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∀ᗡI∀K
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"ℑ 𝔞𝔪 ��𝔥𝔢 𝔠𝔥𝔦𝔩𝔡 𝔬𝔣 𝔰𝔦𝔩𝔢𝔫𝔠𝔢, 𝔤𝔲𝔞𝔯𝔡𝔦𝔞𝔫 𝔬𝔣 𝔰𝔢𝔠𝔯𝔢𝔱𝔰 𝔱𝔥𝔞𝔱 𝔠𝔬𝔫𝔰𝔲𝔪𝔢 𝔱𝔥𝔢 ��𝔬𝔲𝔩."
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veilwallker · 1 month ago
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veilwallker · 1 month ago
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Não acreditava que as sombras haviam deixado Nexum — apenas se aninhado nos cantos mais quietos. Nehemia se aproximou sem pressa, os olhos como vidro escuro, refletindo a fumaça que ainda manchava o céu. Parou ao lado do parapeito onde Oliver balançava as pernas sobre o abismo, e observou-o com um silêncio que não buscava diálogo, apenas confirmação. — Não , não deu certo. — murmurou enfim, sem teatrinho, sem ilusões. — A gente só sobreviveu. — a resposta continha o peso de uma vida, sobrevivera ao nascimento, as provações, a devoção ao seu pai, sobreviverá a maldição de Set e as almas que a perseguiam e agora, continuava sobrevivendo, talvez fosse isso que a ligava a cada pessoa que se refugiava em Nexum: a dor constante da sobrevivência. — Você sente, não sente? — perguntou, agora num tom que parecia arranhar o mundo. Não acreditava que seu sorriso fosse de diversão sob as adversidades, mas uma tentativa de dissipar o medo, a angústia trazida pela névoa e instalada por ela a cada um que fora invadido pelas vozes junto com a certeza de que aquele não era o fim, só o começo de algo maior que eles.
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oliver sentou na beirada do parapeito, as pernas pendendo como se não houvesse abismo abaixo. os olhos passeavam pela cidade; nexum tão pequena dali, tão bonita com a fumaça ainda subindo preguiçosa dos cantos onde a névoa deixou dentes, garras, memórias. puxou o capuz, mesmo que não houvesse vento. não pra se proteger, mas pra parecer que precisava. riu sozinho, um som breve, fechado entre os dentes. como quem ouve uma piada que só ele entendeu. quando percebeu a aproximação, não desviou o olhar do horizonte. só inclinou um pouco a cabeça e soltou, casual, como quem comenta o tempo — engraçado… como todo mundo sempre acha que vai dar tudo certo. bateu a sola da bota no concreto, duas vezes, como quem marca compasso ou chama alguém mais pra dançar no meio dos escombros. virou só um pouco, o suficiente pra que a meia-lua de um sorriso aparecesse. sem nenhuma pressa, como quem saboreia o silêncio que precede a próxima ruína: — e olha só… deu mesmo? não parecia preocupado com a resposta. não parecia preocupado com nada, na verdade. só deixou a pergunta no ar, como fumaça, como a névoa que talvez nunca tivesse ido embora de verdade.
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quem. aberto para todos.
onde & quando. qualquer canto onde a névoa se dissipou tarde demais, na franja esquecida de nexum
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veilwallker · 1 month ago
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Nehemia permanecia imóvel no banco gasto, como se o mundo ao redor tivesse parado de merecer reação. As luvas negras ainda cobriam suas mãos, mesmo que agora repousassem sobre os joelhos — como se até a madeira pudesse absorver ecos demais. O ar estava limpo, mas ela sabia: aquilo era só maquiagem sobre uma ferida aberta. Quando ouviu o “ei”, não se virou de imediato. O som foi tênue, mas atravessou como um feitiço familiar. Só então seus olhos escuros se desviaram do vazio à frente para reconhecer Donghae ao seu lado. Ela não sorriu. Mas não se afastou. Silêncio. Primeiro, inteiro. Depois, apenas um murmúrio, arrastado pela brisa: — Coisa errada demais... E errada de um jeito antigo. Como se nem os mortos soubessem descansar aqui.— Suas palavras vinham secas, mas carregavam uma intimidade quase involuntária. — A névoa sussurrou meu nome... mas não foi minha voz que respondeu. Havia algo em sua fala que não buscava consolo — apenas testemunho. Como se ela estivesse cansada de ser a única a carregar aquela verdade. De certo, era egoísta e reconfortante saber que ela não era a única, talvez até menos assustador. Permitiu que as íris negras encontrassem o semblante de Donghae, somente para ter certeza de que não seria julgada ou, quem sabe, obter mais informações sobre o estado do outro.
a cidade ainda parecia sustentar o eco dos gritos. por mais que o céu estivesse limpo outra vez, havia algo no ar — uma pausa errada, um silêncio que não pertencia. a criança abençoada caminhava devagar, as mãos escondidas nas mangas longas do moletom, os olhos semicerrados contra o brilho súbito do sol, como se a luz lhe ferisse mais do que a escuridão de minutos atrás. o sangue dos mortos havia sumido, mas não o cheiro. não o peso nos ombros. não o cansaço entranhado nas articulações. ele vira a névoa engolir um novato em frente à fortaleza dos ancestrais. vira um rosto sorridente de criança retorcer em uma boca cheia de dentes. e vira a si mesmo — algo que não queria mais ver.
só por isso, quando avistou a silhueta conhecida, sentada num banco maltratado à beira da praça ainda parcialmente evacuada, ele foi. os passos não foram urgentes, mas foram necessários. alguma parte dele, escondida entre os batimentos e as cicatrizes, sabia que precisava ver alguém real — ei. sua voz veio baixa, quase brisa; mas era ele. inteiro, ou ao menos o suficiente. sentou-se ao lado da figura, sem pedir. os olhos escuros se voltaram para o horizonte, como se as árvores do limiar ainda escondessem alguma resposta que escapara — você também viu coisa errada demais? não era uma pergunta que precisava de sim. era só uma forma de dizer: eu sei e tô aqui. passou a mão pelo próprio rosto, como se ainda tentasse apagar alguma lembrança. não falou mais. às vezes, só o silêncio partilhado já bastava para manter as sombras do lado de fora. e donghae sabia esperar.
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quem. aberto para todos.
onde & quando. onde você preferir!
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veilwallker · 1 month ago
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A neblina ainda rastejava pelos cantos como um animal ferido e vingativo, e mesmo com o caos aparentemente contido, Nehemia parecia feita de pedra quebrada — imóvel, porém não ilesa. Suas botas rangiam discretamente sobre a terra úmida enquanto se aproximava, os olhos envoltos em escuridão líquida. Observou a tigresa sem medo, mas sem audácia. Apenas respeito. Ela não recuou ao toque do nariz gelado, mas seus ombros enrijeceram. As luvas negras que sempre usava serviam de barreira entre sua pele e o mundo, mas ainda assim... sentia. Vislumbres, ecos, sombras que não lhe pertenciam. A presença de Calla era densa, como uma lembrança que insiste em não morrer. — Aquilo não me parecia um deus desperto. Era uma fratura. Algo que não devia ter atravessado. — Sua voz agora vinha com um peso antigo, como se cada palavra fosse extraída de alguma tumba esquecida. — E se for mesmo divino… então não sei o que temo mais: o esquecimento deles ou o que eles lembraram. Ela observou Saffron, seus olhos encontrando os dela por um momento. Havia uma pergunta ali que ela não ousava verbalizar. A mesma dúvida dançando nos corredores de Nexum desde que a névoa chegou. — Acho que interrogá-lo só trata mais dúvidas. — o tom baixo de sua voz não ousava se elevar, falava mais para si que para Saffron quando um pensamento se esvaiu da mente para a boca: — Só trará mais vozes.
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perto da igreja do broto, estão duas silhuetas: uma mulher de um pouco mais de um metro e sessenta com um arco, e um animal selvagem com listras, quase maior que a mulher mesmo em suas quatro patas: saffron e calla. os olhos preocupados da mulher tocam a face felina minuciosamente, olhando com atenção a pele macia e peluda atrás de sinais de doença ou ferimentos. calla não parece paciente o bastante, soltando um, dois, três grunhidos antes de se afastar da dona, desinteressada e imponente em toda sua força e tamanho, enquanto se aproxima de outra pessoa, com seu olfato apurado e olhos amarelos cintilantes, fazendo menção a tocar o nariz gelado sem qualquer polimento na pele alheia. saffron a observa ir, com as íris pairando na figura de muse. — ela só está procurando sinais de mácula em você. — justificou-se pelo animal, especialmente por saber que era a única que conseguia escutar os pensamentos da trigresa. olhando na direção contrária, a semideusa coloca as mãos na cintura e suspira, com pesar. — qual dos divinos você acha que é aquele? — e então dá de ombros. — queria que ele acordasse logo pra ser interrogado.
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veilwallker · 1 month ago
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Nehemia surgiu por entre a névoa como uma sombra viva, os olhos faiscando com o brilho opaco de quem enxerga mais do que deveria. Havia areia presa em suas vestes, sussurrando antigas maldições a cada passo. Ela não respondeu de imediato, apenas observou Phil com aquele ar quieto e ancestral, como se analisasse um espírito recém-chegado ao julgamento. ❝Você fala como se matar sombras fosse o mesmo que treinar músculos.❞ Sua voz cortou o caos como vidro enterrado na carne. Fria. Precisa. ❝Mas há coisas aqui que não sangram.❞ Shaet e Khesef, suas adagas, pulsaram brevemente em suas mãos como se reconhecessem o cheiro da corrupção no ar. A névoa pareceu recuar por um instante ao seu redor e Nehemia pode sentir o frio da névoa corromper o seu corpo, gélido o suficiente para arrepiar todos os seus pelos e fazê-la sentir o caos da maldição de Set tentar corrompe-la. ❝Ainda assim...❞ Ela deu um passo à frente, lutando mais contra si que contra eles, os olhos fixos na escuridão que se movia ao longe. ❝Se elas não podem morrer, vamos fazê-las lembrar que há coisas piores que a morte.❞ Ela traçou um símbolo no chão com a ponta de Shaet e sussurrou com mais intensidade: ❝Per aa neteru... kheperu sekhem. Anúbis, guia dos passos errantes, selai a passagem com teu olhar.❞ As escoriações nas bochechas arderam como brasas. A areia das adagas escorreu para o chão, formando runas crepitantes que repeliam a névoa em um raio curto.
A forma como o corpo de Phil se movia era magistral. Quem escutava seu papo de coach com dicas e conselhos questionáveis nunca diria que aquelas coisas "realmente funcionavam". Não é o caso da maioria dos moradores de Nexum que treinaram com ele, mas ainda assim é impressionante como esse desgraçado conseguia falar tanta asneira e ainda ser capaz de movimentos tão precisos. - Vem! Vamos pegar essas pragas e enfiar as espadas em mais buracos que eles podem abrir!
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veilwallker · 1 month ago
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Nehemia não respondeu de imediato. Ela apenas ficou ali, de pé à beira das sombras, como se o próprio mundo tivesse hesitado em respirar com sua chegada. A névoa se arrastava preguiçosamente ao redor de seus pés, sussurrando em idiomas que ninguém ali deveria compreender. Seus olhos dourados — quase etéreos — desceram até Alba, e por um momento pareciam pesar mais do que o próprio céu. Havia algo de errado com o silêncio entre elas: ele era denso, quase físico, como se os mortos ao redor estivessem escutando A voz de Nehemia quebrou o ar com suavidade, mas havia nela um timbre vazio, como o eco de um sarcófago selado. ❝Talvez, hoje, eu seja só o que a névoa quis devolver.❞ uma risada sombria acompanhou a sua fala, na medida que, da mesma forma que a outra, levava o cigarro os lábios e tragava um pouco de sua fumaça antes de sopra-la com calma. Ela se ajoelhou com calma à frente de Alba, ignorando o lodo que manchava as bordas da túnica escura. ❝A pintura se arranha quando o véu se rompe... Mas às vezes o que emerge não precisa ser limpo. Apenas… aceito.❞ Talvez Alba não entendesse o que Nehemia queria lhe dizer e nem disso precisava. Kaida era assombrada pelas almas desde o seu nascimento, a névoa não a assustava, não por ser páreo para ela, mas porque vozes e visões de mortos faziam parte de sua rotina, ainda assim, não significava que daquela vez eles não conseguiram toca-la. Em verdade, não se recordava de como conseguira o machucado, mas de nada isso importava. ❝Apesar do peso do dia, você ainda está aqui. Isso é mais do que muitos conseguiram.❞ E por um segundo, Nehemia pareceu estar falando com os fantasmas que rondavam a cena, não apenas com Alba.
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O mundo sempre parecia adormecer de uma investida. O céu estava parcialmente limpo e o vento soprava preguiçoso nos cabelos de Alba. As ruínas exalavam um odor ocre e a terra úmida vibrava sob seus pés, encolhida no próprio tronco e sentada no que horas antes foi um canteiro florido. Os dedos ansiosos embolavam-se às gramíneas que sobreviveram — havia perdido as botas tentando fugir dos pesadelos sancientes vagando pela cidade.
Ela viu o que viu. E por isso desejava poder se cegar com uma agulha quente. E mesmo que já estivesse cega pelo peso da angústia, o olhar, no entanto, era vago. Voltado para as copas recheadas se sacolejando para o vento. Contornando as sombras fantásticas mosqueadas no concreto sinalizando a chegada silenciosa de muse. Não se dignou a olhar em seus olhos pois ainda havia resquícios de loucura no vento. — Eu sei que vai parecer idiota mas… Você é você? — Perguntou num tom amiudado. Sentia, no interior, que estava recheada de galhos secos e pontudos alagando-lhe a garganta. — Desculpa. Foi um dia ruim. — Sacolejou os ombros estreitos, finalmente consentindo o contato visual. Muse parecia impecável, salvo pela poeira no rosto e pequenas escoriações transversais nas bochechas. — Acho que você arranhou um pouco da sua pintura, soldado.
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starter aberto para qualquer personagem localidade: qualquer uma ! narrativa: sinta-se livre para assumir qualquer nível de proximidade entre os personagens !
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veilwallker · 1 month ago
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Nehemia surgiu do meio da névoa como se tivesse sido moldada por ela. Seus passos não faziam som algum sobre o mármore estilhaçado, e os olhos dourados, quase sobre-humanos, reluziam com algo antigo — não piedade, nem raiva, mas um pesar profundo demais para ser humano. Ela se aproximou sem pressa, sem medo, como quem já conversou com a morte vezes demais para se espantar com o terror dos vivos. O olhar fixo ao local que antes um corpo humano se debruçava sem vida, não estava mais ali, mas sua alma sim. Ela sabia, seu corpo podia sentir o ambiente gélido e espectral que havia se formado ao seu redor, a dor pairando sobre o ar, o medo, o desentender de quem uma hora está vivo e é levado pela morte segundos depois. Não podia vê-lo, mas podia senti-lo. Ao ouvir a pergunta de Odessa, Nehemia parou a poucos passos, e a resposta veio com a firmeza de quem conhece o peso das almas, ainda assim, decidida a ignorar seu primeiro indago: ❝A névoa reconheceu o que muitos aqui fingem não ver. Algo antigo e faminto.❞ seu tom de voz era baixo e quase inaudível, como costumeiro era, temia que as almas que a perseguiam pudesse ouvi-la. Talvez pressentimento, talvez medo, ela evitava tentar identificar aquela sensação constante. ❝Por piedade, ou talvez fé. Acho que todos estamos no mesmo barco.❞ concluiu, o olhar vagando de Odessa para as demais almas vivas que cercavam o lugar, alguns ainda em estado de transe, outros atordoados, mas certamente todos pareciam ter ouvido e sentido o mesmo temor em seus ossos.
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𓇼˖ *     ⸻   ㅤ⠀𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑, nos portões apoteóticos.
O caos maior já havia passado e o tal homem retirado daquele local. Odessa estava parada de frente ao grande local, fitando tudo ao redor como quem analisa o que realmente aconteceu ali. Conseguia sentir a magia do local, sempre conseguiu, mas era como se tivesse alguma coisa a mais naquele momento. Talvez fosse mesmo a energia do tal homem. Sempre foi fascinada por magia e tudo que a envolvia, principalmente alta magia e a mais antiga de todas. Obra de seu pai e, claro que iria se assimilar aquilo e ao antigo. Apesar de não ter mais do que um ano na cidade, já havia compreendido muitos dos ritos e mitos da cidade, absorvendo o conhecimento ao longo da sua passagem por ali. O que a bruxa não conseguia entender era o porque a névoa agiu de uma maneira diferente do que costumava, retrocedendo. Tinha quase a certeza que era a deidade desacordado. Bem, com aquele tipo de descrição, só poderia ser uma. ❝ Quem você acha que é? ❞ Dess questionou no momento em que sentiu muse se aproximar de si, encarando a pessoa em seguida. ❝ Ou melhor... Porque alguém de qualquer panteão iria nos ajudar? ❞ Não era a mais crente nos deuses, então era esperado que a bruxa provavelmente iria querer sim investigar tudo o que estava acontecendo naquele momento pós caos.
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veilwallker · 1 month ago
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╰     ⧼     laura harrier, mulher cisgênero, ela/dela   ⧽     🌿     ⸻     𝐇𝐀𝐋𝐅 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃, 𝐇𝐀𝐋𝐅 𝐀𝐍𝐂𝐈𝐄𝐍𝐓    …    uma prole de ANÚBIS sempre indica uma boa história, ouvi dizer que essa aqui tem sentimentos POSITIVOS em relação ao NEJTER que lhe nomeou como NEFRET. Já é um milagre que NEHEMIA KAIDA tenha chegado aos VINTE E CINCO anos, talvez os monstros EGÍPCIOS não sejam tão agressivos. Em Nexum, onde vive há CINCO ANOS atua como GUARDIÃ DAS FRONTEIRAS SOMBRIAS. Combina com sua reputação de ser DESTEMIDA, CORAJOSA e INTELIGENTE, embora possa ser DESCONFIADA, SOMBRIA e ANTIPÁTICA em seus piores dias. Sabe uma coisa interessante? Ouvi dizer que ela tem muito medo de MORRER.
BIOGRAFIA • HABILIDADES • MALDIÇÃO E BENÇÃO • CONEXÕES
Há algo de eternamente outonal na presença de Nehemia Kaida — como folhas secas que dançam silenciosas ao vento antes de desaparecer. Filha do limiar entre mundos, ela carrega em seus olhos a sombra das pirâmides esquecidas e a bruma do Duat. Sua personalidade é reservada, introspectiva e, por vezes, melancólica. Nehemia observa mais do que fala. Sua voz, quando surge, carrega o peso das palavras escolhidas com cuidado — como se cada sílaba pudesse perturbar o véu entre os vivos e os mortos.
Ela é gentil, mas não acessível. Sensível, mas não frágil. Há nela uma força silenciosa, construída não em cima de vitórias, mas de sobrevivência. Vive em constante conflito interno — entre a ordem imposta por seu pai, Anúbis, e o caos infiltrado pela maldição de Set que lentamente tenta corroer sua alma.
Nehemia tem aversão a toque físico. Essa sensibilidade extrema não é apenas emocional — é também espiritual. Desde seu Despertar, o toque ativa memórias, ecos, fragmentos de alma presos a objetos ou pessoas. Ela sente o que os outros tentam esconder. Por isso, veste sempre luvas de couro negro, com inscrições protetoras costuradas nas palmas. São tanto escudo quanto símbolo: ela se protege do mundo, mas também o protege dela.
Seu estilo de roupa é uma extensão de sua função e de sua alma — tons escuros, tecidos leves e camadas longas que lembram vestes rituais. Roupas que fluem como névoa, adornadas com pingentes de vidro negro e pequenos amuletos do antigo Egito. Nos dias de patrulha, veste um manto encapuzado com símbolos de proteção costurados à mão.
Nehemia aprecia o silêncio, mas se refugia em música instrumental de tons graves e melodia lenta, como se buscasse no som uma forma de ancorar-se entre os mundos. Sua música-tema poderia ser “Elegy” de Lisa Gerrard & Patrick Cassidy — uma canção que sussurra tristeza ancestral e poder contido. É o tipo de música que não apenas embala sua jornada, mas ecoa sua alma.Em Nexum, dizem que há uma calma sombria ao redor de Nehemia — como se o tempo diminuísse quando ela passa. Poucos a conhecem de verdade. Poucos ousam. Mas quem consegue atravessar seus véus, descobre não uma criatura quebrada, e sim alguém que escolheu suportar a dor, para manter a ordem viva — mesmo que isso custe partes de si mesma.
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