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𝓈𝒸𝒾𝑒𝓃𝒸𝑒
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jacob walford, 27, phisicist, buyer. nothing is too wonderful to be true if it be consistent with the laws of nature.
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walfcrd · 7 years ago
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❛ ↬  ALL I ASK OF YOU. )
—  “With you and I defying gravity, they'll never bring us down.”
Alguns dias haviam se passado desde a notícia de que Davina Rosário havia sido comprada pelo governador — seu pai, surpreendentemente — e libertada do noivado com Jacob. E, sim, ele havia prometido que faria uma proposta oficial a Amelia no momento em que conseguisse quebrar o compromisso, no entanto, precisou de algum tempo para finalizar sua pesquisa. Como já mencionado, acreditava piamente que todas as mulheres sonhavam com um pedido de casamento grandioso e não desejava ficar abaixo das expectativas de Amelia. Quando finalmente terminou o presente que falaria muito mais do que seus lábios conseguiriam dizer, procurou-a, com a aliança já em seu bolso. “Amelia” cumprimentou, sorridente, ao se sentar ao lado dela. “Me desculpe por não tê-la visto nos últimos dias, estive... ocupado. Enfim, tenho um presente para você.” No exato momento em que estendeu o livro para a Obsidiana — pobremente costurado pelo próprio Jacob, todo escrito em sua caligrafia —, uma onda de insegurança o atingiu. Já haviam conversado sobre o que sentiam um pelo outro, sabia que Amelia estava disposta a se casar com ele, no entanto, aquela proposta tratava-se de muito mais do que um casamento. Oferecia um futuro, uma vida de planos compartilhados, algo palpável. “Pode abrir” pediu, ansioso para analisar as reações dela. Conforme as páginas eram viradas, Jacob se lembrava do trabalho que havia tido para reunir aquelas informações. Tratava-se de um compilado de projetos para os anos seguintes. No início, uma estimativa bem calculada de quanto ouro restaria à família Walford no retorno a Osfro, acompanhada das despesas imediatas: uma nova casa com quartos suficientes para os Rousseau, mais criados, gastos com necessidades básicas e a matrícula dos irmãos de Amelia em uma escola de qualidade. Assim como esperava antes mesmo de recorrer à matemática, o acréscimo de quatro pessoas, incluindo três crianças, na família diminuiria o tesouro dos Walford; entretanto, havia um plano nas páginas seguintes. Jacob venderia metade das fazendas que possuía, já que não lucrava tanto com a pecuária nos últimos tempos, e estimava encerrar seu projeto de armazenamento de eletricidade em cerca de um ano. Com isso, abriria a mão da pesquisa, que tanto limitava seu tempo. Precisava — queria — se dedicar à família que construiria com Amelia. Além disso, tinha outro ofício em mente. A última parte do livro detalhava os investimentos necessários para fundar uma escola, com estimativas de preços de construções, móveis e materiais necessários, além das licenças requeridas pelo estado e salários de funcionários. Contudo, aquele não seria um colégio qualquer. O balanço completo de entrada e saída de dinheiro vinha acompanhado de uma proposta de bolsas para quarenta por cento dos estudantes, que poderiam estudar sem pagar a cara mensalidade de uma escola conceituada. Na última página, um desenho — feito por terceiros, claro — de como poderia ser o prédio principal, com o nome escrito na fachada: Instituto Amelia Walford. Àquela altura, o coração de Jacob parecia prestes a sair de sua boca, ainda assim, esforçou-se para continuar o pedido antes que a Obsidiana pudesse dizer algo. “Amelia...” Ele se levantou do sofá para ajoelhar-se, tirando a aliança de seu bolso. “Eu não sou bom com sentimentos, talvez você tenha percebido. Mal conhecia essa parte de mim antes de ter você em minha vida, tenho muito a aprender e só posso pedir que tenha paciência se desejar me ensinar. Demorei a perceber que estava apaixonado, mesmo que meu coração tenha sido roubado no momento em que nos conhecemos. E...” Jacob sentia sua mãos suarem pelo nervosismo. Respirou fundo e ajeitou a gola de sua camisa antes de continuar. “Eu amo você, Amelia, de uma forma que eu nunca pensei que fosse possível amar alguém. Tudo que eu peço é que me aceite como seu esposo, não pelo dinheiro que tenho, não pela vida que eu posso oferecer, mas sim pela vida que eu quero te dar. Não posso prometer que vou conseguir realizar todos os seus sonhos, mas prometo fazer tudo em meu alcance para te fazer feliz. Então... Você aceita se casar comigo?”
Citada: @ameliarcs
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walfcrd · 7 years ago
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walfcrd · 7 years ago
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por que amelia?
Suponho que essa pergunta tenha relação com a minha resposta a respeito da classificação das joias, estou certo? Bem, ao meu ver, @ameliarcs possui qualidades que não são tão facilmente mensuráveis pelo sistema de pontuação da Corte de Luz, como curiosidade, dedicação e amabilidade. Além, é claro, do ótimo desempenho em etiqueta e educação doméstica, apesar das primeiras características serem mais importantes para os meus padrões. Por isso a classificaria como primeira colocada. 
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walfcrd · 7 years ago
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se você não tivesse já todo apaixonado na Amelia, quem seria a sua presa?
Presa? Eu não sou um urso para escolher uma presa. Ainda assim, vou supor que, apesar da elaboração pobre da questão, você quer saber em quem eu investiria caso @ameliarcs​ não estivesse aqui. Nesse caso, minha primeira opção seria @itsleere​ por ser a que melhor conheço dentre as joias mais baratas e, até agora, ter se mostrado agradável. Enquanto ainda a considerava, também pensei em um arranjo interessante. Após o casamento, ela poderia ficar na fazenda, já que aprecia a natureza, e eu voltaria para a minha vida normal em Osfrid. 
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walfcrd · 7 years ago
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IT'S ONLY 1050 GOLPINHOS!!!! ELA VALE BEM MAIS DO Q ISSO!!
Eu não tenho esse dinheiro, não tenho nem as quinhentas peças de ouro tabeladas aqui em Adoria. 
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walfcrd · 7 years ago
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#LetsMakeAmeliaADiamond!!
Não foi o que eu quis dizer. 
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walfcrd · 7 years ago
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prefere morar debaixo da ponte ou de uma agradável marquise de farmácia?
Se eu tivesse de escolher, acredito que uma ponte seria menos depreciante. Tem mais espaço para me proteger da chuva, da neve e da luz do sol. 
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walfcrd · 7 years ago
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Confessa aí.. Sua enrolação por causa do casório mais Amelia era apenas pra você ver o Andrew confessar o amor incubado dele por você ne???
Exatamente. Ainda dá tempo, @hybernandrew.
Amor incubado? Não acho que seja necessário dois homens adultos discutirem sobre os sentimentos que permeiam a amizade, portanto não usaria essa palavra. Após tantos anos, acaba se tornando um fato implícito que dois bons amigos sentem algo mais forte do que indiferença um pelo outro. E não entendo qual é a relação entre isso e a @ameliarcs...
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walfcrd · 7 years ago
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Você tem medo de apanhar do James??
Um pouco.
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walfcrd · 7 years ago
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o que pensa a respeito da classificação das garotas de acordo com joias?
Não acho que seja a melhor forma de avaliá-las, tendo em vista que cada comprador possui preferências específicas, não necessariamente relacionadas ao que cobram em Blue Spring Manor. Para mim, mesmo desconsiderando qualquer sentimento, @ameliarcs está posicionada acima até de @takecxntrxl, por exemplo. 
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walfcrd · 7 years ago
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De todas as pessoas da sua família, a morte de quem seria mais perturbadora para você? Por quê?
Minha irmã, provavelmente. Meus pais já atingiram certa idade, então já comecei a me acostumar com a ideia de que eventualmente irei perdê-los; e meu irmão, francamente, não é minha pessoa preferida no mundo. Ficaria abalado com a morte de qualquer um, mas a de Emily seria a que mais me chocaria. 
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walfcrd · 7 years ago
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walfcrd · 7 years ago
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kasecmg‌:
Kase estava quase tendo calafrios, e não era devido às temperaturas do lado de fora. Desde que a notícia de que o preço das joias aumentara o moreno vinha se perguntando o que faria. A quantia de trezentas peças de ouro guardada não era suficiente para cobrir o preço nem mesmo da joia mais acessível, porém, o militar não queria passar pelo vexame de sair da fazenda sem ninguém por falta de fundos. Por fora, no entanto, não demonstrava preocupação, embora ficar preso dentro da mansão, sem que pudesse ir até Cape Triumph arrumar algum ouro fizesse com que ficasse impaciente. “Eles ao menos deviam preparar fondue enquanto esperamos” falou ao retornar para dentro, após ter saído para analisar as estradas. Uma péssima ideia. “Ótimo. Consegui encharcar minhas botas. Vai ficar aí paradx ou vai buscar toalhas?” disse para x primeirx que viu.
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Jacob franziu o cenho para a ordem de Kase. Mal olhava as pessoas e já supunha que estavam a seus serviços? Sabia que aquele era um comprador um tanto arrogante, mas nunca havia conhecido um militar sério que se comportasse daquela forma. Seu primo, um capitão do exército de Osfro, sempre discursava sobre a importância da disciplina para a carreira. Jacob não conhecia a patente de Kase, porém não podia evitar o estranhamento. “Eu não sou um funcionário, mas acho que sabe disso” começou, lembrando-se das vezes em que haviam conversado. O mínimo esperado do outro comprador era que também soubesse seu nome e seu status em Wisteria Hollow. “Esse lugar o deixou mal acostumado?” Jacob não moveu um dedo para buscar as toalhas. Esperava que ele pedisse com educação a algum dos criados próximos. 
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walfcrd · 7 years ago
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ameliarcs‌:
Acreditar por um segundo que as coisas poderiam acontecer de maneira fácil a partir dali fora a pior coisa que Amelia poderia ter feito. Esteve vivendo um conto de fadas nos últimos dias desde que Jacob afirmara que a amava e estava disposto a fazer a proposta, mas então a notícia de que os preços das jóias haviam aumentado chegaram aos ouvidos de todos. Rousseau não fazia ideia da quantidade de dinheiro que @walfcrd tinha e também não estivera pensando no assunto até aquele dia. Torcia intimamente para que fosse o suficiente para o seu novo preço, pois apenas o pensamento do comprador dando o lance em outra ou ela sendo obrigada a desistir dele, a deixava angustiada e assustada. Estava envolvida demais para algo do tipo. Ao menos os dois ainda tinham o encontro para se distraírem. Aquela não fora a primeira opção, mas não estavam esperando pela nevasca repentina que os impedia de saírem da fazenda. Amelia estava satisfeita, no entanto. O importante para ela era estar na presença de Jacob o quanto pudesse, já que começava a sentir uma necessidade estranha tê-lo por perto. “[…]  E conversamos toda a noite, enquanto a via-láctea, como um pálio aberto, cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto […]” Em frente a lareira, os dois sentaram-se em um dos sofás da sala. Amelia tinha um livro no colo e a fazia a leitura do mesmo em voz alta, dando entonação nos momentos necessários, da melhor forma que conseguia. Uma ou outra palavra ainda escapava dos conhecimentos alheios, mas acreditava que estivesse sendo possível entender. Até então, a loira mantinha uma distância educada do comprador, mas resolveu movimentar-se um pouco para o lado para ficar mais perto. Seu corpo esquentava apenas por aquela pequena ação, mas era uma sensação boa. “[…] Direis agora: “Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido tem o que dizem, quando estão contigo? E eu vos direi: “Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas.” E a loira finalizou a poesia em questão. Lembrou-se de que na primeira vez em que conversaram, havia prometido à Jacob mostrá-lo outros poemas que usavam estrelas, astros e outros termos da astronomia como metáforas. “Bonito, não acha?” Desviou os olhos das palavras e direcionou-os a face do comprador. Pela proximidade que agora estavam observava-o de perto com carinho, sem conseguir evitar os pensamentos de que este ficava ainda mais bonito sendo iluminado pela luz das chamas. “Creio que seja uma interpretação subjetiva, mas para mim o sentimento do autor era tamanho, que ele não conseguia importar-se em ser interrogado por sua capacidade de conversar com as estrelas.” 
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Poesia era o gênero preterido de Jacob, que tinha certa dificuldade em entender o que se passava com o eu lírico, mesmo com uma boa educação. Compreendia figuras de linguagem e sabia diferenciar escolas literárias, poucas eram as palavras cujo significado não conhecia, porém muitos poemas eram carregados de sentimentos e metáforas sem sentido àqueles que não tinham muito contato com o lado emocional. O físico era uma dessas pessoas. Mesmo após envolver-se com Amelia e sentir coisas que imaginava nunca ser possível, continuava com seu lado emocional imaturo. Durante a leitura, concentrava-se mais nos movimentos dos lábios da Obsidiana e no som doce de sua voz do que nas palavras em si. Parecia ter se tornado subitamente um ignorante, como se conversassem em um idioma desconhecido. Céus! Era assim que Amelia se sentia quando ouvia suas explicações sobre a ciência por trás dos astros que ela tanto admirava? Jacob não gostava tanto de estar naquela posição, mas sabia que era importante tentar ver o mundo pela perspectiva de sua provável futura esposa. De fato, via as estrelas de modo diferente desde que a conhecera, contudo, supunha que o motivo era a afinidade de Amelia por elas, não o amor. Se tivesse se apaixonado por Laoghaire, por exemplo, teria uma visão diferente de árvores ou algo assim. E então a explicação esclareceu: o personagem conversava com estrelas. Aquilo sim era... atípico. Jacob esforçou-se por alguns segundos, fitando as chamas da lareira, para tentar dizer algo romântico ou ao menos inteligente, como imaginava que era esperado dele. Não conseguiu. Estava fora de sua zona de conforto. “Eu tenho quase certeza de que conversei com estrelas no dia de Vaiel. Tem certeza de que o eu lírico não ingeriu um pouco de slush?” Conforme as palavras saíam de sua boca, percebia o quão rude poderia ter soado, apesar do sorriso bem humorado em seu rosto. Como interesse amoroso, Jacob era um excelente professor de ciências. Virou-se para Amelia, constrangido. “Desculpe. É um poema bonito.” Acho? “Não estou tão acostumado a esse gênero, mas é bom ouvi-la ler o que gosta.”
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walfcrd · 7 years ago
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Com sua viagem a Cape Triumph impossibilitada pela neve, Jacob tivera que refazer seus planos e convidar Amelia para um encontro mais caseiro; ainda assim, se atreveu a sair da mansão para buscar algumas flores, não chegaria de mãos vazias. A nevasca estava forte, forte demais até mesmo para um osfridiano acostumado às baixas temperaturas, com o vento cortando as áreas expostas de sua pele. A caminho da estufa, decidiu adentrar a capela para se aquecer. Acidentalmente esbarrou na porta, fazendo com que se fechasse, e então entendeu o porquê de estar aberta em um tempo daqueles: estava emperrada. Jacob apressou-se para a segunda porta, que separava o vestíbulo da capela em si. Trancada. Já começava a hiperventilar, atingido por um pico de adrenalina, quando notou a presença de @valentine-pelletier. “Estamos presos.”
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walfcrd · 7 years ago
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diduncan‌:
O fato dos Thorn terem se revelado sanguessugas piores do que Duncan imaginava, entretanto, fora algo que caíra bem para o homem que agora se encontrava sentado em uma poltrona confortável, segurando em suas mãos uma sopa quente a fim de aquecer. O frio não era tão terrível assim, mas necessitava ser aquecido e nada melhor que uma sopa e uma lareira, certo? E, claro, negócios! “Vamos conversar sobre os termos de um possível empréstimo para o caso de sua joia de interesse tenha ficado fora do seu orçamento?” Questionou ao companheiro.
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O queixo de Jacob caiu ao ouvir a resposta de James. Era ele quem havia insistido tanto para que comprasse Amelia e agora pedia juros para um pequeno empréstimo? Conhecendo bem os termos do amigo, sabia que ao chegarem em Osfro a dívida de cinquenta peças de ouro teria chegado a duzentas. Sua esperança era apelar para o lado emocional de James. “Então não vou querer o empréstimo. Vou levar uma das mais baratas mesmo e a Amelia pode ficar com aquele... A... Abernald? Abernathy?” Jacob não soava ciumento. Sabia que a Obsidiana conversava com outros compradores, James e Graham incluídos, mas acreditava que ela não desse motivos para pensarem que estava interessada neles.
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walfcrd · 7 years ago
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