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yoonwonk · 11 months ago
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with my lovely @onlyfooll
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤ❝ por  que  eu  pautaria  minha  vida  baseada  na  sua  presença,  hana?  ❞  ele  soltou  uma  risadinha  e  deu  de  ombros  ❝  eu  não  odeio  todos  os  membros  da  kappa  phi ❞  contestou,  embora  soubesse  que  isso  soava  falso.  tirando  meia  dúzia  de  pessoas,  aron  realmente  desprezava  a  maioria  dos  ex-colegas.  ele  havia  entrado  na  fraternidade  para  agradar  os  pais,  que  se  conheceram  vivendo  sob  o  mesmo  teto,  mas  nunca  encontrou  ali  um  verdadeiro  lar.  para  aron,  a  kappa  phi  era  um  ninho  de  gente  mimada  e  sem  senso  de  responsabilidade,  pessoas  que  faziam  trotes  cruéis  e  machucavam  inocentes  com  sua  imprudência.  ele  se  recusava  a  ser  como  eles,  e  depois  do  que  aconteceu  no  seu  trote,  ficou  claro  que  ele  não  seria  uma  presa  fácil;  assim,  ao  desgosto  mútuo  se  instalou.
quanto  a  hana,  sua  atitude  ríspida  tinha  outra  origem.  ele  achava  absurdo  alguém  como  ela  escolher  um  caminho  tão  pouco  promissor  e,  pior,  detestava-se  por  não  ter  a  mesma  coragem  que  ela  para  desviar  das  expectativas  familiares.  era  pura  e  irritante  inveja.  aron  queria  pais  tão  compreensivos  quanto  os  dela.  se  ele  decidisse  ir  contra  as  expectativas,  haveria  consequências  para  si  e  para  os  que  amava  —  isso  afetaria  sua  mãe  e  irmãs,  algo  que  ele  jamais  permitiria  em  sã  consciência.  assim,  embora  não  se  arrependesse  das  escolhas  que  fez,  desde  que  descobriu  sua  doença,  ele  se  perguntava  se  não  deveria  ter  sido  menos  severo  consigo  mesmo  e  com  os  outros.  inclusive  com  hana  ❝ deve  ter  sido  difícil  conviver  comigo  naquela  época  ❞  disse,  olhando  para  o  jardim.  o  silêncio  pairou  por  um  momento  enquanto  aron  observava  as  folhas  balançando  ao  vento.  ele  sabia  que  tinha  sido  um  fardo,  que  seu  comportamento  crítico  afastava  as  pessoas  ❝ eu  estava  tentando  sobreviver  do  melhor  jeito  que  podia,  todos  estávamos ❞
aron  se  voltou  para  hana  com  um  sorrisinho  nos  lábios.  em  outros  tempos,  teria  continuado  a  implicar  sobre  o  quão  fútil  ela  era,  mas  deteve-se  ao  ouvir  a  última  frase  da  mulher.  o  desagrado  implícito  o  fez  repensar  suas  palavras.  por  mais  satisfatório  que  fosse  atingir  um  nervo  dela,  aron  não  queria  ser  lembrado  daquela  forma.  ele  pensou  no  que  dizer,  mordiscando  o  interior  da  bochecha  até  sentir  o  gosto  metálico  de  sangue  ❝ eu  quis  dizer  que  não  há  necessidade  de  se  machucar,  você  já  é  bonita,  mais  do  que  o  suficiente  ❞  esse  foi  o  primeiro  elogio  sincero  que  saiu  de  seus  lábios  em  todos  os  anos  que  se  conheciam.  apesar  de  sempre  terem  sido  um  pé  no  sapato  um  do  outro,  ele  não  podia  negar  a  beleza  da  mulher.  o  jeito  como  ela  primeiro  reclamou,  mas  depois  pediu  o  curativo,  fez  com  que  ele  soltasse  uma  risada.  aron  se  aproximou,  tirando  da  carteira  dois  band-aids.  ❝ se  me  permitir,  eu  posso  colocar  para  você,  considere  uma  oferta  de  paz  ❞
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" — Se minha presença causa tanto incomodo, sugiro que da próxima vez evite locais e eventos que eu possa estar - este é um deles. Diferente de você, eu não odeio todos os membros da Kappha Phi. " Hana revidou, a voz em um tom contido como se não passasse de uma mera conversa trivial entre dois antigos colegas e não houvesse nenhuma animosidade em suas palavras. De qualquer forma, não estava falando nenhuma mentira. Aron não precisava estar na celebração de aniversário de um local que ele sempre demonstrou ter desprezo. Ao menos, essa era a impressão que Hana tivera quando conviviam sob o mesmo teto. Os motivos que levaram o antigo estudante de medicina a se juntar a uma fraternidade ainda continuavam um completo mistério para ela - e talvez até para ele. A pergunta seguinte, que parecia ser retórica, Hana limitou-se a responder com muxoxo de desdém e um dar de ombros. A indiferença, no entanto, deu lugar a curiosidade no instante seguinte quando Aron continuou o pensamento com meias palavras jogadas ao ar. " — A única coisa..? " incitou, com uma sobrancelha arqueada, proferindo a pergunta de forma sussurrada e levemente arrastada enquanto descruzava os braços e se inclinava para frente, as mãos ao lado do corpo espalmavam-se sobre o assento do banco. Ela tinha certeza que nada de bom acompanharia aquela resposta, mas, levando em conta tudo o que já havia sido dito, o que poderia ser pior ao ponto de fazer Aron se conter? Enquanto não obtinha a resposta, seguiu o homem com o olhar conforme ele se movia até a pilastra. " — É fácil para você dizer isso quando suas opções de sapatos são mais confortáveis. E, se o salto não me favorece, não sei outro calçado que o faria. " Hana não pôde evitar soar um pouco ressentida ao rebater Aron. De todos os comentários dele, o que mencionava sua aparência foi o único a atingir um nervo. Não deveria se importar, não era exatamente insegura em relação àquele quesito, e não é como se a opinião de Aron faria alguma diferença em sua vida, mas... se importava. Afinal, depois de levar uma hora para se arrumar, não era exatamente o tipo de elogio que qualquer mulher esperaria. " — Calo? Você que está sendo um calo no meu pé, o sapato só me machucou um pouco no calcanhar. Quanto ao band-aid... se você puder me fazer a gentileza de me dar um - dois, na verdade -, eu aceito. "
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yoonwonk · 11 months ago
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@hangcdmanx
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yoonwonk · 11 months ago
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SPN Hiatus Creations | Week 6: Winchester Brothers
“Up against good, evil, angels, devils, destiny, and God himself, they made their own choice. They chose family. And, well… isn’t that kinda the whole point?”
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤ❝  calma...  calma...❞  murmurou  para  si  mesmo,  tentando  controlar  a  respiração.  mas  a  sensação  de  náusea  não  diminuía,  e  a  incerteza  corroía  sua  mente.  supostamente,  esse  era  um  efeito  colateral  do  remédio  que  estava  tomando,  mas  e  se  fosse  apenas  psicológico?  e  se  ele  fosse  parte  da  parcela  que  estava  tomando  o  placebo  e  aquela  fosse  apenas  a  doença  avançando  mais  rápido  do  que  ele  imaginava?  ele  não  queria  acreditar  nisso,  mas  a  possibilidade  era  uma  sombra  constante  em  sua  mente.  aron  fechou  os  olhos,  tentando  focar  em  algo  positivo,  qualquer  coisa  que  pudesse  usar  para  se  acalmar  quando  ouviu  wora  chamando  seu  nome.  wora,  por  deus,  ela  não  podia  vê-lo  naquele  estado.  lentamente,  ele  abriu  os  olhos  novamente,  encarando  seu  reflexo  ❝ você  está  bem ❞  disse  a  si  mesmo,  a  voz  firme  apesar  do  tremor  em  suas  mãos.  com  um  último  esforço,  ele  soltou  a  pia  e  se  endireitou,  determinado  a  não  deixar  transparecer  nada  para  a  amiga.  ele  odiava  como  aquela  maldita  doença  estava  arruinando  sua  vida,  mas  não  deixaria  que  ninguém  além  dele  sofresse  com  aquilo.  quando  saiu  do  quarto,  havia  um  sorriso  largo  em  seus  lábios.  aron  entrou  na  cozinha,  encontrando  wora  concentrada  no  fogão  ❝ achei  que  você  não  quisesse  minha  companhia ❞  brincou,  apertando  a  bochecha  dela.  ele  era  um  ótimo  cozinheiro,  mas  wora  raramente  deixava  que  ele  a  ajudasse  quando  estava  hospedada em sua casa,  o  que  resultava  em  refeições,  no  mínimo,  interessantes  ❝ o  cheiro  está  bom ❞  disse  ele,  e  não  era  mentira,  embora  o  vapor  apimentado  também  fizesse  seus  olhos  arderem.  aron  pegou  uma  colher  e  provou  o  molho,  o  sabor  espalhando-se  em  seu  paladar  ❝ sabe  aqueles  vídeos  de  quem  come  mais  pimenta  sem  chorar?  acho  que  conseguimos  bastante  visualizações  com  seu  molho ❞  soltou uma risada,  piscando  para  wora.  pegou  um  copo  de  água,  se  encostando  no  balcão  ❝ agora  sem  brincadeira,  está  apimentado,  mas  você  sabe  que  eu  gosto. quer que eu coloque a mesa? ❞
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 —   2024* 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with : @yoonwonk
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wora estava no meio de um pequeno caos na cozinha: tigelas, legumes cortados de forma irregular e uma variedade de ingredientes estavam espalhados por toda parte. movia-se rapidamente, tentando seguir à risca a receita de tteokbokki que encontrara na internet, mas a complexidade dos passos a deixava um pouco confusa. parou por um momento, com um frasco de óleo de gergelim numa mão e uma colher de pau na outra, franzindo a testa enquanto tentava decifrar a próxima etapa da receita. "será que é uma colher de chá ou uma colher de sopa?", murmurou, olhando de volta para o celular. o aroma do alho e do gengibre começava a se espalhar pelo ar, misturando-se com o cheiro marcante da pimenta. sempre que ficava no apartamento de aron enquanto procurava sua própria casa, ela tentava retribuir de alguma maneira. costumava passar horas na cozinha preparando refeições elaboradas que, na maioria das vezes, não saiam como esperado. mas regra era clara: “ninguém entra na cozinha antes de tudo ‘tá pronto!”. naquele dia, não demorou muito para que quebrasse sua própria regra. "yoon, pode vir aqui um segundinho? preciso que você experimente isso… não sei se tá certo." disse, enfiando logo em seguida a colher na panela de molho borbulhante. "talvez eu tenha exagerado um pouquinho na pimenta." acrescentou com uma risada nervosa.
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤaron  ergueu  o  rosto,  ainda  fazendo  um  biquinho,  que  ao  olhar  para  valentin  se  transformou  num  grande  sorriso  ❝ mesmo?  ❞  ele  se  sentou  na  cama,  segurou  o  rosto  do  outro  nas  mãos  e  depositou  um  beijo  na  testa  dele  ❝  você é o melhor ❞  aron  era  um  bêbado  engraçadinho,  fácil  de  agradar  e  ficava  muito  mais  carinhoso.  não  que  ele  fosse  uma  pessoa  seca  de  verdade,  ele  apenas  fingia  ser  assim,  mas  as  pessoas  mais  próximas  sabiam  que  ele  era  uma  manteiga  derretida.  fora  sua  família,  principalmente  a  mãe  e  as  irmãs,  valentin  e  wora  eram  os  únicos  que  conheciam  esse  lado  dele  sem  restrição.  ele  se  importava,  cuidava  e  amava  com  todo  o  coração.  por  isso  tinha  tanto  receio  em  se  colocar  na  mão  das  pessoas.  porém,  ele  sabia  que  ali,  com  valentin,  estava  seguro.  aron  sabia  que  poderia  se  permitir  ser  vulnerável,  que  seus  gestos  de  carinho  seriam,  pelo  menos,  aceitos.  aron  rapidamente  se  levantou,  pegou  a  latinha  das  mãos  do  amigo,  balançou,  tomou  o  último  gole  e  jogou  tudo  o  que  tinham  consumido  no  lixo.  ele  odiava  coisas  espalhadas  e  bagunça.  ele  organizou  rapidamente  o  espaço,  alinhando  as  almofadas  e  dobrando  uma  manta  solta  ❝ pronto,  agora  sim,  tudo  em  ordem  ❞  murmurou  para  si  mesmo.  aron  apagou  as  luzes,  deixando  apenas  um  abajur  suave  aceso.  olhou  para  a  porta  por  alguns  segundos,  tentado  a  trancá-la.  ele  geralmente  não  conseguia  dormir  sem  trancar  a  porta,  um  hábito  que  adquiriu  depois  de  tantas  vezes  ser  acordado  de  supetão,  com  batidas  na  porta,  janelas  abertas  e  gritos.  o  hábito  era  uma  forma  de  garantir  que  ele  começaria  e  terminaria  seus  dias  em  seus  próprios  termos.  porém,  pensando  no  que  valentin  dissera,  conteve-se. 
ele  se  acomodou  na  cama,  cobrindo  os  dois  com  a  coberta.  ficou  encarando  o  teto  por  um  tempo  antes  de  começar  a  falar  baixinho  ❝ eu  tive  um  sonho  esses  dias…  ❞  começou,  hesitante  ❝ sonhei  com  a  wora...  e  com  você…  ❞  normalmente,  aron  tinha  vergonha  de  sonhar  ou  de  admitir  que  sonhava.  mas  essa  era  a  vantagem  do  álcool,  você  podia  falar  as  coisas  e  colocar  a  culpa  nele  ❝  nós  estávamos  num  lugar  bonito,  valentin,  todos  os  dias  eram  tranquilos  e  felizes…  não  tínhamos  compromisso  com  nossas  famílias  ❞  ele  suspirou,  um  sorriso  triste  aparecendo  em  seus  lábios  ❝ eu  queria  poder  tornar  isso  realidade…  ❞  concluiu  mentalmente, pelo  menos  para  vocês.  aron  de  fato  se  sacrificaria  pelos  dois,  da  mesma  forma  que  havia  assumido  todas  as  obrigações  com  a  família  para  que  as  irmãs  pudessem  ser  mais  livres  do  que  ele.  ele  pensava  nisso  enquanto  o  silêncio  da  noite  os  envolvia.  ❝ sabe ❞  continuou,  sua  voz  cada  vez  mais  fraca,  quase  um  sussurro  ❝  às  vezes  eu  só  quero  escapar  de  tudo  isso.  só  nós,  sem  preocupações,  sem  responsabilidades…  ❞  ele  virou  a  cabeça  para  olhar  valentin  ❝  eu  só  quero  que  você  saiba  que  faria  qualquer  coisa…  ❞  se  interrompeu,  tremendo  ligeiramente.  ele  voltou  a  encarar  o  teto,  sentindo  a  proximidade  do  amigo  ao  seu  lado,  o  que  lhe  trazia  conforto  em  meio  à  tempestade  de  pensamentos  e  responsabilidades  que  sempre  o  acompanhavam  e,  nos  últimos  dias,  com  a  doença  da  mãe  e  as  cobranças  do  pai,  estava  exponencialmente  pior. 
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valentin riu como se a sugestão do amigo fosse absurda. ❛ abraçadinhos? de conchinha? ❜ devolveu em tom de brincadeira, claramente provocando o outro por conta do quão confortável se sentia ao lado dele. nem todo mundo acabava conhecendo qualquer lado de lioncourt que não fosse aquele que sustentava uma postura séria e decidida, de filho do juiz. mas o outro rapaz conhecia. conhecia até os lados que valentin não gostava de ver nem no espelho. e mesmo assim ainda era confortável estar com ele. porque yoon entendia, ele sabia como era. a gracinha logo foi varrida da expressão do mais novo entre os dois quando os olhos castanhos se voltaram para o rosto conhecido, dedicando a ele a sua atenção.
❛ não tem nada para se desculpar. ❜ entendia o que ele queria dizer. entendia mesmo o que ele não quisera verbalizar. era familiar, não o cenário descrito. mas a sensação. aquela era uma velha companheira. ❛ para mim sempre foi mais como uma prisão. como em desenhos antigos, sabe? uma cela com uma janelinha pequena por onde eu posso ver tudo o que eu queria conhecer e tudo o que eu queria fazer, mas só me resta imaginar como seria mesmo. porque eu tenho um limite de até onde posso ir e o que posso fazer sem que isso faça com que eu acabe com uma sentença de morte. ❜ às vezes, era como pagar pelos erros de outra pessoa. outras, era como um castigo pelas coisas que fizera às escondidas na tentativa de experimentar um pouco mais das coisas que povoavam sua mente. ❛ acho que sei do que está falando. ❜ finalizou, em tom solidário. ❛ e eu fico aqui com você. não vou dar espaço para que sua mente consiga fazer qualquer barulho, o que acha? ❜
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yoonwonk · 11 months ago
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Kim Seon Ho for Nobleese Men.
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yoonwonk · 11 months ago
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dinner with @onlyfooll
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yoonwonk · 11 months ago
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yoonwonk · 11 months ago
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 ʚ ﹕ ❝ excuse  moi? ❞  olhou  para  a  bebida  e  depois  para  edouard  com  uma  expressão  ofendida  ❝ matcha  é  muito  melhor  que  café,  além  de  ser  mais  saudável.  acho  que  te  falta  um  pouco  de  finesse  para  apreciar  algo  assim.  sua  comparação  é  o  mesmo  que  falar  que  salada  é  ruim ❞  rosie  era  a  maior  defensora  do  matcha;  ele  tinha  sorte  que  ela  não  começara  a  listar  todos  os  benefícios  dele  para  a  saúde.  ela  ouvia  as  suspeitas  do  rapaz  um  pouco  descrente,  mas  ele  parecia  muito  convicto,  então  ela  assentiu.  ❝ deixa  comigo,  vou  ficar  de  olho  ❞  disse,  pegando  o  papel  e  deixando  o  copo  de  lado  para  desdobrá-lo  e  ler.  imediatamente,  ergueu  as  sobrancelhas  ❝ o  quê? ❞  exclamou  mais  alto  do  que  deveria,  atraindo  alguns  olhares  com  sua  surpresa.  ❝ eddie,  isso  é  sério ❞  falou  mais  baixo,  ainda  incrédula  ❝ como  você  descobriu?  e  mais  importante,  como  pode  ter  certeza  que  é  verdade?  ela  sempre  foi  esquisita,  mas…  sei  lá,  não  parece  alguém  que  faria  isso❞  rosie  olhava  para  edouard,  sua  mente  girando  com  a  informação  recém-revelada.  havia  um  misto  de  ceticismo  e  preocupação  em  seu  rosto.
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.- A de cabelo branco mesmo... como você aguenta tomar essa grama? Eu acho o desenho verdinho lindo, mas o gosto de quintal que isso tem... - referia-se à bebida de Rose - e sim, eu estou falando sério... bom, não sobre o roubo de notebooks, talvez também... mas enfim, sobre os notebooks eu não tenho certeza ainda, mas repara bem nela depois; quando tem alguma sirene tocando ela entra em transe e fica paradona por um tempo. Um bom tempo. Acho que é crise de ausência, não sei... pra mim isso parece um trauma até porque... - passou um papel dobrado para Rose.
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤseis  meses  se  passaram  desde  que  yoon  comunicara  que  não  trabalharia  mais  no  hospital,  e  seu  pai  ainda  nutria  a  esperança  de  que  aquilo  fosse  uma  fase  rebelde  tardia,  uma  que  ele  não  tivera  durante  a  adolescência.  como  uma  punição  silenciosa,  seu  pai  o  obrigava  a  comparecer  a  todos  os  jantares  de  negócios  e  reuniões  com  velhos  amigos.  na  verdade,  yoon  não  precisaria  estar  ali.  ele  tinha  seu  próprio  dinheiro  e  era  completamente  capaz  de  bancar  uma  briga  com  o  pai,  dizendo  que  aquilo  era  ridículo,  que  ele  não  tinha  mais  17  anos  para  ser  obrigado  a  fazer  o  que  não  queria.  mas  ele  não  queria  brigar.  sempre  que  pensava  em  recusar,  sua  mente  calculava  quanto  tempo  ainda  teria  para  viver  normalmente.  primeiro,  quanto  tempo  teria  sua  cognição  intacta;  segundo,  quanto  tempo  teria  até  que  fosse  incapaz  de  esconder  seu  tratamento  e  a  progressão  da  doença.  ele  não  queria  ser  tratado  de  forma  diferente.  então,  ele  estava  aproveitando  cada  segundo  que  tinha,  cada  oportunidade  para  ficar  perto  da  família  e  dos  amigos.  a  presença  forçada  nesses  eventos  se  tornara  uma  maneira  de  manter  uma  aparência  de  normalidade,  de  prolongar  a  ilusão  de  uma  vida  sem  a  sombra  da  doença. 
⠀⠀⠀⠀ㅤㅤㅤㅤ❝  quem  é  esse  mesmo?  ❞,  perguntou  aron  discretamente  ao  pai.  apesar  da  expressão  dura,  o  sr.  kim  informou  e  o  repreendeu  por  não  lembrar,  mencionando  que  estiveram  no  baile  beneficente  do  futuro  primeiro-ministro  no  ano  anterior.  aron  apenas  assentiu  e,  quando  chegou  a  hora,  cumprimentou  o  homem  com  um  sorriso  agradável.  quando  ouviu  uma  voz  doce  chamando  seu  nome,  seus  olhos  encontraram  os  dela.  ela  não  precisava  de  introdução;  aron  sabia  quem  era.  angelique  era  alguns  anos  mais  nova  que  ele,  mas  ele  sempre  havia  admirado  sua  beleza  e  inteligência.  houve  apenas  uma  sutil  surpresa  quando  ela  mencionou  que  eles  eram  próximos,  mas  nada  que  fizesse  alguém  suspeitar  da  pequena  mentira.  o  pai,  surpreso,  começou  a  falar  sobre  como  aron  costumava  ser  tímido.  ele  sorriu  e  concordou  em  acompanhá-la,  gentilmente  oferecendo  o  braço  para  que  ela  segurasse  enquanto  se  dirigiam  a  outra  sala.
⠀⠀⠀⠀ㅤㅤㅤㅤ❝  digo  o  mesmo,  angelique.  fico  feliz  de  ter  desistido  de  fugir  do  jantar  ❞  disse  ele,  evitando  chamá-la  pelo  apelido,  embora  sempre  tenha  achado  que  lhe  caía  muito  bem.  quando  ela  comentou  que  ele  não  havia  mudado,  ele  soltou  uma  risada  sincera  ❝  já  que  é  um  elogio,  muito  obrigado,  mas  eu  espero  ter  mudado.  sempre  diziam  que  eu  era  o  chato  da  turma  e  a  última  coisa  que  desejo  é  ser  uma  má  companhia  para  a  senhorita  ❞  embora  ainda  fosse  um  nerd  introvertido,  aron  não  era  mais  tímido  e  conseguia  ser  simpático  —  e  até  charmoso  —   quando  queria  se  esforçava  ❝  você  continua  tão  deslumbrante  quanto  antes  ❞  ele  lembrava  de  tê-la  elogiado  uma  vez  e  ficado  vermelho  como  um  pimentão,  numa  festa  para  a  qual  damien  o  havia  arrastado  e  convencido  a  beber.  dessa  vez,  não  havia  vergonha  nem  insegurança;  seu  semblante  estava  relaxado  ❝  quanto  tempo  vocês  pretendem  ficar  em  des  moines?  ❞  perguntou,  sua  voz  suave  e  interessada.
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Starter fechado com @yoonwonk Flashback: Paris - 2023
Jantares políticos eram um verdadeiro teste de paciência - e muitas vezes Angélique se perguntava se eles não seriam seu karma, porque aturar um bando homens ricos não era para qualquer pessoa - e naquela dia parecia verdadeiramente insuportável estar na presença de tantas pessoas influentes. No entanto, lá estava Angélique Park, fazendo seu papel de assessora exemplar do futuro primeiro ministro de Paris, enquanto ele conversava com um amigo aparentemente de longa data.
Angélique não prestara muita atenção na conversa, pelo menos não até escutar o sobrenome alheio e uma voz mais jovem levemente familiar. Os olhos escuros ergueram-se da tela do aparelho celular, onde digitava algumas mensagens aos repórteres querendo marcar entrevistas para o dia seguinte. A expressão de surpresa passou como um raio pelo rosto feminino, antes de voltar a ficar leve e um pequeno sorriso formou-se nos lábios. - Aron? - indagou, fazendo o chefe e o amigo dele virarem o rosto para si. - Estudamos juntos em Des Moines. - explicou brevemente, pedindo licença com delicadeza e levantando-se da mesa depois de chamar o antigo colega para ir consigo. - Com licença, senhores, vamos colocar os assuntos em dia. Faz tempo que não nos falamos e éramos próximos. - a última parte era uma mentira, Aron nunca foi muito sociável, mas isso não significava que ele e Angel não tivessem uma relação tranquila. - Não esperava te encontrar por aqui. É uma surpresa agradável. - virou o corpo suave e elegantemente na direção do maior, o sorriso ainda presente iluminando o rosto delicado. - Não mudou muito desde a faculdade. E isso é um elogio.
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤdiscordar  de  tudo  que  saísse  da  boca  de  raphael  era  um  hábito  que  aron  não  conseguia  evitar.  havia  uma  tensão  estranha  no  ar,  a  troca  de  provocações  que,  de  certa  forma,  ambos  apreciavam,  mesmo  que  Aron  nunca  admitisse  ❝  existe,  é  chamado  leave-me-alone.  não  sabia  que  eu  sou  a  alma  da  festa?  é  que  não  vale  a  pena  ser  legal  com  você  ❞  ironizou,  mantendo  um  sorrisinho  travesso.  mas  a  pergunta  de  raphael  fez  com  que  ele  revirasse  os  olhos  ❝  é  exatamente  o  que  eu  tô  tentando  fazer  isso  desde  que  tive  o  desprazer  de  te  conhecer,  mas  você  parece  que  se  apaixonou  por  mim,  não  me  esquece  um  segundo  ❞  quando  ouviu  que  raphael  precisava  de  ajuda,  fez  um  gesto  para  que  ele  continuasse,  curioso  para  saber  o  que  ele  queria.  contudo,  o  pedido  por  dinheiro  quebrou  a  pouca  expectativa  que  tinha.  aron  apenas  suspirou  e  voltou  a  andar  ❝  eu  não  sou  banco  nem  agiota  e  muito  menos  faço  caridade  para  marmanjo  ❞  disse,  sentindo  raphael  se  aproximar  outra  vez.  sabia  que  ele  não  ia  desistir  fácil,  então  continuou  ❝  me  diz  para  que  é  e  eu  posso  pensar  no  seu  caso  ❞
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mesmo já esperando aquela recepção, raphael precisou se segurar para não soltar uma risada ao ouvir a resposta do outro. era o tipo de interação que eles tinham o tempo inteiro, e aron nunca decepcionava quando precisava colocar o outro em seu lugar. não era como se as coisas entre eles fossem verdadeiramente agressivas, era apenas uma irritação mútua que nunca ultrapassaria aquilo. ❝ não existe nenhum problema com o meu cérebro, mas obrigado pela preocupação. espero que consigam inventar alguma coisa para melhorar a sua personalidade. ❞ disse com um sorriso, imaginando que qualquer pessoa que passasse por eles imaginaria que estavam tendo uma conversa amigável. ❝ nossa, pra quê a pressa? já quer se ver livre de mim? ❞ perguntou como se estivesse magoado. ❝ eu meio que preciso da sua ajuda. mais precisamente, do seu dinheiro. ❞ finalizou com um tom misterioso, sabendo que provavelmente receberia um belo não.
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yoonwonk · 11 months ago
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Horizon, 2023 JAEHYUN
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤo  orgulho  do  homem  jamais  permitiu  que  se  importasse  com  os  adjetivos  que  lhe  eram  atribuídos.  por  muito  tempo,  a  única  opinião  que  ouvia  era  do  pai,  e  mesmo  ele  não  era  dado  a  elogios.  então,  ser  chamado  de  azedo  não  deveria  incomodá-lo;  mas,  por  algum  motivo,  não  gostou  de  ouvir  aquilo.  ele  sentiu  uma  leve  pontada  de  desconforto,  uma  sensação  estranha  que  não  costumava  experimentar.  preciso  tomar  remédio,  pensou  ❝  posso  garantir  que  não  foi  minha  intenção.  se  soubesse  que  você  estava  aqui,  não  teria  vindo  ❞  retrucou  finalmente,  sua  voz  mais  controlada  do  que  ele  de  fato  se  sentia.  ele  apertou  os  punhos  por  um  momento,  respirando  fundo.  você  está  bem,  yoon,  está  tudo  bem.  a  fala  dela  acabou  por  quebrar  sua  frieza  por  um  momento,  aron  se  permitiu  rir  diante  daquela  baboseira  ❝  eu?  fantasias  sobre  você?  ❞  perguntou  incrédulo  ❝  só  se  for  nos  seus  sonhos  ❞  respondeu  meneando  a  cabeça.  talvez  quem  estivesse  louca  era  era.  ❝  a  única  coisa  que  eu  já  fiz  fazer  com  você  foi...  ❞  ele  se  interrompeu,  tirando  os  olhos  de  hana.  aproximando-se  do  limite  onde  estavam  com  o  jardim,  se  encostou  na  pilastra  ❝  de  qualquer  forma,  por  que  você  se  submete  a  usar  algo  que  vai  machucá-la?  é  tão  fútil  que  chega  a  ser  ridículo  e  não  te  deixa  mais  bonita  ❞  após  dar  sua  opinião  não  requisitada,  relaxou  os  ombros.  ainda  que  fosse  hana,  ele  não  conseguia  apenas  ignorar  uma  pessoa  machucada.  ❝  eu  tenho  um  band-aid  na  carteira  se  você  quiser  não  piorar  esse  calo  ❞
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" — Obrigada. " agradeceu cinicamente, oferecendo ao outro um sorriso igualmente forçado. Hana estava ciente de que aquilo não se tratava de um elogio, mas não estava disposta a responder a provocação alheia. Não queria entrar em uma discussão, temia que de alguma forma um dos dois se exaltassem e isso atraísse atenção indesejada para a situação. Hana já colocava muita coisa em risco por simplesmente estar ali. No entanto, manter os ânimos controlados era uma tarefa muito difícil quando a sua companhia continuava a proferir comentários ácidos. Respirando fundo para logo em seguida soltar ar em um riso soprado, Hana o encarou e ergueu o queixo. " — Oh, não se desculpe, o pensamento nem me ocorreu. Na verdade, este é um dos últimos cenários que conseguiria te imaginar - digo, em uma festa e nós dois, a sós. Mas confesso que me decepciona um pouco em saber que o tempo não surtiu efeito no seu humor azedo. " disse ela, arqueando as sobrancelhas enquanto cruzava os braços. Em seguida, os olhos castanhos desceram do rosto de Aron para observar a mão trêmula dele que apontava para o seu pé. Hana se indagou se aquilo era um sinal de que ele não estava bem ou se a tremedeira era causada pelo tamanho ódio alheio pela presença, mas optou por manter a curiosidade para si, limitando-se a encará-lo nos olhos mais uma vez, com uma expressão apática. Não era da sua conta, afinal. " — Estava me machucando e eu não esperava uma companhia quando a festa está acontecendo dentro da casa. Acho que é a minha vez de dizer que sinto muito em decepcionar qualquer que seja a sua fantasia sobre mim. "
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤaron  não  entendia  porquê  as  pessoas  tinham  tanta  dificuldade  em  farmacologia  se  era  uma  matéria  que  exigia  apenas  boa  memória.  para  ele,  bastava  ler  duas  ou  três  vezes,  no  máximo,  para  que  conseguisse  lembrar  as  características  de  determinado  fármaco.  estava  voltando  da  aula  de  bom  humor  após  ter  gabaritado  o  teste  surpresa  mas,  infelizmente,  sua  alegria  não  durou  muito  tempo.  o  leve  sorriso  foi  substituído  pela  habitual  carranca  ao  sentir  o  ombro  sendo  empurrado  por  raphael  ❝  nenhum  remédio  vai  consertar  esse  seu  cérebro  ❞  resmungou,  ajeitando  a  mochila  nas  costas  ❝  mas  eu  recomendo  uma  dose  de  semancol  ❞  replicou  o  sorriso  cínico,  mas  seus  lábios  formaram  uma  linha  reta  quando  percebeu  que  o  loiro  não  ia  embora  ❝  o  que  você  quer?  desembucha  ❞
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closed starter: raphael + kim yoon-won @yoonwonk
timeline: 2015
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com os cabelos ainda molhados, raphael deixou o vestiário depois de se despedir dos seus colegas de time. sabia que deveria se apressar para passar as próximas horas na frente do computador, se preparando para um seminário que ele nem mesmo se lembrava sobre o que era, mas que deveria ser apresentado no dia seguinte para cobrir 60% da sua nota naquele semestre. ainda assim, tudo o que queria fazer era enrolar, procurar um motivo para se manter longe do seu dormitório e ele logo se materializou quando notou uma forma conhecida alguns passos na sua frente, possivelmente voltando de alguma aula. dando uma corridinha para lhe alcançar, deu um fraco empurrão no ombro do seu colega de fraternidade, lhe oferecendo um falso sorriso inocente. ❝ estou com um caso terrível de tédio, doutor. o senhor não teria algum medicamento para me preescrever?  ❞
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⊱ㅤㅤpor  mais  que  damien  estivesse  ao  seu  lado  todos  os  dias,  aguentando  suas  chatices  e  sendo  um  ótimo  amigo,  valentin  era  o  único  que  realmente  conhecia  yoon.  era  impossível  eles  não  serem  próximos  uma  vez  que  suas  famílias  eram  tão  unidas.  até  seus  destinos  eram  parecidos;  aron  seria  um  grande  médico  e  diretor  do  hospital  e  valentin  seria  um  dos  maiores  advogados  da  toda  frança.  talvez  por  isso  o  rapaz  se  sentia  menos  culpado  de  passar  o  tempo  com  ele  do  que  com  outras  pessoas.  só  valentin  sabia  o  que  estavam  deixando  de  lado  por  algum  fragmento  de  diversão  e  isso  o  fazia  se  sentir  menos  sozinho  com  todo  aquele  peso  que  carregava  ❝  e  se  a  gente  realmente  dormir?  ❞  tanto  sua  voz  quanto  a  pergunta  denunciavam  que  aron  havia  bebido  mais  que  o  suficiente  ❝  damien  não  volta  hoje… ❞  tomou  um  gole  da  cerveja,  evitando  o  olhar  do  amigo  ❝  é  engraçado  como  eu  sempre  reclamo  do  barulho  que  ele  faz  enquanto  estou  estudando,  mas  o  silêncio  é  bem  pior…  é  quando  minha  cabeça  faz  barulho  ❞  a  confissão  veio  seguida  de  um  encolher  de  ombros.  quando  finalmente  virou  para  valentin,  seus  olhos  brilhavam  um  pedido  silencioso  ❝  você  já  sentiu  isso?  como  se  estivesse  num  quarto  completamente  branco  e  estéril,  sem  portas  nem  janelas  —  e  o  pior  não  é  a  falta  das  coisas  que  deveriam  existir,  não  —  ❞  ele  hesitou,  engolindo  em  seco.  pensou  em  tomar  um  gole  da  cerveja,  mas  só  estava  uma  lata  vazia  em  suas  mãos,  então  continuou  ❝  o  pior  são  as  paredes  se  fechando  lentamente,  tão  lentamente  que  você  quase  não  percebe  quando  ela  se  move,  mas  você  sabe  que  o  espaço  tá  cada  vez  menor  e  uma  hora,  você  não  sabe  quando,  você  será  esmagado;  um  dia  você  vai  acordar  e  não  vai  sobrar  nada  além  de  uma  lembrança  do  que  você  foi,  das  coisas  que  você  queria  experimentar,  das  pessoas  que  você…  ❞  ele  se interrompeu,  piscou  duas  ou  três  vezes,  então  riu.  era  uma  risada  meio  constrangida,  meio  embriagada,  de  quem  sabia  que  tinha  falado  demais  ❝  désolé,  ça  n’a  aucun  sens  ❞  ele  escondeu  o  rosto  no  travesseiro,  sentindo  o  rosto  queimar.
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀( 𝒄𝒍𝒐𝒔𝒆𝒅 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓  ››
( 2015 ) ⸻ @yoonwonk said : ❛ you don't have to leave just yet ... you could stay the night if you wanted to. ❜
estava confortável demais em uma cama que não era sua. de onde já deveria ter saído pelo menos horas atrás. deveria estar em seu próprio quarto, estudando. mas não. valentin era culpado. estava aproveitando até demais aquelas horas pecaminosas de uma liberdade proibida. tinha sido criado para acreditar que tempo ocioso era tempo perdido e a culpa vinha de maneira inevitável em algum momento. mas ali ele decidiu contorná-la com mais um gole na cerveja que já estava chegando ao fim. ❛ sabe que se eu ficar aqui, nenhum de nós vai dormir. e temos aula logo cedo. ❜ lembrou-o com uma risada anasalada acompanhando as palavras. ❛ além do mais, preciso repassar umas anotações antes de dormir. ❜ não precisava, na verdade. faria isso para tentar compensar as horas de diversão.
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yoonwonk · 11 months ago
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⠀⠀flashback⠀⠀⊱ㅤㅤaron  se  desvencilhou  do  pai,  o  rosto  retorcido  numa  dor  que  ele  já  não  sabia  se  era  física  ou  emocional.  seus  olhos  procuravam  a  saída  mais  próxima,  mas  a  visão  perseguida  por  auras  o  impediam  de  enxergar  muita  coisa.  o  garçom  não  conseguiu  desviar  do  homem,  que  acabou  com  champanhe  molhando  suas  vestes.  ele  murmurou  uma  desculpa  e  entrou  na  primeira  porta  que  encontrou,  tentando  ignorar  a  atenção  momentânea  que  recebera.  como  já  era  tarde  da  noite,  provavelmente  achariam  que  ele  estava  bêbado,  a  esperança  acalmando  seu  coração.  aron  se  encostou  na  porta,  com  os  olhos  fechados,  tentando  regular  a  respiração  quando  ouviu  uma  voz  —  infelizmente  —  conhecida  ❝  você  continua  muito  perceptiva,  hana  ❞  seus  lábios  se  curvaram  num  sorriso  forçado.  ele  suspirou,  enfim  abrindo  os  olhos  para  encarar  a  mulher  ❝  sinto  muito  em  decepcionar  sua  fantasia  de  que  eu  sairia  da  festa  para  te  ver  ❞  retrucou  como  nos  velhos  tempos.  naquela  época,  ele  realmente  teria  feito  isso  ou  pior,  como  na  vez  em  que  jogara  um  balde  de  água  da  janela  depois  que  hana  (para  variar)  havia  o  ignorado  ❝  não  sabia  que  você  descia  do  salto  ❞  apontou  para  o  pé  alheio  antes  de  esconder  as  mãos  no  bolso,  na  esperança  que  ela  não  tivesse  percebido  que  estava  tremendo.  maldita  hora  para  passar  mal.
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closed starter - @yoonwonk
Em uma busca por refúgio calmo onde pudesse dar um descanso para sua mente e seus pés doloridos, Hana passou pelos convidados atravessando os cômodos até chegar na varanda atrás da casa, onde as vozes e a música estavam distantes e abafadas. Ela se acomodou em um banco suspenso e se livrou dos saltos rapidamente, descartando-os no chão. Logo em seguida, com um suspiro, deixou os ombros caírem e o corpo encontrar o encosto do banco. Então, permaneceu dessa forma: imóvel, apenas observando o quintal pouco iluminado e amaldiçoando-se mentalmente por não ter trazido consigo seu maço de cigarros - ela poderia fazer bom uso de um. Contudo, o momento de introspecção não durou muito. O ranger da porta anunciava a presença de um convidado inesperado. Hana revirou os olhos e suspirou novamente, dessa vez, aborrecida. Voltando sua atenção para a direção alheia, os olhos castanhos, agora semicerrados, tentaram reconhecer a figura que na má iluminação e falharam. " — Parece que não sou a única que precisava tomar um ar... " brincou, tentando uma abordagem simpática, embora o seu humor não correpondesse com a altura. A vontade de socializar, que já estava baixa, se tornou praticamente nula ao perceber de quem se tratava a companhia inesperada - não havia passagem do tempo que fizesse esquecer aquela expressão ranzinza. Mas, por convenção, Hana se esforçaria para manter o tom amistoso na medida do possível. As pessoas mudam, e se ela estava diferente, talvez Yoonwon tivesse se tornado alguém... tolerável. " — Ou, eu voltei no tempo e você veio reclamar que estou fumando embaixo da janela do seu quarto? Porque seria a primeira e única vez que eu não estaria mentindo se dissesse que você está imaginando coisas. "
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