You know I always try to to settle you, When I'm away, cause we struggle sometimes. But if it means that we get through, then you know I'm up for anything.
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As sobrancelhas se ergueram num movimento contrário ao de seus lábios que, por sua vez, se curvaram para baixo, deixando claro que estava impressionada com a primeiro instrução da amiga. “Bossy much?” riu da própria provocação, acompanhando Daphne para dentro do mercado. As duas foram para lados opostos, uma para cada seção do pequeno estabelecimento. De soslaio, Winter espiava a estatura do dono que a encarava de volta, do outro lado do balcão. Quase se distraiu imaginando que era bem provável que ela e Daphne coubessem as duas ao mesmo tempo dentro daquela camiseta que o brutamontes usava, mas despertou do devaneio a tempo de perceber o sinal da amiga. Primeiro, Winter deu um grito. Depois de garantir que tinha atraído a atenção com isso, se jogou no chão e começou a se debater. Grunhia sons inelegíveis também, na tentativa de reforçar seu teatro.
“ Eu vi isso num filme, vai dar certo, fica quieta. ” murmurou impaciente enquanto adentrava o mercadinho com @winterblxke. Já haviam repassado o plano milhares de vezes, entre risos e incertezas, mas na hora da execução Daphne ainda ficava um tanto apreensiva. O dono do estabelecimento parecia mal encarado, o dobro do tamanho das duas juntas, e sua expressão facial quase gritava a infelicidade por estar ali naquela manhã de segunda-feira. Engoliu em seco, de frente para a outra, em prateleiras opostas, indicou com a cabeça para que ela começasse a cena forjada que tanto haviam planejado, para dar-lhe tempo de enfiar alguns itens dentro da própria mochila.
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sreywas:
“ Logo essa? A música é um tanto depressiva, não acha? Tem razão na parte do pretty girl, though, poderia se encaixar perfeitamente como sua música. ” era verdade o que dizia, ainda que estivesse propositalmente elogiando na tentativa de servir como uma possível distração, embora não conhecesse a menina e não fizesse ideia da sua índole, aquilo geralmente funcionava. Gelou quando ela notou a falta do dinheiro completo, ele franziu as sobrancelhas, com uma expressão de desentendido. Pigarreou algumas vezes. “ Tenho certeza de que está enganada. Mas não tem problema, está tarde mesmo, você provavelmente deve estar cansada. Vou indo nessa, valeu. ”
O elogio teria sido apreciado se Winter não estivesse mais ocupada se dando conta de que estava sendo enrolada. Seus olhos se estreitaram diante da reação afobada do rapaz, explicando rapidamente que ela é quem deveria ter contado errada em função de sua distração ou cansaço. "No fucking way, pretty boy." rebateu imediatamente ao notar que ele só estava tentando escapar sem pagar todo o dinheiro. Usando o mesmo elogio, de modo proposital. "Tem uma escopeta embaixo desse balcão, e eu não hesitarei em dispará-la no momento em que você der as costas." mentiu, e assim que o fez notou o exagero naquelas palavras. Não ia atirar em ninguém por causa de algumas moedas, mesmo assim gostaria de causar algum tipo de impacto ou impressão de respeito visto que sua estatura não poderia jamais cumprir este papel, considerando o saco de ossos que chamava de corpo. "Okay, there isn't. But you still gonna have to pay me my three dollars."
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assholc01:
Elesabia que ela havia captado sua insinuação. Winter tinha plena consciência doque estava sendo acusada, e o Foster não se sentia totalmente vingado ainda.Uma dívida ordinária parecia uma ótima forma de torturar a loira, e deassegurar de que ela dispensaria a ele algum respeito, mas nunca dava pra saberquando se tratava da Blake e de sua postura imprevisível. Ele ainda sentia quea garota estava zombando dele quando apontou o dedo para si, o qual ele Chucklogo tratou de afastar. ❛ E arranhar minha moto? Nem fodendo ❜ — era mais provável que ela não estivesse falando sério sobre oassunto, mas não custava a Charles reforçar que sua Harley era intocável. ❛ Você poderia descobrir que nãoé tão ruim quanto parece. As vantagens que vai ter com isso compensam o esforço ❜ — direcionou piscadela idêntica a ela, não deixando que tomasse ocontrole da situação. Expansiva como era, Blake podia fazer ele de bobo em doistempo. ❛ Além de ser um cargo almejadopor muitos. Veja que honra ❜, completou, em tomconvencido, acreditando nas próprias palavras mentirosas. ❛ Abraços não são muito a minhapraia ❜ — começou, como serefletisse sobre o assunto, andando de um lado a outro. ❛ Mas tenho certeza que é capazde pensar em outras coisas pra me agradar, usando a boca, talvez? Ou você sóusa ela pra falar palavrões e enrolar os outros? ❜ — pendeu a cabeça para o lado, achando graça da situação. ❛ E não me chame de ‘meu camarada’de novo ❜
Winter conhecia perfeitamente a reputação de Charles Foster. Sabia muito bem de sua personalidade explosiva e violenta, mas, embora sempre uma houvesse uma pontinha quase que ínfima de receio ao se dirigir a ele, respeito era algo difícil de se nutrir quando se é responsável por uma tatuagem como Chuck carregaria consigo eternamente. Até que se desse conta, é claro, de que é possível tatuar outra por cima. Tinha medo das represálias dele? Bem, sim, em certo nível. Mas não o suficiente para fazê-la segurar a linguinha afiada na boca. Um caricato rolar de olhos acompanhou a reação exagerada ao fato do garoto ter rebatido que não pretendia arranhar sua moto. "Foi só uma brincadeira, eu hein." seus braços então foram cruzados sobre seu peito, demonstrando o óbvio descontentamento diante das dúbias afirmações que atravessaram as falas posteriores de Foster. "Que vantagens, garoto?" indagou em tom desacreditado. "Fique á vontade pra me listar todas elas a hora que quiser." desafiou retoricamente em seu característico tom debochado, reforçado o traço mais marcante de sua personalidade -- a infantilidade -- com o exibir imediato de sua língua quando recebeu a piscadinha. "Cargo almejado? Ah, claro. Estou vendo a multidão de pessoas aí atrás de você, todas loucas para ocupá-lo." seus braços se descruzaram nesse momento, apenas para a mão esquerda estar livre para gesticular em direção ao espaço completamente vazia atrás de ambos. Chuck, então, começou a se mover de um lado para outro, andando como que para pensar melhor numa solução para o impasse. Sua sugestão, entretanto, veio tão absurda quanto Winter já esperava. "Um boquete?" a interpelação veio combinada a certo grau de espanto, fazendo com que se reposicionasse pousando as duas mãos uma de cada lado dos próprios quadris. "Eu não ouvi direito, não é possível. Tem certeza de que quer colocar o seu pau na minha boca, Foster?" o dedo indicador esticado agora se moveu para apontar para a própria boca, como se fosse necessário gesticular para se fazer mais clara. "Essa boquinha aqui? Cheia de dentinhos? 'Cê tem certeza que foi isso que acabou de insinuar? Porque se foi mesmo, eu quero acrescentar um breve disclaimer: não me responsabilizo por nenhum membro peniano danificado no processo."
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sweetchildxfchaos:
O rapaz observou a reação animada de Winter mingar diante de seu comentário e não pode deixar de sorrir em divertimento com aquilo, tinha consciência que o comentário poderia magoá-la, mas ele acreditava que a amizade deles deixava essas brechas abertas. Deu de ombros como se não fosse realmente culpado pelo comentário antes dela começar a explicação em voz alta sobre como era a sua anatomia e a anatomia feminina. Em outros tempos Christopher teria corado com aquele comentário e o achado constrangedor, assim como as demais pessoas no local acharam, já que algumas senhoras lançaram olhares de julgamento para a garota. Ele por outro lado cruzou os braços na altura de seus peitos e prestou a atenção em cada explicação dada por ela. ❝ —— Tem certeza? Eu nunca vi então eu não posso comprovar nada, você tem alguém que possa comprovar o que está dizendo? ❞ Questionou com um pingo de malícia que no fundo não queria dizer nada além de mais uma provocação infantil para a garota, mas por fim aproximou-se quando ela resolveu experimentar as botas e ficaram realmente bonitas nas pernas finas da garota. ❝ —— Vamos ver quanto eu tenho aqui. ❞ Tateou o bolso em busca de sua carteira e assim que a abriu podia jurar que alguma coisa saiu voando de dentro dela, semelhante aos desenhos animadas, pois tudo o que se tinha no local era ar. ❝ —— Ok, vamos tentar o desconto. ❞ Mencionou com um pouco de infelicidade, afinal, ele ajudaria a garota a pagar pelo par de botas se tivesse algum dinheiro. Talvez estivesse na hora de arrumar um emprego.
O comentário de Christopher sobre um teste para a comprovação da afirmação de que ela de fato era uma garota não foi respondido, mas não passou desapercebido. Se ela não o conhecesse bem até teria deixado que os efeitos do pensamento que o comentário dele suscitou se mostrassem, mas assim como a prática faz a perfeição, Winter já tinha se acostumado a reprimir qualquer tipo de reação as provocações vazias do amigo. Ou pelo menos, era o que ela achava. Naquele momento, no entanto, seus esforços estavam em pensar em formas de ter aquela a bota, com apenas dois dólares. Quando Kit abriu a própria carteira, ela estava pronta para protestar, mas por sorte -- e como já era de se imaginar, diga-se de passagem, uma vez que ambos estavam longe de terem dinheiro pra sair esbanjando -- ele não tinha nada. Winter limpou uma mão na outra enquanto com seus olhos observava a vendedora lá do outro lado da sessão, no balcão, distraída com sua revista de fofocas. “Eu acho que tive uma ideia melhor.” Sem remover as botas, ela foi até as prateleiras expositórias de livros e quadrinhos. “Qual era mesmo que ‘cê tava querendo?” perguntou olhando por cima dos ombros, tentando agir normalmente enquanto calculava mentalmente em quanto tempo ela chegaria a porta correndo sobre os saltos altos da bota, e qual a possibilidade de virar o pé e cair no processo.
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whatninasdid:
— Eu queria estar brincando, mas infelizmente não estou, pergunte pra qualquer um da turma de economia domestica,
“Mas que merda é essa? Literalmente. E ninguém fez nada? E os professores e os outros alunos?”
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"What the fuck? Isso não é verdade, não é possível. 'Cê tá brincando com a minha cara né?"
— Eu estava na minha aula de economia domestica e uma menina começou a falar mal da Madonna, a outra menina foi no banheiro, cago na sacolinha e passou na menina, aquela sala virou um caos.
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@r-ramona
O lápis batucava a mesa incessantemente. Já tinha ido á detenção tantas vezes que já tinha até decorado os procedimentos, as instruções, e as tarefas. Era um saco, Winter odiava. Mas era isso que dava ser descuidada e acabar sendo pega colando na prova. De modo impaciente soltou um suspiro, e olhou para a garota da mesa ao lado. “Hey.” tentou chamar sua atenção. “Quer sair daqui?”
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Ladies and Gentlemen, the Fabulous Stains (1982), dir. Lou Adler
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denverluke:
Embora Winter estivesse apenas zombando de Luke, aquela frase se aplicava perfeitamente a ele — e à maioria dos marginais, afinal, eram eles que passavam a maior parte do ano letivo cabulando aulas por acharem a escola tediosa demais. “Não precisa se assustar, dessa vez eu deixo passar” brincou, acompanhando o deboche de Winter. Para ela, uma caso perdido, era tudo uma grande piada, como poderia não ser? No entanto, Luke levava sua reputação a sério, determinado a manter seu posto no clique dos marginais, e sabia que não podia se acostumar a deixar as aparências de lado. “Você tinha que mandar esse seu chefe ir se foder” comentou, interrompendo-a brevemente. Talvez fosse por aquele padrão de pensamento que não conseguia se manter em um emprego sequer. Luke ouviu atentamente a história de Winter e percebeu que segurar a risada havia sido mais fácil do que imaginara; ainda assim, um sorriso apareceu em seu rosto ao imaginar a amiga caída em um banheiro apertado e molhado. “Não existe uma lei sobre essas coisas? Que seu chefe tem que pagar suas contas do hospital ou qualquer coisa assim?” Ele analisou a postura de Winter mais uma vez, procurando por sinais de que o ferimento havia sido grave — não que soubesse identificá-los. “Acho que você não precisa ir no hospital, mas eu iria só para fazer o filho da puta pagar.”
Enquanto a garota não estava nem aí para nada, e fazia brincadeiras sobre isso, Luke, por sua vez, tinha uma reputação a zelar e status a manter. Era divertido para Winter testar a pose de bad boy do garoto, de forma responsável, é claro. Se é que essa é uma boa palavra para se aplicar em se tratando de Winter Blake. Se dentre quatro paredes ela não poupava demonstrações de afetividade e piadinhas, em público, no entanto, ela sabia que precisava maneirar nisso, pois considerava a importância daquilo para Luke. Por sorte, porém, naquele momento estavam no quarto dele, longe das medições e julgamentos alheios. “Eu mandei.” disse mediante a orientação do garoto. “Mentalmente, mas mandei.” embora a frase sempre viesse até a ponta de sua língua todas as vezes que seu chefe fazia algo escroto, Winter se esforçava para não dizer. Ponderando sempre, que precisava do emprego. “Me admira muito você ser tão entendedor de leis, Luke. Você fica decorando elas, só para ter certeza de que de fato as quebrou?" tornou a provocar. "Aliás, eu agradeço a indicação, mas eu não vou no hospital nem a pau.” a garota ergueu o próprio corpo, e se sentou sobre o colchão com as pernas cruzadas uma sobre a outra. “Eu já ‘tô bem, só queria fazer drama pra te deixar preocupado, porque você fica bonitinho com cara de preocupado.” admitiu olhando ao redor do quarto, como se escaneasse o local em busca de alguma coisa. “Mas chega desse assunto, I’m bored. Vamos fazer alguma coisa. Eu quero doce, me dá doce...” as frases saíam tão rápido quanto a velocidade do fluxo de pensamentos de Winter, que assim como era inquieta mudava de ideia de uma hora para outra. A última frase, no entanto, configurava um pedido manhoso, de voz arrastada, como que para amolecer o coração do amigo e fazê-lo ceder. "Eu já vou dormir aqui mesmo, não custava nada você tomar um docinho comigo, só um pequeneninho."
#chat#denverluke#como eu não sei se todo mundo é drogado igual eu aslksçalkas#só explicando que pelo menos aqui onde eu moro doce é como nós chama ácido askaskas#enfim#eh isto
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jackixdaniels:
— O que? Devo começar minha lista? — O sorriso de Jackie se alargou. Apesar dos pesares, ela e Winter tiveram sua parcela de emoções na vida. Muitas delas causadas por decisões ruins que renderam ótimas histórias. Não podia dizer que se arrependia, no entanto. — Não… Claro que não. — A resposta era óbvia. Nem Jackie, nem a Blake, nem qualquer um com cérebro entraria naquela disputa. — Eu só disse que seria engraçado se ganhássemos. — Ela comentou, dando de ombros. Não era interessada em popularidade ou poder, porém, caso a Daniels fosse a detentora de ambos, ela imaginava que gastaria seus recursos para coisas mais úteis do que torturar uma pobre coitada no baile da escola. — I feel u, sister! — Ela reclamou, afundando-se ainda mais no acento do ônibus, quase confortável ali. — Mas e o Bruce? Achei que vocês estavam tendo alguma coisa? — Jackie não tinha certeza se o garoto se chamava Bruce ou Jones, provavelmente Patrick…. Não importava, esperava que Winter soltasse algum interesse romântico recente e a poupa-se de sua vergonha.
Se Jackie realmente começasse a listar todas as decisões ruins que Winter tinha tomado, ainda teria a opção de colocá-las em ordem alfabética, cronológica, categorizadas por estação do ano, ou feriado nacional. Era só escolher. A forte impulsividade da loira não era a melhor aliada na hora de escolher a melhor atitude a ser tomada. “Shh!” sinalizou com o indicador sobre os lábios, e uma risada. Sim, era melhor que não começasse a referida lista. “Seria, é verdade. Mas eu ainda acho que seria ainda melhor tacar fogo em tudo, e assistir queimar. Eu mesma, a piromaníaca.” Winter suspirou e se afundou no próprio assento, imitando a amiga em suas ações. Falar de sua vida amorosa requeria uma posição mais confortável, visto que só andava de mal a pior. Então, se era pra tocar no assunto, que pelo menos estivesse numa posição confortável ao fazê-lo. “Amiga, sabe hit and run? Tipo isso.” não que Winter estivesse esperando por um relacionamento sério, noivado e casamento, mas poxa, um pouquinho de respeito só? “E não era Bruce, é James.” um riso curto e sem humor veio junto da informação. “O problema é esse negócio de ficar querendo os boys alternativos, sabe? Que 'tão numa banda, usa jaqueta de couro, toca guitarra... Cover de James Dean, rebelde sem causa, entende? Sem futuro, Jackie. Vou investir nos cérebros a partir de hoje. Eles são ensebados, mas pelo menos ligam no dia seguinte. Eu acho.”
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assholc01:
Acostumadocom as gracinhas de Winter, ele já imaginava que não receberia nada do valoremprestado, depois de algumas semanas sem pagamento. ❛ Não tem o que fazer? ❜— um riso sem humor escapou de seus lábios, enquanto negava com a cabeça. ❛ Acho que você ‘tá tirando com aminha cara. De novo ❜, relembrou, semicerrandoos olhos ao lembrar-se da tatuagem que um dia ocupara a omoplata esquerda.Desde então, ele tentava manter a loira a uma distância segura, embora fosseincapaz de desfazer-se dela por completo, tanto que até dinheiro emprestava. ❛ A primeira opção é impossívele, a segunda, tentadora ❜ — começou, assim que aBlake as expôs — ❛ Mas nenhuma delas trás meu dinheiro de volta. Você vai ter que sermais criativa. Talvez roubar um banco? ❜,ofereceu, dando de ombros, sabendo que soava absurdo, considerando o valordevido. ❛ Posso perdoar a dívida se virarminha escrava pessoal, também. É o único jeito ❜
Seu plano era vencer o outro pelo cansaço. Não se incomodaria de continuar desculpa esfarrapada atrás de desculpa esfarrapada, até que Chuck desistisse da cobrança. Ao contrário dele, Winter podia ser paciente. Ás vezes. Dificilmente. Mas numa situação de enrolação ela conseguia. O sorriso simples e sem exibição de dentes se alargou imediatamente ao ouvir os vocábulos “de novo”. Suas sobrancelhas se ergueram, juntamente com suas mãos, num característico gesto de rendição, como se Winter tentasse se justificar sinalizando que era inocente. A pose logo se desfez quando apontou seu dedo indicador para Chuck e disse em tom zombeteiro: “Boa ideia! Eu roubo se você topar ser meu piloto de fuga.” uma piscadinha de cumplicidade foi apresentada de maneira caricata, que rapidamente se tornou uma careta ao ouvir a sugestão final do garoto. “Cruz credo!” fez o sinal da cruz de forma exagerada e dramática, como muito de sua personalidade, aliás. “Olha, eu prefiro tomar um tapa no pé da orelha. Pelo menos, dói na hora mas depois passa. Eu hein. Escrava pessoal, onde já se viu.” o meneio negativo de sua cabeça demonstrava sua completa desaprovação da ideia. “Qual é, Charles. Não existe bem maior do que a amizade, meu camarada. Eu te dou um abraço e fica tudo certo, agora. Última oferta.”
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bxdsyd:
Considerava seu condicionamento físico excelente, no entanto, correr com o violão pesando suas costas adicionados ao quão rápido seu coração batia contra o peito - não vamos esquecer todos os seus anos como fumante nato, que dificultavam sua respiração - o fizeram consideravelmente mais lento que Winter. Tanto que ao chegar no local onde deviam pegar o último ônibus do horário, percebeu que a amiga já lamentava enquanto assistia o veículo partir no horizonte. Eles estavam tão ferrados que Syd se quer conseguia rir da situação, algo consideravelmente preocupante para alguém como ele. Ficou parado por um tempo observando a amiga, já se preparando para o longo caminho que percorreriam a pé - sentia as pernas doerem só de imaginar. Queria conseguir pensar em algo que pudesse ajudar a amiga, afinal, ela só estava naquela situação porque queria apoiá-lo em mais um de seus shows. Porém, antes que pudesse pensar em qualquer coisa, foi acordado de seu transe pelo grito de Winter e a assistiu correr sem se quer conseguir identificar o seu destino. Um suspiro alto esgueirou-se por entre os lábios secos de Syd antes que ele passasse correr em um reflexo das ações alheias. Um pouco mais atrás, o rapaz a viu agarrando-se nas barras da traseira do caminhão - o semblante do marginal praticamente gritando “que porra é essa?” a aquela altura. Estava há alguns metros do caminhão quando notou que ele começou se movimentar. Acelerou mais um pouco e saltou na outra barra, ficando pendurado ali por alguns instantes antes que seus pés alcançassem o para-choque. Ainda que estivesse mais aliviado, seus olhos permaneceram esbugalhados, encarando Winter do outro lado. ❛ Você é louca! ❜ limitou-se ao falar o óbvio, limpando uma gota de suor que escorria pela sua testa com as costas da mão. Olhou para trás com o canto do olho, certificando-se de que estava tudo bem com seu instrumentos, voltando a sua atenção para a amiga em seguida. ❛ Só falta me dizer que eu vou ter que pular em outra caminhão com esse em movimento, Winter. Você tá achando que somos a porra do John Rambo? Porque claramente não somos. ❜
Ela se segurava com toda sua força e concentração para não escorregar, nem vacilar. O caminhão ia aumentando a velocidade aos poucos, fazendo com o que o vento frio da madrugada atingisse a garota com mais rapidez. Seus lábios secos se abriram numa gargalhada diante da referência cinematográfica de Syd. “Live for nothing, or die for something!” gritou a fala do filme, esticando os braços para ficar dependurada à barra. A sensação de perigo era algo que sempre havia atraído Winter. E, já que já estava fodida mesmo, um risco de cair de um caminhão em movimento a mais ou a menos não faria tanta diferença assim. A velocidade impulsionava sua euforia, e a garota que já não era das mais quietas naturalmente, só ficava ainda mais elétrica. Quando o veículo atingiu mais de 80km por hora, ela começou a cantar aos berros o refrão da canção de Talking Heads “Psycho Killer, qu'est-ce que c'est? Fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-fa-far better!” Winter se atreveu a soltar uma das mãos para jogá-la para o alto, porém a sua animação passou para confusão e então desespero assim que começoua a notar a direção em que estavam indo. O caminhão tinha acabado de entrar na rodovia de mão única, que levava a direção oposta da cidade. “Syd!” exclamou para o amigo em tom exasperado, dessa vez voltando a se segurar com as duas mãos. “A gente tá fudido, só tem retorno a 15km daqui!” ela sinalizava a estrada com a cabeça desesperada, indicando que eles precisavam pensar numa alternativa, e bem rápido, se não quisessem voltar os quinze quilômetros a pé. “Porra, melhor noite pra queimar o fusível daquela motoca velha, hein! Ótimo mesmo.”
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jackixdaniels:
Jackie ponderou naquela informação. Achava que era uma boa ideia, dar espaço, ela sabia que se fosse ela na pele de Fiona ela não queria ver ninguém, além da cabeça de Beatrice e Billie numa estaca. — É…. Você provavelmente está certa. — Ela tragou seu cigarro de forma cansativa. Uma parte da Daniels estava curiosa com o desenrolar daquela história, no entanto, outra parte dela queria que nada daquilo tivesse acontecido. Talvez ela já estivesse começando a perder a coerência por causa do cigarro, mas Jackie sempre voltava seus pensamentos para como seria se tudo fosse diferente. Pegou o esqueiro de volta dos dedos alhieos e então riu, a fumaça sento expelida de maneira apressada. — Que sem criatividade… — Ironizou a morena, rindo com gosto. — Sabe o que seria engraçado? Se descobríssemos os segredos sujos da realeza e os usássemos para derrubá-los. Ganhá-los em seu próprio jogo!
Apesar da seriedade do tema da conversa, Winter não perderia a oportunidade de fazer uma brincadeirinha, Soltou o ar pelo nariz de uma só, e deu de ombros. “É claro que estou, por acaso eu já estive errada alguma vez?” provavelmente várias. Mas admitir isso estragaria a ceninha esnobe em tom de teatro. Sua risada, no entanto, carregava certa tristeza. Para ela era tão sem sentido que precisassem viver naquele pé de guerra. “Não sei, Jackie...” respirou de maneira cansada, e apagou o cigarro na sola da própria bota. “Você acha que vale a pena entrar nesse joguinho megalomaníaco de poder?” havia certa frustração na voz de Winter, mas ela não sabia se estava realmente disposta a fazer qualquer coisa contra a realeza. “Eles são viciados nessa competição. Tramar qualquer coisa contra só vai iniciar um ciclo infindável de paybacks. A gente tem coisa melhor pra fazer da vida tipo fumar baseados, assistir shows do Syd e transar. Muito embora essa última parte esteja meio em falta na minha vida. Triste.”
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gisellxs:
“O erro mais amargo de minha vida, com certeza.” Disse de maneira solene, embora um sorriso lhe escapasse os lábios, graças a companhia de Winter. “Esconderijos você diz? Lidere o caminho, loirinha.” Embora não tivesse o hábito de matar aula (o que não significava que ela prestasse atenção no professor) Giselle amava lugares em que pudesse ficar sozinha, ou ao menos sem a multidão de alunos do colégio.
“Yes, ma’am.” assentiu, fazendo um sinal de continência em seguida. Winter já sabia exatamente onde levar a garota. Havia por trás do ginásio uma espécie de espaço de convivência que geralmente era esquecido pelos outros alunos, e consequente, funcionários. “Porém, enquanto fazemos o caminho, nós vamos jogar um jogo que envolve advinhação e desafio. Vai ser divertido, juro. Você topa?”
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sweetchildxfchaos:
O rapaz tinha concordado em ir até o brechó junto de Winter naquela tarde apenas porque sabia que haveriam exemplares interessantes de livros para sempre comprados, não que ele tivesse muito dinheiro, mas ele era bom em barganhar. Estava completamente entretido na tarefa de escolher um dos títulos que sequer tinha notado os ruídos que Winter fazia ao mastigar o chiclete, porém, quando a garota soltou a afirmação audível de que eles tinham vinis, Kit não pode deixar de levantar o olhar do titulo que estava lendo e procurar o local indicado, afinal, ele dividia sua paixão entre os livros e vinis. Porém, com Winter nada era só oito ou oitenta, pois o foco da garota já tinha mudado para os óculos e posteriormente para as botas brancas, com as quais ela começou a dançar animada e Kit não pode deixar de abrir um sorriso divertido para a situação, apesar de não compreender os motivos reais se tanta felicidade. ❝ —— Pra que quer botas brancas? Isto não é uma coisa que garotas usam?❞Questionou com divertimento pronto para correr, já que Winter costumava reclamar que ele nunca a via como uma garota.
Seu rodopio foi imediatamente interrompido pelo comentário alheio. Não soltou as botas, porém largou os braços abruptamente ao lado do corpo e parou a direção de Kit para lhe direcionar um olhar sério sob olhos semicerrados. “Haha, muito engraçado.” disse porém sem nenhum humor em sua voz, além do de leve irritabilidade. Era fato de que o garoto simplesmente não a via como uma menina, e apesar disto ser uma frequente na amizade entre ambos, não se podia dizer que Winter já estava acostumada. Ela passou a segurar o pra apenas co uma das mãos, a fim de liberar a outra para gesticular enquanto dizia. “Christopher, eu sei que você ainda não se deu conta, mas aqui nessa região--” e fez a mão livre circular sobre sua pélvis. “--tem uma lacuna. Okay? Não tem um pau, muito menos bolas. Tem uma: lacuna.” suas orbes rolaram, enquanto ela mostrava a língua para o garoto de maneira infantil. mas a cena durou muito pouco, visto que Winter tratou logo de sentar no chão para provar os sapatos que havia escolhido. Removeu o par de tênis surrado, e encaixou os pés dentro das botas cujo cano lhe subia até o joelho. A alegria de terem cabido se traduzia no modo com as perninhas secas foram erguidas para se mexer freneticamente no ar. Mas alegria só durou até que verificasse a preço na etiqueta. “Certo, custa trinta e cinco dólares. Eu tenho dois. Será que eles vão me dar esse desconto? Porque eu 'tô achando que é ó, super possível.”
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