"Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí." (Jeremias 31:3)
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1° mês de nossa pequena e aquele velho clichê: nunca estivemos mais cansados e mais felizes e gratos!
Mas falando sério... As pessoas vivem perdendo noites por aí porque estão bêbados numa festa sem futuro; ou passam dias casados, até esgotados, porque estão focados em passar num concurso; muitos estão estressados e fisicamente à beira de um colapso porque têm muitas responsabilidades em suas carreiras profissionais. E como todos chamam isso? Curtir a vida, suportar o processo, ser bem sucedido... Ahh tem também aqueles que, como eu, foram muito felizes perdendo noites em vigílias, em momentos preciosos de comunhão, em retiros... Já dei muito virote também com as amigas em noites de filmes, de conversas, de spa caseiro... Enfim! Aproveitei bastante minha solteirice!
Bom, posso falar a verdade? Hoje, pra mim, ser feliz e aproveitar a vida ganhou um novo significado: é ter alguém pra amar (não aquele amor romântico de cinema); falo do amor que nos levanta de madrugada satisfeitos, que nos faz fortes para ser alimento, alento e conforto mesmo com fissuras, dor ou cansaço; que nos leva aos pés de Jesus a buscar direção, inteligência, habilidade, sabedoria, recursos... Isso sim não tem preço. Tem valor eterno e é um presente para todo casamento.
Como é especial ver seu marido se tornando pai; como é emocionante ver seu pacotinho de amor reagir já nas primeiras horas de vida à voz do papai. Como fortalece o relacionamento essa fase em que ambos estão focados em amar um mesmo serzinho!
E falando em amor...
Preciso registrar uma situação simples. Comentei com uma amiga sobre as cólicas de nossa bebê e ela me respondeu algo como:
"Posso te dizer como fiz com minha filha na época em que ela teve cólicas? Mas não se preocupe! Não vou ficar perguntando se você tentou a mesma coisa, se deu certo... Sei que nessa fase estamos nos descobrindo como mães, nos sentimos inseguras e pode ser mais confortável descobrir na vivência com o(a) próprio(a) filho(a) a melhor forma de cuidar dele(a)".
Achei tão sincero, sensível e respeitoso. Mas por outro lado fiquei pensando: e eu como mãe? Qual deve ser minha postura de coração, à luz das Escrituras?
Logo no início da minha gestação, quando me bateu um leve desespero ao perceber que eu nunca havia sido mãe e dentro de pouco tempo teria um bebê aos meus cuidados, pensei: será que eu não deveria fazer uns cursos??
Bom, na mesma hora o Espírito Santo me lembrou:
"Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada." Tito 2:3-5
Paulo orienta que as mulheres idosas (mais experientes) devem ensinar às jovens a AMAREM seu marido e filhos. Fiquei pensando... Certamente esse amor a que se refere a Palavra não é um sentimento porque ele é ensinável. Me parece que se trata de um amor prático: dicas, conselhos, segredinhos de alguém que já viveu e tem experiência e bom testemunho para tal.
Justamente por isso decidi no meu coração que os tutoriais do YouTube e os influenciadores digitais (com seus eBooks de cursos dos mais variados) não seriam fonte de instrução pra mim! Estou rodeada de mulheres piedosas e mães amorosas que têm muita vida pra me transmitir. Assim, meu maior desafio nesse início de maternidade tem sido depender do Senhor, ouvir a Deus e buscar conselhos e instrução... Desejo permanecer com um coração aberto para aprender. Sempre.
Bom, isso é tudo que eu consigo registrar agora, enquanto amamento.
Amada e atraída,
Natali Santana.
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Enfim, a maternidade!
Como uma amante das palavras, eu sempre achei que eu seria o tipo de grávida que registra tudo, daquelas que faz diário, que tem fotos da barriga mês a mês... Eu me imaginei uma gestante bem ativa, que faz exercícios físicos (no meu caso, a natação), que come saudável e tem todos os exames em dia... Mas a vida real foi bem diferente!
Pra começar, um descolamento ovular no primeiro mês me obrigou um repouso (não absoluto, mas o suficiente para me deixar em casa por mais tempo do que imaginei). Depois, começamos a nos organizar pra mudança de casa, de cidade, de estado... E isso nos custou muuuitass horas encaixotando coisas; resultado: a alimentação super balanceada se resumiu às saladas que pedíamos nas quentinhas (porque nossa cozinha foi sendo desativada pouco a pouco em função da mudança!).
As fotos da barriga?! Então, as únicas que tenho são as que fizemos um dia antes do parto, em nossa casa mesmo, entre uma contração e outra... Acredita?
Exercícios físicos, caminhada, natação... Ixe! A única coisa que fiz foi sobreviver a uma rotina intensa de trabalho. Subi e desci muitas escadas, fiz muitas faxinas, lavei muitos cestos de roupa, agachei um monte (em casa mesmo!) e dei muitas horas de aula a muitos adolescentes... Isso não conta né?
Quanto aos exames, bom, eu fiz todos os necessários, mas o meu pré-natal foi o mais inusitado. Passei por três diferentes profissionais na busca de um que pudesse me acompanhar de fato. Nesse meio tempo, atrasei vacinas, fiz exames não muito confiáveis na cidade onde eu moro... Enfim! Esses contratempos foram o bastante para "desregular" uma fleumática-colérica como eu.
Para além de tudo isso, ainda havia o caso das injeções. Ah, as injeções!! Não cheguei a contar por aqui, mas, depois dos dois abortos, alguns exames (somados ao meu histórico familiar) apontaram que, possivelmente, eu tenho um tipo de trombofilia inespecífica. Portanto, nessa terceira gestação, eu deveria tomar injeções diárias até alguns dias após o parto.
Essa gestação foi planejada em nosso coração e muitíssimo desejada! Mas gestar no meio de circunstâncias tão específicas foi o que me levou a um lugar de resiliência e abnegação.
O fato é que tudo fugiu completamente ao meu controle. Até um mês e meio antes do parto eu não tinha um hospital ou sequer um médico definido; minha rotina estava um caos (porque nesse mesmo período voltei a trabalhar 40h DE), mas para o Senhor tudo estava seguindo conforme o planejado!
Jesus "bagunçou" meus esquemas mentais, permitiu circunstâncias bem diferentes das minhas expectativas para me lembrar que o melhor de tudo é ser pastoreada por Ele, ver sua providência e testemunhar milagres!
Eu teria um longo testemunho pra contar sobre como venci as injeções; sobre como "nas últimas" encontramos o melhor profissional para o parto; sobre como Jesus nos enviou milagrosamente o recurso financeiro de que precisávamos; sobre como consegui dar conta de meu trabalho e da casa e do marido (sobrevivemos, né, amor?!)...Mas preferiria contar pessoalmente (fica aqui meu convite para uma refeição em minha casa, regada a muito papo)... Por hora, o que eu gostaria de registrar é que em Cristo podemos suportar todas as coisas porque Ele mesmo é quem supre todas as nossas necessidades! Essa palavra é verdadeira e digna de toda aceitação. Ele é fiel.
Amada e atraída,
E agora, MÃE (de uma filha nascida!!)
Natali Santana.
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De repente 30?!
Certamente, não foi de repente. Como costumo dizer: não passou tão rápido que eu nem percebi... Eu senti cada minuto, cada dia, mês e ano até aqui. Eu vivi intensamente o suficiente para sentir o tempo passar e posso dizer que a mulher que me tornei me custou muito caro (Maria Andrade).
Para mim, completar 30 anos em 2023 é particularmente especial porque há exatos 10 anos eu estava, por incentivo de um de meus pastores, num retiro de jovens, escrevendo o que chamei de "Planos de 10 anos". Parece besteira, eu sei. Quem em sã consciência teria a audácia (eu prefiro chamar de coragem) de planejar os próximos 10 anos da vida?! E que valor poderia ter isso, inclusive diante de Deus, já que Ele é quem tem o controle de tudo e a Ele pertencem todas as coisas? Quer dizer, será que faz algum sentido planejar a vida se no fim das contas quem decide é Deus?
Bom, é sobre isso que eu gostaria de compartilhar aqui hoje.
Eu não fiz uma lista singela, fui na verdade bastante detalhista e sonhadora. Inclui planos para minha vida espiritual:
Fazer discípulos na faculdade
Formar as discípulas de quem cuidava para que cuidassem de outras
Cooperar no Reino servindo às crianças e às jovens mais novas
...
Inclui também planos para minha vida profissional:
Concluir a faculdade com rendimento acima de 9 pontos
Fazer mestrado (e, talvez, doutorado...)
Passar num concurso
...
Planos para vida pessoal:
Emagrecer uns 10kg (pra caber nas minhas roupas)
Alcançar nível C2 na língua espanhola
Enfim...
Inclui coisas que me pareciam plausíveis e necessárias, mas também alguns sonhos desnecessários e impossíveis, aliás, definindo melhor, sonhos que fugiam completamente do meu controle e para os quais eu não tinha a mínima condição de tocar adiante, como por exemplo:
Fazer um intercâmbio pra Argentina enquanto estivesse na faculdade
Conhecer, pelo menos, dois países de língua espanhola
Casar
Ter filhos (especifiquei: "quero gêmeos")
...
Alguns que me conhecem de perto e caminham comigo poderiam pensar agora: "nossa, que mulher bem sucedida!". Bem, obrigada! Realmente, me sinto assim, mas não porque muitas coisas de minha lista se tornaram realidade. O que eu preciso dizer é que, apesar de ter uma lista, eu não vivi em função dela; apesar de ter sonhos, eu não vivi obstinada por eles; e apesar de muitas dificuldades e supresas ao longo do caminho, eu tinha planos e metas para me dar um norte, antes de tudo em oração.
O motivo de eu me perceber uma mulher realizada e bem sucedida é porque, acima de tudo, eu tenho escolhido viver inteiramente para Jesus e com Jesus!
Em resumo, eu diria assim: se a gente não sabe aonde quer chegar, qualquer lugar vai servir; por outro lado, se a gente sabe onde quer chegar e decide orar por isso e depender de Deus a qualquer custo, então a linha chegada é sempre uma delícia! Há espaço para gratidão pelo que se viveu com a bondosa graça de Deus; e gratidão pelo que não se viveu pela misericórdia e presciência de Deus.
É simples. Se você está orando por algo e decide obedecer a Deus, se você sabe claramente o que quer, só há duas opções: ou a vontade do Senhor coincide com a sua, ou não. E, quando se está determinado(a) a obedecer a Deus, ter sonhos e desejos próprios nunca será um problema. A obstinação, sim; a desobediência também.
Bom, posso afirmar que Deus não quis me dar filhos gêmeos (pelo menos, não até agora), também não me permitiu passar a lua de mel em um litoral estrangeiro; ele tampouco permitiu que eu me casasse com o irmão X. Ainda bem! E acredite: eu coloquei um nome depois do "casar-me" (meu esposo, inclusive, riu muito quando lhe contei essa parte). Ainda bem que os sonhos mudam e, graças a Deus por isso! Me casei com o homem dos meus sonhos (versão 2.0) e tivemos uma lua de mel memorável, como eu nunca poderia sonhar!
Então, se eu pudesse descrever como me sinto agora, olhando meus sonhos e planos de 10 anos atrás, e se eu pudesse revisitar tudo o que eu vivi, eu diria: vale a pena planejar e sonhar aos pés de Jesus! Porque depois não ficam arrependimentos, apenas a certeza de que ELE conhecia meu coração e meus anseios e me guiou mansamente.
Nesses últimos 10 anos, eu me tornei professora, aprendi a falar espanhol, conheci a Argentina, meu país dos sonhos. Participei de um retiro no barco lá na Amazônia, onde registrei na memória a mais linda cena - até agora- enquanto navegava o rio Negro: um pôr do sol aquarelado e botos-cor-de-rosa saltando no horizonte. Viajei de carro com a família até a fronteira com o Chile. Experimentei várias comidas diferentes e deliciosas! Pude disfrutar das velhas amigas de infância, mas também fiz muitos novos amigos, que hoje estão espalhados pelo Brasil e pelo Mundo, aprendi um pouco mais a amar e me deixar ser amada por eles. Eu viajei sozinha a trabalho e a estudo e desejei muito nunca mais fazer isso sozinha! Desejei casar e casei! Morei em quatro lugares completamente diferentes e aprendi a me sentir em casa em cada um deles. Eu feri muita gente que amo e tive a grata oportunidade de me humilhar e me corrigir. Fui corrigida inúmeras vezes; confrontada inúmeras vezes. Agi de forma tola inúmeras vezes. Fui amada por Jesus todas essas vezes. Por inspiração divina, proclamei o evangelho em Libras e interpretei uma oração para uma surda que nunca havia tido contado com o Evangelho. Acompanhei meu irmão em viagens para proclamar o Reino num interior a 9h de minha casa e vivemos aventuras incríveis com Jesus: expulsamos demônios, pudemos consolar almas cansadas, animar o casal de discípulos que morava só naquela cidade... Vi minha família bastante triste com o diagnóstico de minha mãe; comemoramos juntos o dia, o único dia até hoje, que minha mãe não sentiu dor alguma. Passei num concurso público e me tornei professora do IF Baiano! Pedi licença pra concluir o mestrado e cuidar de minha mãezinha que estava numa crise severa. Assumi, junto com toda família, a naturopatia por um ano pra animar Joquinha a seguir com o tratamento que mais lhe fez bem! Conclui o mestrado, depois de ter superado vários textos em francês e programas estatísticos em inglês. Cuidei de vidas e tive a imensa felicidade de vê-las cuidando de outras; chorei por muitos amigos que desistiram da fé. Aprendi a gostar de algumas frutas e a comer (sem careta) boa parte delas. Aprendi a silenciar minha alma para ouvir com atenção quando o outro fala comigo. Aprendi muito com os erros dos outros e com os meus próprios e aprendi, sobretudo, que o caminho da sabedoria é continuar aprendendo sempre.
Enfim... Para resumir, escolhi a canção Tudo Que Eu Vivi (Vocal Livre):
"Tudo o que eu vivi, todos os amores, terras que pisei, amigos que ganhei... Não, nada é melhor! Nada me falta! Eu encontrei meu Cristo"
Hoje, grata por tudo que eu vivi até aqui, celebro meus 30 anos em Cristo e um novo ciclo de contagem de dias até que alcance um coração sábio.
Amada e atraída,
Natali Santana.
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La Iglesia ideal es aquella que dice todo lo que Jesús dijo y hace todo lo que Jesús hizo y no dice nada que Jesús no dijo, ni hace nada que Jesús no hizo. Son las cosas que decimos que Jesús no dijo y las cosas que hacemos que Jesús no hizo las que dañan la Iglesia.
Ivan Baker
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Se ao menos eles te vissem...
Se ao menos eles te vissem, se ao menos escutassem sua doce voz…
Não é por você! Eles apenas não te veem, nem te escutam. Estão cegos e surdos! Porque com tantas linhas escritas por suas mãos na natureza, com tanta música que seus lábios pensaram, com tanta luz que seu trono emana… É certo que eles não te veem!
Amado de minh’ alma, és totalmente desejável. És amável. O seu falar é muitíssimo doce; é sim, Ele é totalmente desejável! Não é sem razão que te amam. Não é sem razão que Te amo!!
Amada e atraída,
Natali Santana.
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“Você não deve confiar na sua habilidade de ouvir a Deus mais do que na habilidade dEle de falar com você e orquestrar circunstâncias de maneira que até você vai saber QUAL É A VONTADE DELE”
— Autor desconhecido
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Lidando com as frustrações
Como é difícil não criar expectativas diante do que estamos vivendo! Aliás, isso é impossível. Qual a melhor forma, então, de lidar com as expectativas? Ou melhor, sendo mais específica, como lidar com as expectativas frustradas? Porque, a respeito daquelas correspondidas, Provérbios já nos discerniu:
“A esperança que se adia faz adoecer o coração, mas o desejo cumprido é árvore de vida” (13:12)
A resposta para essa pergunta me ocorreu em meio a algo inusitado. É o que pretendo compartilhar.
No Diário de uma Recém Casada: 12 lições do 1º ano, relatei que, no mês em que completaríamos 9 meses de casados (e comemoraríamos Bodas de Maternidade), eu descobri uma gestação.
Como sou muito observadora e detalhista, pude notar mudanças em meu corpo e suspeitar da gravidez antes mesmo do atraso menstrual. Assim, 6 dias antes da data prevista para minha menstruação, eu já sabia que um filho estaria por vir. Tentei conter minha ansiedade com a notícia para preparar uma surpresa pra meu marido; não consegui. 5 minutos depois de ter lido o positivo, contei-lhe ainda trêmula e chorosa! Aí veio a primeira grande frustação para meu esposo: ele sempre sonhou em receber uma notícia como essa de um jeito especial e, por minha causa, essa agora era uma expectativa frustrada.
Bom, aprendi logo de cara que, por mais ansiosa que eu esteja, não posso acrescentar um côvado sequer à minha vida (Mateus 6:27). Digo isso porque descobrir muito antes só me fez ter que aguardar semanas para o primeiro exame; e mais semanas para o segundo exame que me confirmaria um aborto retido. A essa altura, já havíamos compartilhado a notícia com a família e com alguns poucos amigos... E aí veio a segunda grande frustração: não havia embrião e, portanto, não haveria um bebê, logo eu tampouco seria mãe.
Alguns ainda perguntam o motivo do aborto, eu precisei me contentar com a explicação da médica: “é muito comum abortos na primeira gestação; 25% das mulheres sofrem disso. Na próxima tentativa, dá certo”.
Três meses depois, um cenário muito parecido: mudanças no corpo, cansaço excessivo e, mais uma vez, antes do atraso menstrual, descobri uma nova gestação! Guardei segredo o mais que pude (para, dessa vez, planejar uma surpresa para meu esposo!), contive a ansiedade para fazer o teste... Mas um sangramento aparentemente incomum me fez, mais uma vez, frustrar meu esposo, contando-lhe a notícia de um jeito nada especial (que ao invés de produzir-lhe alegria, lhe transmitiu preocupação).
Foi, então, que percebi o quanto eu estava apreensiva com essa gestação. A experiência anterior me havia gerado um certo temor. Optamos por guardar segredo, inclusive, dos amigos próximos. Parei de fazer planos e de sonhar com o quarto do bebê, com seu sexo, com seu nome... Decidi somente curtir a gestação quando tivesse certeza de que “daria certo”, de que não “perderia meu tempo”, de que não teria que lidar com frustrações.
Enquanto estava nessa vibe, testemunhei histórias curiosas. Uma irmãzinha tão querida descobriu com seis meses de gestação que seu filho não viveria mais que 5 minutos e, ainda assim, ela precisou encarar o fim da gestação e o parto de um filho que nunca teria nos braços. Uma outra irmã, também preciosa, pariu um bebê lindo e o perdeu com 9 dias de nascido. O Senhor também me fez lembrar de outra moça que há alguns anos perdeu um filho amado com cinco aninhos de vida.
O que fazer, então, se tudo pode “dar errado” a qualquer momento?
Uma gestação pode se encerrar no primeiro ou no último mês, a vida de um filho pode ser tomada na infância ou na juventude, aliás, é possível que nunca chegue um filho... Assim como um casamento pode não chegar nunca, o emprego tão esperado pode não chegar também, aquela viagem dos sonhos pode nunca acontecer, a casa própria pode ser para sempre “meta para este ano”... Enfim! Tudo pode acontecer, inclusive, nada! O que fazemos, então, diante disso?
Nesta gestação, o medo de “dar errado” me paralisou até que eu percebi que o futuro não está em minhas mãos; o presente, sim. “Basta a cada dia o seu próprio mal”, nos ensinou Jesus. O que virá virá das mãos do Senhor, mas o que eu tenho hoje é o que ele já me deu pra viver hoje. Percebi que precisava trocar a apreensão por gratidão e o medo por oração! Entendi que tudo bem eu me alegrar com um embrião no ventre ainda que eu não saiba por quanto tempo ele estará lá.
Essa nova perspectiva coincidiu com a primeira ultrassom, que, diferentemente de como aconteceu na primeira gestação, nos mostrou um embrião pequenino, com batimentos cardíacos! Que alegria! Como vibramos com essa notícia! Que alívio ouvir e ver que Deus decidiu dar vida àquele serzinho.
Pronto! Uma notícia como essa era o que eu precisava para impulsar algumas expectativas reprimidas: quarto de bebê (inclusive, já tenho uma pastinha no Pinterest, se quiser compartilho aqui!), possíveis nomes, roupinhas, chá revelação, parto, rotina como mãe... Nossa! Há tanto que se pensar, sonhar, planejar, orar...
Três semanas passaram e uma nova consulta. Fui tão bem atendida! O médico me disse: “teus exames estão ótimos! As taxas, ok; tudo normal na primeira ultrassom também... Já vou te dar as guias para os exames do final deste trimestre!”. Eu, por segurança, lembrando da recomendação do último médico, pedi-lhe uma guia para uma ultrassom que pretendia fazer naquele mesmo dia.
Passaram minutos apenas para descobrirmos um novo aborto retido. Mais uma vez, um saco gestacional vazio... O pontinho que antes pulsava, agora, já nem mais existia ali. Naquele mesmo momento, ainda deitada na maca, ao invés de desespero, eu senti paz; ao invés de questionar “por que eu? Ou por que de novo?”, eu lembrei de uma vozinha no meu coração (que eu bem conheço!), há um mês, que dizia: “ainda não é o tempo”. A médica, claro, diante de uma situação, agora comprovadamente incomum e até agora inexplicável (dois abortos retidos diante de um quadro de saúde), sugeriu exames alternativos e uma busca mais aguçada por respostas. Eu, por outro lado, já tinha a resposta de que precisava, antes mesmo de ter feito qualquer pergunta.
Mais uma expectativa frustrada. E minha alma, como está? Consolada. Em paz. Amparada pela certeza de que meu Deus é o dono do tempo e da vida. Aprendi que uma expectativa frustrada é uma oportunidade de se sujeitar a Deus, de rever os planos e os desejos para realinhá-los à vontade de Deus (que é sempre boa, agradável, perfeita). Aprendi que Deus me deu vida para que eu a viva em abundância! Por isso, não posso paralisar ou me deixar abater pelo medo do “e se...” Jesus conquistou minha liberdade e eu posso decidir vive-la plenamente! Sou livre para sonhar, fazer planos, desejar... Tudo aos pés de Jesus! Aí, depois disso, é com Ele! E o “enquanto isso” é comigo!
Em resumo, o ponto é que uma expectativa atendida nos alegra, nos consola, nos recarrega as energias... As frustrações, por outro lado, podem nos levar a tristeza, amargura, ingratidão... SE não decidirmos olhar para Jesus e ser-lhe grato por tudo!
Eu posso ser grata por ter sido mãe por 6 semanas (nas duas gestações), por ter experienciado estar a maior parte do tempo com náuseas e com sono, por termos meu esposo e eu a oportunidade de conversar sobre vários temas importantes a respeito de criação de filhos... A gratidão é a melhor vacina contra a murmuração ou a amargura de alma. Essa é a receita.
Já ouvi tantas vezes “não oro por casamento pra não criar expectativas” ou “não quero nem imaginar como seria trabalhar naquele lugar pra não ficar ansiosa...” quando, na verdade, o segredo está em contar tudo pra Jesus (já dizia Aline, uma amiga muito amada lá de Itaberaba). A gente sonha, deseja e ora! A gente coloca tudo pra Jesus e espera. Mas espera vivendo intensamente. Espera caminhando. Espera desfrutando a paisagem. Espera se preparando. Se o cenário mudar, foi Deus quem mudou. Aí a gente agradece e segue em paz porque, afinal, Ele é o dono de nossa vida! E é assim que guardamos nosso coração nEle e para Ele.
Bom, eu, agora, estou aguardando mais uma expulsão natural (sangramento intenso à vista!), farei novos exames... Mas, acima de tudo, seguirei ancorada em Jesus porque um dia eu fui amada e atraída.
Natali Santana.
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Um novo capítulo da série CASAMENTO!
Sim, quando passei amar a minha solterice; quando me permiti ser suprida por Jesus; quando voltei a fazer planos e a sonhar aventuras a sós com Meu Amado Jesus, então fui surpreendida pelos céus!
Exatamente nisso pensava nesses dias. Foi para ter a primazia em nossa vida e em nosso coração que Jesus nos criou, nos comprou e nos resgatou! E quando eu entendi de coração isso e passei a descansar a minha alma na boa, perfeita e agradável vontade de meu pai, então Ele me mostrou que, durante todo esse tempo, estava me escutando nos detalhes...
Nós [Wagner + eu] nos encontramos num momento mais improvável (em plena pandemia!), num momento em que eu não esperava nada; já havia me acostumado com a solterice e até providenciei um cachorro pra me fazer companhia pelos próximos 10 ou 15 anos. Começamos a conversar e, pouco a pouco, fui percebendo que, embora tenhamos vindo de jornadas opostas na vida, o Senhor nos aproximou porque sabia que somos MUITO PARECIDOS nas nossas diferenças. Estava bem à minha frente a resposta a várias orações, a vários pedidos detalhados e a vários desejos secretos que eu nem ousei pronunciar ao Senhor. Ali estava o homem por quem tanto orei e que eu achava que não existia! O Senhor nos aproximou os caminhos e tem feito tudo formoso no Seu devido tempo!
Agora, o que eu gostaria mesmo de registrar é que, apesar de amar Wagner e de desejar compartilhar o resto dos meus dias com ele, não foi Wagner que esteve comigo nos meus últimos 27 anos; não foi ele que me consolou quando voltei pra casa e me vi sozinha; não foi ele que me supriu a alma quando me sentia carente; não foi Ele que dançou comigo quando, num encontro de casais, eu me senti triste por não ter um par. Foi Jesus, meu eterno e fiel amigo e pastor. Ele será para sempre o Meu Primeiro Amor! Eu te animo, independente de qual seja teu estado civil, a buscar sinceramente e profundamente a Jesus. Ele é o melhor que qualquer um poderia desejar e ter.
Encerro por aqui.
Para sempre, amada e atraída (e agora, NOIVA!)
Natali Santana.
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“Oh, Lord, You satisfy me like nobody else can”
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O Senhor fez aliança com HOMENS
O Senhor fez aliança com homens! E são homens reais; o único perfeito foi/é/será Jesus; todos os demais, por mais íntegros (como Jó), intrépidos (como Pedro), amigos de Deus (como Moisés), corajosos (como Josué, Daniel), cheios do Espírito Santo (como Isaías, Elias, Eliseu...), tiveram suas fraquezas e demonstraram em algum momento marcas de sua humanidade. Mas isso não surpreendeu a Deus porque, desde o início, Ele decidiu fazer aliança com homens!
A esperança de Deus é a vida de Jesus em nós! Ele quer nos lembrar de que, mesmo como seres humanos com limitações, Ele tem poder para nos transformar totalmente em seres espirituais. Esse é o plano: transformação total! Recebemos uma segunda chance! No Éden, deu errado por causa do homem; agora, vai dar certo por causa de Jesus! Aleluia!
Amada e Atraída
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Da série: Casamento?! (PARTE 7)
SER SOLTEIRA não é o estado civil de quem não casa.
“São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula”
SER SOLTEIRA não é o estado civil de quem não casa, mas a condição daquela que decide ser casta e pura para expressar a glória do Cordeiro e viver HOJE desimpedidamente para cuidar das coisas do Senhor. Afinal, nosso modelo Jesus decidiu/escolheu viver no mundo como solteiro, casto e completamente entregue ao Senhor. Ele é nosso modelo de solteirice.
SER SOLTEIRA não é um problema de percurso. Não ficamos solteiras porque... SOMOS SOLTEIRAS porque DECIDIMOS viver para cuidar desimpedidamente das coisas do Senhor, para nos santificar no corpo e no Espírito. Digo "decidimos” porque, claramente, nada nos impede de nos casar com qualquer homem (perdão por essa expressão; não quero parecer esnobe e não tenho a intenção de menosprezar quem quer que seja) que nos apareça. A questão é que não queremos casar com qualquer um ou de qualquer jeito.
Bom, finalmente, obtive a resposta que tanto busquei: Deus me quer solteira porque eu sou solteira. Se Ele me quisesse casada, eu estaria casada.
Finalmente, posso dizer que entendi com toda minha alma que eu não preciso de um marido e não preciso de um casamento. Não é que os homens tenham me rejeitado; foi Deus que me separou para Ele. Sou solteira não porque não deu certo um casamento, mas porque decidi dedicar meu corpo e meu Espírito a cuidar desimpedidamente das coisas do Senhor. Até quando? Eternamente... Até que me case! (Se é que eu vou me casar...)
Enquanto isso, sigo FELIZ. Minha oração mudou; agora, eu oro é pela minha solteirice porque, sobre o casamento, Deus já conhece todas as minhas petições (pelo menos, todas as petições que eu mesma conheço...). Me dei conta de que eu não serei ouvida pelo meu muito falar; isso é o que pensam os gentios; Deus, o meu Pai celeste, sabe do que eu tenho necessidade. E isto basta: ser conhecida por Ele!
O que eu quero mesmo HOJE é viver com leveza, plenitude e intensidade, desimpedidamente para o meu Senhor!
Amada e Atraída,
Natali Santana.
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Da série: Casamento?! (PARTE 6)
Muitos passam direto por I Coríntios 7 (eu mesma fiz isso a maior parte da vida), mas recentemente resolvi ler com atenção o conselho de Paulo. Gostaria de destacar alguns versículos aqui me saltaram aos olhos:
v. 8: “e aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo”
v.17: “ande cada um segundo o que Deus lhe tem distribuído, cada um conforme Deus tem chamado”
v.20: “cada um permaneça na vocação em que foi chamado”
v.24: “irmãos, cada um permaneça diante de Deus naquilo em que foi chamado”
v.26: “considero [...] ser bom para o homem permanecer como está”
v.27: “não procures casamento”
v.28: “se a virgem se casar, por isso não peca. Ainda assim, tais pessoas sofrerão angústia na carne, e eu quisera poupar-vos”
v.32: “o que realmente quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor”
Lendo esses versículos acima, percebo que o esforço de Paulo, naquele momento, era para que entendêssemos que a questão não era casar ou não casar; Paulo está nos ensinando a viver sem preocupações com a condição futura. Inclusive, nesse mesmo contexto, ele cita o caso da escravidão e da circuncisão. O que ele está nos dizendo é: você foi chamado escravo, incircunciso, solteiro, assalariado...? Não se preocupe com isso; vive em paz na condição em que está. Mas ainda, se surgir a oportunidade de mudar sua condição, não se condene. Aproveite-a.
Bom, Paulo vai além. Não somente nos instrui a estar em paz na condição em que estamos como também, em relação ao casamento, nos dá uma dica importante:
v.34-35: “mas o que se casou cuida das coisas do mundo [...] e assim está dividido. Também a mulher, tanto a viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no Espírito”
v.38: “E assim, quem casa a sua filha virgem faz bem; quem não casa faz melhor”
v.40: “será mais feliz se permanecer viúva solteira [por que não?!]; e penso que eu também tenho o Espírito de Deus”
Paulo nos ensina que, sim, seremos mais felizes se dedicamos nossa solteirice 100% a cuidar das coisas do Senhor desimpedidamente. Poderia haver algo MELHOR que isso?
Amada e Atraída,
Natali Santana.
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Da série: Casamento?! (PARTE 5)
“Estando ele em Betânia, reclinado à cabeça [...] veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus” (Mt. 14:3)
Naquele dia, em Betânia, aquela mulher estava adorando a Jesus, colocando a seus pés o que tinha de mais precioso; o vaso de alabastro que ela possuía podia ser usado para conquistar um marido; ao invés disso, ela o quebrou aos pés de Jesus, adorando-o genuinamente.
Bom, todas nós somos como vasos de alabastro; temos muito valor, ainda que o mundo tente nos convencer do contrário. Temos muitas virtudes e riquezas que o próprio Deus nos deu. Podemos usar todo esse valor para conquistar um marido e ter o casamento que tanto sonhamos ou podemos escolher adorar a Jesus genuinamente, nos quebrantando diante dele e depositando a seus pés tudo o que somos e tudo o que temos de mais precioso. Ainda que isso signifique não casar.
Senti, depois de abrir meu coração para o Senhor, que Jesus estava me convidando a me quebrar e a derramar a seus pés o meu precioso bálsamo, a adorá-lo genuinamente!
Estou aprendendo.
Amada e Atraída,
Natali Santana.
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Da série: Casamento?! (PARTE 4)
Em meio à minha confusão interior, eu dizia:
Senhor, organiza minha mente. Tenho pedido que me digas quais os teus planos para minha vida... o Senhor me quer solteira ou casada? Não quero gastar minha energia com algo que não seja a sua vontade. Então, por favor, me mostra a sua vontade. Eu cansei de constantemente estar com a alma dividida entre o que eu vivo hoje e o que eu gostaria de estar vivendo.
Tem sido ainda mais cansativo ser acometida de pensamentos como: “é porque sou negra” ou “é porque tenho cabelos crespos” ou ainda “eu trabalho e moro sozinha; talvez isso assuste os rapazes” ou então “é porque sou reservada e tenho poucos amigos” ou “é porque Deus não quis” ou “Deus não quer isso pra mim” ou “ainda não é tempo”... [Talvez, eu não estivesse sozinha; talvez, haja muitas moças confusas com os mesmos pensamentos...]
Senhor, cansei de estar a mercê do que os meus olhos veem hoje. Senhor, o que eu vejo no mundo e ouço de meus pais e vejo na Igreja têm sido pra mim uma pressão por uma resposta do por que eu não casei ou do quando ou do como vou me casar. Jesus, essas coisas têm sido ainda mais fortes nos últimos anos; acho que pela idade e pela fase da vida, não sei... [Sim, estou beirando os trinta e eu não subestimo o efeito do relógio biológico].
Apesar de tudo isso, eu sei que TUDO PASSA, menos a sua Palavra. Sei também que você é o que eu mais quero e o que eu tenho de mais precioso. Estou disposta a viver qualquer coisa desde que seja com você. Eu posso todas as coisas em você!
Acho que o que eu preciso mesmo, agora, é que você pastorei a minha alma e me acompanhe nos próximos meses e anos no exercício de Sua vontade...
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Amada e Atraída,
Natali Santana.
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Da série: Casamento?! (PARTE 3)
“Se o Senhor é meu pastor, aquilo que eu não tenho eu não preciso [eu não preciso desejar]” - 23 (Projeto Sola)
Meu grande conflito começou quando passei a orar com afinco sobre casamento. De repente, me vi dividida entre a fé na suficiência do Senhor e o meu desejo intenso de me casar (e aqui, uso a palavra desejo em todas as suas acepções); de repente, me percebi inconformada com a ideia de não casar; de uma hora para outra, me convenci de que eu não nasci para ser solteira. Eis aí o conflito: se o Senhor é o meu pastor, como não tenho um marido, eu não deveria nem sequer desejar um. O que houve?! O que mudou?!
Nesse momento, muitas moças podem pensar: “é por isso que não oro por casamento; não quero ficar ansiosa”. Bom, nesse momento, eu mesma considerei isso por alguns minutos, mas logo fui dissuadida pela mesma palavra que há muito tempo já me havia convencido:
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. E não andeis ansiosos de coisa alguma; antes, todas as vossas petições sejam conhecidas diante de Deus pela oração, pela súplica com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”
Mesmo me sentindo confusa, sei que o problema não está no fato de eu orar por casamento. A oração nunca cria problemas em nossa alma; ela é a solução. É o fato de fazer nossas petições conhecidas diante de Deus que nos habilita a experimentar no coração e na mente a paz que excede todo entendimento.
Então, gostaria de te encorajar. ORE por tudo, em todas as situações e ESPERE por resposta ou, o mais certo, pela presença de Deus!
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Amada e Atraída,
Natali Santana.
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“Se o Senhor é meu pastor, aquilo que eu não tenho eu não preciso [eu não preciso desejar]”
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Da série: Casamento?! (PARTE 2)
“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que QUISERDES, e vos será feito” (Jesus Cristo)
Lendo esse texto, me lembrei de quando meu irmão era criança e, por gostar tanto de leite, pediu a meu pai uma vaca de presente para criá-la no quintal de casa. Bom, meu irmão, com 5 anos de idade, não sabia que seu pedido não seria atendido (eu e você sabemos o porquê), mas o que o levou a pedir foi a simples confiança de que ele poderia pedir qualquer coisa a seu pai. A dúvida se seu pedido seria ou não atendido não o impediu de apenas pedir. Esse é o coração de uma criança.
No dia em que li com atenção o que Jesus disse, tudo ficou mais claro: não posso ter medo ou receio de pedir nada a meu Pai celestial, ainda que me pareça uma ideia absurda ou impossível (como por exemplo, ter uma vaca de estimação no quintal).
E sobre casamento, era isso o que o Senhor estava me ensinando!
Fui, então, encorajada pelo Senhor a contar-lhe tudo sobre meus sentimentos, meus desejos, meus sonhos... Passei, então, a ser detalhista: o que eu quero, como eu quero, quando quero... Com todos os detalhes! Não posso pedir como se Deus tivesse a obrigação de me dar o que eu quero porque Ele não tem. Deus é Deus. Aprendi que, na verdade, Deus está interessado em saber o que eu quero, Ele está interessando em que eu tenha um coração de criança.
Quanto à resposta, o “vos será feito”, bom, isso é assunto para a próxima parte!
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Amada e Atraída,
Natali Santana.
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