wormtraitor
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petter pettigrew.
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never free, never me, so I dub thee unforgiven. you labeled me, I'll label you. so I dub thee unforgive.
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wormtraitor · 2 years ago
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Peter estava atônito diante da cena que se desenrolava diante de seus olhos. Sentia-se como um peão em um jogo que não compreendia completamente. A mistura de emoções dentro dele era avassaladora, e a expressão confusa em seu rosto era evidente. Ele não sabia o que pensar, o que sentir ou como reagir a tudo aquilo.
Observou o beijo entre Ophelia e Benjy com uma mistura de incredulidade e desconforto. Sentiu um aperto no peito, uma pontada de ciúme e um profundo questionamento sobre seus próprios sentimentos. Simplesmente não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo, especialmente depois de ter percebido que seus sentimentos por Ophelia eram mais profundos do que apenas amizade. E os dela também eram, não eram? O que foi aquele momento que tiveram juntos? O que era aquilo, uma piada entre ela e Benjamin? Ou será que Benjy sentia atração por Peter, ou algo do gênero? Peter sentia atração por Benjy? Não podia negar que havia sido um beijo estranho e confuso, mas havia algo genuíno naquele momento. Ou estaria delirando? Muita bebida, é, pode ter sido o grande culpado.
Enquanto observava os dois se afastarem do beijo, Peter sentiu um nó na garganta e uma dor aguda no peito. Era como se algo precioso estivesse escapando de suas mãos. Ele precisava tomar uma atitude, mesmo que a situação parecesse complicada demais. Mas é claro que não tomaria nenhuma, afinal, o que ele ia dizer? Puts, foi mal Ophelia, achei que você gostasse de mim. Fonte? Vozes da minha cabeça. Ou, desculpe, Benjy, prefiro seus lábios nos meus do que nos da Ophelia - era estranho o quanto aquilo era estranho. O que o Pettigrew precisava no entanto era de um momento para si mesmo, longe daquele cenário que agora lhe causava tanta angústia "Não há de quer." respondeu Benjamin, tentando não ser de todo ríspido, afinal, por mais que não entendesse o ocorrido completamente (nenhum pouco, né?) sentia que pelo menos Benjy estava sendo genuíno naquele momento "Nos vemos por ai?" foi uma pergunta ao léu, e com um suspiro até mais profundo do que normalmente daria, wormtail esquivou-se pelo lado vago atrás de Ophelia e saiu dali, deixando toda a confusão para trás, um pouco tonto, muito magoado, e completamente esquecido do motivo de ter entrado no estabelecimento no final das contas.
Poxa, Benjy, perdoa nós! Prometemos que se acontecer um próximo, não vai ter tanto drama, tá? E eu espero que meu beijo pelo menos tenha sido bom. Para o primeiro beijo, você está de parabéns! Mas Peter não assumiria isso, já que o seu segundo... bom, já sabemos o contexto.
Peter não sabia até onde aquela brincadeira iria, mas como um bom maroto, não era de desistir das coisas. Gostava de desafios, na verdade, por mais que não tivesse coragem de entrar em muitos deles pelo simples medo do fracasso, de virar chacota. E aquilo tudo era muito engraçado em sua cabeça, tomara que Ophelia ganhe uma bolada! Ou melhor, que Benjy ganhe, assim depois teria assunto para zoar com a cara da Diggle por um bom tempo.
Mas as coisas foram ficando mais estranhas... Quando foram para um canto mais privado, o Pettigrew passou a sentir um comichão, um frio na barriga mesclado com um pequeno nervosismo, afinal, Bejamin estava tão próximo que o animago podia sentir o calor do seu corpo bem próximo. As mãos de Peter soaram e, de nervoso, um sorriso surgiu em seus lábios, quase como se estivesse desafiando o sonserino. E aí, vai encarar? Acho engraçado como as pessoas acham que eu não s- e os lábios foram selados, interrompendo qualquer linha de raciocínio que o grifinório pudesse vir a ter. Caramba. Caramba. Isso é sério?
Peter não sabia como reagir, por segundos, ficou estático lutando com as vozes de sua cabeça. Sairia correndo? Afastaria Benjy? Eu sou gay? Bom, é aquele ditado, né? Foi pra Nurmengard, abraça Grindelwald. Talvez por conta de toda a bebida, talvez por conta da graça da situação e não só pela curiosidade do ato como por achar estar em uma competição, o Pettigrew correspondeu. De uma forma meio torta, talvez bem embaraçosa por estar em um pequeno conflito dentro de si, a mente não tão sóbria e os pensamentos a mil, aquela foi a única reação que teve. E não era ruim, sinceramente - havia tanto tempo desde o seu último beijo, que a ideia de estar com os lábios em outro era bem formidável. Mas era Benjamin, no fim das contas. Quero dizer, o cara é boa pinta, gosto dele, mas pô, estamos em um bar e... sei lá. "Ok, o que foi isso?" questionou, afastando os lábios rapidamente, o olhar intercalando entre o sonserino e a figura feminina que se aproximava "Eu não achei que vocês iriam tão longe" riu por fim, um tanto nervoso. Mais tarde pararia para pensar em tudo aquilo. "Gostou, Oph? O que achou da nossa performance?" É bom que ela tenha ganho um punhado de galeões agora!
@chamaleondiggle
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wormtraitor · 2 years ago
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Os olhos de Peter se fixaram em Ophelia, capturando cada detalhe de sua presença como se nada mais no mundo importasse. O tempo parecia ter desacelerado, permitindo que ele apreciasse cada gesto, cada sorriso e cada palavra que ela pronunciava. Sentia-se envolvido por uma aura de encanto e, enquanto seu coração pulsava acelerado, suas emoções se misturavam em uma combinação de excitação e vulnerabilidade.
"Para com isso, Oph. Você sabe que eu não aturo você. Eu aprecio você." Enquanto Peter falava, suas palavras eram permeadas por um misto de sinceridade e admiração. Ele mal conseguia acreditar que estava compartilhando aqueles momentos preciosos com alguém tão especial como Ophelia. Cada risada, cada brincadeira, tudo aquilo enchia seu coração de felicidade, mas havia algo mais profundo, uma sensação que ele ainda não compreendia completamente.
No entanto, quando Ophelia começou a cantarolar a melodia junto com ele, Peter ficou hipnotizado pela doce harmonia que preenchia o ambiente. Seus olhos encontraram os dela, e naquele instante, ele sentiu que uma conexão intensa estava sendo estabelecida. Ophelia havia se declarado? Nas entrelinhas da canção, ela parecia revelar seus verdadeiros sentimentos de uma forma tão genuína que não podia ser ignorada... Mas será que era uma declaração? Sensação estranha a que ele sentia naquele momento, a dúvida surgindo em sua cabeça; estava doido? Ophelia Diggle parecia... Gostar de Peter. Gostar verdadeiramente. O coração de Peter acelerou ainda mais ao compreender, finalmente, a magnitude do que estava acontecendo. Era como se o mundo ao seu redor se tornasse um borrão, e o único foco de sua atenção fosse a pessoa maravilhosa diante dele. Ao menos, achava ter compreendido. Estava louco? Ou era um sonho lúcido?
Enquanto Ophelia confessava que gostaria de ficar com ele para sempre, uma mistura de alegria e emoção tomou conta do Pettigrew. Ele segurou sua mão firmemente, sentindo o calor e a ternura transmitidos por aquele simples toque. Era um gesto corajoso e arriscado, mas wormtail estava disposto a mergulhar na profundidade daquela conexão, mesmo que ainda não entendesse completamente seus sentimentos.
As palavras de Ophelia ecoaram em sua mente tal como a música que ele cantarolava, como uma melodia inesquecível. "Eu também senti sua falta, Oph. Cada dia das férias foi uma eternidade sem a sua presença. E eu nem sabia que podia sentir tanta falta de alguém assim, se quer saber." Suas palavras estavam carregadas de um profundo afeto, embora ele ainda não percebesse a extensão total do sentimento a sonserina nutria por ele. Sua voz tremulava levemente, revelando sua própria vulnerabilidade diante do que ele achava ter entendido. "Se existisse a possibilidade de um futuro, de estar ao seu lado por toda a vida... eu aceitaria de todo coração." dessa vez ele pareceu brincar com as palavras, um sorriso singelo tomava o canto de seus lábios, os olhos brilhavam refletindo a baixa iluminação e em êxtase. Ah, estava mesmo sonhando! E que sonho bom. Mas nós somos bons amigos, e Ophelia é tão carinhosa com todos... Droga, eu preciso parar de ser imbecil. É uma merda criar suposições na minha cabeça de algo que só parece. Ela tem um sentimento genuíno por mim? Sim. Talvez dó. Compaixão. Um amor único de amizade. Oph é tão... ela. Não é justo que você se machuque assim, Peter. Justo não é eu achar que a melhor pessoa que eu conheço, gostaria um dia de mim, de forma romântica, sabe? Preciso parar de sonhar tão alto e colocar meus pés no chão. O não eu já tenho, não vou atrás da humilhação, não. Por alguns breves segundos, o rosto de Peter se contraiu em uma careta pela onda de insatisfação que o pegou, mas não durou muito. Foi focar novamente os olhos na metamorfa que o sorriso de orelha-a-orelha voltou para seus lábios. Aquilo ali, eles, aqueles momentos preciosos... eram coisas que ele nunca queria perder. "Você fica bem com essa cor" recusava-se desentrelaçar os dedos com os dela, e por isso levou sua outra mão até uma das mechas do cabelo da garota, os fios bem próximos ao rosto acabaram fazendo com que Peter acariciasse a pele macia no ato.
Os olhos de Peter apreciavam Ophelia de tal forma que nem mesmo a joia mais brilhante do mundo tomaria dele tanta atenção. Já não existia mais vergonha, apreensão, medo de que ela pudesse achar aquilo bobo - o bobo era Peter e toda a sua insegurança, para falar bem a verdade. "Esse lugar também é seu, agora" disse com toda verdade, vontade "claro, ainda faltam algumas coisas para ficar do jeitinho certo... Um candelabro da mesa da Sonserina, talvez, hein?" cutucou a amiga de leve como quem não queria nada. "E um armário maior para comidas, mas isso eu consigo facinho - você só vai precisar dar um jeito de distrair o Sirius, sabe? Para que ele não me veja trazendo o malão dele pra cá. Será que consegue?" brincou, mas no fundo a ideia era bem verdade; se não Padfoot, Moony ou Prongs ficaria sem o seu malão até o inicio das férias, e aquilo já estava decidido.
Peter acomodou-se ainda mais no puff, aliviado, extasiado, seu coração ainda palpitava forte mas não por ansiedade e sim pela presença tão próxima da Diggle. Seu corpo quente entregava a comodidade daquela situação, deixando-o ainda mais confortável para virar o corpo no estofado e, os olhos que antes fitava o teto, agora pairavam novamente sobre o rosto da sonserina. Era um ponto de calma. E tamanha era sua calma que, enquanto a primeira faixa do álbum começava a tocar, o Pettigrew sentiu-se livre para cantarolar os versos de uma outra canção, citada por Ophelia "Ooh, you make me live" era quase um sussurro, uma voz baixa, um pouco rouca e - por incrível que pareça - melodiosa "Whatever this world can give to me, it's you, you're all I see..." e até queria continuar, mas depois de perceber que estava quase fazendo uma serenata, uma risada em tom mais alto que os versos acabaram escapando por seus lábios. Com a cabeça em negativa, Peter voltou a encarar o teto de velas, mas ainda ria igual besta "Como você me aguenta, Oph? É sério" brincava com a situação, mas aquela não deixava de ser uma pergunta que ele realmente costumava fazer para si "Isso é culpa sua, viu? Você tem que parar de me deixar tão à vontade assim. Desse jeito, eu vou acabar me apaixonando. Aí, lascou" e um longo suspiro seguiu de sua fala, o tão fixo nas luzes que sua visão já chegava a desfocar. Seu rosto ainda estava contraído em felicidade, sorrisos que não acabavam mais. "É uma pena que tenhamos que ir, né? Eu poderia ficar com você para sempre. Digo... aqui, ficar aqui com você para sempre. E isso não é uma ameaça" uniu os lábios e voltou-se novamente para ela, agora um pouco triste, não sabia qual outra oportunidade teria com a metamorfomaga; sabia que teriam outras, claro, mas não quando. E isso era difícil para Peter, que havia se apegado tanto e todo o verão só pensava em escrever para Ophelia, mas o medo de não ter retorno era tão grande que acabou fazendo isso pouquíssimas vezes.
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wormtraitor · 2 years ago
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Peter, desacreditado: Puff. Se por acaso você tiver, eu quero duas. Três. Só sorte líquida mesmo para fazer esse dia melhor. Na real, tô pra vender meu ingresso de amanhã, se querem saber. Vir só no terceiro dia, e já era. Nem sei o motivo de ter comprado esse segundo dia. (Sabia, sim) @pprongsz
Sirius: Tá vendo? Mais uma prova de que queria convidar ela… conheço bem! Está com medo de deixar ela sozin… Ei, como assim duplas? O Peter tá de dupla com quem, por acaso?
Remus, fingindo ignorância quanto ao assunto que vem tratando com Peter há semanas: É, Peter, cê tá de dupla com quem?
Peter: Com a prima do padfoot, é claro. Me amarro nas doidas sádicas. Que acha, Sirius? Já que você saiu da família, eu posso entrar, né? E relaxa, progs, Lily não odeia você. Ela não odeia ninguém, na verdade… aposto que vocês seriam um belo casal.
James: Um belo casal, hum? Tente falar isso pra ela, quero ver fazê-la concordar. Não de verdade, não diga nada a ela, nenhum de vocês. Deixem Evans em paz. E não deve existir nenhum atestado de loucura mais definitivo do que querer entrar voluntariamente para a família Black. Soube que quase levou um soco de Edgar Bones, Padfoot. Andou se engraçando pra cima da Amelia? Isso aí é uma sentença de morte mais garantida do que Wormtail querer se casar com uma prima sua.
@padfoock​
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wormtraitor · 2 years ago
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Dia 2, Witchella.
@hablamuito
Peter teve o prazer de acompanhar, mesmo que de longe, toda a confusão gerada entre Amelia e Lucinda. O Pettigrew estava próximo ao campo de quadribol, encostado em uma barraca de bebidas de doces e com uma visão privilegiada de toda a cena. Podia o rapaz interromper as colegas quando percebeu que a discussão tornava-se mais acalorada? Sim. Mas Ophelia Diggle estava lá, e por motivos únicos, Peter estava evitando entrar no campo de visão da metamorfomaga durante todo o festival. Seus olhos atentos também captaram o momento que as garotas foram separadas, e enquanto Amelia ia para um lado, sua atenção foi tomada por Lucinda passando bem em sua frente, furiosa e perto o suficiente para que o grifinório percebesse a vermelhidão em certas partes do seu rosto e corpo. "Você tem aquelas bolsa de gelos menores para vender?" questionou ao comerciante da barraca, trocou alguns sicles pelo pacote, e em seguida foi de encontro a Talkalot.
"I thought you’d like some company." Peter parou na frente da sonserina frente, um sorriso amistoso e com um quê de encabulado pairando em seus lábios, um certo receio de ser expulso dali aos socos e berros. "Eu não vou perguntar o que aconteceu" adiantou-se, não queria entrar no tema da briga ou que surgisse a possibilidade de falarem mal de Amelia, afinal, o animago tinha sua certa afeição por Bones. "Você está bem?" Por fim, arriscou uma aproximação maior, estendendo no ar a bolsa de gelo que segurava "Eu posso?" perguntou, indicando um dos lados do rosto de Lucinda, pedindo permissão para o toque na pele alheia "alivia o inchaço..."
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wormtraitor · 2 years ago
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Peter não sabia até onde aquela brincadeira iria, mas como um bom maroto, não era de desistir das coisas. Gostava de desafios, na verdade, por mais que não tivesse coragem de entrar em muitos deles pelo simples medo do fracasso, de virar chacota. E aquilo tudo era muito engraçado em sua cabeça, tomara que Ophelia ganhe uma bolada! Ou melhor, que Benjy ganhe, assim depois teria assunto para zoar com a cara da Diggle por um bom tempo.
Mas as coisas foram ficando mais estranhas... Quando foram para um canto mais privado, o Pettigrew passou a sentir um comichão, um frio na barriga mesclado com um pequeno nervosismo, afinal, Bejamin estava tão próximo que o animago podia sentir o calor do seu corpo bem próximo. As mãos de Peter soaram e, de nervoso, um sorriso surgiu em seus lábios, quase como se estivesse desafiando o sonserino. E aí, vai encarar? Acho engraçado como as pessoas acham que eu não s- e os lábios foram selados, interrompendo qualquer linha de raciocínio que o grifinório pudesse vir a ter. Caramba. Caramba. Isso é sério?
Peter não sabia como reagir, por segundos, ficou estático lutando com as vozes de sua cabeça. Sairia correndo? Afastaria Benjy? Eu sou gay? Bom, é aquele ditado, né? Foi pra Nurmengard, abraça Grindelwald. Talvez por conta de toda a bebida, talvez por conta da graça da situação e não só pela curiosidade do ato como por achar estar em uma competição, o Pettigrew correspondeu. De uma forma meio torta, talvez bem embaraçosa por estar em um pequeno conflito dentro de si, a mente não tão sóbria e os pensamentos a mil, aquela foi a única reação que teve. E não era ruim, sinceramente - havia tanto tempo desde o seu último beijo, que a ideia de estar com os lábios em outro era bem formidável. Mas era Benjamin, no fim das contas. Quero dizer, o cara é boa pinta, gosto dele, mas pô, estamos em um bar e... sei lá. "Ok, o que foi isso?" questionou, afastando os lábios rapidamente, o olhar intercalando entre o sonserino e a figura feminina que se aproximava "Eu não achei que vocês iriam tão longe" riu por fim, um tanto nervoso. Mais tarde pararia para pensar em tudo aquilo. "Gostou, Oph? O que achou da nossa performance?" É bom que ela tenha ganho um punhado de galeões agora!
@chamaleondiggle
Uma qualidade notável de Peter Pettigrew? O garoto era pontual. Se algo estava marcado para as treze hora, ele chegaria as duas e cinquenta e cinco para ter certeza de que não se atrasaria ou deixaria alguém esperando. Talvez seu conhecimento sobre passagens secretas e as facilidades que tinha de encontrar caminhos mais rápidos o ajudassem bastante para aquela situação, mas seus amigos também tinham o mesmo conhecimento e ainda assim, ali estava ele: sendo o primeiro a chegar no horário marcado.
Um pouco irritado, franziu os lábios em um bico enquanto estudava o local e procurava uma mesa vazia para quatro pessoas, não deixando de reparar quais rostos conhecidos também estavam por ali: dois colegas da grifinória na qual não tinha afinidade, alguns corvinos que desgostava, lufanos, Ophelia e... "Ãã" foi pego de surpresa quando Benjy parou em sua frente, o toque não casual em sua mão causando certo desconforto pela falta de costume com aquelas situações, e o desconforto também foi o responsável por Peter ficar parado, sem reação e sem saber o que fazer; em reflexo ao ato alheio, segurou com mais firmeza a mão do outro ao mesmo tempo que este falava em seu ouvido. E mais longos segundos se passaram até o Pettigrew tentar entender alguma coisa. "Me... o quê?" foi um questionamento fraco, quase em sussurro, o cenho franzido demonstrando a completa dúvida estampada em sua cara enquanto os olhos percorriam o salão em um pedido de socorro, até novamente parar em Ophelia. É claro. Só pode ser uma piada, provavelmente uma aposta feita entre eles em que Benjy deve me testar ou algo assim. "Depende" respondeu, agora achando que tinha entendido tudo "você tem uma balinha de hortelã para chupar antes de me beijar? Se tiver, pode sim, vamos lá" fechou os olhos e levantou o queixo, mostrando-se aberto a atuação do colega, parecendo realmente esperar que os lábios fossem selados. É claro que em outro momento eu sentiria vergonha de estar ali, parado em público, de olhos fechados e brincando com eles. Mas pô, tinha acabado de sair do Três Vassouras e, do nada, parei no Caldeirão Furado? É claro que já estou até amortecido das cervejas amanteigadas - não sei como não estrunchei ao aparatar, sinceramente.
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wormtraitor · 2 years ago
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O estilo decaindo ao poucos por: preguiça, quero mais é curtir o festival!
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wormtraitor · 2 years ago
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Peter: Com a prima do padfoot, é claro. Me amarro nas doidas sádicas. Que acha, Sirius? Já que você saiu da família, eu posso entrar, né? E relaxa, progs, Lily não odeia você. Ela não odeia ninguém, na verdade... aposto que vocês seriam um belo casal.
@pprongsz
Remus: Ah, não. Esse assunto de novo não. Talvez devêssemos ter chamado a Lily pra Casa dos Gritos também. @wormtraitor
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wormtraitor · 2 years ago
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Peter: Deixa o cara. Vocês nunca gostaram de ninguém, não? Olha Prongs, estou com você, inclusive se você quiser chamar a Lily pra ficar no nosso dormitório dou até minha cama... sabe, talvez se você conseguir, consegue falar com sua mãe pra voltar no tempo e ficarem na mesma maternidade também...
@pprongsz
🇼 🇮 🇹 🇨 🇭 🇪 🇱 🇱 🇦 , 🇩 🇦 🇾 🇴 🇳 🇪: barraca dos marotos, madrugada para o dia 02.
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Sirius: Ok, vou ser o primeiro a quebrar esse silêncio todo. Quem se tranformou ontem foi o Remus, e quem ta com cara de merda é o James. Não é possível que você ainda acha que a gente deveria ter chamado a Lily pra barraca dos caras, Prongs. @rxmlpin
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wormtraitor · 2 years ago
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starter super rápido call
seguinte, não sou boa com call mas vamos lá: escolha um dos dias do festival para uma interação com Peter, up to todo mundo. a ideia é que seja um starter curtinho, mais diálogo pra fluir rápido, mas já adianto que no final eu to escrevendo um bíblia KKKKKKK é isso aqui. se quiserem algo específico comenta uma situação ou frase pro Peter ver/ouvir rsrsrs
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wormtraitor · 2 years ago
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Uma qualidade notável de Peter Pettigrew? O garoto era pontual. Se algo estava marcado para as treze hora, ele chegaria as duas e cinquenta e cinco para ter certeza de que não se atrasaria ou deixaria alguém esperando. Talvez seu conhecimento sobre passagens secretas e as facilidades que tinha de encontrar caminhos mais rápidos o ajudassem bastante para aquela situação, mas seus amigos também tinham o mesmo conhecimento e ainda assim, ali estava ele: sendo o primeiro a chegar no horário marcado.
Um pouco irritado, franziu os lábios em um bico enquanto estudava o local e procurava uma mesa vazia para quatro pessoas, não deixando de reparar quais rostos conhecidos também estavam por ali: dois colegas da grifinória na qual não tinha afinidade, alguns corvinos que desgostava, lufanos, Ophelia e... "Ãã" foi pego de surpresa quando Benjy parou em sua frente, o toque não casual em sua mão causando certo desconforto pela falta de costume com aquelas situações, e o desconforto também foi o responsável por Peter ficar parado, sem reação e sem saber o que fazer; em reflexo ao ato alheio, segurou com mais firmeza a mão do outro ao mesmo tempo que este falava em seu ouvido. E mais longos segundos se passaram até o Pettigrew tentar entender alguma coisa. "Me... o quê?" foi um questionamento fraco, quase em sussurro, o cenho franzido demonstrando a completa dúvida estampada em sua cara enquanto os olhos percorriam o salão em um pedido de socorro, até novamente parar em Ophelia. É claro. Só pode ser uma piada, provavelmente uma aposta feita entre eles em que Benjy deve me testar ou algo assim. "Depende" respondeu, agora achando que tinha entendido tudo "você tem uma balinha de hortelã para chupar antes de me beijar? Se tiver, pode sim, vamos lá" fechou os olhos e levantou o queixo, mostrando-se aberto a atuação do colega, parecendo realmente esperar que os lábios fossem selados. É claro que em outro momento eu sentiria vergonha de estar ali, parado em público, de olhos fechados e brincando com eles. Mas pô, tinha acabado de sair do Três Vassouras e, do nada, parei no Caldeirão Furado? É claro que já estou até amortecido das cervejas amanteigadas - não sei como não estrunchei ao aparatar, sinceramente.
prompt: my first kiss went a little like this 💋
with: @wormtraitor
Durante toda a tarde no Caldeirão Furado com Ophelia, Benjy havia aprendido um pouco do porquê as pessoas saiam para se divertir em Hogsmead. O que era falar sobre qualquer coisa não relacionada a escola em um ambiente diferente. O que era tomar algumas cervejas e até mesmo tirar fotos para guardar de recordações como Rosmerta havia feito para eles. O tempo passou que ele nem percebeu e sentia-se corajoso e animado naquele fim de tarde. A bebida alcoolica secreta que ele não devia ter tomado de Ophelia começando a fazer efeito em sua mente fez com que ele batesse a caneca com tudo na mesa. "Está decidido, Ophelia!" Começou olhando firme para ela. "Irei beijar a primeira pessoa que passar por aquela porta. Sem mais, nem menos, e depois você me dirá o que eu fiz de errado. Assim acabo com essa história de uma vez, e Edgar não terá mais punição. Obviamente, se a pessoa também me der permissão para eu a beijá-la." Sabia que a mente estava um pouco entorpecida para ter bolado um plano como aquele, mas assim que suas palavras sairam pela boca ouviu o sino indicando que alguém havia entrado no restaurante.
O choque de ser Peter Pettigrew trouxe um pouco de drama a situação, afinal, ele não era estúpido para a forma que a Diggle olhava para Peter. Em sua mente, um pouco confusa do dia, talvez aquilo servisse até como munição para Ophelia ter alguma ação a respeito de Pettigrew. E Benjy era mil vezes preferencial aos sentimentos dela pro Diggle, do que pelo Black, por mais que ela negasse qualquer coisa. Em sua mente, se ele se aproximasse do Pettigrew, e fingisse que iria fazer o que era prometido Ophelia iria pará-lo. Ela iria, não iria? Levantou-se da mesa determinado enquanto notava o Pettigrew no local. Segurou sua mão e envergonhado chegou ao seu ouvido. "Peter, eu posso....te beijar?" Agora que havia feito a sua parte era só esperar ou Ophelia atrapalhar a cena assim que o Pettigrew dissesse que não e eles começassem a conversar, afinal, em sua mente só aquilo poderia acontecer.
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wormtraitor · 2 years ago
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Os olhos de Peter apreciavam Ophelia de tal forma que nem mesmo a joia mais brilhante do mundo tomaria dele tanta atenção. Já não existia mais vergonha, apreensão, medo de que ela pudesse achar aquilo bobo - o bobo era Peter e toda a sua insegurança, para falar bem a verdade. "Esse lugar também é seu, agora" disse com toda verdade, vontade "claro, ainda faltam algumas coisas para ficar do jeitinho certo... Um candelabro da mesa da Sonserina, talvez, hein?" cutucou a amiga de leve como quem não queria nada. "E um armário maior para comidas, mas isso eu consigo facinho - você só vai precisar dar um jeito de distrair o Sirius, sabe? Para que ele não me veja trazendo o malão dele pra cá. Será que consegue?" brincou, mas no fundo a ideia era bem verdade; se não Padfoot, Moony ou Prongs ficaria sem o seu malão até o inicio das férias, e aquilo já estava decidido.
Peter acomodou-se ainda mais no puff, aliviado, extasiado, seu coração ainda palpitava forte mas não por ansiedade e sim pela presença tão próxima da Diggle. Seu corpo quente entregava a comodidade daquela situação, deixando-o ainda mais confortável para virar o corpo no estofado e, os olhos que antes fitava o teto, agora pairavam novamente sobre o rosto da sonserina. Era um ponto de calma. E tamanha era sua calma que, enquanto a primeira faixa do álbum começava a tocar, o Pettigrew sentiu-se livre para cantarolar os versos de uma outra canção, citada por Ophelia "Ooh, you make me live" era quase um sussurro, uma voz baixa, um pouco rouca e - por incrível que pareça - melodiosa "Whatever this world can give to me, it's you, you're all I see..." e até queria continuar, mas depois de perceber que estava quase fazendo uma serenata, uma risada em tom mais alto que os versos acabaram escapando por seus lábios. Com a cabeça em negativa, Peter voltou a encarar o teto de velas, mas ainda ria igual besta "Como você me aguenta, Oph? É sério" brincava com a situação, mas aquela não deixava de ser uma pergunta que ele realmente costumava fazer para si "Isso é culpa sua, viu? Você tem que parar de me deixar tão à vontade assim. Desse jeito, eu vou acabar me apaixonando. Aí, lascou" e um longo suspiro seguiu de sua fala, o tão fixo nas luzes que sua visão já chegava a desfocar. Seu rosto ainda estava contraído em felicidade, sorrisos que não acabavam mais. "É uma pena que tenhamos que ir, né? Eu poderia ficar com você para sempre. Digo... aqui, ficar aqui com você para sempre. E isso não é uma ameaça" uniu os lábios e voltou-se novamente para ela, agora um pouco triste, não sabia qual outra oportunidade teria com a metamorfomaga; sabia que teriam outras, claro, mas não quando. E isso era difícil para Peter, que havia se apegado tanto e todo o verão só pensava em escrever para Ophelia, mas o medo de não ter retorno era tão grande que acabou fazendo isso pouquíssimas vezes.
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Mesmo sendo alguém que é fácil de ler, principalmente por causa dos cabelos, após muitos anos de prática, Ophelia conseguia aprender a controlar as madeixas em alguns momentos e esse era um deles, no qual estava botando todos seus esforços nisso. O abraço havia sido uma coisa tão espontânea, que só notou o que havia feito depois que seus braços já estavam em volta dele e pode sentir o cheiro do seu perfume, que achava que era algo cítrico. Seu coração parecia que ia sair do peito quando Peter retribuiu o abraço, sentia que poderia ficar ali por um longo tempo, mas não queria lhe causar desconforto, não mais do que já estava causando, por isso achou melhor se afastar. Era necessariamente uma pessoa de toques físicos, e algumas pessoas entendiam e gostavam, e outras não, então Ophelia sempre tentava se adaptar nesse quesito. Por exemplo, com Frank, após tantos anos de amizade, sabia que podia usá-lo de travesseiro sem problema nenhum, como ela gostava de chama-lo carinhosamente de Longpillow. Já com Benjy, ainda haviam alguns limites, que a garota só sentia-se confortável a lhe dar beijos no rosto como forma de carinho. Um abraço era muita coisa, já que nada demonstrava melhor o apreço que tinha pela outra pessoa, do que um abraço apertado e sincero.
Ela riu alto com a brincadeira, fingindo-se magoada com a ideia dele. -- Você sabe que isso é quase como tirar um doce de uma criança, não? Não sabia que você era assim tão cruel, Peter… - Havia um sorriso no rosto da garota, que era quase tão grande quanto o que estava na feição dele, enquanto a mesma voltava a fita-lo. Não havia como colocar em palavras o quão conforto e calma ele trazia para ela, era como se estivesse flutuando nesses sentimentos que tinha por ele, como uma nuvem fofinha. -- Qual é! Você dizer que não é nada demais, é basicamente diminuir todo o trabalho que você teve aqui. Juro para você, não tem como eu dizer, com palavras, o quanto eu gostei desse lugar. -- as palavras da garota eram muito sinceras, tudo ali havia sido feito com tanto carinho que não tinha como ela não amar. Os olhos de Ophelia brilharam quando ouviu sobre o toca discos. -- Você está falando sério? Eu amei! Mas eu sinceramente prefiro a ideia de ele ficar aqui, e eu poder escutar todos os álbuns com você, todos os dias, se possível.
Acompanhando o amigo, após o pedido, ela sentiu-se confortavelmente no puff, sentindo o corpo relaxar sob o estofado macio, com um sorriso. Havia comprado esse álbum por causa de Peter, queria tanto escutar as músicas com ele, debater sobre as mesmas ( com ele ), poder sentir toda a emoção que só Queen conseguia passar ( com ele ), aproveitar seu tempo livre ( com ele ). Peter havia se tornado uma pessoa que Ophelia queria frequentemente em sua vida, mesmo que a mesma ainda não tivesse conseguido entender a nuance que isso tinha. - Já ouvimos grande parte das músicas, mas esse é oficialmente o primeiro álbum deles ao vivo. Como nunca conseguimos ir num show, achei que seria legal a gente ouvir. Ele tem minhas músicas favoritas, love of my life e you're my best friend. Fiquei feliz demais por isso! - ela falava de forma animada, enquanto olhava para ele. As vezes, Ophelia tinha medo de incomodar as pessoas, quando falava sem parar, mas normalmente não era um sentimento que sentia com Peter, o que a fazia ela se abrir totalmente para ele.
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wormtraitor · 2 years ago
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peter pettigrew
“what would you have done”
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wormtraitor · 2 years ago
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Peter acabou de descobrir que James foi morto por Voldermort.
Com os olhos marejados e a boca entreaberta em apavoro, Peter não conseguia acreditar no que acabava de ouvir. Seu corpo tremia inteiro, suas mãos soavam, sua garganta doía e o luto aos poucos instaurava-se em seu corpo. James estava morto. Morto. Voldemort ainda não havia retornado de seu triunfo, mas a marca negra recém feita em seu braço ardia de forma fervorosa, porém estava tão devastado que a dor física não era tão incomoda quanto a sentimental.
Um turbilhão de emoções o atingia de maneira avassaladora, inundando sua mente com uma profunda tristeza, sofrimento e o abafado pesar de arrependimento. A incerteza o consumia. Ele se perguntava como isso poderia ter acontecido... como ele havia se tornado o próprio monstro que havia tentado combater anos antes. Ele se viu refletido nas ações cruéis de Lord Voldemort, no seu desejo de poder que acarretava em um sacrifício impiedoso de vidas inocentes. A traição, que antes enxergava como um ato de autopreservação, agora era uma mancha indelével em sua consciência.
Enquanto contemplava o destino cruel que ele ajudou a selar para James, um pesar profundo se apoderou de seu coração... Recordou-se das memórias felizes que compartilharam juntos, das risadas, das aventuras e da camaradagem. Agora, tudo isso parecia um sonho distante, perdido para sempre. Merda, um dia antes mesmo ele estava na sala dos Potter, segurando Harry no cole... O arrependimento fervia em sua alma, atormentando-o a cada respiração. Ele desejou poder voltar no tempo, desfazer seus atos covardes e escolher um caminho diferente.
A descoberta da morte de James abalou o Pettigrew até o âmago de sua existência. As lágrimas rolavam por seus rosto enquanto ele se encontrava imerso em um oceano de sofrimento, vendo-se como um fantasma, condenado a carregar o peso de suas escolhas pelo resto de sua existência.
Ali, um novo ciclo na vida de Peter iniciava. Uma culpa tão avassaladora que iniciou um ciclo interminável de sofrimento. Ali, com um de seus melhores amigos mortos, foi o inicio de seu fim. Wormtail, naquela noite, morreu junto com Prongs. Desassociou.
considerações em ooc: na minha narrativa, penso que Peter era um borra botas para os comensais e Voldemort, sendo tratado por eles da mesma forma que era pelos outros: um zé ninguém. Logo, ele não sabia dos planos de Voldemort. Não sabia que ele queria matar os Potter, não fazia ideia de profecia alguma, afinal, era o fiel de um segredo que nem se quer sabia o motivo, somente boatos. Claro que, não era de todo burro, temia o pior mas queria acreditar que isso nunca aconteceria. Em sua cabeça confusa, no máximo iriam capturar (e ter clemência, pelo fato de serem amigos de Peter) alguns membros da Ordem, e tentariam traze-los para o lado das trevas. Mas isso não diminui sua culpa e o ato horrendo! Egoísta e sem noção, sabia no fundo que mortes aconteceriam, só não queria acreditar para que pudesse ficar melhor consigo e sua consciência.
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wormtraitor · 2 years ago
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"Oh, eu estou... bem." E ele realmente estava bem, mas suas palavras saiam como se estivesse na beira de uma abismo, desconfortável e sem um pingo de consideração própria. "Obrigada por perguntar, e desculpe, é que fiquei bem ansioso pela tarefa" mentiu, não queria tornar as coisas ainda piores do que já estavam - para ele. Sentia seu rosto queimar, o vento frio do outono nem se quer parecia fazer efeito em sua face estampada de uma vergonha crescente; será que Alice ainda tinha aquela carta? Céus, e se ela voltasse a ler depois daquele dia? Merlin! Havia sido tão tosco... tão bobo... tão apaixonadinho e fora de discernimento. Merda, eu fiz a merda de um poema.
Ouvindo pela chamada, o Pettigrew decidiu diminuir a velocidade de seus passos até por fim parar, girar os calcanhares, e agora sim olhar para ela; um sorriso singelo apareceu em seus lábios pressionados em um fino e aquilo era quase um inaudível pedido de desculpas por ter sido tão... ele? O que posso dizer? Faço jus ao sangue de mestiço. Meio bruxo, muito trouxa. Observou com atenção a presilha que ela mostrava como se aquilo fosse a coisa mais interessante do mundo, analisando como se estivesse diante de um novo objeto inventado pelos trouxas (apesar de mestiço, Peter sempre teve maior contato com o mundo bruxo) "Acho que serve, sim... Posso?" estendeu a mão em um pedido "Quem sabe se juntarmos a..." tateou os bolsos em busca de algo, e logo encontrou dois sicles para juntar ao objeto de Murphy "isso. Talvez funcione..." tudo que falava parecia estar pedindo uma aprovação, e isso incomodava até o próprio Pettigrew; pensava inclusive se esse era um dos motivos por não ter sido correspondido. Será que era tão chato e desinteressante quanto pensava ser? Provavelmente. "Como foram suas férias? Se divertiu bastante?" sua voz demonstrava certo nervosismo e apreensão, mas como percebia que Alice transparecia tanta naturalidade diante da situação, apegar-se - e demonstrar - tamanho demérito não estava em seus planos. Após o questionamento, Peter voltou a andar em direção a floresta, dessa vez com passos controlados e calmos para que pudesse ficar ao lado de Murphy.
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Alice estava super animada para a tarefa dada! Adorava qualquer oportunidade de se aventurar pela Floresta Proibida, apesar dos perigos. Adorava os animais, razão pela qual adorava trato de criaturas mágicas. Alice, adorava! Ela só não gostava, no entanto, da expressão de Peter quando ela se aproximava. Ugh, Murphy sempre achava que eles haviam passado daquela fase, porém não. Não era legal. Tinha apreciado os momentos com Peter; o considerava inteligente e adorável, e gostava dele, mas nada além disso. Era um sentimento fraco, morno, sem paixão ou atração. Fora mais um de seus amores passageiros, cuja intensidade desaparecera tão rápido quanto surgira. O fogo em seu peito por Peter não durou muito e Alice não considerava justo manter fosse o lá o que eles tivessem quando não pareciam estar na mesma sintonia. Não era Peter a pessoa por quem ela se via ansiando constantemente, embora ele fosse muito legal. Portanto decidiu ignorar todo o clima tenso e agir como sempre agia, feliz e ansiosa por retomar a amizade, como se nada tivesse acontecido. 
“Oi, Peter! Como você está?” Exclamou ela, sorridente. “Eu estou ótima, obrigada.” Não costumava ser apegada a formalidades, mas não queria ir direto ao assunto. Queria mesmo saber como ele estava, já que não costumavam se ver muito. Na verdade, não conversavam muito mesmo. Alice queria conversar com ele. “Eu acho que a sua ideia é muito boa.” Proferiu, dando um passo largo para acompanhar Peter. “Mas precisamos capturar o animal juntos, não eu capturar você.” Ela brincou, a voz leve. “Então tem que me esperar, nada de me deixar e virar as costas assim.” Havia um tom de censura em sua pronúncia, mas nada demais. Ainda mantinha a postura tranquila, a voz leve. Não queria desentendimento algum, nada que pudesse afastá-la ainda mais de Peter. 
Alice colocou a mão no cabelo, passando os dedos pela presilha que mantinha os fios no lugar. “Isso serve?” Apontou para o objeto, esperando poder chamar a atenção de Peter para si mesma. “Não sei se brilha o suficiente, mas podemos tentar.” Achava que a tentativa valia a pena; tanto de capturar pelúcio quanto de captar a atenção de Peter para si. 
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wormtraitor · 2 years ago
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@wormtraitor
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wormtraitor · 2 years ago
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"Como diria a Skeeter, eu não sou fofoqueiro, sou apenas bem informado e uso as informações que tenho para o bem. O meu bem." Brincou, é claro (ao menos, em 1978 era brincadeira), enquanto observava os movimentos de Remus até perdê-lo de vista. "Joga o cobertor aí para mim?" pediu, apontando para o amontoado vermelho que estava na cama que James ocupava, normalmente usaria sua varinha para isso, mas àquela altura a mesma já estava guardada.
"Sirius? Não vi, não... Não é como se nós tivéssemos um mapa que mostra onde todos do castelo estão, né?" seu tom era sério, quase como quem dizia algo óbvio, mas apenas mais uma brincadeira. Ao ouvir o questionamento, os olhos do Pettigrew começaram a passear novamente pelo mapa do maroto, observando nome por nome até chegar em Sirius, na sala de troféus - e estava pronto para fazer uma piada sobre padfoot estar lustrando algo quando outra coisa chamou sua atenção: O nome Ophelia Diggle flutuando a poucos centímetros amigo. Naquele momento acabou esquecendo que Remus estava ali, tagarelando sobre seja-lá-que-diabos-o-Black-tinha-feito, e seu pensamento voou longe. seu olhar transitava de um nome para o outro, ambos juntos, Peter não podia negar o comichão que aquilo lhe causa, o incomodo do nada. Das vozes de sua cabeça. Vozes essas que (e que bom!) foram interrompidas quando Remus questionou seu silêncio, e com receio do que poderia ver ali - ou continuar imaginando -, o Pettigrew fechou o mapa e largou-o ao chão. "Só dei uma cochilada, Moony, foi mal" resmungou em falso "é que as vezes você parece o Dumbledore e seus discursos... O dia foi tão longo e a aula de feitiços me consumiu, fiquei cansado de ter que pensar tanto" e uma risadinha forçada veio para a própria piada sem graça. "Pode fechar o mapa aí? Não estou com a minha varinha". Que bom que Lupin não podia ver através dos estrados.
No beliche de cima, Peter olhava fixamente para o teto, com os dedos entrelaçados sobre o peito, deu um longo suspiro tentando lutar contra os pensamentos invasivos de insuficiência que pareciam estar escancarando a porta em de sua mente. Droga. Odiava ser tão ele - e odiava que Remus o conhecesse tão bem.
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Remus tinha tido um dia bom. Um dia muito bom, na verdade, o que era sempre algo digno de comemoração. Animado, foi entrando no dormitório com um sorriso no rosto que se alargou ao ver Peter deitado sobre o beliche, segurando o mapa com um olhar interrogativo.
── É claro que esteve ── respondeu Remus, aproximando-se da cama e dando uns tapinhas na madeira do estrado sob o colchão de Pettigrew. ── Você é o maior fofoqueiro entre nós, Wormtail.
Remus tirou os sapatos e se deitou na cama de baixo, cruzando os braços quando já estava deitado e fazendo um gesto negativo com a cabeça que, óbvio, Peter não podia ver. Respirou fundo por um momento, tentando fazer a agitação passar aos poucos, e então começou a se distrair com uma almofada que estava no canto da parede. Remus e Peter tinham esse hábito de conversar no beliche durante a noite, algo que vinha acontecendo cada vez com menos frequência conforme as responsabilidades iam aumentando.
── Ei, você chegou a ver o Sirius por aí? ── perguntou, puxando papo. ── Ele levou uma detenção esses dias. Na aula de Música Trouxa, ainda, dá pra acreditar? Se não me engano, estava marcada para hoje... Consegue ver no Mapa? ── perguntou, girando a almofada fofa entre os dedos. ── É inacreditável. O cara tem um mapa perfeito em uma mão, uma capa da invisibilidade na outra e ainda assim consegue ser flagrado fazendo merda. ── Remus riu, encarando o estrado acima de si enquanto aguardava uma risada de Peter, que por alguma razão não veio. Pettigrew costumeiramente subestimava o quanto Remus realmente o conhecia, mas seu silêncio era muito audível para Lupin. Ele conseguia intuir que havia algo de errado mesmo que não pudesse ver o rosto do amigo. ── Hm... está tudo bem aí em cima, Wormtail? Por que ficou quieto de repente?
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wormtraitor · 2 years ago
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Peter franziu a testa, a postura mal colocada na poltrona da sala comunal certamente lhe renderia um desconforto depois, mas nada parecia tão desconfortável quanto aquela conversa naquele momento. "Não tem graça, Prongs" contestou, coisa que era difícil de se ver: Peter Pettigrew expressando uma opinião contrária a de James Potter e, ainda mais, em tom repreensivo "quero dizer, Dumbledore basicamente disse: divirtam-se, vocês podem morrer a qualquer momento mesmo" uma careta acompanhou sua fala, desgostoso e apreensivo. "É estranho, sabe? Quero dizer, como saber que estamos seguros? Que estamos do lado certo? Você não tem medo do que pode acontecer com a gente? Com Hogwarts? E se o velho bater as botas? Digo, ele já esta bem... velho. Sei lá." suspirou, tomando para si um pote com feijõezinhos de tortinhas de abóboras que estava sobre a mesa central. "Desculpa, acho que estou ficando paranoico igual o Alastor."
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Não era exatamente um segredo como James Potter tinha pouco apreço por regras e figuras de autoridade no geral, mas não ousava uma palavra sequer de afronta a respeito de Dumbledore – o que tinha tudo a ver com o fato do diretor, além de o bruxo mais brilhante do século, ser o tipo de pessoa que conquista respeito naturalmente ao invés de precisar impor o sentimento. É claro, Dumbledore parecia possuir um talento peculiar para discursos um pouco melodramáticos e expressões teatrais, mas não seria James o responsável por atirar a primeira pedra; afinal, quem nunca? “What got your knickers in a twist, Wormtail? Não vejo motivos para questionar a segurança de Hogwarts, afinal não é como se existisse uma planta homicida nos terrenos da escola. Oh, wait.” Abriu um largo sorriso, totalmente relacionado ao fato de que o salgueiro havia sido plantado parcialmente por conta deles e por saber que Peter entenderia a piada interna. “Seriously though, what got you so down and gloomy? You’re looking a little green on the face, mate.”  
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