𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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O comentário do amigo abriu um pequeno sorriso contido nos lábios de Daphne, não podia negar que talvez isso acontecesse, mas também não era pessoa de se vangloriar em sua técnica, pelo menos não para os amigos próximos. "Acho que pelo tempo que você está aqui, já venceu um monte de vezes ao saco, lhe dê algum descanso, ele também merece." Disse de forma meiga, um tom que não usava muito com pessoas fora do seu pequeno círculo de amigos mas que com eles saía de forma natural. Por muito que quisesse também descarregar toda sua raiva e frustração ali, por muito que os músculos tensionassem com a vontade, não era para esse fim que tinha ido até à arena. "Não... Apenas queria sua companhia, saber como você está." Gostava de estar sozinha, mas ultimamente fazia-lhe falta estar com alguém, e claro, estava preocupada com Sasha após todo o drama com a fenda. "Fui procurar por você no seu chalé, mas seus irmãos me disseram que estava aqui fazia horas." Murmurou, os olhos vagando até às mãos do filho de Hades, mostrando o quão desgastadas já estavam.
⭑🕯️ʿ não tinha muita certeza há quanto tempo estava ali na arena, mas se parasse um pouquinho para observar a situação de suas mãos, perceberia que era tempo o suficiente para se machucar. a adrenalina correndo em suas veias impedia que notasse o sangue manchando seus dedos. não era muito, mas estavam arranhados de tantos socos que dava no saco de pancadas. usava os pés também para aplicar mais golpes, treinava uma variedade de movimentos. mas a voz de daphne tirou sua mente daquela agitação de golpear, golpear, chutar. estabilizou o saco só assim notando que a respiração estava irregular demais. “ ━━━ prefiro lutar contra um saco de pancadas porque sei que tenho a chance de vencer. contra você? não quero ser humilhado." soltou um riso baixo com a respiração ofegante. não tinha nem chances contra a filha de ares, em cinco segundos ela lhe levaria ao chão, tinha certeza. “ ━━━ mas veio treinar também?"
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Não estava habituada a não dormir. Claro, uma noite ou outra tornava-se mais difícil, mas por norma, estava cansada dos treinos intensos que praticava todos os dias e depois de um bom banho, o sono vinha naturalmente. Mas ultimamente? Tinha sido impossível, aquela visão desprezível sempre se fazendo presente diante si enquanto dormia, o que a fazia acordar e impedia de voltar a adormecer de forma tranquila. "Por mais que isso fosse muito útil, ainda prezo meu sono." Murmurou, logo acenando com a cabeça quando Raynar apontou para o degrau, não esperava companhia àquela hora, mas era bem melhor que estar ali sozinha. As mãos levavam agora a chávena aos lábios, dando um gole mais longo no chocolate quente, a bebida a reconfortando por alguns segundos. "Estranho hm... Mas estranho como?" Aquilo a havia deixado curiosa. Ainda não tinha experimentado sua nova arma, talvez por estar tão habituada ao enorme machado que já era quase como que uma característica sua. "Isto? Chocolate quente apenas, nunca tomou?" O cenho foi elevado, um misto entre confusão e surpresa por ele ter perguntado o que estava bebendo. "Não sei se ajuda bem a dormir, mas ajuda a relaxar e enche o estômago o que já é meio caminho... Na verdade nem sei se quero voltar a dormir." O receio de ter aquelas visões de novo faziam com que pelo menos essa noite, preferisse ficar acordada. As olheiras marcadas sob seus olhos demonstravam que já fazia algumas noites que não dormia o suficiente, inicialmente achava que era o novo quarto apenas para si, mas agora sabia perfeitamente que não era apenas isso.
Raynar sabia exatamente o que fazer para trazer o sono de volta ao cronograma diário. A benção da deusa Hécate conseguiria mexer com a névoa o suficiente para diminuir a imensidão de mausoléu do quarto do conselheiro. Transformar naquele recanto protegido de um lugar divido por três. Contudo, os irmãos descobririam... Não passava de uma ilusão. ⸤ ⚡ ⸣ ⸻ Dormir é uma atividade tão desnecessário. Nossa próxima evolução deveria cortar essa necessidade. , Apontou para o degrau que sentaria, em permissão silenciosa, antes de dar as costas e baixar o imenso corpo na madeira. Perto do chão, as pernas conseguiam se espalhar sem grande desconforto e, de quebra, o pescoço agradecia por se manter na altura dos olhos da filha de Ares. ⸤ ⚡ ⸣ ⸻ Estava treinando com a nova espada quando eu me senti estranho. , Franziu o cenho para as mãos, depois levantou o rosto para Daphne. ⸤ ⚡ ⸣ ⸻ Esquisito. Como esse cheiro doce aí. O que é isso? Isso é para te ajudar a dormir? ,
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Claro que não tinha 'escondido' o livro depressa o suficiente para que o filho de Melinoe não reparasse no título. Sabia como a julgavam pelos livros que lia, alguns dos próprios irmãos mesmo o faziam e era algo que detestava. Não que tivesse vergonha de romances e fantasias, não era nada disso, mas acabavam muitas vezes a ridicularizando, e isso era algo que Daphne dispensava. Ao ouvir o comentário alheio, a loira mostrou um pequeno sorriso entre o sarcástico e o travesso. "Como sabe que é um livro de fadas?" Perguntou com as sobrancelhas arqueadas já que nem o título nem a capa aludiam muito ao tema, talvez ele simplesmente conhecesse. "Ah sim, as coisas do nosso mundo são muito fantásticas sim, mas eu apenas leio pelo smut, as cenas picantes são maravilhosas." Não era exatamente apenas por isso, mas decidira provocar o moreno.
⠀⠀✗⠀⠀Não era muito fácil encontrar um local onde ficasse majoritariamente sozinho para praticar seus poderes. Primeiro, porque não queria que ninguém o taxasse de louco por estar falando sozinho antes mesmo que pudesse explicar o que fazia. E também, porque algumas poucas pessoas sabiam que ele não deveria exatamente praticar a mediunidade, mas o que podia fazer se bater papo com fantasmas era extremamente interessante? Então, procurava algum lugar onde pudesse fazer isso em paz, mas não se surpreendeu ao encontrar o coreto de Afrodite já ocupado, aquela era de fato uma de suas piores opções. — Você está lendo um livro de fadas? — perguntou, mas não pareceu ser ouvido até que ela tivesse fechado o livro. — Perguntei se está lendo um livro de fadas. As coisas que acontecem no nosso mundo já não são fantásticas o suficiente para você?
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A mão livre de Daphne se elevou até ao nariz, logo ficando com os dedos manchados de vermelho. Pegando na barra da blusa que usava, a levou até ao local, de modo a que pelo menos absorvesse um pouco do sangue, mas este teimava em não estancar. "Isto já passa." Apontou. Não mostrava parte fraca, primeiro porque com a adrenalina que sentia, a dor quase não se fazia notar e depois porque sempre aprendera a não se mostrar debilitada durante um treino ou uma luta, e a loira seguia essa regra à risca. Vendo o mais velho baixando a espada, a filha de Ares revirou os olhos. "É apenas um nariz quebrado, um bocado de papel em cada narina e daqui a uns minutos já parou de sangrar." Apertava a blusa com força contra o nariz, na esperança que aquela pressão momentânea ajudasse um pouco à sua causa. Afastando agora o tecido ensanguentado, estava quase gritando vitória ao perceber que não sangrava mais, mas durou apenas alguns segundos, o líquido logo voltando a escorrer, manchando até seu queixo. "Que merda!" Murmurou largando a espada, quase a jogando para longe enquanto se virava, voltando a utilizar a barra da peça que vestia. "Ok, podemos terminar aqui, mas não preciso de ir à enfermaria."
Tendo passado boa parte da vida no acampamento, Ian já não nutria a crença de que os treinamentos deveriam ser justos, uma vez que fora dali os conflitos raramente eram. Assim que a filha de Ares o chamou para o treino, ele não demorou a aceitar sua oferta. Medindo uns bons centímetros a menos que ele, a garota se mostrava bastante rápida em suas esquivas e os chutes que acertava, geralmente em suas pernas, eram como um lembrete constante de que diferença de tamanho dificilmente significava algo ali dentro. Porém, ainda que a respeitasse como oponente, o filho de Zeus não estava respondendo aos golpes fazendo uso de toda a força, mas ainda assim o cotovelo que acertou no nariz da garota pareceu fazer um estrago considerável. "O seu nariz está se desfazendo em sangue." Sabia que o havia quebrado, afinal, havia sentido o osso se partir. "Você precisa ir pra enfermaria parar o sangramento." Declarou enquanto baixava a espada.
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"Sinceramente? Só quero que todos se fodam. Se não conseguem nos ajudar em nada, nem pelo menos aqueles que caíram na fenda, que nos dessem alguma explicação, era o mínimo. Por isso, quero é que se fodam todos." Tinha dito a si mesmo que iria se conter, sim, e que o melhor era guardar tudo para si mesma, mas não conseguia, por mais que tentasse. Além disso, nem conseguiam comunicar com eles, quando tentavam, o que recebiam era silêncio por isso, que ousassem a amaldiçoar. A fúria que sentia naquele momento, apenas ela conseguia expressar, especialmente depois daquela transmissão idiota de Hefesto. Claro, queria saber tudo o que estava acontecendo com os campistas, ainda mais sabendo que Brooklyn e Arthur estavam entre eles, ou pelo menos era o que esperava que se mantivessem, mas naquele formato? Dispensava. Passando as mãos pelos cabelos de forma a se acalmar um pouco, suspirou baixinho ao ouvi-lo, era estranho ela não querer ser ignorada pelos monstros quando outros tinham sido atacados? "Se machucou muito?" Perguntou, os olhos percorrendo o semideus. "Sim, é impossível estar completamente bem, para variar."
Ele assentiu quando ouviu a fala alheia, já que não estava com vontade de ganhar uma nova maldição, preferia ficar calado sobre os deuses, ainda que sua vontade fosse de xingar todos eles. " fique a vontade. " confirmou que estaria ali para ouvir todos os xingamentos e contribuir com alguns, porém, sobressaltou-se ao ouvir o que ela disse. " queria ter sido um dos semideuses ignorados. " infelizmente, ele tinha corrido para ajudar seus amigos e com isso vítima dos monstros, mas não havia nenhum machucado visível. " estou bem, na medida do possível, depois de tudo que aconteceu, não tem como estar cem por cento. "
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flashback
Tadeu tinha razão naquilo que dizia, embora Daphne nem sabia se poderia dizer que tinha tido uma infância. De todos os que conhecia, era a única que basicamente tinha nascido no acampamento, sem uma família tradicional, sem uma mãe e um pai para a educarem, darem amor e carinho. E não podia dizer que todos os campistas tinham vivenciado isso, sabia perfeitamente que não, mas sabiam como era o mundo fora do acampamento, enquanto a loira vivia para o acampamento, era tudo o que conhecia, e por vezes ficava se questionando se isso não teria sido deteriorante para si. Talvez conhecer um pouco do mundo mortal tivesse sido algo benéfico, mas a verdade é que antes do chamamento, não tinha qualquer curiosidade sobre o mesmo, e agora, essa curiosidade crescia de dia para dia. O que conhecia era o que tinha visto em missões, e embora já tivesse ido em muitas, se calhar mais que a maioria dos semideuses ali, não podia dizer que era suficiente para compreender o que se passava lá fora. "E acha quinze anos pouco?" Perguntou quando Tadeu falou sobre correr perigo. "E que tipo de perigo era?" Não sabia se o mais velho quereria elaborar sobre isso, mas precisava de se distrair daquela dor, e se ele pudesse falar, ajudava bastante. "De animação ou normais? Porque de animação acho que apenas assisti o Rei Leão, o Shrek e... Qual aquele que tem uma princesa com o cabelo loiro muito comprido?" Já havia esquecido o nome. O gesto alheio de bagunçar seus cabelos, em um dia normal tinha sido o suficiente para aborrecer a filha de Ares, mas agora? Sequer se importava. "Voltaria? Também não está gostando daqui?" Murmurou, não querendo que Circe se apercebesse que Daphne não gostava daquele lugar. "Não me interprete mal, mas não vejo nada de bom em termos vindo para a ilha. Talvez apenas para os filhos da magia e pela hipotese de fechar a fenda, mas de resto? Me sinto uma inútil, sinto que não tem nada que eu possa fazer nesta situação e por mais que queira relaxar, eu não consigo, não fui feita para passar os dias num spa, num parque aquático ou numa sauna. Não confio em nenhum deles e quanto mais tempo passo aqui, menos consigo confiar."
Mais uma vez se via surpreso com a falta de conhecimento alheio sobre filmes e, mais uma vez, precisava se lembrar que não era comum que semideuses tivessem acesso a esse tipo de coisa, em especial filhos de deuses grandes. Olhando para Daphne, havia a dualidade de possuir tanta juventude pela frente, que batia diretamente com sua experiência em batalhas vinda desde tenra idade. Em momentos assim se recordava de que a maioria deles não tinha uma vida "normal" embora a sua, de certo modo, também não tivesse sido, mesmo tendo vivido vinte e nove anos do lado de fora, sem sequer saber sobre o acampamento. ❛ Eu me esqueço que a infância de vocês foi mais... Prática. Perigosa, na verdade. Só comecei a correr perigo aos quinze. ━━━━━ Não se lembrava se tinha contado à filha de Ares sua história, agora que refletia sobre. Ter sido "criado" por Nêmesis oferecia outros tipos de perigo, já que era basicamente um espião de suas vinganças, além de um executor. ❛ Enfim, o que interessa mesmo é que você precisa de conhecimento mortal. Que filmes você já assistiu? ━━━━━ Estava genuinamente curioso. A reclamação foi o suficiente para deixar escapar um riso suave, novamente se compadecendo. Com uma das mãos, a levou até o topo da cabeça de Daphne, bagunçando os fios loiros. ❛ Por mim, se você quiser voltar pro acampamento eu volto com você, ainda mais com tanta alegria por todos os lados, mas eu não acho que você vai manter essa opinião depois que parar de sentir dor.
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Photo
“If you’re so sure it’s not haunted, why don’t you go over there and ring a doorbell?”
It Takes Two (1995) dir. Andy Tennant
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𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @littlfrcak
Tinha ido até ao chalé de Hades em busca de Sasha, estava se sentindo sozinha naquele fim de tarde, e embora não quisesse a companhia de praticamente ninguém, o filho de Hades era provavelmente das únicas pessoas com quem Daphne conseguia lidar naquele momento. No entanto, para sua surpresa, um dos irmãos mais novos do semideus lhe disse que o rapaz estava na arena de treinamento, há horas na verdade, e isso soava um pequeno alarme na cabeça da filha de Ares. Indo até à arena, ficou observando o amigo por alguns minutos antes de intervir. "Acho que está na hora de descansar um pouco. E se não quiser, me deixe dar um chute na sua bunda para terminar logo esse treino." Disse com um pequeno sorriso, tentando animar um pouco o campista, embora também fosse difícil para ela. Além disso, não tinha qualquer moral para o repreender, também Daphne usava os treinos como fonte de descarregar sua frustração.
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𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @athclar
O coreto de Afrodite parecia completamente abandonado nos últimos dias, e ao contrário de seu chalé, aquele parecia o lugar perfeito para ler um de seus livros. Tinha algum tempo livre, e entre ficar em seu quarto pensando em todas as hipóteses do que poderia estar acontecendo com os campistas caídos, e esvaziar sua cabeça com um dos romances que tinha escondidos em seu quarto, a segunda opção lhe parecia a melhor. Sentada em um dos degraus, lia um romance de fadas em um mundo imaginário, uma saga que alguém lhe tinha recomendado e que realmente era boa demais para deixar esquecido debaixo da cama. Achando estar sozinha, se surpreendeu ao ouvir a voz do filho de Melinoe, a fazendo fechar o livro e o baixar sobre o colo. "O que foi que perguntou?"
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𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @evewintrs
Não era hábito de Daphne fumar, pelo menos não em seu estado habitual. Normalmente apenas o fazia quando estava estressada, daí comprar os cigarros usualmente quando saía em missão, mas nunca fumava um maço inteiro e acabava guardando para alguma emergência. Se lembrando do mesmo em uma caixa debaixo de sua cama, pegou e foi até à praia, levando o celular consigo para colocar alguma música. Em um lugar mais afastado, a filha de Ares se sentou na areia e acendeu o cigarro, suspirando baixinho com a sensação do fumo invadindo seus pulmões. Estava já deitada, com os óculos escuros sobre os olhos e o restinho do cigarro entre seus dedos quando notou a presença de Evelyn. "Quer um? Ainda tenho alguns." Perguntou, apontando para o maço ao seu lado.
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Daphne continuou olhando para a amiga, observando como ela parecia absorta em sua pesquisa entre as páginas dos livros. Não a queria perturbar, mas não a via desde o fechamento da fenda e queria saber como ela estava. Claro, suspeitava que estaria ocupada em procurar tudo o que houvesse sobre aqueles anos e memórias perdidas, mas não achava que estaria em um nível tão intenso. "Desculpe, não a queria distrair." Murmurou, talvez aquela não fosse a melhor altura para procurar a companhia da filha de Atena, não quando ela parecia tão dedicada à sua causa. "Nem uma pequena menção? Nada?" Perguntou se aproximando da mesa, os olhos percorrendo os vários livros abertos. Todos pareciam preocupados e atarefados naquela busca incessante. "E-eu posso voltar mais tarde se preferir..."
Charlie não havia tirado os olhos dos livros desde a revelação sobre os anos que haviam sido apagados da memória do Acampamento. O cômodo principal do Chalé 6 havia se transformado em um anexo da biblioteca; livros e registros espalhados pela mesa, os filhos da deusa da sabedoria sendo orientados pelos irmãos estrategistas e pela conselheira em relação ao que procurar, como procurar. Não haveria folga naquele chalé até encontrarem algo que fizesse sentido. Suspirou com a pergunta de Daphne e só então parou completamente o que fazia para olhar para ela, afastando uma mecha cor-de-rosa dos olhos e a prendendo atrás da orelha. "Registros do Acampamento dos anos perdidos, qualquer coisa que nos dê um norte em relação ao que realmente aconteceu. Mas é em vão", confessou frustrada e exausta. "Não importa o quanto eu procure, não encontro nada."
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"Sim, o melhor é começarem a cronometrar e apontar em um livrinho para ver quem é o mais rápido." Realmente, Daphne por norma não era a pessoa mais simpática do mundo, mas tentava ser cordial, até a perturbarem. Além disso quando era gentil ou simpática para alguém, era algo genuíno, quem a conhecia sabia bem disso. "Pelos vistos deve ser divertido para vocês..." Murmurou, os olhos se estreitando enquanto o observava tomando a água toda de uma vez. Já pronta para se afastar e sair mesmo da enfermaria, parou em seu caminho ao ouvir a pergunta de Santiago. "Eu espero bem que não, já chegou a última morte." Disse meio que em um sussurro, sua preocupação com o irmão e o amigo, além como a recordação da morte de Flynn vindo à tona. Tinha tentado não pensar nessa possibilidade nas últimas horas, mas era impossível.
Acordar depois de 12h inconsciente havia sido um baque por muitos motivos, e não esperava que a sede fosse um deles. A sensação que teve ao despertar foi de que todo o deserto do Sahara estava em sua boca mas, com toda a equipe da enfermaria ocupada atendendo aos feridos, havia se resignado a pedir ajuda para uma filha de Ares. Esperava uma resposta cruzada, mas foi surpreendido por gentileza–motivo pelo qual seus olhos se haviam estreitado na direção de Daphne. A reação à sua brincadeira lhe pareceu desproporcional, mas aquela era sua exata intenção: ser irritante era algo como um hobby, e servia para o distrair da situação fodida em que estava no momento presente. ʿ Menos de um segundo para te tirar do sério, deve ser algum tipo de recorde. ʾ Comentou com um sorriso brincalhão, erguendo as mãos como se fizesse uma oferta de paz. ʿ At this point, if you've poisoned my glass I'll just drink it anyway. ʾ Acrescentou e, como maneira de ilustrar seu argumento, virou todo o seu conteúdo de uma só vez. ʿ Alguém morreu essa noite ? ʾ Perguntou, sabendo ser um assunto que açoitava os pensamentos da maioria dos campistas, e preferindo o perguntar de maneira direta e sem rodeios.
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𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @sonofthelightning
Treinar com alguém bem maior que ela era algo que a filha de Ares estava habituada, afinal, com apenas um metro e meio de altura, qualquer campista ali conseguia ser maior que ela. E esse era o caso de Ian, não sabia ao certo quanto ele media, mas bem mais que ela. No entanto, tomava isso a seu favor, conseguia se esquivar mais facilmente e os atacar por baixo, um ótimo truque para fazer com que os oponentes caíssem, lhe dando ai a vantagem. No entanto, em um passo mal calculado, acabou levado diretamente com o cotovelo alheio contra a cara. O barulho inconfundível se fez ouvir e logo de seguida a dor, mais um nariz quebrado. Sentindo o sangue começar a escorrer, utilizou a manga da blusa para o limpar, embora pouco ajudasse e voltou à posição de combate, a espada empunhada. "O que foi? Não vamos continuar?"
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𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @zeusraynar
As noites depois de voltar da ilha de Circe tinham sido das piores que se lembrava de ter nos últimos tempos. Conseguia adormecer de forma tranquila, mas sempre que o sono se tornava mais profundo, a visão de todos aqueles que gostava, mortos no chão, voltava a atormentá-la como no dia da névoa. A filha de Ares dava voltas na cama, tentando voltar a dormir, mas, depois de pelo menos quarenta minutos naquilo, desistiu. Saiu do quarto e decidiu fazer um chocolate quente, logo o levando para o exterior do chalé, talvez o ar fresco a ajudasse, nem que fosse a esquecer um pouco aquilo que tanto a atormentava. Se sentou num dos degraus na frente do chalé, dando um gole pequeno no chocolate quando ouviu passos e logo a figura familiar de Raynar se aproximando. Tinha os joelhos quase à altura do peito e a chávena entre as mãos. "Bons olhos o vejam..." A loira murmurou, logo soprando o conteúdo quente. "Também não consegue dormir?"
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A vontade da loira era mandar os deuses para todos os piores lugares imagináveis, a inação e inércia que pareciam demonstrar deixava Daphne com tamanha raiva, especialmente agora que campistas tinham caído na fenda, mas se continha. "Sim, melhor deixar os comentários para mim mesma..." Murmurou com um suspiro pesado, detestava sentir-se inútil, e naquele momento? Não poder fazer nada e apenas esperar a estava matando. "Não, nem um arranhão por incrível que pareça." Afinal, os monstros pareciam ter ignorado alguns semideuses, e ela tinha sido um deles. "E você? Como está?"
𓂅 ˙ ˖ ⠀ ⠀ ❪ 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 ❫
com: @wrxthbornx
após o ataque dos monstros e o fechamento da fenda
ela disse: " you won't judge me for the things i say."
" Já falei coisas bem piores em momentos mais delicados, se me lembro bem. " ainda se lembrava da conversa que tinha tido com a garota nas estufas e de como tinha sido tolo em dizer certas coisas. " então fique a vontade para xingar os deuses se desejar, mas cuidado com aqueles mais temperamentais. " acrescentou, pois dependendo do deus, ela sairia dali com uma maldição tal como a que ele carregava. " você se feriu muito dessa vez? "
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