Last Seen Blogs
Text
uma-pausa-para-autocontrole
Tudo ainda está uma bagunça, mas quando não esteve?
Só preciso tomar cuidado para não implodir.
Acho que a palavra certa para a forma como lido com as coisas ultimamente seria autocontrole. Porque percebi que não quero chegar ao meu limite para perceber que algo não está certo. Estou me esforçando para ter essa consciência de não me entregar demais, não mergulhar com tudo em uma ideia — porque assim nada irá desmoronar; eu não irei.
Estou resolvendo tudo aos poucos.
Espero que continue assim.
4 notes
·
View notes
Text
meu-lugar
Acho que já falei sobre isso, mas talvez seja necessário escrever de novo.
Sinto que não pertenço a lugar algum.
Eu só quero que acabe. Que haja paz no fim de tudo para que valha a pena.
Porque é exaustivo.
Me perdi mais vezes do que poderia citar nesse processo enlouquecedor de tentar me encaixar em qualquer lugar que fosse.
Acho que nunca consegui me reecontrar.
Sequer me lembro de quando não estive perdida.
É uma sensação estranha, mas
Que acabe logo.
0 notes
Text
à-favor-da-falha
Física era minha matéria favorita no ensino médio. Adorava as ideias e conceitos que meu velho professor aplicava em cada aula. Um desses conceitos permeia minha mente até hoje: atração e repulsão.
Aproximando os polos magnéticos de dois imãs é possível encontrar duas situações: o de repulsão, caso os polos aproximados sejam iguais; e o de atração, caso os polos sejam diferentes.
Gosto de associar certos conceitos a como me sinto. Nesse caso, os imãs seriam eu mesma e, cada polo, um humor de forma generalizada; bem ou mal. Não há o neutro para mim. Há muito tempo não houve. É sempre um extremo: ou estou no fundo do poço me afundando cada vez mais, ou consigo alcançar os céus e uma galáxia com tanto ânimo, esperança e empolgação — com essa sensação de ser invencível.
Mas não funciona como a lei da atração dos imãs. O mal não atrai o bom, mas pelo contrário, parece reprimir esse lado e atrair, cada vez mais, essa onda de sensações ruins.
Mas o que é o mal?
Ele agloba muita coisa. A raiva, a insatisfação, a tristeza, insegurança, neura, o vazio, a solidão, o desespero, o pânico. Ele envolve essa corrente de ansiedade que faz meu coração acelerar e também parar. A dor de tudo que acontece a minha volta e a perca que não sou capaz de superar. Envolve minha auto sabotagem e me faz perder a confiança nos poucos amigos que me restam. Esse lado ruim me faz ver toxicidade nas pessoas a minha volta, em atitudes simples, no ar que respiro, em mim mesma. E não acho que isso seja saudável ou natural — ou, até mesmo, real.
Há aquela frase que diz que "tudo tende a dar errado" e que a natureza está "sempre à favor da falha". Eu não acho que seja negatividade porque se tornou a minha realidade. Não consigo nem mesmo repudiar minha auto sabotagem. Sou um ímã que atrai o negativismo. Tudo que pode dar errado, dá errado. E não há nada que eu possa fazer sobre isso, além de aprender a lidar com meus sentimentos.
Mas agora, o que é o bom?
Ele é realmente bom?
0 notes
Text
motivo-da-ansiedade
Eu vi uma vez que, se alguém sabe como você fica depois de uma briga e continua brigando com você, é sinal que essa pessoa é, de alguma forma, manipuladora e que não se importa de verdade com você.
Não acredito que isso seja totalmente verdade ou totalmente mentira, mas sim que há lados.
Não é só uma das pessoas que fica abalada depois de uma briga, pode ser as duas. Às vezes quando há duas pessoas surtando, talvez o melhor a se fazer é dar tempo a elas.
Eu não estou falando de qualquer briga onde um pedido de desculpas resolva tudo. Não é uma briga onde uma conversa sincera vai amenizar a situação. Me refero a uma briga onde houve insultos diretos, desapontamentos e perca de confiança.
Perderam a confiança em mim, então eles me insultaram. Fiquei desapontada também.
Algo que uma simples conversa teria sido o bastante, se alastrou como uma onda de mar e carregou tudo que tinha na praia. Carregou nossos sentimentos uns pelos outros. Carregou o afeto, o respeito, a admiração.
Não encontro minha parcela de culpa nisso, mas aceito tomar esse target. Não é nada comparado ao que já carreguei mesmo.
Estou ansiosa para uma nova fase que não está tão distante. Será como uma viagem para uma ilha onde só terá eu. Ninguém para me machucar e ninguém para eu machucar. Não vou precisar me preocupar com isso quando estiver lá, e eles que saiam da minha frente.
Estou me sentindo bem melhor agora.
Talvez eu não apareça por um tempo.
0 notes
Text
AAAAAAAAAAA
eu não consigo. to cansada
ser assim...... é doloroso.
dói demais
exausta
exausta o corpo
a mente
a alma
o peito dói
você se sente presa
presa em uma gaiola na qual mal pode andar
as grades te cegam de um futuro que você poderia ter
mas também
você se sente solta
solta em um lugar enorme e vazio
solitário e triste
assustador.
você está perdida
por favor, quero voltar para casa.
0 notes
Text
eu-não-automutilo
Há uma vaga ideia sobre automutilação que está errada. Já vi, inúmeras vezes, pessoas associarem automutilação exclusivamente à cortes. Se você pesquisar no Google sobre isso (honestamente eu não recomendo), aparecerá imagens de cortes em sua maioria. Mas sabe... não é só sobre isso, tá? Eu procurei por significados da palavra em si, e o que eu encontrei foi basicamente:
au·to·mu·ti·la·ção
(auto + mutilação)
substantivo feminino
1. Corte voluntário de uma parte do próprio corpo.
2. Ferimento ou lesão que um indivíduo faz a si mesmo. = AUTOLESÃO
Sabe, a automutilação não está apenas nos cortes que uma pessoa faz em si mesma. Se você não achar nenhum sinal de corte em alguém, não quer dizer que ela não o pratica. Há outras formas de se auto lesionar. A automutilação está em tudo que você faz de mal com você mesmo, conscientemente. Está na sua falta de alimentação ou no excesso. Está nas tatuagens e piercings que você faz só para sentir aquela dor que você espera ser o suficiente para te trazer de volta ou te fazer esquecer — ou mesmo te pra te fazer sentir-se parte de algo. Funciona muito bem como uma distração, seja da infelicidade ou da solidão, mas isso só ocorre à curto prazo.
Portanto às vezes não é nem pela estética ou talvez não por gostos. É só que... é preciso sentir alguma coisa e nada consegue distrair os sensores dessa dor maior, a sensação angustiante e sufocante que nunca vai, de fato, embora. E só há o desejo que ela suma.
Mas amanhã será melhor, né?
0 notes
Text
estou-me-medicando
Os remédios ajudam, mas não totalmente.
A curto prazo, o que mais notei não foi o que mudou na minha mente, mas no que vejo em meu rosto. Talvez eu esteja surtando, mas quando me olho no espelho... Só sinto o desejo literal de arrancar minha cabeça fora, e esse pensamento doentio me deixa sem ar, como se a qualquer momento minha cabeça fosse, de fato, escapulir do meu pescoço e somente a ideia parece me atormentar mais ainda.
Eu sinto, em todo o corpo, o ar tentando passar pela garganta; o sistema respiratório tentando fazer seu trabalho enquanto uma luta contra a sensação de asfixia é travada. Isso porque não consigo deixá-lo fazer isso. Estou sufocando e a pílula parece estar entalada na minha laringe por onde o ar não consegue se libertar, até enfim a medicina começar a fazer efeito.
Bem assim.
Lenta e dolorosamente.
Até acabar.
Mas de quê adianta se, depois de um tempo, me olharei no espelho novamente?
Como se o espelho fosse a pior parte... Céus, ele não é. Porque antes de olhar para ele, cometerei o erro de ouvir o que você tem a dizer sobre mim. Primeiro, posso até te mandar à merda; e, só depois, talvez, começarei a me enxergar como você me vê: muito gorda ou magra demais, pele pálida ou amarela demais... Comentários como esses são confusos, o que isso quer dizer? Os médicos e as bulas disseram ser apenas efeitos colaterais, de toda forma. Ou, talvez, seja tudo um problema de autoestima. Tanto faz no que você quiser acreditar, para mim não há diferença.
Mas a verdade é que se eu sair da jaula, não preciso mais voltar. Não é?
Até acertar no medicamento certo há muito chão pela frente. Eles brincam com minha mente e meu organismo, e eu me sinto como um ratinho branco em uma jaula, relatando através de conversa e exames o que os testes deles resultaram em mim.
O pior é que, a curto prazo, me sinto bem e esperançosa.
Até tudo desmoronar novamente.
0 notes
Text
isso-é-o-que-eu-sou
"Há em mim essa paixão pela vida, pelas pessoas, por amores. Há a incansável busca para repôr o trabalho perdido e ser competente, útil. E então quero me isolar e sumir. Me encolher em um canto escuro enquanto tento negar o completo fracasso que sou.
Depois de perder amigos, planos, possibilidades... Depois de viver os períodos mais obscuros da minha vida e me encontrar em uma instabilidade onde parei de me reconhecer, finalmente, tive uma explicação. Recebi o diagnóstico de transtorno bipolar. Eu não uso esse fato como muleta para justificar tudo de ruim que faço, mas ele faz parte de mim e estou, aos poucos, em processo de aceitação e tratamento.
Ser bipolar não é estar feliz de manhã e triste à noite, nem gostar de uma cor num dia e, outra, noutro. Muito menos mudar de ideia sobre algo repentinamente. É viver em fases depressivas e eufóricas que bagunçam sua vida e, muitas vezes, te destrói por dentro e por fora. Do interno ao externo. E cabe somente a você mesma ter que recolher os estilhaços."
0 notes
Text
“- Há dias bons e dias ruins pra mim… mesmo agora. Não deixe que os dias ruins vençam.”
— Morrigan, Corte de Névoa e Fúria.
184 notes
·
View notes
Text
Porque o que acontece se deixar alguém entrar? E se a pessoa vir tudo, mas ainda assim der as costas? Quem poderia culpá-la, quem iria querer lidar com esse tipo de confusão?
Corte de Névoa e Fúria.
46 notes
·
View notes