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Olho nos arredores e não te vejo mais. Lastimável e rasteiro atuar a se melindrar. Aceito tuas reivindicações de novos projetos de amor à deriva de teu antigo esplendor, mas comigo fostes bem mais! Fostes luz ofuscante nas trevas do meu viver. Bebia da tua fonte e cumpria o meu papel dentro da Poesia. Tinhas o vicejar da natureza estonteante e exuberante a teu favor e que de ti emanava a partir de mim e de nós. Fui para ti o que já não sou em essência. Fui para ti o que ainda sou a perfumar a alva dos teus dias e inibir um pouco da tua vergonha. Tinhas o brilho daqueles que nascem da melodia em flor. Cuidei e prosperei esse amor de parceria Inabalável e inestimável. Senti o peso dos teus anseios a me fustigar num pobre lamento aventureiro e rasteiro. Não te reconheço mais! Não te reconheces mais! Sou e serei para sempre teu baluarte e estandarte de amor poético. Encubro teu nada e ainda te dou voz!

- Silvia Cavalcanti -

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Uma linda e agradável noite a todos! Beijos no coração! 😘💕💐

Doce amanhecer de gratidão e paz.

Vida que semeia junto aos ribeiros cristalinos.

Natureza que canta a docilidade de sua sutil presença.

Sussurro que emana a calmaria de dias de harmonia.

Pureza que exibe alegremente uma cálida fragrância de suave alento.

Caminhos de amor.

Poesia em flor.

- Silvia Cavalcanti -

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Borboleta amarela.

És tão bela!

Poema em movimento.

Balanço do vento...

Encantamento!

- Silvia Cavalcanti -

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Poesia de amor sublime.

Aurora que pulsa na alegria verdejante que encanta e emociona.

Doce beleza que irradia sua terna harmonia.

Enfeitando de vida o ambiente.

Calmaria ventilada que o amor faz morada.

Delicada.

- Silvia Cavalcanti -

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O verdadeiro movimento é aquele que se faz presente nas entrelinhas de articulações mentais que o sujeito fluido escolhe e acolhe. Vontade que se dilata ao ser captada pela percepção que alimenta o olho do furacão. São forças que se comprimem delicadamente ao se afirmar e se doar em espetáculos aleatórios de pura criatividade e beleza!

- Silvia Cavalcanti -

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Traduzir é esculpir impressões que não se desvelam em árida superfície. Encontro de águas profundas e conscientes da criatividade como valor primordial de suas negociações íntimas. Denso e fugidio movimento que não se adequa ao previsível mastigado e cansativo de outros carnavais. Uma naturalidade que convence ao se afirmar nas entrelinhas do poético. Gotas adocicadas que a Poesia presentifica e perfuma!

- Silvia Cavalcanti -

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