#reclusos indocumentados
Explore tagged Tumblr posts
Text
Cárceles de Miami-Dade colaboran con ICE en la entrega de reclusos con órdenes de deportación
Miami, Florida – Las autoridades del condado de Miami-Dade han oficializado un acuerdo con el Servicio de Inmigración y Control de Aduanas (ICE) para facilitar la entrega de reclusos con órdenes de deportación. A partir del 4 de marzo de 2025, los centros penitenciarios locales colaborarán con agentes federales en la identificación y transferencia de detenidos en situación migratoria…
#cárceles de Miami#colaboración con ICE#control migratorio#deportación de reclusos#deportaciones en Florida#Derechos de los Inmigrantes#ICE#inmigración en Florida#inmigración y justicia#inmigrantes detenidos#ley de inmigración#Miami-Dade#migrantes en prisiones#Mundox#Mundoxnews#órdenes de deportación#política migratoria en EE.UU.#programa 287(g)#reclusos indocumentados#retención de inmigrantes#seguridad fronteriza
0 notes
Text
"O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, não poderia ter sido mais elogioso sobre o acordo que fechou com o presidente de El Salvador na segunda-feira. ou o principal diplomata da administração Trump pareceu encantado, mas surpreendido pelo facto de o Presidente Nayib Bukele ter "concordado com o acordo migratório mais extraordinário, extraordinário e sem precedentes em qualquer parte do mundo".
Bukele ofereceu-se para acolher pessoas deportadas dos EUA, independentemente da sua nacionalidade, e alojá-las na megaprisão de El Salvador.
“Podemos enviá-los e ele os colocará nas prisões”, disse Rubio.
Embora isso já tenha sido uma vitória para o Presidente Donald Trump, cuja prioridade tem sido acelerar a remoção de migrantes indocumentados dos EUA, a verdadeira surpresa veio na parte do acordo que Rubio mencionou a seguir.
“Ele [Bukele] também se ofereceu para fazer o mesmo com criminosos perigosos atualmente sob custódia e cumprindo pena nos Estados Unidos, mesmo sendo cidadãos norte-americanos ou residentes legais”, disse Rubio.
O líder salvadorenho confirmou mais tarde que tinha “oferecido aos Estados Unidos da América a oportunidade de externalizar parte do seu sistema prisional”.
Esclareceu que El Salvador estaria “disposto a aceitar apenas criminosos condenados” e que o seu governo o faria “em troca de uma taxa”.
Bukele também revelou onde abrigaria os deportados dos EUA: “nossa megaprisão”.
A megaprisão, também conhecida como Cecot (abreviação de Centro de Confinamento do Terrorismo), tornou-se emblemática da abordagem de punho de ferro de Bukele ao crime e à punição.
A prisão de segurança máxima, uma das maiores da América Latina, foi inaugurada em janeiro de 2023 e pode abrigar 40 mil presos, segundo dados do governo.
Os presos são confinados em celas sem janelas, dormem em beliches de metal e são constantemente monitorados por guardas armados – alguns dos quais os vigiam do alto do teto de treliça.
Leire Ventas, da BBC News Mundo, que teve permissão para fazer um tour oficial pelas instalações no ano passado, depois que a BBC pediu repetidamente acesso, descreveu como as temperaturas nas celas chegariam a 35ºC.
Dê uma olhada nos gráficos e mapas da mega-prisão
Com o acesso à prisão severamente restrito e os jornalistas apenas autorizados em visitas oficiais ocasionais e cuidadosamente coreografadas, o número de reclusos por cela não é claro.
Alguns grupos de defesa dos direitos humanos estimam que o número seja de 80 prisioneiros, enquanto outros dizem que pode chegar a mais de 150.
Questionado pelo nosso jornalista sobre qual era a lotação máxima, o diretor do estabelecimento prisional respondeu “onde cabem 10 pessoas, cabem 20”.
Os presos ficam trancados dentro de suas celas 24 horas por dia – exceto por 30 minutos de exercícios em grupo em um corredor sem janelas.
O layout da prisão não é coincidência.
Após um fim de semana particularmente sangrento em 2022, quando mais de 70 pessoas foram mortas na pequena nação centro-americana, o presidente Bukele escreveu nas redes sociais: “Mensagem para as gangues: por causa de suas ações, seus “homeboys” não poderão ver um raio de sol”.
A construção da megacadeia Cecot foi iniciada pouco depois.
As condições na prisão e o tratamento dispensado aos reclusos têm sido alvo de severas críticas por parte de grupos de direitos humanos.
Miguel Sarre, antigo membro do Subcomité das Nações Unidas para a Prevenção da Tortura, descreveu-o como um “poço de betão e aço”.
Então, a administração Trump poderia enviar cidadãos dos EUA para lá?
A oferta de Bukele foi recebida com aprovação por Elon Musk, um conselheiro próximo de Trump que retuitou a postagem do líder salvadorenho nas redes sociais com o comentário: “Ótima ideia!”.
Mas qualquer tentativa de deportar cidadãos dos EUA ou pessoas legalmente residentes nos EUA para uma prisão estrangeira está fadada a enfrentar desafios legais.
Os cidadãos dos EUA que nasceram nos Estados Unidos gozam de proteção legal contra a deportação.
Existem alguns casos, no entanto, em que cidadãos naturalizados – aqueles que não nasceram nos EUA e que obtiveram a cidadania norte-americana após o nascimento através de um processo legal – podem ter a sua cidadania revogada.
Isso tende a ocorrer quando a pessoa em questão utilizou fraude para obter a cidadania em primeiro lugar.
Alex Cuic, advogado de imigração e professor da Universidade Case Western Reserve, em Ohio, disse à BBC que os cidadãos norte-americanos naturalizados suspeitos de ligações com gangues criminosas ou organizações terroristas - como a gangue criminosa Tren de Aragua ou a Mara Salvatrucha, conhecida como MS-13 - também poderiam, em teoria, ser destituídos da cidadania norte-americana.
Se descobrirem que você era membro de algum grupo que perseguiu ou ameaçou perseguir outros, podem tentar desnaturalizá-lo", acrescentou Cuic.
“Então, se você tivesse ligações com gangues e nunca as revelasse, eles poderiam usar isso como uma razão para desnaturalizar você.”
Uma vez "desnaturalizada" uma pessoa corre o risco de ser deportada.
Sr. Cuic destacou que qualquer medida desse tipo teria que ser precedida por um “processo judicial formal” conduzido em um tribunal federal.
Mas o advogado alertou que “a cidadania não é algo que dure definitivamente para sempre se se naturalizar”.
Ele ressaltou, porém, que “nunca tinha ouvido falar” de casos de cidadãos norte-americanos natos enviados ao exterior para prisão por crimes cometidos e processados nos EUA.
Shev Dalal-Dheini, diretora de relações governamentais da Associação Americana de Advogados de Imigração, disse da mesma forma que "nunca tinha ouvido falar de tal sugestão" como enviar cidadãos dos EUA para cumprir penas de prisão nos EUA no exterior.
Embora reconhecesse que havia vários cenários em que os cidadãos naturalizados dos EUA poderiam perder a sua cidadania, ela disse que “não se pode desnaturalizar um cidadão nato”.
O estatuto dos residentes permanentes legais nos EUA, contudo, é mais precário do que o dos cidadãos norte-americanos.
Eles podem ser deportados se violarem certas disposições da Lei de Imigração e Nacionalidade, que incluem a prática de delitos relacionados a drogas, crimes violentos ou crimes como roubo, fraude ou agressão.
Assim como os cidadãos naturalizados, também podem ser deportados caso tenham obtido a residência por meio de fraude.
Os residentes permanentes legais que estejam envolvidos em terrorismo, espionagem ou qualquer actividade que ameace o interesse nacional dos EUA também poderão correr o risco de deportação.
Este último ponto é importante à luz da ordem executiva emitida pelo Presidente Trump no dia da sua tomada de posse, na qual designou os cartéis da droga como “organizações terroristas estrangeiras”.
Duas organizações criminosas citadas na ordem executiva, Tren de Aragua e MS-13, também foram mencionadas na semana passada pelo enviado especial de Trump para a América Latina, Mauricio Claver-Carone.
Falando num briefing sobre a viagem de Marco Rubio a El Salvador, Claver-Carone não só elogiou a forma como Bukele lidou com o MS-13 - uma gangue que está profundamente enraizada em El Salvador e há muito tempo aterroriza seus cidadãos - mas também disse que Bukele poderia oferecer a resposta sobre como lidar com a gangue venezuelana Tren de Aragua.
Claver-Carone também pareceu argumentar que a mera perspectiva de ser enviado para uma prisão salvadorenha poderia levar os membros de gangues venezuelanos de volta à sua terra natal.
“Aposto que eles vão querer voltar para a Venezuela em vez de lidar com as prisões de Mara, em El Salvador”, disse ele sobre os membros da gangue Tren de Aragua.
Também Marco Rubio pareceu sublinhar que a administração Trump iria querer, antes de mais nada, enviar membros destes dois notórios gangues para as prisões de El Salvador.
“Qualquer imigrante ilegal e imigrante ilegal nos Estados Unidos que seja um criminoso perigoso – MS-13, Tren de Aragua, seja lá o que for – ele ofereceu suas prisões”, disse Rubio após suas conversas com Bukele.
Embora não seja de forma alguma claro quem - se alguém - será enviado dos EUA para a megaprisão de El Salvador, o que é certo é que com a sua "oferta de amizade sem precedentes", Bukele caiu firmemente no favor de Trump numa altura em que as relações entre os EUA e os seus vizinhos foram abaladas pelas ameaças do presidente dos EUA de impor tarifas sobre os seus produtos."
Com reportagem adicional de Bernd Debusmann Jr da BBC em Washington, DC.
Tradução: Fred Borges
El Salvador - A grande nação que se salva!
Por: Fred Borges
El Salvador é uma pequena nação da América Central, conhecida por suas praias no Oceano Pacífico, pelos pontos procurados para a prática de surfe e pela paisagem montanhosa. A Ruta de Las Flores é um caminho sinuoso que passa por fazendas de café, florestas com cachoeiras e cidades como Juayúa, com seu festival gastronômico nos fins de semana, e Ataco, que abriga vivos murais. A capital, San Salvador, com um cenário espetacular repleto de vulcões, tem vários museus e o Teatro Nacional.
O nome do país é uma referência a Jesus Cristo, ou seja, "o salvador". Os habitantes originais de El Salvador foram os índios Pipil, descendentes dos astecas, além dos Pocomames e Lencas.
Esqueletos encontrados em um sítio arqueológico no México revelam que os astecas capturaram, sacrificaram ritualmente e comeram parte dos corpos de centenas de pessoas que acompanharam as forças invasoras espanholas em 1520.
Os prisioneiros foram conservados em jaulas durante meses. Todos os dias, ao raiar do dia, sacerdotes astecas da região que hoje é a Cidade do México escolhiam alguns deles, os colocavam sobre uma pedra e cortavam fora seus corações, que ofereciam em sacrifício a vários deuses astecas.
Alguns podem ter sido dopados com cogumelos alucinógenos ou pulque, uma bebida alcoólica leitosa feita de suco fermentado de cacto, para entorpecê-los antes do sacrifício.
Algumas mulheres grávidas no grupo tiveram seus fetos apunhalados ainda dentro de seus ventres, como parte do sacrifício.
Ao tomar conhecimento do massacre que durou meses, Cortés mudou o nome da cidade para Tecuaque -- que, na língua indígena nahuatl, significava "onde pessoas foram comidas" -- e enviou um exército para exterminar sua população.
Quando souberam que os espanhóis se aproximavam, os astecas de Zultepec atiraram os pertences de suas vítimas dentro de poços. Com isso, inadvertidamente garantiram a preservação de botões e jóias para os arqueólogos.
Teria o líder de El Salvador retornado as suas origens?
Quanto o quão importante é esse acordo um marco nas Relações Internacionais?
Vamos aos fatos-noticias( muito melhor que as narrativas):
1-A gestão Trump por meio do Memorando de Entendimento sobre Cooperação Nuclear Civil Estratégica (NCMOU). Um acordo que busca, segundo Rubio, fazer de El Salvador um país "onde todas as tecnologias, indústrias, todas as promessas deste novo século possam ser encontradas."
2- Um documento afirma que ambas as nações "reafirmaram seu compromisso com o Tratado de Não Proliferação Nuclear e com a promoção da cooperação nuclear civil pacífica e responsável".
O acordo também inclui, além do apoio ao desenvolvimento da infraestrutura nuclear, "o fortalecimento das capacidades regulatórias e científicas" e a promoção de projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento.Um avanço significativo nas relações bilaterais, além da promoção de novas oportunidades no setor energético para ambas as nações", conclui o documento.
3- A ministra das Relações Exteriores de El Salvador, Alexandra Hill Tinoco, encarregada de assinar o memorando de entendimento, descreveu-o como "mais uma estratégia" do presidente Bukele para "fornecer energia 24 horas por dia a um preço competitivo, sem depender da geopolítica nem dos preços do petróleo."
4-Detenção a imigração ilegal e reprimir gangues transnacionais como o Tren de Aragua".
5- Incremento e incentivo para indústria aeronáutica com "A Aeroman é um exemplo do impacto positivo do investimento privado e da criação de oportunidades locais", diz a mensagem sobre a visita compartilhada pela Embaixada dos EUA em El Salvador.
6- Redução drástica da taxa de homicídios no país, ao mesmo tempo em que impôs um estado de emergência que já dura mais de dois anos e levou o país a ter a maior taxa carcerária do mundo.E esse acordo receberia investimentos massivos para combater ao mesmo tempo questões internas e externas críticas.
7- O chefe da diplomacia norte-americana dará continuidade à sua primeira viagem oficial a El Salvador, com uma visita à Costa Rica, Guatemala e República Dominicana. Países onde os encontros deverão continuar centrados na migração, na contenção da influência da China na região e no combate ao tráfico de drogas, especialmente de fentanil, para os Estados Unidos.
8) Mitigar as deportações em massa e a interrupção da ajuda externa por parte dos EUA.
Enquanto isso, a Diplomacia brasileira recebe com bandas de Axé enviadas pelo governador da Bahia( a "Pequena Cuba", " o minúsculo Castro e Mastro e Rei da Incompetência) os deportados, ex exilados, coitados, infiltrados traficantes ou marginais brasileiros, vitimas dos "coiotes" mexicanos.Mexico que em tempos passados adoravam e adornavam prisioneiros antes de oferecerem aos deuses de sua cultura em rituais de foice e martelo, onde o sangue esguichava a cada cabeça cortada e coração extraído!


0 notes
Text
Aerolínea COVID-19

Un miembro del personal médico sale de las tiendas de campaña, en una base militar cerca de Bogotá, donde los deportados que regresaron de Estados Unidos infectados con el coronavirus, pasaron su cuarentena. Foto: Suministrada
Los vuelos de deportación diseminan el coronavirus por América Latina
A principios de marzo, Carlos, un comerciante de 24 años, abordó un vuelo desde Bogotá, Colombia, con destino a Indianápolis para ver a su tía en un viaje de compras y turismo. Quería comprar juguetes y ropa para su su primer hijo recién nacido.
Pero lo que Juan creía que era una breve y alegre escapada se convirtió en una estancia de pesadilla en Estados Unidos. Él terminó pasando tres semanas en Florida en un centro de detención del Servicio de Inmigración y Control de Aduanas de Estados Unidos (ICE, por sus siglas en inglés). El 30 de marzo fue deportado a Colombia en un vuelo fletado.
Horas después Carlos y decenas de compatriotas colombianos deportados aterrizaron en Bogotá, donde él se enteró de que había sido infectado con COVID-19, el virus que ha paralizado el mundo.
El avión pertenecía a una flotilla usada en un programa acelerado de deportación de ICE Air Operations (IAO). El número de vuelos aumentó justo cuando la pandemia comenzó a propagarse sin control en los Estados Unidos. De enero a mediados de mayo de 2020, más de 300 vuelos habían llegado a 19 países latinoamericanos con más de 70,000 deportados, según datos de ICE.
A la gran mayoría de los deportados no le realizaron pruebas de infección de COVID-19 antes de subirlos a los aviones que los llevarían a sus países.
Durante buena parte del vuelo a Bogotá del 30 de marzo, según varios deportados entrevistados por palabra., los pasajeros estuvieron esposados a sus asientos, y nadie – ni siquiera la tripulación – usaba mascarillas o guantes. Los vuelos de ICE han suscitado la ira de funcionarios en América Latina, que ahora lidian con algunas de las tasas más altas de infección por COVID-19 en el mundo, sistemas de salud insuficientes, y en algunos casos, gobiernos poco solidarios.
Desde entonces ICE ha cambiado su política y está realizando pruebas a más deportados, pero es demasiado tarde para migrantes como Carlos, quienes se quejan de que el gobierno de Estados Unidos los expuso negligentemente a un virus letal.
“Yo viajé con visa de turista, pero al llegar a Miami los agentes de inmigración me interrogaron por varias horas para luego decir que mi intención era pedir asilo político, lo cual no era cierto”, dijo Carlos, hablando por teléfono desde Bogotá, donde pasó su cuarentena. "Yo no hablo inglés, no entendía lo que estaba pasando, pero poco después de ser detenido ya estaba vestido con un uniforme azul y sin acceso a mi teléfono celular ni a un frasco de vitaminas con el que viajo por razones de salud", dijo.
(Carlos pidió a palabra. que usara sólo su primer nombre. Teme a la estigmatización y las represalias.)
Carlos fue enviado al Krome Detention Center en Florida – un sitio que ganó la atención nacional esta primavera por convertirse en un epicentro de COVID-19, con al menos 15 infectados entre personal y detenidos.
Carlos está casi seguro de que fue allí donde contrajo el virus que lo convertiría en algo así como un "Paciente Cero" y probablemente la fuente de infección de al menos 22 personas que volaron con él desde Alexandria, Louisiana, en el vuelo de repatriación.
"Acepté la deportación voluntaria porque no estaba luchando por ningún caso de asilo", dijo Carlos, recordando la opción que le presentaron los agentes de ICE como una forma rápida de volver a casa y evitar la incertidumbre del tiempo de detención. "Sólo quería salir de esa prisión, donde compartía espacio con más de 100 personas... Muchos de ellos tenían síntomas de resfrío y gripe, y nadie [del personal] hacía nada".
El 30 de abril, la Jueza del Tribunal de Distrito Marcia Cooke ordenó a ICE que redujera el número de detenidos de 1,400 a unos 350 en tres centros de detención en Florida, incluyendo Krome. Cuando detuvieron a Carlos, siete detenidos y ocho miembros del personal de Krome ya habían dado positivo al COVID-19, según documentos del tribunal.
"Constantemente preguntábamos a los guardias por qué tanta gente seguía entrando a la prisión", explicó Carlos. "Cuando nos enteramos de las noticias del coronavirus [nos preocupamos porque] hasta los sacerdotes todavía podían entrar a celebrar la misa."
Nicolás Barrera, otro colombiano que estuvo en el vuelo del 30 de marzo a Bogotá, pasó cuatro meses como detenido de ICE, entre Krome y las instalaciones del Condado de Wakulla en Florida. En Krome, declaró, había un edificio con cerca de 100 reclusos en cuarentena, "pero de repente todos estábamos mezclados, y ahí es donde empezó el contagio y el pánico".
"Vi a mucha gente tosiendo y sufriendo resfriados", indicó Barrera. "Los camarotes estaban muy cerca uno de otro."
Barrera y su madre llegaron a Maryland en 2004 con visas de turista. Cuando se les venció la visa, solicitaron asilo; su madre era retirada del ejército colombiano y estaba escapando de las amenazas de muerte del mayor grupo revolucionario de ese país, las FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia). Pero perdieron la cita de su primera audiencia de asilo y decidieron quedarse, indocumentados, en la ciudad de Gaithersburg, que era una ciudad santuario.
En noviembre de 2019 Barrera cayó bajo custodia de ICE cuando la policía lo detuvo en Florida porque su auto tenía un faro roto. Su abogado sugirió que solicitara asilo nuevamente. Pero las cortes estaban cerradas debido al virus, y mientras tanto se ordenó su deportación. "Dejé a mi esposa y tres hijos a la deriva [en Maryland]. No puedo creer que me deportaran cuando estaba tratando de reabrir mi caso. Y ahora esta pesadilla".
Al igual que Carlos, Barrera estaba asintomático al llegar a Bogotá.
Según Diego Molano, director del Departamento Administrativo Presidencial en Colombia, el gobierno creía que los deportados habían sido sometidos a pruebas en Estados Unidos. Entonces, cuando los deportados llegaron a Colombia, la Cruz Roja solo les tomó la temperatura y luego la Secretaría de Salud realizó un examen adicional.
Una declaración de ICE de ese período establecía que los protocolos de la agencia para los inmigrantes que tenían "órdenes finales de remoción" incluían "evaluaciones de temperatura en la cola de los vuelos, antes de abordar" y la remisión inmediata a un proveedor médico para evaluación adicional si algún detenido presentaba una “temperatura de 99 grados [37.2°C] o más".
Pruebas en Colombia
"Al entrar en cielo colombiano, pasando sobre la Isla de San Andrés, los oficiales de ICE nos quitaron las esposas y nos dieron mascarillas y guantes. No recibí nada de eso durante ninguno de mis traslados [a diferentes centros de detención de ICE]", declaró Carlos.
Después de aterrizar en Colombia, los 64 pasajeros (56 hombres y ocho mujeres) del vuelo procedente de Louisiana fueron puestos en cuarentena en una base militar al sur de Bogotá. A todos los deportados les hicieron la prueba y Carlos fue el único que dio positivo al coronavirus.
El plan inicial del Ministerio de Justicia de Colombia era transportar a todos los deportados a un centro de rehabilitación de Tenjo, un pequeño pueblo cerca de Bogotá. Pero los residentes locales bloquearon la entrada a su pueblo con piedras y volquetas . Temían que los deportados los infectaran.
"Como sufro de rinitis, mi primera noche durmiendo en una tienda de campaña [en la base militar] con aire acondicionado fue difícil", recordó Carlos. "Cuando llegaron los resultados, no tenía ningún otro síntoma, pero me aislaron inmediatamente."
Una segunda ronda de pruebas 10 días después reveló que 22 deportados más tenían el coronavirus. El relato de Carlos fue corroborado por seis de los inmigrantes infectados que hablaron con palabra.
“Después de la primera [prueba] positiva, comenzamos a tomar turnos comiendo en grupos más pequeños” dijo Karen Rivera, de 32 años, quien es auxiliar de enfermería y asistió a una médica en la base militar, tomando la temperatura y muestras de sangre, y haciendo otros exámenes al resto de los deportados, en un clima caluroso de casi 38 grados. Ella fue una de las tres mujeres que dio positivo en la prueba después de aterrizar en Colombia.
“[En la base] pasamos muchísimo tiempo juntos sin lavarnos las manos debidamente y ni siquiera usando mascarillas desechables”, aseguró Rivera al hablar por teléfono desde el Hotel Tequendama en Bogotá, donde pasó 20 días en cuarentena con otros cinco deportados después de que sus pruebas dieran positivo. Ella se enfermó gravemente: sufrió fuertes dolores de cabeza “como cuando tienes guayabo [resaca]”, fatiga muscular, diarrea, pérdida del gusto y olfato, acidez estomacal, e incluso ataques de pánico. Dijo tener una condición preexistente, edema pulmonar, por lo que estaba “orando todos los días por mi vida”.
En custodia sin distanciamiento social
Rivera regresó a Colombia después de una larga estancia en Estados Unidos que comenzó con un vuelo desde México, donde solía residir. . A principios de febrero viajó a Tampa para visitar a su hija de 9 años. Pero en su primera parada, el Aeropuerto Internacional de Miami, los agentes de Aduanas y Protección Fronteriza de Estados Unidos separaron su equipaje para realizar una inspección aleatoria de drogas. No le encontraron ninguna, pero Rivera, quien viajaba con visa de turista, fue acusada de intentar entrar a Estados Unidos para trabajar, lo que su visa no permitía.
La enviaron al Broward Transitional Center (BTC) en Pompano Beach, Florida. Al igual que Krome, el centro de Broward había recibido la orden judicial de disminuir la población de reclusos debido al brote de coronavirus.
"Me detuvieron en una unidad con otras 120 mujeres," indicó Rivera. "Dormíamos seis por habitación, compartíamos un baño y no teníamos acceso ni a papel higiénico ni a toallas higiénicas ... Al principio teníamos actividades recreativas tres veces al día, pero a mediados de marzo hubo un rumor de seis contagiosy nos encerraron las 24 horas del día. ... Yo no tuve acceso a mi medicamento para la ansiedad. Para colmo, los arrestos nunca cesaron; [llegaban más personas] y el lugar estaba abarrotado".
Aunque señalaron que las condiciones de la cuarentena en la base militar colombiana eran mejores que en los centros de detención de ICE, los deportados contaron que también allí tuvieron que compartir espacios como baños y pequeñas mesas de comedor. Dormían en camarotes, 14 personas por carpa, con la excepción de las ocho mujeres, que tenían su propia carpa. En total, 64 personas tenían acceso a 12 baños y 20 duchas.
"La higiene era muy irregular. Teníamos un trapero, una escoba y un basurero por carpa. Era nuestro deber limpiar los baños, pero no había suficiente jabón, y aún menos guantes de limpieza", señaló Julián Mesa, de 34 años, quien habló desde su casa en Donmatías, Antioquia, un pequeño pueblo andino a 30 millas de Medellín. La migración desde este pueblo a la zona este de Boston - donde ICE detuvo a Mesa en septiembre de 2019 - ha sido tan constante que en la actualidad hay 4,000 colombianos viviendo en esa parte de Nueva Inglaterra.
"Una vez que el número de infectados [del vuelo del 30 de marzo] comenzó a aumentar, llegaron ambulancias para transportarnos al Hotel Tequendama, al Hospital Militar de Bogotá o a nuestros respectivos pueblos. Pero todo era muy improvisado" recordó Mesa. "Tuve que pedir protección a mi municipio, para no tener represalias al volver a casa".
En toda América Latina, los deportados que han regresado desde Estados Unidos, con o sin infecciones de coronavirus, han sido amenazados por los locales. En Guatemala, campesinos anunciaron a los funcionarios del gobierno federal que lincharían a un ex detenido si se le permitía volver a su pueblo.
Para Mesa, el virus se manifestó primero como una gripe leve y dolor en las articulaciones. Todo el viaje fue "aterrador". Mesa pasó seis meses en el Correccional del Condado de Bristol en Massachusetts mientras esperaba una apelación de fianza para poder ser liberado para su audiencia de asilo. Dijo que fue detenido por primera vez en 2013, en McAllen, Texas, después de escapar de amenazas en Colombia, cruzar la frontera de Estados Unidos ilegalmente y solicitar asilo.
"Quería luchar [por] mi asilo, pero a mediados de marzo, cuando la embajada colombiana confirmó [que aceptaría] el vuelo de regreso a mi país, aproveché la oportunidad", dijo Mesa. "Las condiciones en Bristol eran aterradoras. Varios guardias estaban infectados, dos prisioneros que dieron positivo fueron aislados, pero seguíamos compartiendo camarotes con más de 60 personas por unidad. Protestamos. Exigimos pruebas de coronavirus. Pero [las autoridades] no hicieron nada."
El 12 de mayo, el Juez del Tribunal de Distrito William Young ordenó la liberación de decenas de detenidos de ICE de los correccionales del Condado de Bristol, después de que se presentara una demanda colectiva a nombre de 148 detenidos que tenían cargos civiles de inmigración.
"Este centro ya era conocido por su mala atención médica, sus malas condiciones sanitarias y sus altísimas tasas de suicidio, por lo que nos preocupó mucho lo que iba a suceder aquí después del brote de coronavirus", señaló Oren Nimni, abogado de Lawyers for Civil Rights (Abogados por los Derechos Civiles), un grupo sin ánimo de lucro que representa a los individuos en la demanda.
El juez ordenó que se hicieran pruebas a todos los detenidos y al personal de ICE, y que se liberara o transfiriera a los inmigrantes de Bristol. Hasta la fecha, 18 guardias y enfermeras de ICE han dado positivo y se han liberado a 50 detenidos. "Tenemos informes, por nuestros clientes ahí adentro, de que en efecto han aumentado las pruebas", dijo Nimni, añadiendo que los detenidos todavía se quejan de que el personal amenaza con confinamiento solitario a quien pida una prueba.
Deportación: La salida
La situación en Bristol es similar a la de otros centros de detención de ICE donde los colombianos del vuelo de marzo a Bogotá estuvieron detenidos. En relatos individuales, los deportados denuncian la falta de distanciamiento social, de pruebas y de mascarillas mientras estaban bajo custodia de ICE y mientras eran trasladados a la zona de espera previa al vuelo en Louisiana.
Expertos en salud pública de Estados Unidosdicen que, en escenarios optimistas, unos siete de cada 10 individuos bajo custodia del gobierno de Estados Unidos por razones migratorias pueden resultar infectados de coronavirus.
"Me detuvieron con cerca de 100 personas, la mayoría de Guatemala", contó Aristóbulo Varón, de 52 años, quien estuvo dos meses en el centro de detención de Port Isabel en Los Fresnos, Texas.
"Cuando nos enteramos del número de muertes y del cierre de las fronteras [de Estados Unidos], empezamos a sentirnos muy ansiosos", dijo Varón. "Vimos algunos reclusos [asiáticos] que fueron chequeados y luego aislados. Pero no fue así para el resto de nosotros."
Varón explicó que vivió 20 años en México, y lo detuvieron después de cruzar el Río Grande hacia Texas, cerca de McAllen.
Varón dijo que en Port Isabel el estrés ocasionado por el virus comenzó a afectar mucho a algunos reclusos, especialmente a quienes habían esperado años para poder pelear sus casos de inmigración en las cortes de Estados Unidos. Ahora la prioridad era ser evacuados, lo que también les generó mucha ansiedad.
Varón recordó haber visto al personal médico ir de un búnker a otro, hablando de lavarse las manos y mantener distancias seguras, cosas imposibles de hacer por las condiciones de hacinamiento. "Se suspendieron algunas actividades como las llamadas telefónicas, las visitas e incluso el cambio de moneda. Ya no permitían que la gente entrara a la cárcel. Pero la incertidumbre fue mayor y algunas personas sugirieron hacer una huelga de hambre."
Siete reclusos colombianos en Port Isabel, incluyendo Varón, se alegraron mucho al enterarse de que volverían a Colombia. Lo que no sabían era que estaban a punto de pasar varios días en tránsito... siendo transferidos de un centro a otro. A menudo ICE lleva por varias instalaciones a quienes tienen órdenes de deportación. Va recogiendo a más detenidos en otros centros y luego los reúne en 13 aeropuertos del sur y oeste de Estados Unidos, dondelos sube a aviones con destino a Latinoamérica.
Transferencias sin EPP
Para los detenidos con destino a Colombia, uno de los puntos de partida es un sitio de ICE cerca de Alexandria, Louisiana, donde al menos 14 de sus empleados han dado positivo al COVID-19, según la agencia.
Los ex detenidos contaron a palabra. que antes de llegar a Louisiana, los aviones de ICE que los transportaban pararon para recoger a más deportados en Georgia, Texas, Indiana, Nueva Jersey, New Hampshire y Tennessee. Declararon que en ningún momento durante sus viajes vieron a agentes de Estados Unidos seguir los protocolos estándar antivirus de usar mascarillas o guantes, o mantener a los pasajeros a distancias prudentes.
Carlos recordó que cuando estaba listo para abordar el vuelo, ya sentía dolores en el cuerpo y tenía un irritante cosquilleo en la garganta, a lo que los oficiales de ICE le ofrecieron hacer gárgaras de agua salada.
En el vuelo los deportados estaban sentados juntos, aunque varios dijeron que había muchos asientos vacíos en el avión fletado, que podía transportar hasta 135 personas.
"El traslado entre sitios, combinando gente de un estado con la de otro, es preocupante", comentó Eunice Cho, abogada del Proyecto Nacional de Prisiones de la Unión Americana de Libertades Civiles (ACLU por sus siglas en inglés). "El personal (de ICE) no usa EPP [equipo de protección personal] y son vectores potenciales. Incluso los detenidos que estuvieron aislados lo son. No hay forma de evitar la transmisión del virus en los aviones".
Cho es coautora de un informe de ACLU publicado a principios de este año. "Zonas Libres de Justicia" investigó a los centros de detención de inmigrantes que se abrieron durante la presidencia de Donald Trump. El informe destaca las condiciones en los centros de detención que, una vez que comenzó la pandemia COVID-19, se convirtieron en grandes problemas para ICE: falta de personal y reducción de costos en las unidades médicas, falta de acceso a higiene adecuada, condiciones insalubres en los dormitorios, y detenciones prolongadas sin libertad condicional.
El informe cubre cinco centros de detención, incluyendo Jackson Parish Correctional Center en Louisiana, donde cinco detenidos entrevistados por palabra. pasaron al menos cuatro noches antes de su vuelo a Colombia.
"Aquí es donde más gente se quejó de la falta de jabón para bañarse, y de materiales de limpieza para sus celdas y baños", indicó Cho, la abogada de ACLU.
Esquivando la bala COVID-19
Gonzalo Botero, de 76 años, dijo que fue detenido en esas condiciones antes de abordar el vuelo del 30 de marzo a Bogotá. El mayor de ese vuelo, Botero sufre de enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC). Después de sobrevivir al coronavirus, Botero dijo que ahora se siente "muy afortunado de estar vivo".
"Lo más irresponsable [que hizo el gobierno colombiano] fue enviarme a casa después del resultado positivo de COVID-19, porque infecté a mi esposa y a su sobrino", señaló Botero desde su casa en Dosquebradas, un pequeño pueblo en las faldas de los Andes en el oeste de Colombia. "[Mi esposa] perdió casi 13 kilos en 10 días."
Sin embargo, todos los miembros de la familia sobrevivieron a la enfermedad y recientemente celebraron el cumpleaños de Botero.
El veterano conductor de tractomula comentó que su cuerpo todavía está destrozado por el dolor de huesos y los escalofríos, y que a menudo le cuesta respirar.
Antes de su deportación, Botero había pasado dos semanas en el Winn Correctional Center, en Louisiana. Allí, recordó Botero, pidió en varias ocasiones una deportación voluntaria. Ya había cumplido una condena de tres años de prisión por tráfico de drogas y estaba ansioso por volver a casa.
"Me liberaron [de la prisión] pero pasé dos meses más encerrado, primero en Nueva Jersey y luego en Louisiana, sin acceso a medicamentos ni médicos", dijo Botero, una afirmación que refleja los hallazgos de ACLU frente a la escasez de personal médico en el centro de Winn.
La falta de personal también era un problema en los centros de detención de Texas, según los inmigrantes que estuvieron allí. Jenny Guerra, de 30 años, fue detenida el 26 de febrero en el Valle del Río Grande después de cruzar la frontera con la esperanza de trabajar y ahorrar dinero para el tratamiento de su epilepsia, que no está cubierto por su seguro de salud en Colombia.
La enviaron a un centro de detención del Servicio de Aduanas y Protección de Fronteras de Estados Unidos en Donna, Texas, donde durmió en un complejo de tiendas de campaña con 50 mujeres. Después fue transferida a un sitio de ICE cercano, donde compartió celda con otras docenas de otras mujeres. Dijo que dormían en camarotes, compartían duchas e inodoros, y no tenían acceso a jabón.
"Si había rumores de contagio [de coronavirus], los guardias aislaban el dormitorio, pero ningún médico venía a vernos", dijo Guerra en una llamada telefónica desde su casa en Medellín, donde se estaba recuperando de COVID-19. "Tuve una infección de garganta, pero no tuve acceso a amoxicilina ni antibióticos sino hasta que llegué a Colombia."
Ella también estuvo en el vuelo del 30 de marzo a Bogotá, y comentó que cuando se enteró de la infección de Carlos sintió que no había forma de estar a salvo.
"Sentí que me cuidaba bien, pero este virus es como una lotería. Y yo me la gané,” reflexionó Guerra.
Un miembro del personal médico sale de las tiendas de campaña, en una base militar cerca de Bogotá, donde los deportados que regresaron de Estados Unidos infectados con el coronavirus, pasaron su cuarentena. Un miembro del personal médico sale de las tiendas de campaña, en una base militar cerca de Bogotá, donde los deportados que regresaron de Estados Unidos infectados con el coronavirus, pasaron su cuarentena.
Una estrategia de coronavirus cuestionable
Aunque Colombia fue el primer país latinoamericano en realizar pruebas de diagnóstico a principios de febrero, su Instituto Nacional de Salud ha sido cuestionado por su incapacidad de ofrecer resultados precisos y rápidos: problemas técnicos, máquinas averiadas y falsos negativos han sido parte de la problemática del coronavirus en Colombia.
El instituto señaló que no hablaría de resultados de pruebas por ser confidenciales.. Eso hace difícil determinar si Carlos fue realmente quien propagó el virus en el avión. La mitad de los deportados en el vuelo ha dicho que nunca recibió los resultados de dos pruebas que les hicieron tras llegar a Colombia.
Al 30 de junio se habían reportado más de 95,000 casos y 3,200 muertes por coronavirus en Colombia. El gobierno extendió el aislamiento preventivo obligatorio hasta el 15 de julio, abriendo gradualmente centros comerciales, salones de belleza y museos, mientras que los restaurantes, bares y gimnasios permanecen cerrados.
Aunque de acuerdo al Ministerio de Defensa casi medio millón de colombianos han sido multados por violar la cuarentena, Colombia tiene significativamente menos casos que otros países latinoamericanos. Según datos de Worldometers, la pandemia en Brasil ha matado a casi 57,000 personas y los casos están aumentando rápidamente hacia el millón y medio de contagios. Perú (282,000 casos) y Chile (279,000 casos) siguieron la pauta de contagio, pero el número de muertes en esos países (9,500 y 5,600 respectivamente) son inferiores a los de México, donde se han reportado 27,000 muertes y más de 220,000 casos.
Todos estos países están recibiendo deportados de Estados Unidos. El gobierno de Guatemala prohibió los vuelos de ICE después de que docenas de pasajeros se infectaran con COVID-19. "Nuestros hospitales tienen una capacidad limitada, pero ahora tenemos que tratar a estos pacientes infectados con una enfermedad que no se originó aquí", dijo el presidente de Guatemala Alejandro Giammattei durante una reciente entrevista con el Atlantic Council en Washington, D.C.
Los datos de Worldometers muestran que hasta el 30 de junio el coronavirus ha causado los siguientes números de casos y muertes en estos países: Los datos de Worldometers muestran que hasta el 30 de junio el coronavirus ha causado los siguientes números de casos y muertes en estos países:
Más de 300 vuelos
A pesar de todo esto, los vuelos de deportación de ICE continúan hacia América Central y el resto de América Latina, entre otros destinos mundiales.
Witness by the Border, una organización sin fines de lucro con sede en Brownsville, Texas, monitoreó 324 vuelos de deportación de ICE del 1 de enero al 7 de mayo. Según su análisis de los datos recopilados por Flight Aware, los aeropuertos de Texas fueron los puntos de partida de más de la mitad de los vuelos de ICE. Otro 17% partió desde Louisiana, y un 7% más desde Florida. El resto salió de ciudades de California y Arizona. Los destinos incluyen Barbados, Brasil, Colombia, República Dominicana, Ecuador, El Salvador, Guatemala, Haití, Honduras, Jamaica, México y Nicaragua.
Otro estudio del Centro de Investigación en Economía y Política (CEPR por sus siglas en inglés), determinó que entre el 3 de febrero y el 30 de junio se habrían llevado a cabo 366 vuelos de deportación de ICE Air a países de América Latina y el Caribe. El CEPR actualiza diariamente una base de datos que muestra las ciudades de salida y llegada, así como las fechas y horas.
En respuesta a una solicitud de palabra., funcionarios de ICE detallaron el número de deportados por país, entre el 1 de enero y el 2 de mayo. El informe incluye las deportaciones hechas a través de ICE Air, vuelos comerciales, y un número menor de personas expulsadas por tierra, cruzando la frontera entre Estados Unidos y México.
Guatemala ha recibido el mayor número de deportados: 26,000. Le siguen los otros dos países del Triángulo Norte de América Central: Honduras, 17,500, y El Salvador, casi 11,000. En Sudamérica, Ecuador recibió 2.000 deportados, y Brasilotros 1,500, siendo estos países los que sufren de los peores brotes de COVID-19 en la región.
Según ICE, 604 ciudadanos han sido deportados a Colombia entre principios de enero y el 2 de mayo de este año. Desde entonces han llegado más detenidos a Colombia y ICE ha cambiado sus protocolos previos a los vuelos: según algunas de las 52 personas que viajaron el 4 de mayo, a todos los detenidos antes de abordar ese vuelo hacia Bogotá, se les hizo la prueba del coronavirus. Otros dos grupos de deportados aterrizaron en Bogotá el 25 de mayo y el 22 de junio. A la fecha no hay reportes de gente infectada con COVID-19 en esos vuelos.
ICE declaró que los nuevos procedimientos responden a una directiva de abril que ordenó a la agencia obtener unas 2,000 pruebas por mes del Departamento de Salud y Servicios Humanos de Estados Unidos "para examinar a los extranjeros en su cuidado y custodia".
"Dada la escasez a nivel nacional", dijo un portavoz de ICE en un correo electrónico, "la agencia probablemente no tendrá suficientes [kits de prueba] para examinar a todos los extranjeros programados para futuras remociones; por lo tanto, ante tal posibilidad, ICE examinará una muestra de la población y dará los resultados al correspondiente gobierno extranjero".
En un reciente comunicado de prensa, ICE también anunció que está ofreciendo "pruebas voluntarias" de detección del virus a todas las personas detenidas en los centros de detención de Tacoma, Washington y Aurora, Colorado, y que considerará hacer lo mismo en otros sitios.
Estos cambios no detendrán las acciones legales de los deportados en el vuelo del 30 de marzo a Bogotá, quienes expresaron sus planes de demandar a los gobiernos de Colombia y Estados Unidos.
Carlos, mientras tanto, dijo que gracias a que es joven,su cuerpo fue capaz de luchar contra el virus.
Ahora está de regreso en su ciudad de Antioquia, en las afueras de Medellín. Dice soñar con una vacuna contra el coronavirus y con un universo paralelo en el que nunca intentó visitar a su tía en Indianápolis.
Tan pronto como se recuperó,Carlos pudo reunirse con su familia. Finalmente conoció a su hijo recién nacido. Salió y le compró juguetes y ropa, pero esta vez en Colombia.
Originalmente publicado aquí
#en español#ice#vuelos de deportación#coronavirus#Latinoamérica#Colombia#Estados Unidos#Donald Trump#pruebas#COVID-19#FIJ
0 notes
Text
Demandan ciudad NY por negar información de inmigrantes arrestados
Demandan ciudad NY por negar información de inmigrantes arrestados
Por Ramón Mercedes
NUEVA YORK.- Esta ciudad ha sido demandada por el Servicio de Inmigración y Control de Aduanas (ICE) por negar información de inmigrantes indocumentados que se encuentran arrestados en cárceles neoyorkinas.
Se informó que entre esos reclusos se encuentra el joven inmigrante indocumentado Reeaz Khan, de 21 años y de origen guyanés, que a principio de este mes violó y asesinó en…
View On WordPress
0 notes
Link
(Por Gustavo Veiga/ Página 12) La paga a los presos es de 0,23 centavos de dólar la hora, según el sitio de investigación Global Research. Si se niegan, los encierran en celdas de aislamiento. Analistas hablan de esclavitud en el siglo XXI o, cuanto menos, de explotación. La política penitenciaria de Estados Unidos es un engranaje clave de su sistema económico. Los detenidos trabajan para corporaciones que facturan sumas millonarias. Las cárceles ocupan el tercer lugar como dadoras de mano de obra. Solo son superadas por la General Motors y Wall Mart. Desde que muchas fueron privatizadas se transformaron en un redituable negocio. Albergan al 25 por ciento de los presos del mundo cuando la población de EE.UU apenas alcanza al 5 por ciento. El malhumor de los reclusos va en aumento. Proyectan una gran huelga para el 21 de agosto que ya tuvo antecedentes en lo que va de este año, como una en Luisiana. En ese estado del sur se levanta Angola, la prisión de máxima seguridad más grande del país. Se construyó en 1869 sobre 73 kilómetros cuadrados de una ex plantación de esclavos. Sus condiciones de vida, que incluyen los trabajos forzados, son la reproducción más exacta de la desigualdad carcelaria. La mayoría abrumadora de sus presos son negros. Según el informe anual que difundió Human Rights Watch en 2017, hay 2,3 millones de detenidos en EE.UU. De esa cifra, 211 mil en cárceles federales y el resto en prisiones estaduales. Pero si se ampliara el universo a quienes están en libertad condicional o bajo alguna restricción de movimientos, habría 5 millones de personas más en cuarentena. Las cifras de presos en Estados Unidos superan con amplitud a las de China, Rusia y Brasil, que le siguen en orden y rondan entre los 600 y 700 mil cada uno. Comparadas las tasas de encarcelamiento, arrojan que por cada blanco hay cinco negros detenidos o dos hispanos en esa misma proporción. A expensas de esa población penitenciaria, un grupo de corporaciones muy conocidas hacen negocios que todavía están lejos de alcanzar su techo. Un estudio del pequeño Partido Laborista Progresista – una escisión del PC de EE.UU- sostiene que “la contratación privada de prisioneros para el trabajo fomenta incentivos para encarcelar a la gente. Las prisiones dependen de este ingreso y los accionistas corporativos que lucran del trabajo de los prisioneros hacen lobby a favor de las sentencias más largas a fin de ampliar su fuerza laboral. El sistema se alimenta a sí mismo”. Más de un centenar de cárceles privadas se extienden por todo el territorio estadounidense. En varias se les cobra la estadía diaria a los presos como si vivieran en un hotel. En un artículo del 9 de noviembre de 2015, BBC Mundo describió lo que pasaba en el sistema penal de Ohio. Había reclusos que debían entre 20 y 35 mil dólares por entrar y salir de prisión después de cometer delitos menores. En general bajo los efectos de las drogas.
Corrections Corporation of América (CCA) es la más vieja de las compañías que administra cárceles en EE.UU. Se creó en 1983. Según un artículo publicado el 9 de mayo de este año por el escritor cubano no vidente Miguel Angel García Alzugaray, tiene 66 prisiones, 91 mil detenidos y ganancias anuales de 1.700 millones de dólares. Geo, la otra corporación que sobresale junto a CCA, colecciona 65 penales, 65.700 detenidos y gana 1.600 millones de dólares por año. Ambas empresas aumentaron sus ingresos un 46% entre 2007 y 2014 según la misma fuente que publicó su texto bajo el título La ignominia de las cárceles estadounidenses.
CCA y Geo no son las únicas que hacen lucrativos negocios a expensas de los presos. Otras compañías tienen garantizado que los reclusos trabajen a tiempo completo. No pueden llegar tarde o faltar por problemas familiares. Y si la paga les resulta insuficiente y se niegan a cumplir con su labor, los encierran en celdas de aislamiento, según Global Research. Resulta obvio que carecen de protección sindical, no cobran horas extras, ni vacaciones, beneficios de salud o por la seguridad social. IBM, Motorola, Microsoft, Telecom y hasta la petrolera británica BP se valen de la mano de obra esclavizada. Fabrican gracias a ella distintos implementos de la industria en un amplio abanico de actividades.
Una de las grandes ganadoras de esta política es UNICOR (la ex Industrias de Prisiones Federales). Esta corporación contrata el trabajo en las cárceles. Tiene 110 fábricas en 79 penitenciarias. Es muy ilustrativo sobre el tema un trabajo del periodista Justin Rohrlich en World in Review. Señala que los presos producen a cambio de centavos la hora, “componentes para los aviones de combate F-15 de la McDonnell Douglas/Boeing, los F-16 de la General Dynamics/Lockheed Martin y los helicópteros Cobra de la Bell/Textron”. También fabrican “gafas de visión nocturna, chalecos antibalas, uniformes de camuflaje, equipos de radio y comunicación, sistemas de iluminación y componentes para cañones antiaéreos de 30 mm a 300 mm, rastreadores de minas terrestres y equipos electro-ópticos para el telémetro láser del vehículo Bradley de combate”.
La trasnacional aeronáutica BAE Systems, el segundo mayor contratista militar del mundo, es uno de los principales clientes de UNICOR. De origen británico, pero con grandes negocios en EE.UU, uno de sus principales productos han sido los misiles Patriot. Las prisiones de Estados Unidos les reportan ganancias a este tipo de compañías por unos 30 mil millones de dólares anuales. Lo perverso del sistema es que estas operaciones comerciales se garantizan con la población carcelaria que cada estado les asegura a las empresas. En el caso de las prisiones privadas, deben alcanzar entre el 95 y el 100 por ciento de ocupación. Si eso no pasa, los gobiernos estaduales deben indemnizarlas.
Las cuotas de detenidos también alcanzan a los inmigrantes indocumentados o flojos de papeles. Por una norma del Congreso, el Departamento de Seguridad Interna está obligado desde 2009 a garantizar 34 mil personas por noche en los centros de internamiento de extranjeros. La disposición fue escrita en el presupuesto federal por el senador Robert Byrd, un demócrata de Virginia. Estuvo en el Congreso de Estados Unidos de manera ininterrumpida durante 51 años, entre 1959 y 2010, cuando murió
0 notes
Text
Demandan ciudad NY por negar información de inmigrantes arrestados
Demandan ciudad NY por negar información de inmigrantes arrestados
Por Ramón Mercedes
NUEVA YORK.- Esta ciudad ha sido demandada por el Servicio de Inmigración y Control de Aduanas (ICE) por negar información de inmigrantes indocumentados que se encuentran arrestados en cárceles neoyorkinas.
Se informó que entre esos reclusos se encuentra el joven inmigrante indocumentado Reeaz Khan, de 21 años y de origen guyanés, que a principio de este mes violó y asesinó en…
View On WordPress
0 notes