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19 de Fevereiro de 2024 às 18:20

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Saudade

Poesia antiga

Arisco dizer, mais antiga que amor

Já que um sentimento muitas vezes precede ao outro

Quem nunca perdeu pra depois saber que era amor?

Hoje minha saudade nao é do amor que eu perdi

É do amor que achei que tinha

Do cheiro que não era meu

Do tempo que não era meu

Do olhar que não me via

Dos planos inacabados

Nunca pensei que sentiria saudade da faca que me apunhalou

Da boca que me proferia juras em falso

Dos dedos que me acariciavam mediocremente

Dos ouvidos que não me ouviam

Ah, o cheiro

Volto a sentir o cheiro, que me causava dependência, mais e mais e mais

Implorei

Mas agora é saudade

#notas #diary #saudade

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Eu levantava seus óculos

Ah eu assumo! Não gostava deles, nem da forma como distorciam seu rosto e diminuíam seus olhos. Sempre entendi que não era um acessório, e que talvez você o use pelo resto da vida.

Mas tem algo bonito nisso.

Eu queria olhar pra eles, sem obstaculo, reais e exatamente do jeito que são. Seus gigantes olhos castanhos claros. Como pode cada pedacinho de você ter sido tudo para mim?

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“E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda.”

— Dom Casmurro   (via quase-heroi)

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Eu não sou de textões e frases cheias de efeito, talvez porque meus sentimentos são sempre tão confusos e instáveis. Talvez porque de fato não ha fato. Talvez porque eu ainda não cheguei ao amor.

-desabafos

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“O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? É o jeito. A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ele tem olhos azuis: é o jeito dele de te dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós. É o jeito dele de piscar demorado seus lindos olhos, como se estivesse em câmera lenta. O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.”

— Martha Medeiros. (via s-i-m-p-l-i-f-i-c-a-r)

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“Inteira por fora; Por dentro, aos cacos.”

— August, 1995.   

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Já não sei mais o que sentir, nem em quem acreditar.

Sabrina Santana

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“Minha sina é sempre querer residir em corações que nunca tiveram espaço pra mim. De amor eu sou sem teto.”

— O meu nome é solidão. Lis Tavares.

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Chorei por todas as coisas que podíamos ter sido e não fomos.

— Maio 1997

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“Hoje eu tive uma crise de choro no serviço. Daquelas crises preocupantes onde você começa e não sabe se tem previsão de conseguir parar. Daquelas crises em que você tenta impedir olhando para o alto, respirando fundo para não desabar, mas não consegue. Eu chorei e só queria sair correndo para qualquer outro lugar onde não estivesse tão exposta sentimentalmente. Perdi o controle completo sobre todos os sentimentos que fico reprimindo. Perdi a compostura, o rebolado e toda minha fé de que as coisas melhorem.”

— Anelise Cristine. 

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