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Luis Gaspar Ferreira
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Coisas minhas, dos outros e da vida. 
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wordhack · 6 years ago
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“Ainda não me acostumei com o mundo. Nascer às vezes leva uma vida inteira.”
— Bárbara Matoso.
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wordhack · 6 years ago
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“Sou um depósito de drama, mágoas e palavras não ditas.”
— Fernanda Rebecchi
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wordhack · 6 years ago
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As vezes eu me chamo para passear, e vou desfilando com a minha solidão por aí.
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wordhack · 6 years ago
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“Namorar você é minha segunda intenção. A primeira é ser feliz na sua cama de solteiro, um sábado inteiro.”
— Gabito Nunes
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wordhack · 6 years ago
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“Não queria ter sempre que estar sobrevivendo a algo. Às vezes parece que é só isso que faço. Tento ser forte, mas estou tão cansado desses pensamentos me destruindo, cansado dessas perdas diárias.”
— Darkismos. 
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wordhack · 6 years ago
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Às vezes parece que meu coração vai bater pra fora do peito.
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wordhack · 6 years ago
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“Antes de dormir, orei. Pedi a Deus que perdoe tanta ingratidão de minha parte, por não enxergar tudo de bom que a vida me oferece.”
— Tati Bernardi.  
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wordhack · 6 years ago
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Para dormir
Conchinha é melhor que rivotril.
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wordhack · 6 years ago
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afastei tanta gente que não sei mais com quem é normal falar ou com quem estou forçando a “barra” ... 
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wordhack · 6 years ago
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foi não funcionando que a gente funcionou até onde deu...
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wordhack · 6 years ago
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eu queria mesmo era estar com a cara enfiada no meio d’um par de pernas.
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wordhack · 6 years ago
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uma noite
Tomo um par de pílulas com um gole de cachaça e só percebo a merda que estou fazendo quando a pinga queima a garganta. Talvez nós somos isso, não é? Uma progressão de merdas que só percebemos depois que já está tudo queimando. 
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wordhack · 6 years ago
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Sinais de angústia: bafo, cervical invertida, vontade de sentar o tempo todo pra dar uma descansada de ter nascido, dedos sendo estalados com certo vício, queixo inseguro e uma vontadezinha de suicídio escondidinha láááá no último dente.
Tati Bernardi. (via recontador)
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wordhack · 6 years ago
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Explicar.
Eu nasci com uma coisa, sabe? Uma espécie de paixão pelo mundo que me causou um tanto de problemas. Uma coisa que me dizia que tudo tinha que dar certo, estar certo e quando não estava era hora de explicar. 
Passei uma vida inteira explicando, uma vida cheia de histórias. A maioria contada para que pudessem entender que tudo, sem nenhuma excessão, tudo o que fiz - e minha mãe não me deixa mentir - foi por paixão. Uma paixão por um mundo que sempre me foi lindo. Uma paixão por pessoas, por relações. 
Eu me expliquei por mais de 20 anos. Mês passado minha mãe disse que sempre foi assim. Que eu sempre fui do tipo obcecado. E por isso eu sempre tive que me explicar. Contar histórias. 
Aos 26 anos minha paixão já era obsessão. Por tudo e todo mundo que eu achava interessante. Por todos os pensamentos que passavam pela minha cabeça. Por todas as funções que me davam ou que eu tomava para mim. Obsessão por descobrir que obcecado é com c e obsessão é com s. O texto sempre foi a maior das obsessções, desde criança. Mas nunca foi a única. Eu surtava por qualquer término: de contrato, de casos, de relacionamentos. Eu passei a não aguentar mais. Mas, aos 26 anos eu surtei e fui visto por alguém que não me achou um babaca, por alguém que não viu o surto e simplesmente foi embora. Aos 26 anos, pela primeira vez, alguém foi meu amigo. Foi a primeira pessoa que me indicou para a terapia. Não foi na escola quando eu repetia de ano ou surtava e descia o cacete em alguém. Não foi um policial na adolescência quando dormia na rua, bêbado e sem saber onde estava. Não foi na minha família. Foi ele, esse único e raro amigo que me disse que eu tinha problema e me deu um caminho para resolver. 
Você tem ideia do que é descobrir aos 26 anos que você teve um amigo a vida toda e que tudo o que você foi: dos poemas, das expulsões e repetições escolares, dos xingamentos de inútil e burro dos professores, tios e familiares... tudo, tudo o que eu havia sido ganhou um nome. Ou melhor, um diagnóstico. 
Quando me diagnosticaram com Transtorno de Ansiedade Generalizada eu ganhei mais uma obsessão: o Transtorno de Ansiedade Generalizada. Estudei tudo o que podia, li tudo o que consegui e segui o tratamento com o máximo de disciplina que existia em mim. Consegui, com minha terapeuta e minha psiquiatra descobrir que a doença estava em mim, pelo menos, a partir dos 8 anos de idade. 
E eu fui me explicando, para todo mundo o tempo todo. A minha grande “cura” para os surtos de depressão e euforia eram pedir “desculpas”. No fim, pedi tantas desculpas que não consigo mais saber porque eu existo. Não consigo mais entender porque estar com as pessoas se é tão óbvio que terei que pedir desculpa e dar explicações. Cheguei a grande realização de que pedir desculpas não vale mais a pena. Então é isso, eu sou o caro que você que está lendo este texto sempre conheceu, mas ao mesmo tempo eu sou compulsivo, obcecado, solitário e, é claro, ansioso. Não importa quanto remédio eu tome, me parece que assim serei para sempre. A única coisa que me acalma, que sempre me acalmou é que um dia toda vida acaba, inclusive a minha. Ai, não terei mais que pedir desculpas. 
Ao meu amigo: obrigado, você salvou minha vida e apesar de tudo eu gosto dela, planejo vivê-la, louco que sou, do jeito que sou. 
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wordhack · 6 years ago
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aos notivagos
No que pensam as pessoas enquanto suas televisões estão ligadas e os jornais estão mostrando as desgraças do dia? No que pensam as pessoas quando suas luzes começam a acender e suas portas se fecham? No que pensam as pessoas enquanto estão no trem, no ônibus ou no carro?
Engraçado como nunca me importou muito no que as pessoas pensam pela manhã. Há, na manhã, um dia inteiro para se pensar. Mas o que pensam pela noite, quando o sol não mais lhes iluminam as pressas e afazeres diários. Quando sobra, de luz, a manhã do amanhã. Será que é nisso que pensam as pessoas quando não estão no momento do dia em que tudo deve ser feito? Naquele momento em que deverá ser feito de novo?
Desde pequeno me invejo da noite que pode assistir as coisas que acontecem quando não há luz para revelar suas nuances. Sempre gostei de olhar pelas janelas e pensar no que estaria acontecendo para manter as luzes daquelas casas acesas. Afinal, onde há luz, deve haver alguém, ou alguéns, ou algo acontecendo.
Me pergunto quem são esses outros, como que, para quem dormir é tarefa diária, incerta e imprecisa. Me encontro sempre na dúvida do que estão pensando as pessoas enquanto assistem ao filme da madrugada ou lêem seus livros em suas camas, ou apenas estão em algum outro pedaço de mundo que não seja seu lar, vivendo na companhia de tantos outros que, talvez, como eu, não saibam no que pensar.
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wordhack · 6 years ago
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você sabe quem eu sou?
se souber por favor me conte! Ou melhor, cante, pinte, escreva, tatue isso nos espaços em branco do meu braço, sei lá, me ajude a pintar as paredes. De tudo o que eu posso ser, se você souber quem sou por favor não me deixe ser uma dessas pessoas que de tão confusas saem por ai com dado ar de raiva e arrogância perguntando aos outros: “Você sabe quem eu sou? Sabe com que está falando?”.
A filosofia, se eu não me engano, começou com uma pergunta mais ou menos assim e do pouco que li das mulheres e homens mais inteligentes da história, parece que a resposta básica é: nope!
Se você chegou ao ponto de perguntar “você sabe quem eu sou?” ou “você sabe com quem está falando?” para pessoas aleatórias eu indico que leia algo leve, algo como a Carta a Felicidade de Epicuro ou até o Mundo de Sofia. Comece a descobrir quem você é estudando um pouco de filosofia. Mas se a leitura não lhe serve no dia-a-dia posso sugerir soluções mais pós-modernas como aulas online de yôga, voltas completas de bicicleta pela avenida mais movimentada e poluída da sua região ou, quem sabe, para os “amstésicos” mais ousados, sessões de terapia. Pelo tom que tenho ouvido na voz das pessoas que costumam gritar “Você sabe quem eu sou?” talvez elas devessem se unir ao dado de que o Brasil é o país onde mais se consome Rivotril no mundo e garantir a sua dose.
Enfim, se você sabe quem eu sou e um dia perceber que eu esqueci, por favor, só não me deixe virar uma dessas pessoas com tantas dúvidas sobre quem são que precisam perguntar isso para qualquer um esteja lhe servindo um sorvete do McDonalds.
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wordhack · 6 years ago
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Sofreguidão.
Quanto tempo durou aquele almoço? Aquele que eu comi enquanto pensava nas próximas atividades do dia, da semana, do ano. Quanto tempo mevou meu último banho? Aquele em que chorei as lágrimas curtas de uma semana longa. Quanto tempo durou aquele pensamento que era pra ter sido só uma consideração qualquer sobre alguma coisa idiota que aconteceu em um dia que eu nem saberia apontar no calendário.
Sofreguidão. Uma palavra. Ah, como eu amo essas tais de palavras que existem além de mim e de todos os tempos que não sei contar. De acordo com algum dicionário que eu não me lembro o link sofreguidão significa “comer com pressa, desejar imediatamente” ou “estado de ansiedade e nervosismo” ou algo do tipo. Algum lugar da ansiedade tinha de ter “sofrer” logo ali, no comecinho da palavra, anunciando o que está por vir. Tinha de haver, no mundo das coisas que se ajeitam entre vírgulas e pontos, uma palavra feia dessas que fosse tão bela em sua sinceridade com o mundo. Como eu amo as palavras, a forma como suas formas me acolhem quando encontro nesse mar de coisas absurdas, algo como sofreguidão. Algo que está ali, nos livros há tanto tempo, algo que faz o que eu sinto tão novo e frágil que minha própria fragilidade se encontra nessa feiura dessa palavra tão bela. Sofreguidão.
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