Text
Nenhum sorriso em retorno, nenhum elogio de volta. Ela mal chegou e tá se achando? Tô fazendo caridade em falar com ela, me poupe. Isabella parecia não estar afim de socializar e aquilo dificultaria as coisas para Aleyna, seria tão mais fácil para as duas caso ela se deixasse encantar pela falsidade da capitã. Felizmente, ou não, Aleyna não desistiria rápido. — Hmm, Rainbow Wahine. — repetiu, quase hesitante, testando como o nome soava em seus lábios. — Já ouvi falar, sim. — Não era de todo verdade, só tinha escutado falar da equipe depois da transferência de Isabella, mas precisava soar interessada.
— Talvez um pouco de marketing resolva, não? — Arqueou uma sobrancelha e apertou a toalha no corpo. Tirou um pote de creme, da bolsa que estava ao lado, e começou a deslizar pelas pernas de forma delicada, quase sensual. Tanto tempo na água acabava com a hidratação natural da pele e precisava reforçar. Os olhos, porém, não desgrudavam de Isabella. — Temos uma presença social bem forte, além do nosso ótimo desempenho, claro. Se quiser, posso te ajudar com algumas dicas, Isa. Posso te chamar de Isa? — Inclinou a cabeça para o lado e mais um sorriso calculado exposto no rosto.

Nadar era como respirar para Isabella; algo instintivo, tão natural que parecia que ela havia sido feita para isso. Seus músculos se moviam na água com a força e precisão de alguém que se sentia mais em casa na piscina do que fora dela. Quando estava nadando, Isabella podia esquecer, ao menos por alguns segundos, do mundo lá fora; da irmã doente, da saudade de casa, da difícil adaptação em uma terra desconhecida sem amigos com quem contar. Dentro da água, era quase como se estivesse de volta a Honolulu, treinando na universidade à qual ainda se sentia pertencer.
Da piscina, foi direto para o chuveiro ─ sem conversar com as outras meninas, já que ainda não conhecia nenhuma delas, e fingindo não ouvir os cochichos ou perceber os olhares curiosos. Ela sabia que aquilo era natural; era a novata, uma estranha entre elas. A curiosidade existiria. Era inevitável se sentir como um espécime à mostra, porém.
Já estava quase terminando de se trocar quando ouviu alguém chamá-la. Se voltou na direção da voz e notou Aleyna, a capitã do time de natação, sorridente a falar consigo. Não devolveu o sorriso; Isabella nunca fora particularmente carismática, e o comentário sobre sua antiga equipe não lhe caiu bem, talvez justamente por Isabella sentir tanta saudade de casa. "Rainbow Wahine, University of Hawaii", respondeu de forma curta, voltando os olhos para suas coisas enquanto terminava de se arrumar. "São um ótimo programa. Não tão valorizados quanto os times daqui, mas nossos atletas raramente o são. Eu me pergunto por quê." Isabella não fez questão alguma de esconder a ironia em sua última frase.
3 notes
·
View notes
Text

Nome completo: Isabella Leilani Kahale Apelidos: Isa, Bella, Bells, Lei Idade: 21 anos (14 de fevereiro) Etnia: Havaiana e porto-riquenha Sexualidade: Homossexual Cidade natal: Honolulu, Havaí Ocupação: Estudante de Biologia Marinha e nadadora

Isabella está acostumada a sempre, sempre ter o que quer. Não por ser mimada e ter recebido tudo de mão beijada, pois isso nunca foi o caso; Isabella tem tudo o que quer porque luta com unhas e dentes para consegui-lo. De família havaiana e porto-riquenha, nasceu e cresceu em Honolulu e o contato constante com o mar graças ao pai pescador e à mãe salva-vidas fez com que desenvolvesse um profundo amor pelo mar. Não há um momento de sua vida que estivesse distante dele, fosse nas excursões de pesca com o pai ou brincando nas águas com a mãe e os irmãos mais novos.
Não foi novidade para ninguém quando, ainda no ensino fundamental, decidiu entrar para o time de natação da escola. O destaque foi quase imediato; Isabella era uma excelente nadadora, além de muito competitiva e esforçada. Passou os anos escolares indo a competições por todo o Havaí e acumulando medalhas. Seu sonho eram as Olimpíadas, algo que ela planejava conquistar na universidade.
Entrou para uma das melhores faculdades do Havaí em Biologia Marinha, curso que ela decidiu fazer por seu amor pelo mar e por tudo o que havia nele. Além de exímia nadadora, Isabella era estudiosa e tirava as melhores notas, aos 21 anos tendo sido oferecido a ela um estágio em um dos maiores centros de preservação marinha de Honolulu.
A saúde de sua irmã mais nova, porém, sempre foi frágil devido ao diagnóstico de fibrose cística que recebeu ainda quando criança. Quanto mais velha ficava, porém, mais sua saúde se deteriorava. Aos 18 anos, a única salvação possível para si parecia ser um tratamento muito caro e bem longe de casa. Seus pais simplesmente não podiam acompanhá-la no tratamento, não com as outras crianças ainda mais novas para cuidar, então recaiu a Isabella a responsabilidade de se mudar com a irmã para acompanhá-la em seu tratamento.
Aquele não seria o fim de seus sonhos, porém; aceitou ir com a irmã (e é claro que aceitaria, ela sendo sua pessoa favorita no mundo), mas deu a condição de que não pararia os estudos, mas faria uma transferência para a universidade local.
Ela conseguiu a transferência e se mudou com a irmã, continuando os estudos e entrando para o time de natação. Isabella era ambiciosa e competente, conseguiria cuidar da irmã e continuar a lutar por seus sonhos, por sua carreira na biologia marinha e no esporte.
E nada, absolutamente nada ficaria em seu caminho.

Face claim: Auli'i Cravalho Status: Indisponível Pinterest: Link

2 notes
·
View notes
Text
﹒﹒ ﹒🌊 starter fechado de aleyna para a sua desquerida isabella.
Apito final. As cabeças abaixo d'água agora emergiam buscando por oxigênio. Cada uma lutando para atingir os limites e, logo em seguida, quebrá-los novamente. —Bom treino, meninas! — A voz aguda do auxiliar técnico ressoou no ginásio. — Espero vocês amanhã cedo. Ah, chequem seus e-mails, o relatório individualizado será enviado e, bom, saberão no que melhorar quando abrirem. — concluiu, se despedindo em seguida.
As atletas se direcionavam ao vestiário. Cheiro de cloro, barulhos de pisadas molhadas e um coro de vozes femininas. Aleyna era, como de costume, uma das primeiras a ocupar os chuveiros. Um dos poucos privilégios de ser a capitã da equipe. Naquela dia, porém, o seu banho fora mais rápido, não se dedicou tanto a hidratar as madeixas ruivas pois tinha um objetivo maior: interrogar a recém-chegada.
— Hey! — enunciou num tom estridente, um sorriso simpático e fajuto nos lábios. Ainda tinha a toalha enrolada no corpo, com as peças intimas por debaixo, quando sentou-se próxima à Isabella. — Bons números, hein. Qual era sua antiga equipe mesmo? Não sei se tinham um programa tão bom quanto o nosso, mas pelo que parece, perderam uma atleta talentosa. — Começar com elogios era sempre uma boa opção. É claro que lembrava o nome da equipe anterior, mas queria parecer interessada. Isabella acendeu uma luz amarela de atenção em sua mente; queria resolver aquilo antes que a cor mudasse para vermelho, sinal de perigo.
@beasmumu
3 notes
·
View notes
Text
✦ ◞ 𝐎𝐔𝐑 𝐔𝐍𝐈𝐕𝐄𝐑𝐒𝐄
when all that you have is turning stale and it's cold. oh, you no longer feel when your heart's turned to gold.
✮.⠀⠀‛⠀ blog de interações com: @ beatricesinferno!!
✮.⠀⠀‛⠀@ beasmumu
✮.⠀⠀‛⠀plots ;
001. swim good: estrelando aleyna e isabella.
0 notes
Text
Nome: Aleyna Martin Turan Apelidos: Princesa das Águas, Ayle, Nena Idade: 21 anos (22 de Julho) Nacionalidade: Americana Sexualidade: Bissexual Etnia: Turca Faceclaim: Asena Keskinci Ocupação: Estudante de Literatura e Nadadora
Backstory:
Filha de imigrantes turcos, mas nascida em território americano, Aleyna costuma brincar que é nadadora desde que nasceu — os pais estavam de férias, na praia, quando a bolsa estourou e a ruiva anunciava sua chegada.
Sua mãe é professora de artes e seu pai é um renomado nadador. O homem optou por se naturalizar americano para receber os subsídios necessários à carreira esportiva. Os familiares não entenderam e foram grandes críticos. Hamza estava abandonando as origens em prol do sonho americano e seria devidamente castigado por isso, eles profetizaram.
A memória mais antiga de Aleyna é de quando tinha cerca de seis anos: o pai chorando, numa cadeira de rodas, seguramente posicionada à beira de uma piscina. Ela não entendia bem a cena, mas segurava a mão da mãe, assustada. Só sabia que o papai estava dodói e não podia mais nadar. Naquele dia, decidiu que continuaria por ele.
Aquele evento moldou toda a família e serviu como combustível para que, hoje, Aleyna seja conhecia como “princesa das águas”. Decidiu, assim como pai, nadar pela bandeira americana — seu maior objetivo é conquistar uma medalha de ouro nas Olímpiadas. Quem sabe assim conseguiria deixar o pai orgulhoso, mesmo que ninguém tenha feito tal demanda, Aleyna carrega em cada braçada a honra dos Turan.
Se, no lado esportivo, puxou ao pai — obstinada e competitiva —, puxou à mãe no quesito artístico. É uma grande fã de poesia e escolheu Literatura como o curso da graduação. Sabe que não poderá contar com a máquina que é seu corpo pelo resto da vida, e um diploma lhe permitiria dar aulas no futuro. Não se preocupa muito com isso por agora; está mais focada em garantir sua vaga nas competições e conquistar mais medalhas. Sustenta bem a pose de princesa, tão bem que esconde sua enorme insegurança, sempre à espreita de qualquer um que ameace a sua posição.
Headcanons:
soon
Extra:
pinterest board
0 notes