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The Tholos of Delphi, The Sanctuary of Athena Pronaia, Greece
Delphi | Ancient ruins
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"homens estão se matando
com as necessárias cautelas"
- Trecho do poema Outubro de 1930, de Carlos Drummond de Andrade. Publicado em "Alguma Poesia", de 1930.
Esse texto pode conter conteúdo sensível. 🔞!
The Black Keys ao vivo no Montreux Jazz Festival 2025 e eu aqui, Lonely Boy. Esperando a Trinity hackear o PIX pro próximo filme do Matrix. É evidente que Make America Great Again tem uma relação direta com o Destino Manifesto. Espero que o espírito da nação jamais se distancie tanto dos ideais humanos defendidos nas proposições das Nações Unidas e na declaração de Direitos Humanos. Deus nos ajude. Se nos EUA fosse como no Brasil, Donald Trump nem deveria ser elegível, como foi com o Silvio Santos. E eles querem nos regular como abordar a questão do Jairzinho... Eu sou à favor da legalidade do processo. As relações de segurança e desconfiança com relação à urna eletrônica e, mais recentemente, o pix, assumem características distintas, mas compartilham de alguma maneira de uma natureza comum, quando observamos inovações tecnológicas transformarem a tradição política e de câmbio. Olha quanto custa um dólar pra nós, brasileiros, negociarmos com os chineses as mercadorias fabricadas na China. Não é necessariamente o bem comunista. Mas qual é o valor da força de trabalho? É medida pelo poder de compra dos operários chineses? Pelo desenvolvimento do país? Qualidade de vida? Bem estar social como um bem social ou um privilégio de classe? Disse essas coisas aqui, minha mãe acha que é logorreia, eu fico chateado com as decisões recentes do presidente dos Estados Unidos. Fico indignado ao observar o risco e as percas em alimentos (frutas, que sejam), enquanto milhares tem fome. Estava assistindo aquele filme A Lenda do Tesouro Perdido. Me lembrou que o Brasil não foi fundado como uma república, o Brasil foi fundado império. Império que foi possível após a elevação do Brasil à Reino Amigo (Reino Aliado) à Portugal e Inglaterra. Nossa independência é também uma história de amizade... Espero que a gente possa ser amigo.
"The vision to see the treasured past comes as the timely shadow crosses in front of pass and stow."
- frase do filme A Lenda do Tesouro Perdido (National Treasure, 2004).
Observando o terror que a cidade de São Paulo parece experimentar em constante estado de negação, pensava no motorista do ônibus, que é piloto e cobrador, por vezes não utiliza cinto de segurança e ainda que seja à trabalho, fica o dia inteiro no celular (rádio). Em um trampo estressante, ele é responsável pela segurança do transporte coletivo, capaz de levar até 80 pessoas, sem cinto. Eu não tenho nem habilitação, não conduzo, mas também não me sinto confortável andando de ônibus.
Acompanhando as notícias dos vidros estilhaçados por bolinhas de gude, escrevi que a grande São Paulo não pode parar, mas tem dias em que a gente precisa acordar e brigar de novo.
A poesia, o teatro e a música tem o poder de mexer com nossas emoções desde a antiguidade - o apelo da pornografia em mídia de vídeo em alta definição é algo bem recente, mas tem o poder de uma bomba atômica. Com a internet de banda larga e a onipresença dos smartphones, esse hepatite parece insaciável e acho que tem uma relação direta com a dormência desse povo.
Junho foi o mês da conscientização sobre a saúde mental masculina. Acredito que é só no particular que se conversa sobre as contradições do cidadão que é viciado em pornografia. Temas que ainda podem ser tabu, mas não deixam de ser interessantes para saúde pública e a produtividade, não apenas no estado de SP, mas em todo o continente. O vício em pornografia e a dependência química, como o tabagismo e o alcoolismo, são questões de saúde pública no Brasil. Defendo que a federação precisa cuidar dos brasileiros antes que eles adoeçam.
Não é o lugar apropriado para confissões, mas é preciso amar à Deus acima do próprio orgulho. Não quero ser escravo dessa paixão. Pois liberdade não é realizar a qualquer momento o meu desejo de gozo e folia, tudo isso é passageiro. Liberdade é trilhar o caminho da vida eterna. Não seria mais justo se a gente apenas gozasse, assim como não poderia ser justo se a gente apenas sofresse. Que não gozar e nem sofrer jamais, pode parecer uma paz e uma estabilidade serena, mas também não parece senso de justiça.
Comentei sobre "A Lenda do Tesouro Perdido", filme com Nicolas Cage. Outra produção estrelada pelo mesmo ator de Hollywood, foi o filme "8mm" (dirigido por Joel Schumacher, 1999). Algumas das questões abordadas na época me fizeram refletir sobre a condição das "mulheres de conforto" (escravidão asiática e feminização forçada) durante a dominação do império de Hirohito sobre diferentes regiões da Ásia. Crimes de guerra expostos ao longo da guerra do Pacífico, quando os Estados Unidos libertaram mulheres coreanas, chinesas e tailandesas da escravidão sexual. A escravidão e a violência sexual utilizada como instrumento de dominação não é nenhuma novidade. Mas a influência das mídias digitais e das revoluções nas comunicações sobre a sociedade abrange todos os setores, incluindo os setores que praticam a violência de maneira sistemática. É preciso ter cuidado com a mídia.
A popularização das câmeras digitais de alta resolução em smartphones trouxe um aumento significativo na produção de vídeos eróticos e pornô amador. Com os navegadores de internet em dispositivos móveis e a internet ilimitada de banda larga, a distribuição tem um alcance inédito.
A violência sexual e escravidão sexual são armas de guerra bastante antigas. Embora essas práticas tenham sido criminalizadas, parece que esse terror não sai de moda. Não faz muito tempo, o estado japonês teve que pagar indenizações por crimes contra vidas coreanas pela violência institucionalizada durante a década de 1940.
Acho que desde a guerra-fria está mais evidente que, nem todo conflito se resume ao enfrentamento direto entre as forças armadas de diferentes bandeiras no campo de batalha. A guerra de propaganda exerce influências bastante intensas, porém subjetivas, através da cultura de consumo de massa. Da indústria cinematográfica à indústria musical.
O futebol é uma das ideias mais bem boladas desde que os gregos olímpicos, os gladiadores romanos, com arenas, anfiteatros e estádios, ocupava a vida e dava emoção à ela. O futebol americano, jogado nos Estados Unidos é um esporte diferente do Futebol tradicional. No futebol, assim como na política, os jogadores de times adversários ainda estão trabalhando juntos e pertencem à mesma classe. Os conflitos sociais que ganham expressão nas produções da pornografia norte americana tem características distintas das produções tradicionais da pornografia brasileira. Acho que isso tem relação direta com o contexto da segregação racial no país.
E é preciso legislar sobre tudo no Brasil. E eu queria ver legislar sobre a indústria pornográfica. A anarquia na reprodução e distribuição de mídia com conteúdo de sexo explícito é uma violência contra um lugar onde só tinham como atração "o bar, e o candomblé pra se tomar a benção" (trecho de uma canção dos Racionais MC's). A anarquia generalizada no acesso a produção da indústria do entretenimento adulto e conteúdo de sexo explícito violenta nossa sociedade. Isso é degenerativo e precisa ser matéria de discussão jurídica no Brasil. A indústria pornográfica diluiu todos os interesses do menino. Ele não tem personalidade ou opinião, ele tem "recomendações" no Pornhub. Para acessar a Folha de São Paulo, O Estadão ou o El País, é preciso fazer assinatura. Para sexo explícito é só digitar na barra do navegador.
O proprietário do Pornhub suspendeu o acesso ao seu site na França, devido a objeções à nova lei francesa, que exige que sites pornográficos verifiquem a idade de seus usuários. Foi o que informou o regulador de comunicações do país na terça-feira, dia 4 de junho desse ano. O governo da França investiu cerca de 1,4 bilhão de euros na despoluição do rio Sena, para as olimpíadas de Paris, no ano de 2024. Acho que é pela preservação desse patrimônio que proibiram o consumo de cigarro nas ruas da cidade em 2025.
Queria dissertar sobre algumas das relações de ambiguidade (contradições) relacionadas à pirataria no Brasil e a popularidade do Sony PlayStation, no país. Mas, depois de ler a carta de Donald Trump pra gente, percebi que a questão é ainda mais abrangente. Escrevi essas coisas porque tenho em perspectiva que o Brasil precisa libertar-se da pirataria, pois a indústria da pirataria é um negócio atrelado à escravidão da era industrial. E é sobre isso que eu quero falar aqui: Nós, o povo brasileiro, não podemos permitir que os tiranos obtenham lucro a partir desse comércio ilícito. Isso é uma questão de segurança nacional.
Esse texto ficou um pouco desorganizado, mas eu fui sincero. Espero que a gente tenha mais que esperança, espero que a gente tenha força para vencer a luta contra a tirania. Hoje eu só tive essas palavras, espero ter tempo para escrever mais. Que a vida não é apenas um direito humano, a vida é um dever. Devo ter escrito uns barato muito burro, ainda bem que poucas pessoas lêem o que eu escrevo. Vou revisar tudo no final de semana.
É preciso ser taciturno, mas são ideias que não cabem na cabeça. Fui andando por todas as ruas, subindo os morros, dobrando as esquinas do meu bairro. Às vezes eu quero me vingar do mundo, me vingar do homem. Mas também sou homem e também sou do mundo. Preciso ser. Preciso ler Shakespeare, como fez um colega que foi tradutor. Preciso amar todo dia. Porque foi assim que eu fui feito, com muito amor. Eu não quero expirar, nem me exaltar. A calma é uma força. Não posso pedir ao papa Leão as mesmas coisas que pedia ao papa Francisco. Mas aposto que o presidente Trump não teve a oportunidade de acompanhar o momento em que Jair Bolsonaro convidou - em tom de descontração - o ministro do supremo, Alexandre de Moraes para ser vice em sua próxima candidatura à presidência. Talvez ele tenha pensado que uma tentativa de golpe de estado também pudesse ser feita assim, em tom de brincadeira.
Peço para que as autoridades internacionais não castiguem os brasileiros, nem aproveitem-se de nossa nobreza. E também peço aos meus críticos, compreensão. Tem horas em que eu não quero ninguém do meu lado. Eu só quero que todos fiquem do lado da lei, da justiça, da verdade e da razão. Mas eu também devo ter cometido meus crimes de guerra.
Devo ter problemas psicológicos relacionados à movimentação frenética do canhão de Playstation 2 em jogos piratas. Aliás... Uma das melhores coisas que a PlayStation fez foi dar um jeito na pirataria. Me arrependo de ter jogado tantos jogos piratas. Original é mais ético e seguro.
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A existência ou inexistência
de qualquer coisa
pode ser limitada pela percepção sensível
relativa ao grau de consciência individual de cada um,
em atrito ou alinhamento com as imposições objetivas do mundo sobre
a própria ignorância da gente
com relação a natureza desse mundo e a natureza das leis.
Falando assim, parece que me esqueci da alma humana, e o que sinto, não passa de uma trama de relações entre os estímulos e as reações elétricas e químicas proporcionadas pelo cérebro.
E essa não é nem a maior besteira que já pensei na vida.
Resolvi compartilhar com vocês, antes de mandar para inteligência artificial. Achei a máquina um pouco aduladora.
O sol nasce todo dia. Ilumina a superfície da terra e das águas.
O sol é quente todos os dias.
O segredo da vida deve ser amar todo dia.
Então, como levar a luz da razão até às almas dominadas pelo medo, quando os senhores da guerra parecem ter o direito de tirar a alegria que nos anima a carne e o medo parece inesgotável?
Outro segredo importante é amar à noite. Amar até mais tarde. Amar o ermo. Amar à Deus sobre todas as coisas.
Algumas manobras de skate, a gente só arrisca, quando o medo de acidentar-se, já não é maior que a vontade de acertar a manobra. É preciso projetar o movimento e ter visão. Nunca tive muita paciência e é evidente que preciso amadurecer. Entendi, com pesar, que a revolução só acontece quando o medo da morte violenta não é maior que a necessidade de lutar contra essa violência à qual a gente é sujeitado todo santo dia. Da praia de Tróia, à praia de Normandia. Na guerra, parece que os fins justificam os meios. Coisas terríveis acontecem. A mitológica narrativa clássica, conta que a primeira coisa que os gregos fizeram ao desembarcar nas praias troianas, foi usurpar um templo e violentar sacerdotisas. Depois inventaram o cavalo de Tróia e assassinaram mulheres e crianças no leito, enquanto dormiam.
Há beleza na bravura, mas eu defendo que respeitar a dignidade humana, até mesmo na guerra, pode ser ainda mais bonito.
Não é por medo do castigo dos deuses, mas em defesa da humanidade.
Senti saudades da Alyce e da Bruninha com frequência. Mas queria escrever algo bonito para Emilly, minha prima, que sempre torceu para o Corinthians. Ela escreveu o meu nome com ótima caligrafia em um dos meus cadernos da escola. Algo em sua beleza me fez lembrar, que às vezes é mais sábio existir em silêncio. Me arrependo de muitas coisas que disse. Acredito no poder do perdão. Perdoar aqueles que se arrependeram, alivia o peso do passado sobre todos. O perdão não precisa ser interpretado como um sinal de fraqueza. Creio que o perdão pode ser libertador, pois permite esperança para aqueles que procuram o caminho da salvação e não querem repetir os mesmos erros do passado.
Na calçada, ergui meus olhos para o céu, sem procurar por mistérios maiores que a natureza. Observei o olhar do comerciante, na hora de conferir a marca d'água em uma nota de cinquenta reais, aproveitando a luz natural daquele dia de feira. "Deus seja louvado", é o que estava escrito nessa nota. Abençoada seja a graça e a alegria dessa manhã. Eu vi um pai com o filho nos ombros. O maior, com uniforme de trabalho. O menor, com uniforme da escola municipal. Os carros, com documento. As vias, sinalização. Os adultos com carteiras de trabalho, as crianças com carteirinhas de vacinação. E a saúde pública é uma incrível combatente, em uma guerra contra diversos fatores, alguns ficaram mais evidentes durante a crise sanitária. Deus abençoe as pessoas que trabalham para o aproveitamento pleno das potências desses órgãos de saúde, aproximando a realidade e o ideal. Deus seja louvado até na documentação. Perdoem-me àqueles que não creem, mas eu não posso deixar de querer e acreditar.
Luz.
O que apresento aqui é um mapa para futuras pesquisas, inacabado e rudimentar. Não sou nenhum gênio brilhante, como foi o heroico J. R. R. Tolkien, que rendeu uma bela contribuição para a literatura mundial, a partir de uma obra de ficção inacabada. Mas vou ousar compartilhar algumas das minhas questões.
Senti inspiração para escrever um texto sobre a República, de Platão, e a crítica à democracia Ateniense. E também sobre O Príncipe, de Maquiavel, um cientista político da renascença, que critica a fragmentação do poder na região em que vivia, em Florença, na península itálica. A narrativa histórica mais popular conta que Platão foi à Sicília escrever A República dos Reis Filósofos, depois que a democracia condenou o seu mestre, Sócrates, à morte. Pelo que entendi, Platão encara que a democracia praticou um ato de tirania contra o filósofo Sócrates, que foi condenado ao exílio ou à morte, por corromper a juventude com as suas práticas. A biografia de Sócrates, eu não tenho certeza, se foi escrita por alguém como Plutarco ou algum outro historiador importante da antiguidade, mas consta na obra de Platão. O método é interessante. Na obra O Banquete, de Platão, o personagem histórico Sócrates conduz diálogos onde a lógica, o senso comum, as tradições e as dinâmicas do período o qual o Pensador foi contemporâneo podem ser observadas, através da ótica e dos recursos de seu aluno. Posso estar enganado, mas parece que o seu espírito amava a razão. Digo isso contemplando o teor das preocupações do autor em sua obra. Platão ajuda a desmistificar o pensamento e a filosofia da antiguidade. As proposições da história atrelada à mitologia Grega, na época de Simônides de Ceos, poeta do período arcaico, parecem um pouco mais primitivas. Acho que essa era a parte boa, o resto são apenas rascunhos filosóficos. Não sei nem por onde começar.
"A habilidade da memória está ligada à capacidade de relacionar um acontecimento com outro. Dizem que a primeira técnica de memorizar foi do poeta grego Simônides, que viveu entre os anos de 556 e 468, antes do nascimento de Cristo.
Em um banquete oferecido a Scopa, nobre da Tessália (Grécia), Simônides cantou um poema que incluía uma homenagem aos deuses gêmeos Castor e Pólux. Enciumado, Scopa disse que só lhe daria a metade de seu pagamento e que ele cobrasse o resto desses deuses.
Logo depois, Simônides recebeu uma mensagem que dois homens o esperavam lá fora. Foi lá e não encontrou ninguém. Enquanto estava ausente, o teto do salão onde acontecia o banquete caiu e esmagou todo mundo. Os deuses pagaram salvando sua vida. Simônides foi capaz de identificar cada corpo, lembrando-se do lugar que cada convidado estava sentado."
(https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1997/9/06/folhinha/8.html - consultado no dia 11/07/25, às 10 da manhã.)
[1.) Questões antrópicas. (Essa parte ainda está bastante confusa, peço que me desculpem.)
O movimento da terra, de rotação, e o movimento da terra, de translação. São constantes universais perceptíveis da terra. A perspectiva heliocêntrica é a mais aceita entre os estudiosos. A perspectiva geocêntrica já foi debatida, mas não mostrou-se tão prática para funções objetivas.
a) O que devemos à Isaac Newton, por ter nos apresentado "Philosophiae Naturalis Principia Mathematica", em 1687? Ainda que não seja físico ou matemático, observo que a obra deve ser tão importante quanto O Príncipe, de Maquiavel não apenas para a física, mas para o pensamento político. Seria interessante apresentar uma narrativa histórica sobre as diferentes leituras das ciências sobre o espaço e os corpos celestes. Da mitologia e os filósofos clássicos, ao heliocentrismo, o antropocentrismo e à física moderna, acompanhando os avanços da ciência até e a popularização do conhecimento referente às leis Newtonianas. A partir dessa observação eu quero procurar entender um pouco melhor o Iluminismo.
b) De que maneira a matemática de Isaac Newton permite calcular a força gravitacional como uma força objetiva, desmistificando certos aspectos do mundo natural?
c) Reparei que, na região onde moro, durante essa época do ano, fica fácil ver a constelação de escorpião no céu e a elevação da lua. Por que a constelação de escorpião se move tão depressa? De que maneira esses fenômenos são sensíveis? Tem alguma relação com celebrações ao redor do planeta, em especial as festas juninas no brasil e na Inglaterra?
d) Existem relações constatáveis entre os ciclos da lua, a movimentação da constelação de escorpião, visíveis no céu noturno, e a percepção dos movimentos dos corpos celestes que levaram as ciências ao heliocentrismo? Em que dimensão os solstícios e equinócios podem ser percebidos e influenciar a vida na terra? Quais filosofias exploram essas ideias?]
A evolução das espécies de Charles Darwin é uma das obras mais influentes do seu período. Além das teorias evolucionistas, é interessante observar o método e o gênero literário. Estava falando de Maquiavel anteriormente, pois é uma referência que estudei. As cartas do cientista político da renascença florentina ao herdeiro dos Médici, rapidamente influenciou autores por toda a Europa. Um gênero literário crítico semelhante, especificamente característico da idade moderna, encontra diferentes expressões em diferentes realidades materiais. Os períodos históricos e as lógicas produtivas de diferentes organizações políticas, sociedades de classe, territórios, instituições religiosas, imaginários e ideologias. Maquiavel é uma das influências renascentistas do iluminismo, enquanto Charles Darwin é uma das influências mais famosas em diferentes campos da ciência em seu período.
Não sei ao certo em que medida adotar um olhar sobre a perspectiva biológica e orgânica da sensibilidade humana pode parecer darwinismo e até determinismo geográfico. Não sou biólogo e, como podem perceber, minha leitura ainda é um pouco deficiente. Procurar perceber a relação na mudança das estações com os ciclos da agricultura e a sazonalidade, em civilizações agrárias ou nessas celebrações tradicionais, como as festas juninas, exemplo bastante simples, pode ser um pensamento mais próximo do que vou chamar provisoriamente de materialismo.
O francês Yvon Thébert (1943~2002) foi um historiador e arqueólogo materialista. Lendo um pouco do que o autor escreveu, observava As Estações do Ano. Uma obra em homenagem à Dionísio, com imagens de uvas e azeitonas, representadas em um mosaico composto por pequenas partes de cerâmica, encontrado no pátio de uma residência da alta sociedade, em um território que pertencia a antiga África Romana (Mosaicos de Volubilis, História da Vida Privada, organizado por Georges Duby).
[2.) Sobre os deuses e os astros. Os corpos e as sombras. A observação da natureza e os recursos memória artificial. (Utilizei como referencia a Casa da Vênus, em Volubilis - Mosaico que relaciona as quatro estações e o cultivo das uvas e azeitonas. Marrocos, África meridional.)
No livro A Arte da Memória, a autora britânica Frances Yates revela aspectos da trajetória do saber humano primitivo sobre a matemática, expondo uma breve narrativa sobre a origem divina do conhecimento humano sobre os números, a matemática e os jogos. A obra da autora nos permite reflexões interessantes e bastante pertinentes sobre a origem, os fins, os meios e os caminhos dos recursos de memória e da arte da memória, agora que a Inteligência artificial é um dos instrumentos mais revolucionários do novo milênio, permitindo reflexões inéditas sobre a ética e a natureza das leis que governam os homens. Gostaria de colocar que a natureza do senso de justiça na alma humana, por vezes também é citado como dom divino.
a) Paralelos entre Mercúrio, Hermes e Thot. O saber vindo do oriente.
b) Paralelos entre o Olimpo grego e o panteão de deuses romanos: Zeus e Júpiter. Ares e Marte. Poseidon e Netuno. Conhece outros? O que devemos à Prometeu?
c) A importância e as relações entre os planetas do sistema solar para o equilíbrio das forças da natureza que permitem a existência de vida na terra e a concepção divina da interpretação dos movimentos celestes pode ser relacionada?
d) O sol e o cristo. A convenção do natal - nascimento de cristo - e a celebração do solstício. A monarquia dos Reis Católicos e a legitimidade da propriedade sobre a terra (origens das relações de poder sobre a propriedade privada em diferentes regiões).
- Preciso pensar com mais seriedade nessas questões e desenvolver essas ideias, mas tenho medo de fazer isso sem orientação.]
O que proponho não é novidade, desde que as leis da natureza e as leis da física foram traduzidas para a linguagem matemática de maneira excepcional por Isaac Newton. O conhecimento produzido pelo físico foi estudado por filósofos como Montesquieu e Voltaire, quando o iluminismo era moda. A natureza e a legitimidade das leis sociais também puderam ser traduzidas em diferentes linguagens e perspectivas. Estado Moderno, por exemplo. Em um capítulo de um livro que li na graduação encontre os trechos: "a 'revolução retórica' levada a efeito por Montesquieu está em que ele aplica às matérias da política e da história uma categoria newtoniana de lei, isto é, supõe, que é possível extrair das próprias instituições humanas os elementos para pensar a diversidade e a constância". (página 38). O autor ainda revela sobre Voltaire: "Preocupa-se Voltaire com os 'povos', buscando determinar o espírito do tempo e o 'espírito das nações'. Propõe uma história que abranja o conjunto das atividades humanas, o movimento de preços e salários, as grandes invenções...". São partes do livro "O Iluminismo e os Reis Filósofos", de FORTES, Luiz Roberto Salinas.
Vou afirmar que pensar a sociedade à partir de um suposto "estado de natureza" é uma abstração contratualista de tradição iluminista que aprendi com Rousseau. Esse recurso retórico me parece ultrapassado e também é insuficiente para explicar o mundo e a origem das coisas, mas é parte estrutural de uma tradição que inspirou belos movimentos na história moderna. Pensando na física contemporânea, o próprio conceito de Big Bang também parece ter ficado insuficiente para explicar a origem do universo e as suas dimensões, no entanto, essa teoria é amplamente difundida. Com relação ao Darwinismo, um fenômeno semelhante pode ser observado. O naturalismo, um movimento literário do final do século XIX, foi fortemente influenciado pelas ideias darwinistas. Autores naturalistas como Émile Zola buscavam retratar a realidade de forma objetiva e científica, enfatizando a influência do meio ambiente e da hereditariedade no comportamento humano.
O sol tem muitos nomes e representações. Aparentemente é o centro do movimento elíptico dos planetas em nosso sistema planetário. A gravidade, o calor e a luz solar são essenciais para a vida e organização da matéria como conhecemos. Mas o sol não é Deus, o sol também é criatura. Em tom de brincadeira, imitei o estilo que vi na obra Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdã e escrevi: A loucura do Sol ser o senhor, observa de maneira análoga ao que fazem plantinhas, quando encontram o caminho, procurando a luz, para fazer fotossíntese. As crianças cantam e fazem coreografias na igreja, louvando ao senhor enquanto se desenvolvem, os adultos sentam para ouvir a palavra e se levantam nos momentos apropriados. Dobram os joelhos e erguem as mãos em sinal de adoração. Talvez por isso à tentação de comparar cristo ao sol.
(Aqui eu estou pedindo ajuda. Parece covardia. Mas desde Albert Einstein, a bomba atômica e o físico Stephen Hawking ter escrito Uma Breve História do Tempo, muitas coisas tornaram-se relativas e breves. O criacionismo parece bobagem. Quando enlouqueci, a vida era um sonho e eu estava meio "Marc Bloch das ideias", pensando que o capitalismo venceu, quando na verdade, nós somos prisioneiros e não temos dúvida que muitos irão morrer na praia, e não viver, para ver o fim desse período terrível de ocupação nazista na França. Admito que deveria ler o Leviatã, de Hobbes, ler apenas a Revolução dos Bichos, não pode ser suficiente para entender os recursos dos quais quero me valer. Mas também não li Voltaire e Montesquieu. Li um pouco de Platão, Rousseau, Maquiavel e um pouco de Karl Marx. A obra "Apologia da História", e um pouco da escola francesa. Não quero procurar pelo horóscopo do dia, nem prestar culto a figuras antropomórficas, espero que minha proposta não pareça uma quimera de idealismos utópicos.)
Não quero escrever nenhum misticismo, embora o British Museum guarde segredos sobre diversos artefatos inestimáveis do Egito antigo. Por enquanto, encaro que as leis da física são leis de natureza humana, racionais e objetivas. São perspectivas que traduzem leis gerais da natureza, para a linguagem matemática. Assim medimos e dimensionamos algumas das leis que governam o cosmos. Pensava não apenas nos algarismos e nos caracteres, mas nos símbolos e seus significados.
[3.) Sobre a Justiça. O que são as musas?
Da representação das virtudes em O Triunfo de São Tomás de Aquino.
- Na obra de Frances Yates, A Arte da Memória, a autora traduz os símbolos por trás da representação das virtudes em forma de figuras femininas e angelicais voando sobre a cabeça do santo que está sentado em um trono. O afresco, está na Itália, em um convento, mas o que mais me interessa são os recursos metodológicos apresentados pela historiadora. Essa observação, dentro da discussão que proponho serviu para me ajudar a refletir sobre:
a) A figura de Atena, mãe da democracia ateniense.
b) A musa Liberdade, representada na figura de uma mulher, pela revolução francesa.
c) A musa Justiça, também representada na figura de uma mulher.
d) A musa Psiquê. E aqui, admito que preciso conhecer um pouco mais sobre Freud e a Psicanálise, além d'O Asno de Ouro, de Apuleio.]
A natureza das leis econômicas, a legitimidade e a natureza da propriedade privada, parecem questões filosóficas e materiais, amplamente debatidas desde que o iluminismo e os contratualistas procuraram explorá-las através da razão. Discutir o que é loucura e o que é sanidade, como fez Foucault. Pensar o que é um indivíduo "normal" na sociedade, de maneira científica, então classificar e separar os casos daqueles que não são "normais", é uma preocupação de uma tradição literária um pouco mais contemporânea. Também é matéria e campo da produção do saber histórico, onde encontrei alguns recursos, para fazer observações sobre as relações culturais e sociais que estabelecemos nos caminhos para o progresso e o desenvolvimento humano. Afirmo que preciso de orientação, porque não quero parecerer louco diante das autoridades, nem desmerecer o nome dos professores que assinaram minha colação de grau na FMU. São algumas questões e documentos que gostaria de explorar. Me desejem sorte. Se conhecerem alguém que possa me orientar, por favor entre em contato comigo.
Não sei se é certo, mas quero associar o recurso de memória mitológico do banquete de Simônides de Ceos, poeta grego, do período arcaico (história narrada por Cícero), com o simpósio d'O Banquete, de Platão, que propunha uma leitura mais racional sobre a realidade sensível objetiva e também com a imagem da Santa Ceia, de Cristo, como recursos de memória que nos permitem ter acesso não apenas às narrativas históricas, mas aos mistérios da alma e do espírito humano. O que nos move? Quero acreditar que a consciência humana é um dom de Deus. Aquela história antiga, de Simonides, me fez pensar diferente sobre os mitos gregos, inclusive a guerra de Tróia e os textos de Platão. Não é nada de especial, mas a lenda do banquete me deixou curioso.
Além das festas juninas, pensava o espetáculo dos esportes com o atletismo nos ginásios. Os corpos em movimento. São estímulos provocantes às emoções de corações inspirados. Pensava também nas emoções de corações inspirados pela dramaturgia das peças de teatro. Sonhava especular sobre as relações subjetivas particulares do caso inglês na organização do Reino Unido em uma monarquia parlamentarista. A influência mitológica dos ingleses não está apenas no imaginário da cultura popular, mas também na organização do Estado, da lógica produtiva atrelada aos meios de produção industriais e na elaboração de leis muito importantes para a era contemporânea. Os desdobramentos globais da revolução industrial e também das reformas religiosas. Dos cavaleiros da távola redonda, à arquitetura do Teatro Globe e a câmara dos comuns. As emoções dos corações inspirados pelo futebol e pelo teatro também são expressas no discurso dos parlamentares. Aposto que tem muita poesia nas atas oficiais. O ocultismo ou o simbolismo inglês na obra de autores de textos fantásticos muito populares na literatura e no cinema de Hollywood, como J. K. Rollin e Tolkien, com O Senhor dos Aneis e Harry Potter, tem o poder de emocionar corações em diversos idiomas. Eu procurava relações sensíveis entre a "arquitetura astronômica" (que se preocupa com o posicionamento dos corpos celestes) dos monumentos de pedra, como o Stonehenge - memória que remete ao paganismo de povos nativos do continente inglês, como os druidas e os celtas, na arquitetura do teatro Globe (A proibição e a demolição do Teatro Globe, durante a revolução inglesa de 1642), o famoso teatro Shakespeare, em Londres. Sonhava com paralelos entre a celebração do solstício de inverno nas festas juninas do Brasil e a celebração dos solstícios de verão, no Stonehenge, na Inglaterra, as reformas religiosas e algumas de nossas diferenças culturais. Questionava a natureza das leis econômicas e as particularidades de cada tradição com relação a natureza da propriedade privada e o que garante a sua legitimidade. Na minha perspectiva, o desenvolvimento das forças produtivas e os avanços tecnológicos devem contribuir para a valorização progressiva do trabalhador e do trabalho. No entanto, com o aumento da tensão política, constantes crises e distribuição desigual de renda, o trabalhador continua desvalorizado.
Preciso continuar estudando e preciso trabalhar com mais seriedade. (Imagens da internet.)
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A REVOLUÇÃO INGLESA
1.A Revolução Inglesa foi um conjunto de guerras civis e mudanças de regime político que ocorreram na Inglaterra, Escócia e Irlanda entre 1640 e 1688. Estas revoluções marcaram a ascensão da burguesia e consolidaram a monarquia parlamentarista na Inglaterra.
- O papel do Parlamento.
- A adoção do Anglicanismo, em 1534 com o Rei Henrique VIII – reforma anglicana.
2. Os Cercamentos
- Transformação das terras em mercadorias.
- Criação de ovelhas.
3. Uma nova classe social
- Surgimento da Burguesia
-Trabalho Assalariado (proletariado).
4. As Divisões da Sociedade Inglesa
- Calvinistas (João Calvino) – puritanos (Séculos XVI E XVII)
- Presbiterianos - dirigidos por pastores e presbíteros (Leigos e Idosos).
- Puritanos Independentes – Os próprios fiéis assumiam as funções de pastores e pregadores da palavra divina (questionavam a concentração de riqueza).
5.A América do Norte
- Em 1607 aconteceu a primeira tentativa de fixação no novo mundo.
Índios Powhatans.
- Fundação da atual Harvard em 1636.
- Era considerada a terra prometida.
6.Coroa Versus Parlamento
- Monarquia Stuart – Absolutismo.
- Monarcas Jaime I (1603/25) e seu filho Carlos I (1625/49).
- Dissolução do Parlamento – 1629.
- Escócia Calvinista – 1640.
- Irlanda Católica – 1641.
7.A Revolução Puritana
- Anglicanos – Realistas ou cavaleiros e católicos do lado Rei.
- Cabeça Redonda – artesãos (puritanos).
- Um grande líder Oliver Cromwell (1599/1658) – Puritano.
- Presbiterianos – Parlamento.
- Puritanos independentes – Exército.
A REPÚBLICA
1.Capturado pelo Exército, Carlos I foi executado publicamente por ordem do Parlamento em janeiro de 1649 por ter quebrado contrato com a sociedade Inglesa.
-Período da República – 11 anos.
-Cromwell torna-se a ponte entre o Parlamento e o Exército.
-Em 1653 dissolveu o parlamento de maioria presbiteriana, instaurando-se uma ditadura na Inglaterra.
-Em 1658 consolidou-se as conquistas de Revolução Burguesa.
2.Os atos de Navegação e o Início da Hegemonia Marítima Inglesa
-1651 – Atos de Navegação.
-Afetou a Holanda 1652/54.
-Início da Hegemonia Inglesa
3.A Restauração e a Revolução Gloriosa
-Oliver Cromwell morreu em 1658 e foi sucedido pelo seu filho Richard.
-Em 1660 o Parlamento Aprovou o Retorno da Monarquia e convidou Carlos II, Filho do Rei Carlos I, a voltar à Inglaterra e assumir o trono.
-Carlos II morreu em 1685, seu irmão assumiu o trono como Jaime II.
-Guilherme de Orange (genro de Jaime II) assumiu o trono em 1688.
-Revolução Gloriosa (Não houve derramamento de sangue).
4.A Monarquia Parlamentar
-Carta de Direitos (Bil of Rights) – Monarquia Parlamentar.
-Assegurava a Liberdade Religiosa.
-Ideias de Jonh Locke – 1632/1704.
5.Thomas Hobbes: Sobre homens e Lobos
-1588/1679.
-Apoiava Absolutismo.
-Principal Obra – Leviatã – 1651.
6.A Revolução Inglesa consiste em quatro fases:
-Revolução e a guerra civil;
-República de Oliver Cromwell;
-Restauração da dinastia dos Stuart;
-Revolução Gloriosa.
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Ares e Afrodite (Mars and Venus), ca. 62-79 CE Pompeii, House of Meleager (VI 9, 2.13), 1st century CE Museo Archeologico Nazionale di Napoli (inv. 9256)
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Partida de Age Of Empires II
Domingo, dia 22 de junho de 2025.
Age of Empires II. Sempre joguei versões pirateadas desse jogo, é a primeira vez que pago pelo jogo. Escrevi sobre uma partida:
Parece que as civilizações começaram em uma "abstração" do tempo histórico, que combina o processo de sedentarizarão, no período neolítico e a alta idade média, início do recorte temporal da História da Europa, que ficou conhecido como Idade das Trevas.
Deveria escrever um texto sobre a Republica, de Platão, e a crítica à democracia Ateniense. E também sobre O Príncipe, de Maquiavel, um cientista politico da renascença, que critica a fragmentação do poder na região em que o autor vivia. Em florença, na península itálica. A narrativa histórica mais popular conta que Platão foi à Sicília escrever A Republica dos Reis Filósofos, depois que a democracia condenou o seu mestre, Socrates, à morte. Pelo que entendi, Platão encara que a democracia praticou um ato de tirania contra o filosófo Socrates, que foi condenado ao exílio ou à morte, por corrempoer a juventude com as suas práticas. A biografia de Socrates, eu não tenho certeza, se foi escrita por alguém como Plutarco ou algum outro historiador importante da antiguidade, consta na obra de Platão. O método é interessante. Na obra O Banquete, de Platão, o personagem histórico Sócrates conduz diálogos onde a logica, o senso comum, as tradições e as dinâmicas do período o qual o Pensador foi contemporâneo podem ser observadas, através da ótica e dos recursos de Platão. Posso estar enganado, mas parece que o seu espírito amava a razão. Digo isso contemplando o teor das preocupações do autor em sua obra. Platão ajuda a desmistificar o pensamento e a filosofia da antiguidade. As proposições da história atrelada à mitologia Grega, na época de Simonídes, poeta do período arcaico parecem um pouco mais primitivas. Cortar madeira, coletar alimento e explorar o território. Construir um ou mais abrigos pode ajudar. Será preciso muitos aldeões. Rapidamente constroem um campo para extrair madeira na floresta e um armazém para comida. Animais próximos ao armazém servem como fonte de recursos. O javali é abatido com maior facilidade em grupos de 3 ou mais aldeões. O trabalho no campo aquece a economia, ou é o que parece, quando aos poucos produz riqueza, mas os campos de mineração são fundamentais. Os campos dos agricultores demandam madeira, a caça aos javalis é um caminho importante para a fartura, ainda que o excedente seja modesto.
Dia 23 de junho de 2025. Como dar continuidade à uma civilização sem memória de seu passado e as evidências de sua trajetória. Nem tudo é monumento, mas as edificações tem memória? O que a visão do olho do pássaro nos diz? Moinho com ovelhas, uma vaca e terras cultivadas. A produção de alimento é lenta, a frota de barcos de pesca é pequena para a Idade dos Castelos. Mas as reformas no mercado ajudaram a economia e os números no geral. Aldeões e veleiros cruzaram o rio à procura de minério (rumaram para o norte), encontraram apenas madeira. Os Ceutas subiram o rio, os aldeões fugiram por suas vidas. Voltaram para a outra margem do rio, em uma embarcação de transporte. Os Ceutas destruíram uma torre e boa parte do exército que foi mobilizado em defesa do território e das atividades extrativistas naquela região. O porto e a madeireira não foram destruídos.
Dia 23 de junho de 2025.
Age of Empires II Borgonheses, recém chegados à era Imperial. O centro da cidade é rodeado por vilarejos com três ou duas casinhas. Minas de pedra e minas de metais preciosos, campos férteis de cultivo, vinhedos borgonheses, mercado, igreja e universidade. Dois castelos guarnecidos e algumas torres. As instalações militares ficam no caminho entre os portos e o centro, no norte da cidade. Seguindo o curso do rio, que faz uma curva, e segue para leste. Isso facilitou a movimentação de defesa contra os Ceutas, mas muitos soldados foram perdidos. A população estava em torno de 100 habitantes.
Quis saber como eles fazem com o saneamento. Será que eles jogam tudo no rio, ou aterram? E o cuidado com os mortos? Onde estão os cemitérios?
Próximo ao moinho, uma imagem bucólica, parnasiana, algumas ovelhas parecem arrebanhadas entre as plantações e as casas. Algumas das ovelhas, assim como quase todas as vacas foram abatidas para o consumo da sociedade em diferentes setores, mas principalmente, como recurso para o desenvolvimento militar e tecnológico. Sem avanços em tecnologia militar, não teria sido possível conter os ataques dos Ceutas. A sociedade não parou de crescer, mas os recursos naturais são limitados e a prospecção exige mão de obra constantemente ocupada exclusivamente com um único afazer. As dinâmicas militares tornaram-se mais agitadas nas fronteiras. Os Ceutas pela terra, por uma frente, os Bretões com arqueiros, atirando flechas contra os navios e o castelo do meu lado do rio. A população é, na maior parte militar e ativo em diferentes regiões, todas elas nas fronteiras. Foram organizadas expedições, cada uma com doze cavaleiros, para explorar a parte do continente que ainda não estava ocupada por nenhum nenhum dos povos. Alguns expedicionários foram combater nas fronteiras, onde o território sob influência dos Bretões. Os Bretões e os Ceutas também estão em guerra uns com os outros. Construímos castelos em lugares estratégicos. Um deles está em uma instalação militar com um porto, onde um caminho sobre as águas permite cruzar para o outro lado do rio, o que facilita manobras militares contra os navios inimigos. A economia é próspera. Uma revolução pode fazer de todos os aldeões militares, mas o imperialismo ainda não está plenamente desenvolvido à essa altura. Para conquistar é preciso superioridade.
Dia 23 de Junho de 2025. Age of Empires II.
Quem dará nome ao rio?
Os conflitos militares nas fronteiras, atravessando o rio, para o leste e também nas florestas e campos, fora dos atuais limites da cidade, no oeste, deixaram muitos mortos. Acompanhar as campanhas de perto, para reproduzir a melhor estratégia de movimentação, cuidar do reparo de embarcações, avanços e recuos, utilização de armas de cerco, cavalaria, infantaria e arqueiros, ajudem à salvar parte dos investimentos militares, mas o conflito no oeste da cidade está custando caro e é mais difícil lutar em duas frentes. Os constitillier e a milícia flamenca estão distribuídos pelo território, entre os prédios, em praças de guerra. As ruas e as casas que formam caminhos entre os vilarejos também são um pouco subjetivos. Não há sinalização ou pavimentação, é preciso ser criativo e utilizar um pouco de imaginação para identificá-los. São 160 habitantes. O Excedente populacional foi permitido pelo excedente produtivo, como aconteceu para algumas narrativas da história. Para preservar a arquitetura da cidade será necessário construir novas casinhas, mais afastadas do centro. Se pudesse faria os documentos das propriedades. Daria nome aos vilarejos e às ruas, praças, as igrejas e a universidade.
A Igreja do centro, Igreja dos dois monumentos, tem na rua esquerda o mercado e na rua direita o centro da cidade. O mercado fica no lado oeste da cidade. A igreja fica mais próxima do centro, mas também está desse lado. Existe outra igreja no leste, Igreja do Leste. São quatro padres apenas, dois em cada monastério. No norte existe um porto, depois das instalações militares. Outro porto, protegido por um castelo, ao norte e ao leste, seguindo o curso do rio, que faz uma segunda curva, e corre para o sul. A oficina de cerco e um local onde um aldeão faz a manutenção de embarcações, parecem locais importantes para o equilíbrio do combate nessa fronteira. Existem outros três castelos. Ao sul, ao oeste e ao leste, protegendo o mercado, a igreja, o centro da cidade e os vilarejos. Proximo ao Castelo do Oeste está a universidade.
Imagino um bairro, Primeiro Bairro do Leste, com três casas e um castelo, um posto de extração de madeira foi a atividade da região durante algum período, o posto madeireiro parece inativo, alguns aldeões estão nas plantações (4 porções de terras cultivadas).
O Bairro do Centro tem três casas, uma igreja, quartel militar e uma oficina de ferreiro, algumas arvores (pinheiros) e um posto avançado, que se projeta para o norte.
Queria saber se as arvores podem ser encaradas como patrimônio. Parte das plantações (2 porções) está no lugar das florestas de carvalho, que foram derrubadas com a extração da madeira.
Ao sul da Igreja dos dois monumentos, outro bairro, dividindo território com as terras agricultáveis do Primeiro Bairro do Leste, com um castelo, uma madeireira, uma mina desativada e apenas uma casa. O mercado fica bem perto, mais ao oeste, com plantações (2 porções de terra) e duas casas.
Dia 23 de junho de 2025.
Age of Empires II.
Existe outra mina desativada no Bairro do Mercado, nos limites da cidade com a floresta.
O Bairro da Universidade vai do Castelo do Oeste até o centro, tem seis casas, três próximas ao castelo e uma mina desativada, outra por terminar de escavar o metal precioso (ouro). Nessa região tem um posto avançado, mas o castelo ainda não está guarnecido quando registro esses documentos sobre eventos de brincadeirinha. Paladinhos e cavaleiros estavam por ali. Mas não muitos. Os ceutas estão atacando, entrando na cidade pelas florestas que dão acesso ao Mercado. O Castelo do Sul consegue proteger um pouco, mas era sobre esse conflito que eu estava preocupado.
Ao norte do centro da cidade existe outro bairro, que se estende pelo território com um posto avançado, um estábulo, posto de treinamento de arqueiros, quartel e duas casas, além de um ponto de extração de madeira e uma torre.
O castelo ao leste do centro protege terras particularmente muito bonitas. São terras altas, onde existe um moinho, entre as florestas de pinheiros e carvalhos, com animais silvestres (veados) e ovelhas (4 unidades), uma vaca e duas porções de terra cultivada. Do lado externo, uma torre, do lado interno, um posto avançado.
O Moinho não é um bairro diferente do bairro da mina de ouro, um posto de arqueiros, uma igreja e duas casas, mas agricultores do Primeiro Bairro do Leste, mais proximo do centro da cidade, passaram por um caminho aberto por dentro da floresta de carvalho para ter acesso ao moinho.
A instalação militar do Leste tem um castelo protegendo o porto, ferreiro, posto de arqueiro, oficina e cero e estábulo. Os navios estão atirando nos arqueiros bretões nessa altura do rio. Além dos navios em combate, existem nove galeões ancorados, seguindo o curso do rio, em direção ao norte, no limite território mapeado. Proximo ao limiar do mapa existe um vilarejo com um porto, uma casa e uma mina de pedra. Havia outra mina de pedra, onde o rio, que vem do norte, faz uma curva para o leste, proximo ao pedaço do território onde os Ceutas atacaram os lenhadores e o posto avançado. Essa mina fica do mesmo lado do rio que o centro da cidade, mas já está afastada o suficiente para ficar do lado externo da cidade, além florestas e castelos que a protegem.
Drama com temática histórica: Da concepção de um bastardo, o estupro da camponesa:
[- Questões sobre as condições: a) Qual era a estação? b) O que cultivavam? c) Quais eram as técnicas produticas e os meios de produção. d) Sociedade de classes.]
O cavaleiro observou a camponesa carregando um fardo na plantação. Estava à cavalo.
[1. Os cavaleiros e os seus cavalos. a) A relação da classe belatora e a montaria. b) O homem chucro. c) A linhagem do cavalo. d) A linhagem do cavaleiro.]
Ela era virgem, com pelo menos 14 anos. Estava acompanhada de um rapaz, sem barba. Colhendo frutas silvestres. O cavalo fez um som característico quando o cavaleiro desceu da montaria. Os jovens não pareciam ter medo.
O cavaleiro interroga os jovens camponeses. [Das relações entre as terras senhoriais e os camponeses.] Se sabem estar roubando aquelas frutas. A menina olha para o pano sobre o qual estavam colocando as frutas, mas nada diz. O rapaz.
[ - Questões sobre o rapaz: a) Qual era a sua idade? b) Qual a sua relação com a camponesa? c) Os camponeses tem pai e mãe? d) À que senhor pertence as terras onde os camponeses trabalham e vivem.].
O cavaleiro esbofeteia a face do rapaz. A camponesa fica assustada e tenta fugir, mas o cavaleiro não permite. Ordena que o rapaz vá para casa e avise, depois volte e traga a mãe ou o padre. O rapaz pede por misercórdia. O cavaleiro não deixa alternativa. O camponês se levanta e anda depressa, pois tinha pernas boas. [Os camponeses correm?]
Drama ou conto erótico moralmente questionável, com temática histórica: Da concepção de um bastardo, o estupro da camponesa:
A tensão do ambiênte. Vai fazer do estupro da camponesa um conto erórico mesmo? Como o cavaleiro submeteu a camponesa? Eles estavam sujos? Quanto sangue a camponesa perdeu? Como o cavalo estressou-se e quais palavras eles disseram?
Quando o rapaz voltou, estava com o padre e outro homem. O padre tinha pelo menos quarenta anos. O outro homem já estava na casa dos 30. O sangue e as frutas silvestres amaçadas misturavam-se no pano.
Questões sobre a camponesa:
[2. A mulher no tempo. a) O papel social da mulher na sociedade de classes. b) Expectativa de vida da mulher nesse período histórico. c) À quem pertence o corpo da mulher (o corpo e o trabalho). d) Das relações entre os aspectos psicológicos, "cosmicos" (misticos), a religião e outras subjetividades relacionadas à figura da mulher no perodo histórico escolhido.].
Dos cuidados com a camponesa após ocorrido. ...
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Mars, Jupiter, Venus, Saturn, 25.01.25, by Manusia dan Langit (composite picture of the alignment also called “planet parade”)
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Livre de la Vigne nostre Seigneur; France, 15th century; Bodleian Library, MS. Douce 134, f. 49v
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A independência das treze colônias britânicas nas Américas compartilhava dos ideais liberais iluministas sobre justiça e igualdade jurídica cristalizados na Revolução Francesa. O que foi expresso legalmente nas demandas abolicionistas e no fim dos privilégios nobiliárquicos. A constituição do Estado foi elaborada para melhor representação dos interesses materiais das classes burguesas e negociação das relações de poder que configuram as dinâmicas produtivas e econômicas inauguradas com desenvolvimento dos meios, da indústria e seus desdobramentos.
Assisti a uma partida de futebol pelo Youtube. O veterano, Thomas Muller estava em campo. O jogador, que sempre atuou com a camisa do Bayern, pôde sorrir, campeão antecipado do campeonato alemão de clubes. Reproduziram uma gravação de "We Are The Champions". O inglês Harry Kane, que também joga no Bayern de Munique, não largou a taça do campeonato durante toda a comemoração. Muller tomou um microfone nas mãos e proferiu algo em alemão, idioma que infelizmente não domino. A voz do jogador ressoou nos auto-falantes e ecoou por todo o estádio Allianz Arena. A torcida vibrou junto do atleta. Parece que Muller está se aposentado.
Lembrei de ter comentado algo sobre o videogame de futebol, produzido pela Konami, que é bastante popular desde a década de 1990. Pensava na questão da pirataria no Brasil e sua relação com a popularização do PlayStation no país há algumas décadas. Um fenômeno que imagino ter acontecido de maneira bastante sensível no Brasil. É uma questão interessante para história.
O futebol do Bayern é forte, tem competitividade para disputar a Champions League. Não sou particularmente um germanófilo, mas pensava na história. Além da filosofia, os alemães foram responsáveis por importantes revoluções na indústria química e na saúde.
A primeira guerra revolucionou as lógicas de combate. O Brasil não participou diretamente desse conflito, mas quando o exército brasileiro precisou modernizar-se, frente aos avanços e transformações na dinâmica, estratégias, táticas e tecnologias de combate do período. Os brasileiros procuraram estabelecer relações de intercâmbio com escolas militares européias. Parece que, na época, os alemães eram excelentes. Mas por questões estratégicas, os administradores deste processo de modernização da forças militares brasileiras firmaram que o exército nacional tinha mais afinidade com a tradição militar francesa.
Não dá para falar de um país, como se fosse um indivíduo. Entendo que a minha perspectiva da história não pode explicar a tudo. E como é vulgar o que estou fazendo. Mas acredito que o nacionalismo tem um certo espectro psicológico de massa, que é muito interessante na organização dos Estados Modernos.
Algumas notícias me permitiram refletir sobre a popularidade e a impopularidade da extrema direita em diferentes regiões do mundo atualmente.
Percebi pela cobertura da mídia, que na Alemanha, a questão da extrema direita e o neofacismo assumem características sensíveis e muito particulares, entre outros fatores, devido a trajetória política desse país desde a sua formação.
Vi no noticiário, imagens de palestinos recebendo auxílio humanitário. É um tema delicado. Não sou nenhum diplomata, para falar sobre política internacional. Mas é terrível que o abuso do poder cause tantas tragédias sociais. São assuntos que não domino completamente, mas procuro organizar informações de maneira lógica e humana, para entender melhor não apenas os meus conflitos existenciais, mas também um pouco desses grandes conflitos, que não pararam no tempo, mas também não começaram ontem.
Se estou tentando "cantar a história", é como se ela fosse uma musa e não apenas matéria de estudo científico. Alguns desses conflitos atuais têm raízes mais antigas que a "Nova Ordem Mundial", mas não deixaram de existir com essa forma de organização das forças.
Observo que a questão das relações de trabalho, justiça e liberdade, por exemplo, estão nas primeiras páginas da bíblia sagrada, em Gênesis e Êxodos, mostrando que essa é uma questão bem primitiva. Os métodos modernos para a construção da narrativa histórica e problematização dessas questões na atualidade é que são relativamente novos.
Estudar história sem ter liberdade intelectual para falar sobre obra, biografia e desdobramentos das atividades de Karl Marx é complicado. Estudar a história contemporânea sem dar a devida atenção à história da Revolução Russa e da União Soviética, por "medo do comunismo", pode ser terrível. Parece que não era permitido celebrarmos a vitória soviética, pois éramos livres apenas para celebrar o triunfo do Estado Burguês contra qualquer outro modelo administrativo das contas e forças produtivas nacionalizadas sob a instituição desses Estados onde o interesse material da classe burguesa foi protegido.
[...]
Eu nunca tive gatos, mas estava observando os gatos dos vizinhos. Um deles ficou me encarando com os olhos fixos. Os gatos domésticos fazem dos beirais, telhados, muros, lages e varandas, uma extensão do espaço doméstico. É como se eles fizessem um quintal sobre os telhados. A dimensão de território do gato e suas extensões sobre a propriedade privada é distinta da relação do cachorro com a propriedade privada e seus limites. Não era disso que Rousseau falava, mas me espantei quando escrevi: Nessa relação dos animais domésticos com a propriedade privada, a natureza do gato é distinta da natureza do cachorro em algo que é a "origem do mal" para Rousseau.
Temo estar ficando louco, mas isso me divertiu.
[...]
A divisão da sociedade em classes proposta por Marx também não é capaz de explicar tudo sozinha, mas a lógica da dialética materialista, que propõe a "luta de classes" como "motor da história" nos dá instrumentos para visualizar, que ao longo do tempo, a luta por direitos trabalhistas permitiu que o interesse material das classes de trabalhadores que não pertenciam a burguesia fossem representados nas linhas legais do contrato social.
Admito que fiquei um pouco emocionado e acho que deixei essa impressão nas coisas que escrevi.
Algumas políticas da Guerra Fria foram bastante influentes na formação do pensamento crítico no Brasil contemporâneo. Espero não ter que passar no eletrochoque, por acreditar que a violência da perseguição política aos comunistas e ao marxismo no Brasil, deixou traumas físicos e psicológicos.
A institucionalização da tortura, praticada contra os comunistas durante a ditadura militar, foi responsável por "podar" o espírito da esquerda brasileira. Mas de que maneira esse dado social pode ter "deformado" o espírito nacional brasileiro?
É difícil pensar nisso sozinho.
Um colega de classe disse que "a revolução francesa decapitou foi pouco".
Eu não entendo.
Acho uma pena, quando não temos liberdade para apontar Karl Marx como um socialista científico, um revolucionário de verdade e o organizador do pensamento que deu origem a Revolução Russa e a União Soviética. Entre outras razões, porque Marx enxergava o trabalhador como protagonista da história.
Na minha opinião, quando diminuímos os méritos e o esforço humano do exército vermelho, porque as políticas anticomunistas nos ensinaram a apagar a história do Comunismo. Corremos o risco de permitir, que com aquele teatro, a figura de um ditador, como Adolf Hitler, se pareça figura central da história, um socialista ou grande líder, quando todos sabemos que isso não pode ser verdade. Na minha opinião, a Solução Final não tem nada a ver com socialismo. A Solução Final é uma abominação, não é socialismo. Os campos de concentração, as situações às quais aquelas pessoas foram submetidas... Os nazistas não promoveram nenhum bem social com aquele esforço de guerra. Eles perderam a guerra e não existe outro cenário.
Depois da Guerra do Pacífico e a bomba atômica. Não demorou muito até a guitarra elétrica substituir a guitarra acústica. Passou na TV, quando John Kennedy foi assassinado. Eu não tinha nascido na época, mas a influência internacional dos norte americanos era muito forte, por conta da luta contra o comunismo. As mudanças e transformações tornaram-se cada vez mais aceleradas e eu não sei quando os valores defendidos nas linhas poéticas da declaração de direitos humanos ficaram para trás. Os eventos recentes me deixaram uma sensação, que o grande inimigo dos EUA não é o terrorismo, os Russos ou os Chineses. Os Estados Unidos da América parecem inimigos declarados de qualquer ameaça à sua hegemonia global.
Talvez a influência de Hollywood e a influência da indústria da música estadunidense no imaginário e nos ideais mais populares entre os brasileiros não seria tão hegemônica sem a pirataria. Mídia não é só a Rede globo.
Sempre fui romântico, quanto aos Estados Unidos, costumava admirá-los. Quando criança, assistia o desenho animado do Woody Pecker, um episódio sempre me fez rir, mas tive que amadurecer para entender o seu contexto:
"Com a corda no pescoço,
O pica-pau quer alcançar o gancho.
O pirata não tem gancho,
nem perna de pau.
Mas seu barco é de madeira.
O pirata faz um laço.
O nó é apertado.
Ele vai enforcar o pica-pau no mastro do navio!
O pica-pau alcança telefone no gancho,
Dizendo:
'- Eu tenho direito a uma ligação.
Quero ligar pra o meu tio.'
Ele falava do Tio Sam.
O Tio Sam tem foguetes, lança foguetes,
aviões, porta-aviões. Um pátio cheio de tanques de guerra..."
Esse desenho é assinado pelo Lantz, mas é a propaganda que a Universal fez no Brasil durante décadas.
Eu amava a liberdade que o pica-pau tinha para ser louco. Me divertia a maneira com que o personagem quebrava as leis da física (e da metafísica) e brincava com o bom humor dessa quebra de expectativas. Algo que só era possível em um cartoon.
Não percebia o quanto a propaganda Estadunidense é naturalizada, enquanto qualquer propaganda comunista foi perseguida, sufocada e apagada, em um processo que violou inclusive, a declaração de direitos universais da humanidade, com o emprego de lógicas estratégicas de repressão, tortura e perseguição política institucionalizadas durante a ditadura.
O tema é complexo e acredito que ainda esteja encharcado com as tendências íntimas da minha perspectiva histórica e da minha subjetividade pessoal. Não sei em que medida isso é parte do ofício. Estou procurando amadurecer.
Refletia:
Um historiador, quando procura estudar o período medieval, por exemplo, ele precisa levar em consideração as particularidades de cada recorte geográfico e temporal do período. Entender que nem todo modo de produção agrário, de mão de obra servil, pode ser chamado feudalismo. Acho estranho a gente importar o diagnóstico de quadros psicológicos, como se os quadros psicológicos fossem universais. Entendo que somos da mesma espécie humana, independente da etnia, nação ou religião, mas com a internacionalização e universalização de algo tão sensível... Preciso de estudo e paciência para expressar meu ponto de vista sem perder a razão.
Procurei um exemplo, para justificar parte do meu raciocínio e lembrei-me que o fenômeno chamado "Noite Polar" só ocorre em regiões que estão acima do Círculo Polar Ártico, como a Noruega, o Alasca, o Canadá, a Groenlândia, a Islândia, a Suécia, a Finlândia e a Rússia. Tenho razões para acreditar que certos humores só existem nessa região, pois estão diretamente relacionados com a geografia.
Considerando que o ser humano é orgânico e não teórico. Eu não sou médico. Mas a imaginação é um recurso de memória que ainda me permite ser criativo.
Estava contemplando a ideia por trás da estrutura dos vitrais de uma bela catedral construída no período medieval. Sei que aquele vitral em específico, foi construído em uma face muito bem escolhida das paredes do templo religioso. Levaram em consideração o ângulo em que a luz do sol passa por aquela janela em determinada hora do dia, em determinada época do ano. Não sei em que medida os seres humanos são sensíveis às influências do movimento dos astros ou da terra, mas no caso do fenômeno chamado "Noite Polar", o clima criado pela baixa incidência de raios solares em determinada região faz com que certos fenômenos psicológicos específicos sejam encontrados em pessoas daquela população em especial.
Pensava nas reformas religiosas e na "origem do mal". Me interessei na abordagem da trajetória histórica dos aspectos subjetivos. Daquilo que compõe a mentalidade e o ideário, traços sensíveis de relações humanas que são construídas em diálogo com as estruturas produtivas e a realidade material de cada território.
Mas dá trabalho.
É certo que os psicólogos e psiquiatras não ignoram a relação entre o que seus pacientes relatam, seus sintomas e o meio em que essas pessoas estão inseridas, para um diagnóstico. São apenas questões pessoais minhas.
Pensava:
O Lulismo e o Antipetismo não são quadros psicológicos relacionados diretamente com a geografia brasileira. São indicadores da polarização que conferimos nas urnas brasileiras em episódios recentes da história do país. Fenômenos sociais que podem ser conceitos importantes na escolha de como vamos ler e escrever a trajetória política da democracia no Brasil. Não concluí esse trabalho e meu texto ainda está bem fracionado, mas nele reuni algumas ideias que me fizeram refletir sobre "quadros psicológicos" que estão atrelados ao sucesso e as contradições da super lógica produtiva capitalista. Convenhamos que é algo diferente de analisar obras de arte em movimentos artísticos, mas não posso ignorar que as expressões artísticas também revelam traços psicológicos, não apenas de indivíduos, mas também de grupos de indivíduos e momentos históricos, considerando sempre o recorte geográfico e o recorte no tempo.
A psicanálise pode ter sido um instrumento de dominação cultural, com uma função objetiva na manutenção da ordem e do bem-estar-social, quando enfrentamos os choques da sobreposição de um tempo social sobre outro, por exemplo. Ora, ninguém é livre para ser louco como o pica-pau era no desenho, na verdade, se a gente reparar bem, uma lógica bem racional está sendo exibida na animação da Universal. O pirata do navio de madeira está sendo ultrapassado pelo tempo dos tanques de guerra, aeronaves e foguetes. Me pergunto se na época da primeira grande guerra, a mentalidade dos operários organizados ao redor da causa operária precisava ser controlada e, por isso, tantas vidas de operários foram tiradas durante a grande guerra. Uma guerra entre as potências nacionais e os interesses materiais das classes dirigentes, mas que ainda era uma guerra travada por um exército de trabalhadores operários, contra o exército de trabalhadores operários de outra nação. O assunto que me deixou curioso, mas não sei até onde vale a pena explorar. Parece muito tendencioso e até mesmo uma teoria da conspiração. Imagina declarar que: "A classe burguesa promoveu o extermínio dos trabalhadores, que pretendiam se organizar através da internacionalização do movimento operário." Parece algo terrível. Mas a narrativa dos casos de perseguição política, no período da ditadura militar no Brasil. A história do tratamento de choque, que deixou marcas e ausências na tradição política ligada aos movimentos de esquerda no Brasil. Movimentos que encontram dificuldade em se organizar até hoje. É uma manifestação da necessidade de manutenção dos interesses materiais da classe burguesa, que utilizou da psicologia para torturar no passado, mas também pode ajudar o trabalhador a encontrar consciência e condições mais humanas no presente, quando utilizada em favor desse trabalhador.
A partir dessas reflexões, concluí que a história da consciência humana é também uma história que não pode ignorar a luta de classes. Fiquei afim de conhecer a dimensão psicológica do que chamam consciência de classe. Me interessei um pouco mais por psicologia. Não é disso que Marx está falando quando escreve sobre consciência de classe, mas entendo que, em uma eventual "história da consciência humana", ao longo do desenvolvimento das sociedades e instituições, a questão psicológica da "consciência humana" não está separada da história da luta de classes.
Alguns amigos reagiram a minhas publicações no Facebook, mas ainda não é nenhuma tese de pós graduação. Acho a história da arte fascinante, principalmente quando considero a arte da memória e os recursos de "memória artificial" que a humanidade vem desenvolvendo desde tempos imemoráveis. Da gramática e a matemática simples, às enciclopédias modernas e o milagre tecnológico dos computadores atuais. A arte da memória faz parte da história e oferece ao historiador diversos recursos simbólicos para produção textual e a análise de diferentes perspectivas sobre a história e o desenvolvimento das sociedades civilizadas. Isso é muito caro para mim, mas infelizmente ainda não consegui gerar renda com o meu conhecimento. A única alternativa que identifico é prestar um concurso público e me candidatar à uma vaga no sistema educacional do Estado. Não me sinto preparado, mas pretendo prestar concurso pela primeira vez em breve. Deveria me filiar ao PSOL, para ir a reuniões do partido e não apenas a sessões de terapia no CAPS.
Estava revisando aspectos do final do século XVII e o Início do século XIX, com olhar mais atento à perspectiva de Karl Marx, autor do final do século XIX, início do século XX, fundador do método materialista. Observava o contexto do final do colonialismo e a independência das treze colonias britânicas na América me interessa bastante. Como a declaração de independência dos Estados Unidos foi importante para o fim do colonialismo.
Lembrava que os ideias empunhados pelos revolucionários americanos serviram de inspiração para a declaração de direitos humanos universais. Que o diplomata Thomas Jeferson participou da formação do ideário da revolução francesa. Relacionei esses eventos à diversos fenômenos sociais anteriores, que criaram as condições materiais e ideológicas, que possibilitaram a configuração desses movimentos históricos, como as reformas religiosas, por exemplo, e encontrar manifestações de expressões características desse período e suas ideias nas artes.
Na época da faculdade fiz um trabalho sobre o libro Elogio da Loucura, de Erasmo de Roterdam.
Pensava na formação da burguesia enquanto classe ainda na época da unificação dos estados nacionais em economias nacionais. A padronização de uma moeda nacional marcou o alinhamento entre a burguesia comercial e a monarquia, preparando o terreno para o mercantilismo dos projetos colonialistas de diferentes nações.
Na minha perspectiva, o avanço nas disputas por poder econômico, representatividade política e privilégios entre a burguesia mercantil e a nobreza de tradição medieval ganha imagens muito fortes na espetacularização do derramamento de sangue nobiliárquico promovido em praça pública pelo movimento revolucionário francês.
A modalidade de escravidão empregada em grande parte do território americano, durante o período colonial, foi distinta da servidão e também da própria escravidão empregada nas dinâmicas produtivas do outro lado do atlântico, dentro do território Europeu no mesmo período.
A violência da revolução francesa me lembrou a própria violência dos colonizadores peninsulares contra os nativos americanos. Práticas que a narrativa histórica associou ao espírito cruzadista e à inquisição. Elementos constituintes de Portugal e Espanha naquele período, institucionalizado nas relações da monarquia com a igreja de Roma.
Imagino que as poças de sangue nas praças. O cheiro, os corpos, a oposição entre opulência e miséria. Também tem relação com a inquisição, mas reflete outras contradições estruturais, que não poderiam ser toleradas com o fim do colonialismo.
A frança revolucionária, encontrou estabilidade no império de Napoleão e promoveu o fim do antigo regime por toda a Europa, com as guerras napoleônicas.
A independência dos EUA instituiu a primeira república gov
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Questões que por razões trigonométricas eu não pude deixar de refletir. Acredito que ficaria melhor, se eu tivesse prestado mais atenção naquele dia em que o pato Donalds visitou o País da Matemática.
Só descobri recentemente que a Teologia de Aristóteles, na verdade, trata-se de uma obra de Plotino. Me senti desinformado quando percebi que levei quase 30 anos para me entreter-me com a ausência de coincidências entre o acidente dos Mamonas Assassinas e o assassinato de PC Farias na mídia. Lembrar-me desse episódio fez refletir sobre uma ou outra questão da democracia representativa. Deixou uma sensação que o cidadão com a faixa de presidente era um ator, que no exercício das funções do papel (cargo executivo) cometeu um ato de irresponsabilidade, que ainda não configurava crime previsto pela lei brasileira. Que na época em que o Collor foi presidente, o motorista que atropelava alguém por estar dirigindo embriagado ainda não podia ser preso por homicídio doloso. A pressão popular então exigiu que demitissem o Collor do cargo de presidente, mas ele nunca foi condenado. A democracia concedeu-lhe anistia e a justiça declarou que o corruptor era outro ator, um homem que não tinha sido eleito pelo voto popular.
O impeachment do primeiro presidente eleito democraticamente após a ditadura militar no Brasil foi motivado principalmente pelas denúncias de corrupção ligadas ao esquema de PC Farias, e não pelo confisco da poupança, que não foi enquadrado como crime de responsabilidade.
(...)
George Washington não quis ser rei. Preferiu ser presidente da primeira nação independente do colonialismo europeu nas Américas. Tivemos a conjuração baiana e mineira na América portuguesa. Na França, a revolução fez da guilhotina um espetáculo em praça pública. Em seu tempo, a revolução francesa desestabilizou a nobreza e as monarquias européias. As guerras napoleônicas foram importantes para que as colônias portuguesas e as colônias espanholas também declarassem suas independências do colonialismo europeu. Thomas Jeferson, diplomata Estado Unidense, além de ter assinado a declaração de independência das treze colônias britânicas nas Américas, também teve sua participação na formação do ideário iluminista que cunhou o lema da revolução francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Os Ideais que os Estados Unidos empunharam com a independência e a abolição triunfaram com a participação do país em duas grandes guerras que entraram para história das grandes guerras. Serviram de inspiração para a declaração universal de direitos humanos. Durante e após a Guerra Fria, o imperialismo dos EUA tem uma postura diferente, embora essa história ainda seja objeto de disputa ideológica.
Eu sempre gostei da música. Agora, um pouco mais maduro com relação a algumas questões, escutava o blues e o jazz pensando não apenas nas canções de trabalho, mas também nos rimos de uma liberdade inaugurada com a abolição. Abraham Lincoln instituiu a décima terceira emenda à constituição Estado Unidense, colocando o fim na escravidão e dando início a guerra de secessão. A guerra civil norte-americana terminou com a vitória dos abolicionistas, mas o presidente Lincoln foi assassinado (em um teatro).
São expressões humanas cujo os registros dão musicalidade e compõem, com outros elementos, dados sociais dos avanços e recuos da liberdade naquele período.
Atividades que eram completamente lícitas no passado, tornam-se proibidas, enquanto regulamentam e organizam atividades que eram marginais ou ilegais. Um festival de jazz no começo do século XX denota contradições delicadas, numa sociedade onde a igualdade racial era uma proposta inédita.
Diferentemente de imigrantes europeus, que podiam trazer suas culturas e reconstruí-las (mesmo enfrentando dificuldades), os afro-americanos tiveram que convencionar no ritmo de sua música uma harmonia com a ancestralidade que havia sido sistematicamente apagada.
A liberdade formal, conquistada após quase 400 anos de trabalho forçado, é diferente da liberdade que lhes fora subtraída, quando houve o rompimento com as relações de trabalho e suas estruturas sociais tradicionais - algo que difícilmente um decreto pode dispor completamente.
Pitágoras (século VI a.C.) e seus seguidores entendiam que os números eram a essência de todas as coisas, e que relações matemáticas, como a proporção áurea e as harmonias musicais, refletiam a ordem cósmica.
Cada letra do alfabeto, cada número natural, as notas musicais. A meu ver também são como recipientes e não estão vazios. As palavras, os acordes, os versos, as operações matemáticas, as escalas melódicas, harmonias e poesias são lugares e caminhos que também não estão vazios.
Tinha azeite no jarro. O jarro partiu com o tempo. A indústria faz inúmeras embalagens. Mas o conteúdo do recipiente não poderia perder-se jamais. Olha o azeite aí até agora. Tinha azeite na alma daquele jarro.
O jarro era um livro, a alma do poeta não era de azeite, mas vou deixar essas anotações registradas aqui. Por favor não façam bullying.
É verdade que na época da revolução russa, os soviéticos criaram um hino provisório denominado "A Marselhesa Operária"?
Um pouco disso que eu disse deve ser coisa da minha cabeça. Outra coisa é a decomposição da forma clássica na arte moderna, como acontece com formas geométricas e abstratas no cubismo. E o que eu vou arriscar chamar também de "decomposição" (divisão) das cores, que observo no pontilhismo e no divisionismo. Isso fez pensar na morte da arte e na morte de Deus. Me pergunto se estou enganado, mas é daquele período um seticismo. As artes e a metafísica não mais poderiam ser consideradas ciências, pois não se encaixavam no rigor do método positivo (Curso de Filosofia Positiva 1830~1842). Um método de classificação e compartimentação do conhecimento, "fragmentação do conhecimento", das exatas às humanas, marginalizando as artes como formas "menores" de saber. Encontrei algumas imagens de obras de arte do período que salvei aqui, um artista que não conhecia:
Maximillien Luce era anarquista. Em 1894 o pintor foi acusado de atividades antigovernamentais. Observo o olhar sobre a geometria urbana, a preocupação com os movimentos e as transformações da cidade no final do século XIX e início do XX, período de intensa urbanização e industrialização. O retrato da geometria urbana naquela obra de arte, representada na perspectiva dos terraços, de Caillebotte ou das fábricas de Maximilien Luce, é um retrato da cidade após as reformas de Haussmann. Um projeto de urbanização que transformou a cidade de Paris entre 1852 e 1870.
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Bridge and Waterfall at Pontoise (1881) by Paul Cezanne
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Paris Street, Rainy Day (1877) by Gustave Caillebotte
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