Tumgik
aliciaescreve-blog · 7 years
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O  que vai acontecer se ele se for?
Todo mundo me pergunta.
Eu só sei que sofri como nunca quando você foi pela primeira vez, mas eu sobrevivi. Depois de alguns meses, eu me fortaleci.
Eu encontrei durante esse tempo pessoas queridas que me apoiaram.
Eu encontrei a mim mesma.
Eu estou nessa novamente com você. Sério, para o que der e vier. Com meu coração aberto.
Ninguém entende como, ninguém entende nossas conversas e confissões. Nossa sintonia, parceria.
Nós começamos fora da curva, continuamos fora da curva e ninguém entende nosso caminho tortuoso.
Nós temos dúvidas todos os dias, nós temos medo todos os dias... nós temos toda a vulnerabilidade que todos em uma relação têm, mas só se dão conta em situações extremas.
Eu aprendo com você todos os dias a separar meus problemas dos seus. Isso pode soar egoísta, mas é  verdade. Eu estou aprendendo a separar suas neuras das minhas, pra que eu possa estar leve quando você pesar.
Eu estou praticando deixar você ir e vir como deveria ser com todos que se amam... deixá -los livres.
Quando te solto eu também me liberto das minhas próprias amarras, da minha carência de que outra pessoa precisa provar de formas tão arbitrárias, que eu tenho valor.
Eu estou aprendendo a desfrutar de cada momento sem pensar no futuro, a verdade é  que nenhum de nós sabemos quanto futuro temos pela frente e menosprezamos o presente.
E se depois de toda essa tormenta você ainda tiver pra mim aquele olhar de quem me descobre todos os dias... cada momento difícil terá sido válido.
E se depois de toda a tormenta, você quiser ir novamente... cada aprendizado terá me feito mais forte.
É por isso que cada pergunta incompreensível, cada julgamento, cada preocupação (mesmo que genuína) não podem me afastar de você nesse momento.
E isso também é um aprendizado, viver o que eu considero importante sem implorar pela compreensão alheia. Sem julgar que eles devem me entender.
Só tenho gratidão pela sua presença no meu caminho.
Por me ensinar a ter compaixão com os outros e comigo mesma.
Por me fazer entender que sair do controle é uma prática diária de fé e humildade. Mas acima de tudo de gratidão pelo aprendizado e a dádiva que é  a vida.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Tem essa coisinha, esse apertinho no peito que insiste em cutucar.
Cutucar a minha vontade de abrir meu coração, de me entregar devagarinho e deixar o medo passar.
Que vontade que dá, de dizer: pare com todas essas bobagens e venha me abraçar.
Vontade de deitar no seu peito sem pensar em mais nada.
Esquecer os poréns e só seguir em frente de mãos dadas ao som das nossas infindáveis confissões de amor.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Eu ando acordando no meio da cama.
Eu passei também a dormir no centro da cama tomando pra mim todo espaço que era nosso.
Eu tomei posse do todos os travesseiros e me enrolei no cobertor.
Acordei assim com essa naturalidade de quem aos poucos, sem peceber retoma a vida.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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14-10-17
Por que todo mundo quer ser feliz quando o sofrimento tem tanto a nos ensinar?
Concordo, nem.todo sofrimento é produtivo. Tem aquele em que nos vitimizamos (sim, eu sei muito provavelmente você não o fez de propósito, eu também não) e isso gera um ciclo de ser ajudado por outros e se ver desamparado e se fazer de vítima novamente até que alguém novamente te "tire" do buraco.
Mas deixa eu te contar...isso é passageiro e vai acontecer de novo se você não olhar pra si mesmo.
Esse é um tipo de sofrimento que só alimenta a cegueira. Você se cega para sua própria capacidade, você se cega para o que faz de errado e assim se torna impossível progredir.
Tem também o sofrimento do ego, aquele em que nos recusamos a deixar pra trás o que nosso ego planejou pra nós. E aí tudo tem gosto de perda. Porque nada mais serve se não o que "você" queria.
Mas mais uma vez, deixa eu te contar... a vida é feita de perder controle, de deixar ir expectativas e abrir o coração para aquilo que realmente importa.
Enquanto nos apegarmos ao que "deveria" ser não estaremos abertos para receber os presentes que a vida nos traz.
Mas existe sim um sofrimento produtivo, aquele que você aceita as coisas como são, aceita que sofre porque ainda é um humano imperfeito. E claro, a imperfeição é o charme da vida.
E quando você se abraça e acolhe seu sofrimento, então vem a humildade.
A aceitação de que estamos longe de sermos perfeitos, a aceitação de que dessa vida só levamos as lições.
Esse é o sofrimento que nos mostra compaixão. Você olha para as pessoas e se pergunta será que ela está passando por um momento difícil?
Você sabe que ao cruzar com uma pessoa mal humorada o melhor que pode fazer é sorrir pra ela.
Você sabe que assim como você, os outros também estão dando o melhor de si para seguirem em frente.
Os julgamentos se vão e dão lugar para o amor ao próximo. E dão lugar para o seu amor próprio.
Saber sofrer é um exercício.
Ter a chance de sofrer produtivamente é uma dádiva.
Ter a chance de ver o mundo com outros olhos e apreciar a vida é a mais plena felicidade que podemos encontrar.
Engraçado como a mais plena felicidade só pode andar de mãos dadas com o sofrimento puro.
Por isso desejo, pra mim e pra você, que possamos sofrer em paz.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Ela acordou com um aperto no peito, rosto encharcado em lágrimas, desorientada olhou para o lado e ele não estava. Ela Sucumbiu em tristeza. ... Ela acordou com um aperto no peito, rosto encharcado em lágrimas, desorientada olhou pro lado e ele não estava. ... Ela acordou com um aperto no peito, rosto encharcado em lágrimas, desorientada. ... Ela acordou com um aperto no peito, rosto encharcado em lágrimas.  ... Ela acordou com um aperto no peito. ... Ela acordou.
- Sobre o tempo e a cura
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Sobre interesses disfarçados
Ele a olhava como se ela fosse única. Ela desviava o olhar, sentia-se desconfortável.  Ela já não era uma menina e também já não era de desviar olhares, mas ela sabia que alguma coisa não estava certa com aquele olhar. Ele dizia que ela era linda. Ela agradecia o elogio, mas não se sentia elogiada. Ele dizia que tinha alguma coisa nela que o embriagava.  Ela sabia que isso era pura verdade e que ele queria ainda mais. Ele dizia que ela era uma das pessoas mais interessantes que ele já havia conhecido. Ela sabia, que sim ela era interessante, só não sabia por que aquilo não soava bem vindo dele. Ele queria saber sempre mais sobre ela, sob pretexto de seu interesse ele queria tocar suas feridas. Até o dia em que ele disse que às vezes ela parecia uma menina indefesa. Ela entendeu então, aquilo não era paixão, não era amor, mas mais uma vez um menino querendo usar sua fragilidade para se sentir um homem. Ela teria há um tempo atrás caído no charme dos seus olhos verdes... mas agora ela sabia que já não era mais uma menina e muito menos, indefesa.
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Em busca de mim
Não é só a sua ausência. É a dor, a solidão, o estar comigo mesma. Esta transformação infindável em busca de mim. Sinto-me constantemente em dor, não caibo na minha pele, não há posição que alivie. É um buscar incessante por razões e sentido. Um desejo infinito de me libertar de mim e ao mesmo tempo um anseio por enxergar, aceitar, acolher... amar a mim mesma.
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Because some days are just about missing you... even your silly game.
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Quem mais? Quem vai olhar nos seus olhos como se lesse todos os seus pensamentos e desejos... todos até aqueles que você nem sabia que tinha. Quem? Vai beijar sua boca e acelerar sua respiração e brecar todo o resto do turbilhão de pensamentos que você é? Quem mais vai tocar seu corpo, despir sua alma, te tirar do controle e desaparecer?
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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"Mas eu só tenho esse interesse por que é sobre você." "Você não se interessa sobre os sentimentos de outras pessoas?" "Não, eu não tenho interesse em pessoas. Mas em você sim." "É uma pena, porque eu acho pessoas muito interessantes." "E eu acho você interessante." "E eu acho interessante pessoas que se interessem por pessoas."
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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But he's gone
"What is there about you not to like?"
"And yet... you're not here."
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Virando a esquina
Eu te vejo às vezes ali na esquina. Sempre com um sorriso largo e simpatia. Abro imediatamente o meu sorriso, pra combinar com o seu. Esqueço por um momento as outras coisas da vida. Seguimos nossos caminhos.
Eu, cheia de esperança de que em algum momento ao virar a esquina haverá um sorriso, uma nova oportunidade pra um coração que timidamente se aquece quando cruza com você... bem ali, na esquina.
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Desencontro
Ela mal abria os olhos e ele ainda era o primeiro pensamento do seu dia. Ele acordou suado no meio da noite, sonhava com ela quase todas as madrugadas e nos seus sonhos seus encontros e desejos se tornavam realidade. Ela respirava fundo pra aliviar a dor no peito e seguia. Ele sorria ao relembrar seu sonho ao longo do dia e procurava controlar  sua excitação diante daqueles pensamentos. Ela não queria mais nenhum contato passageiro, mas ainda nutria a esperança insensata de um retorno duradouro. Ele se controlava todos os dias pra não compartilhar com ela aqueles sonhos e lembrava que não deveria. Ela em busca de si fazia suas preces, procurava se aceitar e aceitar o que era fato: ele já não estava ao seu lado. A dor se tornou sua amiga. Ele encontrou um "novo amor", alguém que ele pudesse mostrar aos outros e que não causasse nenhum conflito com suas auto regras. Ela seguia quase só. Mas com as lembranças e a certeza de ter se aberto inteiramente. Ele seguia acompanhado, escondendo no fundo que era com ela que sonhava. Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Medos
Eu tinha medo de turbulências de avião. Também de turbulências da vida, mas não pude evitá-las, assim como jamais pude controlar as condições climáticas em que voei. As mãos suavam, a sensação de queda era pra mim já uma tragédia.  Irônico que também jamais pude evitá-las, nem as sensações, nem as quedas em si. Eu tinha medo de aves, sonhava inúmeras vezes que elas me atacavam, na maioria das vezes estava alguém por perto e eu ali paralisada em sonho não entendia porque aquela pessoa me assistia passar pelo meu maior medo e não me ajudava. Acordava encharcada  em suor e lágrimas e respirava aliviada que tudo não passava de um pesadelo. Quanto engano... aquilo era minha vida resumida ali. O medo que as pessoas sem querer "me causaram" e a expectativa desesperada de que alguém me salvasse. Quantos anos para aprender a perdoar, quantos anos caindo e levantando pra entender que isso era apenas eu, entregando o mais delicado de mim nas mãos alheias. Eu tinha medo de altura, também irônico pra quem sempre almejou chegar tão alto e sempre quis transcender as convenções e poder se sentir viva. Esses medos se foram... Como? Como vivi tanto tempo presa em mim? Como acreditei que alguém podia me salvar? Como acreditei que alguém poderia me proteger? Tudo isso hoje me parece insano e faz tanto sentido. Hoje é o dia em que não apenas entendo, mas sinto, que sou capaz de me curar daquilo que me segura, sou capaz de gozar da queda e ainda mais de me levantar. Hoje é o dia em que aceito a dor, aceito a queda, os terrores e a falta de controle. Hoje é o dia em que a expectativa se torna perdão e, com esperança, porque sou humana, me livra das amarras a qualquer outro ser desta terra. Que venha então a solidão, que venham então as tempestades porque serei grata a tudo como sou grata a um dia de sol. Que venham os que queiram me pisar, porque os perdoarei, mas saberei me proteger. Que venham as quedas porque a adrenalina da descida é somente para quem se arrisca na subida.
Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Às vezes parece um turbilhão aqui dentro, como se isso nunca fosse passar. A menina em mim chora, desesperadamente por afago. A mulher que às vezes emerge não entende tanta fragilidade. Ela já superou tantas perdas, tantas dores. Já sofreu tantas quedas e tem tanta certeza da sua capacidade de se reerguer. E a menina chora... por que não eu? A mulher lhe explica: não é você. A menina se acalma por um segundo e volta a soluçar sentindo-se tão pequena. A mulher mais uma vez a lembra: eu estou com você. E a menina se acalma, por dez segundos. O coração aos pedaços. A mulher insiste: lembra, já passamos por isso antes, você sempre se manteve verdadeira com você mesma e sempre seguiu adiante. A menina pensa... se convence por um minuto. Elas vivem assim, argumentando o tempo todo. Me levam à exaustão, mas ainda não perco a esperança de que elas se dêem as mãos e sigam juntas, sem tanto pensar, sem tanto pesar e principalmente, sem tanto discutir. Alicia Z.
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aliciaescreve-blog · 7 years
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Can we be friends?
Do friends play with each other's feelings?
Do friends use all your honesty and sincerity to fulfill their desire for a moment?
Do friends break your trust clearly knowing they'll break you?
Do friends ask for friendship?
I do have friends, you are not one of them.
Alicia Z.
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