Tumgik
#revistas de publicidad
sweetsweethate · 4 months
Text
creo que desde que billiken dejo de ser una revista impresa algo cambio en la sociedad, para peor
0 notes
lapetitemortarts · 2 months
Text
Tumblr media
Robert McGinnis
Born in 1926 in Cincinnati, Ohio and raised in Wyoming, he is an American artist and illustrator. Known for his more than 1200 Illustrations and over 40 movie posters, including "Breakfast at Tiffanys" (his first movie poster), Barbarella and several James Bond and Matt Helm films. McGinnis became an apprentice at Walt Disney Studios, then studied fine art at Ohio State University. After wartime service in the merchant marine he went into advertising and a chance meeting with Mitchell in 1958 led to his introduction to Dell Publishing where he began a career of a variety of paperback covers for books written by authors such as Donald Westlake (signing as Richard Stark), Edward S. Aarons, Erle Stanley Gardner, Richard S. Prather, Shayne Michael and Carter Brown. In 1985, he was awarded the title of "Romantic Artist of the Year" by Romantic Times magazine. He is a member of the Society of Illustrators Hall of Fame.
.......................... Nació en 1926 en Cincinnati, Ohio y se crió en Wyoming, es un artista e ilustrador americano. Conocido por sus más de 1200 Ilustraciones y más de 40 carteles de cine, incluyendo "Desayuno en Tiffanys" (su primer cartel de la película), Barbarella y varias películas de James Bond y Matt Helm. McGinnis se convirtió en un aprendiz en los Estudios Walt Disney, luego estudió Bellas Artes en la Universidad Estatal de Ohio. Después del servicio durante la guerra en la marina mercante entró en la publicidad y un encuentro casual con Mitchell en 1958 le llevó a ser introducido a Dell Publishing donde inició una carrera de una variedad de rústica de cubiertas para libros escritos por autores como Donald Westlake (que firmaba como Richard Stark), Edward S. Aarons, Erle Stanley Gardner, Richard S. Prather, Shayne Michael y Carter Brown. En 1985, fue galardonado con el título de "Artista Romántico del Año" por la revista Romantic Times. Él es miembro de la Sociedad de Ilustradores del Salón de la Fama.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
207 notes · View notes
hipermnesia · 10 days
Text
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Eu sei, mas não devia - Marina Colasanti 
6 notes · View notes
miacurpa · 15 days
Text
Tumblr media
ainda me lembro das vezes que cruzei com eloise amelie ferguson na kappa phi! ela era tão parecida com sadie sink, mas, atualmente, aos 30 anos, me lembra muito mais madelaine pestch. fiquei sabendo que, depois de cursar publicidade e propaganda, atualmente é publicitária e que ainda é determinada e vingativa. uma pena acabar encontrando ela assim… não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor, certo?
todo mundo já ouviu falar da incrível céline dupont, uma das atrizes francesas mais renomadas do mundo todo. a mulher que ganhou dois oscars ao longo de sua longa carreira e que trabalhou como atriz, inclusive em hollywood. a beleza estonteante da mulher a fazia ser uma figura cobiçada pela maioria dos homens.
em 1993, céline estava casada com nicolas ferguson, um diretor de cinema renomado, era o terceiro marido de céline, quando ela engravidou. dentro da família a gravidez foi, ao menos um pouco, indesejada, afinal, ninguém quer ter um filho com a carreira alavancando como ela estava. mas longe das quatro paredes da casa, a gravidez de céline tinha sido uma alegria nacional e a criança já tinha o rosto nos holofotes sem ao menos ter saído da barriga de sua mãe.
eloise nasceu no final de janeiro, na cidade de paris, sua mãe fizera questão de que a filha nascesse com a nacionalidade francesa assim como si própria. porém não ficaram lá muito tempo. céline, mesmo sendo mãe, continuava recebendo trabalhos e mais trabalhos para atender, o que a fazia viajar o tempo todo para os mais diversos lugares, principalmente aos estados unidos.
então eloise cresceu acompanhando a mãe nos estúdios de gravação dela, pulando de um estúdio a outro quando solicitado que a mulher fizesse um novo trabalho. aos 5 anos, seus pais se separaram e céline precisou contratar uma empregada para que esta acompanhasse a filha nos projetos. foi nessa época que eloise teve uma moradia fixa em los angeles, onde passava a maior parte do tempo.
fazer parte da alta sociedade de los angeles lhe dava algumas enormes vantagens, como ter privilégios em qualquer lugar que fosse, dinheiro de sobra e uma lista enorme de famosos conhecidos na agenda telefônica. quando se é adolescente, isso se torna ainda pior. eloise tinha amizades dentro de hollywood, filhos de outros astros do cinema, cantores famosos e os próprios atores adolescentes. fazia tantos contatos que não era difícil ter uma foto sua nos sites de fofoca por ter saído com o filho da fulaninha.
nunca se sentiu tão incomodada com os paparazzi, gostava da fama que tinha, apesar de achar desnecessário em alguns momentos. gostava de compartilhar tudo nas suas redes sociais, principalmente quando começou a namorar o adolescente mais badalado do momento. austin era dois anos mais velho que eloise na época, ela com 16 e ele com 18, os dois eram flagrados em todos os lugares, as vezes trocando carícias nas ruas. e paravam sempre em todas as revistas de fofocas do mundo.
[tw: relacionamento abusivo] austin e eloise eram o casal teen sensação do momento, todas as menininhas mais novas queriam um relacionamento como o deles e as mais velhas tinha inveja daquilo. porém nem tudo eram flores. austin sempre deixava claro que eloise nunca ia achar ninguém como ele, que ele era perfeito em todos os sentidos e que ela tinha sorte dele não correr para outra. dizem que quando se está em um relacionamento abusivo, você nunca percebe sobre isso. e era assim com eloise.
nos tabloides e redes sociais os dois eram perfeitos em todos os sentidos, sendo vistos em todos os lugares, trocando olhares apaixonados e chegando em tapetes vermelhos juntos. por trás das câmeras tínhamos uma eloise infeliz com medo de terminar seu relacionamento e ninguém lhe amar tanto quanto austin lhe amava.
o relacionamento durou 3 longos anos e, quando acabou, as pessoas pareciam estar revoltadíssimas, começaram os rumores. uns diziam que eloise quem tinha terminado por ter conhecido alguém, outros afirmavam que os dois estavam brigados, alguns que fora austin quem encontrou uma pessoa nova. a verdade, ninguém sabia ao certo.
nos meses subsequentes, austin sempre aparecia em entrevistas, com seu sorriso branco e suas camisas de gola v, sempre tentando jogar a culpa do término em eloise, que se sentia mal, na maior parte das vezes, por ter feito aquilo com ele. dentre os anos seguintes, foram um enorme pé de guerra, entre inúmeras idas e vindas, finalmente eloise decidiu voar com as próprias asas fora dos estados unidos e daquela máquina de tragédias que era hollywood.
contou tudo à sua mãe que lhe deu uma quantia enorme em dinheiro e prometeu que iria contar alguma coisa para a mídia não puxar muito o seu pé. eloise então partiu para a europa, onde se estabilizou, fez uma faculdade de publicidade e propaganda, mudou seu nome para mia, apelido de seu segundo nome amelie e se estabilizou.
no dia do acidente de fiona, mia estava em seu segundo ano de faculdade, tentando não ser reconhecida pelos trabalhos de seus pais e vivendo uma vida, relativamente, normal. eloise tem certeza, até os dias de hoje, de que ela ouviu uma briga acontecendo na parte de cima da casa, isso porque ela usava o banheiro do andar superior quando isso aconteceu. a briga parecia vir de um dos cômodos ao lado de onde estava.
𝖕𝖊𝖗𝖘𝖔𝖓𝖆𝖑𝖎𝖙𝖞
apesar de ter sido criada em hollywood, no meio da efervescência que é a cidade dos famosos, eloise não é o tipo de pessoa mimada. recebe mensalmente um pouco da fortuna que sua mãe possuí, mas isso não a torna fútil. eloise tem um coração enorme, é doce, gentil e fiel à todas as amizades. eloise se encaixa mais no tipo rebelde sem causa, sempre em todas as festas, clubes e gastando a maior parte do dinheiro com algum jogo de azar ou alguma coisa completamente fútil, como jogos de apostas, é bem inconsequente e não pensa muito antes de agir.
𝖙𝖗𝖎𝖛𝖎𝖆 
pensa um dia em voltar à los angeles, mas sempre pensa que gosta de não ser reconhecida algumas vezes.
antes de toda a confusão, tinha um canal no youtube, onde postava vídeos tocando guitarra.
sua mãe ainda trabalha em hollywood e, atualmente, está trabalhando em uma série de tv bem famosa, que está na segunda temporada.
não tem receio do que viveu até agora, mas ela se arrepende de ter exposto o relacionamento com austin.
sabe falar três linguas com fluência, inglês, francês e alemão.
depois da separação dos pais, nunca mais falou com seu pai, sequer sabe o que ele está fazendo.
participou de alguns poucos filmes quando mais nova, principalmente em alguns com sua mãe.
participou de propagandas na tv, mas nunca quis seguir a mesma carreira que a mãe.
eloise tem adoração por gatos e tem dois, atualmente, dolce e gabbana.
ainda não se acostumou com a neve e detesta dias frios.
6 notes · View notes
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
juliana paes
Juliana Couto Paes (Rio Bonito, 26 de março de 1979) é uma atriz brasileira.[4] É conhecida por seus trabalhos em telenovelas da TV Globo desde Laços de Família (2000), ganhando projeção nacional com papéis em Celebridade (2003), América (2005), Caminho das Índias (2009), Gabriela (2012), Totalmente Demais (2015), A Força do Querer (2017), A Dona do Pedaço (2019) e Pantanal (2022). Paes é considerada um "símbolo sexual" por conta de seus destaques em ensaios para revistas masculinas[5] e publicidades relacionadas, como a da cerveja Antarctica (a "Boa"), sendo garota-propaganda por vários anos.
Juliana Couto Paes ( Río Bonito , 26 de marzo de 1979 ) es una actriz brasileña . [ 4 ] Es conocida por su trabajo en telenovelas de TV Globo desde Laços de Família (2000), ganando reconocimiento nacional con papeles en Celebridade (2003), América (2005), Caminho das Índias (2009), Gabriela (2012), Totalmente Demais (2015), A Força do Querer (2017), A Dona do Pedaço (2019) y Pantanal(2022). Paes es considerada un " símbolo sexual " debido a sus apariciones en ensayos para revistas masculinas [ 5 ] y anuncios relacionados, como el de la cerveza de la Antártida (la "Boa"), siendo una chica del cartel durante varios años.
11 notes · View notes
gavetao-visual · 9 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
BALAM
Balam ( @revistabalam ) é uma revista independente argentina de fotografia contemporânea. É um projeto que busca questionar e reinventar discursos sobre questões sociais, culturais e políticas, de forma poética e inusitada.
Os temas das revistas falam sobre novas formas de masculinidade, de famílias imperfeitas, sobre o que significa ser mestiço hoje em dia.
O fundador do projeto é Luis Juarez, ele é de Honduras, mas foi em buenos aires onde estudou publicidade e começou a trabalhar na área da comunicação e criou o projeto da revista Balam, da MIGRA, uma feira de arte independente, e a INFO, feira de fotografia independente.
5 notes · View notes
hesterheart · 2 years
Text
Era manhã do dia seguinte ao evento traumático dos d’orleans. No salão principal onde a heart tomava café da manhã não se falava de outra coisa mas a garota estava atenta mesmo era a manchete da bibidi news com as labaredas do fogo dominando o restaurante de Tiana na capa. Após ler toda a matéria, impressa, já que a garota não tinha um magitech, um sorriso largo escapou de seus labios. —- esta vendo?? —- ela jogou a revista para as pessoas de sua mesa com orgulho. —- não dá pra comprar esse tipo de publicidade negativa!! —- ela deu duas batidas na capa da revista com o dedo médio. --- Nada como um bom incêndio para começar o dia, não acha?
Tumblr media
26 notes · View notes
Text
Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. 
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
13 notes · View notes
fuzzkaizer · 1 year
Photo
Tumblr media
EKUAR - pedal de efectos para sonidos de violin violoncello
por Eduardo Guedes
Carlos Lucena: “ Recuerdo la publicidad de este pedal en las revistas Pelo de los 70s. Lamentablemente nunca escuché uno (se me ocurre que debía ser una especie de swell, como el slow gear). En esos tiempos yo lo hacía con un pedal de volumen (ahora también jaja). Recuerdo también el "Efecto Doppler" de Fonum y los dos pedales de la empresa Maier, "Magical Filter" (autowah, tipo MuTron) y "Phase Shifter" (un phaser). “
cred: facebook.com/Andrés Galeotti
8 notes · View notes
lapetitemortarts · 2 months
Text
Tumblr media
Robert McGinnis
Nació en 1926 en Cincinnati, Ohio y se crió en Wyoming, es un artista e ilustrador americano. Conocido por sus más de 1200 Ilustraciones y más de 40 carteles de cine, incluyendo "Desayuno en Tiffanys" (su primer cartel de la película), Barbarella y varias películas de James Bond y Matt Helm. McGinnis se convirtió en un aprendiz en los Estudios Walt Disney, luego estudió Bellas Artes en la Universidad Estatal de Ohio. Después del servicio durante la guerra en la marina mercante entró en la publicidad y un encuentro casual con Mitchell en 1958 le llevó a ser introducido a Dell Publishing donde inició una carrera de una variedad de rústica de cubiertas para libros escritos por autores como Donald Westlake (que firmaba como Richard Stark), Edward S. Aarons, Erle Stanley Gardner, Richard S. Prather, Shayne Michael y Carter Brown. En 1985, fue galardonado con el título de "Artista Romántico del Año" por la revista Romantic Times. Él es miembro de la Sociedad de Ilustradores del Salón de la Fama.
.....................
Born in 1926 in Cincinnati, Ohio and raised in Wyoming, he is an American artist and illustrator. Known for his more than 1200 Illustrations and over 40 movie posters, including "Breakfast at Tiffanys" (his first movie poster), Barbarella and several James Bond and Matt Helm films. McGinnis became an apprentice at Walt Disney Studios, then studied fine art at Ohio State University. After wartime service in the merchant marine he went into advertising and a chance meeting with Mitchell in 1958 led to his introduction to Dell Publishing where he began a career of a variety of paperback covers for books written by authors such as Donald Westlake (signing as Richard Stark), Edward S. Aarons, Erle Stanley Gardner, Richard S. Prather, Shayne Michael and Carter Brown. In 1985, he was awarded the title of "Romantic Artist of the Year" by Romantic Times magazine. He is a member of the Society of Illustrators Hall of Fame.
Tumblr media
The White Pengnoir
Tumblr media Tumblr media
27 notes · View notes
ivanreydereyes · 9 months
Text
Ayer VIRGINIA MAESTRO cuando me DESVELE me dio por RECORDAR O BUSCAR la noticia de que tu amiga CRIS MENDEZ [q hizo la gira LA VERDAD sobre el Cd QUE HAY DE MALO EN DISFRUTARLO] y tu ex_guitarra TRANSEXUAL ISA O LUKA KRANKY [q también lo es de PATRICIA LAZARO=CD GLORIA PELEA q incluye COLGADA] donaron en el PALCO DE "HONOR" del ESTADIO BERNABEU la canción VIDA para la lucha CONTRA EL CANCER con la FUNDACION INTHEOS presentado x un PRIMO DE RIVERA [como el IDEOLOGO DE FRANCO ejecutado y enterrado en VALLE DE LA CRUZ DE LOS CAIDOS], como BENEFICIARIA de la Fundacion BLANCA "LOPEZ IBOR" [=JUAN JOSE psiquiatra del FRANQUISMO en cuya Clínica me internaron] y como agencia de publicidad LA QUERIDA..y entonces por el día del CANCER [q tanto apoya CASA REAL] de 2015 salió en la revista HOLA una entrevista a un médico q colabora y le preguntaron por un ESTUDIO q decía q el FACTOR SUERTE [O lo q dicen los TOREROS q REPARTE DIOS] influye en TENER O NO CANCER por lo q podían hacer un ESTUDIO de los CANCERES SIGNIFICATIVAMENTE APOCALIPTICOS O REVELADORES ASI COMO LOS RELACIONADOS CONMIGO tal como detalle el otro día donde incluyo también al inglés Michael ROBINSON [q entrevistó juntos a mi compañero de colegio BRISTOL RAMON ARROYO q era fumador hasta q le salio ESCLEROSIS y se puso a hacer deporte EN EXCESO para correr un IRON MAN en lo q se basa película 100 metros de DANI ROVIRA q luego hizo SUPERLOPEZ y le salió CANCER..y MI vecino LEIVA de PEREZA q se hizo una COLONOSCOPIA xq cagaba SANGRE] q no pudo ver abierta su fábrica de VINILOS pues era un gran MELOMANO y gran FUTBOLISTA q murió por un MELOMA o CANCER DE PIEL.
Creo q hay MUCHAS VIDAS EN JUEGO X TU CARRERA MUSICAL en PARTICULAR Y EL TABACO
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
2 notes · View notes
crysnotfound · 1 year
Text
Analogia: Herencia del diseño tradicional y metaforas del diseño digital.
Los medios de comunicación tradicionales han cambiado a través del tiempo, antes ( siglo XX, ), las empresas realizaban campañas de marketing elaborando estrategias, respondiendo correos y difundiendo mediante  la ‘’publicidad tradicional’’, haciendo que dicho llegue a un mercado objetivo. Los medios tradicionales consiste en que el emisor transmite o envía la información al receptor (televidente, lector) y en cuánto al feedback es muy complicado de cuantificar, medir y gestionar, en cambio a comparación de los medios digitales pues logras transmitir el mensaje que deseas, también así; consiguiendo interacción de parte de los usuarios y colaboración entre las personas conectadas a internet.
Tumblr media
Las cosas que cambiaron radicalmente en la forma del cómo se llega a la información. Desde aquellos tiempos en donde buscar una información específica, solo se podía llegar a la misma por medios tradicionales como bibliotecas, revistas, entre otros medios de comunicación auditiva como ser la radio, que, aún siguen siendo medios usados, pero, no tan eficientes como el internet y su red altamente potencial que va creciendo conforme pasa el tiempo, en pocas palabras es un medio que se extiende con los años.
Tumblr media
Algunos de los cambios a lo largo de los años son los siguientes:
De unidireccionalidad a interactividad: Frente a la comunicación unidireccional propia del modelo de difusión de contenido, donde, la empresa emisora mandaba un mensaje a su público objetivo y este último no dispone de la capacidad de respuesta inmediata por parte del usuario que ofrece las nuevas tecnologías.
De audiencia a usuario: Este punto hace referencia a que puedes diferenciar tu mercado por secmentos de manera muy específica, es decir, con la publicidad tradicional se podría hacer lo mismo, sin embargo; la red nos permite responder a las demandas de información específicas de cada usuario.
De medio a contenido: Antes se daba más importancia a los medios tradicionales, sin embargo; actualmente eso ha cambiado en dar más importancia al contenido de las publicaciones.
Cada generación de personas ha ido evolucionando con la tecnología, por ejemplo:
Baby boomers (1949 - 1968): Una generación que nació sin tecnología, sin embargo; es una época de explosión demográfica.
Generación X (1969 - 1980): Una época donde hubo la crisis del 73 y la transición española.
Generación Y y Millenials (1981 - 1993): Es una generación del inicio de la digitalización.
La Generación Z (1994 - 2010): Es la generación donde el Internet se expande de forma masiva.
Podemos decir que: nuestra forma de actuar y pensar va cambiando a través de los años, además de el avance acelerado que hubo de Internet por lo que los usos tradicionales que un usuario hacia desde el inicio de la digitalización se vuelven mucho más eficientes y rápidos para que la experiencia del usuario se vuelva mucho más satisfactoria.
También así reemplazando los medios de comunicación tradicionales por digitales, haciendo prensa digital y siendo las redes sociales las más influenciables actualmente.
Tumblr media
8 notes · View notes
Alfons Mucha ['alfɔns 'muxa] (Ivančice, Moravia, Imperio austriaco.
Lefèvre Utile Galletas de champán-Alfonso Mucha-Fecha: 1896-Estilo: Art Nouveau (Moderno)-Género: comercial-Medios de comunicación: litografía
Tumblr media
Alfons Mucha ['alfɔns 'muxa] (Ivančice, Moravia, Imperio austriaco; 24 de julio de 1860 - Praga, Protectorado de Bohemia y Moravia; 14 de julio de 1939) fue un pintor y artista decorativo checo, ampliamente reconocido por ser uno de los máximos exponentes del Art Nouveau. Sus habilidades para el canto le permitieron continuar su educación secundaria en Brno, capital de Moravia; sin embargo desde niño se sintió principalmente atraído por el dibujo. Trabajó en empleos de pintura decorativa en Moravia, principalmente para puestas teatrales. En 1879 se mudó a Viena para trabajar con una compañía vienesa de diseño teatral logrando informalmente completar su educación artística. Cuando en 1881 un incendio destruyó el negocio de sus empleadores, regresó a Moravia, trabajando de manera independiente, haciendo pinturas decorativas y retratos. El conde Kart Khuen de Mikulov lo contrató para decorar con murales el castillo de Hrusovany Emmahof, y quedó tan gratamente impresionado que acordó apadrinar el aprendizaje formal de Mucha en la Academia de Bellas Artes de Múnich. Perteneció a la masonería y llegó a ser Gran Maestro de la Gran Logia de Checoslovaquia. Además de estar muy interesado en el esoterismo, teniendo relación con otras organizaciones esotéricas e iniciáticas aparte de la masonería, en la que también llegó a ostentar el grado 33° del Rito Escocés Antiguo y Aceptado. Mucha se mudó a París en 1887 y continuó sus estudios en la Academia juliana y en la Académie Colarossi, produciendo al mismo tiempo ilustraciones para revistas y publicidad. Su salto a la fama lo logró con su primer cartel litográfico para la actriz Sarah Bernhardt y su Théâtre de la Renaissance, el cartel anunciaba la obra Gismonda de Victorien Sardou, apareció en los primeros días de enero de 1895 en los muros de París, y causó una auténtica sensación. Sarah Bernhardt ofreció inmediatamente a Mucha un contrato de exclusividad por seis años. Los carteles realizados para ella contribuyeron a difundir la fama de la actriz más allá de las fronteras de Francia. Hasta 1901, Mucha no solo fue responsable de los carteles publicitarios, sino también de las escenografías y los vestuarios del Théâtre de la Renaissance. Fue esta obra, con su estilo exuberante y estilizado, lo que le dio tanto fama como numerosas comisiones.
https://es.wikipedia.org/wiki/Alfons_Mucha
3 notes · View notes
marianino · 1 year
Text
LA OPINIÓN PÚBLICA EN ROMA 
Existe un sentido publicístico de la Opinión Pública. El concepto se visualizo como un  sinónimo al de apariencia y de fama refiriéndose a la imagen que una persona proyecta a los demás ya sea esta buena o mala. Los gobernantes romanos, los papas y los emperadores del Sacro Imperio apelan constantemente a la opinión pública para apoyar su acción de gobierno; la opinión pública está en el origen de la propaganda política. 
La palabra propaganda se empleó con contenido político e incluso militar IUS PRIVATUM. Uno de los hechos estructurados de propaganda es aquél que regula las relaciones entre los particulares, fijando límites y amparando sus intereses en todas aquellas actuaciones conectadas con la gestión de su patrimonio. La congregatio de propaganda fie: Institución fundada por el Papa Urbano, con el objetivo de difundir la doctrina de Cristo y propagar la fe la idea del IUS PUBLICUM supone la delimitación de un ámbito especifico, caracterizado por la publicidad, en cuyo seno se emiten "opiniones públicas" Es aquél que regula las relaciones entre el Estado y sus miembros, contemplados no ya como particulares, sino como ciudadanos. El Imperio (del 27 a.C al 476 d.C). 
Durante esta etapa se superan las crisis sociales y políticas que el sistema republicano no pudo hacer frente. Esta centralizada forma de gobierno tuvo como pilares al ejército, los funcionarios, el ejército, y el incremento y mejora de las vías de comunicación. Los territorios conquistados por Roma alcanzan su máxima extensión. 
La República (del 509 a.C. al 27 a.C.) A partir de ahora serán dos cónsules, elegidos por por un año, quienes dirigirán la ciudad en acuerdo con el senado. Tanto los cónsules como los miembros del senado son patricios (miembros de familias nobles). En el marco teórico de la jurisprudencia los romanos hacen un paralelo entre: IUS PUBLICUM : lo público IUS PRIVATUM: lo privado el pueblo romano tuvo gran vocación para la vida jurídica y las normas elaboradas; a lo largo de su historia formaron lo llamado Derecho Romano. 
ETAPAS DE ROMA 
Para esto se organizan diferentes etapas, Roma evidenció una gran difusión de noticias lo que lo llevó a la formación de una opinión pública. Aun así la Monarquía (del 753 a.C. al 509 a.C) Durante los dos primeros siglos de existencia de Roma, la ciudad fue gobernada por reyes. El rey, elegido por el senado, concentraba todos los poderes y era un cargo vitalicio. Suyo era el máximo poder militar y religioso, comicios o Asambleas Romanas. Eran un grupo de instituciones esenciales en el gobierno de la Antigua Roma junto con el Senado Romano los principales órganos de representación pública del Populus Romanus la opinión se utiliza como apariencia, notoriedad e imagen.  
La opinión pública se extiende ya en el sentido publicitario en contraposición al sentido filosofico que le atribuian los griegos fundada por Romulo y Remoen el año 753a.c habla de unos códigos a través de los cuales los demás no deben conocer nuestra intimidad: son las reglas de lo público. 
REFERENCIAS  
JSTOR: Access Check. (s. f.). https://www.jstor.org/stable/41537648  Letelier, C. L., 2003: “De la Opinión Pública Política: Claves para comprender su configuración” Revista de Estudios Públicos, Ciencias Políticas, Universidad Arcis Lom, Santiago, Chile.  Monzón, Cándido, 1996: Opinión Pública, Comunicación y Política: la formación del Espacio Público, Editorial Tecnos, Madrid, España. 
3 notes · View notes
blogdojuanesteves · 1 year
Text
Miscelânea, Mundaréu e Babilônia > FERNANDO BUENO
Tumblr media
O fotógrafo, produtor e curador gaúcho Fernando Bueno completou 50 anos de fotografia iniciados no jornal Zero Hora, importante diário de Porto Alegre. Graduado em Publicidade e Propaganda pela PUC do Rio Grande do Sul, cursou também economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Já em 1976 criou a FBueno produções fotográficas com estúdio voltado para a publicidade, o que segundo o mesmo definiu seu trabalho nos últimos 25 anos, sendo representado por agências como o The Image Bank ( atual Getty Images), professor no curso de Comunicação Social da PUC, diretor do Clube de Criação de seu estado, premiado com o Nikon International Contest além de outros reconhecimentos, tem suas fotografias publicadas em revistas especializadas como a extinta Iris Foto, a mais longeva do Brasil e a francesa  Zoom. Arrematando, o fotógrafo é o criador e diretor do Canela Workshops, o melhor festival fotográfico do sul do país.
Tumblr media
Com este currículo imenso, não foi à toa que para comemorar este meio século de produção, em abril deste ano, publicou sua antologia em três volumes, Babilônia, Miscelânea e Mundaréu, pela Ipsispub que mostram parte de seus 50 anos de fotografia reunindo além das imagens de sua trajetória pelo fotojornalismo e publicidade, suas fotografias mais artísticas, colagens, montagens, retratos, selfies, nudes as quais como bom gaúcho descreve: "imagens do Brasil e o mundo, a aldeia e o planeta, a fauna (humana) e a flora, a soja e o sujo passado a limpo, o futuro do pretérito; a melhor das épocas e o pior dos tempos." 
Tumblr media
Bueno para completar sua obra convocou três ilustres curadores, um para cada volume; Babilônia por Andrea Neves Pires, jornalista e curador gaúcha com trabalhos no Instituto Canela de Fotografia e no Farol Santander de Porto Alegre; o paulista Rubens Fernandes Junior, professor e pesquisador, diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Álvares Penteado, FAAP, curador de inúmeras mostras importantes e autor de livros essenciais da fotografia,  ficou com Mundaréu, e o gaúcho André Severo, que foi curador da XXX Bienal de São Paulo e da representação brasileira na 55ª Bienal de Veneza, além de participar da 7ª Bienal do Mercosul e autor de inúmeros livros,  com Miscelânea.
Tumblr media
De certa maneira, os títulos são uma formalidade, para dividir esta monumental obra facilitando a consulta do leitor, pois o conteúdo das publicações são coesos na construção do repertório de Fernando Bueno. Representam sua energia inesgotável em produzir incessantemente. Mostram também, afinidades com as mudanças no mainstream destes 50 anos, principalmente no uso da cor como forma, a saturação desta, próxima do corolário europeu e americano, destacando aqui a famosa revista italiana Zoom dos anos 1980, o uso de diferentes técnicas e formatos, como panorâmicas, fusões e colagens, na construção de um documental que podemos relacionar com consagrados fotógrafos americanos como o genial Donald "Pete" Turner ( 1934-2017) ao qual Bueno qualifica como seu grande mestre, e que esteve a convite deste no Canela Workshops de 2003.  
Tumblr media
Rubens Fernandes Junior nota diferentes territórios na obra de Fernando Bueno. Claramente a sua versatilidade e ecletismo,  assim como um autor corajoso que não se acomodou diante dos imprevistos, unindo técnica e criatividade. Segundo o curador, oriundos do fotojornalismo, que ao juntarmos como a sequência na publicidade, tornou-o um autor mais completo, o que fica visível nos três volumes. Em Mundaréu vemos segundo este "um viajante compulsivo que conhece todo Brasil e os Estados Unidos, além de partes significativas da Europa, Ásia e América Latina.
Tumblr media
Temos os capítulos Continente de São Pedro: divagações afetivas, que discorre sobre o o território do Pampa; Geometria do Campo, que  traz seu olhar às paisagens geradas pelo plantio de algodão, soja, trigo e girassol; Ritmos urbanos, que documenta a diversidade da paisagem e das cidades brasileiras e O mundo em movimento, um olhar curioso sobre diferentes culturas mundo afora, onde fica perceptível a crescente expansão do olhar de Fernando Bueno, segundo Fernandes Junior. 
Tumblr media
O curador continua acertando quando escreve que "Fernando Bueno explora sua singularidade fotográfica na composição e nas cores, aparentemente convencionais, na contradição entre real e irreal, na criação de mistérios nas superposições confusas que muitas vezes se aproximam do surrealismo". Como lembra Boris Kossoy, "Há em seu olhar o acento insólito que as formas da natureza oferecem. Bueno desperta o espectador para esses seres e recantos ambíguos, onde a pedra tomou a sua derradeira forma".
Tumblr media
"A realidade pode parecer plenamente estável, mas o fotógrafo sabe que nos meandros do sensível a solidez nunca é sinônimo de permanência ou mesmo de duração. No sensível, o real não está sujeito à passagem do tempo; no entanto, na imagem, assim como na circunstância concreta, a estabilidade (ou a ilusão de estabilidade) é sempre provisória, trata-se de uma iminência, ao mesmo tempo frágil e premente, que não dura mais do que o tempo de um instante: basta um suspiro, uma palpitação, um ligeiro desequilíbrio, uma mudança de temperatura, uma sutil variação da luz, o vislumbre de um ângulo diferente da paisagem, uma leve alteração no enquadramento, para que a impressão de solidez se quebre e imediatamente desencadeie uma série de metamorfoses..." escreve André Severo em Miscelânea. Ele finaliza seu belo e  filosófico texto sobre ser fotógrafo com "O ato criador, em última instância, mostra que ser mortal é apenas uma das faces da nossa de nossa condição; e o movimento mudo da solidez conduzida pela lente de Fernando Bueno é o que insere um outro tempo em sua relação com a existência: a realidade iminente."
Tumblr media
No tomo Miscelânia estão contidas imagens construídas por Bueno de perspectivas predominantemente gráficas, como na série Universo Paralelo onde a fotografia é um acessório para sua arte, onde vemos diferentes experiências a partir de uma imagem como um detalhe da Estátua da Liberdade em Nova York ou do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, trabalhos do final dos anos 1980, assim como reflexões cromáticas a partir de uma paisagem do deserto americano, uma produção que tem como ponto de partida referências específicas ou simplesmente manequins em vitrines ou descartados, em pequenas séries que também exploram o formato panorâmico e paisagens monocromáticas com belas imagens de paisagens e do meio urbano em preto e branco.
Tumblr media
Na introdução dos volumes, os textos cumprem igualmente um papel importante na discussão da imagem fotográfica e da arte na qual está inserida. O que dá mais substância a esta grande antologia, que certamente se presta como um exemplo na digressão dos curadores, como na introdução de Andrea Neves Pires para o volume Babilônia : " Vivemos em uma sociedade cuja cultura imagética é cada vez mais valorizada. Neste contexto, a fotografia exerce um fator primordial tanto para contextualizar um acontecimento dentro de um tempo/espaço quanto para contar a história pelo viés de quem a criou. Assim como uma memória que se refaz, se reorganiza, recria os fatos a cada nova narrativa, a dinâmica da percepção igualmente se reconstrói a cada segundo de contemplação." Para a jornalista e curadora, neste livro, podemos reconhecer influências do americano David LaChapelle e do austríaco Ernst Haas (1921-1996) -,este que por suas inovações na imagem colorida foi reconhecido por décadas como o "Papa" da fotografia em cor - as quais relacionam-se à mitologia da Torre de Babel, passando de um único idioma, para a fragmentação de diversas línguas. Em suma, as fotografias de Bueno, apesar de sua incrível diversidade nas suas origens, comunicam-se através deste um único idioma chamado imagem.
Imagens e palavras sempre marcharam de mãos dadas- embora por vezes se atravessando uma no caminho da outra" escreve com seu indefectível humor o historiador Eduardo Bueno, irmão do fotógrafo, e parceiro de muitos projetos, entre eles, dezenas de livros já publicados ou eventos, como os 450 anos de São Paulo, que reuniu 45 fotógrafos a retratar a cidade, onde ele e Rubens Fernandes Junior, fizeram a curadoria. Como ele mesmo escreve: "Meu irmão e eu sempre marchamos de mãos dadas. Embora por vezes atravessando um no caminho do outro." Nada melhor para termos uma definição do fotógrafo mais afetiva, do que a sua vasta biografia acima: "Com unhas e lentes, Fernando enfrentou a ditadura, barbudo, jogando fora das quatro linhas e fotografando futebol. Aí aparou as melenas, acendeu um charuto e encarou a publicidade, mas sem perder o cinismo. Vestiu e desnudou os modelos brasileiros mais bem-feitos e os mais fazidos. E fez a transição do analógico para o digital." O que levou Fernando Bueno a estabelecer sua epígrafe: " De uma coisa tenho certeza nestes últimos 50 anos: se não fosse a fotografia, eu estaria preso ou morto."
Imagens © Fernando Bueno.  Texto © Juan Esteves
 Infos básicas:
Imagens: Fernando Bueno
Textos: Eduardo Bueno, Fernando Bueno, Rubens Fernandes Junior, Andrea Neves Pires, André Severo e Liliana Reid.
Curadorias: Andrea Neves Pires, André Severo e Rubens Fernandes Junior
Design: Sandro Fetter
Digitalização de imagens: Eduardo "Alemão" Aigner
Tratamento das imagens: Anderson Astor, Dudu Contursi, Kamila Muri e Vanderlei Zambiasio
Impressão: Gráfica e Editora Ipsis
Impressão de 500 exemplares capa dura, papel Eurobulk, 
Onde encontrar:
Pelo perfil do autor no Instagram : @fernandobuenophotos
https://ipsispub.com.br/
4 notes · View notes
lune-sz · 1 year
Text
Eu sei, mas não devia, de Marina Colasanti 
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
3 notes · View notes