Tumgik
#pra ter o fixado maroto e dizer vcs q lutem pra ler kk
vainasombra · 3 years
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ENTÃO VÁ, NA SOMBRA, PARA ONDE NASCEM OS SONHOS E O TEMPO NÃO É PLANEJADO… Ele costumava se chamar SOMBRA, do conto PETER PAN, e antes da névoa da maldição arrastá-lo até Storybrooke, ele estava no ACAMPAMENTO DE PAN, lá na NEVERLAND. Aqui na cidade você talvez o encontre se procurar por um tal de NICOLAS HUMMER que é ESTUDANTE DE CINEMA E AUDIOVISUAL.
O PERSONAGEM ESTÁ ACORDADO?
Sim.
Foi no Plano Abstrato¹ que ficou sabendo do tal plano que viria a criar Storybrooke. Ela até pensou em fazer algo sobre, porque, afinal, gostava de ser como o Rei de seu mundinho e das aventuras que só Neverland oferecia, mas, veja bem, havia três coisas na vida que sempre quis muito: liberdade, acabar com o Peter Pan e ser o Peter Pan.
Com Storybrooke, poderia conseguir o primeiro passo para o tão forte desejo de tomar o lugar de Peter Pan ou, pelo menos, ser independente do mesmo: ter um corpo físico. E porque lembra de tudo, a Sombra de Peter Pan ainda continua com seus objetivos e jeitinhos travessos… Só que agora, ela pode ser mais livre e violenta do que antes.
¹ Mais em Informações Adicionais da Backstory
HEADCANONS:
Então, ele finalmente tinha o corpo; um de aparência feita para cativar e encantar que nem o próprio Peter Pan (o original de Neverland, sabe?) A força maior e do mal só tinha esquecido de uma coisinha… A voz. Dava para ser mais burra? Todo mundo sabe que sombras não falam! Como poderia tal Oh! Grande Força do Mal Supremo esquecer dessa parte? Difícil ser um Peter Pan sem fala.
Nicolas, mais conhecido como Nico, nasceu um garotinho sereno, sem um pingo de choro (audível). E aí, só para compensar não poder gritar pela mãe cinco vezes no mesmo minuto – como qualquer criança –, ele fez todo mundo engolir sua fase conscientemente chata-chatona e irritante, porque não dava para descontar na maldição sua raiva. Com o tempo, no entanto, aprendeu a manejar isso melhor, afinal, sabia que poderia ter magia ao seu lado. Ainda havia chances de poder falar; conseguiria de qualquer forma.
De todo jeito, sua vida era boa demais mesmo com os desafios da comunicação com aqueles que saiam de seu ciclo mais próximo, uma vez que estes manejavam a linguagem de sinal. Filhinho de papai, tinha todo dinheiro e carinho do mundo… Quer dizer, este segundo eram das governantas, babás e coleguinhas, porque os pais eram daqueles que pouco paravam em casa. Mas ei, não é como se pais fizessem falta ou diferença, então, no hard feeling. Não para a Sombra. Por isso, no fim do dia, era mesmo um filho perfeito; digno de ter a bunda lambida e o pano passado, mesmo com as crueldades que passavam o limite se tratando de uma criança.
Você acha que na adolescência as coisas pioraram? Sim! Se bem que Nico, na verdade, nunca realmente cresceu, né? Porque apesar do meio influenciar, o tornando alguém com muito mais facetas e encantos, ele ainda tinha a natureza – e ela era tudo o que viveu em Neverland. É, portanto, mesmo que já atingido os dezenove anos, um grande meninão. Um egoísta, mandão, mas também uma companhia audaciosa e divertida de se ter por perto (se o que você gosta são aventuras sem escrúpulos e inconsequentes). Sobre as novas facetas, são elas as de dissimulado e vingativo. Nessa nova vidinha, desenvolveu também a habilidade para jogos e não só os de tabuleiros, se é que me entende – cria uns e outros com peças humanas e vidas alheias como plot. Quer saber a ironia nisso tudo? É capaz de arruinar ou tirar vidas se ganhar um ‘não’, mas ainda acha que beijar continua sendo um treco muito esquisito e que filhos só acontecem quando duas pessoas se amam muito, sem muitos detalhes e de preferência após o casamento – Nico só passou em biologia, porque pagaram para esconder suas notas e faltas.
No meio disso tudo, é importante deixar uma coisa muito clara: ele é um menino de Deus, aquele que é pai do tal Jesus Cristo. Isso mesmo. É que seus pais são os típicos bilionários que tiram uma quantia nadinha (para eles, porque era muitão para qualquer alma comum) para doar à igreja do pastor que abençoa a família todo domingo à noite, pois são uma família afortunada por Deus e pipipi-popopo. Aos quatorze anos, Nico passou a ser responsável pela prece antes do jantar – e se quer saber, ele não se importa, não. Até leva para fora de casa. Daí veio dois lados de uma mesma moeda:
Nico, o que todos da igreja conhecem e queriam que seus filhos fossem como ou que suas filhas se casassem com;
Nico, o que quer ser como Deus – e quem, obviamente, ninguém conhece ainda.
Com toda historinha de ser um meninão cheio das vontades e criatividade, de adorar criar uns jogos e querer ser Deus, não seria de surpreender que terminasse na faculdade de Cinema e Audiovisual. Ser um roteirista e diretor soa muito com como poderia viver a vida, e de quebra pode aprender uns truques e outros para mandar ver nos efeitos especiais. Se ele é bom nos estudos? Não precisa ser quando se tem quem faz por ele, mas até que parece ter dom para umas matérias e outras. Além disso, convenhamos: não é como se precisasse de diploma, porque nesta vida, para este mundo, ele tem a maior das liberdades: o dinheiro.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA BACKSTORY:
Em Neverland, se não há sombra, as respostas são simples e não tem nada a ver com luz (ou ausência parcial dela): elas estão perambulando por aí, talvez só tirando um cochilo ou se reunindo no Plano Abstrato - que é isso aí mesmo; diferente do nosso, um plano… abstrato. Nem vou tentar explicar como funciona o lugar. De toda forma, é sabido que mesmo por lá as coisas não são jogadas ao léu, não; não é terra de ninguém, não, e está longe de ser um lugar seguro, sim. É que onde há um monte de sombras, há também o lado mais obscuro daquilo ou daquele que a projetou, então reze para que a sua só esteja tirando um cochilo mesmo.
Que a Sombra de Peter Pan surgiu pela primeira vez em Neverland é um tanto óbvio, não é? Porque é claro que fora daquele reino, o garotinho tinha uma projeção sem vida e sem gracinha que nem a maioria das pessoas. Foi só sob o sol, terras e paredes de Neverland, e com o poder que só o menino tinha, que a projeção deixou de ser só uma projeção dependente de luz - nasceu e cresceu, sendo regada a cada nova aventura de seu corpo físico. Ela cresceu e cresceu, tornando-se cada vez mais independente em consciência, durante quatro anos de peripécias de Peter e, principalmente, com cada pedacinho de perversão na cerne dele. A Sombra de Peter Pan tornou-se quase tão poderosa quanto seu corpo físico, então, se este era mágico suficiente para criar e manter todo um mundo, sua sombra seria capaz de criar seu próprio mundo também, embora ainda inferior – o Plano Abstrato, lembra?
O OBJETO TOKEN:
A agulha de Wendy.
Sim, Peter Pan e sua sombra tinham muitos momentos de sintonia, mas Peter era tão mandão quanto a própria Sombra, e pior: aparentava ter limites ou coisa assim. Quero dizer, Peter Pan ainda tinha bondade, o que fazia difícil o trabalho de influencer da Sombra. E nem para ele dar um tempo para ela, sabe? Não! Peter Pan parecia não gostar de ficar sem ela – e isso era irritante. (Acha que não? Experimenta viver presa a alguém!). Só que desse jeito a Sombra viveu por muito tempo e dava para se virar – o fim da picada foi quando a maldita e intrometida da Wendy pegou aquela agulha douradinha toda bonitinha e se meteu a costura-la.
Rá! Ela, a própria Sombra de Peter Pan, sendo costurada. Cos-tu-ra-da. O auge da submissão – que nunca esqueceria. Você tem noção do quanto demorou para que conseguisse se descosturar? Muitos anos e muita, muita sorte:  espinhos que cortaram a linha que segurava tudo. Quais eram as chances disso acontecer? Isso mesmo: nenhuma! Zero! Só sorte mesmo. Pois veja bem e olhe que absurdo: se não fosse os espinhos, até hoje em Storybrooke poderia estar grudada em Peter Pan.
Mas tudo bem, deixe estar… Pois agora finalmente tem um corpo físico, e costurados serão os dedos e a boca daquela menina!
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