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killcrluck:
❝Me salvaram quando eu era criança.❞ Foi tudo que optou por dizer, pois não tinha qualquer confiança no outro para que o contasse tudo sobre seu passado, Ju-Long parecia ter o mesmo pensamento visto que ouviu a fera concordar em sua mente. ❝Acredita que seja aqui que os pontos de nossas casas se mostrem presentes.❞ Respondeu dando de ombros, não via Lina tendo tais interesses e tão pouco ele tinha, havia aprendido desde cedo a ser grato pelo que tinha. ❝Não, mas sei que ela recusaria, prefiro pensar que estou lhe poupando a tentativa em vão.❞ Concluiu com um pequeno sorriso vitorioso, por que definitivamente conhecia Lina melhor que o Westergaard, mesmo que conhecesse pouco, era possível dizer que a filha de Mulan não concordaria com as ideias do Imrense. ❝Eu aproveito as oportunidades de forma honesta e honrada, não me aproveitando da fraqueza dos outros, não desejo esse karma na minha vida. ❞
“ E isso é motivo para devoção eterna? ” riu em escárnio, sem entender porque valorizavam tanto o conceito de dever a vida. “ Quem te disse isso está errado. Pior ainda se tiver sido um dos seus senhores, porque aí está claro que só queriam se aproveitar de sua inocência ” se o outro parecia repudiar tanto a ideia de aproveitadores, então talvez fosse interessante se começasse a buscar defeitos nos heróis que venerava. Njord não tomava por ofensa, aliás, que ele apontasse os traços de sua Casa, visto que aquilo apenas compunha outra parte de quem era. “ Generoso de sua parte, mas acho que vou tentar mesmo assim ” se por que faria, ou apenas porque queria atormentar o outro, Krastan se viu dizendo. “Por que, diabos, voc�� precisa de uma piromaníaca?”, perguntou a daemon através do laço, e o sulista se deu conta de que não tinha pensado sobre a questão. “ O discurso é muito bonito e tudo o mais. Pena que não funcione no mundo real. O que você chama de karma, eu chamo de inteligência, mas é melhor que continue na ignorância. Não desejo concorrência ”
#agr quem tá com sono sou eu e talvez esteja indecifrável#╱ ˹ I N T E R A C T I O N S › you think you drive me 𝙘𝙧𝙖𝙯𝙮… you and whose 𝙖𝙧𝙢𝙮? ◥
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌 , florencedrose:
Deu de ombros, espelhando o movimento alheio, sem se dar o trabalho de rebater, afinal era o que ela pensava e de certa forma ele parecia se sentir mais ameaçado do que propriamente ser uma ameaça. “Vingança? Eu nem tenho do que me vingar de você, Westergaard. Foi você quem deu um chilique, não esperava que tivesse medo de uma princesinha raliena” continha certo deboche em sua fala, o riso dotado de um certo escárnio. “Eu sempre tive amigos imrenses, alteza, se abrir os olhos, pode ver que não é o único aprendiz dessa casa, e tenho amigos que até mesmo a noite dormem exatamente sob o mesmo teto do que você”
Se estivesse, de fato, diante de uma princesa raliena, como Florence colocava, não haveria o que temer. Eram os poderes concedidos à D’Rose que o preocupavam, algo que não parecia natural em se tratando da realeza. Se tivesse que chutar, diria que a casa certa para alguém como ela devia ser Anilen. “ Ah, sim... Aquilo. Vejo que considera normal usar seus poderes nos outros aprendizes. Se estiver com tempo, podemos fazer um experimento: te congelo até a quase morte e você me diz se gosta ” sugeriu, dando de ombros, como se aquilo fosse perfeitamente aceitável, chegando a elevar uma das mãos e subir um dos cantos da boca. “ Bom, é precisamente isso que quero saber. Você não respondeu sobre quem veio visitar ” retrucou, como se Florence tivesse problemas de discernimento. “ Talvez eu seja obrigado a trocar de quarto se as suas visitas se tornarem recorrentes ”
#╱ ˹ I N T E R A C T I O N S › you think you drive me 𝙘𝙧𝙖𝙯𝙮… you and whose 𝙖𝙧𝙢𝙮? ◥#w / florencedrose.
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌 , sxweselton:
“Talvez os dois.” Comentou com um sorriso preso no canto de lábios, achando graça, como se não estivessem analisando sua indubitável habilidade de atrair problemas quando mais nova. Bem, ela ainda atraía muitos problemas, apenas que agora eles não podem ser curados por magia, infelizmente. Era possível notar a mudança na postura do herdeiro, embora Saxa gostasse de atrair reações como aquela para si, ela não iria insistir demais, afinal, por mais que ela se esforçasse em manter uma noite civilizada com o Krastan, ela ainda era humana, e orgulhosa por natureza. Já tinha dado o primeiro passo de ir até ali, de relevar tudo o que tinham passado, não iria fazer mais do que provocar porque não precisava ser rejeitada novamente. “Não seja bobo. Vaso ruim não quebra tão facilmente.” Murmurou, rindo da face horrorizada do príncipe, e a medida que ele franzia o cenho, Saxa instintivamente imitava sua ação. “Não é só porque as cicatrizes não estão aqui que os machucados não estão.” Comentou e no momento seguinte se repreendeu de ter dito, porque não queria que ele achasse que fosse algo diretamente ligado a ele, o que não era, não ao todo, ela tinha outros problemas que não o envolviam também. “É mesmo? Senti que isso foi um desafio!” Brincou, aceitando a mão dele conforme se levantava, o seguindo até a pista de dança. “Bom, depois que você me pediu com tanto carinho, como eu poderia dizer não?” A cabeça estava maneada para o lado, enquanto o sorriso leve ainda estava a postos. Se aproximou dele, passando a mover o corpo no ritmo da música agitada. Após alguns segundos, ela se aproximou, apoiando a destra no ombro dele, para que ele pudesse lhe ouvir mesmo com a música alta. “Estou esperando para engolir minhas palavras.” Provocou, mordendo os lábios em seguida.
“ É você quem está dizendo... ” meneou a cabeça, contendo o riso, mas deixando escapar sorriso minúsculo, porque quando se tratava da Weselton, não mentia para agradar. Na realidade, todos os problemas que tinham decorriam, em parte, da franqueza excessiva – isso porque Njord considerava que seria pior mentir e arriscar ser descoberto. Porém, sentia cada uma das indiretas, sabendo que a outra não o pouparia da responsabilização – era o que fazia de melhor. Desviou os olhos, porque se sentia amargo o suficiente naquela noite para que retrucasse de forma atravessada novamente, mesmo depois de ter acabado de pedir que não discutissem, porque ele sabia que Saxa queria dizer muito mais que apenas o literal quando mencionou machucados. Era melhor que focassem apenas no pequeno momento de descontração que tinham diante deles, de forma que a trouxe para perto assim que aceitou a mão que era estendida. “ Pode apostar que foi ” comentou, retomando o tom mais leve, desfrutando do bom humor da duquesa, um sorriso sem dentes e um revirar de olhos servindo como resposta à sua fala seguinte. O Westergaard não contava com uma música agitada, e não era dos dançarinos mais notáveis quando naquela posição. Não demorou para que repousasse as mãos na cintura fina, girando a parceira com um sorriso convencido e posicionando o corpo atrás do dela, buscando um encaixe a cada batida ritmada. Dois dedos subiram pela lateral do braço, até o ombro, afastando os cabelos do pescoço — pelo qual passou os olhos demoradamente, contando os segundos pela respiração — mas era ao ouvido que queria acesso. “ É sempre um erro me provocar desse jeito, Sax ”
— 𝖊𝖓𝖈𝖊𝖗𝖗𝖆𝖉𝖔.
#╱ ˹ I N T E R A C T I O N S › you think you drive me 𝙘𝙧𝙖𝙯𝙮… you and whose 𝙖𝙧𝙢𝙮? ◥#w / sxweselton.#encerrando antes que me mate por ter inter da festa ainda guardada aqui
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌 , a-hood:
❝ Sei? Querido, eu mesma me trairia se isso me fosse conveniente, quem dirá você. ❞ Ao observar a expressão alheia, ergueu uma das sobrancelhas soltando uma risada pelo nariz visto que normalmente os aprendizes de Jafar agiam daquela forma, sem se importarem com traições. O sorriso da morena se alargou, mas ela o escondeu ao mordiscar o lábio inferior, desviando o olhar como se estivesse constrangida por ter tido os planos revelados, apesar de que distraí-lo não fosse a sua intenção principal. Somente desistiu de fazer um comentário sobre aquilo porque o mais velho mencionou os carboidratos e ali encontrou uma oportunidade de usar outra de suas provocações. ❝ Ah, Westergaard você está mesmo preocupado com isso? Carboidratos são fonte de energia e nós dois podemos gastá-la bem rápido se você quiser. Isso não é problema. ❞Concedeu uma piscadela fingindo outra vez tirar uma poeira dos ombros dele despretensiosamente. ❝ Sempre foi uma conspiração, não? Se o velho não estiver envolvido, alguém certamente está tentando prejudicá-lo ou desacreditá-lo. Não vê o quanto ele está esquisito ultimamente e o quanto toda decisão que ele toma acaba em tragédia? Sinceramente, sou eu quem estou começando a desconfiar da sua capacidade de unir os pontos, meu caro. Você já foi mais esperto. ❞ Brincou, desenhando círculos com o indicador pelo braço dele, como se unisse os pontos que dizia ali. ❝ É claro que eu sei! Não dou um passo sem antes ter tudo planejado… Em um dos encontros, tracei com Romanov uma linha do tempo com todos os acontecimentos estranhos, buscando encontrar semelhanças entre eles. É impossível o vilão não deixar rastros de sua autoria. Quando meus estimados colegas começam a abrir seus coraçõezinhos sobre tudo o que aconteceu, eles me mostram uma perspectiva de algo que eu não percebi até então e estou reunindo tudo isso. Acho que aos poucos vou conseguir ir montando as peças desse quebra-cabeças. Não é uma tarefa fácil, mas… ❞ Percorreu a sala com o olhar e assim que concluiu ter uma boa quantidade de aprendizes, decidiu começar a reunião.
O encontro acabou levando mais tempo do que havia previsto: logo após o primeiro aprendiz começar a falar, a sala inteira passou a se sentir confortável para expor o que sentia. Vez ou outra procurava Westergaard discretamente com os olhos como se disse silenciosamente na troca de olhares que aquele teatro estava lhe rendendo bons frutos. Ao final, estava feliz com as novas informações e cordialmente se despediu de cada um, mostrando-se disponível para qualquer suporte necessário. Por mais que odiasse aquele comportamento, estava habituada a encená-lo na corte de Nottingham e o fez com naturalidade. Mas foi só a última pessoa sair da sala que abandonou a pose e suspirou revirando os olhos. ❝ Achei que nunca mais acabaria! Eles se empolgam com isso. Tantos desastres acontecendo… Me admira que tenha sido uma simples aprendiz a organizar uma reunião assim. Viu como eles estavam ávidos para colocar para fora tudo pelo que passaram? ❞Alguns diriam que era errado se aproveitar do sofrimento alheio para conseguir informações, mas Hood pouco se importava. Desde que conseguisse alcançar seus objetivos, adotaria qualquer artimanha sem peso algum na consciência. ❝ Então, o que achou dos meus passarinhos? ❞
“ Esta vendo? Minha intuição nunca falha. Sempre soube que não era de confiança ” apontou, erguendo um dos cantos da boca. A verdade, contudo, era que já tinha compartilhado tantas coisas com a arqueira que suas palavras nem mesmo faziam sentido e, de qualquer forma, não podia esperar nada diferente de uma aprendiz de Jafar. “ Gosto da sua ideia para o gasto ” comentou, passando os olhos lânguidos sobre a figura alheia, indiferente ao fato de que não estavam no lugar mais adequado para o flerte “ mas não estou fazendo nada além de apontar os problemas com sua mesa, darling. Alguém tem que abrir seus olhos para o que seria uma recepção de verdade ” como se ele, afora todos os aconselhamentos, estivesse dando mais esses de graça. Dessa vez, conteve os dedos femininos, segurando-os para impedir que continuasse mexendo em seu traje, abrindo sorriso lento sem soltar a mão alheia que parecia buscar motivos para encostar nele. “ Está me subestimando? Desmerecendo meu cérebro? ” entreabriu os lábios, ofendido. “ Confesso que não fui feito para solucionar mistérios, mas costumo encontrar respostas rápidas para muitas coisas. Posso não estar me esforçando o suficiente nesse caso; podem estar me faltando detalhes da cena; mas eventualmente terei uma resposta satisfatória para oferecer, minha cara, e você vai ser a primeira a saber, apenas porque vou gostar de ver a sua cara ” nesse tanto, o convencimento do Westergaard atingia níveis astronômicos, tendo ele finalmente soltado os dedos de Alexis depois de ter prendido sua atenção. Não gostava de ter apontado a ele, com todas as letras, que não estava conseguindo desvendar absolutamente nada, em especial porque precisava desvendar. Era por isso que estava ali, aliás, mesmo quando era preferível estar em qualquer outro lugar.
Antes que pudesse pedir a Hood detalhes da linha temporal mencionada e se tinha conseguido informações com outros aprendizes ainda antes daquela reunião, ela iniciou o encontro, deixando-o sozinho com seus pensamentos. A verdade é que Njord não tinha parado para analisar, esquematizar ou mesmo questionar outros sobre detalhes. Pontos de vista diferentes eram, de fato, importantes, se soubesse quem entrevistar. Sua esperança era que algo relevante surgisse naquela tarde, de modo que se recostou num dos cantos, esperando. Se manteve atento aos relatos, o cenho levemente franzido enquanto escutava. A maior parte, como ele previra, era uma série de repetição do mesmo e choramingos, tendo os estudantes se utilizado do espaço para desabafar. Ao final, surpreendentemente, Krastan esperou que todos partissem para que ficasse novamente sozinho com Lexi, esperando que revelasse suas impressões. “ Todos parecem ter muito a reclamar ” assim como o próprio moreno, mas ele não precisava de um círculo como aquele para começar. “ Agora que mencionou... Está certa. Nenhum grupo de apoio foi organizado pela escola ” meneou a cabeça, pensativo. “ Não sei se isso tem a ver com a administração querendo abafar o caso ou simplesmente desinteressada do que acontece. Estão mudos sobre o que enfrentamos na última excursão... E seus passarinhos parecem ter reparado nessa falta de assistência. Mais de um reclamou do Diretor ” descaso e falta de tempo para atendimento eram as reclamações mais comuns.
#assim eu acho q é loucura manter desse tamanho kkkk#╱ ˹ I N T E R A C T I O N S › you think you drive me 𝙘𝙧𝙖𝙯𝙮… you and whose 𝙖𝙧𝙢𝙮? ◥#w / a-hood.
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌 , naimxl:
Talvez fosse bom quebrar barreiras, mesmo sendo com alguém como Njord Westergaard, podia ser bom finalmente dividir isso com alguém, ficou observando-o com o cigarro e como ele pareceu levemente exaltado ao falar sobre aquilo, Naim apenas suspirou em derrota e deslizou a língua sobre os lábios ressecados, antes de voltar sua atenção ao príncipe. “O nome é hanahaki byou, o narrador foi bastante criativo com essa doença” Sorriu de canto e desviou o olhar. “O tal amor verdadeiro parece poético e perfeito para uns, salvou pessoas de maldições e despertou princesas de um sono profundo, da possível morte, mas seria bom demais se fosse só assim” Riu sem humor. “Também tem essa doença, poucos sabem dela, até porque poucos sobreviveram” Enfiou as mãos nos bolsos de sua calça, se aproximando um pouco mais do sulista. “A cura é possível com a reciprocidade do sentimento ou cirurgicamente, mas nem tudo pode ser feito sem uma consequência… claro” Deu de ombros “Se eu fizer essa cirurgia, eu perco a capacidade de amar de novo, isso inclui o amor fraternal familiar, então eu posso acabar não amando as minhas irmãs” Assentiu, voltando o olhar para o mais novo e ficando um tempo olhando-o como fizera antes. “E eu não suportaria isso, prefiro morrer. Então, eu só… desisti” Puxou do bolso de sua calça, um pequeno bloco de notas no qual conseguia anotar tudo o que descobria de novo e em várias folhas haviam o desejo de não morrer, o desespero de poder viver um pouco mais. “Existem chances, mas nenhuma comprovação, então eu estou sendo basicamente uma cobaia para descobrir meios de viver mais, mas é… ridículo, eu falei”
A nomenclatura fazia com que a doença parecesse algo exótico e perigoso. Só em ouvir, o príncipe já ficava com a estranha impressão de que uma cura jamais seria encontrada, como se a enfermidade fosse tão rara que curandeiros nem mesmo se arriscavam a resolvê-la como problema. Entendia tão pouco de medicina e cura que tudo em torno da área parecia um mistério, mas preferia manter os pensamentos para si mesmo, afinal, estava tentando encorajar Naim. Foi só quando o outro começou a falar em amor verdadeiro que a coisa toda pareceu ainda mais desagradável e, à medida que ouvia, os olhos de Njord iam se tornando fendas, preocupado sobre a possibilidade de aquilo não ser sério. Se ele mesmo não tivesse presenciado Naim regurgitando as pétalas, diria que ele estava inventando tudo aquilo. “ Parece que você tem não só uma, mas duas opções de cura ” retomou, analisando a questão com mais frieza do que o Al’Rashid fazia, porque olhar de fora sempre era mais fácil e confortável, e agora que sabia o que estava acontecendo, o moreno já colocava o cérebro para funcionar. Por vezes, aquilo acontecia até mesmo contra a sua vontade e quando percebia já estava fazendo considerações. “ O que significa que as chances de fracasso, que aqui é igual a morte, se tornam cada vez menores, se ao menos não descartar tão rapidamente o que tem em mãos ” lançou o cigarro no chão, apagando-o com o bico da bota enquanto pensava. “ Vai me dizer que acredita nessa bobagem de amor verdadeiro ” em tom duvidoso, o filho de Hans riu brevemente, negando com a cabeça. “ Nem o Narrador acredita. Você só tem que focar em encontrar alguém com quem possa viver algum romance, suponho. Não deve ser assim tão difícil ” deu de ombros, passando os olhos pela boa aparência do outro. “ E essa lobotomia que você mencionou não é o fim do mundo também – pode até ser útil na hora de encontrar um conto. Além do mais, acho que suas irmãs preferem sua versão robô do que sua versão cadáver ”
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killcrluck:
❝É mais algo como eu devo minha vida a eles, chamo de gratidão.❞ Concluiu sem se deixar ofender com o comentário alheio, por que ele mesmo já havia pensado de forma parecida um dia. ❝Ser uma arma implica em ser usado por alguém, justamente por isso que Lina não é uma, ela jamais se deixaria ser usada por alguém.❞ E mesmo que ela pensasse em algo do tipo, cabia a ele não deixar que ela se visse naquele tipo de situação, afinal, para alguma coisa ele devia servir sendo um guardião; Ele baixou os olhos, pois, muitas vezes pensava a mesma coisa que o Westergaard, ele era quase um completo inútil perto de Lina, mas um guardião servia para a proteção além de apenas a física, então, ele teria de ser útil em outros campos. ❝Por que todos tem algum ponto fraco, eu sou que garante que ninguém o descubra, existe mais de uma forma de se proteger alguém.❞
“ A vida? ” riu brevemente, chacoalhando o peito, surpreso pelo exagero, porque não tinha lido nada a respeito envolvendo o pai do garoto. “ E como foi isso? ” pediu, imaginando que tivesse a ver com ele e não com acontecimentos de um passado distante. “ Uma pena. Ela poderia ser usada para grandes feitos e ser muito bem recompensada por isso ” negou com a cabeça, como se reprovasse a negativa alheia. “ Mas mesmo sendo seu guardião, acredito que você ainda não responde por ela, não? ” alfinetou, sorrindo, porque se ele formulasse uma proposta séria, seria à filha de Mulan, e não a terceiros. Ao outro só recorreria se precisasse de um intermediário, ou se precisasse fazer especulações, como fazia naquele exato momento. “ Quer dizer que conhece o ponto fraco dela? E mesmo assim nunca se aproveitou disso? Garoto, estamos diante de um caso sério aqui... Você não sabe aproveitar as oportunidades que a vida te dá ”
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ofwithyourhead:
♧ ˙ ˖ ✧ Quando avistou ao longe a silhueta familiar, logo tratou de se aproximar do garoto, pulando em suas costas em um abraço apertado. “My Knave, onde você esteve esse tempo todo?” O tom imitava o de alguém irritado, mas não perdurou muito e logo foi ofuscado por uma risada assim que recebo vislumbre do rosto de Njord ao seu lado. “Vamos na trilha comigo! Todos estão ocupados de mais com seus bichinhos e eu não quero ir sozinha.” Não era exatamente que todos estavam extremamente ocupados, mas a parte que não estava fingia estar, o que não surpreendia Pandora. Mas, diferente deles, o príncipe era uma das únicas pessoas que não a temia ou tentava manter distância de si. Considerando os encontros que já tiveram no passado, distância era algo desconhecido entre os dois. “Podemos ir para o lago perto do final da trilha depois. Eu dei uma olhada e é um ótimo lugar para relaxar!” Concluiu após descrever a trajetória que fariam enquanto o puxava pela mão, perdida em seus pensamentos. Quando voltou a si, já estavam na trilha. “Estou atrapalhando?” Parou em meio ao percurso para olhar mais uma vez o colega, com os lábios levemente pressionados um contra o outro. O fato de ter que lidar com várias personalidades competindo entre si pelo controle era de não ter noção se exatamente estava sendo inconveniente. ♡ ˖ ˙ ♤
Se havia alguém imprevisível em Aether, essa certamente era Scar – um traço bastante apreciado num vilão. Não era por isso, contudo, que Njord a mantinha por perto, até porque a imprevisibilidade podia se converter num inconveniente, e no caso dela, o sulista imaginava que tivesse a ver com o fato de ter vindo de Wonderland. “ Saudades? ” testou, com um sorriso convencido, depois de ouvir a pergunta, levando as mãos até os lados dos quadris femininos pelo tempo em que ela permaneceu em suas costas, mesmo que tivesse sido pego desprevenido. A occami ao seu lado até mesmo tinha se içado, como se estivesse prestes a dar o bote, relaxando apenas quando percebeu que Krastan estava rindo. “ Eu também podia dizer que estou ocupado, mas sou um gentleman ” meneou a cabeça, mentindo descaradamente. Não era muito fã de trilhas – bastava lembrar de sua jornada no interior da Floresta Assombrada – porém, podia abrir uma exceção para Pandora, ainda mais depois de ouvir a proposta. “ Relaxar, é? ” perguntou, elevando uma das sobrancelhas, recordando-se do que costumava acontecer quando estavam com aquilo em mente, o que fez com que seguisse docilmente, estaqueando apenas em razão da mudança brusca. “ Atrapalhando o quê, exatamente, meu doce? ” pediu, incerto sobre o que estava acontecendo, mas virando a cabeça ao ouvir som na folhagem às suas costas, Guadalupe surgindo à vista. “ Maggie? Parece que todos resolvemos explorar a natureza ao mesmo tempo ” @nothecocktail
#perdão pela introdução ruim#╱ ˹ I N T E R A C T I O N S › you think you drive me 𝙘𝙧𝙖𝙯𝙮… you and whose 𝙖𝙧𝙢𝙮? ◥
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sxweselton:
Não tinha sido a única briga unilateral que a loira, ou mesmo metade do acampamento, tinha testemunhado naquela manhã. Todo mundo estava tendo dificuldades em trabalhar o elo de forma mental, de modo que todas as interações com os daemons pareciam assistir uma briga com alguém do outro lado de um transmissor, perdendo todas as respostas importantes. Mas então tanto Frerin e quanto Saxa estavam absortos na briga do herdeiro, os dois pares de olhos verdes idênticos concentrados como se assistissem a uma novela. Quando eles foram pegos no flagra, Frerin sequer se sentiu envergonhado, apenas revirando os olhos enquanto se sentava e olhava para o outro lado, de repente não mais interessado naquilo. Como se ele te tratasse de forma muito diferente. Comentou o lince, lambendo as patas com a cabeça muito ereta. “Shh.” Implorou Saxa, baixinho, tentando pensar em algo espirituoso para dizer. “Ah, eu sei. Está todo mundo doido por aqui. Pelo o que eu entendi ela não quer fazer o que você manda, não é?” O sorriso da loira crescendo a cada segundo. “Eu não sei porque, mas acho que seriamos boas amigas se eu pudesse entender o que ela tem a dizer. Seja lá o que for, eu a apoio completamente.” Brincou, mostrando os dentes certinhos em um sorriso implicante que ela não sabia se seriam tão bem recebidos ou se Frerin se mostraria certo, de novo. “É realmente triste ver como você tem esperanças de eu estar errado. Não vai acontecer.” Saxa apenas estremeceu, fazendo seu melhor para continuar ereta e ignorar o que o maldito lince dizia.
O filho de Hans foi momentaneamente distraído de seu mau humor assim que se deparou com o enorme lince que certamente pareceria menos deslocado nas paisagens do sul. Era assustador, também, que seus olhos fosse idênticos as de “ Saxa? ” reconheceu, assim que levantou o olhar para a dona do felino. “ Ela está sendo... difícil nesses primeiros contatos ” admitiu, torcendo o queixo como se estivesse contrariado. Contudo, não queria que a Weselton pensasse que ele estava assim tão incomodado com a situação, especialmente porque parecia achar graça. Foi um riso forçado, aliás, o que escapou dos lábios do Westergaard em seguida, assim que ouviu o comentário da loira, jogando a cabeça para trás por breves segundos. “Oh. Essa foi uma alfinetada. Caso não tenha percebido” comentou Celaena, satisfeita, colocando lenha na fogueira. “ O que aconteceu com nossa boa e velha amizade? Pensei que podia contar com sua lealdade, ao menos ” alfinetou de volta, por mais que não estivesse assim tão ofendido — ele sabia de onde tinha vindo aquilo. “ Além do mais, não ia querer poder ouvir tudo o que ela tem a dizer, garanto ” prosseguiu, ainda rindo sem humor, mostrando algum ressentimento – mais com a occami do que com Saxa. “ Mas se quiserem que eu saia, para que possam ficar a sós... ” abriu os braços, estalando a língua em sinal de desgosto. “ Tenho certeza que o seu gatão pode traduzir tudo ”
#gente acompanha meu raciocinio#se eu ouço os pensamentos do daemon#e o meu daemon ouve o q outros daemons falam#eu consigo ouvir oq outros daemons falam???#╱ ˹ I N T E R A C T I O N S › you think you drive me 𝙘𝙧𝙖𝙯𝙮… you and whose 𝙖𝙧𝙢𝙮? ◥#w / sxweselton.
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graemefae:
graeme havia encontrado criaturas que nunca antes viu, mas talvez só por um acaso. havia outras, no entanto, que iam além ━ criaturas místicas, de presenças que, embora fisicamente pequenas, contam com aura muito maior… ou somente uma aparência realmente única. não foi sua intenção presenciar a curta discussão, mas ainda que tenha ouvido tudo, sua atenção nas palavras era pouca se comparar nos olhos que tentavam gravar os traços daquele daemon. ‘ um occani ’ o dragão de komodo diz em sua mente e ele a responde da mesma forma. ‘ nunca ouvi falar antes ’. o que faz ser alto e em bom tom é a resposta para o aprendiz, quando nota que este fala consigo. “nay. não achei que fosse. estava fora de órbita.” graeme descansa os olhos em njord pela primeira vez. “complicado, hum? seria tudo mais fácil se fizessem o que mandássemos sem contestar.” o tom é indecifrável, bem como seu semblante, mas é mais fácil de entender que se refere a coisas além daquele cenário. “é fêmea, macho… ou além do binário?”
O Westergaard, tão envolto que estava em sua discussão, não havia reparado que olhos estavam pousados sobre eles. Foi só quando Graeme se aproximou que ele soube que não passavam despercebidos, mesmo que o outro tivesse acabado de dizer que estava longe. Por ser figura enigmática, Njord ainda estava incerto sobre o que pensar a respeito do colega de casa; tudo o que podia supor era que compartilhavam das mesmas premissas, de modo que não era surpreendente que houvesse concordância. “ Não seria esse o objetivo de todos? ” questionou, sorrindo minimamente. Ao menos um objetivo comum a todos os vilões, sem que houvesse vergonha nisso. Toda a sua existência girava em torno dessa busca. “ Me surpreende você não ter adivinhado, pelas minhas reclamações ” que a fala soasse machista, ele não se importava. “ Não foi difícil descobrir que era fêmea... Já o seu, não sou capaz nem mesmo de chutar a espécie ” coçou a barba enquanto esquadrinhava a criatura exótica.
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littlegotbrooke:
A salamandra dormia tranquilamente em seu colo, enquanto os dedos da garota faziam leves carinhos na cabeça do animal. O susto ao encará-la em cima do seu corpo já tinha passado quando Brooke perguntou seu nome e recebeu a resposta: Lulu. A partir daí, conversaram bastante sobre muitos assuntos, mas não chegaram a conclusão de como tinha surgido Lulu. Bem, seria mais uma teoria que Brooke investigaria posteriormente. Agora, só queria aproveitar o momento com ele, enquanto encarava o luar da noite até que escutou uma voz conhecida, fazendo com que até o animal acordasse confuso com uma suposta briga que sua amiga poderia estar envolvida. ‘Está tudo bem, Bro?’ Brooke encarou Lulu e assentiu levemente com Lulu nas mãos, enquanto aproximar-se de Njord: - Eu espero que não, porque eu estaria bem surpresa se você falasse assim comigo por motivo nenhum… Está tudo bem com você, Nj? - Aos olhos da garota, o amigo não parecia estar com uma boa aparência, mas queria confirmar primeiro antes de supor algo.
Há tempos que não se utilizava de grosserias com Brooke, o que mostrava o quanto a morena tinha crescido em seu conceito — algo de que devia se orgulhar, de acordo com Njord. O fato de forçar a mais nova para que mostrasse alguma fibra não significava que estava sendo rude. Pelo contrário, era demonstrativo de apreço. A Gothel só tinha entrado no caminho no momento errado. “ Isso quer dizer que em alguns momentos você faz por merecer e me dá motivo? ” perguntou, olhando-a de esguelha, e se afastando ainda mais de Celaena. “ Estaria tudo bem se eu tivesse meus pensamentos só pra mim novamente. Não preciso de alguém que julga cada sílaba do que eu falo. Se bem que não é como se antes fosse muito diferente com todos os meus fãs ” revirou os olhos, pensando em todas as injustiças que sofria por falar o que pensava, sem filtros. Ou não totalmente sem filtros — o sulista sabia muito bem o que deixava escapar e o que não podia falar de jeito nenhum. “ O que achou da sua lagartixa? ” perguntou, apontando para o bicho no colo alheio.
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nevinhaholmes:
•••• “não diria isso, toth e eu tivemos nossa quota de discussões desde que ele apareceu, mas pelo menos concordamos na absurda desnecessidade desse treinamento.” corrigiu assentindo, movimento que foi copiado pelo feneco. –nós não brigamos, só temos discussões acaloradas porque nevaeh não aceita bem quando está errada– apesar de saber que o outro aprendiz não podia ouvi-lo, toth fingiu falar com ele, ganhando um revirar de olhos de nevaeh. “don’t call me love. e talvez? ou talvez signifique algo mais profundo envolvendo a simbologia das raposas serem animais traiçoeiros e mais inteligentes que a maioria das pessoas.” levantou as sobrancelhas. “e você só fala isso porque não consegue ouvir o que o toth fala, se pudesse você entenderia que ele é a própria armadilha com a personalidade dele.”
O príncipe acenou com a cabeça, elevando as sobrancelhas como se estivesse surpreso. Na verdade, internamente achava graça da arrogância alheia, que dispensava o treinamento. “ Quer dizer que são bons demais pra isso tudo? ” girou o indicador uma vez, como se indicasse o espaço, para em seguida manter as mãos nos bolsos. “ Entendo ” concordou mais uma vez; só não tinha desvendado o motivo para que a morena estivesse rolando os olhos. “Spoiler: até o daemon dela é arrogante” assoprou Celaena, encarando-os fixamente tal como Krastan fazia. “ Por que não? Combina tanto com você. Love ” provocou, sem dar atenção ao pedido. “ Ah, sim, a simbologia. Isso é o que você quer acreditar, eu diria, porque está claro que se vê como mais inteligente que a maioria das pessoas... Mesmo que isso mostre, na mesma medida, que não é nem um pouco modesta ” meneou a cabeça, constatando um fato. “ Viu só? Assim fica fácil te catalogar ”
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marloweking:
A borboleta pousou em seu ombro esquerdo lhe dizendo os mais variados insultos o que intensificou ainda mais a risada da loira até que ela iniciasse uma gargalhada, abraçando a própria barriga onde os músculos protestavam. Não ria somente do mais velho, mas da voz do próprio daemon: era engraçado uma criaturinha tão pequena ter uma voz tão grave. Ela também se parecia com uma de suas alucinações o que dificultava levar o bicho a sério. ❝ Blu está brigando comigo, pediu para eu não ser tão… Ei! Isso eu não sou, não. ❞ Franziu o cenho em uma careta, fitando o daemon em seu ombro antes de se voltar ao Westergaard.❝ Ele não disse nada sobre a sua cara. Só disse que confiável você não era, mas que outra coisa de ti se espera? Hm? E o que Celaena disse? Pergunta pra ela, Blu, vai lá. Vai interagir. ❞ Novamente a borboleta iniciou uma série de xingamentos e começou a voar na direção do nariz da Kingsleigh, como se estivesse a atacando. ❝ Ouch! Pra uma borboletinha você é muito estressadinha. ❞
“ ...esquisita? ” sugeriu, aproveitando a deixa – não que considerasse que o daemon de Marlo tivesse se utilizado desse adjetivo para descrevê-la, pois não deviam ser muito diferentes. “Você sabe mesmo como elogiar uma mulher, Westergaard” alfinetou Celaena, o que fez com que Njord dispensasse o comentário com um gesto de mãos. “ Foi preciso que uma borboleta te dissesse isso, Kingsleigh? Se bem que... Ela pode estar se precipitando no julgamento ” falou, dando alguns passos na direção da loira, não sem antes encarar com estranheza aquela dinâmica com o animal e os risos deslocados. “ Celaena pediu para dizer que não está interessada em companhia ” mentiu, sorrindo ao descobrir que podia pintar a occami como quisesse, inclusive acabar com sua reputação. “ Não é interessante que ela precise da minha boca para se fazer ouvir? ” uma série de xingamentos, vindos do dimon, acompanharam a especulação a que dava voz, deixando evidente qual era a opinião de Celaena a respeito daquilo.
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myniloba:
—- impossível dizer quem pareceu mais ofendido com a sugestão: brunhilde ou fenrir. enquanto a garota encarava o príncipe como se ele fosse louco por sugerir uma coleira, o daemon avançou em direção dele, rosnando ferozmente. –eu vou arrancar a cara dele fora– foi o que interrompeu o olhar de myn, que se concentrou em acalmar seu daemon. “não, você não pode matar ele, fenrir!” ser a voz da razão na dupla era um papel muito novo para myn, mesmo que ela própria quisesse agredir ele pela sugestão. --mas esse filho da puta disse para me colocar numa coleira! uma coleira, brunhilde!!– e a loba entendia a frustração do coiote, mas mesmo assim não o soltou até que se acalmasse. “feliz é uma palavra forte, principalmente agora. eu deveria colocar uma coleira em você, para você ver como é bom e parar de sugerir essa merda.” balançou a cabeça, bufando sua frustração. “gosto dela cada vez mais…” comentou sorrindo para a daemon dele, e riu da frustração dele. “é muito estranho conversar com alguém que ninguém mais está ouvindo, não é? todo mundo está parecendo meio louco desde que eles apareceram por causa disso.”
Njord deu alguns passos cautelosos para trás assim que o coiote rosnou, avançando em sua direção. “ Ei, ei, ei ” começou, levantando as mãos a frente do corpo. “ Será que dá pra controlar a sua fera? ” ordenou, como se fosse dever de Brunhilde fazê-lo. O olhar de pavor estampado em seu rosto e o ajustar nervoso do casaco, que tinha saído do lugar, indicavam seu abalo, até que ele engolisse em seco e se recompusesse. Era covarde da parte dele mostrar-se daquela forma, mas não estava pronto para ser morto enquanto era devorado, parte a parte, por um cachorro. “ Principalmente agora? ” riu em acompanhamento, franzindo o cenho. “ Quem tentou me atacar foi ele. Isso só deixa mais óbvio que uma coleira não faria mal ” reclamou, olhando de esguelha para o coiote, como se esperasse ser atacado a qualquer momento. “ Talvez até mesmo você precise, considerando o quanto parece instável ” sugeriu, como se estivesse oferecendo conselho amigável. “ E alguns já pareciam loucos mesmo antes dos daemons... Agora podem usá-los como desculpa ”
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momentforviv:
🌹 ‘゚ —— Vivienne revirou os olhos com o comentário do garoto, não tinha como ser tão ruim assim, ele provavelmente estava sendo apenas dramático como sempre. - “Não estou repreendendo, apenas dando um conselho.” - assentiu para ele, lançando um pequeno olhar na direção da criatura de Njord, era tão exótica e belíssima, é com certeza combinava com ele de uma maneira peculiar, gostaria de saber mais sobre o ser, mas talvez aquele não fosse o melhor momento para encher o garoto de tantas perguntas assim. - “Ah, com certeza, você é definitivamente a pessoa mais simpática, gentil e adorável que eu conheço.” - assentiu com a cabeça, se inclinando na direção dele dando uma risada baixa, logo balançando a cabeça negativamente. ‘Porque está flertando com ele?’ o furão ergueu a cabeça na direção de Vivienne a observando e depois lançando um olhar para Njord, e tudo o que a loira fez foi balançar a cabeça negativamente. - “Não é educado ficar encarando Lis.” - comentou baixando o olhar para o bichinho, que voltou a deitar a cabeça em colo, mas ainda mantendo o olhar estreito na direção de Njord, como quem desconfiava das intenções do garoto. - “Dizem que as personalidades deles são reflexo da nossa, então… Deveria pensar um pouco melhor no que diz para ela, ou vai acabar ofendendo a si mesma sem nem perceber.” - ergueu uma sobrancelha na direção dele, suavizando a expressão assim que ouviu a fala seguinte dele, e sorrindo de canto. Sinceramente, não era como se a ideia de todo fosse ruim, e não podia negar que já havia pensado em como seria aquilo, passar uma única noite com Njord daquela maneira, mas, não queria estragar a dinâmica que os dois tinham, gostava da amizade dos dois. - “Você parece ter companhia suficiente essa noite na sua barraca, quem sabe na próxima.” - disse se inclinando minimamente na direção dele. - “Alguma outra ideia?” - mordeu o canto do lábio, mantendo seu olhar sob ele. ‘Por um momento eu fiquei preocupada que você fosse aceitar, admito.’
Era da natureza de Njord ser uma criatura essencialmente dramática, e era mesmo assustador que esse fosse um traço compartilhado pela daemon, porque assim tinha de experimentar na pele o que era ter de conviver com alguém assim. “ Conselho. Certo ” reclamou baixo, revirando os olhos, esperando que Vivienne não se ofendesse. Fosse outro, já teria deixado claro que não precisava de conselho algum. “ Uma hora ou outra você teria que reconhecer ” comentou, alargando o sorriso, se inclinando na direção dela ao mesmo tempo em que a outra o fazia. “Parece que o furão está com ciúmes. Ou talvez só esteja tentando proteger sua humana porque sabe que você não presta” disse Celaena em sua cabeça, o que fez com que Krastan lançasse olhar na direção do daemon da D’Rose, sem saber o porquê de estar sendo reprovado pelo animal. Afinal, não concordava nem um pouco com a occami. “ Algum motivo específico para a sua Lis não gostar de mim? ” negou com a cabeça, achando graça; não confiava totalmente no discernimento de sua daemon – ela sempre podia estar exagerando. “ Se as personalidades deles são reflexo da nossa, significa que você também não vai com a minha cara? ” provocou, desconsiderando por completo o assunto que envolvia sua criatura, pois não queria falar a respeito dela. Encarou diretamente a loira, aguardando suas respostas, e recuando – as sobrancelhas elevadas – ao ouvir a negativa; o riso de Celaena ecoando ao fundo. “ Que companhia? Companhia nenhuma ” franziu o cenho, sem entender, visto que nem mesmo considerava a daemon uma companheira. “ Além do mais, estou pedindo pela sua ” ronronou em tom sedutor, pendendo a cabeça. “ Não acredito que vai ser capaz de me deixar sozinho nessa noite fria ”
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cartomantc:
Um afago no pescoço foi o necessário para Imani entender que Dandara queria descer, após a elefante se curvar praticamente deitando no chão a bruxa deslizou pela grande camada de gordura dela até o chão. “Anda tendo problema com mulheres, Westergaard?” questionou depois de se firmar no solo, não escondendo o sorriso no canto dos lábios como se visse certa graça na indignação do príncipe. “Repita mentalmente o que disse e perceba se isso soa minimamente gentil” quem sabe o principe apenas precisava refletir sobre o modo que estava agindo, a pequenos passos buscou se aproximar da criatura, quando estava a um metro de distância da mesma se abaixou “Você só quer que ele seja um pouco mais legal com você, não é?” se arriscou com a pequena criatura.
Pelo que observava, Dandara já estava no controle de seu daemon, e parecia não ter dificuldade alguma para se comunicar com ele, a julgar pelo entendimento através de simples toques. Isso quase fazia com que Njord se sentisse envergonhado por sua incapacidade de controlar algo pequeno como um occami, e sabia que enquanto experimentava a sensação Celaena tinha consciência da mesma. “ Eu não chamaria as mulheres de problema ” corrigiu, rindo fracamente, para que não pensasse errado. “ Que raios de exercício é esse? Eu sei o que disse, e sei que estou sendo razoável ” “Aham...” “ Não importa o que ela diga ” concluiu, coroando sua intransigência. Krastan só ficou temeroso quando a aprendiz se aproximou de Celaena. “ Não faria isso se fosse você. Essa criatura é traiçoeira ” avisou, percebendo que o daemon começava a se mover para erguer a cabeça e a plumagem. “Será que o Narrador permitiria que eu trocasse de humano? Esta aqui é muito mais dócil”
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delphinebelle:
Ver as pessoas recuando de si, não era o efeito esperado. A fazia ter a sensação de que tinha algo errado consigo, que estava sendo inapropriada. Por isso, iria compensar. “— Oh, sinto muito pelo equívoco. Caso tivesse passando por um percalço, eu tentaria lhe ajudar.” Tentar, era a palavra chave, pois tudo com o herdeiro, parecia mais difícil. Não conseguiu rir, e instintivamente recolheu o braço de perto do tigre, em proteção. “— Ao menos, nesse exato segundo em que dialogamos, não houveram tentativas de ataque. Felizmente, eu diria.” Um alívio, era óbvio. Mas podia jurar que o tigre riu, como uma ameaça. Porém, mais interessada ficou na frase que escutou, estreitando os olhos em confusão. “— Está me deixando por curiosa, mas deixarei essa dúvida em segundo plano. Apesar de que, ando sendo tirada por ousada, segundo este tigre. Uma insulta, no mínimo.” ’- Não é insulta se é verdade, você apenas não quer aceitar.’ E o sorriso leve surgiu em sua face, mas definitivamente não era por um bom motivo. “— Pois bem, visto que ambos estamos deveras cansados, por quê…. Não tentamos arquitetar algo para nosso divertimento? Devemos ter algo em comum, creio eu.”
Njord sempre considerou que havia algo a respeito de Delphine que devia ser temido. O daemon da garota apenas personificava esta faceta mais ameaçadora que estava atrelada ao poder alheio. Porém, o príncipe não costumava demonstrar seus temores, ainda mais quando tinha intenção de impressionar – trabalho que não estava se mostrando assim tão simples. “ Você está levando a sério demais a história de uma mão lava a outra. Seria isso preocupação comigo? ” testou, com convencimento, mesmo que antes disso a morena não tivesse mostrado, a qualquer tempo, preocupação mínima com seu estado. “ Está vendo? A única que enfrenta percalços aqui é a senhorita, com essa monstruosidade do lado ” gesticulou, sem se importar em ferir os sentimentos do daemon, até porque, se não se importava em ferir os de Celaena, que dirá o dos outros. “ Ah, é? Uma pena que eu não a capacidade de dialogar com seu tigre e descobrir o que motivou tal insulto... Mas quem sabe Celaena arranque a informação por mim? ” virou-se para a occami, que era a única que podia conversar com o daemon. “Espere sentado” foi a resposta mal criada que recebeu. “ Talvez... Para isso teria que saber o que te diverte, alteza. Você nunca mencionou ”
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killcrluck:
❝Eu tenho o dever de proteger a família Hua até o fim dos meus dias, é o preço por estar vivo.❞ Explicou enquanto dava de ombros, já havia se acostumado com aquela ideia a um bom tempo, a família Hua havia sido muito boa com ele e devia sua vida a eles mesmo sem qualquer tipo de acordo. ❝Mas não vejo isso como um problema, eu gosto de Lina e quero proteger ela.❞ Garantiu de forma decidida, ainda que não passasse de um moleque. —Mais fácil ela proteger você, você não machuca nem uma mosca. — Debochou o Baku, o que fez com que Xiang revirasse os olhos ao encarar o animal, optando por o ignorar. ❝Bem, tudo se aprende, não é? Lina é minha protegida, filha de Mulan e ela não é uma arma, não gostaria que a tratasse como tal também, não acho certo.❞
“ Ah, sim, você é como o escravo dos descendentes de Mulan e tudo o mais, certo? ” questionou, como se já soubesse, sem se preocupar em estar ofendendo. “Uau, brilhante”, comentou a occami, que compartilhava, agora, do mesmo conhecimento que ele, e certamente não colocaria naqueles termos o que tinha sido encontrado nos livros. Antes que fosse esclarecido, o sulista já estava chegando à conclusão de que Lina era precisamente a filha de Mulan, porque agora fazia sentido que o garoto fosse apegado à mesma. “ Você falar que ela não é uma arma não muda o fato de que ela é. Sorte a dela. Eu também gostaria de ser, sem a parte de ser usado por outras pessoas ” deu de ombros, por mais que fosse aquele que estivesse querendo usar. “ E com tanto poder, me pergunto por que ela precisaria de um guardião ”
#o tanto de redundancia na minha resposta anterior#devia ser proibido eu quitar dívida de madrugada#╱ ˹ I N T E R A C T I O N S › you think you drive me 𝙘𝙧𝙖𝙯𝙮… you and whose 𝙖𝙧𝙢𝙮? ◥
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