aliteraria
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Deixai toda esperança, ó vós que entrais!
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Valéria P. Fortaleza, CE. umbrellas-rain.tumblr.com
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aliteraria · 8 years ago
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It seems that when you show a part of yourself that is The least bit vulnerable someone takes advantage of you One of them steps on you
I know you
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aliteraria · 8 years ago
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Eles lamentam, mas sorriem enfim - e, sorrindo, lamentam; Os ferros sobrevivem ao prisioneiro que agrilhoaram, O dia continua sendo claro ainda que a tempestade escureça a luz do sol; Assim pode também o coração partir-se e, partido, continuar vivendo.
Exertos de Childe Harold - Pilgrimmage - Lord Byron (via aliteraria)
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aliteraria · 9 years ago
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Às vezes, não há nenhum aviso. As coisas acontecem em segundos. Tudo muda. Você está vivo. Você está morto. E as coisas continuam. Somos finos como papel. Existimos por acaso entre as percentagens, temporariamente. E esta é a melhor e a pior parte, o fator temporal. E não há nada que se possa fazer sobre isso. Você pode sentar no topo de uma montanha e meditar por décadas e nada vai mudar. Você pode mudar a si mesmo para ser aceitável mas talvez isso também esteja errado. Talvez pensemos demais. Sinta mais, pense menos.
Charles Bukowski.    (via nevou)
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aliteraria · 9 years ago
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by GollyBard
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aliteraria · 9 years ago
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aliteraria · 9 years ago
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aliteraria · 9 years ago
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aliteraria · 10 years ago
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Yamanakako Village, Japan by Yuga Kurita
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aliteraria · 10 years ago
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aliteraria · 10 years ago
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aliteraria · 10 years ago
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Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. (...)
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by Shannon May 
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aliteraria · 10 years ago
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Note-se e medite-se. Para mim mesmo, sou anônimo; o mais fundo de meus pensamentos não entende minhas palavras: só sabemos de nós mesmos com muita confusão.
Se eu seria personagem - Guimarães Rosa
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aliteraria · 10 years ago
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Você tenta ser o mais forte possível, mas todos atingem seu limite, mais cedo ou mais tarde.
Listen to me Marlon
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aliteraria · 10 years ago
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Enquanto dormes constrói-me um rosto de luz, no limbo do teu sonho. Toca-o e acorda-me. Caminha comigo, peço-te, na inquietação daquele rosto, e nesta alegria suspensa na solidão. Há séculos que te esperava para fugirmos. E não sabia que a fuga era possível, pelas estradas de giestas em direcção ao mar. Dorme, e consente que o meu coração escute o teu. Quero arder contigo, nesta eternidade feita de pontes atravessadas, kms nocturnos e segundos de asfalto. Para trás ficou a cidade. E tu sabes que a cidade só existe no apanhar um táxi. E perdermo-nos até amanhã – sem sequer podermos dizer adeus, porque não se pode dizer adeus à paixão. Amanhã, ou enquanto dormes – agora mesmo – vou pensar em ti. Intensamente: até que as horas me doam sobre a pele, e o movimento dos dias passe como aves que perdem o sentido do voo – até que tudo o que me rodeia tome a forma do teu corpo. E em mim circules – quando estendo a mão por dentro da noite e te acordo, no fogo dos meus olhos. No fim do sono existe um vulcão. De repente, a manhã. A bruma. Um pássaro. As coisas que me rodeiam com seus segredos – mas as coisas, sabe-se lá, só existem porque as palavras dizem que existem. E os segredos das coisas, estão em mim – e não nas coisas. Quando subo pela haste da manhã, encontro uma cidade de cristal. Trouxeste-ma tu, na dádiva do corpo. E se conseguisse tocar-te com a respiração, ouvia-te dizer: - É na desolação dos dias que o meu olhar segrega o mel com que te alimentas. Penso no que te vou deixar: nomes de flores e de estrelas para refazeres os jardins e as constelações, e o peso etéreo da minha morte – para continuares a celebrar a vida. Insónia. Noite fria, repleta de medos. Noite sem fim. Nada. Levanto-me e abro a janela. Respiro fundo. Um fio de sol embate na garrafa de gin abandonada ao lado da cama. Ponho os óculos, e o dia torna-se nítido, focado, limpo, e cheira a violetas… Às vezes, tenho a impressão de ter perdido a exactidão dos gestos e das palavras. Estive tempo a mais sozinho – reaprendo, com dificuldade, a ser cúmplice, amigo, amante. Não me desagrada a ideia de viver num farol abandonado. Não me desagrada que a luz se apague. Não me desagrada pensar que posso perder a lucidez. Por isso bebo. Beber, ajuda a cicatrizar o olhar ferido da noite. Isola-nos do mundo, acende-nos os gestos, antes de no perdermos de bar em bar. Amantes e embriagados. Destinados à chuva das ruas, às cidades que ardem junto ao mar, ao silêncio azul das manhãs. - Aí vem o 28 dos Prazeres… e um táxi. - Não me abandones, fica… E o vinte e oito passa, e passa o táxi, enquanto olhamos “A Dança” de Matisse na capa dum livro. Vamos pela manhã que se ergue, suja, enevoada – onde as palavras que digo se confundem com o teu sorriso. E os semáforos mudam de cor, inutilmente. Rua da Rosa, Travessa da Espera, Calçada do Combro. Silêncio sobre silêncio. A vida suspensa no estremecer de um abraço. - Até logo. Se te lembrares de mim, telefona. Fecho, por fim, as pálpebras. O teu rosto sobrepõe-se à imagem do meu rosto. A tua mão esconde-se na imagem da minha mão. E no espelho já não há imagens, nem corpos, nem mar… Logo à noite, outra vez o olhar, os corpos, a chuva, o sono, a fuga, a alma, o dia, os dias… o regresso. O telefone, e Lisboa a sussurrar no vento a tua ausência. A vida é sacana. Sobretudo não é aquilo que nos disseram que era. Por vezes, quando nos sentimos morrer vemos como é disparatado saber que tudo vai acabar. Precisamente quando tínhamos descoberto alguém com quem podíamos falar. Passamos a vida numa espécie de silêncio, numa mudez terrível que se quebra, ainda que raramente, diante de certas coisas que nos contaram e nos deslumbraram. Mas é tarde. As coisas que nos deslumbraram eram efémeras, breves. E não se pode voltar atrás. Tenho um amigo que disse: - Sabes, a verdade nunca acaba. Mas o que será a verdade quando estivermos mortos? Penso no lugar secreto do Caos e da Ordem que se erguem, subitamente, diante daquele que ama, e escreve. Um dia disseste: - A paixão serve para te mostrar os fogos da noite. Acreditei no que me dizias, mas já não consigo dormir, só morrer. O teu sorriso colou-se-me à boca. Passo os dias a espiar as paisagens diluídas na memória que tenho de ti. Atravesso continentes que se transformam em minúsculas dores, pequenos territórios que cabem no fundo duma algibeira, ou em meia-dúzia de palavras. Lembro-me que numa viagem de comboio podemos encontrar gente cúmplice do silêncio – mas dificilmente um amigo de olhos cor-de-amêndoa que te diga: - O teu olhar é belo. Espantado, respondes: - O meu olhar só é belo porque se deixou aprisionar pelo teu. Nesse lugar profundo onde nos cruzamos e o mundo faz sentido. E quando a distância nos separar, e Lisboa for apenas uma impressão vaga de mal-estar, uma parte de mim pertencer-te-á. Mentir é necessário. É a melhor maneira de esconder o que há de doloroso na verdade. Repara, através dos meus olhos descobrirás como é grande a tristeza do mundo. Apenas isso. E quando aqui não estiveres, espetarei todas as facas que encontrar nas paredes febris da noite. Talvez sangre dos pulsos. Talvez te escreva. Talvez… Olho atentamente as fissuras do tecto. Desloco-me através delas, alcanço a noite. O teu rosto, de quando em quando, pousa na minha solidão. Há vinte anos que a vida se apagou nas linhas da mão, e os jardins da cidade permaneceram, todo esse tempo, envoltos na bruma. O Tejo não deixou o tempo correr. Mas um dia, talvez agora, abrirei as mãos no escuro do quarto, e o teu rosto incendiar-se-á. As mãos queimadas, memória da tua passagem. Por isso te escrevo, com esta luz encostada à boca. E espalho a cinza destas palavras pelo escuro da noite. Perder-te, levar-me-ia ao zumbido ensangüentado duma bala. A paixão, a nossa, foi construída com a lentidão das obras-primas. E nela não há equívocos, nem erros. O teu rosto é perfeito e intenso – brilha, assim que o nomeio ou toco: sinal de vida, estremecer do mundo na melancolia das mãos. Assim te raptei uma noite – com ansiedade e susto. E assim te mantenho vivo, e amo, dentro e fora do poema. Hoje, tudo me parece novo e antigo, em simultâneo, como se já soubesse que havias de chegar e mudar-me a vida, o rumo dela, e depois partir. Lá fora chove. Chove sem parar. E Lisboa parece encolher-se dentro do teu sono.
Al Berto
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aliteraria · 10 years ago
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Jean-Paul Sartre - A Náusea 
“Logo, eu estava no parque público. De repente, tive uma iluminação. Um estalo e ficou tudo claro e cristalino: a existência tinha se revelado. Ela não era mais uma categoria abstrata e inofensiva; era a própria substância e a raiz das coisas. As raízes, o banco do jardim, a relva escassa, tudo se desvanecia.
A individualidade das coisas era apenas aparência, um verniz. O verniz tinha desaparecido. Eu via massas monstruosas e moles, em desordem, nuas, de uma assustadora obscenidade. Se existíamos, era preciso existir a podridão, a dilatação, a obscenidade. Em outro mundo, círculos e árias de música mantêm linhas puras e fixas. Mas a existência nos atinge. Somos existentes incomodados, envergonhados de nós mesmos, sem razão de ser, todos nós existentes confusos, meio inquietos, como se fôssemos demais e incomodássemos.
Demais: é a única ligação que estabeleço entre as árvores, as grades, as pedras. E eu, lânguido, obsceno, acalentando pensamentos tristes, eu também era demais. As árvores flutuavam em direção aos céus. Eu esperava que, a qualquer momento, seus troncos cansados se dobrassem até o chão e virassem uma massa só. Elas não queriam existir, mas não podiam fazer nada quanto a isso. Tinham que continuar, a seiva circulava a contragosto, lentamente as raízes entravam na terra. Mas elas pareciam que iriam largar tudo e se aniquilar.
Cansadas e velhas, as árvores continuavam a existir de má vontade por serem fracas demais para morrer, porque a morte só poderia vir do exterior. Só acordes de músicas podem trazer orgulhosamente a morte em si mesmos como uma necessidade intrínseca. Tudo que existe nasce sem motivo, se prolonga por fraqueza e tem um encontro com a morte.
O essencial é a contingência. Por definição, a existência não é necessária. Existir é apenas "estar lá”. Os existentes aparecem, se deixam encontrar, mas não se pode nunca deduzi-los. Tudo é gratuito: este jardim, esta cidade e eu próprio. Quando a gente se dá conta disso, o coração fica pesado e tudo começa a rodar. Fiquei no banco, perplexo, achatado por essa profusão de seres sem origem.  Por toda parte, desabrochamentos. Minhas orelhas fervilhavam de existência. Minhas própria carne palpitava, pulsava e se abandonava à germinação universal. Era repugnante.“
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aliteraria · 11 years ago
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Eu continuo me perguntando porque me preocupo quando ninguém mais se importa.
Bukowski
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aliteraria · 11 years ago
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