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O Polímata
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Ditos, Escritos e Pensados!
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alcirwitcoski · 5 years ago
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Um prosa com Foucault sobre o seu Método Arqueológico da História.
A.Witcoski: Eu vou tentar demonstrar como funciona o método Arqueológico da História. Quem vai me ajudar é uma pessoa que domina o assunto: Michel Foucault. Para isso, vamos iniciar perguntando, por que a criação desse método?
M.Foucault: Bom, na maioria dos meus textos, sempre destaquei a importância do Discurso. Quando escrevi a "Arqueologia do Saber", tentei demonstrar que o conhecimento histórico, assim como qualquer outra conhecimento, é formado por um discurso. Na época em que eu escrevi, a História transformava documentos em monumentos e a Arqueologia era a ciência responsável por identificar os resquícios deixados pelo passado, mas que só ganhava sentido a partir do discurso de um historiador. Com o meu método, ocorre o inverso. É a história quem precisa recorrer à Arqueologia para conseguir dar sentido a seus monumentos.
A.Witcoski: Entendo. Então o seu método arqueológico também é uma nova forma de fazer história?
M.Foucault: Exatamente. A História busca dar sentido ao passado através de seus documentos e monumentos. O que eu chamo a atenção para os historiadores é que tudo aquilo que foi dito, escrito e feito pelas pessoas do passado precisa ser considerado como um "acontecimento". O que foi dito, escrito ou feito ganha materialidade e instaura uma realidade discursiva. E sendo o ser humano um ser discursivo, criado ele mesmo pela linguagem, a Arqueologia é o método apropriado para desvendar como o homem constrói sua própria existência.
A.Witcoski: Compreendo. Mas nessa lógica, as pessoas criam representações da sua vida pela linguagem. As ciências Humanas são responsáveis por estudar o homem enquanto ele se representa na vida na qual está inserida. Sua existência corpórea, a sociedade em que está, a sua percepção da realidade, sua formação ideológica, a produção e reprodução de visões de mundo são expressadas em pronunciamentos, em palavras, em objetos, em ações que geram fatos e de inúmeras maneiras. O historiador quando escreve sobre o passado, ele interroga a sua fonte. Vamos imaginar que essa fonte seja documental, por exemplo. Ele tentará desvendar o "como", "para que", "onde", "para quem", "por quem" e "o porquê" daquela fonte existir, através da análise das palavras contidas nela. Numa Análise Arqueológica, como o historiador deveria prosseguir?
M.Foucault: Nesse seu exemplo, o método arqueológico pode ser aplicado desde o início. Pois os sujeitos e objetos relatado na sua fonte não existem a priori. Eles são construídos discursivamente sobre o que se fala sobre eles. Vamos pegar um exemplo. Se nesse documento você encontra um relato sobre a ocupação de uma terra inóspita por um grupo de pessoas e para descrever esse acontecimento é utilizado o enunciado "grupo de invasores". Se está escrito ou foi dito, esse conjunto de enunciados ganha sentido. Logo, temos um discurso produzido. Mas poderiam ser utilizados inúmeros enunciados e poderiam ter sido produzidos diferentes discursos sobre esse acontecimento. Então por que este discurso específico foi produzido? Por que estes enunciados foram utilizados? Qual sentido esse discurso produz? Para compreender esses discursos reais e materializados, existe a Análise do Discurso (AD).
A.Witcoski: Muito bom! Mas Foucault, a "AD" é um dos procedimentos do Método Arqueológico da História. No entanto, há muitas pessoas que possuem dúvidas. Você pode explicar como ele funciona?
M.Foucault: Certamente! Podemos afirmar que a AD possui alguns conceitos principais: o discurso, o enunciado e o saber. O "Enunciado" pode ser qualquer palavra reunida em orações, frases e proposições que são ditas, escritas para expressarem uma ideia, um pensamento, uma opinião, etc; O "Discurso" é um conjunto de enunciados que possuem um suporte histórico, geográfico e institucional que permite ou proíbe sua existência; Os "saberes", por sua vez, não dependem da ciência, pois são formados em diversos campos discursivos existentes na sociedade. No entanto, a ciência é um dos possíveis campos do saber. Essa é a base para proceder com uma Análise do Discurso. Compreende?
A.Witcoski: Certo! Então nem todo saber é científico?
M.Foucault: Exato. Quer um exemplo? Reflita sobre o procedimento de cuidado de doentes. Existe a ciência médica que reúne e dá legitimidade e validade á diversos discursos. A ciência médica constrói um campo discursivo sobre o cuidado dos enfermos. Ainda assim, existe o conhecimento popular. Existe as benzedeiras, as curandeiras e a terapia homeopática que são formas de saberes sobre a cuidado de doentes e que não estão inclusos no campo discursivo do saber científico. Por isso, quando se analisa um enunciado ou um discurso, é preciso considerar que o seu saber está diluído em diversos campos discursivos.
A.Witocski: Compreendi. Nesse caso, a AD faz isso?
M.Foucault: Sim. Em uma AD, o pesquisador deve estar atento aos enunciados e como esses enunciados produzem discursos. De uma maneira mais compreensível, basta pensar porque o produtor daquele discurso utilizou determinados enunciados entre tantos outros possíveis. Vamos para um exemplo prático? "Você presenciou uma briga de casal. A mulher grita e o homem dá um soco no rosto dela. Um policial chegou a você e pediu para descrever com detalhes o que aconteceu. Como você faria isso?"
A.Witcoski: Bom, eu iria dizer que a mulher estava histérica e o homem, possivelmente, estava embriagado e por isso bateu nela.
M.Foucault: O seu relato caracteriza um "dito". Esse dito utilizou inúmeros enunciados em detrimento a tantos outros para manifestar sua percepção daquele acontecimento. Vamos pegar um pequeno trecho. Para a mulher, você utiliza algumas palavras e enuncia dessa forma: "estava histérica"; para o homem você enuncia: "estava, possivelmente, embriagado". A palavra histérica, por exemplo, possui um suporte histórico e institucional. Histórico por que surge em um contexto da Era Vitoriana e fora utilizado para descrever mulheres consideradas "loucas" e "agressivas", com validação de um campo discursivo: o do saber psicanalítico e clínico; que dava legitimidade a esse discurso. Do mesmo modo, o fato de você ter utilizado o enunciado "possivelmente estava embriagado e por isso bateu nela" para descrever a ação masculina, você produz um discurso que dá o sentido de que "o homem não era agressivo, mas só agrediu ela porque estava embriagado". Consequentemente, se o seu pronunciamento for utilizado por um historiador como discurso sobre aquele acontecimento (a briga), todo o sentido produzido pelas suas palavras formará uma realidade discursiva que, automaticamente, tornará a mulher "histérica" e o homem agressivo "somente em função da bebida". Será que é essa realmente a realidade que aconteceu ou essa é apenas a sua versão da realidade? E se ao invés de relatar daquela maneira você relatasse que "o homem chegou bêbado até a mulher. Ela gritou e ele a agrediu". O discurso e o sentido sobre o acontecimento (a briga) seria outro. Percebe como o conjunto de enunciados utilizados pode gerar diferentes discursos e, consequentemente, diferentes realidades discursivas?
A.Witcoski: Assim ficou mais claro. Então se um historiador que utilizar a AD como procedimento metodológico ele deve começar analisando os enunciados e tudo o que foi dito?
M.Foucault: Sim, exatamente. Porém, a AD não se resume apenas ao dito ou escrito. Pense comigo: se havia tantas possibilidades e diferentes maneiras de enunciar um fato, por que o produtor do discurso enunciou daquela maneira? Por que algumas palavras foram utilizadas ao invés de outras? Todo o dito e escrito possui "Não-Ditos" e um "Não-Escritos". Dependendo dos lugares históricos, geográfico e institucionais, determinados discursos ganham sentido e produzem saberes. Assim como o "louco" foi incorporado pelo campo discursivo médico e a partir daí foi entendido como "doente mental", os discursos produzem saberes. O saber é uma forma de poder e assim como o médico utiliza desse saber para exercer poder sobre o corpo do doente mental, os demais discursos produzidos pela sociedade também exercem alguma forma de poder, por isso merecem a atenção dos pesquisadores e, principalmente dos historiadores, pois o discurso pode intervir na representação que as pessoas fazem de si e da sua própria realidade.
A.Witcoski: Entendi. Muito boa sua explicação. Agradeço a sua participação e espero vê-lo mais vezes por aqui.
M.Foucault: O prazer é todo meu! Até mais!
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alcirwitcoski · 5 years ago
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— 𝙰𝚜 𝚟𝚊𝚗𝚝𝚊𝚐𝚎𝚗𝚜 𝚍𝚎 𝚜𝚎𝚛 𝚒𝚗𝚟𝚒𝚜𝚒𝚟𝚎𝚕
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alcirwitcoski · 5 years ago
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alcirwitcoski · 5 years ago
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A NOTA DE REPÚDIO EM MINNEAPOLIS!
A luta contra o racismo institucionalizado precisa sim dos seus pacifistas como o pastor Martin Luther King e Nelson Mandela, mas também precisa dos mais extremistas como Malcon X e os Panteras Negras, todos são igualmente importantes nessa luta, que, ao contrário do que Weber dizia, o monopólio da violência não pode pertencer só Estado quando ele não cumpri seu dever de assegurar à vida segundo Hobbes; o direito à vida, à liberdade e à igualdade não se pede joelhos. Exige-se. E quando negado, reclamasse pela boca dos canhões. Esses assassinatos por racismo só persistem nos Estados Unidos porque a sociedade americana é conivente, à medida que ela sentir no bolso com indenizações pagas por todos e protestos legítimos contra o patrimônio púbico e privado, essa violência policial mudará. Por isso que amo a França, país onde se costuma decapitar tiranos.
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- Witcoski -
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alcirwitcoski · 5 years ago
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It's funny how we illustrate our epic hopes & dreams into our subcoscious narrative, consistently letting ourselves down when those scenarios we cooked up in our minds don't become reality. It's time to take those painted pictures of "what could be" and simply appreciate them for what they are. Not a let down, not a hopeless persuit, but a possibility that we aren't forcing, or resinsting, but encouraging and then letting it fly away, gibin it the freedom to come back to use us if & when it's meant to be.
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alcirwitcoski · 5 years ago
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"I don't believe in magic", the young boy said. While the old man smiled and speak: "you will, when you see her". But the young boy thought: "this is an impossible thing". Then she emerged. Immediately he shut up, paralyzed by her beauty. Then the old man said: "look, this is magic, isn't it?" The young boy remained fixed on that beautiful girl 'cause he has never seen anything like that. The only thing on his mind was: "she is the magic itself".
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alcirwitcoski · 5 years ago
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People are in such a rush to fall in love. We base our relationships off a physical connection rather than an emotional one. We force ourselves to like someone so we won't be alone. We settle for those that don't quite satisfy our wants and needs. Stop looking for love, let it find you. The best things in life are worth waiting for and love is definitely one of them. Sometimes it happens over night and sometimes it takes years but you have to have patience. Learn to love yourself so that you don't feel like you need to be loved by someone else in order to feel complete.
Witcoski
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alcirwitcoski · 5 years ago
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Não reduza as pessoas à suas aparências. O apego à imagens, à estética, à padrões, são apenas status temporários. A vida de uma pessoa não é medida pela sua beleza... mas pelo que ela faz, pelo que ela é. Então estude, pratique exercícios, leia um livro, dance, cante uma música, cuide das plantas, dê carinho aos animais, conheça o mundo, seja gentil... Beleza só importa nos primeiros minutos, depois você tem que ter algo a mais para oferecer. E você tem?
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alcirwitcoski · 6 years ago
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"Teoria da caixinha"
Muitos povos antigos acreditavam que dar nome às coisas era também uma forma de dar vida àquilo. Uma pedra, por exemplo, é o nome que nós, falantes da língua portuguesa, damos à essa coisa. Mas essa mesma coisa, na Inglaterra recebe o nome de stone, na França de pierre, na Alemanha de stein, e em cada cultura há um nome diferente para a mesma coisa. Portanto, Pedra, é somente uma palavra para representar a coisa, mas não diz o que ela realmente é, nem traduz a sua essência.
Uma palavra é uma caixinha, restrita, pequena e a interpretação fica confinada na essência da palavra e não na essência da coisa. Ao criar essas caixinhas, estamos restringindo as possibilidades dessa coisa existir. Se empilharmos uma madeira sobre a outra, moldando suas partes até ela assumir um formato de cadeira, toda imensidão de possibilidades que essa madeira poderia ter, foi reduzida ao interesse humano e fadada a servir de assento. Qual é o mal nisso? Afinal, não vemos cadeiras reclamando por sua existência como tal.
Porém, as palavras, as caixinhas... elas não existem apenas para nomear objetos inanimados. As práticas, os sentimentos, os interesses, as emoções, e toda as coisas imateriais que conhecemos, quando são “encaixotadas” em palavras que as definem, estão enclausurando suas possibilidades de existência ou da sua transformação. As palavras exercem poder sobre a coisa. Poder é um ato de forçar a existência, a permanência e acreditar que a coisa será imutável. E como pode essa coisa ser imutável se estamos falando de relações entre humanos, expressões subjetivas e que se modificam com o tempo ou a cada novo contato? 
Colocar a coisa em uma caixinha, é uma forma de violência que reprime todas as possibilidades dessa coisa se tornar outra. Se em um determinado momento eu conheço uma pessoa e passo a chamá-la de amigo, automaticamente, estou colocando essa pessoa em uma caixinha, onde todas as outras possibilidades foram limitadas e reduzidas à amizade. E se o convívio entre os dois gerasse um sentimento que não fosse amizade, como romper a barreira imposta pela caixinha? 
As palavras enclausuram sentimentos, emoções, pensamentos. São prisões simbólicas, escritas ou faladas, que verbalizam uma pequena parte de algo muito maior, que não pode ser escrito, nem falado, mas encontra sempre seu refúgio na Arte. A arte é a expressão real do ser, do sentir, do viver. Por isso nos sentimos atraídos pelas músicas, poemas, desenhos, dança e todas as expressões da arte, pois o que não poder ser dito, sempre encontrará uma maneira transbordar.
- Alcir Witcoski - 
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alcirwitcoski · 6 years ago
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alcirwitcoski · 6 years ago
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A gente acaba sendo ingrato com quem está a nossa volta. Seja amigo(a), namorado(a), pais, companheiros, seja quem for, todos temos alguém com quem compartilhamos nossa vida e deixamos de falar por irrelevância, o quanto somos gratos em tê-las conosco. Quantas vezes essas pessoas já abriram mão do próprio conforto para nos ajudar? Passaram noites sem dormir para nos ouvir ou se esforçaram em nos fazer se sentir melhor quando estávamos tristes? Temos estados cegos em busca de objetivos e planos que acabamos esquecendo das pessoas que estão conosco no caminho. Deixamos de dizer obrigado ou reconhecer a atenção que nos é dada. Não espere perder as pessoas para dizer o quanto elas são especiais.
Então se algum dia deixei de dizer, saiba que sou grato por tê-lo(a) ao meu lado. Não seria quem eu sou sem você. Obrigado por existir!
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alcirwitcoski · 6 years ago
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Feliz Ano Novo - 2020
Convenhamos que depois da meia noite tudo vai continuar a mesma coisa e amanhã vai ser um dia como todos os outros. Comemoramos como se fosse uma revolução, deixando tudo o que passou como se estivesse longe da "nova realidade". Mudanças não acontecem quando a Terra completa 1 volta em torno do sol, e sim quando as pessoas têm atitudes. E atitude se pode ter em 1 de janeiro, 7 de abril, 10 de agosto, 23 de dezembro… qualquer dia do ano, só depende de você! Quando os seus planos, expectativas e promessas não se realizarem em 2020, é você quem decide o que acontece: aceita o fato de que "era para acontecer assim" ou busca soluções e "faz acontecer diferente". Lembre-se disso, o milagre não vem dos céus, mas de dentro de você! Feliz ano novo e boas festas a todos!
- Alcir Witcoski -
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alcirwitcoski · 6 years ago
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"Eis-me, portanto, sozinho sobre a terra, sem outro irmão, próximo, amigo ou companhia que a mim mesmo. (...) A felicidade é um estado permanente que não parece feito para o homem neste mundo."
Viver é realmente um desafio. Viver não é seguro. Viver não é fácil. Se sentir impotente é uma droga! E não pode ser algo monótono. Mesmo fazendo escolhas aparentemente definitivas, ainda assim podemos excursionar por dentro de nós mesmos e descobrir lugares desabitados em que nunca colocamos os pés, nem mesmo em imaginação. E estando lá, rever nossas escolhas e recalcular a duração de “pra sempre”.
Muitas vezes o “pra sempre” não dura tanto quanto duram nossa teimosia e receio de mudar, principalmente de abrir mão de alguma coisa... ou de alguém.
- O polímata -
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alcirwitcoski · 6 years ago
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O amor não é menos amor por vir apenas de uma pessoa. Para ser amor não precisa ter nada em troca, não precisa ser recíproco. O outro não precisa provar que te ama, demonstrar que te ama para você amá-lo. O amor não precisa vir dos dois lados para ser amor. O amor não se trata de um “toma lá, dá cá”. O amor não precisa estar presente no coração do outro para florir no seu. Mas sabe, talvez isso tudo seja só conversa de quem sempre amou sozinho.
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alcirwitcoski · 6 years ago
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Deixa eu te explicar uma coisa: você tem direito de começar um namoro com quem você quiser, terminar, voltar, viajar, se arrepender, morrer de paixão, viver sozinho, não dar satisfação. A vida é sua, ninguém vai sentir por você e ninguém viveu por você. Aos outros, que gostam de você, cabe a torcida sincera por sua alegria. Aos críticos de plantão, um dia estarão em uma situação parecida e quem irão procurar? Você. É fácil falar de algo que nunca se viveu, é fácil olhar de fora e não entender o porquê, é fácil achar que um amigo é trouxa. Difícil é você saber ficar ao lado de quem importa mesmo não concordando com essa pessoa, mesmo achando que essa pessoa deveria buscar outros caminhos. Amigos ou amores reconhecemos pelo brilho do olho, esses sorrisos que muitos dão por aí tentando agradar a todos, não passam de pessoas que se aproximam apenas para sugar. O importante não é o tanto de gente que está ao seu lado te apoiando, mas que quem esteja ao seu lado esteja de verdade, na alegria e na tristeza, nos momentos bons e ruins, concordando ou não. Não convivam com pessoas que não torcem por você, aprendam a reconhecer um amigo ou um amor de verdade e não aceitem migalhas.
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alcirwitcoski · 6 years ago
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Provavelmente você já notou mudanças ao conviver com alguém. Seja uma amizade, um namoro ou o convívio rotineiro com colegas no trabalho, na escola, na família. Todos os dias influenciamos e somos influenciados. Nosso comportamento se transforma, se mescla ao comportamento das outras pessoas. Se temos boas pessoas ao nosso lado, pessoa que para nós são exemplares, logo estaremos agindo como elas. Mas se ao nosso lado temos aquela pessoa que só reclama, sem perspectiva de futuro, só tem interesse na sua presença quando lhe convém, logo estaremos agindo como tal. Nós somos o resultado das pessoas que convivemos e precisamos escolher a dedo com quem iremos compartilhar a nossa vida.
Faça sua escolha!
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alcirwitcoski · 6 years ago
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Por que ser tão egoísta?
Não mendigue a atenção de quem não tem tempo para você, de quem só pensa em si mesmo. Nunca faça isso. Quem faz você se sentir invisível e insignificante diante de uma indiferença é alguém que não se importa com você. Só te merece quem, com atenção, faz você se sentir importante e presente. Quem nota seu esforço e preserva sua presença. O amor deve ser demonstrado, mas nunca, jamais, deve ser mendigado. Se mesmo dando seu melhor a outra pessoa te trata com indiferença, é o mais fiel reflexo de uma injustiça emocional, de um desequilíbrio do sentimento que sustenta a relação. Não te merece quem só te procura quando precisa, mas quem está sempre ali e não só quando o interesse pessoal permite. Só merece sua dedicação quem realmente vê a jóia rara que você é, uma pessoa única e insubstituível entre bilhões. Quem é egoísta e não sabe ver isso, não sabe nem mesmo a preciosidade de estar ao seu lado.
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