de sus luceros se conectara con el brillo de los míos, tomé su mano, la afiancé poniendo en práctica aquello que mi madre me había explicado, como en estos estadios nuestro contacto podía traer paz y lucidez mental en cualquier Umbra, entonces, aferrada a mi protegido y tratando de aliviar la gravedad del asunto, dije lo primero que se me vino a la mente- Mejor vamos nadar -Y mis pies, con mi salvaje figura tomando las riendas, hacia el pasillo comenzó a avanzar junto con Ivar. Cuando los ojos de todos ya sobre nuestras figuras no se podían posar, con el corazón el cuello, presa del nerviosismo por el traslado y apremiando por el escape de la situación, al tocar el primer charco de luz, ambos fuimos absorbidos por aquel agujero de gusano que pegado a la piscina nos fue a dejar. Pronto el vapor del lugar comenzó a hacer estragos, mas en vez de mala manera reaccionar, simplemente acogida por mi propia risa, de mis zapatos me dispuse a despojar- Lamento haberte sacado así de la fiesta, pero me sentía asfixiada en ese lugar -¿lo estaba conociendo lo necesario para comprender que ambos estábamos incómodos en aquel lugar?.
Su tolerancia se media conforme al ritmo del bullicio contra sus tímpanos, produjo un tosco carraspeo mientras divisaba a un astuto Isaac siendo devorado por el espacio, esfumándose en el aire junto a su compañera, con la certeza impresa de que ésta sabría mantener al sujeto a raya si se sacudía su aura hacia una concentración más peligrosa. Por el momento todos sus hermanos se denotaban en calma, con el humor característico que les imperaba en todo momento, desde lo tímido hasta lo alienado, cuando su guardián se hubo separado en algún punto de la fiesta, la costumbre de sus ojos se volcó hacia el espectáculo que se conducía como centro del salón, sus pupilas dilatándose ante el aroma magnético de la sed de irrupción mezclado al alcohol, podía llegar a degustar el dejo de sus siluetas descuidadas sucumbiendo bajo la presión de sus dedos, percepciones atípicas que podían confundirse con el ánimo de adherirse a la fiesta. Dio un paso al frente, seguido el otro, con el ritmo natural de aquel lobo que aguarda a que la presa se determine en el punto justo para clavar los colmillos en su cuello, sus dientes se cernieron dentro de su boca, sus labios ladinos evocaron la deformada sonrisa de un adicto a quien se le entrega la dosis personal, elevó la planta del pie para otorgar un paso más y su flujo se vio torpemente interrumpido por la voz sagaz de una dama cuya estatura provocó que el varón inclinase su cabeza por completo hacia abajo, ella alargó sus brazos y le despojó de su antifaz, sosteniendo su pulso y control para guiarle apresuradamente hacia la salida, su mirada fue capaz de prevenir el desastre, y su conducción manejó las acciones del tenebris como si se tratase de una marioneta en apuros. Una vez que se hubieron distanciado del foco de energía atrayente, ésta provocó un desastre de magnitudes colosales creando una esfera lo suficientemente grande como para que sus cuerpos se pudiesen adentrar en ella, potencia lux en todo su esplendor frente a la mirada glotona de un abstemio. Que alguien se apiadase del alma de aquella mujer, pues ese hombre estaba a punto de romperle cada hueso, si con ello conseguía lamer su esencia. Fueron absorbidos hacia la calidez de lo privado, tan estrecha cercanía y la esquizofrenia rayando en su cabeza, ¿Qué podría salir mal?
6 notes · View notes
dicasetricas · 2 years
Text
Lavar o seu cabelo todos os dias: certo ou errado?
Tumblr media
Lavar demasiado o seu cabelo pode remover o sebo que o seu couro cabeludo produz, vital para um cabelo saudável e brilhante. No entanto, não há problema em lavar o seu cabelo quando este se sentir sujo ao toque. Os especialistas estão divididos quanto à frequência com que devemos lavar o nosso cabelo, mas uma regra geral a seguir é de dois em dois ou de três em três dias. No entanto, isto pode mudar rapidamente dependendo do seu tipo de cabelo, estilo de vida e mesmo do local onde vive. Essencialmente, quanto menos lavar o seu cabelo, menos precisará de lavar o seu cabelo. Se reduzir gradualmente o número de vezes que lava cada semana, descobrirá com o tempo que o seu cabelo precisará de ser limpo com menos frequência, mas continuará a parecer e a sentir-se saudável. Para o conseguir, é importante minimizar a frequência com que usa ferramentas de modelação, tais como modeladores ou alisadores e limitar a quantidade de produtos para o cabelo que vai na sua cabeça. Se o seu cabelo é propenso à oleosidade, considere usar algum champô seco nas suas raízes para absorver o excesso de óleo em vez de uma lavagem completa.
É mau lavar o cabelo todos os dias?
Não necessariamente. Mas, mais uma vez, isto dependerá das suas necessidades individuais. De acordo com alguns estudos, a frequência com que lava o seu cabelo deve ser baseada na quantidade de óleo que o seu couro cabeludo produz.
Tumblr media
Tipo de cabelo O cabelo fino e liso necessita de ser lavado com maior regularidade do que o cabelo encaracolado ou ondulado. O cabelo liso é facilmente coberto por sebo, o que quer dizer que parece oleoso muito mais rapidamente. O cabelo espesso, ondulado ou encaracolado tende a ser seco, uma vez que o óleo não reveste os fios com tanta facilidade. O cabelo grosso é frequentemente a mais espessa de todas as texturas capilares devido ao facto de ter o diâmetro de fio mais largo. Tem tendência a ter bastante corpo natural. O diâmetro largo dos fios significa que é propenso à evaporação da humidade e pontas secas; no entanto, tende a ficar oleoso menos rapidamente. Assim, as pessoas com cabelos grossos descobrirão que podem passar mais tempo sem que o seu cabelo pareça ou se sinta oleoso. O sebo é uma parte importante dos cachos bonitos e bem definidos, porque o cabelo encaracolado precisa de mais humidade para se manter macio e evitar o frisado. O cabelo afro-americano deve ser lavado o menos possível. A lavagem excessiva, sobretudo com champôs duros, pode danificar o cabelo e levar à perda de cabelo, em particular quando combinada com tratamentos químicos ou estilos de cabelo como tranças apertadas que repuxam nas raízes.
Tumblr media
Então, com que regularidade deve lavar o seu cabelo? Não há uma resposta correcta, mesmo quando se decompõem as coisas por factores como tipo de cabelo e produção de óleo. A lavagem excessiva em qualquer tipo de cabelo irá remover óleos naturais importantes, conhecidos como sebo, e deixará o seu cabelo seco e quebradiço. Outros sinais de excesso de lavagem incluem a cor do seu cabelo a começar a desbotar e um couro cabeludo escamoso. Tenha em mente que a frequência com que se exercita, a textura do seu cabelo, quer tenha ou não cabelo pintado, e mesmo a sua idade, desempenham um papel na frequência com que deve fazer espuma, enxaguar, e repetir. Read the full article
0 notes