#MUDEI PQ FALHEI NO FINAL
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onde: Algum bar pra bebum encher a cara
com: @megxdixon
Trabalhar? Sim, trabalhava, mas também era ser humano e fazia suas pausas frequentes em bares só para molhar a garganta vez ou outra. Por isso acabou sendo muito comum que fizesse amizades aqui e ali com algumas pessoas da cidade. Ora, que outra maneira perfeita de manter sua uma visão de bom policial além de simpatizar com metade da cidade? Por isso que Se aproveitou para dar uma passadinha em seu bar predileto, rapidamente vendo no balcão a amiga, Megan, acenando para ela e se aproximando. “Não tem horário mesmo pra beber, né, Dixon?” Deu um tapa na madeira apenas por costume, sorrindo para todos em volta e em seguida fazendo seu pedido 'de sempre’. Só faltava a rosquinha... “Isso tudo é preparação pro quê?”
#﹒₊˚ [ MEGARA as megan dixon ] ੭ inter 001 ⸝#o policial que trabalhar não trabalha mas tá em todos os bares da cidade charlando#MUDEI PQ FALHEI NO FINAL
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oi, essa é a minha carta de desculpa
eu sempre tentei ser boa, uma boa aluna, boa filha, boa amiga. e sim, eu fazia muito esforço pra isso, eu tentava de verdade por difícil que fosse pra mim, eu não queria mostrar dificuldade, afinal, outras pessoas achavam tão fácil e eu me sentia estranha por não ser tão 'boa' quanto os outros.
em vários momentos, a vida parecia impossível pra mim e coisas como uma prova de matemática ou ir ao curso de inglês me matavam por dentro. ano passado, eu recebi uma prova e me sentei no chão do banheiro da escola e comecei a chorar, pode não ter sido muito higiênico ou racional mas eu sinto que a minha alma pode ter ficado lá. eu já tinha tido problemas antes é claro, eu acho que não me recordo um momento da minha vida que não tivesse problemas. mas eu sinto que eles passavam ou simplesmente se tornavam indolores depois de tanto apanhar.
eu era a menina do riso gigante, a menina que escrevia e que sabia muito bem como usar as palavras (por mais que eu nunca tenha acreditado nisso), eu fazia as pessoas sorrirem e poderia carregar o peso do mundo todinho por elas por mais que as minhas costas doam (e não deixa de ser verdade, eu continuaria carregando).
em algum momento, eu me perdi de mim mesma. o mundo caminhou muito rápido e eu sempre caio andando em esteiras, mas quando eu cai o mundo não parou, ele seguiu como se nada tivesse acontecido, só que eu não recuperei o ritmo.
eu sabia que era insuficiente. eu não era uma pessoa que faziam questão de manter por perto; eu não conseguia ser boa na escola, por mais que eu fizesse todo esforço que conseguia (o que não era muito pq eu sou fraca e canso rápido); também não era boa filha ou parente, sempre fui um saco tendo que fingir ser tudo o que não era e não conseguia aguentar o peso de mentir o tempo todo.
em alguns momentos, eu não consegui levantar da cama ou tomar banho pq eu não tinha forças nem pra respirar.
nesse ano, eu não melhorei continuava indo mal, e pior, eu fui pro segundo ano. eu tinha que decidir o que queria fazer pra poder estudar pro vestibular, também tinha Enem (que em algum momento, eu só deixei de me importar), mudei de turma no inglês (sendo que eu finalmente tinha encontrado pessoas que me faziam bem naquele espaço tão cheio de insegurança) mas segue a vida, afinal, o mundo não para.
o ano começou e eu não tava indo bem, mas eu tinha alguns amigos e tinha tirado boas risadas de algumas bocas e cantado algumas músicas da Disney. eu não sei se em algum momento, eu acompanhei o mundo, pq eu já não lembro mais de quando estava bem. eu zoei estar em casa, afinal, esse sempre foi o meu sonho, estudar longe das pessoas (sim, eu tenho medo de gente). hoje, vejo como estava errada. as aulas começaram e a escola fez mudanças várias vezes, eles nunca tinham passado por algo assim e estavam experimentando como fazer. mas eu não consegui acompanhar, em algum momento nesse caminho, eu me perdi. e assim foi, tiveram dias que eu não conseguia entrar no site, eu gastei toda energia que tinha e perdi várias aulas no meio do caminho mas nunca deixei de entregar um trabalho.
o inglês começou e eu passei meses sem querer nem tocar no assunto. no momento em que eu entrei na primeira aula, o meu coração batia tão forte que eu preferia infartar do que continuar ali. a vontade de chorar estava me corroendo, mas como eu ia explicar pras pessoas que não conseguia concluir o curso que faço desde os três anos pq a ansiedade não deixava? é tão irracional a minha vontade de morrer toda vez que penso que ainda falta tanto pra esse curso acabar. mas eu me esforcei muito, eu tentava conversar com pessoas em inglês, mas meu coração sempre errava as batidas e eu sentia uma dor insuportável dentro de mim. toda vez que eu pensava ter cogitado fazer um intercâmbio, era quase cômico, eu morreria no primeiro dia pq ia travar e morrer ali mesmo.
em certo momento, eu percebi que as coisas não estavam dando certo. o meu corpo não funcionava mais direito: eu não tinha forças pra nada, estava sempre enjoada e com dor de cabeça, e ora comia tudo que via pela frente, ora não conseguia nem colocar a comida na boca sem sentir vontade de vomitar.
eu queria dizer que sinto muito a(s) escola(s), sei que vocês querem formar alunos que se tornem pessoas importantes, pessoas que conseguem se impor e discutir assuntos aleatórios. pessoas sem medo de crescer e se tornarem o que quiserem. eu falhei com vocês, eu sinto que não posso ser nada e eu nem sei o que quero fazer. se isso faz parte da avaliação acadêmica de vocês, eu sinto muito pq eu não passei.
peço desculpa aos meus amigos, todo esse tempo eu tenho sido hipócrita com vocês. eu mando vocês se cuidarem e rezo pra que sempre acreditem no potencial de vocês e sejam felizes, mas eu não tô sendo um bom exemplo. e eu também não fui boa amiga, deixei de falar com muitos por simplesmente não querer falar nada e deixei muitos no vácuo pq não sabia como rir dos memes, eu estava ocupada chorando por dentro. mesmo assim, vocês estavam lá e me fizeram feliz e eu me sentia amada de um jeito que não sabia ser possível, eu agradeço vocês todos os dias por isso. meu amor por vocês é incondicional.
desculpa aos meus pais. sim, eu sinto medo de vocês e também agradeço demais por tudo que me deram, eu sei que vocês se esforçam e peço perdão pelo meu esforço não ter sido suficiente mas vocês tem outra filha, a decepção da família sempre vai ser eu.
mas o que mais me dói é ter que me desculpar. me desculpar por todas as vezes que ignorei os sintomas que meu corpo me dava pra dizer que não estava bem, por não ter sido boa o bastante por mais que quisesse provar as pessoas, por todas as vezes que travei e me deixei na mão. eu sinto muito por não ter sido incrível. me desculpa por todas as vezes que eu te sabotei, mas você sabia disso, então, bem feito.
no final de tudo, parabéns pra todos vocês que falaram que eu não conseguiria, vocês estavam certos. eu não consegui, eu sou burra e eu estou morrendo de medo. meu corpo travou uma luta comigo mesma, pq eu me recuso a ficar acordada e ver a desgraça em que eu mesma me transformei. eu não quero viver.
peço desculpa aos números, não importa aonde esteja, eu vou ser mais uma pessoa viva ou morta, vou ser mais uma aluna boa ou ruim, vou ser mais uma pessoa insuficiente ou incrível. eu sinto muito por não ter compreendido que por mais que eu rejeite vocês, eu sempre serei mais uma.
agora, eu vou lá fazer alguma coisa pq não quero deixar de entregar, eu preciso dos seus números vida pra que eles me mostrem que eu não sou boa o suficiente.
eu não sou mais a menina sorridente e as palavras me parecem estranhas, eu acho que estraguei tudo que ainda me restava.
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