thelordfroses-rp - Tumblr blog

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Segurou a mão do outro forte e fechou os olhos evitando olhar para o outro, ele não queria chorar, ele não podia chorar ali no meio do seu “Serviço”. Respirou fundo várias vezes tentando se acalmar, colocar tudo em ordem na sua mente e olhou o outro.

Viu a boca do mesmo fechada e levou sua mão dele no maxilar do mesmo apertando o local -Abre a porra da boca Lysandre, você ficar acordado só vai piorar tudo, abre a porra da boca, não me faz colocar força e te machucar!- Declarou com a voz tremula por causa do choro que segurava, não ia deixar ele se prejudicar por orgulho -Eu vou te dar uma dose mais fraca, você só vai fica zonzo- mentiu, mas era pelo bem dele

-- Chen -- a voz dele era baixa, mas descobriu que se falasse sussurrado e soprasse algumas letras ao invés de pronunciá-las claramente seu pescoço não doeria tanto -- Eu amo você...

Ao terminar de dizer aquelas palavras breves ele entreabriu os lábios... queria dizer alguma coisa melhor, proferir uma despedida, caso aquilo terminasse mal, mas não conseguia, por mais que tentasse.

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Sorriu ao ver ele brincar com o seus dedos, mas sabia que o outro não estava bem, ainda mais porque ele estava quente e tinha certeza que se aproximasse a tocha do outro a cor dele também não estava, ele tinha que manter o outro dormindo, iria ser melhor, ate porque se acontecesse alguma coisa, iria acontecer com ele dormindo, ia ser indolor.

Quando escutou o outro falar quis soca-lo, mas devia se acostumar, ele não era de cumprir ordens mesmo -Sou eu sim amor… Abre a boca, você precisa descansar!

Mas Lysandre não queria dormir, sabia que estava fraco e entendia que o pescoço não era o melhor lugar para se estar ferido, ainda assim, se algo acontecesse, queria ter ciência disso, queria saber se estava morrendo e usaria suas últimas forças para se despedir, por isso, fechou os lábios e os apertou com força... teria dito um não, mas só de pensar em proferir qualquer coisa...

Ele apertou com força a mão de Chen e a trouxe para seu peito, as lágrimas corriam pelos olhos de Lys e ele tentava não chorar, tentava se manter o mais imóvel possível.

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Wuchen passou o resto do dia cuidando dos outros feridos que havia por ali, enquanto de 10 em 10 minutos olhava a situação do seu marido, vendo que ele continuava sempre na mesma, o que o deixava aflito.

Para sua sorte e sua sanidade mental, chegou outro ferido em uma situação nada agradável, colocou ele perto do Lysandre, assim poderia cuidar do outro enquanto ficava de olho no Lys, faria as duas coisas ao mesmo tempo.

Quando terminou de saturar e medicar o outro já era tarde, tinha certeza que já devia ser de madrugada, ninguém mais iria aparecer, já tinha dado conta do seu serviço, podia dar uma descansada, então se sentou ao lado do marido e adormeceu.

Quando escutou um puxão de ar acordou rapidamente e colocou a sua mão sobre a dele -Lysandre eu estou aqui… Shiu, shiu, não respira tão fundo vai arrebentar os pontos… Aperte minha mão se a dor que sente é insuportavel- Perguntou aflito, estava feliz por ele ter acordado, mas naquela situação ainda era perigoso, só ia ficar calmo quando percebesse que estava tudo bem -E não fale, o corte foi fundo e seu pescoço ta todo costurado!

Por mais que doesse, Lysandre não apertou a mão de Wuchen com força, não queria deixá-lo ainda mais preocupado, não precisavam disso. Ele apenas piscou os olhos de forma demorada, estava feliz por Wuchen estar ali, era bom não se sentir completamente sozinho naquela situação.

Começou a brincar com os dedos dele, devagar, queria sentir-se em casa, se sentir bem, mas aquele lugar cheirava a sangue e o mundo inteiro parecia girar diante aos olhos de Lys.

-- Chen -- ele usou todas as suas forças para proferir o som, tentando não mover demais o pescoço.

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Ele sabia que aquilo não estava nada bom, mas ele também não deixaria aquilo piorar, não mesmo. Segurou as coisas que a outra lhe passou, mas antes, pegou um dos frascos que estava perto de si abriu a boca do Lys colocandio algumas gostas dentro da mesma e fechou ela, tombando um puco para trás fazendo elas descerem, aquilo ajudaria com a febre do outro e não faria ele acordar enquanto o saturava… Acordar, ele estava se iludindo muito!

Passou a linha na agulha e começou a fazer o saturamento com muita calma, não queria piorar a situação do mesmo. Quando terminou passou um pano pelo pescoço do outro e apertou em volta do local como uma tala e colocou outro pano molhado na testa do mesmo.

Escutou o que ela falou e fez que sim -Obrigado!!- Olhou o outro e segurou a mão dele e sussurrou -Se ttu me fez entrar nessa guerra de graça, eu juro que te ressuscito pra eu mesmo ter o prazer de te matar Lysandre!- Ele queria ficar ali o tempo todo, mas tinha outras pessoas para atender então soltou a mão do outro e começou a andar pela tenda olhando os outros feridos, aquilo iria encher sua cabeça

Foi no meio da madrugada que Lysandre abriu os olhos fracos e tentou distinguir onde estava. Seu corpo todo estava dolorido e o sangue pulsava nele de uma forma esquisita, como se o rapaz conseguisse ouvir cada uma das batidas do próprio coração.

Não conseguia mover o rosto e o pescoço, toda vez que tentava era atingido por uma forte dor que o impedia de continuar. Seus olhos lacrimejavam e ele sequer tinha forças para falar ou erguer suas mãos... o que tinha acontecido? Ele tentou recapitular as coisas em sua mente, mas não conseguiu, seus pensamentos estavam tão lentos como ele próprio.

Ele respirou fundo a procura de ar... queria procurar por Wuchen, mas não conseguia se levantar e tinha certeza que proferir qualquer som faria seu pescoço doer... 

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Olhou a outra o carregar e precisou respirar fundo umas três vezes para segui-la, ele realmente não estava muito bem e com os pensamentos em completa ordem, estava tudo uma confusão, mas só choraria depois que tudo se acalma-se.

Entrou no local e apenas escutava a outra falar, ele olhava o ferimento pensando em como fechar aquilo, eles não iriam poder ficar segurando aquilo por muito tempo, precisava de uma outra solução -Não me diga o que eu preciso fazer… Eu não estou aqui só porque sou um rosto bonito ou pelos motivos que todo mundo fala por ai- Disse irritado, odiava que falassem para ele o que ele tinnha que fazer. Pegou um pano e colocou no pescoço do outro fazendo pressão -Me ache uma linha e uma agulha… por favor!

Brienne não respondeu aquelas afirmações, apenas passou a linha e a agulha para Wuchen e deixou que ele fizesse o trabalho sem se intrometer. Sabia que se Sor Lysandre de Highgarden sobrevivesse aquela noite seria um feito e tanto, mas não diria nada, por enquanto não diria nada, não precisava preocupar mais ainda o rapaz -- Sor Lysandre parece com o tio... e luta tão mal quanto o cavalheiro das rosas também -- ela deu de ombros lembrando-se do duelo em que derrubou com facilidade sor Loras e o viu se render -- Depois que Lysandre acordar eu mesma tratarei de ajudá-lo a lutar melhor.

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Wuchen não conseguia ficar calmo toda a vez que o Lys saia fazer algo que envolvia manejar uma espada, seu coração sempre ficava na sua mão desejando que tudo acabasse bem, que o outro voltasse com ferimentos leves ou com todas as partes do corpo, era horrível aquela sensação de perde-lo que tinha quase todo dia.

Estava cuidando da suas coisas quando viu Brienne entrar as pressas no acampamento, sem duvidas um ferido e pela pressa alheia em estado grave. Conforme ela se aproximava viu a silhueta e seu coração parou, não podia ser, não podia ser, quanto mais ela se aproximava mais sua respiração falhava, quando viu de perto foi igual receber uma facada, ao ver as coisas girarem ao seu redor achou que iria desmaiar, mas se fizesse aquilo não teria quem cuidar do outro.

-Hum… Me ajude a tirar ele do cavalo, se não eu vou acabar machucando ele e vai piorar o ferimento. O quão fundo você acha que foi?

Brienne, a mais forte do local, não teve problemas em tirar o ferido do cavalo e carregá-lo nos braços até uma das tendas. Lysandre estava pálido, sem o elmo e seus cabelos, bem como sua armadura, estavam cobertos de sangue.

-- Não foi fundo o suficiente, do contrário ele já estaria morto... ainda assim, vai precisar de cuidados -- ela deu de ombros enquanto ajeitava o rapaz sobre as peles e abria os ombros da armadura de Lysandre, para livrá-lo do peso -- Precisamos estancar o sangue 

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Lysandre passou aproximadamente uma semana longe da fortaleza de Ponta Tempestade. Ele, junto a Brienne de Tarth, foram até os arredores onde, em uma vila, um grupo de Dothrakis viajantes e servos de Draco haviam instalado uma pequena rebelião e feito um certo ao lorde menor, responsável pelas terras.

Os dothraki estavam em menor número, eram o total de cinquenta, montados em seus cavalhos, contra cem das forças do rei Narciso, ainda assim, foi uma batalha difícil de ser ganha, muito difícil: Dothrakis eram exímios guerreiros, muito fortes e montavam das formais mais estranhas possíveis em seus cavalos.

Foi no meio a luta que Lysandre, descuidado, foi atingido de relance pela foice de um dos homens, que o acertou no pescoço e o rapaz.

Por pouco Brienne de Tarth conseguiu resgatá-lo com vida e tomar as primeiras atitudes para estancar o sangue  e levá-lo até o acampamento.

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Ela suspirou aliviada- Ainda bem , eu prezo muito pela minha família…ainda assim você me lembra demais o seu tio...-olhou ele triste- Ironico como ele morreu por uma pinta com marca de Dorne -riu fraco- Eu mesma matei o homem que o traiu depois disso -olhou Lysandre-

– Infelizmente Dorne precisa ficar neutra nessa guerra , não somos fortes e não quero dividir mais ainda meus filhos , apenas espero que termine logo e que todos voces sobrevivam

-- Eu não morrerei como ele... -- Lysandre sorriu confiante -- E mãe... Narciso pretende dar o cargo de Maistre a Wuchen... o nosso Maistre partiu e a cidadela foi proibida pelo rei de nos mandar um novo maistre, então... 

Ele aproximou-se dela para abraça-la -- Ainda é bem-vinda aqui, Narciso disse que não importava o lado em que a senhora ficasse, sempre teria um lugar na casa dele...

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Darya ergueu-se levantando-se da cama e secando as lágrimas- Você parece seu tio...- ela se aproximou dele com tristeza nos olhos e raiva- Mas sabe oque me dói ? Essa guerra , eu concordo e discordo de ambos os que querem ser reis mas…- ela olhou Lysandre-Me dói mais ainda que os meninos que eu criei , você e Narciso estejam glorificando o nome do rei que matou minha mãe , meu irmão e a mim - ela disse séria- Se fosse apenas em nome de Renly eu estaria muito orgulhosa de vocês , mas eu não admito que lutem em nome de Robert Baratheon

-- Eu desprezo Robert Baratheon tanto quanto a senhora -- ele explicou calmamente ao passo em que buscava uma das cadeiras para se sentar e servia-se de vinho -- Eu falei isso diversas vezes a Narciso e ele também não o vangloria tanto assim... ele só disse aquelas coisas para atrair a atenção dos Stark e dos Aryn, ambas famílias eram leais a Robert e se virem Narciso como um ancestral dele... resumindo é um jogo político, foi ideia de Gendry, antes de Aegon enfiar uma espada em seu pescoço -- Lysandre mordeu os lábios, um tanto envergonhado -- A luta é pela família, pretendo salvar Aegon e Maggie assim que isso terminar... eu os protegerei e Narciso jurou nunca derramar o sangue de seus irmãos.

-- Renly era um homem bom... o sangue dele corre nas veias de Narciso e eu estou certo de que... por mais irônico que isso seja, ele porderá unir nossa família novamente.

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Darya estava sentada na cama olhando a carta quando Lysandre foi anunciado , ela deixou ele entrar , ainda estava com a carta na mão quando ele entrou , ela primeiro riu fraco olhando ele pensando “ Quem diria , Lysandre que tanto desprezou Narciso agora é seu aliado”

Mas depois de um tempo o olhando , aquela armadura…aquela capa….ele…parecia muito com Loras Tyrell , ela começou a chorar ao lembrar do cunhado amado que morreu a anos atrás , que também serviu um Baratheon e também morreu por amar , amar um homem  

A lembrança da morte de Loras era tão dolorosa que era difícil de suportar , sei coração doía , principalmente por ela ter presenciado suas ultimas palavras , seus ultimos desejos , um corpo com vida porém sem alma era oque estava diante dela naquele dia de julgamento , parte de sua alma havia se ido com Renly na noite de sua morte e o oque lhe restará havia se ido quando o torturaram e  cortaram seus cachos dourados

-- Lady Tyrell, eu... estou aqui a mando do rei, Narciso da Casa Baratheon, o primeiro de seu nome, guardião das rosas, último filho da tempestade, o protetor dos ândalos e dos primeiros homens e proclamado rei da tormenta -- era oficial e por isso ele deveria soar formal e inclusive falar todos os títulos que Narciso havia recebido na primeira reunião do que seria seu primeiro conselho real -- Eu, Sor Lysandre da casa Tyrell, a rosa azul e Lorde das terras da campina venho dizer que tanto a senhora quanto o seu marido são bem-vindos em Ponta Tempestade e nas terras da tormenta e que podem ficar aqui por quanto tempo quiserem. O rei os receberá sempre, bem como vocês o receberam em sua casa.

Ele sorriu, após transmitir o comunicado -- E como seu filho, mãe... eu venho dizer que pela primeira vez estou lutando pelo que acredito... Rhaego voltou minhas irmãs uma contra a outra e mata inocentes por um erro cometido por mim... ele degolou dois homens, dois homens famintos... se fosse um homem digno da coroa teria me punido, ao invés de punir o povo.

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Lysandre foi a procura da mãe. Ele vestia seu manto azul da guarda do arco-iris e uma armadura prateada com uma rosa. Pretendia dar a notícia de que já não era apenas lorde Lysandre, mas sim Sor Lysandre, a rosa azul, cavalheiro da guarda real de Narciso Baratheon... e como homem juramentado a uma guarda real não poderia se casar, o que não lhe preocupava, pois Aegon, até onde Tyrell sabia, ainda tinha a capacidade de reproduzir e dar herdeiros a sua casa.

Ele bateu na porta dos aposentos da mãe, tinha um sorriso no rosto e orgulhava-se de sua posição: já não era um qualquer, era um cavalheiro, e se Narciso sentasse no trono de ferro, seria um dos homens mais importantes do reino, alguém que não deve ser ignorado e sim respeitado 

Ao chegar a ela duas cartas endereçadas a Lady e Lord Tyrell ela abriu-as , aparentemente ambas referiam-se a uma guerra agora que Narciso havia descobrido a verdade sobre seu passado , ela temia que isso acontecesse ela deveria ter escondido melhor a verdade

E agora com o anuncio do noivado de Maggie e Draco que uniria as terras das famílias tornando um grande continente monopolizado , tudo oque precisava era que seus netos casassem com um maltido Lannister ou conquistassem suas terras, Darya preferia a conquista já que era um homem contra uma nação , um homem que só estava vivo pela sua consideração ao pai dele Tyrion Lannister o qual bebado guardou segredo sobre seu romance escondido na juventude com seu então marido Tristan Tyrell 

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Aquilo não era momento para pensar naquilo, mas ele estava lindo com aquele manto, existiria algum dia que Lysandre estaria feio? Wuchen achava que não. Se aproximou do outro prendendo bem o manto e ergueu o rosto do mesmo o fazendo olhar no fundo do seu olho -Lysandre eu estou orgulho de você, mas eu tenho certeza que sei manejar uma espada, você não vai precisar se preocupar comigo, te dou a minha palavra… Agora me veja uma espada

Lysandre suspirou... o que poderia fazer? Nada além de manter Wuchen perto dele, sempre o guardando de forma a não deixar as coisas saírem do controle -- Venha comigo, conseguiremos uma espada com um guarda... e uma armadura. Não saia de perto de mim, ouviu?

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-Você vai entrar em uma guerra para não precisar se casar?? Qual o seu nível de loucura Lysandre???- Olhou o outro assustado, sabia que pessoas imporatnes tinham que tomar partido, porém parecia que ele estava fazendo aquilo mais para fugir do casamento em si do que por qualquer outro motivo. -Não me esconda, eu me esconder num momento desses vai ser covardia, me de uma espada então e me deixe ir com vocês, eu não vou me aceitar me esconder num momento desses, eu prometi que estaria sempre do seu lado, então eu vou estar, por mais louca que sua decisão esteja me parecendo nesse momento

-- Vai muito além disso, é por minha família, é pelo legado de sor Loras. -- e a família, para Lysandre, era o mais importante de tudo, e Wuchen, como seu marido, se incluía naquele grupo de pessoas que eram prioridade para Lys -- Eu sou um guarda real agora -- ele disse sério, ao passo que colocava o manto azul sobre a armadura -- E eu preciso de você seguro, não quero ter de me preocupar com você enquanto eu estiver lutando.

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Retribuiu o selar ainda meio perdido, algo estava acontecendo, algo não estava certo ou Lysandre não estaria o acordando de madrugada falando para sairem dali e que explicaria no caminho, se sentou na cama coçando os olhos e fez que sim -O que aconteceu Lys??? Aonde você vai me levar, não tenho muitos lugares para ir a não ser Lys… Jardim de cima sem você por perto esta fora de cogitação!- Se levantou contra sua vontade, apenas por estar preocupado com tudo aquilo e vestiu a suas roupas que estavam espalhadas pelo chão tentando montar uma lógica na sua cabeça

-- Acontecerá uma batalha neste lugar e não podemos sair daqui, está tudo lacrado e... eu o esconderei em um lugar -- Lys tirou do  bolso uma chave, amarrada em um cordão, emprestada por Narciso, que garantiu que ninguém acharia aquele jardim -- Preciso que entenda... Se tudo der certo hoje eu não precisarei me casar com uma mulher e serei apenas seu. 

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Wuchen estava cansado, os dias ali mesmo fazendo nada pareciam longos, então sempre que caia na cama saia dormindo, ainda mais se as noites haviam sido longas como todas andavam sendo, ele e Lysandre consumavam o casamento todos os dias e ele adorava aquilo, ainda mais que o proporcionava uma noite de sono e tanto

Não viu o outro se chamado e nem sair da cama, continuou deitado dormindo, quando sentiu o carinho no seu ombro abriu os olhos sem entender nada e perguntou sonolento -Porque??? E para onde eu iria Lysandre?? Você esta terminando comigo?? Eu fiz algo errado??

Como explicar que uma batalha estava prestes a acontecer naquele lugar? Wuchen, pensou Lys, provavelmente ficaria assustado e se sentiria sozinho, pois ele não poderia ajudá-lo, não estaria ao seu lado -- Não, de forma alguma Chen -- Lys aproximou-se e selou seus lábios com os do outro rapaz, tentou abrir um sorriso, mas estava nervoso demais para isso -- Mas você precisa sair daqui, pois eu vou levá-lo para um lugar seguro... Eu explico no caminho, mas preciso ter certeza de que você vai estar bem.

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Ser acordado no meio da madrugada foi entranho, mas mais estranho ainda foi ser acordado no meio da madrugada pelo Bastardo, com assuntos sobre tomar a fortaleza e se rebelar contra Rhaego Targaryen.

“Um absurdo” disse Lysandre de início, no entanto, conforme a história lhe era explicada, as coisas se tornavam mais claras... “Então o Bastardo nunca foi um bastardo” e logo vieram os planos, todos muito bem feitos, todos com muito sentido e com um motivo real: salvar Westeros das mãos de um suposto rei louco... Lysandre nunca simpatizou com Draco e no momento em que Narciso lhe ofereceu o manto azul.

Bem... homens de uma guarda real não devem ter esposas e foi isso que o convenceu, a proposta de celibato. Se livraria de um casamento se Narciso se tornasse rei, além disso... bem... Lysadre seria um dos cavalheiros mais importantes do reino, sem ser a sombra de Aegon.

E para completar seus motivos, havia o fato de Narciso tê-lo chamado... isso importava, pois qualquer outro o teria esquecido.

Lysandre pediu alguns minutos e voltou para o quarto, onde aproximou-se de Wuchen e começou a tocar seu ombro para acordá-lo.

-- Chen... Acorde, você precisa sair daqui.

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Retribuiu o selar de lábios mais confiante, se ele estava conseguindo sustenta-lo, iria conseguir fazer o resto, então estava começando a ficar tranquilo novamente -eu sei amor, só estava avisando!!!- Mexeu os quadirs contra o dele se preparando para o que viria.

Se sentiu mais aliviado quando o ouro se sentou com ele no colo, assim eles não iriam cair nem nada do tipo -Preparado???-

Lysandre não demorou muito para mover os quadris e encontrar uma posição onde conseguisse penetrar Wuchen do jeito mais confortável possível. No início ele não se moveu, deixou seus quadris imóveis enquanto suas mãos buscavam o membro do outro para que pudesse tocá-lo e deixar a situação mais confortável para ambos -- Tudo bem? -- ele perguntou de forma tranquila, embora seu corpo inteiro implorasse para que começassem a se mover.