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Homem que teve casa “destruída” por piloto calcula prejuizo em R$ 80 mil
Munir Jorge, de 56 anos, advogado que teve o apartamento e dois veículos destruídos pelo vizinho durante confusão em condomínio de luxo que começou na noite do dia 31 de dezembro e só terminou na madrugada de ontem (1º), calcula em pelos menos R$ 80 mil o total dos prejuízos. “Só um retrovisor da Mercedes custa R$ 20 mil. Ele quebrou os dois. Então já são R$ 40 mil”.
O advogado se refere a uma motocicleta Harley Davidson, que foi derrubada no chão, e um veículo Mercedes Benz que teve os retrovisores quebrados, por Jonas Mongenot Júnior, de 41 anos, também morador do Residencial Jardins do Jatobá, em frente ao Shopping Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. “Ele quebrou uma garrafa de vidro e arranhou o carro inteirinho. Ficou aquele risco fundo”, descreve Munir Jorge.
A vítima afirma que o dia de hoje foi de faxina, mas que está difícil recuperar os danos. “Minha casa está toda destruída, porque ele arrombou com o extintor, então o apartamento inteiro ficou aquele pó. Ele quebrou as portas, vaso, louça. Meu cachorro foi machucado”.
O causador da destruição é um piloto de avião que foi preso pela PM (Polícia Militar) e passou na manhã desta quinta-feira (2) por audiência de custódia. O juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira determinou fiança de R$ 100 mil para que Jonas saia da cadeia, valor que até o fechamento da matéria não havia sido depositado.
O piloto responderá por ameaça, dano qualificado (se o crime é cometido com violência contra a pessoa ou grave ameaça e violação de domicílio, se é cometido à noite, com o emprego de violência ou arma).
Expulsão
Apesar da confusão, Munir Jorge afirma que não se mudará. “Sou uma pessoa de bem, advogado, trabalhador. Se eu for para outro lugar pode ser pior ainda. Não podemos nos intimidar, se não a sociedade está perdida”.
O morador afirma ainda que o condomínio está levantando todas as ocorrências envolvendo Jonas para tomar providências legais. “Vamos pedir a expulsão dele”.
O advogado afirma que o piloto já havia feito ameaças a uma funcionária que chegou a pedir demissão.
A ocorrência
Consta no relato de Munir à polícia, que na noite do dia 31, por volta das 21 horas, começou a ouvir barulho forte de rojões. “Era bomba muito forte mesmo, nem era rojão. Aqui são quatro torres, então aquele barulho ecoa, parece que o prédio vai cair. E foram 40 minutos assim”, completou em entrevista ao site Campo Grande News.
O advogado conta ainda que houve uma campanha no condomínio antes das festas de fim de ano para que moradores não usassem fogos de artifício com barulho e rojões. “Temos autistas, crianças, idosos, animais morando aqui. Tem um ninho com uma ararinha que nasceu aqui”, conta o morador sobre o combate ao barulho excessivo.
Diante da situação, Munir afirma que desceu na portaria e logo encontrou com Jonas. Ele perguntou para o piloto se o mesmo havia visto quem estava soltando fogos no canteiro central da Avenida Afonso Pena e o vizinho respondeu que era ele. Foi então que começou a briga.
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