𝕞𝕖𝕖𝕥 𝕥𝕙𝕖 𝕓𝕚𝕘 𝕓𝕒𝕕 𝕨𝕠𝕝𝕗, 𝕖𝕤𝕔𝕣𝕚𝕥𝕠 𝕡𝕠𝕣 𝕞𝕖𝕝 +𝟚𝟙 (𝕖𝕝𝕒/𝕕𝕖𝕝𝕒), 𝕡𝕒𝕣𝕒 @𝕧𝕠𝕝𝕒𝕥𝕚𝕝𝕖𝕤𝕙𝕢𝕤"ɪꜰ ᴏɴʟʏ, ɪ ʟᴇᴛ ᴍʏꜱᴇʟꜰ ʟɪᴇ ᴅᴏᴡɴ ᴀɴᴅ ɢᴏ ꜱʟᴇᴇᴘʀᴇꜱᴛ ᴍʏ ᴇʏᴇꜱ ᴀɴᴅ ᴅʀᴇᴀᴍ ᴜᴘ ꜱᴏᴍᴇ ᴏʟᴅ ᴅʀᴇᴀᴍꜱᴛʜᴇɴ ᴍᴀʏʙᴇ ɪ'ʟʟ ꜰɪɴᴅ ʏᴏᴜ ʙᴇꜰᴏʀᴇ ᴍᴇ, ʙᴇꜰᴏʀᴇ ᴍᴇ..."
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LEO WOODALL as Edward Brooks
PRIME TARGET Syracuse
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Nathaniel não era do tipo que saía ou se relacionava com muita gente--- primeiro, porque detestava ter que se preocupar com o que falar e como agir com diversas pessoas ao mesmo tempo. Seu cérebro de lobisomem impulsivo começava a falhar no momento em que a personalidade pensativa tomava conta. Por isso, Ozzy era uma exceção. Uma que não o fazia perguntas demais, ou que não ornava julgamento contra suas escolhas e erros. Uma que... Mostrou-se talvez próxima demais de outros aspectos de sua vida. Quando Nate descobriu da proximidade do bruxo com Maverick, uma sensação estranha tomou conta de si: não sabia se ficava ultrajado, enciumado, ou simplesmente magoado. Não porque Maverick se relacionava com outras pessoas--- claro, não estavam num relacionamento (ainda que a possibilidade começasse a aflorar na mente). Mas por Ozzy não ter lhe dito nada, ainda mais após as confissões sobre ex-namorados e outras conversas do tipo entre ambos. Quando chegou ao bar, Nate simplesmente ergueu as mãos, boca entreaberta, incerto do que dizer. "... Maverick?" Soltou sem saber como explicar, e então sentou-se, coçando a nuca e abaixando a cabeça para depois subir o olhar para a figura de Ozzy. "Você sabe quem é. Muito bem, aliás--- Por que você... Não me falou?" Certo amargor aparecia quando Nate falava, de repente incomodado com a imagem de Maverick com outro homem inundando a cabeça.
Starter fechado com @wolfrcge (Nate Hawthorne): ❛ were you ever planning on telling me about all of this? ❜
Havia algumas semanas desde aquele dia no bar junto ao lobisomem de cabelos loiros, uma noite muito interessante onde Oz teve a oportunidade de atestar por contra própria que lobos realmente eram bem energéticos e não precisavam sequer estar transformados para mostrar quanto fôlego tinham. Aquele encontro havia levado há algumas mensagens trocadas com flertes, tanto os óbvios como os disfarçados com brincadeiras e trocadilhos, não era estranho que aquelas mensagens virassem um convite no fim para uma visita mais noturna. Uma diversão mais íntima, com alguns drinks leves, muitas risadas, suor e pouca roupa.
Por isso, quando Nate chegou ao bar indo direto ao balcão e fazendo tal pergunta sem nem mesmo dar um boa noite, Ozzy ergueu o olhar da sua revistinha de caça-palavras e encarou o loiro visivelmente confuso.
“Precisarei de mais contexto, querido” respondeu colocando o lápis atrás da orelha e sinalizando o banco do bar enquanto se debruçava no balcão, “O que exatamente eu deveria te contar?” indagou por fim.
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Pride and Prejudice: Has your muse ever allowed their pride to get in their way? Have they ever been too proud to accept or pursue something they secretly wanted?
Has your muse ever allowed their pride to get in their way?
Quase sempre. Nate tem muitos defeitos, e talvez orgulho seja o mais enraizado--- o que tem lentamente mudado com o crescimento pessoal. Foi pelo orgulho que acabou perdendo amizades e pessoas importantes em Arcanum. Nate tem dificuldade em admitir necessitar de ajuda em certos momentos.
Have they ever been too proud to accept or pursue something they secretly wanted?
Em relação a quereres, Nate sempre foi muito fiel às próprias vontades quando elas envolvem hábitos ou algum passatempo. Mas se escapam disso, como, por exemplo, falar com alguém que ele brigou (e quer falar muito), é mais cômodo ficar em silêncio.
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did your muse's parents pass down any quirks or habits that your muse now does? what are they?
Como a família de Nate vivia viajando, Nate nunca teve uma "casa" para encher de memórias e porta-retratos. Então, ele coleciona pequenas coisas de momentos especiais que teve com alguém e guarda na mochila de viagem (sua única posse de fora de Arcanum). Folhas, bilhetes, tampinhas de garrafa... Coisas assim, que fazem lembrar de momentos marcantes.
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[flashback]
Sem pestanejar, Nate se entregou às carícias de Maverick. Deixou-se ser acolhido e embalado, sentindo que aquilo era tudo o que ele precisava no momento tão turbulento. A mais pura sensação de estar em casa invadia o peito ao ponto em que a consciência começava a flutuar, pelo álcool de mais cedo e pelo calor emanado pelo outro rapaz. Nathaniel tinha errado muito em sua jornada em Arcanum, e sentia-se menos merecedor de qualquer afeto por causa disso. Sentia que havia desapontado Maverick em vários níveis, e que seria difícil reconstruir a autoestima para aceitar ajuda--- que normalmente já era algo difícil para Nathaniel. Ajuda. "Eu..." Piscou os olhos que pareciam pesados, rosto encostado no ombro de Maverick. Tomou seu tempo para inspirar, expirar, deixando-o ser engolfado pelo cheiro, sentindo o peito apertar em saudade de quando aquele era o principal aroma em sua casa. Mãos apertaram a ponta da jaqueta de Mavi, e por fim, Nate assentiu. O seu mundo estava sendo virado de cabeça para baixo, mas talvez aquele não fosse o modo correto de se agir. Não deveria preocupar ninguém com as próprias ações. Não deveria magoar mais ninguém. "Eu também vou ficar aqui. Com você." Poderia parecer patético para alguma outra versão sua que carregava mais orgulho que o estado atual de espírito. Mas àquele ponto, o Hawthorne não ligava muito para isso. "Não vou virar as costas... Vou te ouvir. Eu tô tão..." Nate soltou o ar pela boca, piscando algumas lágrimas do caminho da visão embaçada. "Aliviado e... Agradecido." E então, Nate fechou os olhos, finalmente não mais sentindo estar sozinho. Não se lembra do momento exato em que adormeceu, mas naquele dia (em muito tempo), finalmente teve uma boa noite de sono.
[finalizado]
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ FLASHBACK .
* / não, a sua presença ali não era derivada de pena. um misto de sentimentos remexia seu interior, mas podia dizer que pena não estava entre eles. entendia a situação. o medo, os pensamentos carregados de incertezas, a vontade de que tudo aquilo deixasse de pesar, nem que fosse por apenas um momento. não julgava. não era ninguém para isso. só não queria que ele tivesse recaído a algo que lhe fazia mal. " hmmm? " respondeu ao chamado por seu nome quase cantarolando. pelo contexto, uma resposta não se fazia necessária. ele sabia que estava ouvindo, mas queria reforçar que estava ali. que estava com ele. que estava ali por ele. o abraço o surpreendeu, mas trouxe também uma sensação boa. ajeitou a postura para corresponder o abraço. para conseguir apertá-lo nos braços também. pelo momento que o suspirou precisou para escapar, tinha o rosto na curva do pescoço de nate. sua mão subindo e descendo nas costas do mais velho em um afago, esperando acalmá-lo um pouco.
quando o assunto voltou a si, maverick se mexeu para olhar novamente nos olhos dele. mas logo seus olhos desceram pelo rosto, o que fez com que sua mão livre subisse para acariciar seu rosto com um novo gesto. " você não vai me perder. " era uma promessa. " não importa o que aconteça. não fique pensando nisso. não tem por quê. " agora que o tinha em sua vida novamente, não deixaria que nada interferisse, se pudesse evitar. era o quanto estava feliz pela nova oportunidade que haviam se dado. " por isso, sempre que estiver se sentindo assim, me procure, tá bom? fala comigo, fica comigo. não sei se posso resolver todos os problemas que você tiver, mas não quero que passe por nada sozinho. " a frase seguinte demorou um pouco para sair, mas preencheu o tempo passando o polegar para recolher as lágrimas do mais velho. " me deixa cuidar de você. "
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[flashback]
O suave inflar do peito preenchendo os pulmões do cheiro conhecido (e confortável) denunciava o final do beijo. Pelo menos, daquele beijo. Ainda próximo, Nate encostou de leve os lábios, selando suavemente os de Maverick. Enquanto se afastava mordendo o próprio, inferior, o Hawthorne não tinha ainda nenhuma pretensão de soltar rosto do outro rapaz. Continuou a carícia com o polegar no alto da bochecha, olhos azuis capturados pelo desenho da boca--- a vontade de beijá-lo outra vez brigando conflituosamente com a razão intrínseca de esperar. E então ele riu, uma risadinha sucinta, escapulida, que não era capaz de desviar as íris de seu foco principal. "Covardia?" Nathaniel sussurrou de volta, com certo divertimento pincelando a voz. O toma lá dá cá era uma das partes favoritas de seu relacionamento com Maverick--- as pequenas 'implicâncias' que velavam provocações, e que sempre desaguavam naquele tipo de cenário... A impulsividade que tão bem balanceava com seus atributos. Maverick tinha um jeito diferente de retirá-lo da própria cabeça e trazê-lo para a realidade. Para o momento. "Sabe o que eu acho covardia?" Nate aproximou-se outra vez, lentamente, encorajado pela mão alheia que repousava na cintura, para que pudesse falar próximo ao ouvido do outro lobisomem; não que precisasse chegar tão perto, mas o objetivo era beijá-lo logo abaixo da orelha. Segurou as palavras enquanto traçava com o nariz o pescoço de Maverick, o ar quente da boca entreaberta buscando arrancar arrepios, distribuindo beijos imprevisíveis pelo caminho. "Não poder te beijar a qualquer momento. Do tipo... Eu acordo de manhã, e você não tá lá. Ou... À tarde, pra me salvar de uma completa maré de tédio." Nate riu, dessa vez afastando-se para encará-lo nos olhos, com a mais pura sinceridade escancarada nas feições. Finalmente soltou o rosto de Mavi, mas pegou a mão que estava desocupada, e entrelaçou seus dedos. "Eu tô seguindo seu conselho. Tentando--- tô fazendo o que me dá vontade. E eu tô com muita vontade de te ter comigo de novo, Maverick. Não só um dia ou outro--- todos os dias. Que você quiser me ter também."
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ FLASHBACK .
* / mesmo fingindo naturalidade, estava ciente de tudo. a mão dele em sua coxa e como isso o fazia se sentir. como queria sorrir porque estava feliz que podiam só ficarem confortáveis um com o outro de novo. queria pensar no que isso podia significar, mas tinha medo de estar sendo impulsivo de novo. de ver coisa onde não tinha. seria patético levar um fora de seu ex-namorado. por isso só aproveitava cada um daqueles pequenos momentos sem pensar demais. maverick era bom em lidar com as consequências. preferia assim. mais uma boa mordida em sua maçã e a risada solta, fácil. " pode escrever. vou acabar com você. " reforçou, empolgado pela competição. gostava daquilo, mas a depender da pessoa, dificilmente levaria a sério. se tratado de alguém por quem era rendido, era possível que entregasse o jogo discretamente.
as palavras murmuradas capturaram sua atenção. atento em como o mais velho se inclinava em sua direção. a pergunta que passou por sua mente foi rápida: ele vai mesmo fazer isso? seu olhar fixo no dele enquanto ignorava as batidas aceleradas do coração ansioso. quase se deixou levar por aquela mordida e por pouco não avançou para fazer o mesmo. ao finalmente sentir os lábios de nate seus, fechou os olhos. mas sorria, um sorriso completamente satisfeito apesar de mínimo. " mas assim é covardia. " sussurrou a resposta, meio estremecida pelo suspiro que precedeu a resposta. seus sentidos aguçados sendo altamente estimulados não só pelo beijo em si, mas os dedos em sua pele, o jeito que o mais velho o tocava.
entregue ao beijo, retribuindo-o sem nenhuma hesitação, pensava que não podia ser mais perfeito. o ritmo vagaroso permitindo que se deliciasse com a sensação, o calor e gosto de um beijo que não sabia que tinha sentido tanta falta. até os estalos escapando, tudo parecia tão bom. mas intenso, sua mão livre na cintura do outro, apertando-lhe sobre as roupas como forma de extravasar parte da agitação no peito.. " sabe como gosto do seu beijo. " isso explicava exatamente por que era covardia.
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Are they comfortable cursing? Do they do it under their breath or outloud?
Completamente. Falar palavrões faz parte de um dia saudável do Nate, para coisas pequenas como bater o dedinho do pé ou coisas grandes, tipo algo dar muito errado na vida. Não importa também se você é alguém fino e vai se importar: se estiver por perto, vai ouvir. É o jeito dele, meio desligado de etiqueta, etc.
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💎 DIAMOND - how rich are they? can they live the lifestyle they want to?
Quando Nate chegou em Arcanum, ele era completamente desprovido de recursos financeiros. Depois que foi acolhido pelo dono do estúdio da Aurora, que viu nele o potencial para arte, Nate passou alguns anos trabalhando em outras funções enquanto aprimorava as habilidades que ele já tinha antes de chegar na cidade. Foi o que ele fez por um tempo, até encontrar seu estilo de arte e suas peças começarem a circular em exibições. Mas ele é um artista novo, e mora em cima do estúdio, então o que ele ganha dá para se manter e seu estilo de vida que não é extravagante.
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❛ if only you knew how much you truly mean to me. ❜
O ar saiu pelo nariz, passos guiando-o para contornar o balcão e aproximar-se de Maverick. Nate dispensou o copo de chá recém-feito, a mão esquerda enlaçando a lateral do corpo do outro lobisomem para puxá-lo para perto, polegar subindo e descendo em forma de carinho. "Eu... Ainda não consigo ler mentes." Um sorriso meio atrevido, meio incerto aparecia de mansinho enquanto o momento se desdobrava naquela conversa. As sobrancelhas franzidas combinavam com o misto de emoções, e dentes seguravam o lábio inferior. Se o Hawthorne estivesse em formato de lobo, a cauda estaria abanando. O coração inevitavelmente acelerado denunciava a curiosidade--- a ânsia por saber, por ouvir as palavras. "Me fala."
#.askgame#w.mavi#gente estou temporariamente banida de mandar asks KKKKK socorro#mais tarde vou mandar pra quem ainda não mandei#já até escolhi sos
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hc + 🚬 for a headcanon about a bad habit
Fumar. Com certeza. Fora de Arcanum Nate experimentou cigarro algumas vezes, mas o hábito realmente se enraizou depois das primeiras experiências de confinamento na cidade. E se tornou algo tão rotineiro que ele sempre anda com uma caixinha de cigarros no bolso da camisa, ou da calça jeans quando não está de social. Nate não fumava muito, mas com a derrocada recente, está consumindo mais do que o normal...
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Com @calymuses (Tiny) na Ponte das Lágrimas
A mão esquerda foi ao nariz, o indicador passando de leve pela quase imperceptível saliência de um osso bruscamente remendado. Tiny tinha deixado Nate com um vazio impossível de se preencher--- a amizade verdadeira de ambos tão rapidamente adquirida e consolidada... Que no primeiro deslize foi jogada no lixo. O peito apertava ao se lembrar do último encontro, de como as coisas tinham ficado entre ambos. O egoísmo tristemente se enfiando frente as prioridades, frente a tudo que o Hawthorne havia construído em Arcanum. Laços outra vez se desfazendo. A vergonha consumindo as bochechas num quente rubor. Até quando? Num suspiro, cotovelos apoiados sobre a pedra fria do beiral, mirando a água que corria em baixo. E então, ele sentiu o cheiro inconfundível. Longe. Misturado às árvores e arbustos, animais. Tiny--- não. Tymotheos. Uma engolida seca e dolorosa para ajeitar a postura, o coração batendo mais rápido pela ansiedade em ver a figura enorme e perigosa. Mas o que Nate sentia não era medo. Passou a mão pelos fios dourados, os dígitos brincando com os cabelos da nuca, a coceira do mais profundo desespero. Tinha sido corajoso o suficiente para contactá-lo, e agora seria outra vez para encarar as consequências. Fossem elas ossos quebrados, xingamentos ou... "Você veio." Nate umedeceu os lábios. "Eu... Pensei que você não fosse aceitar o convite. Mas tô feliz que sim." Seu próprio cheiro confirmava que estivera longe de qualquer dose de álcool há semanas. Não que fosse algo fácil, vendo Johanna a todo instante. "Eu quero me explicar. Se você ainda quiser me ouvir... Sei que é mais do que eu mereço, mas... Porra. Tiny--- Tymotheos. Me dá cinco minutos."
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[flashback]
Nate mordeu o canto interno da bochecha. Nem se lembrava de como era dividir a casa com alguém--- talvez, preferisse assim. Ninguém para ver suas bagunças (e o culpar por elas), mas também ninguém para consolações ou apoio emocional. Rapidamente espantou o pensamento, porque era a última coisa que queria fazer naquela noite. "É a vantagem de morar sozinho: se tem bagunça, você pode simplesmente carregar ela para algum outro cômodo e manter seu quarto limpo enquanto finge que não é com você." Ele deu uma risadinha, olhos caindo para a garrafa por meio segundo antes de subir novamente, refletindo certo divertimento na ânsia por ouvir a história. Prensou os lábios juntos, dedos tamborilando o chão enquanto ouvia... Era engraçado conhecer pessoas que partilharam de momentos com avós. Curioso, quase. E conforme a história evoluía, mais o sorriso que ele tentava conter (pelo bem da brincadeira) se abria. Até que desaguou numa risada alta, cabeça pendendo para trás, um tapa no piso. "Cara... Ah! Eu teria passado mal, esse nariz é amaldiçoado por realçar demais os cheiros... E aí? A mulher vomitou?" Nate virou a bebida sem pestanejar, enchendo de novo o copinho. "Ok, isso tá ficando interessante. E nojento, ou seja, duplamente bom. Sua vez. Pode perguntar qualquer coisa--- mas já aviso que eu prefiro o desafio..."
FLASHBACK - Antes do Evento de Natal
"Onde eu moro é meio que o contrário", Gaea começou a explicar. "Eu moro com a minha melhor amiga, certo? E eu não quero submeter a coitada à minha bagunça, então sempre mantenho todos os cômodos organizados, com a exceção do meu quarto. Ele é um caos, dá pra se perder no meio da bagunça." Maryland provavelmente surtaria se visse o estado de seu quarto no momento, mas ela não precisava saber, de qualquer forma, por isso a porta se mantinha fechada a todos os momentos. Deu risada com a pergunta dele e ficou em silêncio por um tempo, pensativa enquanto encarava o líquido âmbar no copo. "Ok, eu tenho uma. Eu tinha 16 anos, certo? E ajudava a minha mãe a cuidar da minha avó doente. Um dia a minha avó precisou fazer um exame de fezes, e eu fui levar o material ao laboratório." Só de se lembrar daquela situação, o constrangimento de sua eu adolescente preenchia seu corpo. "Estava tudo dando certo, entreguei o potinho para a moça da recepção... mas ele não estava fechado direito. O pote abriu e foi merda para todo o lado, inclusive na mulher. Minha avó estava comigo, e ela ria tão alto que dava para ouvir o eco no lugar. Para piorar tudo, ela garantiu que não era problema, porque tinha mais de onde tinha vindo aquilo."
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Nate balançou a cabeça de um lado para o outro, mostrando um sorriso de dentes fechados. Espanou a tinta seca grudada nos dedos dando batidas nas laterais da calça jeans surrada, seu relacionamento mais duradouro dentro da cidade de Arcanum. "Nah, eu tava concentrado demais pra alguém me atrapalhar." E acenou para que ela entrasse, braços se cruzando em sintonia com as sobrancelhas arqueadas. Um bico pensativo aparecia no rosto, ponderando palavras para uma resposta... No mínimo culta. Era engraçado, porque, ainda que Nate fosse um artista, sentia não conseguir expressar tão bem suas intenções falando. Mordeu o canto interno da bochecha antes de abrir a boca, incerto do que dizer. "Sempre tem. Acho que... Essa não vai pra exposição nem nada, é meio que um desabafo sobre o que tem acontecido aqui." Deu duas batidinhas de leve na lateral da cabeça, remexendo os fios loiros e o olhar caiu para o chão antes de subir de novo num lampejo. "Ah! É. Aliás, eu sou o Nathaniel. Hawthorne. Mas prefiro Nate. E você é...?" Ele estendeu a mão, mas ao ver as palmas sujas a recolheu de novo, oferecendo um sorriso.
JUNO NÃO PODIA DIZER que era uma grande entendedora de arte. claro, ela não era imune às emoções que podiam ser invocadas quando observava um quadro, mas ela também não conhecia todas as técnicas que transformavam aquelas pinturas em obras de arte. quem sabe, talvez não fosse tão ruim que a sua relação fosse baseada em algo mais instintivo. andando pelo estúdio da aurora, seus olhos observavam fascinados as obras encantadas, nunca realmente se acostumando com o movimento. era quase como se as linhas fossem pular para fora da moldura a qualquer momento, e conhecendo a cidade, talvez não fosse uma ideia tão fora da realidade. estava tão concentrada nas imagens que nem mesmo percebeu não estar mais sozinha. ❝ nossa, desculpa. sinto que atrapalhei você. ❞ ela disse logo antes de observar mais de perto o que ele havia criado. ❝ posso não entender muito, mas parece realmente bom. tem um significado pessoal pra você? ❞
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[flashback]
Nate desmoronou o cotovelo, aconchegando o travesseiro por debaixo do braço. Aproximou-se de Rosa, pensando em como aquele era o único momento do dia em que não se sentia sozinho ou ansioso. Tudo do lado de fora parecia distante, um sonho--- ou pesadelo, e ali, eles eram intocáveis. Mesmo que se sentisse desprotegido na maioria do tempo, à mercê de algum evento do destino que parecia ser forjado por entidades irreais... Tentava encontrar conforto nas palavras da mulher. Ele assentiu, deixando um sorriso aparecer no rosto antes de também coçar os olhos: um claro sinal que o sono começava a flutuar a consciência. "Ei... Nós vamos passar por isso. Não tem nenhuma baboseira no que você disse." A voz quase quebrando no final denunciava a falta de convicção nas palavras. Nate queria acreditar que tudo voltaria ao... Normal. Sim. Dias pacatos de tensão graduada entre um e outro espécime, e não essa desconfiança que a todo instante pairava no ar. Colocou a mão esquerda por cima do ombro de Rosa, balançando-a de leve para frente e para trás e abriu um sorriso que não alcançou os olhos. "De um jeito ou de outro. Também não sou do tipo que deixa os amigos em apuros..." Um longo instante de silêncio, de olhares no escuro, até que ele voltou a falar. "Obrigado, Rosa. Sério. Eu... Esses dias têm sido difíceis. E você..." O Hawthorne suspirou suprimindo um bocejo. "Acho que é a minha deixa pra ir dormir. Amanhã o dia vai ser melhor."
[finalizado]
[flashback]
Rosa riu do comentário e coçou os olhos, ouvindo a história de Nate com ouvidos atentos. Ela tinha receio de abrir feridas antigas quando Nate falava da sua família, especialmente quando as suas próprias feridas eram tão frescas. Tudo parecia frágil demais, inacessível, ou o primeiro dominó que desencadearia emoções que Marisol não tinha certeza que nenhum dos dois estava pronto para lidar. Memórias como as que ele descreviam se tornavam cada vez mais pálidas com o passar dos anos, a nostalgia sendo descolorida pela descoberta que as pessoas que você amava eram, pasmem, tão humanos quanto você. Ou algo além disso. Então, quando resolveu falar novamente, começou com coisas mais práticas, enquanto digeria o que tentava transmitir. "Amanhã não. A minha patrulha vai ser a noite, então as minhas horas não começam até bem mais tarde. Eu prefiro pegar as vigias da noite ultimamente, desde..." Ela sabia bem que não podia salvar a todos. Mas ela podia tentar. Rosa engoliu em seco antes de se apoiar no cotovelo para poder olhar bem pra ele."...hey, Nate? Pode ser que tudo que eu vou dizer é só um bando de baboseira ansiosa zunindo pela minha cabeça. Mas eu te prometo, que se for nessa cidade ou numa praia ensolarada, você sempre pode contar comigo. Ninguém mexe com os meus amigos, e o que quer que esteja acontecendo, eu não vou deixar que aconteça com vocês."
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Comprimindo um rosnado, Nate relutou para parar de encarar as risadinhas que vinham de fora da loja. Durante momentos emocionalmente desafiadores, o corpo virava uma pedra em toda a força sobre-humana enrijecendo a pose--- pronto para perder a cabeça. O que vinha sendo mais normal que o costume. Mas a mão da amiga o trouxe de volta para o momento, íris azuis acompanhando-as até o rosto para finalmente expirar. Desinflando o peito, Nate assentiu, caminhando por onde era guiado. "É... Você tem razão. Mas tem que admitir que isso tudo que tá rolando me parece proposital. E se o 'arroba Deus' não der conta das coisas..." Ele fez as aspas com os dedos, pegando seus pertences de cima da mesa e enfiando nos bolsos da calça jeans. "Sei lá o que vai ser da gente." A voz continha um bem mascarado exaspero, tão sutil quanto a raiva cintilante no brilho das córneas. "Enfim. O que vai ser pra hoje? Toca do lobo? Ou outro lugar?" Tentando deixar o clima pesado para trás, o rapaz deu um sorriso pequeno. "Sei de um que o Tiny costuma frequentar... Aliás, como anda isso?"
A mulher deu uma risada fraca o olhando com aquela pose de irritado, era tão estranho ver Nate daquela forma, tanto que ela acabou de fechar a loja e se aproximou de sua figura apoiando uma das mãos no rosto do amigo "Obrigada por isso senhor big bad wolf, mas não precisa" Não precisava ser muito inteligente para saber que ele estava a flor da pele pelas lembranças que tivera, nem mesmo ela conseguiu disfarçar o quão mexida também ficara, mas precisava manter a cabeça erguida e continuar em frente... Eevee ofereceu um sorriso deixando a mão escorregar para poder seguirem o caminho "Olha, acho que achar que a gente consegue ir contra Lúcifer é meio que chamar o arroba Deus de incompetente. Não estou muito afim de irritar os demônios, os anjos e o Senhor de tudo." tentou brincar o puxando de leve pela blusa para que pudessem ir jantar. Não mudaria sua rotina pelos mal espíritos que lhe rondavam "Nós temos que nos afastar dessa confusão toda Nate. Nos manter seguros e não sair pegando coisa que nos é oferecido que nem um bando de curiosos"
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[flashback]
Era orgânico que se portassem assim--- pelo menos, Nate sentia que as peças se encaixavam. A mão que antes segurava a de Mavi repousou por cima do joelho sobreposto, logo no início da coxa. Não de um jeito atrevido, mas como se pertencesse ali, desde outrora. O sorriso pacífico combinava com o brilho nos olhos, a própria maçã intocada, o Hawthorne alimentando-se apenas da visão. Capturado. "Vamos ver se isso daí é pura lábia de Maverick Moon. Ameaças vãs... Já participei de muitas feirinhas por aí, sabia?" A voz tinha um quê de implicância brincalhona, a ponta dos dígitos apertando pele e tecido a cada nova entonação, a cada nova curva. Mas--- não houve tempo para pensar em qualquer coisa, porque, bom. O beijo. Nate soltou uma risada gostosa e surpresa, a cabeça balançando de um lado para o outro em aprovação ao ver o visco convenientemente amarrado acima de ambos. "Esse não conta." Era claro. Havia passado a noite anterior pensando em como abordar as próprias vontades, em como dar o primeiro passo. De novo, racionalizando demais, fazendo de menos. E ali, tudo em Mavi lhe convidava para se aproximar, sem placas de pare. Sem dúvidas. Não deixaria a oportunidade escapar. "Tem que ser assim." A voz saiu um murmúrio ao inclinar-se tomando seu tempo, os olhos azuis oscilando entre íris escuras e lábios brilhantes de calda de açúcar. Mordeu de leve o próprio, inferior, antes de fechar a distância entre eles. Fechados, ainda, tocou os de Mavi enquanto a mão subiu da perna para a curva do pescoço, dedos roçando o cabelo da nuca, emoldurando o rosto bonito. O anseio crescendo e se desenvolvendo num beijo que o Hawthorne não sabia há tanto estar esperando. Lento, de reconexão.
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ FLASHBACK .
* / a resposta silenciosa para suas incertezas fez o coração disparar. mas a expressão se manteve firme como podia, a não ser pelo sorriso que se recusava a deixar os lábios. maverick também estava feliz. mas não disse nada, nem olhou para suas mãos juntas. tinha receio de que apenas um pequeno movimento pudesse estragar tudo. entregou para seus outros sentidos a tarefa de processar de que estavam caminhando daquela maneira.
agradeceu pelo doce com uma animação quase infantil. só soltando a mão dele quando se sentaram no banco indicado. mas substituiu por sua perna, que jogou sobre a dele sem qualquer hesitação. uma mordida generosa na maçã e um suspiro satisfeito com o gosto doce invadindo sua boca. " jogos! " exclamou sem nem mesmo terminar de mastigar. " quero ganhar todos os prêmios possíveis. posso dividir com você, para não se sentir mal por perder todas. " a segunda parte era claramente uma provocação da qual ele riu antes mesmo de terminar de falar.
por acaso, mavi olhou para cima. esperava ver os galhos secos da árvore coberto por uma fina camada de neve e gelo. achava bonito. mas o que viu foi mais curioso; um visco propositalmente pendurado em um dos galhos mais baixos diretamente sobre o banco onde estavam. outra mordida na maçã. os lábios levemente grudentos e avermelhados pela calda de açúcar. que não se importou em tentar limpar antes de se inclinar para beijar a bochecha do mais velho. não exatamente a bochecha. mais para frente, perto o bastante para que pegasse o canto dos lábios do outro lobisomem.
antes que pudesse ser questionado, apontou para o visco logo acima. " dizem que dá má sorte no amor se não beijar... "
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