timetoerase
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RABICHO
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timetoerase · 3 years ago
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sirivs-o​:
Eu nunca vi alguém se vestir pior, e a gente vê o Snivellus todo dia. As palavras sempre duras e ríspidas direcionadas a @timetoerase nunca eram em má fé. Sempre tinha os melhores interesses do amigo em mente: ou os próprios, visto que precisava de algumas peças novas em seu guarda-roupa. E assim o arrastou pelas passagens secretas até Hogsmeade, diretamente para a Gladrags Wizardwear — uma das poucas lojas bruxas que contava com uma sessão dedicada à moda trouxa. Tendo passeado mais de uma vez pelas ruas de Londres e folheado revistas, sabia mais ou menos o que era “na moda” ou antiquado, sendo capaz de escolher as roupas sem submeter-se à vergonha quando na presença de trouxas. Moda bruxa o era, mais vezes que não, deveras brega. Quando ainda se considerava um Black, era obrigado a vestir trajes feitos sob medida com três ou quatro camadas. Outrora os achara elegantes e dignos da nobreza (como sua mãe insistia que eram), na atualidade apenas os achava cafona, os trocando pelos coturnos e calças com rasgos nos joelhos de segunda mão.
A primeira coisa que notou ao adentrarem a loja foram as jaquetas de couro e veludo, como as que alguns dos artistas nas capas de seus discos usavam. A segunda foram as duas garotas trocando cochichos e desviando os olhares deles. Não eram beldades de escrever poemas sobre, mas Sirius nunca fora exigente com suas companhias românticas. Contanto que possuíssem um je ne sais quoi, nem gênero era uma restrição. Embora romance fosse uma palavra forte — nunca gostara de envolver-se demais ou por muito tempo, seus "relacionamentos” nunca duravam mais que duas ou três semanas (um mês e dois dias fora o mais longo). Por nenhuma razão em particular, somente nunca sentira a necessidade de fazer durar. E já fazia algum tempo desde que se envolvera com alguém, mesmo que por uma breve noite: estava na hora de mudar aquilo. 
Rodou pela loja algumas vezes antes de pegar algumas peças que o interessavam e tomar a liberdade de escolher algumas para Rabicho. “As vezes fico impressionado com o meu bom gosto.” Olhou a si próprio no espelho, ajeitando a jaqueta de aviador. Deu um soquinho no ombro do amigo. “Você também não está nada mal, hein. Eu disse que jaquetas de couro deixam qualquer um decente.” Pelo reflexo, notou uma das garotas a encará-los, virando para lançar-lhe uma piscadela e a arrancando alguns risinhos antes dessa retornar a atenção para a amiga. “Talvez até consigamos algumas companhias hoje a noite.” 
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Não via necessidade nenhuma em mudar seu guarda-roupa até Sirius fazer um único comentário sobre. Em sua sincera opinião, seu modo de vestir não era tão desastroso porque ele sabia que tinham piores — ele, ao menos, se preocupava com as paletas de cores e a tonalidade das mesmas. Contudo, bastou uma crítica de Sirius para que Peter pudesse julgar seus suéteres e calças como ultrapassados. “(...) Estão folgadas demais e, além disso, ninguém mais usa essa velharia. todo mundo está mudando de estilo.”  foi um dos argumentos que tinha usado para convencer seu pai, em uma das cartas, para liberar a verba que faltava. No fim, recebeu menos dinheiro do que gostaria mas, ainda sim, era uma grande vitória. 
Acontece que Peter, além de não acompanhar o estilo despojado de Sirius, não tinha a mesma vida financeira do Black. Apesar de saber que Gladrags Wizardwear tinha os acessórios mais peculiares e singulares, Peter só pensava no quanto iria gastar na loja e se o orçamento daria para, no mínimo, gastar em uma única peça que Sirius escolhia. Na mente de Rabicho, mesmo que Almofadinhas tivesse se revoltado contra os Black ele não iria deixar de ser um deles, logo, era óbvio que iria optar pelas melhores roupas da loja. Peter, por sua vez, não contestava as escolhas do amigo — só observava, ligeiramente e disfarçadamente, as etiquetas com os valores ofertados quando Sirius não prestava atenção nele — e apenas experimentava as roupas mesmo quando não o agradava. 
Em frente ao espelho, Peter observava o caimento da roupa em seu corpo. Definitivamente, não era o estilo do Pettigrew ser um garoto extremamente descolado mas, ao mesmo tempo, não poderia negar a sensação agradável de ter gostado do caimento da jaqueta em seu bolso. Peter fazia poses, não exageradas, em frente ao objeto com intuito de analisar um pouco mais sobre a vestimenta e se valeria a pena comprar uma peça como aquela. Porém, sua atenção foi para Sirius e riu do comentário do amigo, suspirando em seguida. “É, você tem razão. Eu gostei bastante dela.” Comentou o rapaz enquanto colocava as mãos no bolso da jaqueta. “mas é normal essas coisas fazerem som de peido? porque toda vez que eu movimento muito o braço vem um som estranho, olha..”  o atrito do tecido fazia ecoar um ruído embaraçoso e Peter, na intenção de poder demonstrar ao amigo o que dizia, apenas movimentava os braços — fazendo o som aumentar ainda mais. Então, depois do comentário do Black, não demorou muito para Peter girar um pouco do tronco e observar as tais companhias que o amigo dizia. “Não. Non. No. Nein. Pode tirando essa ideia da sua cabeça. Não, não..” Dizia enquanto balançava a cabeça em negação repetidas vezes. (insira o meme da ivy do bbb 2020 aqui)  “ .. não estou preparado para ficar observando uma garota emburrada na minha frente de novo” Comentou Peter enquanto voltava a olhar para si no espelho. O flashback dos dois no caldeirão furado com duas meninas praticamente passou em seus olhos assim como a cena de Peter recebendo um banho de suco de abóbora por ter comparado os olhos da menina com olhos de pombo. “Além do mais, tenho certeza que não é pra mim que elas estão olhando.” Dizia com tranquilidade enquanto ajeitava a jaqueta em seu corpo. Já estava acostumado com a popularidade de Sirius com as meninas — e meninos também, então não ficaria surpreso se o cachorro saísse com as duas no final da noite. 
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timetoerase · 3 years ago
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peter pettigrew
“what would you have done”
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timetoerase · 3 years ago
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((    𝑵𝒐𝒃𝒐𝒅𝒚 𝒄𝒓𝒊𝒆𝒅 𝒏𝒐𝒃𝒐𝒅𝒚 𝒆𝒗𝒆𝒏 𝒏𝒐𝒕𝒊𝒄𝒆𝒅 𝑰 𝒔𝒂𝒘 𝒕𝒉𝒆𝒎 𝒔𝒕𝒂𝒏𝒅𝒊𝒏𝒈 𝒓𝒊𝒈𝒉��� 𝒕𝒉𝒆𝒓𝒆 𝒌𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒕𝒉𝒐𝒖𝒈𝒉𝒕 𝒕𝒉𝒆𝒚 𝒎𝒊𝒈𝒉𝒕 𝒄𝒂𝒓𝒆    —    𝐄𝐕𝐄𝐑𝐘𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆 𝐈 𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃    )) 
ꓯ ꓭ O ꓵ ꓕ
‘’Caro Pontas, 
          Prometo que serei breve pois não sou conhecedor de várias palavras bonitas como Aluado e jamais irei tocar seu coração com sentimentos sinceros como Almofadinhas. Eu sou apenas o Rabicho e vocês não esperam muito de mim. Nunca esperaram, mesmo que eu fizesse por onde. Então, não farei muito esforço.            Apesar de querer, não estou aqui para me lamentar, talvez me justificar — mesmo que seja tarde demais. Queria que você compreendesse meu lado, mesmo que para muitos a minha traição não teria compreensão, mas sei que é duro pedir. Contudo, preciso dizer que estava necessitado. Eu precisava de alguém que visse meu valor, que me fizesse importante e talvez eu tenha encontrado o que precisei em lugar que, certamente, você ficaria desapontado. Ele me viu. Eu poderia e queria ser mais por vocês, Pontas, mas eu estava fadado ao fracasso ao perceber que eu apenas seria um qualquer. Tudo bem pra vocês, mas não pra mim.            Aluado não sabe que estou vivo e Sirius é o único a par da minha traição. Enfim, alguns precisam pagar pelo pecados dos outros e quero colocar como verdade que Sirius já fez muito e e, talvez, era um modo do destino fazê-lo pagar. Eu sei, meu dia vai chegar mas, enquanto isso, eu apenas me escondo para que meu lorde, quando retornar, me coloque onde eu sempre tive que estar.
Apesar de tudo, eu sinto muito. Rabicho.‘’ 
𝗉𝖾𝗍𝖾𝗋 𝗉𝖾𝗍𝗍𝗂𝗀𝗋𝖾𝗐 —  [🇵🇱🇦🇾🇱🇮🇸🇹]
Uma das partes mais emocionantes de sua vida é fazer parte dos Marotos. Trata os amigos com praticamente idolatria e ri de todas as empreitadas dos outros.
É facilmente influenciável e se move bastante por interesse, consciente ou não.
Não é uma pessoa de grande firmeza e prefere que outros tomem suas decisões por si.
Embora não possua muitos destaques mágicos, é um bom aluno de Transfiguração, tanto que permitiu seu desenvolvimento bem-sucedido do dom de animagia (transforma-se em um rato).
HEADCANONS.
Não se lembra de receber a atenção de seu pai na infância. O próprio o desprezava por ele ser sombra demais de quem se destacava e isso era contra o legado que ele tinha. Contudo, na verdade, Peter sempre acreditou que andar com os mais fortes era um meio de ser visto, mesmo sem muito destaque. Ser notado era o que sempre importou para o Pettigrew, e, numa análise crítica mais a fundo, daria para perceber que Peter nunca foi capaz de se misturar com quem era intitulado como "fracassado" pela maioria — por mais que suas próprias atitudes pudessem defini-lo como tal.
[TW: Bullying & gordofobia] Por ser um rapaz passivo, em seus primeiros anos na escola, Peter sofria por não revidar ofensas direcionadas a ele — principalmente quando se tratava da sua aparência. Brincadeiras mal intencionadas eram recorrentes e se não fosse por James, Sirius e Remus, por ajudarem a defendê-lo dos alunos mais velhos (mesmo sem sucesso), Peter estaria em uma constante rotina de pesadelos em Hogwarts. A distorção de sua própria imagem era bastante presente na vida do rapaz, principalmente no início da sua adolescência pelos comentários do próprio pai e até mesmo de alguns de sua própria roda, mas, aos poucos, Peter foi enfrentando suas inseguranças, medos e desafios. Claro que não conseguiu se distanciar por completo, ainda continua sendo um rapaz extremamente inseguro consigo, mas tenta lidar com isso de uma maneira mais leve. — pelo menos é o que todo mundo acredita, ele também.  
Peter é extremamente talentoso quando se trata de músicas e poemas, mas sempre guardou isso consigo. Sua mãe era sua incentivadora musical assim como sua inspiração. Desde a infância, Pettigrew mostrou-se totalmente habilidoso para a área artística, sempre teve facilidade em tocar instrumentos e compor, principalmente quando era para ajudar sua mãe a ter uma carreira renomada. Contudo, após a morte de sua mãe, Peter decidiu enterrar sua maior habilidade e alegria — pois, internalizava ele, acreditava que cada nota feita por ele lembrava sua mãe e ele evitava sofrer. Hoje, o máximo que ele faz é, secretamente, ter um diário de rimas aleatórias. Ninguém sabe sobre isso. Geralmente ele só usa quando está sozinho. 
No quinto ano, se revoltou com o sistema de NOM’s pois achava um teste injusto e seletivo demais para os alunos. Acabou organizando um protesto contra a prova, mas quase nenhum aluno abraçou sua causa — seus amigos ficaram ao seu favor por pura consideração.
O que ninguém sabe sobre Peter Pettigrew, é que ele sempre teve um pouco de inveja de James Potter. Bem no fundo, Peter sempre quis ser valorizado e reconhecido pelo seu talento mas, infelizmente, quase ninguém conseguia vê-lo da mesma maneira que viam seus melhores amigos. Aos poucos, isso foi causando uma certa indignação no rapaz ao passo de cogitar sempre a quebrar a lealdade que tinha com o próprio.
Seu maior desejo como bruxo é que todos o reconheçam pela sua bravura. Em sua concepção, o chapéu seletor não deve ter escolhido a Grifinória sem nenhum motivo. Acreditava que o único no qual acreditou no seu potencial como bruxo foi um objeto falante. Com isso, não queria decepciona-lo.
[CONTINUA QUANDO A GATA TIVER MAIS INSPIRAÇÃO]
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timetoerase · 3 years ago
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meadowexs​:
A agitação do dia e todas aquelas preocupações que pairavam em sua mente a impossibilitavam de ter uma boa noite de sono, isso unido ao fato de que demoraria a se acostumar com a cama nova e a organização do novo dormitório. Dorcas costumava gostar do novo, de sair da rotina e se aventurar dentro de coisas que jamais imaginara vivenciar, mas não daquilo. Não havia motivo em específico para detestar tanto a ideia do Ministério se metendo nos terrenos de Hogwarts, além do medo inconsciente que nitidamente vinha a incomodando. Tinha a sorte de ter feito amizade com os elfos da cozinha, bem, não era como se eles tivessem uma escolha além de trabalhar enquanto ouviam as lamúrias da Meadowes sempre que aparecia implorando por água fervente para tomar seu chá noturno, no fim das contas, se acostumaram com as pequenas invasões da grifana na cozinha do castelo. 
Ali, sentada na gigantesca mesa de jantar, agora vazia, Dorcas era iluminada somente pelas estrelas que se desenhavam no céu estrelado do grande salão principal, a varinha acessa diante do livro seguro em uma das mãos enquanto uma colher fazia sozinha o trabalho de mexer o líquido na xícara depositada a sua frente, ela se deliciava com a leitura e mais ainda com o cheiro da camomila que percorria um caminho até as suas narinas. Sentia-se em paz, finalmente, até o som de novos passos no recinto a obrigarem sair de sua zona de conforto para se esconder por detrás do livro.  – Antes de qualquer coisa, talvez você deva cogitar a possibilidade de que sou apenas uma pobre garota com sonambulismo e que me acordar agora não seja a melhor ideia.  – tentou se defender, cuidadosamente mostrando o rosto coberto por um sorriso travesso que implorava para não ser entregue ou castigada. 
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O rosto expressava nitidamente sua vontade de ir para cama e dormir, porém, havia um único obstáculo: preguiça de subir. todos os anos, Rabicho tinha uma única reclamação sobre Hogwarts e eram as escadas. Não conseguia se acostumar com elas desde o primeiro período e se seu bicho papão não fosse ficar invisível certamente seriam escadas. Diante disso, Peter se arrastava por Hogwarts até o Salão Principal. Tudo para esperar, sentado, sua força de vontade ser totalmente recarregada e que ele pudesse enfrentar o que estava o aguardando. Foi então que notou Dorcas ao longe totalmente focada num livro qualquer. “Ela não se dá uma folga, né?” pensou. Ainda sim, um sorriso maroto apareceu em seus lábios.. talvez um grito de susto dela poderia ser uma forma que pudesse fazer Peter acordar de alguma maneira. Enfim, a passos cuidadosos, o Pettigrew se aproximava da garota por trás, porém, sem sucesso. Os ombros relaxaram e deu para ouvir um resmungo saindo da boca do rapaz totalmente insatisfeito. “Você não pode soltar essas coisas do nada. Me fez sentir mal com o que eu iria fazer.” Reclamou. Seria bem mais divertido se seus amigos tivessem por lá. Estava convicto de que Dorcas sequer sairia ilesa da situação. “Mas você está sonambula agora? Preciso testar: Dorcas, você seria capaz de me dizer o último segredo que você guardou?” 
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timetoerase · 3 years ago
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alcefrstecue​:
Notava-se no rosto de Alice o cansaço de se instalar nos novos aposentos. Seria por ser o ultimo ano que sentia já cansada? Ou era porque era uma torre diferente e um quarto novo que seu corpo não sentia-se confortável. A verdade é que tinha ficado toda noite nervosa e acordada, nesse mesmo dia esteve arrumar todas as suas coisas, tentando também recordar onde tinha colocado e arranjando espaço para as suas colegas. E agora era jantar, era tanta comida que não sabia que escolher para comer “O que está gostando mais do jantar? Estou um bocado indecisa” Perguntou para muse, enquanto que enchia um copo com suco.
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O momento de saborear as comidas de Hogwarts, definitivamente, era esperada por Peter Pettigrew sempre. Quer deixá-lo devastado? Peça para interromper seu momento de comida e fazer outra coisa. Soava como um insulto para os ouvidos de Peter — mesmo sabendo que, no fim, ele cederia e faria. Enfim, o momento do jantar era sagrado e, por isso, Peter mantinha seu silêncio na mesa e só devorava a comida como se tivesse apenas cinco segundos para comer tudo o que necessitava. Contudo, a voz conhecida de Alice fez Peter desacelerar, gradativamente, o movimento dos seus braços e de sua mastigação — era como se tivesse sido pego no flagra por parecer um louco esfomeado. No fim, Peter passou o dorso na mão na boca a fim de limpar a região e, em seguida, sorriu meio desajeitado. “Muitas coisas.. A comida daqui nunca deixa a desejar” Respondeu com um pouco de comida na boca, ainda sem jeito por ter sido pego de supresa. “Mas, hm, a torta de carne está estupidamente incrível. Devia pegar. Não sei se é por conta da minha fome, mas ela está.. incrível. Depois vem os pudins, AH! AS BATATAS! Elas estão ótimas! Acho que estou começando a perceber que também estou indeciso”
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timetoerase · 3 years ago
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lilysnotaflower​:
Apesar da simplicidade quase absurda dos acontecimentos daquele dia, Lily não podia deixar de treinar seus olhos atentos para perceber qualquer mudança, tentar identificar algum indício de que havia algum truque naquilo tudo. Como já havia comentado diversas vezes com os amigos desde que a construção da nova torre foi anunciada, sentia certa desconfiança pela empreitada como um todo. No geral, não lhe parecia boa coisa que o Ministério da Magia estivesse intervindo na escola, mas certamente deveria haver algum motivo para Dumbledore concordar com aquilo; algo que ela não enxergava ou compreendia ainda, então só lhe restava confiar no julgamento do Diretor. Porém, ainda que não deixasse de lado completamente suas ressalvas, buscou relaxar um pouco; de nada serviria ficar tensa demais por questões que não podia controlar. Sorriu para a pessoa ao seu lado, de início um gesto um pouco automático, mas que logo recuperou seu brilho usual. “Então, o que pensamos dessa mudança?” Questionou, de forma propositalmente vaga, assim a interpretação era livre. “Estou aqui imaginando o que o Professor Slughorn vai dizer sobre ter que subir e descer do castelo todas as vezes que precisar dar aula por aqui. Certamente o Diretor já deve ter ouvido poucas e boas sobre o assunto.” O Mestre de Poções era sempre tão pomposo que Lily conseguia imaginá-lo irritadiço com tal tarefa. “E o que será do Pirraça sem seus fiéis encrenqueiros para espalhar o caos pelos corredores?” 
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Não era um rapaz muito ligado em acontecimentos muito importantes. Na verdade, nunca tinha uma opinião concreta sobre. Ainda que tivesse, não expressava muito. Tinha seus motivos para tal, era como se ele fosse flexível com suas próprias ideologias em prol de conseguir pontos com quem ele julgasse importante. Desse modo, apenas observava tanto as frases quanto as expressões para, então, reproduzi-las da mesma forma — caso precisasse. Não seria diferente com Lily, ainda mais porque sabia que qualquer opinião contrária seria motivo para a própria rebater e Peter não havia muito embasamento para quase nada. “Não sei. O que você pensa sobre ela?” Respondeu com uma outra pergunta, arqueando o cenho. “Eu não discordo do Professor Slughorn. Só de imaginar em subir as escadas já me dá um baita desânimo. Quem é que gosta de ficar fazendo esse tipo de exercício?!” Bufou, balançando a cabeça em reprovação logo em seguida. Não era muito ligado em esportes e isso era notório, e Hogwarts, para o Pettigrew, tinha uma intenção indireta na forma de fazer os alunos se exercitarem de alguma maneira. “Honestamente, acho que Pirraça daria um jeito nisso. Ele não conseguiria ficar em paz nem por um milésimo de segundo. Não duvidaria se ele aparecesse aqui do nada, inclusive.”
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timetoerase · 3 years ago
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mwcmary​:
“Mas o que impulsividade tem a ver com você saborear esse bolo maravilhoso?! É quase um pecado que não faça isso, Peter! Além disso, eu me sinto mal de você não estar apreciando isso também.” Novamente, Mary tentou colocar o pedaço de bolo no prato alheio. Após colocar uma outra garfada na boca e suspirar em satisfação, focou nas palavras de Pettigrew, franzindo o cenho quando ele comentou sobre Hogwarts. “Que mentira deslavada! Você não estava falando disso não. Eu parei de escutar quando a comida chegou, porque comida sempre ganha meu coração, mas sei que estava comentando justamente sobre um cara que ia explodir porque comeu demais e que… Nossa, acabei de perceber que essa história tem muito a ver comigo, né? Você estava tentando me falar que vou explodir como um balão também se continuar assim?” Tombou a cabeça para o lado e o encarou com os olhos cerrados. Em seugida, deu de ombros. “Acho que se eu fosse explodir por comer demais, isso já teria acontecido a muito tempo. Remus, inclusive, me falou que no terceiro ano eu agredi ele porque tinha comido o pudim e ele não tinha mais.” Soltou uma risada divertida. “Em minha defesa, eu não me orgulho disso, mas como eu disse, é um absurdo não aproveitar desse banquete!” Disse aquilo, pegando uma tortinha de abóbora da mesa. “Mas se você quer falar sobre Hogwarts, tudo bem também.” O que mais gostava de fazer além de comer, era falar (tirando brigar com puristas, claro), então conseguiria seguir com o assunto sem problemas. “É claro que aqui é muito mais legal, porque tem meus amigos e eu realmente posso ser quem sou, mas gosto de ficar em casa durante as férias… Sempre me divirto com meus pais e fazendo coisas de trouxa.” Deu de ombros. Hogwarts era seu lugar favorito no mundo, mas Mary tinha uma ótima relação com seus pais, então estaria mentindo se dissesse que ficava infeliz quando ia visitá-los. “Você não faz nada de legal em casa?”
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“Porque se eu comer esse bolinho não vou comer só um, né?” comentou no mesmo instante de olhava a sobremesa com desejo e engolia a seco sua vontade de devorá-lo. “Ok. Digamos que você tenha me convencido...” E não foi muito difícil. “Esse o especial do elfo?” Apontou para o bolo umas duas vezes enquanto, com a outra mão, coçava a mandíbula nada despretensioso. Ele queria o bolinho e isso não era novidade para ninguém, mas desde o quarto ano, Peter estava tentando honrar sua palavra com o pai — apenas para mostrar de que o próprio estava completamente errado sobre ele.  Enquanto ouvia Mary tagarelar, bebia a água tranquilamente enquanto os olhos fixaram em sua figura. Entretanto, Peter quase cuspiu o líquido ao ouvir sobre a relação, até derrubou algumas coisas da mesa em seu colo por ter sido pego desprevenido. Molhou o uniforme, claro, nunca conseguiu manter a classe direito. “Ei, eu não disse isso! Você está totalmente equivocada!” dizia em meio as risadas ao passo que também tentava se limpar do que tinha derrubado. “Eu não vou julgar você, aliás, também não gostou muito de dividir a comida. Já viu a quantidade de comida que os elfos fazem pra gente?! Cada um por si, é o que dizem.”  Respondeu, já totalmente relaxado com a situação. Nesses disparos de Mary ao falar, Peter notou uma simples frase dita por ela que o fez franzir um pouco o cenho. Sabia que a probabilidade de ser um tópico sensível era pequena, mas, ainda sim, Peter foi curioso o suficiente para não ignorar o detalhe. “Como assim você pode ser quem você é aqui? Onde você mora é proibido ser Mary?” Perguntou enquanto, finalmente, pegava um bolinho para comer. “Ah.. não muito. Meu pai geralmente me bota pra trabalhar com ele. Diz que eu preciso aprender a dominar os negócios da família, mas, me diz, quem é que gosta de trabalhar nas férias?”
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timetoerase · 3 years ago
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mrlnmckinnon​:
– Peter? O que você está fazendo aí? – Marlene perguntou, com a testa franzida, ao ouvir a voz do garoto sair das profundezas do corredor escuro e romper o silêncio. Apertou seus olhos para vê-lo melhor, e o encontrou ali, segurando nada mais, nada menos que um delicioso sapo de chocolate. Marlene sentiu o estômago roncar, dava praticamente para sentir o cheiro do chocolate, embora ela nem mais lembrasse do gosto já que fazia tanto tempo que não comia um. Caminhou na direção dele, assistindo o sapo voar das mãos do garoto. Sentiu um tanto de pena, mas o próximo comentário de Peter fez Marlene erguer uma sobrancelha – Eu sei que as pessoas espalham boatos sobre mim. Eu só não me importo. Aliás, se importar com o que os outros pensam é uma falha de caráter imensa – Marlene respondeu, rígida e inflexível como sempre, sentando-se ao lado do garoto – Você devia se preocupar mais com o seu dever de Feitiços do que com as fofocas por aí – Disse em tom de reprovação. A pedidos do professor, Marlene estava ajudando Peter na matéria. O rapaz estava evoluindo, mas a passos lentos, e eles não tinham tanto tempo assim até os NIEMs.
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Peter demorou para responder a pergunta de Marlene pois ainda cogitava se aquilo realmente precisava ser respondido ou não. No fim, como não conseguia ignorar por completo, o garoto apenas suspirou antes de movimentar os lábios em resposta. “Admirando a paisagem. Já viu como o corredor é... a moda clássica?” um sorriso sem dentes logo surgiu. “Ainda tenho um saco cheio de sapos de chocolate. Quer?” Perguntou por pura educação, mas a verdade era que Peter esperava que ela negasse. Dividir comida não era muito seu forte, mas, aparentemente, por ser Marlene, Peter meio que se sentia obrigado a tal — visto que lembrava perfeitamente de sua mãe dizendo que o melhor remédio para mulheres raivosas era um bom chocolate. “Às vezes é bom saber o que os outros estão pensando também. Quer dizer, não totalmente!! mas...” Deu uma pequena pausa só para encontrar as palavras certas que pudessem expressar bem sua opinião, mas, oras, quem ele queria enganar? Peter sempre foi péssimo em quase tudo, principalmente em discursos. ”não mudaria por um algum propósito?”  Indagou, mas parecia que tinha sido uma pergunta mais para si do que para a garota que, agora, estava ao seu lado. Peter olhava para Marlene de relance, parecia imóvel com a cabeça, mas certamente já se preparava por alguma atitude “marlene de ser” e, óbvio, não demorou muito. “Argh, não dá pra ter um minuto de paz em Hogwarts que já enfiam alguma matéria pela minha goela”  Resmungou, meio impaciente. Cadê a diversão nisso?! “Pensei que não teríamos reforço hoje.. não está muito cedo pra isso?” 
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timetoerase · 3 years ago
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mrlnmckinnon​:
– Merda de dormitório minúsculo… – Marlene resmungou, enquanto andava pelos corredores da nova torre, seu lar pelo resto do ano. Andava como uma força violenta pelos corredores, sem exatamente um rumo definido. Não queria jantar, não queria ficar no dormitório. Aliás, aquele quarto novo era uns bons metros quadrados menor que o anterior, ou talvez fosse apenas sua percepção causada pela irritação por ter que mudar de acomodações (e no fundo, até ela sabia que o espaço era perfeitamente aceitável). McKinnon achava tudo aquilo extremamente desnecessário, mas até então, ela achava tudo desnecessário, então não era realmente uma novidade – Onde é que essa escola estava com a cabeça em enfiar a gente aqui? – Reclamou mais uma vez, gesticulando no ar e falando consigo mesma.
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Parecia impossível degustar um sapinho de chocolate sequer sozinho. Havia sempre alguém para atrapalhar seu ritual de sempre. Ok, talvez fosse um pouco egoísta quando se tratava de comida e odiava dividir nesses casos. Contudo, parecia que hoje não era o melhor dia para degustação. Sentado no corredor, sozinho, Peter estava prestes a comer o sapo de chocolate quando ouviu uma reclamação qualquer mas de uma voz bastante significativa. “Não faço ideia. Acho injusto a gente passar por isso. Não custa tudo ser do mesmo tamanho, né?” Respondeu, mentindo, obviamente. A verdade é que Peter não fazia muita questão sobre o tamanho de nada. Na verdade, conhecendo bem ele e os amigos/companheiros de quarto que ele tinha, quanto mais espaço para bagunçar pior era. Desatento, deixou que o sapo caísse de sua mão e, decepcionado, relaxou os ombros. “Ah, ótimo! Mais um sapo perdido.” comentou, chateado. “Enfim... Era comigo que você estava falando, não é? Se não, acho melhor você tomar cuidado. Estão espalhando boatos que você é... Entende?” 
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timetoerase · 3 years ago
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mwcmary​:
Comunicação era uma das artes que Mary mais dominava. Conseguia conversar sobre tudo e com qualquer pessoa que parasse na sua frente. Ouvia atentamente o relato do colega, mas no momento que o jantar de inauguração se iniciara e a comida apareceu na sua frente, os olhos de Macdonald se voltaram diretamente para a mesma. “Oh por Merlin, comida! Eu amo comida.” Estava tudo com um cheiro delicioso! “Eu amo tanto comida que nem mesmo sei do que você estava falando. Não estou ouvindo mais nad… AH! Isso aqui está com uma cara ótima!” Pegou uma guloseima e jogou para dentro da boca, para em seguida voltar a falar enquanto mastigava. “Que delícia! Come, come um! Come dois, come três!” Estendeu na direção de muse, enquanto suspirava em satisfação. Apenas alguns segundos depois lembrou-se que estava conversando sobre algo importante. “O que você estava me contando mesmo?”
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“(...) Eu juro! O cara ficou tão inchado que ele pareceu que ia explodir! Tem ideia disso?!” Peter comentava demasiado, como se estivesse revivendo a sensação de surpresa novamente. Era fácil demais impressionar o Pettigrew e, consequentemente, tudo o que ele narrava era de uma forma um pouco exagerada. Ninguém estava prestes a explodir, mas Peter — na intenção de fazer a pessoa se prender o que ele falava — gostava de potencializar suas narrações. “Fiquei extremamente chocado quando eu vi. Sempre fui de comer, acho que todo mundo sabe muito bem disso, mas eu fiquei totalmente impressionado com a quantidade de bolo salgado de pão de forme que o cara colocou na...” Peter, quando foi interrompido pela fala da outra, sentiu sua desanimação chegar aos poucos. O brilho nos olhos foi diminuindo e o sorriso, em segundos, desfeito. “boca.” Concluiu, quase num sussurro.  Ele era tão entediante assim?! Coçou a cabeça meio constrangido por tagarelar demais e seus olhos até procuraram por seus amigos como uma forma de escapar daquela situação um pouco desconfortável. Contudo, voltando a focar sua atenção na garota, Peter jogou a cabeça para trás para negar as guloseimas estendidas pela morena. Ainda sim, o Pettigrew deu um meio sorriso amarelo. “Desculpe. Estou tentando controlar minha impulsividade..” Comentou. Basicamente Peter estava na lavagem cerebral do ‘Eu não preciso disso. Estou satisfeito. Por que eu deveria comer mais?!’ “Ah... estava contando que era legal, né? Voltar pra Hogwarts. É muito chato ficar em casa.” Mentiu. Por que ele iria voltar a um assunto que não estava prendendo a menina?
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timetoerase · 3 years ago
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sirivs-o​:
Encostado no pilar duma das camas, apenas observava as ações dos outros. “Você poderia ter usado um accio?” Arqueou a sobrancelha quando James levantou-se. O que mais apreciava nos melhores amigos era que eles o conheciam bem o suficiente para saberem que era melhor não perguntar, e assim não precisava mentir. Por isso, quando finalmente adentrara o novo dormitório alguns minutos antes, não sentira nenhuma responsabilidade em explicar onde estivera: eles entenderiam. Mas o elefante hipogrifo estava no cômodo e sabia que eles se preocupavam, então não se importou com os olhares (não tão discretos), apenas fingindo que não os notara. “Contamos outra hora, hoje é aniversário dele não podemos contrariá-lo.” Colocou a mão ao lado da boca, como se compartilhasse um segredo, sussurrando a última parte a Remus — embora audível o suficiente para que o outro também ouvisse. Revirou os olhos, divertido, com a condição dele, não se surpreendendo que tivesse tais preocupações. “Ok, mas deixar alguém preso entre duas paredes soa genial. Eu diria que já deu certo, só com a pessoa errada.” Lançou-o uma piscadela, desencostando do pilar e indo sentar-se ao seu lado. “Precisamos de algo maior.” Gesticulou com as mãos. “Certamente deve haver alguma passagem secreta entre as duas salas dos professores, não acho que Dumbledore aguentaria a Madame Pomfrey  reclamando de ter que se locomover entre duas alas diferentes. Sugiro que comecemos aí.” Sorriu maliciosamente. “O que também me lembra que nossos novos residentes precisam de uma calorosa boas-vindas. Como monitor-chefe, sweetheart, você não poderia deixá-los dormir num quarto sem antes inspecioná-los e certificar-se que estão nos padrões, poderia?” Olhou de um para o outro, sabendo que ambos entenderiam as entrelinhas. “O que dizem?” 
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Tudo parecia ter acontecido muito rápido de um segundo para o outro. primeiro james, depois remus retrucando e, em seguida, Sirius aparecendo do nada... Peter só queria dormir. “Ei, Almofadinhas, onde você estava?” perguntou, inocente. É que ele não tinha botado sua mente para funcionar direito — quando é que botava?; Peter suspirou, um pouco perdido na conversa dos amigos, mas, ainda sim, fingia prestar bastante atenção, até concordava com a cabeça quando parecia pertinente. Na verdade, Peter pensava na comida que tinha se deliciado antes de ir para o dormitório. Um flashback parecia ser muito interessante naquele momento, aliás, comeria o dobro..... Risadas. Peter jurava que tinha ouvido alguma risada, então, acompanhou mesmo não fazendo sentido algum em ter feito isso. “Verdade. Soa bastante genial quando não acontece contigo.” Comentou o garoto, fazendo uma leve careta em seguida. “Remus tem cara de bom moço, mas ele quase cometeu um crime de assassinato me botando entre as paredes. Foi desesperador!” Era certo de que ninguém iria acreditar muito no exagero de Peter, mesmo ele sendo ótimo em intensificar histórias e fantasiá-las da maneira dele, mas só de lembrar da sensação de estar preso era totalmente desesperador para ele. “Bom, não vou opinar. O que vocês decidirem, eu faço. Preguiça demais decidir por mim. Qualquer coisa eu boto a culpa em vocês.” 
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