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Como Posso Continuar
Arranjo & Letra By Valtemberg
Ououaaaaahhh Badabah Nare-eeeahhhhhh Badabah
Lauêeee e-e-e-e-aaaa a a a ahhhhhhhhhhhh ahhhhhhh ahhhhhh
Como sigo, se o sal já não tempera o mar, Se a mão que me ampara só sabe apontar? Nu no palco, sem roteiro, sem direção, Sangro silêncio em minha solidão.
Quem é esse que…? No meio da noite, onde ninguém vê, Existe um farol aceso no breu? Alguém que escuta o que eu já não sei dizer.
Como posso con-ti-nu-ar…? Ah-aA-aA.aaaa Quem é o abrigo onde eu posso enfim Deixar de fingir e só ser? Onde me aninho sem medo de sentir?
Como posso esquecer, os sonhos que perdi, Que na busca da espera se dissolvem aqui? São pedaços soltos no vento a pairar, E eu tentando, tentando... como continuar? Ah-aA-aA.aaaa
Ououaaaaahhh Badabah Nare-eeeahhhhhh Badabah
Lauêeee e-e-e-e-aaaa a a a ahhhhhhhhhhhh ahhhhhhh ahhhhhh Às vezes o escuro é um velho amigo, Sim.. Treme a pele, o coração fica doído. A multidão vira sombra, e eu me perco, Procuro um colo, um ponto, um concerto. [Sussurro falado] Quem poderá me consertar?
Senhor do tempo, ouve meu grito mudo, Ah-aA-aA.aaaa Cuidado com os rastros que deixei, Sim! Eu deixei… No vazio que insiste em me despir, No silêncio que ninguém quer escutar.
Como posso con-ti-nu-ar…? Ah-aA-aA.aaaa Quem é o abrigo onde eu posso enfim Deixar de fingir e só ser? Onde me aninho sem medo de sentir?
Como posso esquecer, os sonhos que perdi, Que na busca da espera se dissolvem aqui? São pedaços soltos no vento a pairar, E eu tentando, tentando... como continuar? Ah-aA-aA.aaaa
E se eu te encontrar em outro olhar, Na lágrima que cai, no abraço que conforta, Se a força que busco mora no não saber, Será que eu posso simplesmente... ser? Ah-aA-aA.aaaa
Como posso continuar... Ah-aA-aA.aaaa Ah-aA-aA.aaaa
Ououaaaaahhh Badabah Nare-eeeahhhhhh Badabah
Lauêeee e-e-e-e-aaaa a a a ahhhhhhhhhhhh ahhhhhhh ahhhhhh
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Essa noite
Hmmm
Algum dia,
Em uma tarde fria
Eu vou sentir saudades de você
E você, como estás?
Ainda lembras de mim?
E se lembrar? Me liga…
Você, com seu sorriso tão quente
E seu rosto tão suave, me perdia no seu olhar e…
Não existe nada pra mim a não ser amar você
Essa no-i-te… Apenas do jeito que você está… Hmmm Você pode li-gar pra mim
Essa noite, a-pe-nas e-ssa no-i-te
Com cada palavra que você não diz… Hmmm
Acabando com meus medos
Toca o meu co-ra-ção… Hmmm
Liga pra mim!!!
Nananá… na-na-na-naaaaaaa badabá… ba-da-ba-laiáaa a-a-a-a-aaaaa
Nananá… na-na-na-naaaaaaa badabá… ba-da-ba-laiáaa
Amável, nunca mude por mim
Mantenha esse encanto que tira a minha paz
Pois eu amo você… Hmmm
Do jeitinho que você é…
Com cada palavra… Hmmm
Seja minha mu-lher…
Essa no-i-te… Apenas do jeito que você está… Hmmm Você pode li-gar pra mim
Essa noite, a-pe-nas e-ssa no-i-te
Com cada palavra que você não diz… Hmmm
Acabando com meus medos
Toca o meu co-ra-ção… Hmmm
Liga pra mim!!!
Nananá… na-na-na-naaaaaaa badabá… ba-da-ba-laiáaa a-a-a-a-aaaaa
Nananá… na-na-na-naaaaaaa badabá… ba-da-ba-laiáaa
Hmmm... essa noite.
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Arranjo & Letra
By Valtemberg
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Meu querido Willian
Eu acho que ver um ente querido na estrada de ferro É a forma mais pobre de esporte Um trem saindo pode deixar uma lacuna uivante em nossos dias E é preciso tentar loucamente ivan tentar preenchê-la com as coisas de que costumávamos desfrutar
Porque tivemos que nos encontrar no meio de uma guerra Pois se não fosse por essa loucura poderíamos estar casados agora e não estaria neste escritório minúsculo e tedioso datilografando minutas o dia todo
Aquele último dia dourado que passamos juntos eu nunca quis que acabasse e sei que isso já foi dito Mas eu gostaria que o tempo parasse nem que só por um minuto
Não deixe que eles nos envie para o oceano da maneira horrível que eles fazem hoje em dia Agora que nos encontramos fora do mundo inteiro Eu acho que não conseguiria suportar Todo meu amor
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Eu ainda penso em você
Eu não sei se você lembra mas a gente se viu aquele dia, meio por acaso, meio esperando que o acaso fizesse alguma coisa por nós.
Não teve toque, nem palavra só o peso de tudo que não podia acontecer. E mesmo assim, meu corpo reagiu como se tivesse te conhecido há vidas.
Não é só desejo. É a calma que me dá quando penso em você. É o susto também. Porque te amar sempre pareceu um risco.
Falam de orgulho, de moral, de certo e errado. Mas ninguém fala do que fica preso no peito. Ninguém ensina o que fazer com isso que não passa, que só cresce em silêncio.
Se eu dissesse tudo, talvez te assustasse. Ou talvez você dissesse que sente igual, mas que também tem medo.
Eu não te culparia. Eu mesmo acordo, às vezes, e me pergunto até quando vou conseguir esconder isso de mim.
Talvez a gente ainda se encontre quando o mundo cansar de ser tão duro. Ou talvez nunca.
Mas eu te espero. Mesmo sem saber por quanto tempo. Mesmo sem saber se você voltaria.
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Arranjo & Letra By Valtemberg
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Carta de amor para Helena
Helena, teus olhos foram o primeiro lugar
onde me senti em casa.
Não era um dia especial.
Você só estava ali, atrás daquele balcão
e eu ali, perdido entre o mundo e a rotina.
Mas quando você sorriu…
o tempo ficou em silêncio.
Eu pensei que seria doutor.
Você queria ensinar crianças.
Mas a vida nos levou por caminhos que a gente não escolheu
e mesmo assim… a gente se escolheu.
Nos casamos num dia quente, lembras?
O céu parecia abençoar tudo. Vieram Ana, Carlos e Isabel…
e, entre corridas e contas pra pagar, nós construímos algo bonito — real.
Você no supermercado,
eu não volante das corridas da cidade.
Mas o amor sempre voltava,
toda vez que a gente se olhava como quem dizia: “ainda estou aqui.”
Helena, eu não fui eu. Só mudei de lugar.
Sou aquele vento leve no fim da tarde,
a brisa que passa quando você pensa em mim.
Estou nesse silêncio entre um passo e outro,
nos olhos dos nossos filhos,
na voz do nosso Miguelzinho…
E quando ele sorri do nada,
é só eu te dizendo: "estou aqui, amor."
Eu vi sua dor. Eu vi você querendo parar.
Mas lembre-se: o amor não termina
só porque um corpo se cala.
A gente se ama pra além disso.
E você…
você ainda é o coração da casa.
E ele — nosso último presente
chegou pra lembrar que o fim…
às vezes é só o começo com outro nome.
Não se sinta sozinha.
Você nunca esteve. Nem por um segundo.
Meu último ato foi te proteger, e o próximo…
é esperar por você.
Helena, eu me despeço como Miguel…
mas te espero como algo novo,
lá na frente,
em algum lugar onde o tempo não separe mais
ninguém.
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Arranjo e Letra By Valtemberg
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Rabisco de Deus
Arranjo e Letra By Valtemberg
Eu sou um rabisco de Deus Aspiração de amor Ououooo ahhhh ahhh ahh Reflexo do Criador Sei que não sou perfeito Mas deveria ser... quem falou? Na minha imperfeição... Ele me amou Ouou nah nha ahhh
Sou barro na mão do Oleiro Esboço torto num caderno de fé Às vezes erro o traço inteiro Mas Ele insiste em desenhar com o que é...
Não viu em mim um erro final Nem descartou minha cor desbotada Colocou-me na luz do vitral E fez da falha uma estrada
Quem disse que eu devia ser perfeito Se nem o Perfeito exigiu tal coisa de mim? Ele olhou minha dor no espelho E viu ali... o início de um jardim
Fiz perguntas ao vento Recolhi silêncios do chão Vi o milagre no firmamento E no café quente da mão
Tanta beleza me cerca Mas meu olho às vezes não vê Sou humano, sou falha aberta Mas Seu amor não me deixa esquecer
Eu sou um rabisco de Deus Aspiração de amor Ououooo ahhhh ahhh ahh Reflexo do Criador Sei que não sou perfeito Mas deveria ser... quem falou? Na minha imperfeição... Ele me amou Ouou nah nha ahhh
E se Ele me vê com ternura Quem sou eu pra me julgar? Rabisco talvez... mas d'Ele Que insiste em me amar
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Jericoacoara (Laraê In onnn)
Pezinho na areia... Aqui, o tempo descalça o relógio. O mundo desaprende a pressa.
As ruas são de areia, mas o chão não afunda a alma. Teu mar — um poema sem cor definida, mas cheio de palavras que só o peito entende.
O céu daqui se esqueceu do fim, estica azul até doer bonito. E a gente some sem medo, feito pipa sem dono no domingo...
O teu sol me diz: Bonjour... Good Morning... Zǎoshang hǎo... Buongiorno, bonan matenon... Bom dia! Jeri me acorda em todas as línguas e ainda assim me deixa sem palavras...
Sentimento de não querer ir embora Sentimento de querer voltar... haaaa Pezinho na areia... pezinho na areia... Quero ser pipa, quero ser vela, quero ser... Jeri.
Teus pescadores lançam rede no tempo, não pescam mais os peixes do passado, mas pescam sonhos — com as mãos que aprenderam a esperar.
Suas criações são altares de vento, pousadas que abraçam com o mesmo capricho que Deus fez as dunas. É humano, mas é sagrado.
E o vento canta o nome dela: Jericoacoara... Laraê In-onnn... Laraê In-onnn... In-onnn... Eco de sol que atravessa continentes e mora na pele da gente...
O teu sol me diz: Bonjour... Good Morning... Buongiorno... Zǎoshang hǎo, bonan matenon, Bom dia... Aqui, todo idioma é saudade e cada passo descalço é uma prece.
Pezinho na areia... pezinho na areia... Quero ser pipa, quero ser vela, quero ser... Jeri.
Jeri... Lugar onde o tempo cochila e o amor reaprende a voar…
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Arranjo e Letra By Valtemberg
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O bicho eu quer voltar
Escuto o som da mata... No fundo do peito começa a bater. Fecho os olhos e vejo A alma do mato tentando me dizer...
Tem cheiro de fruta no ar, Tem silêncio que sabe gritar. Tem saudade pendurada no cipó E o coração pedindo pra voltar...
Escuto o som da mata, O bicho eu quer voltar... Sou fera ferida, Sou folha caída, Sou grito no meio do mar.
A cidade me veste de aço, Mas meu sangue é de sabiá... Escuto o som da mata, E o bicho... eu quer voltar.
Tem raiz crescendo nos meus dedos, Tem memória brotando do chão. A vida moderna me engana bonito, Mas a mata me chama na contramão.
Já fui longe, já tentei esquecer, Mas a brisa me ensina a lembrar... Que o amor verdadeiro não prende, Mas sabe esperar.
Escuto o som da mata, O bicho eu quer voltar... Pro abraço do vento, Pro gosto do tempo, Pro jeito da terra falar.
Sou filho de folha e de barro, E isso ninguém vai tirar... Escuto o som da mata, E o bicho... eu quer voltar.
Não me julgue pelo verbo errado, Foi meu instinto que quis falar. A gramática que me perdoe, Mas minha alma só quer voltar...
Escuto... O som... Da mata... E o bicho... eu quer voltar.
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Texto & Composição
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Te Encontro em Mim
(Canção de fé e intimidade com Deus)
Senhor, me diz... quem sou eu?
Sou barro? Sou sopro?
Sou poeira no tempo ou promessa no céu?
Tenho gritado em silêncio,
Meus dias são perguntas ao vento.
E no amor que sinto sem querer,
Tu vieste me responder...
Quando abracei quem chorava,
Quando ouvi sem julgar,
No gesto pequeno,
Tu vieste habitar...
Te encontro em mim, e em ti,
No olhar do meu irmão...
No pão dividido, no chão estendido,
No sim que não diz “não”.
Quero te sentir... te sentir... sentir!
No abraço da partida e no calor do porvir.
Não chores, eu ouvi de Ti:
“Eu sou em ti, e tu estás em mim.”
Senhor, onde estás?
Na igreja, no altar?
Ou no tronco da árvore a sangrar?
Raspei a casca da vida,
E lá tu estavas, escondido em paz.
No rio que corre e lava,
No sol que renasce e me lava...
No café que aquece a alma,
No gesto que não se vê,
No perdão que salva,
No tempo de renascer...
Te encontro em mim, e em ti,
No olhar do meu irmão...
Na dor que visita, no riso que imita
O toque da criação.
Quero te sentir... te sentir... sentir!
Mesmo nos dias nublados,
Tu insistes em florir.
Não chores, eu ouvi de Ti:
“Eu sou em ti, e tu estás em mim.”
Eu quero ser flecha, lançada na direção do bem,
Ser resposta viva, mesmo quando não sei quem vem.
Me faz ser morada, me faz ser canção,
Um eco da Tua voz no coração...
Te encontro em mim, e em ti,
No olhar do meu irmão...
No gesto sincero, no passo mais perto
Do céu em cada chão.
Quero te sentir... te sentir... sentir!
No abraço da volta, na fé que insiste em seguir.
Não chores, eu ouvi de Ti:
“Eu sou em ti... e tu estás em mim.”
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Texto & Composição
By Valtemberg
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Tua luz me tocou
naranay ehhh chamdalay
candah candarayaaaaa
naranay ehhh chamdalay
candah candarayaaaaa
Quando eu vim
Cheguei sem saber
Se era pra ser
Ou não… hum hunn
Tua luz me tocou
E nem percebi
A lágrima caiu
Eu chorei… Chorei… hey ey
Agora ergo minhas mãos
louvo e agradeço por estar aqui
por te servir, Senhor ouou hoooo
naranay ehhh chamdalay
candah candarayaaaaa
naranay ehhh chamdalay
candah candarayaaaaa
Eu sei…
Que não sou quem deveria ser
e o que poderia ter…
Amado mais, perdoado mas, me doado mais…
E é na casa do pai
Que eu encontro minha direção
na comunhão fraterna com os meus irmãos
Se chorei e me entreguei
só sei que nada sei… nada sei… hey ey
Insensato talvez
Esse meu coração
Ou talvez não
Na tua palavra
Entrego meu pensar
Meu falar
Meu ouvir
Meu sentir
Todavia… hunnn
Protege-me e guarda-me
Ensina-me e Guia-me
Sou imperfeito, eu sei…
Mas nessa minha limitação humana
Ergo minhas mãos e recebo suas benção
Renovando meu ser…
Hum hunnn hunnnnnnnnn
Agora ergo minhas mãos
louvo e agradeço por estar aqui
por te servir, Senhor ouou hoooo
naranay ehhh chamdalay
candah candarayaaaaa
naranay ehhh chamdalay
candah candarayaaaaa
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Texto & Composição
By Valtemberg
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Cantiga de Catirina
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O Plano Era Bom, pena que não rolou, né?
Foi só um olhar, Mas pareceu vir de outra vida... Num canto da alma, Eu já sabia da ferida. A gente não pediu, Mas quis provar daquilo tudo... Fez do amor um só céu, E do orgulho, uma prisão sem muros.
Eraê… era-rara-rara ahhhh
Te ouvi sorrir, Mesmo no meio do pranto. Te vi sumir, Mas teu perfume, Ficou… Ououoooo
O plano era bom, Pena que não rolou, Né? A gente foi tão a fundo Que esqueceu de voltar... E se a dor bater, Te deixo lembrar. Se um dia for maré, Ainda sei nadar.
A luta foi justa, A guerra, talvez não... Vivemos promessas Ou foi só ilusão. E quando a tristeza vier, Serei a lembrança boa, A parte da história Que o tempo não pode apagar.
Eraê… era-rara-rara ahhhh
Brindamos a vida, Sem saber que era o fim... Mesmo C sozinho, Ainda levo um pouco de você Em mim…. Ououoooo Na linha...
...da canção.
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Texto & Composição
By Valtemberg
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Sem Olhar Pra Ela
Foi no cruzar de dois silêncios que tudo aconteceu... Um menino de olhar mudo, Uma mulher de olhar vazio... E eu, sem saber quem era.
Dei um trocado ao menino Mas foi a alma que entreguei Num gesto quase sem dono O mundo em mim se calei Ele me olhou chorando Como quem já perdoei Pelos meus passos apressados Pelo quanto eu demorei Naquele instante pequeno Vi o que nunca enxerguei
Ela... Não me pediu nem um gesto Nem o consolo da fala Carregava nos ossos finos A culpa que o mundo rala E eu... Fingi que não vi seus olhos Gritando por dentro da mala De um corpo que só resiste Enquanto a esperança cala Meu passo seguiu em frente Mas minha alma ficou naquela sala
Ela não disse “obrigada” Ele não disse “adeus” Mas eu levei comigo A fome que era dos três E a vergonha mais amarga É a que ninguém me fez...
E eu... Coberto de vergonha Com alma feita janela Saí sem dizer palavra Como quem foge da cela Mas minha lembrança geme Sempre que a noite me sela Na face de um anjo magro Num Brasil que se atropela Foi o menino que sorriu... E eu… sem olhar pra ela.
Quantas Marias anônimas Dão o sangue por um pão Quantos Josés invisíveis Dormem com o coração Na calçada do descaso Onde só passa ambição E cada esmola dada Vira faca ou oração?
E eu... Tão coberto de vergonha Tão despido de centelha Vi no gesto de um menino A verdade mais singela Não era só fome, era vida Era fé que se revela E eu que tinha tudo em mim Fui embora… sem olhar pra ela.
Ela... não me culpou. Ele... me agradeceu. E eu... fui apenas humano demais pra merecer aquele olhar.
////////////////////////////////////////////////////// Letra e Arranjo By Valtemberg
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"O Amor, Talvez"
O amor não chegou dizendo quem era. Entrou de mansinho, com um cheiro antigo de coisa que a gente nunca soube ter.
Falava pouco, mas olhava como se soubesse onde doía — mesmo antes da dor acontecer.
Ele não pediu lugar à mesa, sentou no canto e ficou ali, esperando o silêncio passar o café.
Trouxe palavras que não eram dele, mas usava como quem sabia que entender e aceitar são verbos que quase nunca rimam.
Amor talvez nem exista como a gente aprende a nomear. É mais um jeito estranho de ficar quando tudo parece ir embora. Talvez seja só isso — ficar. Ou talvez não.
Teve dias que ele pesou como uma saudade inventada. E noites em que bastava um suspiro fora do lugar pra tudo desmoronar sem nenhum som.
Ele nunca foi inteiro em mim, nem eu nele. Mas havia um pacto feito com os olhos, de não se explicar demais.
E isso, no fundo, era o que mais nos protegia — da lógica. E do medo.
Amor talvez não caiba no que se pode escrever. É como o tempo: só se entende depois que passa. Ou nem assim. Ou nunca.
A gente ama... não por saber. Mas por não conseguir ir embora.
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Arranjo e Letra
By Valtemberg
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