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ALBUS 56′ - https://youtube.com/shorts/k3ZmUlUMOSI
Álbum ou “ALBUS[1]” tem origem no latim e significa “branco”: “Em tempos clássicos, era o livro em branco onde o Pontífice Máximo registava factos transcorridos durante o ano, bem como nomes importantes.”. Neste projeto, o “ALBUS” ganha mais dimensões, da folha de papel cresce uma coleção que se pode absorver com todos os sentidos.
Este processo surge da cocriação entre dois artistas com raízes na mesma terra que se provocam a desacelerar para poder observar melhor os ciclos da natureza e de si mesmos. A partir daqui surgem questões que não têm como princípio serem respondidas, mas sim exploradas: Como é que entender os ciclos que nos rodeiam, nos ajuda a viver melhor as diferentes fases? Como olhar para os ciclos e ver a dualidade das passagens? Como é que compreender o ciclo pode trazer a aceitação do fim?
Para o nosso laboratório começámos por reunir materiais relacionados às questões que foram surgindo “por analogia ou associação morfológica (forma e estrutura), semântica (significados e evocações psicológicas) e sensorial (textura, cor, aroma, sabor, luz e as suas inflexões, sons)”. Deparámo-nos com um chão atolado de tecidos, memórias, experiências gráficas, terra, sons, palavras que se cospem sozinhas, movimentos que surgem de improvisações que trazem estímulos intemporais e que ficam gravados no nosso corpo. A partir daqui é necessário organizar o caos. Formam-se partituras, que, em modo “tentativa - erro” começam a ser refinadas para encontrarmos uma ordem que nos satisfaça, mesmo que esta satisfação seja momentânea e por isso o processo não tem fim. A regra é a mesma para todos: nascer, viver e morrer. Mas e se pudéssemos renascer as vezes que quiséssemos? Recomeçamos as vezes que forem necessárias, e cada momento vivido será absorvido para se refletir no seguinte. A procura é constante, a repetição, exaustiva, e torna-se “não-repetição”, originando momentos singulares.
Palavras-Chave: Ciclo, Resiliência, Gaia, Performance
[1] Álbum ou albus tem origem no latim e significa “branco”: “Em tempos clássicos, era o livro em branco onde se registavam factos transcorridos durante o ano, bem como nomes importantes.”
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OFICINA DE PERFORMANCE20.11.2022 | 10-18h O projeto VOU LEVAR-TE COMIGO
apresenta o espaço de OFICINA e experimentação sobre a programação e as suas temáticas. Serão momentos privilegiados de práticas expressivas com artistas locais emergentes, de sólida identidade e formação artística. A 20 de novembro, Adriana Neves inaugura esta ação com uma OFICINA DE PERFORMANCE, multissensorial e de enfoque no património natural da região. A não perder!
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Texto:
Neste limbo desajeitado onde voamos sem pés, sem braços.
Apenas a mente cheia de nada em busca de razões que estão ocultas. Poderíamos morrer sem jeito.
Jeito, que dá ao povo de seguir de seguir o rebanho, a manada.
Será o pecado o fruto desejado? O estorvo de corvo que apenas canta quando se sente assustado?
Por entre ramos. Dão-nos o ar. A sombra.
A sombra que vive em cada um que, por sinal, se faz clara, quando contemplada.
Talvez seja essa a luz, seja esse o ponto para onde vamos, para onde queremos chegar, mas rejeitamos ou até veneramos por ter medo.
Medo do fim do tempo. Que recomece. Ou que deixemos de existir.
O abandonar este corpo que tem fim. E que o caos recomece numa nova história. Prolongada o quanto quisermos e como quisermos. Porque o mundo não é só isto é um monte de cenas.
Queria não ter de falar para me fazer entender. Porque falo tanto e não digo nada para além do que já disse. Só eu. Logo eu que disse tão pouco. E olho para ti e vejo que o que dizes faz mais sentido quando não queres fazer nem um som.
Sons. Sons. Transe. Transitório. Pulsão. Retorno. Memória. Escória. Escuridão.
Por onde passo e me escondo para não ser vista. Só vista por quem não consegue ver.
Só sentir com todas as forças que poderiam algum vez ser dadas a alguém que é apenas mais um destes seres, desprezíveis, mas sobre os quais eu continuo a falar.
E o desejo de ser retorna a mim.
Não querer.
Não precisar de ser mais.
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ALBUS, por Ricardo Cardoso e Adriana Neves | 30 JUL | Mirante do Paixotão (Gouveia)
ALBUS são registos de um ciclo que também é um projeto de Artes Performativas. Trata-se de um processo resultante da união entre dois artistas que conjugam diferentes linguagens. Provocam-se a desacelerar para poder observar melhor os ciclos da natureza e de si mesmos.A partir daqui, surgem questões que não têm como princípio serem respondidas, mas sim exploradas: como é que entender os ciclos que nos rodeiam, nos ajuda a viver melhor as diferentes fases? Como olhar para os ciclos e ver a dualidade das passagens? Como é que compreender o ciclo pode trazer a aceitação do fim?Com raízes na mesma terra do Mirante do Paixotão, e integrada na programação da Romaria Cultural 2022, surgirá uma instalação performática multidisciplinar: brotam sons que grelam imagens, rebentam movimentos que se espalham sobre o pano cru com tintas e barro.A matéria transforma-se, o tempo não pára.Cria-se uma coleção que se torna pública.
Guião da coreografia disponivel em: https://iplx-my.sharepoint.com/:b:/g/personal/1102013_alunos_estc_ipl_pt/EblUs38jzoVJmey7wwe_CRMBuhWSy2WBzUEg5OWJHm9hBA?e=Nf7eCf
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TEXTO:
Retorno vivido. Está feito Next. Próximo.
Mas que não seja assim tão enigmático. Como iria eu voltar atrás se assim o fosse necessário?
Retorno a isto eternamente. Eterno sonho.
Esta vida escolhida. Conexão por dentro de palavras por dizer. Ou de escolhas por fazer
Algo de novo está a romper.
A novidade que chega tarde? O que é realmente novo?
Mesmo tudo sendo diferente. Os números que são infinitos, mas mesmo assim não passam dos mesmos números.
Repito. O que resultou?
Surpresa boa. O que irão sentir.
Gostar de quando se atinge a compreensão. Uma logica. Satisfação ao finalizar uma equação.
Repetição. Retorno.
Repito o que é diferente. Que confusão mais valia estar a ser…. Não vou dizer!
Que efeito colateral poderia ter se eu vivesse noutro espaço. Tomaria um pouco de tempo. Se não ficasse demasiado caro. Já basta a divida que tenho para com a vida.
Dá-se o fim do mundo, e o efeito alastra-se também para esse espaço no qual eu tinha entrado sem saber que era real. Se eu soubesse que o era nunca para lá tinha entrado. Para o lado de lá. Um novo nascimento. Uma nova probabilidade de morrer.
Eu juraria que era um sonho. E nesse tempo ainda sentia algum prazer. Nesse espaço, nessa coisa que não tinha nome.
Eu tinha noção de mim. O efeito do tempo não afetava o meu corpo.
Tornara-me algo com pele pelo menos a pele que nós sentimos como sendo pele. (…)
Tornara-me algo sem peso ou sem gravidade. Era leve.
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ENSAIOS Alguns esboços do que eram as coreografias. Ensaios desenhados - consciencialização de movimentos através do desenho.
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prime vere
No dia 21 de maio de 2022 foi a inauguração do Espaço Moinhos, um lugar localizado na vila de São Romão mais especificamente no Bairro dos Moinhos, que outrora (fundado em 1858) fora uma fábrica de lanifícios pertencente ao Sr. Manuel Francisco Camello e Costa e que agora, depois de restaurado, se transformou num projeto maior capaz de criar uma comunidade de trabalho “em que combina espaços de trabalho partilhados e privados dirigido as atividades criativas, uma zona comum multiusos e uma zona de pátio e jardim para relaxar e conviver. É dirigido principalmente a profissionais liberais das diferentes indústrias criativas e culturais. Espaços prontos a utilizar sem a preocupação de burocracias como ligações de água, luz, segurança, onde se pode receber clientes, fazer uma reunião, e organizar um evento como apresentação de projetos/produtos, workshops, e mostra de trabalhos artísticos. Pretende oferecer condições adequadas à criação artística e produção, e à partilha de vivências, conhecimento e amizade entre as pessoas reforçando a capacidade e o potencial individual.”
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ALBUS - hIbErNuM
Hibernum é um capítulo. É uma passagem deste ALBUS sinestésico. É o reflexo da persistente adaptação de um corpo a um lugar que também precisa de ser cuidado. Este ciclo repete-se as vezes que forem necessárias. Este ciclo repete-se até conseguir viver com tudo aquilo que vai além do contorno do meu corpo.
ALBUS
Registos de um ciclo que também é um projeto de Artes Performativas.
ALBUS é um processo resultante da união entre dois artistas que conjugam diferentes linguagens. Provocam-se a desacelerar para poder observar melhor os ciclos da natureza e de si mesmos. A partir daqui, surgem questões que não têm como princípio serem respondidas, mas sim exploradas: Como é que entender os ciclos que nos rodeiam, nos ajuda a viver melhor as diferentes fases? Como olhar para os ciclos e ver a dualidade das passagens? Como é que compreender o ciclo pode trazer a aceitação do fim?
Com as raízes na mesma terra, surge uma instalação performática multidisciplinar: brotam sons que grelam imagens, rebentam movimentos que se espalham sobre o pano cru com tintas e barro.
A matéria transforma-se, o tempo não pára.
Cria-se uma coleção que se torna publica.
Ouve-se. O ALBUS.
Vê-se. Sente-se. Somos. Este ALBUS.
Acumular. Movimento. Som. Tintas, tecidos e terra.
Acumular vida. Acumular tempo. Acumular memórias.
A matéria transforma-se, o tempo não para.
Quero que tudo recomece!
!ecemocer odut que oreuQ
.arap oãn opmet o, es-amrofsnart airètam A
.sairòmem ralumucA .opmet ralumucA .adiv ralumucA
.arret e sodicet ,satniT .moS .otnemivoM .ralumucA
Acumular. Movimento. Som. Tintas, tecidos e terra.
Acumular vida. Acumular tempo. Acumular memórias.
A matéria transforma-se, o tempo não para.
Quero que tudo recomece!
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