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Novidades

Do nada a dany pediu uma cópia do livro para ler. eu tinha perguntado se ela podia ler quando eu terminasse, há uns dois meses atrás, e ela respondeu que leria quando saísse de um bloqueio de leitura. é claro que ainda está bem lonnge de eu terminnar a história, mas resolvi aproveitar a oportunidade. isso foi há umas duas semanas, e ela ainda não me deu atualizações. anyway.

eu terminei o capítulo 28. ficou bom?? o que importa é que eu terminei. vou começar o 29 e continuar terminando o da caça. no meu disso eu preciso estudar pra um monte de provas e começar o meu pibic, que eu tenho um mês e meio pra terminar. enfim.

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O capítulo 17 está de molho por enquanto, eu não estou no humor pra escrevê-lo. Eu continuei o capítulo da caça hoje, e ontem iniciei o capítulo 28, que já tem mais de 400 palavras. Agora que comecei, está sendo bem mais fácil do que eu esperava. Um bom progresso ao todo. A essa altura do campeonato temos cerca de 76k. Ah, eu nem acredito

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Então,

Eu estou escrevendo o capítulo da caça e já tenho cerca de 2000 palavras se não me engano. Adicionei mais trechos aleatórios nos outros capítulos. E com isso estamos em 74k (75k antes de eu remover algumas coisas que não consegui encaixar de jeito nenhum no segundo rascunho). Fiz alguns preparativos para o capítulo 28 também, e iria começa lo.

O problema é que eu estou de vez em quando relendo o capítulo 17 e ele me deixa mt desconfortável. Não é nada do que eu queria. Eu sempre tive dificuldade com esse capítulo, mas agora estou pensando em reescrever pela terceira vez. Eu tentei acrescentar alguns diálogos que tinha planejado e não consegui, e aí fui analisar com cuidado a estrutura e percebi que ele tem um monte de problemas. Eu tive a ideia de reescreve lo do ponto de vista da escriba, o que seria maneiro, mas ao mesmo tempo entrar demais na cabeça dela tiraria a sensação de algumas cenas, ex. Quando a marg ilumina a árvore. Eu tbm me dei conta que a descrição ficou muito seca no segundo rascunho, e não é um tipo legal de seco. Além disso, eu mudei bastante a lore envolvendo as criaturas, então não dá pra simplesmente enfiar as cenas que eu planejei no capítulo pq ficaria mt confuso (e não o tipo de confuso que os escribas são) . Eu tbm não coloquei varias informações essenciais, n sei se pq eu esqueci ou pq eu queria dar um efeito de mistério, mas relendo acho que não funcionou de qualquer forma. Minha segunda ideia é revezar trechos escritos pela marg e trechos do livro, que seria a escriba narrando ela descendo a necropolis. Isso soa beeeem mais legal. É um dos meus recursos favoritos, mas pode complicar rápido. A terceira opção é só reescrever o pov da marg do zero. Acho que fico com a segunda. Eu enumerei algumas informações essenciais do capítulo e a ordem dos acontecimentos. Vou reler uns trechos de assombração da casa da colina e os contos do edgar alan poe e botar a mão na massa.

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Adicionei uns trechinhos no prólogo hoje que estava enrolando há tempos pra colocar.

Eu não estou trabalhando no capítulo 28, eu estou trabalhando num capítulo totalmente aleatório de caça (acho que já falei sobre ele antes) que eu nem sei onde botar mas era um conceito mt apetitoso pra não tentar ao menos escrever e ver o que rola. De resto, não tive muito progresso. Apenas planejei e mudei algumas coisas, acrescentei mais trechinhos. Ao menos agora, quando eu abro o documento para ler alguma parte, eu me sinto bem satisfeita com o resultado. Na maior parte das vezes

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Um problema que eu tenho encontrado nessas revisões de pormenores é planejar a cena/diálogo perfeito e não ter outro lugar pra encaixar a não ser em um local em que ela produz pouca catarse ou não dá o efeito que eu queria. Exemplo:

Eu planejei essa cena pro momento em que eles se encontram, mas lá já tinha a margarida roubando o café e ele revirando os olhos, e eu fiquei com pena de cortar essa parte. Se fosse lá em cima, isso soaria um pouco mais manipulativo, mas aqui eu nem sei direito qual efeito tem. Ah, eu deveria matar os meus queridinhos?

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Btw eu tenho trabalhado mais nisso e yeah eu acho que fazer o neirin se humilhar de maneiras quase desconcertantes é o caminho. Eu escrevi ele beijando os sapatos da marg numa cena que definitivamente não é uma alegoria pra nada. Infelizmente só deu pra acrescentar ela no final de um capítulo em que ela não produz muita catarse mas ao menos a cena em si é maneira. Agora eu preciso botar a margarida pra perseguir ele com uma faca em algum momento. Eu sou um gênio do romance.

Trabalhando arduamente na thegreat(2020)ficação dessa história

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CALMA CALMA CALMA

eu não sei quanto tempo faz, mas ao menos eu escrevi ontem e vou tentar escrever hoje (ênfase em tentar)

Claro, foram só adições menores, mas foram coisas que eu queria muito acrescentar pra dar uma aprofundada na história. melhor que nada.

Hora de fazer o capítulo 28. Pra ser sincera eu estou bem perdida sobre o que ele vai ser, e é um dos motivos de eu ter demorado tanto. Sei lá. Pelo menos estou mais perto de terminar.

Mas assim, apesar de todos os atrasos, eu estou bem orgulhosa com essa história. Ela não é perfeita, céus, eu nem sei se ela é boa pras outras pessoas, mas pra mim é. E ela tem a minha cara (o que é tanto uma força quanto uma fraqueza). Então eu não estou triste por demorar a escrever, nem nada do tipo. Eu estou satisfeita com o resultado, mesmo agora. Mas eu adoraria que outras pessoas lessem a história.

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Então, eu estou assistindo um vlog de escrita ao invés de escrever e a moça do vídeo mencionou brevemente a religião no projeto dela. No meu wip eu basicamente concluí que não ia ter uma religião pq eles meio que consideram a religião deles como algo do passado pq os espíritos foram expulsos, mas, assim, existem talpas e magia mesmo assim. Eu acho que isso inspiraria algum tipo de superstição entre os leigos que o templo odeia. Tipo, formas de evitar talpas? Ou medo de talpas apesar de elas terem jeitos de atacar bem específicos? Umas expressoes baseadas nelas (talpas me mordam é um bom concorrente, mas soa básico... Uma talpa te mordeu? Pelo ferrão da talpa? Saco. Eu estava pensando em expressões na última revisão mesmo). E claro, tem a questão de canonicamente na história os espíritos serem tratados como contos de fada/folclore por serem tão distantes, algo que o templo odiava mas não pode combater. Yeah, isso seria divertido. Eu estou pensando em uma cena extra na feira do "ocre" chegando mas ocre é só uma palavra pra um contador de histórias, e o henrique meio que se desespera e acha que realmente é ele pq faz tempo que eles não se veem e ele realmente fazia isso. A marg fica tipo???? Yeah isso seria interessante. Omg. Omg.

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Moodboard

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Hoje eu fiz um monte de consertinhos menores, e decidi parar com eles por enquanto. Vou me dedicar ao próximo capítulo. Vão ser dois seguidos na corte, o que eu não estava esperando mesmo, mas pela lógica tem que ser assim. Droga. Ou isso ou eu descarto um capítulo de 1700 palavras. Não, eu preciso desse momento, ele explica muita coisa. Só que eu adaptei várias partes dele em outros lugares, então vou ter que arranjar outra coisa pra colocar no lugar. Talvez um momento entre os dois. Yeah, algo fofinho. E aí infelizmente vai ter outro momento em seguida, mas, yeah, não sei como.

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O templo não é exatamente assim, mas essa é a imagem mais próxima que eu já vi

The Temple (Arild Rosenkrantz, 1870 - 1964)

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Cores, ritmo cromático e vestidos

Ah, eu também achei uma playlist bem interessante e que reflete a vibe que eu quero pro livro. Eu estive refletindo bastante sobre roupas e cores, e admiti que as inspirações de roupa que eu estava usando não funcionam com a estética do livro inteiro. Ele é beeem medieval—fantasia. Uma pena. Eu adoro o estilo da renascença. Se eu quisesse, eu poderia forçar e diferenciar melhor as roupas artífices x leigos, mas nah. A margarida fica melhor de vestidos pseudomedievais.

Eu também avaliei as menções de cores ao longo do texto. Azul é o mais citado, com 28 menções, mas eu diminuí para 26. Acabei de decidir que vou mudar para 27 de novo (no capítulo em que a margarida se disfarça de espírito para entrar na floresta, originalmente ela usa um vestido azul. Eu mudei para açafrão, porque azul é a cor do Fausto, mas, talvez faça sentido ela usar azul nessa cena, já que ele é uma entidade e ela está se disfarçando de uma??? Eu mudei pra açafrão por ser uma cor mais neutra, que também é associada a marg. Aí vou mudar o vestido dos gansos —que eu também mudei ontem— pra lilás, uma cor em que eu queria colocar ela em algum momento por causa da simbologia). Rosa tem 31 menções, mas uma parte disso é por causa de outras palavras com rosa no meio. Açafrão tem 5. Eu não chequei marrom, nem vermelho, nem creme nem branco. Eu queria montar uma paleta de cores primárias primariamente.

Esse post me inspirou bastante na ideia de criar uma paleta de cores pra história.

Aliás, lilás combina bastante com o momento do capítulo da feira. É uma cor que representa romance, e ela se aproxima mais do Fausto nesse capítulo, mas também é um tom de roxo, uma cor fúnebre, e isso é logo após ela descobrir que o rei se casou, e depois de ler o livro da sua vida. Também tem a coisa mais óbvia de que roxo é a junção de vermelho (a cor dela) e azul (não é necessário explicar).

Eu estou com esse vestido na minha cabeça desde que assisti Nosferatu, e notei que a minha obsessão em colocar um vestido lilás pode ser por causa disso. Ele é lindo, meu figurino favorito no filme.

E pq gansos no vestido? Eu gosto de pássaros. E eles tem toda uma simbologia sobre amor eterno e a morte de um parceiro, são animais lindos e graciosos, mas também tem uma reputação de serem horríveis. Que nem a marg!

Eu também me inspirei nesse vestido, que é lindo. Eu gosto de pintura em tecido, de verdade.

Enfim, isso era pra ser sobre cores apenas. Eu ainda vou polir mais o uso de cores na história, é algo importante pra mim.

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Eu TERMINEI TERMINEI o capítulo 27.

Também decidi, de uma vez por todas, deixar de me importar com qualidade e apenas terminar logo isso.

(mas fácil falar do fazer)

Eu tive uma ideia para um conto, coisa que eu não escrevo há cinco anos, mais ou menos. É uma ideia promissora, e vai me permitir exercitar a minha voz autoral e mexer com terror, que é o gênero em que eu adoraria trabalhar no futuro.

Enquanto terminava o capítulo, também fiz alguns ajustes em outros e concluí uma tarefa na minha lista de ajustes de continuidade, e no processo consertei um problema que nem tinha notado no capítulo do aniversário do Adriano. Também achei o local perfeito para um diálogo que estava solto no capítulo do aniversário, mas eu não queria excluir porque é bem pessoal pra mim.

Como eu disse: mais fácil falar do que fazer. Eu já tenho algumas ideias de ajustes essenciais para o capítulo 27, que só notei serem necessários depois de reler os capítulos anteriores. Eu não vou me esforçar muito pra esses ajustes, mas pelo menos preciso reconhecer os eventos que acabaram de ocorrer ou vai ficar muito esquisito. A história está chegando num ponto bem interessante— o clímax, e assim, por um lado—finalmente! Por outro, eu preciso que as coisas façam ao menos um tico de sentido pra entregar esse livro pra leitores beta (a Isabela, isso se ela aceitar ler o livro agora, no final do curso dela, enquanto faz o tcc e estuda pro mestrado.).

Mas não se engane, esse progresso todo não foi alcançado do nada. Eu orei muito! Eu também estou enrolando pra terminar meu relatório parcial do pibic! Ah, a procrastinação útil.

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Hill House foi o único livro que fez eu me sentir mal a ponto de quase parar a leitura. Eu gostaria de provocar esse tipo de reação em um leitor algum dia, mas sinto que pra isso eu teria que provocar em mim também.

opening paragraphs of all time

The Haunting of Hill House by Shirley Jackson

We Have Always Lived in the Castle by Shirley Jackson

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Atualizações janeiro/25

Temos uma dedicatória!

Estou avançando aos poucos no capítulo 27. é como andar por um mangue escuro a noite fugindo de tubarões e com três caranguejos pinçando a sua perna, mas o progresso está acontecendo

Eu mudei algumas coisas aqui e acolá nos capítulos anteriores, acrescentei algumas frases, tentei polir as descrições de cores e mudei alguns visuais

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Esse é o meu quarto ano escrevendo esse livro. Se eu não terminar esse ano eu não sei o que fazer (continuar tentando obviamente.)

Mas eu estou TÃO perto. Quase lá.

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O ano passou e eu ainda não terminei. Mas sabe, eu nem me importo mais com isso. Escrever é tão difícil que cada letrinha é uma vitória. E eu sei, sei muito bem que esse se tornou um livro melhor a cada pausa em que eu pude refletir e mudar uma parte da história pra ela ser mais coerente ou interessante.

Manhattan is a Lenape Word, Natalie Diaz | Winter Without You, Sarah Kay 

[ Text ID: It is December and we must be brave. / It is December and nobody asked if I was ready. ]