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#vale do pati
viagemdaloba · 10 months
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Casa da Dona Linda no Pati de Baixo, chateada que não dormimos por lá. Pessoa amada, super receptiva, carinhosa e cheia de amor pra dar. Volto pro Pati pra ver Dona Linda que estava de niver. Coisa maix linda! 💜💜
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mothmiso · 9 months
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15.07.2023 – Vale do Pati, dia 1 (Chapada Diamantina, BA) (2) (3) (4) (5) by Juliano Verardi
Via Flickr:
julianoverardi.com
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brazilmakesnoise · 2 years
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Travessia Vale do Pati - Chapada Diamantina
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capixabadagemabrasil · 7 months
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Os lugares para viajar no nordeste Destinos Imperdíveis para Suas Férias! Viajar pelo Nordeste do Brasil é explorar uma região repleta de belezas naturais, rica cultura e gastronomia saborosa. Sonha em descobrir paisagens paradisíacas, mergulhar em águas cristalinas e se aventurar por lugares mágicos? O Nordeste do Brasil te espera com seus nove estados cheios de belezas e encantos para todos os gostos. De praias paradisíacas a cidades históricas, passando por aventuras emocionantes e paisagens exuberantes, o Nordeste oferece uma experiência única para cada viajante. Explore as maravilhas de cada estado e encontre o seu paraíso particular.Aqui estão alguns destinos imperdíveis: Os lugares para viajar no nordeste Foto de thiago japyassu 9. Jericoacoara, Ceará: Conhecida como Jeri, esta vila de pescadores encanta com suas dunas de areia, lagoas de água doce cristalina, como a famosa Lagoa do Paraíso, e o pôr do sol na Duna do Pôr do Sol. Jericoacoara oferece uma atmosfera rústica e relaxada, com atividades como passeios de buggy, windsurf e kitesurf. https://youtu.be/Te8xDMbr0R0 8. Fernando de Noronha, Pernambuco: Um arquipélago vulcânico que é um Patrimônio Mundial da UNESCO, Fernando de Noronha é famoso por suas praias paradisíacas, águas cristalinas e rica vida marinha, ideal para mergulho e snorkeling. A Praia do Sancho é frequentemente citada como uma das mais belas do mundo. https://youtu.be/bVlo7Wr5gF0 7. Lençóis Maranhenses, Maranhão: Este parque nacional é conhecido por suas vastas dunas de areia branca entrecortadas por lagoas de água doce que se formam durante a estação chuvosa. É um cenário surreal e único, perfeito para quem busca uma aventura diferente e fotografias espetaculares. https://youtu.be/mu6eKGrY0yw 6. Porto de Galinhas, Pernambuco: Uma das praias mais famosas do Brasil, Porto de Galinhas atrai visitantes com suas piscinas naturais de águas claras e mornas, formadas por recifes de corais, além de uma excelente infraestrutura turística. https://youtu.be/BuTShQ8PKgY 5. Chapada Diamantina, Bahia: Para os amantes do ecoturismo e aventura, a Chapada Diamantina oferece trilhas, cachoeiras, grutas e morros. O Vale do Pati e a Cachoeira da Fumaça são apenas alguns dos muitos pontos de interesse desse impressionante parque nacional. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Guia Chapada Diamantina (@lencoistrekking) 4. Salvador, Bahia: A capital baiana é um caldeirão cultural, famosa por seu Carnaval, música ao vivo, dança, culinária afro-brasileira e a histórica Pelourinho, com suas igrejas barrocas e casarões coloridos. https://youtu.be/ZWXNQcGj8eo 3. Maragogi, Alagoas: Localizada na Costa dos Corais, Maragogi é conhecida por suas águas claras e calmas e seus extensos bancos de areia. As galés, piscinas naturais que se formam na maré baixa, são perfeitas para o snorkeling. https://youtu.be/A1Ov8i6VtWY 2. Pipa, Rio Grande do Norte: Esta praia tem uma mistura única de falésias, vegetação, águas claras e uma vibrante vida noturna. A Praia do Amor e a Baía dos Golfinhos são imperdíveis. https://youtu.be/x0GqKUzmF3o 1. Canion do Xingó, Sergipe/Alagoas: O Cânion do Xingó, no Rio São Francisco, oferece paisagens dramáticas e a oportunidade de explorar as águas verdes através de passeios de barco, além de observar a rica fauna e flora da região. https://youtu.be/s9TbO0lb7Ec Conclusão: Os lugares para viajar no nordeste Seja qual for o seu estilo de viagem, o Nordeste tem algo para você. Relaxe em resorts luxuosos, aventure-se em trilhas desafiadoras, mergulhe na cultura local ou simplesmente desfrute da beleza natural da região. Cada um desses destinos oferece uma experiência única, destacando a diversidade e a riqueza do Nordeste brasileiro. Seja qual for a escolha, a hospitalidade calorosa dos nordestinos certamente fará da viagem uma experiência inesquecível.
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Danna Paola
Danna Paola Rivera Munguía (Ciudad de México, 23 de junio de 1995) es una cantante, actriz, modelo y compositora mexicana. Es una de las figuras del pop en español más importantes actualmente. Su larga trayectoria la ha colocado como un icono de varias generaciones.
Ha sido ganadora de diferentes premios, entre los que se encuentran 9 Kids Choice Awards, 4 MTV Millennial Awards, 4 MTV Italian Music Awards, 1 MTV Europe Music Awards y 2 premios de la Sociedad de Autores y Compositores de México por «Oye Pablo» y «Sodio». Además fue nominada al Grammy Latino por su sexto álbum de estudio K.O. en 2021.
A lo largo de su carrera musical, ha lanzado seis álbumes de estudio: Mi globo azul (2001), Océano (2004), Chiquita pero picosa (2005), Danna Paola (2012), (Sie7e +) (2020) y K.O (2021). Además, dos EP: Danna Paola (2007) y Sie7e (2019). Ha realizado distintas giras musicales, entre las que destacan Mala Fama Tour (2019-2020) y XT4S1S TOUR (2022 - 2023), con las que ha recorrido gran parte de Latinoamérica y Estados Unidos. K.O y Sie7e han recibido certificaciones de oro y platino por AMPROFON.1​ Ha colaborado con otros artistas como Noel Schajris, Ana Victoria, Fey, Carla Morrison, Paty Cantú, Aitana, Lola Índigo, Sebastián Yatra y Steve Aoki. Entre sus sencillos más populares y con más recepción se encuentran «Mala fama», «Oye Pablo», «Sodio», «No bailes sola», “XT4S1S” y “1Trago”.
En su carrera actoral, debutó en la telenovela infantil Rayito de luz (2000-2001). Con su primer papel protagónico, en María Belén (2001), ganó un premio a «Revelación Infantil del Año». Desde entonces, Danna Paola ha participado en diferentes telenovelas y series de televisión como ¡Vivan los niños! (2002), La familia P. Luche (2003), Amy, la niña de la mochila azul (2004), La rosa de Guadalupe (2008), Atrévete a soñar (2009), Como dice el dicho (2013) , ¿Quién es quién? (2015) y La Doña (2016). También se ha desempeñado como actriz de doblaje en Enredados (2010) como Rapunzel, Home: No hay lugar como el Hogar (2015) como Tip Tucci y Raya y el último dragón (2021) como Raya, pero alcanzó fama mundial al interpretar a Lucrecia Montesinos en las primeras tres temporadas en la serie española Élite, de Netflix. Además, ha sido jurado de La Academia (2019-2020) y de Top Star ¿Cuánto vale tu voz? (2021).
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visit-brazil · 1 year
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Chapada Diamantina
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TLDR: Perfect place to see nature, swim in crystal waters, trekking, and way more.
Chapada Diamantina  Portuguese for the "Diamond Plateau") is a region of Bahia state, in the Northeast of Brazil.
The Chapada Diamantina lies at the center of Bahia State and forms the northern part of the Espinhaço Mountain Range. It has approximately 38,000 km2 (15,000 sq mi) and encompasses 58 municipalities. Technically this region is considered a part of the caatinga biome and contains some of its highest elevations, most of it above 500 meters (1,600 ft). The vegetation; a product of the physiographic conditions, is known as cerrado, and consists of rocky plains, dry forests, and caatinga desert vegetation, all of which harbour a great deal of biodiversity and unique endemisms. The region is considered to have a Mesotermic climate, of the Cwb type, according to Köppen Climate classifications. It is normally quite cooler than its surrounding areas, with an average annual temperature under 22 °C. The territory of the Chapada Diamantina runs roughly between the cities of Mucugê (13°00′S 41°22′W) to the south, Andaraí (12°48′S 41°20′W) in the southeast, Lençóis (12°33′S 41°23′W) in the northeast, and Palmeiras (12°31′S 41°35′W) in the northwest. This region is named the Serra do Sincorá Ridge. However, the city of Ibicoara, near the southern limits of Chapada Diamantina, is also becoming important. The Sincorá Ridge is North–South oriented and has a length of 160 km and 20 to 30 km of width.
It has huge canyons with rivers of brownish waters and several waterfalls. The high-altitude grasslands are known locally as Gerais. The trails were once used by miners in their search for diamonds. From Lençóis, one of the most important cities in the area, one can find quite a few ecotourism agencies as well as independent guides.[1] Among the main attractions are the Morro do Pai Inácio (Pai Inácio Hill), Cachoeira da Fumaça, Mixila Waterfall, Sossego Waterfall, and the Vale do Pati which is considered the best trekking destination in the country. Rock climbing is a relatively new activity, but is developing quickly as some local and outside climbers are opening more and more routes, mainly in the city of Lençóis and at Vale do Capão, district of Palmeiras, and at Igatu, district of Andaraí. Lençóis, one of the main cities, is 428 kilometers (266 mi) from Salvador and can be reached by car, bus or plane. Another important city is Iraquara. It has a lot of caves, where prehistoric rock art and other evidence of early human habitation can be found. For this reason, Iraquara received the nickname "City of Caves".
In 1985, the Chapada Diamantina National Park was created with its headquarters in Palmeiras.
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lasdoscaras-delarte · 2 years
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Danna Paola - Artista talentosa
Danna Paola Rivera Munguía (Ciudad de México, 23 de junio de 1995) es una cantante, actriz, modelo y compositora mexicana. Ha sido ganadora de diferentes premios, entre los que se encuentran 9 Kids Choice Awards, 4 MTV Millennial Awards, 4 MTV Italian Music Awards, 1 MTV Europe Music Awards y 2 premios de la Sociedad de Autores y Compositores de México por «Oye Pablo» y «Sodio». Además fue nominada al Grammy Latino por su sexto álbum de estudio K.O. en 2021.
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A lo largo de su carrera musical, ha lanzado seis álbumes de estudio: Mi globo azul (2001), Océano (2004), Chiquita pero picosa (2005), Danna Paola (2012), (Sie7e +) (2020) y K.O (2021). Además, dos EP: Danna Paola (2007) y Sie7e (2019). Ha realizado distintas giras musicales, entre las que destacan Tour Ruleta (2013-2014) y Mala Fama Tour (2019-2020), con las que ha recorrido gran parte de Latinoamérica. K.O y Sie7e han recibido certificaciones de oro y platino por AMPROFON.1​ Ha colaborado con otros artistas como Noel Schajris, Ana Victoria, Fey, Carla Morrison, Paty Cantú, Aitana, Lola Índigo y Sebastián Yatra. Entre sus sencillos más populares y con más recepción se encuentran «Mala fama», «Oye Pablo», «Sodio», «No bailes sola» y «Santería», este último recibió el premio «Colaboración Internacional Del Año» en los Premios MUSA 2020.
En su carrera actoral, debutó en la telenovela infantil Rayito de luz (2000-2001). Con su primer papel protagónico, en María Belén (2001), ganó un premio a «Revelación Infantil del Año». Desde entonces, Danna Paola ha participado en diferentes telenovelas y series de televisión como ¡Vivan los niños! (2002), La familia P. Luche (2003), Amy, la niña de la mochila azul (2004), La rosa de Guadalupe (2008), Atrévete a soñar (2009), Como dice el dicho (2013) , ¿Quién es quién? (2015) y La Doña (2016). También se ha desempeñado como actriz de doblaje en Enredados (2010) como Rapunzel, Home: No hay lugar como el Hogar (2015) como Tip Tucci y Raya y el último dragón (2021) como Raya, pero alcanzó fama mundial al interpretar a Lucrecia Montesinos en las primeras tres temporadas en la serie española Élite, de Netflix. Además, ha sido jurado de La Academia (2019-2020) y de Top Star ¿Cuánto vale tu voz? (2021).
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planetosjapon · 2 years
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Semaine 21 : et sans transition après le dernier épisode douloureux de Terra Nova… la CHAPADA DIAMANTINA!!! 🥳 Je suis arrivée à capão, un village très alternatif et hippies (avec beaucoup d’étrangers). Je vous avoue que ça fait une pause, un ressourcement avant de reprendre la route en direction du nord. Voilà, j’avoue, c’était facile et confortable, tant agréable qu’il m’a été difficile d’imaginer partir (le capão a cette magie). Mais c’est bon, je me réveille de ce doux rêve et vais reprendre les investigations !!! Ici la vale do pati, un trekking de 5 jours que j’ai fait avec Déborah, une copine du camping. Presque un défi en soi, tant nous étions opposées hehe !! Lune et soleil… mais l’équilibre s’est fait :)! Et la vale do pati s’est découverte sous nos yeux ébahis, beleza !!!!! Semana 21: na Vale do pati! Que beleza, que riqueza de natureza …! Fizemos um trekking de 5 dias com a Deborah, menina da lua, quando sou do sol. Um desafio de equipa e do corpo maaaas conseguimos e valeu muita pena!!! Recomendo tanto! E agora vai chegar o momento de despedida desse ambiente tão preservado… #valedopati #sketch #carnetdevoyage #illustration #bresil #voyage #chapadadiamantina (à Vale do Pati - Chapada Diamantina) https://www.instagram.com/p/CpnJ8DALSNB/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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tarimanat · 2 years
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- Nat, ahora voy a la cafetería de Mónica, vente con los chicos. - Paty y Richard, están libres? - Germán, paso buscando a los chicos y te vemos en @uncafeenlabarra Excelente café y grupete! Perfecto punto de encuentro. - Ey, esto debe continuar ¿Mónica a dónde vamos? - Vamos a @acuarelabar Terraza so nice! Volveremos. No tomamos fotos, la conversa no nos dio chance. Se nos van los dos moteros con un próximo encuentro en puerta. - Me dio hambre - No he almorzado - Claro, la pesada de Nat con el «les paso buscando ya» Vale, les llevo a dónde quieran - Como «@r.vegas local guide» tengo la invitación para opinar sobre @asousaburger - Pos vamos Hamburguesas sabrosonas! Y así, como las salidas no planificadas, llegamos felices cada quien a sus casas en la noche. ᗰᗩGᗩᘔIᑎE de una 𝑳𝒊𝒇𝒆𝕋𝕒𝕤𝕥𝕖𝕣 𝑵𝒂𝒕𝒉𝒂𝒍𝒊𝒆ℕ𝕒𝕥 @Nat.LifeTaster ✧༺♥༻✧ #caracasdenoche #quehacerencaracas #rumbaunmiercoles #TeLoRecmiendo https://www.instagram.com/p/ClDMr86Otw1/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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unrevenocturne · 2 years
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Evergreen
Mucugê, 30 de Julho de 2022
A luz era suficiente apenas para iluminar o pedaço de cano incrustado no chão que fazia as vezes de ralo. Apesar da tênue adjuvância luminosa que penetrava pela abertura quadrangular na parede gradeada por pedaços de gravetos, tudo o mais era sombra. A água brotou pelo chuveiro, fria como a lâmina de uma navalha que separa a alma do corpo e trazendo consigo uma felicidade que eu já julgava muito improvável em tais circunstâncias.
Dar valor a coisas simples e, por vezes, banais, como o milagre da água encanada, a ergonomia de um banco de madeira em frente a uma mesa apodrecida ou o prazer de chegar em casa e ter alguém à minha espera foi apenas uma das coisas às quais essa minha última empreitada me fez aprender.
Lembro-me da primeira vez que fui ao Vale do Capão, ainda criança, e ouvi os meus anfitriões comentarem sobre um par de amigos que estavam realizando uma trilha de três dias em um local para mim então desconhecido chamado Vale do Pati. Naquele dia, conhecer o Vale do Pati se tornou não apenas um objetivo, mas um sonho. Parecia mágica a ideia de ir a um local inacessível a qualquer meio de transporte conhecido, onde tudo o que entra ou sai depende das próprias pernas ou do lombo de uma mula. Pesquisei incessantemente sobre aquele lugar, planejei diversos roteiros e sonhava com o dia em que finalmente iria conhecer o cerne, o coração, o que há de mais puro e intocado da Chapada Diamantina.
Deixamos Mucugê às seis e meia da manhã de uma sexta feira com o objetivo de caminhar os quarenta e nove quilômetros que nos separavam de Andaraí, atravessando a porção sul do Vale do Pati. Levávamos nas costas tudo o que nos seria necessário para sobreviver por três dias naquele ambiente, utilizando apenas conhecimentos básicos de geolocalização e um aplicativo de celular para nos guiar.
O plano era caminhar por vinte e nove quilômetros no primeiro dia, acampando no topo do Cachoeirão, descer a fenda no dia seguinte rumo a casa do Sr. Eduardo, em cujo quintal, mais uma vez, montaríamos nossas barracas para que, no domingo, pudéssemos seguir em direção a Andaraí após vencer a íngreme subida da tão famosa Ladeira do Império e a longa descida que se seguia.
Já nos primeiros passos, o meu joelho me avisou que não seria uma viagem fácil. Combinei com o meu parceiro que faríamos paradas a cada cinco quilômetros, mas, ainda antes da primeira parada, eu já me questionava se eu seria realmente capaz de completar aquela jornada que, mal começava, já me fazia descobrir novas partes do meu corpo através de dores que se sobrepunham devido aos vinte e cinco quilos que carregava nas costas e no quadril. Felizmente, diante das novas dores, a que me incomodava o joelho, inicialmente, aparentemente passou a envergonhar-se de sua existência e não mais deu sinal de vida.
Devido à longa distância, a trilha que liga Mucugê ao Vale do Pati acaba sendo muito pouco utilizada e, portanto, bastante suja. A regra era abrir espaço na vegetação que cobria a trilha - escondendo sabe-se lá que animais - com os nossos braços, pernas, ou nossos corpos, o que nos rendeu alguns bons cortes e arranhões que, momentaneamente, nos ajudavam a esquecer as outras dores, mas, ao mesmo tempo, tornava tudo mais cansativo do que já era. Ainda por conta do escasso tráfego, não eram raros os momentos em que a trilha simplesmente desaparecia e precisávamos gastar alguns bons minutos até reencontrá-la ou criarmos um novo caminho até onde sabíamos que precisávamos chegar.
Até aquele ponto, a minha maior motivação para seguir caminhando era a ideia de que a cada passo nós estávamos um passo mais próximos do nosso destino.
Pode soar como uma grande bobagem, uma obviedade, mas a força que esse pensamento é capaz de trazer é, no mínimo, fenomenal.
Depois de vinte e sete quilômetros percorridos, já começava a escurecer e nós simplesmente não aguentávamos mais caminhar. Ainda faltavam dois quilômetros, mas concordamos em parar por ali e deixar a bela vista do Mirante do Cachoeirão para o dia seguinte.
Por ora, teríamos que nos contentar com a recompensa de livrar as nossas costas do peso descomunal das mochilas e, sentados ao chão, preparar um modesto jantar em meio à floresta e à beira de um riacho, além de, é claro, desfrutar do aconchego de uma barraca e um saco de dormir quentinho em uma noite fria.
Por sorte, estávamos justamente na Toca do Gavião, um dos pontos mais procurados para se acampar por quem visita o Cachoeirão. Como o céu estava limpo e já não conseguíamos dar mais um passo sequer, cometemos o erro de não subir até a parte coberta da Toca e acampamos na parte baixa, descoberta, com a vantagem da maior proximidade ao riacho que nos servia como fonte de água. Infelizmente, naquela noite, a água tornou-se um problema.
Uma das varetas da barraca do meu amigo rompeu-se e, diferentemente do previsto, a noite foi praticamente inteira tomada por uma forte chuva que acabou se infiltrando em seu dormitório. Entre manter o interior seco e tentar dormir alguma coisa, levantou-se no dia seguinte quase tão cansado como quando havia ido se deitar.
Após um café da manhã no interior da minha barraca, sob o abrigo da chuva que ainda se estendia pelas primeiras horas da manhã, vestimos as nossas capas de chuva e seguimos em direção ao objetivo do dia anterior: o Mirante. Como já estávamos dentro do Vale do Pati, a trilha já era muito mais confortável e agradável de ser percorrida, nos custando pouco tempo e esforço para chegar ao Cachoeirão.
Qualquer tentativa minha de descrever a sensação que tive quando finalmente vislumbrei aquela colossal paisagem seria estupidamente vã e frustra. O mesmo digo em relação às fotos e vídeos registrados que, no momento, além da minha memória, eram as únicas formas de eternizar aquele momento mágico. Dali de cima, a grandiosidade do mundo te arrebata sem a menor piedade e, comparativamente, a sua própria pequeneza torna-se tão evidente quanto constrangedora. Não consigo conceber como alguém poderia, diante de tal visão, perpetuar falsos ideais de grandeza, seguir acreditando que sua mísera existência é não só importante para o pleno funcionamento das engrenagens do universo como se constitui como peça central, fundamental e insubstituível. Resigne-se ao lugar que te cabe! Aceite a sua importância para aqueles que te amam e contente-se com isso! No mais, você nada é além de um grão de areia, resto de poeira espacial.
O Universo é um espetáculo que ocorre atrás de cortinas fechadas. E nós somos os espectadores que, sorrateiramente, espiam por debaixo dessa cortina. De que forma? Não me é cogitável que absolutamente tudo o que há foi feito para ser apreciado pelos nossos olhos. O Cosmos destila a beleza de sua existência há 13,8 bilhões de anos, quando ainda não havia ninguém lá para ver. O universo observável é tão restrito quanto a nossa capacidade de sobrevivê-lo e apreciá-lo: o que é um ser humano diante de uma colisão de galáxias, uma supernova ou o nascimento de uma estrela em uma nebulosa? Espetáculos cuja magnitude tão absurda não chega a ser nem assimilável pela nossa precária espécie que tanto se vangloria do seu intelecto. E não precisamos ir tão longe: quão bela deve ser a atmosfera de Júpiter? Quão arrebatador deve ter sido assistir à criação da Terra, a formação da Lua, o nascimento dos mares, da vida, a extinção dos dinossauros por um gigantesco meteoro? Episódios de extrema beleza, que absolutamente ninguém testemunhou. Por que os que agora ocorrem teriam sido feitos especialmente para nós? Daqui a quatro bilhões de anos, a nossa Via Láctea colidirá com a vizinha Andrômeda, provocando no céu um espetáculo luminoso tão lindo quanto se pode imaginar. As chances de o Sistema Solar ser afetado e destruído, devido às enormes distâncias interestelares, são mínimas. Mas haverá alguém aqui para ver? O Universo não se preocupa com isso. Ele não faz questão de que seus mais incríveis espetáculos sejam apreciados por ninguém, é indiferente aos nossos aplausos, às nossas curtidas e aos nossos comentários. Ele é belo apenas por ser, porque criou-se ou foi criado dessa forma, e segue expressando a sua infinita beleza mesmo além dos horizontes do que se pode observar, mesmo quando não há ninguém olhando.
Terá sido sorte nossa termos sido agraciados com o sopro da vida dentro desse universo e desenvolvido órgãos capazes de captar as suas mensagens visuais, sonoras, olfativas, gustativas e táteis? E quanto aos órgãos que nunca desenvolvemos? Ou às limitações dos nossos próprios? O que estaríamos perdendo? Questionamentos mais ou menos importantes do que as lições que podemos tirar da entidade mais bela e, ainda assim, mais discreta da qual já se teve notícia: a Natureza. Seja grato por poder testemunhar e apreciar o que é belo, seja lá o que você considere como tal. Essa é uma grande sorte. A outra lição, fica a seu encargo descobrir qual é.
A minha própria insignificância frente às imensidades do perene espetáculo que é a natureza tornou-se mais e mais evidente à medida em que eu descia pela Fenda do Cachoeirão. Uma descida íngreme que somava quase o dobro da altura do Empire State Building ao longo de dois quilômetros de extensão horizontal, com trechos estreitos nos quais ficávamos entre a enorme parede de pedra à nossa esquerda e o completo abismo à direita, amparados apenas pelo nosso senso de equilíbrio - prejudicado pelo peso das mochilas em nossas costas - e um singelo cabo de aço que margeava a trilha, fixado às rochas. Por que caminhar em meio à natureza tem um potencial poder ansiolítico tão grande? Você não tem escolha senão concentrar toda a sua atenção no agora. Preocupações com o futuro não são bem-vindas nessas ocasiões, pois um passo em falso pode ser fatal. O que pode ser mais relaxante e tranquilizador? Funciona.
Durante a descida, outro obstáculo se interpôs em nosso caminho. O joelho do meu parceiro começou a dar sinais de que não estava nada bem. Progredimos lentamente, respeitando os limites que a dor o impunha, e praticamente a cada passo precisávamos parar um pouco para que ele respirasse e reunisse as forças necessárias para seguir em frente. Isso se tornou uma preocupação grande porque, no dia seguinte, teríamos que subir a Ladeira do Império e depois vencer uma descida - menos acentuada, é claro - por nove quilômetros, e apesar do breve momento que teríamos para descansar ao chegarmos na casa do Sr. Eduardo e de todos os analgésicos e anti-inflamatórios que levávamos, não sabíamos se a dor seria suportável.
Finalmente chegamos ao fim da descida, e as dores do meu amigo tornaram-se tão intensas que acabaram por ser motivo de me fazer abrir mão de um grande sonho: conhecer o Poço do Cachoeirão. Tentei enxergar o lado positivo da situação, pensando que esse seria um ótimo pretexto para que eu retornasse aquela parte do Pati, mas o cansaço e o esgotamento aos quais eu estava submetido me faziam questionar se eu realmente desejava voltar ali algum dia. Talvez em outras condições. Direcionamos-nos então diretamente à casa de Sr. Eduardo.
A agradável surpresa de encontrar algum vestígio de civilização foi motivo de puro regozijo. Conhecemos os filhos de Sr. Eduardo, os comunicamos sobre a nossa intenção de pernoitar em seu quintal, acertamos os valores e fomos nos instalar. Antes de montar as barracas, porém, havia a urgência de satisfazermos uma necessidade. Trocamos imediatamente de roupa e nos dirigimos ao rio que corria à frente da casa, aproveitando as últimas horas de sol que o dia no vale ainda nos oferecia. A água gelada, a energia de toda a vida que pulsava naquele local, o aconchego de saber que estávamos alojados e que o resto do dia seria destinado integralmente ao tão almejado descanso eram quase suficientes para revigorar todas as energias que eu sabia que ainda iria precisar.
Nunca fiquei tão feliz por um chuveiro gelado em minha vida. Não tive palavras para agradecer à filha de Sr. Eduardo, Viviane, por ter me emprestado o seu shampoo e o seu condicionador, me possibilitando uma sensação de limpeza cuja alegria proporcionada me fez parecer - eu não sou, que fique claro - bastante porco, reconheço. Detalhes quase sórdidos à parte, depois do banho, tivemos outro momento de extrema alegria: preparamos o nosso jantar sentados a uma mesa em um local coberto. A sensação de comer sentado em um local que não te causa dores nas costas e nos joelhos, a tranquilidade de estar abrigado de qualquer possibilidade de chuva e o conforto de poder lavar as nossas panelas e utensílios em uma pia com detergente e bucha - e o melhor: estando limpos e cheirosos - nos fizeram querer prolongar aquele momento ao máximo, mas o cansaço inevitável nos arrastava em direção aos braços de Morfeu. Fomos deitar às 20h. Ainda tentei ler algumas páginas do Allende que me acompanhava, mas o sono venceu.
Dormi a noite inteira e acordei no dia seguinte quase tão disposto quanto havia iniciado a jornada. Infelizmente, para o meu amigo, a realidade foi um pouco diferente.
Seus joelhos não haviam se recuperado plenamente e ele sentia que não seria fácil sair daquele lugar se dependesse deles. Sendo a única opção, partimos assim que tomamos um reforçado café da manhã e nos reabastecemos com água potável.
Apesar de já me sentir acostumado com o peso da mochila que já era quase parte de mim, a subida da Ladeira do Império foi extremamente difícil, e a cada passo eu me questionava sobre a imensidão que é o presente. Torturava-me a ideia de que o futuro, por mais próximo que esteja, é apenas uma projeção e o passado já não é mais. Naquele momento, me angustiava a sensação de estar sempre, invariavelmente, preso ao presente, toda a minha realidade se resumia em terminar aquela trilha e, por mais que eu desejasse a sua concretização, a ideia de chegar em casa e ter de volta algum grau de conforto e dignidade não passava do que realmente era: uma ideia. E ainda um pouco distante.
Após a subida, a sensação de objetivo alcançado já havia começado a tomar conta de mim. Restavam, porém, ainda nove quilômetros de descida até Andaraí. "Vai ser mais fácil", pensei. "Já chegamos até aqui, não é agora que vamos parar". Após um quilômetro e meio, paramos.
Os joelhos de Matheus já não aguentavam dar mais um passo sequer. Ele havia chegado ao limite, e ainda faltavam sete quilômetros e meio.
Estávamos sentados à beira da trilha, elucubrando sobre as nossas possibilidades de sair dali e já havíamos decidido que a melhor opção seria que eu seguisse sozinho até Andaraí para buscar a ajuda do proprietário de algum quadrúpede que servisse de transporte e pudesse resgatar o meu amigo - que pernoitaria na trilha - no dia seguinte. Matheus já retirava a sua barraca da mochila para montá-la ali mesmo quando, vindo do nada e para a surpresa de todos, surgiram Lucivaldo e suas três mulas. Lucivaldo, nativo da região e trabalhador da casa de Dona Linda, foi a salvação inesperada que havia de resolver nossos problemas. Praticamente suplicamos para que ele levasse Matheus em uma das mulas e, felizmente, ele aceitou sem muito se opor. E foi assim que Matheus ganhou uma carona no lombo de Diamante - a mula -, o que se transformou, segundo ele, em um dos melhores momentos da viagem - e eu não chego perto de duvidar - com vistas nada menos que incríveis.
Sugeri que eu fosse na frente para avisar aos familiares sobre a situação, pois me sentia revigorado o suficiente para acelerar o passo naquele trecho que ainda restava, e ainda contava com a ajuda da gravidade. Doce ilusão. Em menos de quinhentos metros, Lucivaldo e suas mulas me ultrapassaram com maestria. Fiquei para trás.
Percorri solitário os últimos sete quilômetros da travessia. Acompanhavam-me apenas a minha mochila e a minha motivação, além de um turbilhão de pensamentos e reflexões sobre os meus últimos dias, sobre o que eu havia feito. Estes instantes finais foram realmente únicos e, se me permite, prefiro guardar os seus detalhes para mim. Até porque, mesmo se eu quisesse, não saberia descrevê-los com tanta precisão.
Assim que avistei a cidade de Andaraí, ainda lá do alto, fui invadido por um sentimento que acredito ter experimentado raras vezes em minha vida. Verifiquei o horário no meu celular e, para a minha surpresa: havia sinal. Não hesitei em parar para tomar um ar, enviar uma mensagem a Samyra dizendo que estava chegando e o quanto estava com saudades. Continuei, mais resiliente que nunca, até avistar o meu amigo Matheus no final da trilha, sentado a me esperar. Comemoramos com o resto da energia que ainda possuíamos e seguimos para o centro de Andaraí, onde brindamos com um delicioso pastel de frango e duas cervejas e tentamos encontrar alguma forma de retornar a Mucugê àquela hora da tarde.
O motorista de uma Parati (com o perdão do trocadilho, nada mais apropriado para quem estava no Pati, certo?) nos fez essa caridade por um valor nada menos que exorbitante. Sentado no banco de trás, viajei a observar o ocaso, inundado por uma alegria que devia-se à sensação de dever cumprido, à realização de um sonho, e ao lar que me aguardava.
Aprendi na escola que a Filosofia preocupa-se menos com a obtenção de respostas do que com a realização de perguntas. O porquê de eu ser tão movido por experiências como essa, o sentido que há em passar dias longe da civilização e submeter-me ao cansaço extremo, ao desconforto absoluto e a inúmeras privações deliberadamente são questões que eu ainda não consigo responder. Contento-me porém - ao menos por enquanto - em conviver com essas perguntas.
Afinal, acredite: o caminho pode acabar se mostrando bem mais belo e grandioso que o destino. Aproveite cada segundo. O Universo inteiro está bem ao seu redor. Viva-o.
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encantosdobrasil · 6 years
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Casa de Dona Léia, no Vale do Pati
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mothmiso · 10 months
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16.07.2023 – Vale do Pati, dia 2 (Chapada Diamantina, BA) (2) (3) (4) (5) by Juliano Verardi
Via Flickr:
julianoverardi.com
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brenoxis · 4 years
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vale
de dentro da lareira acesa, admiro o fosso. três montanhas pairam sobre minha cabeça. vem do negro da água o cajado, e arde, celeste. é a pedra. é a mata. é o regato. gotas de arco-íris diamantino dançam no espaço radical. desfaz-se no ar o véu da cachoeira.
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Select Best Tour Package for an Enthralling Experience in Chapada Diamantina
Are you an adventure enthusiast and your thirst for adventure just never quench? Well, exploring the nature is a drug and its intoxication gets you addicted. All you may want to do is to take a long trip alone or with friends, and visit the places that are completely breathtaking and adventurous. If exploring the nature and being on the paradise on earth is your passion, then you must get to Brazil. It is the most exotic country you will ever visit, and this place will never disappoint you. The beauty Brazil consists is incomparable. There are just so many places in Brazil to visit, and each place will leave you in awe. Talking about adventure and exploring the nature, Chapada Diamantina offers the best treks in Brazil. Chapada Diamantina is located in the Bahia State of Brazil, and is also known as "diamond plateau". This region possesses the most scenic places and it's a treat for the people who love trekking, hiking, and backpacking. Some of the main attractions of Chapada Diamantina are: Ø Pati Valley - The best place in Chapada Diamantina for trekking and hiking. If you want to experience something unique and incredible, do go on the trek in this amazing valley. Ø Enchanted and Blue Well – These are considered the magical pools of Chapada Diamantina, and are a classic attraction. Enchanted Well is underground cave pool that contains crystal clear water which is 60m deep, thus, swimming isn’t allowed here. Whereas, Blue Well is explored by swimming and the underwater view here is spectacular. You can also pair it with Chapada Diamantina Buracão, which is an amazing 85m waterfall. Ø Fumaça Waterfall – To get to the top of the second highest waterfall of Brazil is the one-in-a-lifetime experience for many. You can crawl on the top of the canyon, which is 400m high and look down into this wonderland. If you are planning a trip to Chapada Diamantina, you must select the best travel agency to help you explore this place and enjoy everything that it offers. The agency you can rely on for the best and adventurous trek is Diamantina Mountains. This travel agency is based in Chapada Diamantina and provides the best tour packages for the most breathtaking locations of the area like Vale do Pati. They also provide local English guide to enlighten you about the place. About Diamantina Mountains: Diamantina Mountains is the online travel agency that provides the best trekking, and hiking tour packages to people who wants to explore Diamantina National Park. For further details, visit https://diamantinamountains.com/
Original Source: http://bit.ly/2TCxPdY
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neweramuseum · 4 years
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NEM Streets 57 - Curated by Armineh Hovanesian
FEATURED WORKS BY: Filiz Ak, Pati John, Roger Guetta, Lara Khatchikian, Carlos Da Costa, Stephen Lang, Enzo Grasso, Epaminondas Moreira Do Vale Filho.
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crystalsenergy · 3 years
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✨🌼📚✨✨🔮🔮✨
MAPA DE RETORNO SOLAR: ANOTAÇÕES
Anoto desde já que apesar de ser possível a leitura do mapa de retorno solar isolado, é extremamente importante que ele seja colocado junto do mapa natal, primeiro para delimitar as possíveis influências (pois se você apenas olhar para o mapa de retorno solar sozinho, terá muitos aspectos, então ficará confuso); segundo porque as influências tendem a se concretizar com relação à nossa personalidade natal.
O mapa de retorno solar isolado serve para vermos posicionamentos como o Ascendente, as cúspides das casas.
Mas se você quer saber os posicionamentos dos planetas nas casas, deve olhar para o mapa de retorno solar + mapa natal (bi wheel), o que pode ser feito tanto no astro.com quanto no astro-seek.
vou mostrar isso (usando o astro.com)
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na imagem podemos ver três opções para retorno solar:
1) Mapa de retorno solar
2) Mapa natal + Mapa de retorno solar (em rosa)
3) Mapa natal + Mapa de retorno solar com as casas (em rosa)
O que quero dizer é que é muito mais interessante usar as opções 2) ou 3), porque elas tendem a mostrar a interação entre o mapa natal e o retorno solar, o que inclusive faz mais sentido de ser feito porque queremos saber como nossa vida e personalidade natal serão afetadas, certo? Como seremos postos à prova durante o ano.
Para ver a parte das casas, é bom escolher a opção 3) Mapa natal + Mapa de retorno solar com as casas (em rosa).
escolhendo a opção 3), esse é o mapa que aparece:
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A partir da imagem, podemos ver que a pessoa terá Mercúrio, Vênus, Sol e Plutão juntos impactando a 8ª casa natal - ou seja, aqui temos um stellium na 8ª casa, Saturno e Júpiter juntos impactando a 9ª casa natal, dentre outras coisas. O Ascendente dessa pessoa estará em Áries, e todas as posições das cúspides também podem ser vistas por meio deste mapa.
O mesmo vale para os aspectos: é mais interessante olhar para os aspectos formados entre os planetas do MAPA DE RETORNO SOLAR e do MAPA NATAL. E não dos planetas do mapa de retorno solar sozinhos, entre si. Isso pode não ser muito útil em termos de compreender a manifestação do ano. Você pode ficar à vontade para olhar, mas é bem possível que veja tantos aspectos que fique confuso: aspectos do mapa de retorno com o natal, e depois, aspectos do mapa de retorno sozinho. Pode ser complicado e confuso compreender tudo isso. Por isso, eu acho que faz mais sentido interpretar o ano olhando para o mapa de retorno solar com relação ao mapa natal.
para ver os aspectos entre o mapa Natal + mapa de Retorno Solar, selecionei a opção 2) no astro.com. Eu clico em "additional tables" e abre um PDF. Na última página dele encontro a tabela dos aspectos.
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Nessa tabela, por exemplo, consigo ver um aspecto exato entre os dois Saturnos da pessoa. Saturno sextil Saturno. Também vejo Vênus solar em conjunção com Mercúrio natal, além de outros aspectos. Lembre-se: a órbita é muito importante. Aspectos com órbita (grau muito superior) a 3 não são muito considerados para fins de influência no ano. Se um aspecto está com 0°, ele é exato. Se está com 1°, 2°, 3°, ainda podemos considerá-lo. Mas aspectos com órbita muito grande (4°, 5°) não são tão relevantes no momento. Exemplos: Aspecto de quadratura entre Mercúrio natal e ASC solar (0°47s - aspecto exato); Aspecto de 4°25s entre Netuno solar e Netuno natal. Não o consideramos.
Paty, tem outra forma de ver essa interação entre o mapa de Retorno Solar e o mapa Natal? O Astro.com é meio difícil para mim. Tem sim! O astro-seek.com ajuda nisso. Para ver por meio do astro-seek., só clicar aqui e digitar seus dados de nascimento.
Exemplo de como visualizar tudo que falei aqui, mas pelo astro-seek (pegando outra pessoa como exemplo):
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aqui no canto ele mostra em laranja os posicionamentos do retorno solar, e em cinza os posicionamentos natais. podemos ver o Ascendente dessa pessoa no mapa de retorno solar, que estará em Capricórnio.
Mais abaixo está a parte interessante sobre os planetas do mapa de retorno solar nas casas natais (em rosa) e os aspectos entre os dois mapas (em verde). Veja que esse site só mostras aspectos com órbita menor que 3°, ele já faz o trabalho de selecionar aqueles que são mais relevantes. E os aspectos exatos, que tendem a ser os mais fortes, estão em cinza.
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podemos ver que, com relação às casas, essa pessoa estará com a 10ª casa bastante ativada (stellium de Sol, Mercúrio, Vênus e Netuno). Também terá bastante influência na 9ª casa. Para entender o significado de cada planeta no mapa de retorno solar, você pode pesquisar pois eu escrevi alguns por aqui no tumblr.
OBS.: o aspecto Sol conj Sol sempre aparecerá aos 0°00 em mapas de retorno solar, pois se trata exatamente do retorno do Sol à sua posição natal. por isso, o Sol daquele ano está em conjunção (ou seja, unido) ao mesmo grau que está o Sol do mapa natal.
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