#lost reader | Explore Tumblr posts and blogs

dreamwithlost · 10 months ago

Text

Essa aqui caiu no meu colo e me deixou sem chão, gente eu tô tão... Sem palavras, eu ri, chorei, morri, alguém me ajude imediatamente

✦ — "spell". ᯓ l. chan.

— ser mistíco ! dino × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut, angst (+++++ contexto). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 6515 (perdi a mão de verdade). — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: feitiçaria, o chan não é um ser humano (tecnicamente), sexo desprotegido, a leitora tem um gato e é meio antissocial, creampie, oral (f). — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: um "yeogi ocean view" do dino realinhou meus chakras.

Você amava seu gatinho de todo o coração, ele era seu filhinho, seu amor, o único companheiro que você tinha naquela casa vazia. Mas, nesse momento, você estava cogitando jogá-lo pela janela — só por essa noite. Andou em passos apressados até a cozinha, a pobre criatura não parava de miar sem parar pelos últimos dez minutos. Você tentou ignorar e voltar a dormir, mas estava impossível. Encontrou-o em cima do balcão, miava virando-se para todos os lados, como se não soubesse para onde olhar.

"Hoshi!", o bichano parecia tão atordoado que nem se assustou com o seu aviso, compenetrado em expulsar seja lá qual for a ameaça que ele encontrou no cômodo. "Desce daí, filho! O que 'cê tem, hein?", finalmente pegou-o no colo, mas nem isso foi capaz de acalmá-lo. "É fome? Vem cá. Deixa a mamãe colocar algo 'pra você.", levou-o até o cantinho onde costumavam ficar os potinhos de ração e água. Colocou uma porção e reabasteceu a água. Pareceu funcionar, pois agora o felino concentrava-se em devorar a ração como se não tivesse comido há dias.

"Na verdade eu acho que 'cê deveria dar menos comida, ele 'tá engordando.", a voz veio de algum lugar atrás de você, meio distante. Um calafrio desceu por todo o seu corpo, você congelou por alguns segundos. Precisava pensar rápido, porém nunca havia passado por algo assim — e nunca pensou que iria ter essa experiência horrível. Pegou a primeira coisa afiada que viu pela frente — um espeto metálico de churrasco. Estava convencida que todo o seu conhecimento, que era baseado unicamente em podcasts sobre crimes reais, seria suficiente para te tirar dessa situação. Virou-se abruptamente, dando de cara com um homem moreno no meio da sua cozinha. Ele vestia trajes estranhos, como se tivesse saído de algum filme sobre criaturas fantásticas. "E olha que eu tentei ser simpático..."

"O que você quer?", gaguejar foi inevitável, suas mãos tremiam sem controle algum.

"É difícil explicar. Por que você não tenta se acalmar um pouquinho? Aí a gente conversa.", ela não parecia minimamente intimidado.

"Eu vou ligar 'pra polícia!", correção: você queria ligar para polícia, pois, na verdade, mal conseguia se mexer.

"Então vai ser meio vergonhoso 'pra você. Eles não vão conseguir me ver.", você sequer tentou produzir algum sentido através da explicação dele, só assumiu que ele fosse alguém muito desequilibrado. "Escuta: você que me trouxe aqui. Lembra?"

"Eu não trouxe ninguém aqui! Cê tá completamente maluco. Vai embora!", enrolava as palavras, balançando o espeto no ar da maneira mais ameçadora que conseguiu — o tremor da suas mãos não estava ajudando, a situação era quase cômica.

"Você vai me deixar explicar?"

"Não!"

"Ótimo. Você e mais três amigas suas, às 02:47 da manhã, três dias atrás, bem no meio da sua sala... soa familiar?", levantou a sobrancelha. Seu rosto passou por, pelo menos, cinco tipos de expressões diferentes até que seu cérebro finalmente processasse o que ele havia dito. Isso só podia ser brincadeira...

"Eu não sei qual delas que te pediu 'pra fazer isso. Mas já deu, okay? Não tem graça!"

"Suas amigas não tem a chave da sua casa. Você nunca deu 'pra nenhuma delas.", o homem suspirou impacientemente.

"E como 'cê sabe disso?"

"Longa história. Eu sei que é complicado de acreditar que essas coisas funcionam, mas é a verdade.", deu de ombros. Você não sabia mais o que pensar, agora começava a considerar que, na verdade, a maluca era você.

"Cê tá querendo me dizer que a porcaria de um feitiço idiota da internet funcionou?", olhou-o com incredulidade. Era absurdo, completamente ilógico.

"Isso! Tá vendo que é muito mais simples do que parece?", te ofereceu um sorriso genuíno, parecia satisfeito. Você não costumava bater palma para maluco dançar, mas aparentemente precisaria fazer isso.

"Escuta...", estreitou o os olhos na direção dele, como se quisesse lembrar de algo. "Eu esqueci seu nome."

"Eu não te falei.", sorriu ladino. "É Chan. Lee Chan."

"Tá. Então, me escuta, Chan: eu não sei de onde você veio, mas eu não queria te invocar, conjurar... sei lá o que eu fiz! Foi só brincadeira, tudo bem? Você pode ir embora.", tentou parecer sincera, ainda que achasse estar tendo um sonho maluco.

"Não posso fazer isso. Você me trouxe até aqui porque quer encontrar o seu amor, não foi? Eu só posso ir depois de te ajudar.", você soltou um riso sem humor algum, sentia sua cabeça começar a doer.

"Eu vou te dar a última chance de me dizer que isso é uma grande piada de mau gosto.", sequer tremia mais, o caráter ilusório da situação te fez perder o medo.

"O que eu preciso fazer 'pra você acreditar?", ele suspirou, como se lidar com essa situação fosse algo inconveniente.

"Não sei. Que tal se você fizer um elefante aparecer no meio da minha sala?", resolveu entrar na pilha dele, convencida de que estava presa num sonho muito lúcido.

"Eu também não posso fazer isso.", o homem cruzou os braços.

"Ora, você tem que fazer alguma coisa! Porque eu tenho quase certeza de que, na verdade, você é um personagem do meu primeiríssimo episódio esquizofrênico.", olhou para baixo, vendo Hoshi se esfregar nas suas pernas.

"Sua saúde mental não tá tão ruim assim, _____.", estranho, você também não havia dito seu nome para ele. "Se bem que toda vez que você chora vendo vídeo de gato eu me questiono seriamente... mas quem sou eu pra dizer alguma coisa?", murmurou a última parte, coçando a própria nuca.

"E quem te disse isso?"

"É o que eu tô tentando explicar! Olha, eu não sou um cara aleatório que invadiu sua casa, você me trouxe até aqui! Eu te conheço.", pressionou o canto dos olhos num movimento de pinça, como se estivesse frustrado. "É isso!", algo pareceu acontecer nos pensamentos dele. É quase como se você fosse capaz de ver a lâmpada acendendo em cima da cabeça do homem, como num episódio de desenho animado. "Me pergunta algo que só você sabe a resposta. Daí eu consigo te provar quem eu sou.", e você iria sim entrar no jogo dele. Levou algum tempo até finalmente pensar em alguma coisa.

"Qual... é a senha de backup do meu notebook?", desafiou-o com o olhar.

"Nós dois sabemos que você é muito mais criativa que isso. 170422, é a data que você adotou o Hoshi.", disse afiado. Uma risada cortou o silêncio do cômodo, era você rindo em descrença — ou de desespero mesmo. Esfregou os olhos, sentia-se perdida. "Melhor ainda. Que tal se você me perguntar qual era o nome do Hoshi? Sabe? Quando você ficou uma semana inteira achando que ele era fêmea...", certo, ele estava começando a te assustar. Definitivamente mais ninguém tinha essa informação e, até onde você sabia, não haviam câmeras na sua casa.

"Chan, eu-"

"Amora. O nome dele era Amora."

"Okay! Okay! Eu já entendi.", finalmente largou o espeto, colocando-o em cima da mesa. Suspirou derrotada, não sabia como digerir tanta maluquice. "Por que tinha que ser logo comigo, hein? Eu nem acredito nessas coisas..."

"Você acredita sim. Só que é muito medrosa, daí tenta se fingir de cética.", e, mais uma vez, ele te descreveu perfeitamente — já estava perdendo a habilidade de te surpreender.

"Cê não podia ter escolhido um momento melhor 'pra aparecer não?", disse meio desgostosa.

"Eu queria ter feito isso pela manhã. Mas a criatura aí sentiu minha presença e não soube ficar calado.", apontou para Hoshi com uma expressão de tédio. O bichano não pareceu se ofender, lambia a própria pata totalmente despreocupado. "Por quê você não vai dormir? Amanhã respondo todas as perguntas que você tiver.", sugeriu, preocupado com o seu rosto sonolento.

"É difícil dormir sabendo que tem outra pessoa além de mim nessa casa."

"Tenta. Se te consola, eu tô aqui desde o dia do feitiço, só estava esperando a hora certa 'pra aparecer.", deu de ombros. A esta altura você já havia decidido não se estressar mais com essa situação, pegou Hoshi no colo e caminhou despreocupadamente para o seu quarto — sequer olhou na direção de Chan.

𐙚 ————————— . ♡

Você registra essa madrugada como sendo uma das mais malucas que você já chegou a experienciar em toda a sua vida. Quando acordou no outro dia, fez mil e uma juras ao universo para que ele te confirmasse que tudo não havia passado de um pesadelo muito esquisito. Mas não dava para fugir da realidade. Assim que pisou os pés na sua sala, lá estava ele, deitadinho no seu sofá — confortável, como se estivesse em casa.

Demorou algum tempo até que você se acostumasse com ideia. Ficava tanto tempo sozinha com Hoshi naquela casa que já acreditava ser capaz de se comunicar com o felino, sendo assim, suas primeiras interações com Chan não foram as melhores. O homem até se esforçou para te deixar confortável, te dava espaço e tentava não te forçar a conversar com ele a todo momento. Entretanto, você eventualmente se familiarizou com ele. Na verdade, achava até esquisito quando ele não estava por perto para criticar suas escolhas de filmes ou te ajudar a solucionar algum problema no trabalho.

As primeiras vezes que Chan te acompanhou em outros lugares que não a sua casa fizeram o sentimento de estranheza voltar a aparecer. Não era todo dia que se tinha uma espécie de amigo imaginário grudado no seu ombro para todos os lugares que você ia, você não sabia como agir. Chan chamava os passeios de vocês de "pesquisa de campo", alegando que só estava te ajudando a finalmente achar o bendito amor.

✦ . 　⁺ 　 . ✦ . 　⁺ 　 . ✦ . 　⁺ 　 . ✦ . 　⁺ 　 .

Você apressadamente entrou em um dos banheiros e agradeceu por: 1. estar completamente vazio; 2. ser espaçoso — nunca havia interagido com tanta gente em toda sua vida, precisava muito respirar um pouco e queria um lugar que não te causasse claustrofobia. Dependendo de você, sequer estaria ali. Gostaria de estar aproveitando seu sofá macio, agarradinha com Hoshi. Amaldiçoava sua amiga, por ser a grande idealizadora da festa e Chan por praticamente ter te obrigado a comparecer. E falando no diabo...

"Se divertindo?", apareceu atrás de você. Vestia um short de praia — tão colorido ao ponto de fazer seus olhos doerem — e tinha um óculos de sol apoiado na cabeça. O físico não passou despercebido, mas você preferiu não encarar muito.

"Não sabia que você podia trocar de roupa.", estava tão acostumada a vê-lo vestindo a mesma coisa que temia não reconhecê-lo se o visse de longe.

"Gosto de me adaptar ao ambiente. Eu também não sabia que você podia vestir outra coisa além de short e moletom.", brincou, referindo-se à sua roupa de banho.

"Garanto: não foi por livre e espontânea vontade.", revirou os olhos.

"Para de ser dramática. E aí? Já viu alguém que te interessou?", levantou as sobrancelhas, sugestivo.

"Não é você que tem que me dizer em quem eu deveria me interessar?"

"Não posso fazer as escolhas por você. Só guiá-las.", colocou as mãos nos bolsos, os braços fortes flexionando com o movimento. Você correu os olhos pelo ambiente vazio, levando um tempo para pensar.

"O que você acha do loirinho que falou comigo?"

"Short laranja?"

"Isso."

"Questionável. Ficou encarando sua bunda quando você estava de costas.", ele franziu o nariz, reprovando a ação. Seu rosto ardeu com a informação, quase se arrependeu de ter perguntado. "Se quer um empurrãozinho, eu recomendo chamar o que tá de regata azul 'pra conversar. Ele parece interessado em você, mas é medroso também."

"E o que é que eu falo?"

"Se vira. Dá teus pulos.", deu de ombros. Você olhou-o com desapontamento. Chan era realmente um guia, estava te guiando à loucura. "Tchauzinho!", balançou a mão exageradamente, sumindo tão rápido quanto apareceu.

[...]

Admitia que Chan não era de todo ruim. Ele estava certo sobre a recomendação. Não demorou para que você ficasse confortável e até mesmo trocasse telefones com o homem no final da noite. Estava impressionada com o quão fácil fora puxar assunto, nunca havia chegado em ninguém — pelo menos não de um jeito tão direto. No fundo, começava até a acreditar em toda essa história na qual você se meteu. Até mesmo desejou ter feito o feitiço muito mais cedo.

✦ . 　⁺ 　 . ✦ . 　⁺ 　 . ✦ . 　⁺ 　 . ✦ . 　⁺ 　 .

Posicionou a xícara no apoio da cafeteira, apertando alguns botões assim que se certificou que a cápsula estava no lugar certo. Encarou o eletrônico por alguns segundos, esperando o líquido escuro começar a cair. Ouviu Hoshi miar, se afastando das suas pernas para ir em direção à porta — sinal que você não estava mais sozinha.

"Sabe o que eu percebi?", você se virou, encontrando-o encostado na parede que dava acesso para a cozinha.

"O que?", ele estava de braços cruzados, parecia refrear as próprias expressões — como se segurasse o riso.

"Eu nunca te toquei."

"Você nunca tentou.", deu de ombros, como se fosse algo óbvio de se assimilar.

"E se eu tentar... eu consigo?"

"Como assim?", parecia confuso.

"Você não existe."

"Depende do que você acha que é 'existir'.", ele se aproximou se sentando em uma das cadeiras que ficavam do outro lado da ilha.

"Não importa o que eu acho. É só 'sim' ou 'não'. Me responde, eu consigo?", olhou-o por baixo dos cílios, ainda que os olhos de vocês estivessem na mesma altura, e isso te fez parecer acidentalmente hostil — não que Chan parecesse se importar com esse fato.

"A pergunta certa é: você quer?", sorriu ladino. Foi sua vez de parecer confusa. "Não faz diferença se você puder me tocar ou não, faz?", apoiou os antebraços na mesa, inclinando o corpo para mais perto. Você precisou de alguns segundos para pensar. Realmente não fazia diferença, não era para isso que ele estava ali, mas, por algum motivo, parecia ser algo relevante. Você estava dividida.

"Eu não sei."

"Então você não quer. É simples.", relaxou o corpo, recostando-se na cadeira.

"E se algum dia eu quiser?", a cafeteira soou ao final da frase, seu café estava pronto.

"Há importância em tentar solucionar um problema que sequer existe?", te desafiou com o olhar, era costumeiro que fizesse isso.

"Já parou 'pra pensar que você age igualzinho a esfinge do mito de Édipo? Deveria parar de falar em enigmas.", você se virou impaciente para pegar seu café. Ouviu ele rir baixinho.

"E você já parou 'pra pensar que só é um enigma se você não souber decifrar?", touché.

"Já. E eu realmente não sei decifrar. E então? O que acontece? Essa é a parte que você me devora?", virou-se novamente. O homem sorriu e você sentiu um arrepio cortar sua espinha. Ele não parecia ter pretensão alguma de responder. Você terminou seu café em completo silêncio.

𐙚 ————————— . ♡

Você usava uma segunda toalha para secar o cabelo quando finalmente saiu do banheiro. Encontrou Chan sentando na borda da sua cama, mesmo que reconhecesse o "intruso" não foi capaz de refrear o gritinho que soltou. Foi um susto perfeito, seu coração parecia querer sair pela boca.

"Você precisa começar a avisar quando for aparecer!", repreendeu o homem. Uma das suas mãos ainda cobria o seu colo, como se isso fosse impedir seu coração de sair correndo.

"Só porque eu não avisei não significa que eu não estava aqui.", respondeu simplista, não demonstrando nenhum tipo de reação. Dava para ver no seu rosto que você não havia entendido nada, tanto que ele viu a necessidade de se explicar: "Eu 'tô sempre aqui.", deu de ombros. Você suspirou como se estivesse exausta, indo em direção ao guarda-roupas para procurar algo decente para vestir. Mas algo acendeu no seu cérebro...

"Isso quer dizer que você me vê quando eu...?", não havia coragem suficiente para finalizar a pergunta.

"Quer mesmo saber a resposta?", ele sorriu, provocante. Custou alguns segundos até que você finalmente decidisse.

"Não. Não quero.", resolveu não acabar com a sua própria paz, voltando a procurar alguma coisa no meio das peças.

"Você tem um encontro. Não tá animada?", mudou o assunto, pegando uma das pelúcias na sua cama. Balançava o ursinho no ar, vendo Hoshi tentar agarrá-lo.

"Não sei dizer. 'Tô meio nervosa, não costumo fazer essas coisas.", mordiscou o lábio inferior, já podia sentir seu estômago revirando.

"Vai ver que é por isso que 'cê tá encalhada.", cantarolou o insulto — como se isso fosse torná-lo menos ofensivo. Você o olhou furiosa, prestes a jogar a toalha na direção dele. "Você sabe que não adianta...", inclinou a cabeça com indiferença. Chan adorava brincar com a sua paciência, pois sabia que você era incapaz de revidar.

"Você é um cupido muito fajuto! Não 'tá me ajudando em nada.", bufou, voltando a separar suas opções de peças para usar essa noite.

"Já te expliquei que não sou um cupido. Sou um guia."

"Um guia muito desregulado pelo visto. A essa altura do campeonato eu já deveria saber quem diabos é 'o amor da minha vida', não acha?", fez aspas com os dedos, ridicularizando o termo. Toda essa situação te deixava impaciente.

"E você está no processo de descoberta, ué.", o homem não parecia minimamente afetado com a sua irritação. "Quando a pessoa certa aparecer, vai ser perceptível. "

"Ah é? Mas se eu soubesse que era assim, eu mesma teria procurado sozinha. Daria no mesmo.", você agora alternava entre duas tarefas: discutir com Chan e escolher entre duas camisetas.

"Se você soubesse que era assim, você não se daria ao trabalho de procurar. Eu te conheço, garota. Tá achando que eu sou quem?", jogou o ursinho no canto, desistindo de brincar com Hoshi. "E outra, o feitiço falava sobre achar o seu amor verdadeiro, a parte de se apaixonar por ele não estava inclusa.", você se virou, encontrando-o meio deitado na sua cama — completamente relaxado.

"Então você basicamente 'tá me dizendo que eu preciso me apaixonar pelo cara que vai me levar 'pra sair hoje?", esperava muito estar certa.

"Não. Eu 'tô te dizendo que só tem um jeito de descobrir se ele é a pessoa certa.", ele sorriu com jeito que a sua expressão se fechou e você se virou relutante para as roupas, achava uma graça. "Confia em mim, vai... nós estamos fazendo progresso, prometo 'pra você.", Chan não esperou que você respondesse, já estava acostumado com a sua teimosia. "Escolhe a azul, você fica mais confortável com ela."

"Chato!", só insultou porque sabia que ele ele tinha razão. Você juntou tudo o que precisava, voltando para o banheiro, bateu a porta com certa força — queria deixar claro que estava chateada.

"Cê sabe que não faz diferença a porta estar aberta ou fechada, né?", zombou, alto o suficiente para que você pudesse escutar.

"Eu gosto de fingir que faz.", você gritou de volta, ouvindo ele soltar uma gargalhada fofa.

[...]

Dizer que seu encontro estava sendo maçante era um eufemismo. Você nunca se sentiu tão exposta e isso era desconfortável. O pior de tudo é que você nem culpava o homem sentado à sua frente. Dava para ver que ele estava se esforçando para te impressionar e isso tornava tudo mais complicado. Era um restaurante muito aconchegante. A mesa que vocês escolheram te permitia observar o parque iluminado pelas luzes noturnas, dava para ver casais passeando, senhorinhas sentadas conversando animadamente e algumas crianças brincando sob o olhar vigilante dos pais. Você pensou que Chan provavelmente gostaria de visitar o parque nesse horário, já que vocês vieram uma vez durante o dia e ele não parava de reclamar sobre o sol estar fazendo os olhos dele arderem.

"Você gosta de passear por aqui?", a voz do homem te tirou dos seus pensamentos. Você franziu o rosto, demonstrando que não havia entendido. "O parque. Você parece gostar dele.", esclareceu.

"Ah! É muito bonito. Mas eu só vim uma vez com...", interrompeu a si própria, não gostaria de ter que se explicar. "Com uma prima minha.", forçou um sorriso.

"A gente pode ir lá quando acabar de comer. Quer dizer, se você quiser...", sugeriu, esperando sua aprovação.

"Claro. Seria ótimo.", nunca havia se esforçado tanto para soar genuinamente interessada — nem quando precisava se reunir com os investidores da empresa na qual trabalhava.

Amaldiçoava Chan mentalmente, ele deveria ter previsto que toda essa coisa de encontro não ia acabar bem. Mas que tipo de guia era ele?! Você se desculpou, pedindo licença para ir até o banheiro — precisava respirar. Soltou um longo suspiro quando entrou no cômodo. Olhava em volta, esperando Chan aparecer magicamente. Pensou que tudo seria tão mais fácil se ele estivesse com você, mas nada aconteceu nos cinco minutos que você esperou. Definitivamente estava sozinha e agora frustrada consigo mesma. Sempre foi muito independente, então por que agora parecia precisar tanto dele?

O jantar seguiu tão aborrecedor quanto no começo — bom, pelo menos para você. O tempo parecia não passar, você até agradeceu quando ele finalmente te levou para o parque, pois aquilo era sinal de que a noite estava prestes a acabar. Sabia que poderia ter ido embora a qualquer momento, mas se sentiria mal depois. Ele era boa pessoa e estava te tratando tão bem, você sentiu que dava para esperar — sentiu que deveria esperar. A maior parte do caminho que vocês traçaram foi permeada pelo mais absoluto silêncio, monótono o suficiente para te dar a capacidade de organizar sua cabeça. Você não era capaz de identificar os pensamentos dele e esperava que ele não conseguisse ler os seus. Tinha medo de que ele também descobrisse o que você havia acabado de descobrir.

[...]

Bateu a porta assim que entrou, descontando parte dos seus sentimentos nela. A frustração fazia sua respiração pesar, seu corpo formigava, como se você estivesse desconfortável dentro da sua própria pele. Finalmente foi capaz de se acalmar e percebeu que Hoshi não apareceu no cômodo, como sempre fazia quando você chegava em casa — estranhou a ausência do bichinho. Ouviu um burburinho vindo do seu quarto, em outras circunstâncias você se assustaria, mas já tinha certa noção do que se tratava. Abriu a porta do cômodo e encontrou Chan brincando animadamente com Hoshi, o sorriso do homem desapareceu assim que ele te olhou nos olhos.

"Você tá bem?", soou genuinamente preocupado. Largou o brinquedo no chão, deixando que Hoshi brincasse sozinho. Estranhou sua falta de resposta e te observou passar direto, como se ele não existisse — e, parando para pensar, esse era o caso. "Foi tão ruim assim?", torceu os lábios, ainda intrigado com o seu comportamento. "Aconteceu alguma coisa, _____?", levantou a voz, agitado.

"Você sabe exatamente o que aconteceu.", retirava os acessórios com irritação, colocando-os em cima da penteadeira.

"Eu não sei. Eu não 'tava lá.", pontuou, parecia contrariado.

"Vai fingir mesmo que não?", você se virou. Chan agora estava de pé, os olhos retribuíam a mesma intensidade que era oferecida pelos seus. Ele suspirou, enfim abaixando a própria guarda. "Se você sabia, por que me deixou ir?"

"Eu não sabia.", deu de ombros. Encarava o chão, havia perdido a coragem de te olhar.

"Vai mentir 'pra mim agora? Você me conhece. Ou, pelo menos, gosta muito de fingir que sabe tudo sobre mim. Como que deixou passar algo tão óbvio?", tudo soava acusatório, foi a vez dele de não oferecer nenhum tipo de retorno. "Não vai me responder?"

"E se você só estiver confusa?", falou depois de um tempo. "Nada garante que sou eu. E se você só se acostumou em me ter por perto?", as palavras ecoaram na sua cabeça. 'Nada garante que sou eu'... existia sim algo capaz de te dar essa resposta, bastava saber se você teria coragem suficiente para testar sua teoria. A essa altura já estava completamente presa nessa história, e se no processo de ter sua resposta você realmente precisasse arriscar tudo, era o que escolheria fazer.

"Chan?"

"O que foi?", te olhou nos olhos, era intenso e te enchia de expectativa. Ele já suspeitava, mas estava claro que queria te ouvir pedindo.

"Eu quero te tocar.", você engoliu seco, incapaz de quebrar o contato visual.

"Por que?", a pergunta te fez franzir a testa. Você não tinha uma justificativa, não sabia que precisava de uma.

"Eu não sei."

"Sabe sim.", disse baixinho, o timbre grave te fazendo arrepiar mais ainda. Se sentia fraca, como se cada uma das suas paredes tivessem sido quebradas.

"Eu preciso de você."

"Tem certeza disso?", franziu as sobrancelhas, parecia receoso.

"Channie, por favor...", seu coração queria sair pela boca. Os dedos formigavam, como se tocá-lo fosse uma necessidade fisiológica.

"Se você me tocar tudo acaba. Você sabe disso, não sabe?", disse de um jeito penoso. Seu peito apertou e dava para perceber que ele também se sentia angustiado. "Você lembra dessa parte?", o homem parecia tão dividido quanto você. "Eu também preciso de você.", sabia que você já havia tomado sua decisão.

"Era você o tempo todo, não era?", a pergunta era retórica, já estava bem claro para vocês dois.

"Eu percebi tarde demais.", riu sem humor, havia remorso no jeito dele se expressar. Não nega que aquilo te surpreendeu, tinha certeza que desde o começo Chan sabia que a "pessoa certa" era ele mesmo.

"Fica comigo.", suplicou, mesmo sabendo que era em vão. Ele se aproximou mais, seu corpo esquentou.

"Só hoje.", esclareceu, te olhando para ter certeza da sua decisão. Você concordou com a cabeça. Chan acariciou seu rosto com as pontas dos dedos delicadamente, parecia ter medo de te quebrar. Sua visão ficou turva com o contato, como se uma pressão estranha enchesse o ambiente — te sobrecarregando. Ele envolveu suas bochechas com as mãos, colando a testa na sua. Você se segurava nos braços dele involuntariamente, suas pernas estavam fracas, sentia que poderia cair a qualquer momento. Não sabia explicar se toda a intensidade da situação deveria ser atribuída ao fato de Chan não ser exatamente um ser humano.

"Channie...", sussurrou, a voz trêmula.

"Eu 'tô aqui. Eu sou só seu.", não sabia explicar, porém aquilo era exatamente o que você precisava ouvir. Ele respirou o mesmo ar que você por alguns segundos, o olhar cravado no seu não te deixava espaço para pensar em mais nada. Seus olhos se fecharam quando o homem finalmente te beijou. Era exatamente o que você queria, do jeitinho que você gostava — sem que você nunca tivesse que explicar. O que começou como um carinho sutil e cuidadoso, evoluiu para um contato mais desesperado. Chan explorava sua boca com desejo, tentando memorizar cada partezinha e como todas as maneiras que ele te tocava faziam seu corpo reagir. Você queria fazer o mesmo, porém não conseguia assumir o controle de si própria. Ele te dominava sem precisar fazer nada para tal, como se você estivesse enfeitiçada. Apertou os olhos, enquanto Chan sorvia a pele do seu pescoço com avidez, você arfava com as sensações. As mãos na sua cintura sendo as únicas coisas te deixando de pé.

"Amor.", a palavra se derramou dos seu lábios, parecia certo, parecia natural. E ele te entendeu. Te suspendeu pela cintura, te levando no colo até a cama. A boca parecia incapaz de deixar sua pele. Você arqueava o corpo contra ele, como se fosse possível ficar ainda mais perto. Tentou te fazer deitar com toda a delicadeza que o próprio desespero permitia, afastando-se por alguns segundos para tirar a camisa e você aproveitou a distância para se despir da sua camiseta. O homem rapidamente se aproximou, era doloroso ficar longe. Você franziu a testa ao sentir a pele quente tocar a sua diretamente. Era gostoso sentir o corpo dele no seu, queria ficar assim para sempre. Ele parecia tão afetado quanto você, as mãos inquietas não sabiam onde tocar — queria tudo e nada ao mesmo tempo.

"Porra, eu preciso tanto de você. Tanto...", Chan murmurou com sofreguidão, falando consigo mesmo. Tomou seus lábios mais uma vez, faminto. Suas mãos se emaranharam nos fios castanhos, as pernas circulando a cinturinha esguia, querendo mantê-lo o mais próximo possível. Tentava roçar o quadril contra o dele, impulsionando o corpo para cima. Ele fazia o mesmo, pressionando o próprio íntimo contra o seu, simulando estocadas lentas. Não dava para sentir muita coisa, ainda haviam muitas peças de roupa no caminho. Mas o tesão de ter ele ali tão pertinho te fazia gemer contra os lábios do homem.

Chan rompeu o tecido do seu sutiã na parte da frente, era uma peça frágil, mas você não tinha forças para se importar. Afastou-se dos seus lábios com pesar, você até tentou seguí-lo, não queria ficar longe. Desistiu assim que sentiu a boca quentinha sugando seus seios, alternava entre os biquinhos com alvoroço. Esfregava a ponta da língua e abocanhava logo em seguida, mamando de olhos fechados. Sua mente estava uma bagunça, não sabia lidar com os estímulos e ainda assim queria mais. Chan deixou uma trilha de selinhos molhados do seu colo até o seu maxilar, te envolvendo em mais um beijo gostoso.

"Quero chupar sua bucetinha, amor. Eu posso?", pediu contra os seus lábios como se não fosse nada. Você não se deu espaço para sentir vergonha, precisava daquilo tanto quanto ele. Deu sinal verde, concordando com a cabeça. Assistiu o homem descer pelo seu corpo, desabotoando sua calça com afobação. Te livrou da peça num piscar de olhos, o rostinho vidrado no meio da suas pernas. Acariciou seu pontinho com o indicador, fascinado com o quão transparente o tecido da sua calcinha havia ficado. Afastou tudo o que conseguiu de ladinho, vendo alguns fios do líquido viscoso acompanhando. A língua quentinha entrou em contato com o seu centro, você precisou de muito autocontrole para não se contorcer inteira. Ele lambia as dobrinhas com dedicação, empenhado em engolir todo o líquido que saía de você. Tentava enfiar o músculo molhado dentro da sua entradinha para provar ainda mais do seu melzinho, você sentia as vibrações dele gemendo contra o seu buraquinho — como se estivesse embriagado com o seu gosto.

Você se agarrava aos lençóis, revirava-se como se estivesse tentando escapar das mãos firmes que mantinham suas pernas abertas. Chan não parecia se importar com o movimento, abriu ainda mais sua buceta. Sugava seu pontinho com afinco, praticamente mamando ali. Seus olhos já reviravam, jurava que ia derreter com o calor que estava sentindo. Os dentes dele roçaram de levinho no seu clitóris, você não conseguiu mais aguentar. Dava para sentir sua entradinha se molhando inteira, Channie não perdeu tempo, sugou tudo o que conseguiu, adorando sentir você pulsando na língua dele. O homem não parecia ter a intenção de parar, forçava a língua dentro da sua entradinha estimulando seu pontinho com o polegar só para fazer você se molhar mais.

"Chan! Por favor...", soluçou. Ele gemeu em resposta, finalmente abriu os olhos, te encarava como se quisesse te devorar. "Tá sensível.", reclamou num fio de voz, esperando qualquer sinal de clemência por parte dele. O homem pareceu ter pena, afastando-se com selinho casto no seu pontinho. Se posicionou em cima de você novamente, iniciando um ósculo calmo. Segurava seu maxilar no lugar, controlando os movimentos da sua cabeça. A dominância parecia ser fruto do mais puro desejo, o discernimento era cegado pelo tesão e você definitivamente não estava reclamando.

"Que bucetinha gostosa, amor.", sussurrou contra os seu lábios. Voltou a roçar o próprio volume no meio das suas pernas, parecia até involuntário. "Deixa eu te foder?", os olhinhos fixados acima dos seus faziam todo o trabalho de suplicar. Mas você realmente achava que iria acabar desmaiando se deixasse o homem te tomar agora, era como se ele estivesse sugando a sua energia — se sentia tonta, realmente precisava de alguns minutos.

"Chan-", queria negar, mesmo pulsando de tanta vontade.

"Eu sei, amor. Eu sei.", alinhou os fios do seu cabelo num gesto carinhoso. "Mas é que ela tá apertando tão gostoso agora...", uma das mãos serpenteou até seu íntimo, acariciando o interior das suas coxas. "Eu faço devagarinho, por favor... deixa eu te sentir.", choramingou o pedido, era de dar dó — você se melou ainda mais. Finalmente se rendeu, concordando com a cabeça. Já se sentia fora de si, temia o estado do seu corpo quando ele finalmente acabasse com você. Chan entrou com calma, te alargando aos pouquinhos, seus olhos apertaram, tentando assimilar a pressão no seu ventre. "Shhhhh. Quase lá.", o homem tentou te tranquilizar, selando sua testa.

Você chamou por ele algumas vezes, arfando assim que ficou cheinha. A respiração ofegante no seu pescoço deixava explícito que Chan também se sentia sobrecarregado. As estocadas começaram vagarosamente, ele mal se mexia, temendo te machucar de alguma maneira. Te estimulava de um jeito gostosinho, mamando nos seus seios para te distrair. Sua expressão estava aérea, molinha com a maneira que ele se esfregava dentro de você. Chan esvaziava seus pensamentos e completava sua alma na mesma medida. Era como estar no lugar certo, na hora certa e com todas as circunstâncias ao seu favor — como se nada nesse mundo fosse capaz de te fazer mal. Você trocaria qualquer coisa para experimentar essa sensação pelo resto da sua vida. Um selo demorado te roubou o ar, o homem arfava contra os seus lábios, deixando alguns ruídos baixinhos escaparem.

"Eu te amo.", a confissão foi sussurrada junto ao seu ouvido acompanhada de um gemido sofrêgo. Ele aumentou a velocidade, sem nem te dar a chance de responder. Os sons molhados que enchiam o cômodo eram completamente obscenos, o jeito que Chan te fazia gemer não estava ajudando na situação. Você não se importava mais, o corpo chacoalhando enquanto você gozava de forma totalmente inesperada.

Não queria deixá-lo ir, fincou as unhas nas costas fortes, sentindo ele estocar num ritmo quase animalesco. Repetia um mesmo mantra que consistia em uma série de "Por favor(es)", implorando para que isso fosse o suficiente para mantê-lo dentro de você. Impulsionou a própria cintura mais algumas vezes, buscando mais um orgasmo. Ouviu o homem choramingando no seu ouvido de um jeito dengoso e isso foi suficiente para te quebrar. Convulsionou no mais puro êxtase enquanto Chan pulsava, liberando o líquido quente dentro de você.

[...]

"Amor?", o apelido fez seu coração apertar, nunca havia sentido algo assim e temia nunca mais sentir. "Me procura, tá bom?, ele pediu em um fio de voz. Você concordou com a cabeça, não sabia o que isso significava, mas parecia ser importante para ele. "Promete 'pra mim?", a voz era distante.

"Prometo.", fechou os olhos e ele selou suas pálpebras. "Eu amo você, Channie.", sussurrou. Sentiu o calor deixar o seu corpo, encolheu-se para tentar despistar a brisa gélida que corria pelo cômodo. O corpo afundou no colchão, como se o estofado estivesse prestes a te engolir e tudo virou um borrão.

𐙚 ————————— . ♡

As coisas ficaram frias por muito tempo, como se a aura gélida daquela noite estivesse te acompanhando em todos os momentos. Você não nega que havia se tornando um tantinho mais reclusa, mas não havia ninguém digno de levar a culpa senão você mesma. Era doloroso sentir falta de algo o qual você sequer tinha certeza de que realmente aconteceu. Nada atestava a existência de Chan, exceto pelas manchas avermelhadas que decoraram seu corpo por algumas semanas após a partida dele. E era frustrante o fato de você sequer conseguir ser capaz de falar sobre isso com alguém. O número de pessoas nas quais você confiava o suficiente para desabafar era minúsculo, e ele se tornava nulo quando o tema do desabafo era o seu suposto namorado místico que você nem tinha como provar que existiu — você ainda se achava lúcida demais para acabar em um manicômio.

[...]

"Tá vendo?! Te falei que aqui era um lugar legal.", sua amiga tagarelava animadamente desde o momento em que vocês pisaram os pés no espaço. Era uma espécie de barzinho a céu aberto, a estrutura principal imitava um bangalô de praia e era muito bem decorada com todo tipo de referência à lugares litorâneos. A piada estava no fato do lugar ser um tanto quanto distante do mar, mas repleto de todo o tipo de piscinas possíveis.

"É, achei interessante.", você forçou um sorriso afável, realmente não estava no clima. Evitava olhar muito em volta, começava a entender todas as reclamações que Chan fazia sobre o sol.

"Poxa, pelo menos finge que gostou...", ela fez beicinho, simulando desapontamento. Você se sentiu meio culpada.

"Eu gostei, desculpa. É que eu não tô muito bem ultimamente."

"Eu percebi. Quase não acreditei quando você aceitou sair comigo, achei que ia precisar sequestrar o Hoshi e usar ele de refém.", gargalhou, te fazendo sorrir no processo. "Sério, não sei o que aconteceu, mas eu tô aqui, tá bom? Chama sempre que precisar."

"Eu sei, obrigada!", puxou a mulher para um abraço carinhoso. Ainda se sentia mal, sabia que estava sendo negligente com suas amizades nos últimos tempos, só não sabia que era tanto assim.

Conversaram por tempo demais, você até se sentia mais leve. Sua amiga parecia ter todo o tipo de atualização possível sobre a própria vida, já você... nem tanto, mas sempre fora excelente ouvinte e adorava estar a par do que acontecia com as pessoas que você amava — havia sentido falta disso. Estava indo tudo muito bem, exceto quando tudo deixou de estar bem. Faziam alguns minutos desde que a sua audição jurava ter captado um som, um som muito familiar — uma risada, para ser mais exata — e você não foi capaz de prestar atenção em mais nada. Convenceu-se de que estava finalmente enlouquecendo, era o efeito de estar presa em casa por tanto tempo. Resolveu ignorar e obteve muito sucesso na sua escolha. Bom, pelo menos até agora.

"... ele 'tava jurando que não tinha visto a dm que ela mandou na tela de bloqueio dele. E pior, eu-", a mulher interrompeu o próprio monólogo ao ver você se levantar. "Onde 'cê tá indo?"

"Eu vi...", olhava para os lados, atordoada. "Eu já volto.", saiu aos tropeços, acidentalmente (ou não) ignorando todas as perguntas que sua amiga fazia, a voz ficando cada vez mais distante. Ouviu a risada novamente, dessa vez mais perto. O dono dela parecia ser um homem de preto a poucos passos de distância. Suas pernas quase vacilaram, enquanto você se aproximava com lentidão — como se quisesse adiar a descoberta o máximo de tempo possível.

"Chan?", a voz saiu trêmula. Seu corpo reagia contra a sua vontade, não queria assustá-lo — no fundo, ainda temia ter cometido um engano.

"Hm?", o homem se virou confuso, te olhando com os olhinhos meio arregalados. Você sentiu o coração vacilar dentro do peito.

"É você mesmo?", custou muito para não gaguejar, não sabia o que dizer.

"Sim, eu...", escaneou seu rosto, franzindo as sobrancelhas como se tentasse te reconhecer. "Meu nome é Chan, só não sei se é o Chan que você quer.", riu nervosamente. Você ainda estava meio boquiaberta. Era ele ali, dava para perceber em todos os traços, gestos e no jeito de te olhar — não tinha como ser outra pessoa. "Não tô conseguindo lembrar de você, desculpa. A gente se conhece?", tombou a cabeça, tentando não soar indelicado.

"Não...", você puxou o ar para dentro, como se finalmente tivesse entendido. "Ainda não."

#lost reader #soso ♡#mds eu quero encontrar meu verdadeiro amor

247 notes · View notes

highdefhoetry · 5 months ago

Text

in his hands.

cw: nsfw!! female reader, hand kink, cnc-ish, fingering, G-spot stimulation, overstimulation, multiple orgasms, verbal teasing, praise, use of term "babygirl", aftercare, some mild possessiveness, caleb is a meaniehead

word count: 1760

Caleb sits across the table from you, completely oblivious to your stolen glances as he twirls the pen between his fingers. He follows a strange pattern where he spins it once, twice, then lays the tip back onto the blank sheet of paper in front of him. His fingers tap, tap, tap on the edge, clicking the pen open and closed. The black beads on his bracelet clink against each other with every movement, the perfect accessory to the thick ring on his index finger. You find yourself unable to look away, despite knowing what would happen if you were noticed.

You’ve always liked his hands. To you they were perfect, lovely to look at and even better to hold. The length of his fingers. The large size of his palm. The chapped skin on his knuckles. The warmth you felt whenever thw two of you held hands. They were a comforting familiarity, one part of him that remained unchanged yet had grown with him as he matured.

You understood why he still called you pipsqueak. With palms pressed against one another, yours still looked tiny compared to his.

While you're busy daydreaming, he plays with his pen a few more times, seemingly lost in thought, before he suddenly looks up and meets your eyes. When he notices you staring back, a little smirk creeps up his face, one you know will be followed by playful teasing. You quickly turn your head away.

You’ve been caught. And when you glance back at him and see the cocky look in his eye, you know that he’s not going to let it go until he’s teased you to hell and back.

“What’s up, pipsqueak?” he teases. “See somethin’ you like?”

You shake your head and bury your face back into your work, trying to ignore his quiet chuckles.

“Don’t get all shy now,” he cocks his head to one side to better see your face, seeking out the flustered expression you’re trying so desperately to hide. “Fess up. Why were you starin’ at me?”

You stay silent, mumbling some half-assed excuse about not being able to focus. He laughs at your poor attempt to change the subject. A sudden warmth covers your hand, followed by soft strokes from calloused fingertips. When you turn your face away to hide the heat rising in your cheeks, he takes your hand and holds it gently.

“Come on, now. You can tell me anything. You know that, right?”

He rubs his thumb across your knuckles, slipping it in the spaces between each finger. You eventually succumb to his gentle touch, intertwining your fingers in his. You toy with the ring on his index finger, poke at the black beads on his bracelet, trace the patches of flushed red on his knuckles that contrasts the paleness of his skin. You stroke each one with your thumb and index finger, feeling the dry, cracked skin beneath your hands.

A good deal of time passes before you finally snap out of it. When you meet Caleb’s gaze once again, you find him grinning victoriously, as if he’s just won some unspoken contest you never agreed to enter.

“You…!” is all you manage to stutter out.

“Me?” he smiles innocently. “What did I do?”

“...”

He lifts your hand to his lips and gives it a small peck in an attempt to softly coax you out of your shell. It makes you melt from the inside out, but still, you refuse to admit defeat. He watches you carefully for a few more seconds, giving you one last chance to come clean. When you don’t, he gets up from his seat across the table and circles around to your side. Before you can get a word of protest out, he picks you up and tosses you over his shoulder, carrying you straight to the bedroom.

He plops you down on the soft comforter, trapping you in place with both hands at either side of your body. You try struggling, but he simply pins you down by straddling your waist, making it so that all you can do is wriggle slightly beneath him. He leers down at you with a wild, uncouth grin, like a wild beast about to consume its prey.

The sweet, honey-eyed Caleb is gone. You realize a little too late that you are totally, completely, undeniably fucked.

“I won’t let you run away, from this” he growls, with one hand on your thigh and the other gripping your arm, holding you firmly in place.

“Caleb…!”

“I saw you staring at my hands,” he gives your thigh a squeeze, smirking when he hears your muted squeal. “What do you want me to do with them? Hmm?”

You put up a half-assed fight, pretending to hate how he’s cornered you despite your growing wetness. He quickly picks up on this after slipping his hand under your panties. His fingertips brush against the entrance of your hole, circling it for a moment before sliding towards your swollen bud. He smiles when you let out a small moan.

“Tell me what you want, babygirl.”

His voice is gentle and low, but his touch is firm. He rubs your clit in a slow, deliberate motion, with just enough pressure to build you up but not enough to push you over. You arch your back and press your mound further into his palm, begging him without words.

“Say it,” he leans forward, mumbling in your ear. “Tell me what you want me to do.”

You start to whine, unable to handle the way he’s teasing you. He’s being extra mean tonight, barely flicking your throbbing bud and ignoring the attempts you’re making to guide his fingers into your hole. You know he won’t comply until you give him what he wants. Which is the last thing you want to do.

“Mmm… Caleb…” you whimper cutely, hoping to appeal to his sense of mercy. He chuckles darkly, his once friendly eyes filled with sadistic glee.

“What are the magic words?”

“Nghhh… Caleb, please!”

“Please, what? I’m pleasing you right now, aren’t I?”

He sticks one finger into your pussy, just for a moment. When he pulls it out, he slaps your mound hard just to throw you off. The tiny, surprised shriek you let out is met with a mean-spirited laugh.

“Okay!!” You cry out, unable to hold back any longer. “Finger me, please!”

“Yeah? You want my hands inside you?”

“Yes! I want them inside me, please…”

A wicked grin stretches across his face as he savors his victory. Satisfied with your pathetic pleas, he finally yanks down your panties and gives you what you want.

First one finger pushes itself into your hole. He pumps it in and out, making sure to caress that sweet, sweet spot inside of your walls. You’re singing like a bird within seconds. Another finger is added, easing in gently so as not to hurt you. He finds his rhythm and uses your moans as his guide, focusing on your G-spot to build you up to the biggest orgasm possible. He presses his thumb against your clit, massaging it in tandem with his rapid fingering, and soon you’re squirting all over his hand. He pulls out momentarily to lick his fingers, savoring the taste of you on his skin. His amethyst eyes lock onto yours, feasting on the desperation permeating your gaze. Distracted, you cry out when he shoves his fingers back inside.

This time, he’s a bit more forceful. That first little orgasm was just a warm up. When he gets like this, one is never enough, and he won’t stop until he’s brought you to tears. With his swift fingers curled inside you, he pumps in and out at such a fast pace that you begin to see stars. That one little spot inside of you becomes his target, a button he presses over and over again until you reach climax once again. The second time is much more intense than the first; you can feel the soaking wet bed sheets underneath you, along with the slick fluid covering his fingers.

Still not enough. He wants more.

He fingerfucks you again and again, forcing out countless orgasms that shoot through your body like hot lightning bolts. Your voice starts to feel hoarse from the screaming and shrieking, sounds that only seem to spur him on. You’ve lost count of how many times you’ve cum, having given up on keeping track long after the third or fourth. And Caleb shows no signs of stopping.

He whispers his affection into your ear while he plays with your pussy, telling you how beautiful you look as he makes a mess of you and how lovely your voice sounds when you make those cute noises for him. He fills your head with sweet praise, his words worshipping your form and beauty, weakening you with every syllable.

“That’s it,” he coos while coaxing the last orgasm from you. “That look on your face… that’s mine. Only make that face for me.”

You mumble something in agreement, barely able to form coherent words as you cum one more time. Inexplicable pleasure ripples through your body, setting ablaze every last nerve ending from head to toe. You go limp, covered in sweat and completely worn out from his torment. Caleb pulls out his fingers, licks your fluids off his skin one last time before he switches gears. He grabs a towel from the dresser and gently pats your face dry, pushing some of your tangled hair away from your face. That crazed look in his eyes is now gone, and once again he admires you with utmost affection. He asks if you need water, if you want a warm blanket, if you wanted to be held or left alone. You say yes to the first two, and cling to him when he asks the third.

After you finish drinking a full glass of water, he wraps you up in the warmest blanket on the bed and cuddles up next to you, playing with your hair in a soothing, gentle manner.

“Soooo,” the teasing tone returns to his voice. “When were you gonna tell me you had a thing for my hands?"

You pout at him, feigning annoyance, but he just laughs and hugs you tighter.

“I’m definitely going to use this against you, by the way.”

You don’t have the energy to argue back. Exhausted, your heavy eyelids shutter closed, and soon you drift into a peaceful slumber, which Caleb’s arms still wrapped snugly around you.

#love and deepspace smut #caleb x reader #lads caleb #lads smut #minors DNI #caleb love and deepspace #caleb smut #love and deepspace x reader #i have lost all control.#this man has a fucking chokehold on me #dividers by cafekitsune

4K notes · View notes

aeyumicore · 11 months ago

Text

misty invasion - lost oasis

━ .ᐟ✧ PAIRING: sylus x female reader (afab)

━ ✧.˖ GENRE: smut, porn with some/little plot, porn with feelings, angst

━ .ᐟ✧ WORD COUNT: 4.5k

━ ✧.˖ WARNINGS: mdni, explicit sexual content, spoilers AND alterations to ‘lost oasis’ (sylus’s misty invasion card), slight predator and prey, dom!sylus for the most part (though he shows vulnerability), use of Y/N, sub!reader but she teases doe, unprotected sex, cumming in coochie, against the wall sex, shower sex, hand play/kink, belly bulge, finger sucking, fingering, biting, slight angst, lots of hickeys (m! And f!receiving), allusions and predictions to sylus’s lore

━ ✧.˖ A/N: hiii second part of the misty invasion series is here <3 this time our very own birb – sylus! Next will be Xavier but I don't have a timeline for it! Could be 3 days could be a week :’) will try and keep you guys updated

Small Sylus rant, feel free to skip this and read the fic!

I have huge problems with the hypersexualization of Sylus, from the devs not from fans. I feel like the devs sometimes use him as fan service. I felt that was especially true in this card, the shower scene felt out of place and didn’t feel intimate because they’ve done far too little mc/sylus building and sylus lore. I wished the ending scene in the hammock was the cut scene, even if there was no spice. For that reason, I’ve SLIGHTLY altered the dialogue and memory, especially at the end. I added in some of my own angst, heavily influenced by predictions to Sylus’s lore I’ve seen on Twitter, especially the twitter art i linked above.

Don’t get me wrong I love Sylus. I just wish we got to see MORE of his lore and backstory, because you just KNOW it's tragic. His myth cards were nothing like the other 3 boys, and I feel like they have a lot of opportunities to help Sylus “catch up” to the other 3 LIs (could’ve done a event similar to Rafayel’s bday event, waited until they could release more main story, etc), but they haven’t utilized it well. I’m sure there’s a reason why (rushed timeline, leak threats. End of the day I understand it’s a business), but as a reader/user/fan it kinda sucks. And again, I KNOW it’s coming and it will be great. But because we haven’t seen enough yet, it makes his spicy scenes seem less intimate and more fan service-y. So I wanted to add just a sprinkle of Sylus angst and story here <3 It made me cry, I hope you guys love it as much as I loved writing it.

THIS IS MY ONLY ACCOUNT. I WILL NEVER POST MY FICS ON OTHER TUMBLR BLOGS. I WILL ONLY POST ON THIS ACCOUNT AND ON AO3.

✦ . ˖ ✧ .ᐟ ˖ nsfw | minors dni | 18+ only | minors dni | nsfw ✦ . ˖ ✧ .ᐟ ˖ .

There are moments in life where it really hits you.

That you’re in danger.

Where your hair stands up on its ends and your legs itch with the need to bolt away. This felt like one of those moments. The way Sylus’s voice, throaty and deep, growled with evident hunger, his eyes watching you like a predator eyeing its prey.

Only…this time, the goosebumps that painted your skin were from excitement, and the throbbing in your thighs was from desire and not fear. This time, the tight grip on your thighs, the imposing body against yours, holding you so possessively, only leaves you wanting more.

Sylus’s arm is pushed against the wall behind your head, caging you in with his hard soapy body. His skin shines with water and the leftover suds of his shower, before the water had run out, leaving you with a wet and mischievous Sylus.

Your fingers languidly follow soapy suds that trail down his chest, not really actually wiping anything away. Sylus remains self-assured, smirking down at your shaking body as you touch him. You can feel goosebumps form where you touch him and it’s the only indication that the silver-haired man is close to losing it.

His voice comes out deep and breathy, “Aren’t you going to do something about my hair?”

His smile is maddening, taunting you to touch him more. So you wrap your hands behind his shoulders, yanking him down to you.

For a brief second, Sylus is taken aback, his lips parting with a surprised breath. But as quickly as it had come, Sylus composes himself. He lets himself be pulled to you, chuckling breathily.

“Is that it, sweetheart?”

Before you can respond, his arm releases the wall behind you. In an instant, his large hand is gripping the underside of your thighs, hoisting you up with one arm so that both your legs dangle off his strong arm, pressed against his hip.

You yelp at the feeling of his large hands holding you against his wet and hard body, “What are you doing?! My clothes!” You can feel your deep red satin nightdress soaking up the sudsy water on his skin.

Sylus only laughs, sarcastic and deep, “Oh no. They’re wet. Now what?”

You try to push him away, “Well you need to let me down first.”

But Sylus doesn’t budge, shifting you so he can lean his free arm against the wall behind you, caging you in once more. Like a lost bird.

“Doesn’t this mean you also need to learn how to humble yourself?” His cerise eyes are frustratingly playful, his eyebrows crinkled in amusement.

You don’t respond, instead trailing your hand down his bare chest again. Your feather-like touch ghosts his collarbone, down to his thick pecs, that tremble deliciously under your fingers. From the strain of holding you up with one arm, or your touch alone, you’re unsure.

You speak softly, trying to tease him into losing control, “I did, and this is what I see…”

Your touch and suggestive words have Sylus breathing heavier. His pants come out raspily, sounding vaguely close to a moan. He nearly shivers at your touch, so absolutely enamored by the way your fingers claim him, barely able to withstand his primal urges to claim you.

His reaction fuels you with confidence, and you grin cheekily, “Oh? I guess I’ll have to be more gentle.” You let your hands explore more, stroking his down his marbled chest.

Sylus grunts, his face turning away from you, contorted in tortured pleasure. His breath comes out in rapid desperate gasps. It’s so utterly rare for you to see Sylus in such a needy state, and you can’t help but tease him further.

Your fingers touch his neck, enjoying the way Sylus is crumbling under your fingertips when normally it’s you coming undone for him, “How cute.”

When your fingernail grazes his nipple, Sylus tenses up, a growl ripping from his throat.

He turns to you, squirming under your fleeting touch. “Hey,” he croaks. His voice is uncharacteristically hoarse, tense with desire.

“The soundproofing for this shower isn’t great. People might get the wrong idea if they hear us. At this rate, we could end up in a lose-lose situation.”

But you continue, pinching his ear softly, grinning, “Tell me, who pinned you down and hit you?”

Sylus’s smile falters. He knows you’re referring to the little boy from earlier, whom you’d been teaching how to fight against Wanderers, but he can’t help but think about the first time he’d been here at the desert oasis. Only that time, he was powerless. That time, he couldn’t protect you.

He quickly masks his brief moment of melancholy, smirking at you once more, “Oh, so class isn’t over yet.” You want to prod at his sudden shift in demeanor, but you can tell now's not the time. You made a mental note to ask him about it later.

Sylus holds your wrist gently, bringing your fist to his lips. His mouth pressing fleeting kisses to your knuckles, “Then can I trouble you some more…Miss?” He doesn’t wait for you to answer, hoisting you back up onto his forearm, forcing you to wrap your arms around the back of his neck for balance. He carries you in one arm to the bathroom door, before he falters, hearing the patter of footsteps outside.

“On second thought, I’ll take my lesson in here.” He walks you back to the shower, shifting your legs so that they wrap around his hips. Your back is pressed against the wet wall, Sylus’s strong arms holding you in place.

“What should you do…if a wanderer has you pinned down like this?” His voice is sultry and suggestive, darkened eyes daring you to teach him.

You lift your chin proudly at his taunting challenge. Your fingers trace inexplicable shapes into his chest, your nails gently and purposefully grazing his nipples. At his sharp inhale you make your next move.

“I would…go for the neck, since that’s where they’re most vulnerable.”

Sylus’s adam’s apple bobs with the anticipation of your double-edged words, “Is that so, little bird?”

You nod with confidence, “Let me show you…” You kiss up his collarbone until you read his pulsing neck, brushing chaste kisses along his jugular. Sylus’s chest heaves, and you smile against his neck in satisfaction.

“I can’t imagine this would be…effective against wanderers,” Sylus masks the unsteadiness of his wavering voice with a layer of arrogant amusement.

Sylus’s chest heaves, and you smile against his neck in satisfaction. Enjoying having the upperhand, “No…just you.” You softly sink your teeth into the thick muscles of his neck.

Sylus lets out a string of harsh expletives, slamming you further into the wall, his grip on the underside of your thighs digging in harshly. You shiver at the feeling of the cold wet wall tiles pressing into your satin nightdress.

Sylus lets you have your way a little while longer, enjoying the way your rapid heartbeat pounds against his wet chest, your tongue lapping circles where your teeth had sunken in. His hands shift to grope your rear under your crimson red nightdress, squeezing the plush skin there as if you were his personal stress ball. His demanding fingers find their way to your bare pussy, spreading them apart with his index finger and thumb.

“What a bold hunter you are…taunting the enemy with no…protection.”

His words are vaguely threatening and it makes you squirm. As his fingers toy with you, you sink your teeth deeper into him to hide your pathetically lewd whimpers. Sylus hisses at your teeth nearly breaking skin, a mix of pain and pleasure he is all-too familiar with.

“You’d better watch yourself, my little hunter,” Sylus coos in your ear, fingers finding your clit and pressing down harshly, “You never know what a beast stranded in the desert might do to you.”

His words remind you of the reason he’d invited you out to this desert oasis to begin with, the woman who’d found him, and why he was returning now. Before you can ask him, Sylus is bullying his index finger into you, sliding in so embarrassingly effortlessly.

“What now, little dove? What would you do now?” Sylus nips at the crook of your neck, where your shoulder and throat meet. His words are hot and dangerous at the shell of your ear, his finger curling inside you to reach the spongy corners of your g-spot.

You force your words out with all the strength you have, not wanting to give Sylus the satisfaction of rendering you speechless, “I w-would never – nnghh – be in this s-situation.”

Sylus chuckles, inserting another finger, “And yet…here you are. About to be devoured.”

The imminent threat in his words makes you clench, hard. How it was possible for the tables to turn this quickly, you’d never understand. Sylus grins when he feels your gummy walls pressing down on just two of his fingers, the quivers typically indicative of how close you are.

He pushes you harder into the wall, lips finding your earlobes as he huffs out his words, “Look at you, my dear little hunter. So beautiful when you’re helpless.”

You whine indignantly at his condescending words, wanting to retaliate. With his lips at your ear, his neck is exposed before you and you take full advantage of his vulnerability. You sink your teeth back into his pulsing neck, knowing just how much pressure is enough to have him writhing for you.

Sylus jolts, his fingers slipping out of you and his knee buckling slightly. His grip on your thighs tightening as he hisses out in surprise. He composes himself just as quickly, straightening up and bouncing you up to readjust his possessive grip on you.

He pushes you back against the wall, his hard abdomen pressing into your pussy. You groan when you feel your wet lips spreading against his chiseled muscles, his body pressing so forcefully into yours, your arousal smearing against him.

His thumb and index finger take your chin into his grip, still wet with your slick, pulling your face towards his. His arrogant grin is as alluring as it is infuriating, his ruby eyes swirling with a dark amusement.

“No more mercy, little bird.”

Sylus presses his lips to yours, his fingers tightening around your chin. His kiss is demanding, nearly suffocating, in a way that makes you reel with excitement and anticipation. It’s so torrid and feverish that you almost don’t notice his Evol unraveling your arms from around his neck, bringing them to his chest. He holds you steady with his one arm, and with the other he releases your chin, taking the two of your wrists into his single free hand. His hands are so large that even just one of his hands can envelope both your wrists.

As his tongue probes the parting of your lips, he holds your wrists, bringing them up above your head and pinning them against the wall. His fingers play with your trembling ones, tracing the lines in your palm and grazing all the way up to your fingertips.

You feel a brief shuffle and hear the faint thud of Sylus’s towel dropping to the floor, the scorching head of his cock prodding at your entrance. You gasp into his mouth when you feel him taking the base of his erection, stroking it against your clit. You screw your eyes shut at the deliriously delicious friction, moaning into Sylus’s mouth, his tongue claiming every corner of yours.

Sylus pulls away, his breath coming out in short rapid gasps. He leans his forehead against yours, his fingers still enclosing yours, binding your wrists together against the cold shower wall. His proximity makes it so his warm breath fans across your swollen lips, the taste of him still on your tongue.

He looks down at you, his crimson eyes smoldering against the heat he’s so desperately trying to keep at bay for you. If it were up to him, he’d have you splayed across his lap, screaming until the whole small town in the oasis could hear you. Unfortunately, pressed up against the wall whimpering for more would have to do.

“Are you ready, sweetheart?”

You stare at him, arms restrained above your head, chest heaving in anticipation, lips swollen and parted. Sylus smiles at you. It’s that signature Sylus smirk, heart-stoppingly tender and predatory all at once. But when his glowing cerise eyes meet yours, that’s what has your breath catching in your throat.

The tumultuous sea of red conveyed every ounce of emotion that his words couldn’t. What it meant to have you here in the desert with him, a place that once reminded him of hell. What it meant to have you here, wrapped up in his embrace, ready to do anything to make him happy, whole. With you here, it truly did feel like an oasis.

So you murmur boldly, cheeks warming, “M’yours, Sy. Of course I’m ready.”

Sylus’s smile falters for a second, before he growls, slamming you back into the wall, palm cupping the back of your head with one hand, and your lower back with the other, to protect you against the impact.

“That’s my girl.”

With those words, his swollen cock head at your entrance finally surges forward, nudging its way into your tight embrace. You cry out as Sylus curses, the both of you never getting used to how impossibly snug the fit was, almost to the point of not fitting at all.

Sylus takes it surprisingly slow, watching your face carefully as he sinks into you inch by inch. His hand strokes your cheek, in an overwhelming show of tender affection. Something about this desert oasis had him unusually vulnerable and it was intoxicating.

You squirm as he bottoms out, his cockhead nestled sinfully against your cervix, practically demanding entrance into your womb. His fist is pressed into the tiled wall behind your head, his knuckles white with desperation. His entire body twitches, his breath coming out in short desperate pants. You hold his face with your hands, forcing him to level with you, stroking his sharp jaw with your fingertips.

“Sylus?”

His carmine eyes dart to yours, the vast storm of his irises looking faraway and distant. But when he looks at you, his eyes soften, the sight of you grounding him to the moment, pulling him away from the agony he once endured here.

You kiss his furrowed eyebrow, “I’m here, Sy.”

Sylus groans, his facial features softening at your touch, your raw words making him heave with desire.

“You are. And you’re mine,” he growls, finally moving inside you, pulling out until just his leaking tip is nestled in your warm waiting cunt. Giving you just a second to adjust, your pussy pulsing with the need to be filled once more, he slams back into you. The impact of his thrust knocks the air from your lungs, your body sliding up the wet walls of the shower.

“Sylus!” you squeal, trying to control your voice. Sylus grunts, reveling in the sound of your pleasure, pulling out of you and rutting back into your poor quivering cunt at a rabid vigor.

Your bodies are pressed so tightly together, that every minute movement Sylus makes causes your clit to brush against the trail of silver hair that paints his pelvis. His hot breath is in your ear, whispering the filthiest things to you.

“You like it rough, don’t you sweetheart?” he nips your neck, savoring the taste of your clean showered skin against his insistent tongue. Your bare shoulders are already littered in his claiming marks, beautiful red bruises forming where his lips raze like wildfire. Sylus’s eyes glimmer with satisfaction at the sight of it.

“C-can’t take it,” you whine, fingernails digging into his shoulders. His passionate thrusts are demanding, almost mean, as they try to pull moan after moan out from your lips. Your pussy quivers, already shivering from the amount of pleasure Sylus is able to force on you, so much that it spills over.

“Yes you can, hm?”

He hisses when your nails dig further into his skin, leaving beautiful little red crescents on his muscled shoulders. Sylus always thought it was utterly insane how you knew just how much pain to mix with his pleasure to have him unhinged, just enough to want to devour you.

You find your wrists being bound above your head again, his hand pushing them against the wall. His forehead pushes against yours as his lips desperately seek yours, capturing you in a breathtaking and fiery kiss of unspoken feelings. A torrid storm of the way he’d missed you desperately on his trip away, so much so that he had to use the little boy wanting to learn to fight wanderers as an excuse to fly you out to him.

He pulls away, leaving you both panting for air. As he continues his feverish ruts into you, he huffs into your ear, “You can take it. You’re my good little dove, right?”

The look of complete and utter desperation in his eyes makes you want to give into every wish and whim of the silver-haired man before you. So you nod obediently, closing your eyes in satisfaction when his fingers rub soothing circling into your palms. It’s a jarring contrast, the way his hand caresses you affectionately while his cock ravages you relentlessly. It makes you delirious with ecstasy, and your body is no different.

Your cunt throbs with the need to come undone, the coil tightening so tightly that your abdomen threatens to burst. From the pleasure of his touch or from his massive cock seemingly trying to find its way into your throat, you’re unsure.

“S-so deep,” you cry, digging your nails into his hand as it holds yours in place. Your back slides up the wall at every one of his deliberate pointed thrusts, a mere ragdoll to his ravenous hunger against the cold dripping wall.

Sylus, groans. You feel a slight shift in energy, and Sylus moving beneath you. But your position against the wall doesn’t change. Sylus’s Evol gently grips your thighs, keeping you suspended as his arm that held you up is now free to press down on your tummy.

“I know, doll. Can you feel me all the way here?” he draws his words out seductively, pressing down on where your walls bulge against your pulsing naval.

You squeal at the overstimulation of him physically pressing your cunt down onto his cock that still spears in and out of you wildly. Sylus removes his hand to press it against your lips, his index and middle fingers slipping into your lips that are still parted mid-scream.

His digits press down on your tongue, faintly tasting like his expensive body wash, “Shhh, Y/N. We wouldn’t want anyone to hear, hm?”

You whine. Truth be told, the imminent danger behind his words only gets you more and more excited, closer to the edge. His forceful fingers toying with your tongue only fueled your filthy desires more, and your body reacts just as eagerly.

Sylus bits the inside of his cheek, swearing as your tight walls convulse tightly onto him. Your pussy unknowingly constricts the thick throbbing veins that press of his erection, pressed snugly into your sweetest spots.

“Ah, my sweet girl is so filthy. Did you like that? Like the idea of someone watching me fuck you dumb?”

His condescending words have you shaking your head, still hanging on to your slim shred of dignity. Sylus chuckles, nuzzling into your neck.

“You can’t lie to me, little bird. I can feel the truth.”

“F-feels s-ooo good,” you admit, throwing all embarrassment to the wind. Sylus swears at how adorably muffled your words are against his fingers, how your eyes are hooded with pleasure as they watch him dreamily. The adoration in your stare was so palpable, hearts nearly reflected in your eyes. His knees buckle as he admires your beautiful face, so angelically fucked out that it ruined him.

Sylus shifts you into his single arm once more. He could easily keep you secured in the air with his Evol for hours yet, but at this moment he wants nothing more than to be as close to you as possible. He wraps one of your arms around his neck, intertwining his fingers with your other hand.

“Hold on tight, my love,” he rasps against your collar, bringing your intertwined fingers above your hand and against the wall for leverage. His thrusts take on an unprecedented intensity, the globes of your ass slapping against the wall in loud, filthy, and wet paps. His vigor makes it easy for him to hammer into your g-spot at every thrust, having you reaching the summit of your orgasm all too quickly.

“Sy-Sylus! I-I’m so close,” you wail, fingers desperately clutching his, other hand digging into the back of his neck.

Sylus is close too, weeks of pent up emotion and need brimming to the point of boiling over. The only thing keeping him sane is the grip he has on your hand.

“Need to cum in you,” he hisses, driving into you harder as he nears his peak, “Need to breed you so full of my cum, hm?”

You nod eagerly at his filthy words, clutching onto him for dear life, “I’m c-cum—“

Sylus cuts you off, smashing his lips into yours. It must’ve been a sight to behold, the way Sylus had you locked in a passionate kiss, his hand holding yours above your head, his body pushing you up against the wall, pelvis wet from your arousal as his silver hair brushes repeatedly against your clit.

It was all enough to have you finally releasing all over his defined abdomen. You squirt against his stomach, eyes squeezing shut as his tongue claims your very breath. Your climax is powerful, mind-numbing, and utterly explosive.

Sylus huffs in pleasure as he feels your dripping thighs slapping against him, his own orgasm imminent. Your cunt continues to throb in the afterglow of your climax, wringing tightly against his violent ruts.

Finally, he climaxes inside you, moaning wildly into your mouth as he continues to devour you, thrusting through the intense waves of pleasure. His abdomen trembles, involuntary quivers wracking his body as rope after rope of his thick seed pours into you.

His lips pull away and he leans his forehead against yours, his entire body still quivering with waves of the intense overstimulation. His chest heaves violently with the pounding of his rapid heartbeat, his fingers still tied to yours, tracing gentle shapes in your tingling skin.

Sylus chuckles, the sound gentle and warm and the vibrations reverberating onto your own body as he clings to you still.

His eyes glimmer with amusement, his fingers capturing your chin again and pulling it downward to where your bodies remain connected. His voice is tender and mischievous, “It’s just like you to make such a mess when you’ve already used up all the water.”

You blush furiously when met with the image of your bodies, fit against each other together like puzzle pieces, glimmering with a wet sheen that was definitely not water. Your red satin nightdress had ridden up, the lace embroidering of the hem soaked. The argent dusting of hair on Sylus’s pelvis was matted in both your arousals. It was an absolutely sinful sight.

“P-put me down!” you hiss, tapping his chest, “We have to find a way to clean this up.”

Sylus raises his eyebrow at you, “Sweetheart, the only thing keeping the mess inside is my co–”

Your hands come together to cover his mouth, “Don’t say another word.”

Sylus chuckles into your hand, his breath warm and tickling You feel a sharp, but gentle, nip.

“Hey! Don’t bite m–OW!”

—--

The night air is brisk, sounds of ancient handbells ringing out softly as the dark sky twinkles with distant stars. A nearby bonfire rages, the sound of crackling of wood mixing with the distant chime of bells. And yet, it’s Sylus’s large body holding yours that keeps you warm against the gentle night breeze of the desert.

The hammock the two of you cuddle in swings lazily, Sylus’s fingers languidly stroking your hair as he tells you myths of the Gods and humans that once resided in this very valley.

“What about your world? What was your life like as a kid?”

Sylus is still as his body cradles your own, his fingers crushing the blossoms that had fallen into his palm. He hesitates for a second before saying, “Nothing special. I struggled to survive.”

Your heart clenches painfully at his words. His voice is nonchalant, yet something about his words is melancholic. Eerily wistful.

“I never imagined that one day, we’d be sitting in a place like this. Having discussions about the world,” you whisper.

You look up to catch Sylus staring at you. For a brief second, you catch the emotions in his eyes. They’re desperate, pleading with yours. For what, you’re unsure. He quickly blinks, the cerise orbs returning to their natural state.

“Do you think we’re talking about the same world?” His voice is unbearably gentle, his words confusingly cryptic, as if edged with a double meaning that you can’t quite grasp.

“I’m not sure,” you confess softly.

There’s a brief moment of silence. You continue, “Today is when people give flowers to each other in Linkon, but…” Your voice trails off. You gently dust off the fallen petals that’d landed on his shoulder, hand reaching to brush over his heart as you pick up a branch of the delicate flowers off his abdomen..

“Could those flowers bloom in this kind of soil?” You ponder aloud, holding the cluster of fallen and wilting blossoms, so different from the vibrant and thriving ones you’re familiar with in Linkon.

You glance up at Sylus again. The shadows of the palm trees above you obscure one side of his face, the other half haloed by the soft glow of the moonlight. He looks threateningly ethereal. The pools of carmine in his eyes glow as they search yours. Like earlier, they glimmer with inexplicable emotions that seem to plead with yours. Begging you for…something.

But he doesn’t speak, instead taking the cluster of wilted blossoms from your fingers. He twirls them in his fingertips, inspecting them carefully. He strokes the browning petals, a strange look of nostalgia flickering across his face.

You don’t understand, but you reach out for his hand, squeezing his fingers in yours. He squeezes you back, still looking mournfully at the flowers in his fingertips, almost as if remembering a painful memory.

Finally, Sylus turns to you. His smile is devastatingly beautiful and tragic all at once, his finger moving to tuck the loose strands of hair behind your ear. His piercing red eyes bore straight into your soul, the faint luminosity of his Aether core beating behind them.

“I’ve seen far more beautiful flowers bloom in this desert.”

.ᐟ✧ THIS IS MY ONLY ACCOUNT. I WILL ONLY POST ON THIS ACCOUNT AND AO3. i am not @/aeyumicores or @/aeyumiicore or any variations of my blog name.

✧.˖ i do not permit translations or reposts of my work on tumblr, ao3, or others. please do not reuse my blogpost headers, dividers, or layouts. these are original designs of my own.

8K notes · View notes

nia-interlude · 1 month ago

Text

hi everyone! I'm not gonna be finishing my au (lost reader/the awoken buried) but I've asked @mi-co-uk to write it! (it was inspired by her aswell) but go to her to see it continued

taglist: @bernardsbendystraws @courta13

#nia interlude #the awoken buried #angst #matt sturniolo #chris sturniolo #christopher sturniolo #matt sturniolo angst #matt sturniolo fluff #nick sturniolo #nicolas sturniolo #alternate universe #lost reader

5 notes · View notes

dreamwithlost · 9 months ago

Text

CARA PRIMEIRO DE TUDO QUE ESSA MÚSICA É INCRIVEL PERFEITA MARAVILHOSA

SEGUNDAMENTE, VC É HORRÍVEL COM FUTEBOL (N sabia o que era um zagueiro cara!!! Eu lembro disso), MAS BRILHOU LINDAMENTE AQUI, AFINAL, SUA ESCRITA É 10/10

𝕿𝖗𝖎𝖈𝖔𝖑𝖔𝖗 | 𝕷𝖊𝖊 𝕯𝖔𝖓𝖌𝖍𝖞𝖚𝖈𝖐

W.C: 0.8k (curtinho vai) | 💢Sugestivo💢 |

★ Notinha da Sun | toda vez que escrevo Haechan carioca eu lembro da @nominzn KKKKK Na verdade, acho que a Izzy é a minha maior influência pra escrever br!au, juro!! KKKKK Sinceramente?? Eu não sei bem o que rolou aqui, fiz uma pesquisa básica porque sou terrível quando o assunto é futebol (né, @dreamwithlost?? KKKKK) e só escrevi, me deixei levar. Então, se existir algum erro, passem pano, é um universo alternativo, pronto!! KKKKKK Tá beeem clichê, mas vocês já sabem que eu sou apaixonada por coisas previsíveis KKKKK

Boa leitura, docinhos!! ★

— Dormiu comigo, foi? — Haechan provocou assim que você entrou no bar lotado de torcedores do Flamengo e do Fluminense. Você olhou para sua camisa verde e vermelha do Fluzão e deu uma leve beliscada no tecido, como quem dissesse: “Hoje somos rivais, não vou falar contigo.” — Não vai me dar nem um beijinho hoje?

— Nem pensar. Não quero correr o risco de dar azar pro meu time — você respondeu estreitando os olhos, desconfiada. Haechan adorava te ver marrenta e toda nervosinha, com a cara fechada e os braços cruzados. No meio da galera do Fluminense, lá estava ele, no lado oposto, ostentando orgulhoso sua camisa rubro-negra, pronto para te provocar. O Flamengo nem tinha começado a jogar direito, e ele já estava mexendo no seu cabelo enquanto você bebia sua long neck e beliscava uns salgadinhos Torcida.

Haechan mal olhava para o telão; estava mais ocupado te observando. Seus dedos passavam levemente pelos seus fios de cabelo, e a mão dele, furtiva, subia pela parte interna da sua coxa, aproveitando o shortinho jeans que você usava. Por mais que tentasse se concentrar no jogo, seu corpo reagia a cada toque. Seu time podia estar em campo, mas quem estava jogando contigo ali era ele.

— Haechan, para com isso — você disse, segurando a mão dele e afastando-a do seu corpo. Mas ele, ao invés de parar, entrelaçou os dedos nos seus, e beijou os nós dos dedos, fazendo seu coração acelerar. Você evitava olhá-lo, sabia que, se o fizesse, perderia completamente a concentração no jogo. E até então, ninguém jamais tinha feito você se desviar dos seus sagrados jogos. Mas Haechan, com seu charme carioca, estava te tirando do sério.

— Olha pra mim, bebê — ele pediu, com a voz suave e provocadora. Você cedeu e o olhou pela primeira vez naquele dia. Ele sorriu, vitorioso, e se inclinou para beijar seu pescoço. Você fechou os olhos por um segundo, tempo suficiente para ouvir o bar inteiro explodir em gritos de comemoração: gol do Flamengo.

— Cê é tão fraca quanto o seu Fluzão — Haechan sussurrou no seu ouvido.

Você se afastou na hora, o rosto vermelho de raiva e... tesão, mas ninguém precisava saber disso.

— Eu te odeio! — você disse, empurrando-o. Haechan riu e envolveu sua cadeira com o braço, achando graça da sua irritação.

— Relaxa, amor. O jogo ainda não acabou — você disse, confiante, prendendo o cabelo num coque malfeito para se concentrar melhor no jogo. Era superstição, mas sempre funcionava.

— Cê acha mesmo que o seu timezinho vai virar? — ele provocou, recostando-se na cadeira de forma descontraída. Você bufou, enquanto ele acariciava suas costas, os dedos brincando de forma distraída com o fecho da sua roupa íntima. O toque fez você ajeitar a postura, mas ele continuou.

— Não precisa responder, gata. Já sei que 'cê é iludida.

Você estava prestes a responder, quando ele se aproximou mais uma vez, sussurrando ao pé do ouvido:

— No final, a única coisa que vai virar aqui é você... de costas, na parede do meu quarto, enquanto eu beijo sua nuca.

Seu corpo esquentou imediatamente, mas você tentou ignorar com um longo gole de cerveja. No fundo, sabia que ele estava certo, de um jeito ou de outro, você sempre acabava seus dias na cama dele. Quando o apito final soou, o placar mostrava 2x1 para o Flamengo. Haechan te olhou com aquele sorriso de vitória estampado no rosto, e você queria chorar de frustração, mas ao mesmo tempo sabia que a vitória dele não seria só no futebol.

Em poucos minutos, vocês já estavam no apartamento dele, que ficava a poucos quarteirões do bar. Você atravessou o caminho de cara fechada, mas sua mão não soltou a dele por um segundo sequer.

Assim que chegaram, ele te virou de costas, envolvendo seus braços ao redor da sua cintura, e beijou sua nuca, aproveitando o coque malfeito.

— Vou te pegar só com essa camisa do adversário — ele murmurou, sorrindo.

— Haechan… — você resmungou num tom de alerta, mas ele sorriu, e você soube disso pelo movimento que sentiu perto do seu ombro.

— Que foi? Agora cê quer me olhar, né? Quer um beijinho, amor? — ele provocou, te virando de frente, e te beijou suavemente, contrastando com a força das mãos que apertavam sua cintura.

— Já disse que te odeio? — você murmurou contra os lábios dele.

— Tá na hora de trocar o disco, bebê — ele respondeu, galante, desabotoando o botão do seu short e deslizando o zíper. O vislumbre da sua calcinha branca de renda fez ele umedecer os lábios em expectativa.

— Pra variar, vou te fazer quicar um pouquinho até dizer que me ama.

★ Notinha da Sun² | mais uma pra série de “Maloqueiro Romântico” 🙏

#lost reader #sun my love ♡

189 notes · View notes

abyssyby · 2 months ago

Text

i love the idea that sylus cannot take his eyes off you. like its physically impossible for him not to track your movements when youre in the same room as him. admire your figure when youre close. let his gaze flit over each wrinkle and line on your face when you emote. committing you to memory. carving your image in the creases of his brain.

and he’s shameless about it.

you catch his eyes and he grins like a wolf, beckoning you near and placing his hands on your thighs, on your waist, on your arms. anything he can touch, anything he can use to pull you closer, closer, closer.

“i like this,” he’d say, fingers ghosting over your outfit, your hair, your lips, your cheek, the jewelry on your neck, the circle around your wrist. something specific to point out, to vary every time. when he really means he likes you— beautiful, stunning, heart-stopping you. he’ll say anything— an excuse to see you flush, roll your eyes, smile because of him.

he’ll stare. he’ll drink you in and get drunk. he’ll fall to his knees at your command. as long as you let him, as long as you like. he will, gladly, keep his eyes on you.

#lost oasis sylus u in my head 2nite #lost oasis sylus pls start paying rent u been in here for a while #sylus #sylus x reader #urs writes ฅ՞•ﻌ•՞ฅ #urs yaps ( ⸝⸝•ᴗ•⸝⸝ )੭⁾⁾#kiss kiss syloo ilysm

2K notes · View notes

simonbrain · 7 months ago

Text

cw omegaverse, noncon touching, neglected!reader

you're slowly convincing yourself that your pack is trying to get rid of you. they've been acting off around you for weeks, and you aren't sure why you've been pushed to the side.

john snaps at you more often now, even during downtime when you're seeking comfort from your head alpha. the soft look he usually directs at you has been replaced by a scowl, and you're not sure if it's from the tedious amount of work and stress that weighs on his shoulders or if it's because you pop into his office every few hours to check on him. maybe you're just making it worse for him—you don't miss the way his face scrunches up whenever you appear in his doorway—so you visit him less often. hopefully he'll appreciate it if you take your sad, sour scent somewhere else.

which leads you to simon, who doesn't seem to notice you at all, not until you approach him first, and then you regret your actions when he greets you with nothing more than a grunt. there's that distant, eerie look in his eyes as he impatiently stares down at you, cocking his head to the side as your words get caught up in your throat. he's been easier to aggravate lately, and unfortunately his irritation doesn't evade you. you can't remember the last time you saw him this guarded around you—maybe when you first joined, although it wasn't this bad—but it still stings nonetheless.

"spit it out, peanut. i don't 'ave all day." your silly callsign rolls off his tongue less affectionately than usual, and you try to scrape up a reason to talk to him, as if being his mate isn't enough. when you finally ask if he's seen the other sergeants, he only scoffs and shakes his head, stalking right past you.

the blatant disregard from both your alphas has your chest aching uncomfortably and your throat winding up tight, but you walk off to somewhere else, wanting to find some dark corner so you can cry all of your frustration out.

you know you should be happy when you bump into your other two mates, grateful even. johnny crowds your front while kyle embraces you from behind, the two of them cooing at your weepy state and promising to make it all better.

but their touches are rougher than you want them to be, and kyle's grinding on you with more hunger than you can handle right now, and johnny's nosing down your neck, whispering promises of turning you pliant and brainless in a second, and you're growing more stressed each time they paw at your body as if you're just their little fuck doll—

you wrestle out of their grip and shove them both away before storming off to your room, leaving the two of them to simmer in the remnants of your stressed and upset scent, the sourness of it hitting them both at the same time. whatever heat they were feeling before is replaced with alarm, and when they try to follow you, you slam the door in their faces, choked-up sobs leaving your mouth as you slump down on your bed.

no one checks up on you that evening—not to apologise, not to see if you're okay, not even to ask if you're hungry. the smell of a distressed omega seeps out of the cracks of your door and wafts around your room, but no one comes. they must really not want you, then.

you tell yourself you're too needy. you're a strain on your alphas, always demanding their attention. you feel like an embarrassment compared to johnny, who, despite being another young omega, can get by with a simple pat on the shoulder, purring away in satisfaction. you're not levelheaded like kyle, or grounding like simon. obviously, if you were, your alphas would be all over you.

the nasty thoughts haunt your mind until you're quietly getting out of bed and walking down to john's office. you know you smell pathetic, but you keep your head down as you walk past other soldiers, who are no doubt pitying you right now.

still, you keep on walking. you need to tell john to break the bond, to rid the pack of you. it needs to be done, even as your heart squeezes painfully and you're close to letting out a sob.

you don't bother knocking, but when you walk in to the sight of kyle sitting on john's lap while simon and johnny stand on either side of their captain as they converse among themselves, you wish a hole in the ground would just swallow you up already.

john notices you first, but you don't catch the way his gaze softens at the sight of your weak state. you know that they all can smell the distress on you, but you try to steady your voice and wipe the tears that are beginning to form again.

"i want to break the bond."

four pairs of eyes zero in on you, and despite the tension in the room and the seriousness of your words, despite your anger and hurt, you can't help but relax slightly as the anxiety gradually melts away. finally, they're paying attention to you.

#sorry for the abrupt ending i just needed to spew this out before i lost inspiration #price #john price x reader #ghost #simon ghost riley x reader #simon riley x reader #soap #john soap mctavish x reader #john mactavish x reader #gaz #kyle gaz garrick x reader #kyle garrick x reader #task force 141 #task force 141 x reader #tf 141 x reader #poly 141 x reader #rainwrites 𐙚

3K notes · View notes

mafuyuakgae · 9 months ago

Text

even if I came to love humanity in the end, there’s no proof I was ever here, right?

#omniscient reader's viewpoint #orv #kim dokja #yoo joonghyuk #my art #slow downer lyrics..i am applying them to dokja #please..i cant put the entire song lyrics but my god #'i called out an incoherent name in this new old world'#'i loiter in paradise the hope i was accustomed to blocked off my path of retreat'#literally agonised me #maybe this doesnt even make sense #the yjhs standing on the subway yellow lines overlooking the edge #but i kinda lost the plot here #its ok #havent even finished orv yet but whenever i think about the very concept of dokja i lowkey kms in my head for 80000 years #also 52hz's 'a dreamless sleep'#i guess just the sense of being untethered to the world with just this one thing keeping you still here #hits me hard #wait i linked the original slow downer version but obviously (see username) the niigo one is leagues better

4K notes · View notes

dreamwithlost · 11 months ago

Text

BEM VINDO AO GIGANTE GUERREIRO!!!

Gente eu gostei tanto disso, meu Deus, que pérola!!! EU TO APAIXONADA NO JENO VASCAÍNO ALGUÉM ME AJUDA, EU QUERO IR EM UM JOGO COM ELE (sou corinthiana), MIKA VC ME PAGA!!!

Eu vou sonhar com isso

VASCO DA GAMA E NADA MAIS! - LEE JENO

casal: jeno x fem!leitora gênero: fake date; friends to lovers sinopse: Seu amigo pede para você fingir ser namorada dele como parte de uma plano louco e o seu “date falso” é no jogo do Vasco em São Januário. Talvez você descubra que o plano não era bem o que você imaginava e que seu amigo também ame algo além do gigante da colina. nota da autora: tenham em mente que tudo o que sei de futebol e do vasco, aprendi com o povo que estudava comigo na época do ensino médio e com casimiro miguel. também nunca fui no rj e conheço muito pouco de lá kkkkkkkkkk essa ideia veio do nada e to num bloqueio criativo enorme, então me desculpem por essa história não ter ficado tão boa e não ter sido revisada.

obrigada @moonlezn pela foto do jeno vascaíno kkkk

---

“Você tá louco!? Quem colocou essa ideia na sua cabecinha?”

“O Hyuck…”

“Tinha que ser esse idiota.”

Ainda estava tentando raciocinar o pedido do seu amigo. Jeno estava na sua frente pedindo (para não dizer implorando) para você aceitar o plano louco e sem o menor sentido para o ajudar a fazer ciúmes em uma menina que ele estava gostando. O plano era o seguinte: vocês iriam para um jogo do Vasco, time do coração de Jeno, tirariam uma foto na frente do São Januário, ele iria postar no instagram para a garota de alguma forma perceber que ele estava acompanhado e sentir ciúmes dele.

“Sei se isso vai dar certo não…Não seria mais fácil você sei lá… falar com ela?”

“Eu já tentei, mas não deu certo. Vai, aceita. Essa é a sua grande chance de me ajudar e assistir um jogo do gigante, pô.”

Tudo que fez foi revirar os olhos. Muita coisa nesse “plano mirabolante” não fazia sentido, mas, depois dele insistir muito, você aceitou.

Era domingo, dia do clássico Vasco x Botafogo pelo Campeonato Carioca. Tinham combinado de se encontrarem em um local perto de São Januário, estádio do Vasco da Gama. De longe, Jeno te avistou e ele achou que ia perder todos os sentidos. Para Jeno, você era a mulher mais linda do mundo usando o manto sagrado, também conhecida como a camisa do Vasco de Jeno, com direito a um “L. Jeno” estampado na parte de trás. Teve que conter um sorrisinho quando você se aproximou dele.

“E aí, como estou?”

“Linda.” Foi a sua vez de conter um sorriso. “Usando o manto do gigante, ia ficar linda mesmo.”

Levou um tapa da garota que foi logo te puxando para entrar no estádio, mas foi interrompida com Jeno pedindo para que ela esperasse. Ele entregou o celular para um conhecido vascaíno dele e sussurrou no seu ouvido. “Hora da foto”

Não teve tempo de raciocinar quando Jeno te puxou pela cintura, te fazendo arrepiar por conta do toque na sua pele que estava exposta por causa do jeito que você tinha arrumado da blusa e encostou o nariz no seu. Viu que ele estava sorrindo, olhando no fundo do seus olhos, fazendo com que, por um segundo, você esquecesse que era tudo fingimento. Retribuiu o sorriso e fez até uma pose, levantando um pezinho. Jeno postou no story do instagram com a seguinte legenda: “Jogo do gigante com minha garota ♥” para que aquela farsa parecesse ser totalmente real.

Entraram no estádio e Jeno foi pegar uma cerveja para você, já que ele não bebia e estava responsável em te levar para casa. O jogo começou e você surpreendeu Jeno. Gritava, xingava o juiz, batia palmas até cantava alguns cantos da torcida, principalmente o famoso “Vou torcer pro Vasco ser campeão”, que você tinha feito questão de aprender e cantar juto com Jeno, que não cansava de te olhar maravilhado, mesmo que isso tirasse a atenção dele do jogo. Mas você também se pegava olhando para ele e ficava feliz por ver que Jeno tinha te levado para algo que ele tanto gostava, mesmo que lhe desse algumas dores de cabeça.

Mas não foi o que aconteceu naquele dia. O Vasco tinha ganhado com um gol no final do jogo. Jeno fico tão feliz que te abraçou, ao ponto de te tirar no chão e até deu um beijo na sua bochecha, coisa que raramente ele fazia.

Desde aquele dia, Jeno te chamava de “amuleto da sorte” pois, sempre que vocês assistiam um jogo do Vasco juntos, o time ganhava. Ainda não entendia o porquê de Jeno ainda querer que vocês assistissem jogos juntos, seja presencialmente seja no estádio, porque todo mundo sabia que Jeno não gostava de assistir jogo acompanhado e isso estava te perturbando por alguns dias, então decidiu “investigar” algumas coisas.

Primeiro, foi ver o instagram da menina que Jeno estava querendo “provocar”, viu que a última postagem dela era uma foto comemorando 3 meses de namoro e ainda por cima, não seguia Jeno. Conferiu para ver se Jeno a seguia e, para a sua surpresa, ele também não a seguia. Um grande ponto de interrogação se formou na sua cabeça.

Depois, decidiu falar com o Hyuck, afinal, ele que tinha sugerido todo esse plano para Jeno.

“Vou logo ao ponto. Por que você deu aquela ideia para o Jeno?”

“Que ideia?”

“Não se faz de sonso. Dele fingir um namoro comigo.”

“Olha, já dei muita ideia ruim pra ele, mas essa não foi minha”

“Papo reto?”

“Papo reto. Foi isso que ele inventou pra finalmente te levar para um encontro?”

“Como assim finalmente?”

Hyuck deu um sorrisinho que te deixou intrigada.

“Me diz uma coisa, você é idiota assim mesmo ou se faz?” Ele deu um risada com a cara de indignada que você tinha feito. “Ele tá louco por você há muito tempo!”

Se você tivesse bebendo algo com certeza tinha cuspido tudo na cara do Hyuck. Como assim Jeno estava louco por mim?

“Raciocina aqui comigo: por que ele te chamaria para o jogo do vasco se ele odeia assistir jogo acompanhado? Você sabe o quanto os jogos, principalmente clássicos, são importantes para ele, então ele só iria dividir esse momento com alguém especial.”

Foi aí que tudo foi se encaixando. Ele e a suposta crush não se seguiam, te chamou para um lugar “sagrado” para ele, os olhares e sorrisinhos bobos que ele sempre dava para você, o jeito que ele te abraçava a cada gol e, principalmente, a legenda que ele colocou na foto. Tudo indicava que Jeno realmente estava caidinho por você, mas precisava ouvir da boca dele. Por isso, estava na porta do apartamento e foi recepcionada por Jaemin, um dos melhores amigos de Jeno, que te disse que o homem estava no quarto, jogando alguma coisa online. Assim que ouviu um “ta aberto”, após de bater na porta, entrou no quarto de Jeno, que se assustou quando te viu ali. Não pôde deixar de ficar nervoso quando você falou um “precisamos conversar”.

“Tá, deixa eu terminar essa partida…”

“Não Jeno, tem que ser agora.”

No mesmo momento, se despediu de alguém que parecia ser Hyuck e ficou a cadeira gamer dele em sua direção, que estava sentada na cama dele.

“Jeno, quer me explicar porque você me levou para o jogo do Vasco?”

Ele engoliu seco, as mãos começaram a suar, mas tentou manter a tranquilidade.

“P-para fazer ciúmes a-”

“Não mente pra mim, Jeno.” Passou a mão nos cabelos e estava prestes a falar para ele que a farsa tinha acabado. “Ela tá namorando há mais de 3 meses, vocês não se seguem no instagram e…” Respirou fundo e continuou. “Hyuck me falou que ele nunca te deu essa ideia”

“Aquele filho da p-”

“Jeno, vou te perguntar mais uma vez: por que você me levou para o jogo do Vasco, sendo que você odeia assistir jogo acompanhado?”

“Porque eu queria sair com você” Jeno disse, quase que fazendo um bico, tirando um sorrisinho seu.

“Mas você poderia ter me chamado normalmente.”

“Não é isso.” Jeno começou a balançar a perna, um sinal claro que estava nervoso. “É que eu queria sair tipo… eu e você.. juntos… lugar especial”

‘Calma Jeno.” Disse, colocando a mão na coxa dele para que ele parasse de balançar a perna. “Você queria que a gente fosse em um encontro em um lugar especial?” Jeno apenas afirmou com a cabeça. “Era só ter me chamado que eu iria para qualquer lugar com você” Disse fazendo um carinho no rosto do homem, que deu um sorriso que era contagiante.

“Até para um jogo do Vasco?”

Riu do jeito inocente que Jeno tinha falado aquela frase. “Se é especial para você, claro que sim”

Então, Jeno te puxou para que você sentasse no colo dele, fazendo com que você desse um gritinho, seguido por uma risada que Jeno amava. “Então, vamos domingo para São Januário? Tipo, um encontro de verdade?”

“Claro que sim e vamos ver o gigante jogar. Acho que vou ter que comprar uma camisa pra não ficar roubando as suas.”

“Você fica a mulher mais linda do mundo com elas, mas você sabe que cuido muito das minhas bebês.” Mais uma vez, você riu e deu um beijinho na bochecha de Jeno e juntou a testa com a dele. “Não vou ganhar beijinho?”

“Hmmm… só se o Vasco ganhar domingo”

Jeno coçou a cabeça, sabia que, mesmo com algumas vitórias, o time não tava em uma boa fase. “Então vou ter que rezar muito para o tio Ramón acertar na escalação.”

#lost reader #Mikazinha ♡

210 notes · View notes

tac-the-unseen · 1 year ago

Text

Slapping Slasher's Ass and Running away!

Micheal Myers:

•He likes to believe he has complete control over his surroundings

•He likes to imagine himself as a Jaguar; opportunistic, stealthy, adaptable, and an Apex predator

•And then there's you, here to snap them back to reality

•If he's a Jaguar, you're an annoying bird that follows him

•All this made clear when He's just standing in the kitchen and feels a hard smack on his Ass

•He whips his head around to see you, running at full speed and giggling

•For a moment he's completely stunned

•But only for a moment

•He’s quick on your heels

•In less than 10 seconds he's holding you in the air by your shirt, like holding a cat by its scruff

•You can immediately tell through the mask how pissed he is

•But for a few seconds he just leaves you suspended in the air, and soon enough he makes his decision.

•He walks to your shared bedroom and drops you onto the bed

•You think you're in for some sexy-funtime

•That quickly washes away when Michael turns around and walk out the door

•When you get up to follow you find that he's locks you in by putting a chair under the handle

•This man is so sick of your shit, but loves you too much to actually harm you

•He just put you in time out while he waits for the stinging on his ass to go away

Billy loomis & Stu macher:

•When the school day ends you're walking towards the front door, you spot both of your boyfriends walking towards the door too

•With the coast clear of teachers and most other students you knew what you had to do

•You rub your hands together diabolically and begins to run towards them

•when you're finally in the perfect position, you wind your hands back and as hard as you can, you slap their ass

•They both tense up and freeze

•When they see you running past them and laughing, they are quick to give chase

•They Chase you down the field and into the parking lot

•Stu was the one to tackle you onto the grass, making sure to protect your head when you fall

•Stu pins you down while Billy catches up

•When (a winded) Billy reaches you two he drops to his knees and starts tickling you

•Neither boy takes to seriously and think it's a playful invention to rough house and playfully fight

Thomas Hewitt:

•While he was meticulously cutting up some cow legs, you spotted a golden opportunity

•Thom’s fat ass in perfect position

•After circling him, carrying the same box of tools, you decide to go for the kill

•”Tommy!” You shout while running past him

•Your hand makes firm contact with the side of his rear

•You leave a blazing trail up the stairs while Thom processes what happened

•Thom watches you run away while his ass stings

•At most he's confused

•He just goes back to work

Bubba Sawyer:

•You were playing with him outside

•Running around, picking flowers, picking up pebbles, roughhousing

•While play fighting you slap is ass and run away hoping he would chase you

•instead he stands for confused

•after an awkward couple seconds, you realize he's not going to chase you, So you walk back to him

•You ask if He's okay and realize his eyes is watering

•After a frantic apology and check over You managed to figure out that he's not hurt

•Bubba Just associates spanking with being bad/bad behavior

•He was upset because he thought you were punishing him for being too rough

•You made it up to him by making him a flower crown

Bo Sinclair:

•This could go one of two ways

•He could be really into it OR he could freak out

•It depends on what mood you catch him in

•One day he'll think it's sexy and want you to do it again

•The next he'll have a PTSD attack remembering his childhood

•It's honestly best if you keep your hands to yourself

Vincent Sinclair:

•He honestly thought you did it by accident

•He didn't understand that you were trying to play

•He didn't react at all

•You have to tell him what you're trying to do

•He gets very embarrassed about not understanding that he kind of shut down for the day

•He remains hunched over on his desk for the rest of the day

Lester Sinclair:

•It honestly doesn't matter what you do to Lester, He's just happy you're giving him attention

•The man is the definition of a puppy

•He's just happy to be here

•So if you want to play a game of Chase, He’lll Chase

•As soon as you slap and run away he's hot on your heels

•He chases you through a field and down the roads

•When he catches you he's out of breath and takes a second to dry heave

•Then he'll hug and kiss you while walking back to the Truck

Billy Lenz:

•Billy is one of the characters you Can not hit

•You think he'd be into to quick slap, but he has the opposite reaction

•He thinks you're planning on hurting him And will either attack you or hide

•If he chooses to attack, You're likely going to have to hold him down until he calms

•If he hides, leave him alone

•trying to find him would be like walking into a coyote's den

•eventually he'll come back out because you're the only person that still talks to him

•He figures it's better to be physically abused than be lonely

•Good luck explaining that it was just a joke

Brahms Heelshire:

•He was acting up after you told him the grocery boy was coming today

•He was whining about how you don't need to interact with him and how the help shouldn't be seen or heard

•You remind them that you're technically ‘the help’ and he pouts on the couch

•When the doorbell rings he immediately jumps up to try to stop you

•You have a light bulb moment

•You get closer, reach around, and slap his ass

•You almost immediately push past him to run to the door

•Brahms is quick to follow, but not quick enough

•You swing open the door before Brahms can reach you

•He hides just in time, and proceeds to stew behind the door.

Hannibal Lecter:

•While he was cooking up some breakfast you come up behind him and hug him

•He greets you and continues to cook

•You two have a lazy conversation while you lean your head against his shoulders

•Deciding he's not pay enough attention to you come up with a plan

•You steal one of his knives, slap his ass, and bolt out of the kitchen

•He gives you about a 5-second Head start before he begins his hunt

•In that time He turns off the stove and allows himself time to find you

•He slowly starts his prowl

•Checking doors, behind furniture, around the stairs, and behind curtains

•When he finds you, he pounces and pulls you into a pinning hug

•He forces the knife from your hand and kisses your forehead

•”Let me finish breakfast, then I'll spend time with you.”

Will Graham:

•While on the world's most boring fishing trip (Will Even admitted this trip sucked) You watch as no lines get tugged

•board out of your mind you decide to at least mess around

•While Will was leaning over to check his lines you slap his ass as hard as to can, which throws him into the calm river

•You howl with laughter as Will get thrown overboard

•When he resurfaces we comes back up with a scowls on his lips, but a playful look in his eyes

•”You suck” he chuckles while you help him back in

•As soon as he's on board, he throws you into the water and laughs

The Lost Boys:

•All the boys are up for a good chase, But they all have different reactions

•David

-Slapping David's ass takes balls

-As soon as you try to run he has you by the arm

-He smirks and pulls you towards him

-”Oh-ho-ho, where do you think you're going?”

-If you play your cards right he'll let you go to properly chase you

-All’s well and good before he flies at you like a hawk

•Dwayne

-He'll let you run away But as soon as you're out of sight the game is on

-It doesn't matter where you're at

-The boardwalk, the cave, the forest, the beach

-He sprints and tackles you to the floor

-”Did you honestly believe you could outrun a vampire?” He muses

-could turn playful, could turn romantic

•Paul

-as soon as your hand collides with his ass, he shrieks

-He playful pretends he's wounded

-He writhes on the ground, cries fake tears, hand over forehead

-”Why should you do this to me!”

-”I thought you loved me!”

-Walks around all day telling his brothers that you abuse him

-gives you love bites while telling his tale of woe

•Marko

-when you slap his ass he lets out a moan that causes both of you to freeze

-after a few seconds Marko whips around

-”Tell no one.” He says in a completely serious voice

-You know for a fact the others would make fun of him for the rest of his unnatural life

-Every time you're behind him, he turns around to face you So it never happens again

Thanks for reading <3

Sorry this took so long! I've had a busy week!

6K notes · View notes