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O OLHAR DAS TENCOLOGIAS EMERGENTES NO ENSINO
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) evoluíram de uma forma transformadora, dando novas perspectivas ao processo de ensino-aprendizagem no século XXI, principalmente com a crise mundial do Covid-19 em março de 2020. Diante desse cenário que até esse presente momento de 2022, foi implantado nas escolas o ensino híbrido (on-line e presencial) e os recursos multimídias a fim de minimizar os impactos gerados pelas aulas remotas desde o ano 2020. No decorrer desses dois anos, muitos alunos tiveram muitas dificuldades (financeiras, emocionais e psicológicas) para ter o acesso às aulas remotas, com base em várias pesquisas com dados estatísticos, houve intervalos no processo ensino-aprendizagem presencial, pois a falta de adaptação ao ensino remoto com a utilização das TDICs, acarretou o baixo desenvolvimento cognitivo, leitora e escritora dos discentes.
Nestas etapas, as dificuldades cognitivas para a realização de atividades on-line, são reduzidas ao longo do tempo com maior autonomia dos estudantes, sendo que a supervisão de adultos pode ser feita por meio de orientações e acompanhamentos com o apoio de planejamentos, metas, horários de estudo presencial ou virtualmente. (Brasil, 2020, p.12)
A novas tecnologias e mediação pedagógica sofreram mudanças significativas nesse momento, onde professores e alunos buscam reaprender juntos na utilização das ferramentas digitais e os recursos multimídias com a mediação do professor favorecendo em uma aprendizagem mais participativa e integrada no âmbito escolar.
As tecnologias digitais móveis desafiam as instituições a sair do ensino tradicional, em que o professor é centro, para uma aprendizagem mais participais e integrada, com momentos presenciais e outros com atividades a distância, mantendo vínculos pessoais e afetivos, estando juntos virtualmente. (Moran, 2013, p.30)
As pesquisas apontam que muitos professores criaram muitas resistências no uso das TDICs em suas aulas, por não ver nenhum benefício na sua utilização, com receio serem substituídos por essas tecnologias, essas mudanças dever ser feitas de modo natural e não impostas. Para Manfrendini (2014, p.53) “É necessário desenvolver trabalhos no sentido de capacitar professores para o uso correto dessas tecnologias, quer seja para o ensino em sala de aula, quer seja para perpetuar uma interação extraclasse...”
Diante da aprendizagem colaborativa com uso das tecnologias no âmbito escolar percebe uma interação favorável entre presencial e a distância, com intuito de tornar a escola mais flexível, aberta e inovadora para reinventar a educação no século XXI. Toda mudança tem desafios a serem superados, que a cada dia temos que nos aperfeiçoarmos, com planejamentos (diários, semanais e mensais), cursos de formação e trocas de experiências.
Ensinar não é apenas transmitir conteúdos, atividades e avaliações, os professores devem criar uma interação com os alunos que irá contribuir com seu desenvolvimento pessoal e educacional ao longo do período escolar, a fim de despertar, estimular e transformar o conhecimento significativo na vida do aluno. Para Moran (2014, p.70) “Ao educarmos, facilitamos, num clima de confiança, interações pessoais e grupais que ajudam a construir um referencial rico de conhecimento, valores e práticas”.
Referências:
Brasil. (2020). Parecer CNE/CP nº 9/2020: Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14511-pcp005-20&category_slud=marco-2020-pdf&Itemid=30192
Moran, J. (2013). Ensino e Aprendizagem Inovadores com apoio de tecnologias. In J. Moran, M. Masetto & M. Behrens, Novas tecnologias e mediação pedagógicas (21st ed., pp. 11 - 71). Papirus.
Manfredini, B. (2014). Ruptura de Paradigmas no uso das Tecnologias. In N. Almeida, B. Yamada, B.
Manfredini & S. R. Alcici, Tecnologia na Escola: Abordagem pedagógica e abordagem técnica (1st ed., pp.
49 - 73). Cengage Learning.
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