ultimolivro-blog
ultimolivro-blog
lista de livros
5 posts
Isso não é um blog, é uma lista comentada daqueles livros que li. E, eventualmente, alguma citação legal.
Don't wanna be here? Send us removal request.
ultimolivro-blog · 8 years ago
Text
Maio 2017
#20. Fangirl (Rainbow Rowell)
R$7,30. Para contextualizar melhor, um chocolate quente grande custa R$14 (antes de pensar "é caro", deixe-me dizer que é maravilhoso, vale cada centavo e é grande DE VERDADE - 400ml). Se eu pago 14 reais por um chocolate, obviamente pago 7,30 por e-book tão popular achando que fiz o melhor negócio do universo. 
O livro é o que esperava: história ok, divertido e bom para passar o tempo. Existem trechos intermináveis sobre Simon Snow (que eu não li) e situações bastante surreais para minha cabeça idosa (a inocência da Cath e o comportamento dela na faculdade, por exemplo). O que eu lembro do livro? De achar Levi um fofo e da conversa que a professora da Cath teve com ela em algum momento.
I kwow whats it's like to be distracted. Too seek out distractions. To exhaust yourself doing every other little thing rather than face a blank page - Professora da Cath.
Não é o meu tipo de livro mas também não é uma perda de tempo. Pelo preço foi, de fato, um ótimo negócio.
#21. Lugar nenhum (Neil Gaiman)
A construção de universo é ótima, os personagens são chatos e o enredo é previsível.
#22. The girl who kicked the hornet's nest (Stieg Larsson)
Esse livro é ótimo! E, como bem colocado numa das revisões do Goodreads, não deveria funcionar tão bem. Stieg Larsson é extremamente detalhista nas descrições sobre a rotina dos personagens - e isso me chateia 99% das vezes. Mas não dessa vez.
He's surely the worst possible editor-in-chief you could pick. He's perfect as publisher and damned good at editing articles and tying up loose ends in worh that is going to be published. He's the fixer. The editor-in-chief has to be the one who takes the initiative.
Mikael de fato é um "fixer".
Entre a recuperação de Lisbeth, os planos de Blomkvist, o desfecho jurídico da situação e a (des)construção do clube de amigos do Zalachenko, começo a entender qual o meu tipo de livro.
#23. Redshirts (John Scalzi)
Não costumo gostar de comédias, mas esse livro valeu o risco e rendeu algumas risadas. Foi muito bem até o momento em que o "enredo" foi explicado e eu fiquei pensando na quantidade de álcool necessária para minha mente processar a informação. Foi bom, foi ótimo, foi ok e foi "mas que merda".
Filled with existential ennui about your place in the universe? Get over yourself. Yes, you're an inconsequential worm in the grand scope of history. But you're an inconsequential worm who makes shit up for a living, which means that you don't have to lift heavy boxes or ask people if they want fries with that. Grow up and get back to work.
0 notes
ultimolivro-blog · 8 years ago
Text
Abril 2017
#16. Simon vs. the Homo sapiens agenda (Becky Albertalli)
Sabe aquelas promoções irresistíveis da Amazon, em que existe um cupom de desconto e uns livros populares passam a custar 2 ou 3 reais? Pois então, foi assim que Simon foi comprado - o preço estava bom demais: 3,98. Nem um copo de café pingado sai tão barato. A história do Simon, que é gay e se vê forçado a assumir depois de ser chantageado, é bonitinha. Mas só isso. (Óbvio que minha indiferença pode ser resultado de um fato super simples: não sou público alvo do livro, estou bem distante da faixa etária que se identificaria com as situações expostas nas páginas).
#17.  Thirteen reasons why (Jay Asher)
Aqui, vou culpar a netflix. Assisti o seriado e precisei ler o livro, para comparar e ter certeza que o Clay “original” é uma pessoa normal, que virou a madrugada escutando todas as fitas, até encontrar a dele. Tenho a mesma opinião do seriado - é ok. 
#18. Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
Olha um clássico - e um clássico NACIONAL. Estou até me sentindo mais culta. Pena que, assim como da primeira vez que li, achei legal e nada mais. Existe algo na forma de escrita do Machado de Assis que me incomoda. Talvez o ritmo? Não sei. 
#19. Mitologia nórdica (Neil Gaiman)
Gostei. Porque? Porque me interesso pela mitologia nórdica. O livro é isso: Neil Gaiman reescrevendo as principais histórias que compõem essa mitologia. Nada de novo ou fantástico. (Mas a capa é linda!)
0 notes
ultimolivro-blog · 8 years ago
Text
Março 2017
#10. Uma Herança incômoda (Nicholas Wade) 
O questionamento levantado pelo autor é válido, mas os argumentos usados para fundamentá-lo e respondê-lo não são. Ao invés de fomentar uma boa discussão científica, o autor recheou as páginas com suposições.
#11. Beyond Redemption (Michael R. Fletcher)
O livro mais absurdo que li - e também o mais apaixonante. Nele, as crenças moldam a realidade. 
Geborene god? I tought the Geborene Damonen believe mankind invented the gods. That they are nothing but our delusions given form.
As crenças criam deuses, tornam os personagens poderosos ou amaldiçoados.
Questions leading to more questions, and no answers to be found. Morgen craved assurance he made the right choices, but couldn’t even be sure were right choices to be made.
Mas as crenças, não importa quão forte sejam, não conduzem à salvação.
#12. Aniquilação (Jeff VanderMeer)
Bem-vindo à área X, com suas fronteiras fracamente limitadas e personagens sem nome. Você começa a leitura com duas dúvidas fundamentais (onde fica e o que é a área X?) e termina com 349 (possivelmente mais). Vale pela construção de mundo e pela esperança de que os questionamentos deixados em aberto sejam respondidos pelos próximos 2 livros.
Algumas perguntas podem nos destruir por dentro se a resposta nos for negada tempo demais.
#13. The Girl Who Played With Fire (Stieg Larsson)
Eu gostei, é diferente do primeiro volume da trilogia e indispensável para a leitura do terceiro. 
#14. Lab Girl (Hope Jahren)
Hope Jahren é uma cientista que trabalha com diferentes áreas da botânica. Para mim, existem duas partes nesse livro: aquela em que as plantas são citadas (e explicadas à exaustão), que achei bem insuportável; e aquela em que a história da Hope como cientista é descrita, que achei maravilhosa. Não importa se o teu campo de estudo parece sonífero para meus olhos, as concepções e sentimentos que temos sobre a ciência serão sempre os mesmos.
My lab is a place where my guilt over what I haven’t done is supplanted by all of the things that I am getting done.
Sim. Não existe tempo para se culpar por experimentos perdidos.
When documenting our work, we “hypothesize” but never “guess”; we “conclude”, not just “decide”. We view the word “significant” to be so vague that is useless but know that the addition of “highly” can signify half a million dollars of funding.
E ás vezes, não importa que os teus dados sejam “altamente significativos”, o financiamento não virá.
Establishing yourself as a scientist takes an awfully long time. The riskiest part is learning what a true scientist is and then taking the first shaky steps down that path, which will become a road, which will become a highway, which will maybe someday lead you home.
Assim espero, Hope.
#15. A Filha Perdida
Não gostei da história e tenho nojo dos personagens. Provavelmente nunca lerei Elena Ferrante de novo. 
0 notes
ultimolivro-blog · 8 years ago
Text
Fevereiro 2017
#5. Sonho Febril (George R. R. Martin) É um livro ok (e "ok" provavelmente é uma das minhas definições preferidas). A história é bem pensada e os personagens são construídos de forma interessante.
#6. O Hobbit (J. R. R. Tolkien) Achei mais penoso ler O Hobbit do que ler Sonho Febril. Taí mais um livro que é ok, deve funcionar bem como leitura infanto-juvenil (YA?).
#7. O Exorcista (William Peter Blatty) Tá, menti. O exorcista foi penoso também. Definitivamente não é o meu tipo de livro. A história é boa, bem construída mas a leitura foi só cansativa - pra caralho. Aliás, fevereiro meu querido, ainda bem que você acabou!
#8. Saga Brasileira - a longa luta de um povo por sua moeda (Miriam Leitão) Gostei. Foi chato? Foi, durante 85% do tempo eu só queria que acabasse; mas é um livro educativo antes de qualquer coisa. Relata os horrores vividos pelo país para atingir uma moeda estável. Acha que o Brasil é bagunçado agora? Leia esse livro e descubra que as coisas já foram MUITO PIORES.
#9. Os Homens que não Amavam as Mulheres (Stieg Larsson) Única leitura do mês que valeu a pena.
0 notes
ultimolivro-blog · 9 years ago
Text
Janeiro 2017
#1. Porque saí do Goldman Sachs (Greg Smith)
Primeiro livro do ano e provavelmente um dos meus favoritos. Nele, o autor conta um pouco de sua trajetória, que se funde ao trabalho no Goldman Sachs, e faz questionamentos pontuais sobre como alterações na cultura de uma empresa influenciam o ambiente de trabalho.
#2. Jogador n° 1 (Ernest Cline)
Comecei a ler Ernest Cline por Armada, um livro que não tem tantas críticas positivas, mas pelo qual me apaixonei um pouco. Jogador n°1 possui todas as boas características de armada (referências à década de 80 e à cultura geek em geral), cuidadosamente embaladas por um futuro distópico, onde as coisas parecem bem ruins para a humanidade. Sem opções de lazer, as pessoas recorrem ao ambiente virtual proporcionado pelo OASIS para encontrar um pouco de conforto.
Entre os detalhes mais apaixonantes, estão o nome do personagem: Wade Watts - pode ser um reflexo dos anos que passei acompanhando quadrinhos, mas provavelmente meu filhos terão nomes com a mesma inicial do sobrenome. Um pouco de cafonice torna a vida mais divertida :)
#3. Amaldiçoado (Joe Hill)
Li o livro pois achei o filme bizarro (mas de um jeito bom, intrigante). É impossível ouvir alguém dizer que o personagem principal acorda, depois de uma bebedeira, com um par de chifres e não ficar curiosa. Claro que, entre chifres e os terríveis efeitos que eles exercem sobre outras pessoas, esse é um dos raros casos em que prefiro o filme.
Aquilo deixou Ig perplexo, a ideia de que alguém pudesse não se interessar por música. Era como não se interessar pela felicidade.
E essa é uma das citações mais verdadeiras que já li. Quer dizer, é assim que penso.
#4. Brazillionaires (Alex Cuadros)
É estranho admitir que um estrangeiro conheça mais sobre as relações entre dinheiro e poder que comandam o país do que nós (brasileiros), mas essa é a verdade. Alex Cuadros terá minha eterna gratidão por vir ao país e nos deixar de herança um livro tão límpido em suas constatações. Obrigada, Alex.
Brazilians never drew a clear line between public and private. This is one reason corruption in Brazil is so entrenched.
0 notes