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ANDREIA'S STUDY SESSION
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Fitness…
Este post é um pouco estranho de escrever porque, apesar de sentir que tenho alguns conhecimentos nesta área, não ponho muito em prática… Digamos que sei a ciência sem muito da experiência. A ideia, claro, é que isto mude. Que conheça tanto a teoria como a prática. Chamemos a este post, um post de… auto-obrigação ou, melhor ainda, um post de compromisso. Um compromisso para comigo mesma em como vou fazer as melhores decisões para o meu corpo e um compromisso para convosco de partilhar a minha… caminhada, vá.
Antes de vos dar um geral do que planeio e quero fazer, vou dar-vos alguma informação (porque de que serve eu saber a ciência por detrás dos mecanismos se não puser em prática e se não partilhar?)
“Ser Fitness”, para mim, significa ser saudável, olhar para mim e gostar do que sou, não só por dentro como por fora, imperfeições e tudo, acima de tudo, sentir-me bem. Eu não me sinto bem comigo mesma. Sinto-me pesada (em qualquer sentido que possam imaginar), preguiçosa e não muito saudável (apesar da minha alimentação ser muito boa e as minhas análises serem sempre impecáveis). É por isto que quero mudar e fazer o que acho que preciso. Foi preciso muito para entender que não é por querer ser “magrinha” ou poder vestir tudo aquilo que quero e ficar bem É porque quero ser forte, poder subir os andares todos do prédio até ao meu sem estar a morrer, correr mais de 2 minutos sem querer cuspir os pulmões. Podem ter outras definições, outras ideias e não faz mal. Somos todos diferentes, todos com diferentes objetivos.
Há dois grandes componentes nesta coisa chamada fitness: alimentação e exercício físico (para além do bem estar físico e mental).
Tenho uma alimentação bastante boa e equilibrada, em certos aspetos. Tenho uma noção do que me faz “bem” ou “mal”, uma aproximação do que devo comer e como devo comer. Não bebo água suficiente (mas isso é culpa do meu corpo que nunca tem sede… ou então precisa de 20 copos de água imediatamente. Não tenho um meio termo) mas lá me obrigo. Ou pensava eu que tinha uma boa noção… Durante a época de exames acordava, comia, estudava, estudava, estudava e jantava. Eu estava “bem”, não conseguia comer muito sem ter náuseas. Perdi 7kgs no espaço de 4 semanas. Desci de tamanho de calças, fiquei como estômago inchado, sinto-me pior do que quando comia muito. Isto não é, de forma alguma, eu a querer chamar atenção. É um alerta para como o nosso corpo reage. Devo dizer que na minha família, a reação com a comida e a imagem corporal não é das melhores e demorei 20 anos a conseguir entender isso… Não que haja muitas pessoas com distúrbios alimentares – porque nem todas as más relações com a comida passam por isso… - mas há sempre a pressão do “Engordaste.” ou “Estás mais magrinha”, ao que eu respondo: “Perdi 5 kilos em duas semanas…” e ao que me respondem: “Uau! Que bom!” e eu penso: “Não… De todo…” porque eu já sei que não é normal; eu não comia. E depois comecei a falar com outras pessoas fora da minha família e percebi que o problema não é interno… É de todo um grupo de pessoas, da “sociedade”, vá. Afinal, quanto mais rápido perdemos peso, melhor, significa que chegamos ao nosso objetivo mais rápido, certo? Mas desenganem-se se pensam que isto é recente… Eu tenho problemas de excesso peso desde muito nova. Porque, e aqui voltamos à relação com a comida, há uma ligação familiar com comida e conforto, comida e recompensa, comida e amor. “Eu gosto muito de ti, come mais.” E quando somos pequeninos, não faz mal, não é? Estamos a crescer. A questão é que é de pequenos que começam estas relações tão íntimas com algo que é posto à nossa frente todos os dias e nós não conseguimos distinguir o que é bom do que não é. Porque se um bolicao aqui e ali a uma criança que não para sossegada, que salta de desporto em desporto, metabolicamente falando, não é nada, para outra, que passa os dias a desenhar, a fazer contas matemáticas, a ler e a escrever, sem grandes movimentos, é o equivalente a 5 bolos.
Mas bom, isto não é para culpar ninguém. Eu não culpo ninguém (embora, lendo o que escrevi, assim o pareça). As pessoas têm um desconhecimento bruto no que toca à alimentação e ao desporto. Se alguma coisa, culpo a falta de informação da altura.
Eu estudei, aprendi, continuo, todos os dias, a aprender coisas novas. Que não há bom nem mau absoluto. Há um ajuste dos indivíduos àquilo que lhes faz bem e mal. E é isso que quero partilhar convosco. Para o fazer, vou começar por partilhar os meus objetivos aqui.
Objetivo 1: Perder massa gorda. Notem, por favor, a diferença entre perder massa gorda e perder peso. Nós podemos perder peso por beber mais ou menos água, não alterando, em nada, a massa gorda.
Objetivo 2: Ser mais forte. Se quero um rabo mais redondo e uma barriga mais lisa? Sim, claro. Mas isso vem com a força que ganhamos, se fizermos as coisas de modo a atingirmos os nossos objetivos.
Objetivo 3: e que é muito criticado: poder vestir as coisas que eu gosto, mas que, porque não gosto do modo como assentam, não uso. Não acho mal nenhum nisto. O estigma ligado a isto é a frase: “Não ligues ao que os outros pensa. You do you, boo.” E eu não ligo. Isto é um objetivo ligado ao facto de eu não gostar do modo como certas coisas me assentam.
Antes de tudo e mais alguma coisa, se vocês querem, de facto, começar uma prática de exercício e de alimentação saudáveis, têm de tomar alguns passos: Pesarem-se (porque é importante, sim), medirem a vossa altura e saberem o que querem. Uma pessoa de 52kg, 165cm não pode comer as mesmas quantidades que uma pessoa de 175cm que pesa 60kgs; é irreal, especialmente se a última levantar pesos todos os dias e a primeira der uma corridinha leve de 30 minutos.
Definam se querem perder, ganhar ou manter a massa gorda/peso e depois (e não tenho sponsors, I wish) usem esta calculadora:
Calculadora!
Calculem os vossos macros. O ideal seria dividirem: 50% das calorias para Hidratos de Carbono, 30% das calorias para a proteína e 20% para gorduras Comecem com isto e depois vão ajustando à vossa medida. Para mim, é ótimo. Já tentei mais proteína e menos hidratos e acabo sempre com fome (por isso a máxima de: a saciação está na proteína nem sempre é verdade. A mim o que me sacia são as fibras – que são hidratos). Daqui é só escolherem os melhores alimentos e enquadrarem-nos nos vossos macros (calorias incluídas). Há muitas apps que ajudam nisto. A minha preferida é a Lifesum.
Quanto ao exercício. Não se podem enganar aqui. Não há mau nem bom. No entanto podem adequar aos vossos objetivos.
Exemplo:
Uma rapariga com 20 anos, 170cm de altura e 80kgs quer perder peso. Só e apenas, sem se preocupar muito com a tonificação. Vocês pensam: cardio! A questão é que o cardio faz perder não só massa gorda como massa muscular. E não, uma pessoa que tem massa gorda em excesso não vai perder primeiro a massa gorda e depois a massa muscular. Não é assim que funciona.
Para perderem massa gorda, precisam de exercício aeróbico, ou seja, em que há muito oxigénio. O que e passa é que as pessoas ouvem cardio e pensam: correr! A corrida é muito boa, sim. Vão perder massa gorda, claro, porque é uma fonte de açúcares. Mas vamos então desmistificar o cardio: Essencialmente, há 3 grandes tipos de cardio (no entanto qualquer exercício, se em grande intensidade vai puxar pelo vosso cardio): HIIT (p.ex: sprints), corrida normal e LISS (p.ex.: caminhar). HIIT significa: High Intensity Interval Training (Treino de Intervalos de Alta Intensidade) e LISS significa: Low Intensity Steady State. Qual é melhor? Depende do que quiserem. Se tiverem comido umas caloriazitas “a mais”, então o HIIT, porque queima mais calorias por unidade de tempo. Se, no entanto, estivermos a falar de queimar gorduras, então o LISS é o melhor. Ai, calma, Andreia, agora perdeste-me… Então mas como assim HIIT queima mais calorias mas o LISS queima mais gordura? Ah pois é… e esta, hein? Vamos então à ciência… Por caloria, caminhar queima mais gordura, depois um jog e depois sprints. A gordura precisa de energia para ser metabolizada em energia. Quanto menor for a intensidade do exercício, mais oxigénio está disponível para o corpo. Quando sprintamos, o nosso corpo não tem tempo de usar oxigénio, logo é um exercício anaeróbio, o que faz com que a gordura não seja um candidato ótimo para a energia. Aqui, o corpo usa os hidratos de carbono armazenados.
Resumindo, enquanto não quer dizer que, se a rapariga fizesse sessões HITT ela não perdesse massa gorda, não perderia tanta como se fizesse outros exercícios.
Para além de tudo isto, o nosso corpo precisa de músculo para queimar gordura e calorias. Daí que as pessoas com mais músculo tenham um metabolismo mais elevado. Por isso, muito cardio, poucos exercícios de resistência, resultam em: massa muscular consumida (porque os nossos músculos têm muita glicose, que é hidrato de carbono e quanto maior a sessão de cardio, maior é a possibilidade de entrarem em exercícios anaeróbios.)
É por isso que, para mim, vou incorporar mais sessões de resistência – com pesos – e menos de cardio propriamente dito. Também há diferentes tipos de resistência mas não são tão gerais como o cardio. Depende do vosso objetivo.
Depois de olharmos para os nossos objetivos, temos de ver se são realistas: não vão perder 10kgs numa semana a não ser que tenham muito peso a mais, não vão ter um rabo da Kim K. com as coxas que ela tem (*cough* porque é falso. Ninguém tem um rabo daquele tamanho com umas pernas tão fininhas, basta olharem para a irmã mais velha que, apesar de ter um bom rabo, não é nem parecido ao das irmãs… *cough*). Aliás, e desculpem, podem nem ganhar um rabo “grande” – podem sempre defini-lo e “empiná-lo” mais – se não estiver nos vossos genes para terem um ganho de massa muscular suficiente.
 Outra coisa que quero falar é o tipo corporal.
Falando do ponto de vista metabólico e de constituição muscular e de massa gorda, há 3 tipos de corpos: ectomorfos, endomorfos e mesomorfos. Os ectomorfos são aquelas pessoas magrinhas por natureza, pouca massa gorda, pouca massa muscular e metabolismo muito elevado. Mesomorfos são pessoas atléticas, ganham massa muscular muito rapidamente, podem, ou não, ganhar massa gorda rápido, também e têm um metabolismo bom. Esomorfos são as pessoas que têm mais dificuldade em perder massa gorda e em ganhar massa muscular; para além disso, podem ter um metabolismo mais lento.
Falando do ponto de vista estético, temos 5 (ou mais) tipos de corpo: triângulo (ou pêra), “hourglass”, retângulo, oval (ou maçã) e triângulo invertido. Triângulo/pêra: ancas maiores que os ombros e que a cintura, normalmente têm um rabo maior. Hourglass: ombros mais ou menos à mesma largura que a anca, sempre maior que a cintura. Retângulo: ancas, cintura e peito/ombros com a mesma largura Oval: cintura maior que o peito e ancas Triângulo Invertido: ombros maior que a cintura e anca.
Agora tomemos 5 mulheres com os 5 tipos de corpo. Todas têm o objetivo de ter “curvas”. É óbvio, que não vão todas poder treinar da mesma forma! A mulher com o tipo de corpo retângulo, a mulher com o corpo oval e a mulher com o corpo triângulo invertido vão sempre ter mais dificuldade em ganhar anca (sim, porque a única maneira de ter um peito maior, desculpem meninas, são implantes. Ponto. Podem ganhar mais ombros) do que as mulheres com a forma pêra ou hourglass. Ora, têm de ter um plano que as ajude. Enquanto o triângulo invertido deve treinar muito mais a anca que os ombros, a forma oval já admite um treino de ombros e ancas “equivalente”.
Eu pensava que era uma pêra porque tenho as ancas maiores que os ombros mas aparentemente, segundo algumas calculadoras, o meu rácio de anca para ombros é menor que 0,75, logo sou hourglass. Eu vou sempre ter uma “vantagem” de poder treinar de forma mais uniforme e continuar com as “curvas”.
Anywho, vou partilhar convosco o que planeio fazer enquanto estou de férias: Dia sim, dia não, treino de pernas e rabo. Nos dias intercalados, HIIT e caminhadas e full body. Tudo com pesos (o máximo de peso que posso ter, para além do meu peso, são 20 kilos de um halter).
Quando começar no ginásio, a ideia é fazer mais ou menos o mesmo mas com mais pesos. Como sei que tenho tendência em ativar os quadríceps mais rápido que os glúteos, e como eu quero é mais glúteo, não mais quadríceps, vou ter de passar (tanto agora como no ginásio) mais tempo para os ativar (podem procurar no youtube: glute activation) e tentar fazer o menor número de exercícios que têm uma incidência nos quads maior (squats, lunges, tudo o que se pensava que era ótimo para o rabo) e mais exercícios incidentes nos glúteos (hip thrusts, etc).
 Mais uma vez, olhem para vocês e adequem tudo a vocês. Espero que tenham gostado!
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Faculdade 101. The Crash Course.
#1 – As Temidas Aulas
Sinto que os professores no secundário faziam com que as aulas da faculdade pareçam algo do outro mundo quando, na verdade, as pessoas que estão naquela sala convosco – na grande maioria – estiveram ainda há alguns meses no secundário por isso, que diferença tão gigantesca haveria?
“Vocês não podem fazer barulho.” “Os professores da universidade não querem saber se precisam de tempo para passar.” “Não façam perguntas estúpidas.” “Saibam a matéria antes da aula.”
Não sei se isto se passa em todas as faculdades, mas…
1. Há sempre barulho. Porque o professor deu uma calinada no português. Porque o professor de patologia disse algo que para um comum mortal é total e completamente descabido e hilariante quando para ele é algo normalíssimo. Porque somos humanos.
2. Muitos deles passam os slides mais rápido, sim. No entanto, a maior parte dá o suporte digital e, para além disso, podemos levar o computador para as aulas (e a maior parte das pessoas escreve muito mais rápido no computador do que à mão).
3. Não há perguntas estúpidas… Se algum professor vos disser isso é porque ou fizeram uma pergunta mesmo muito parva (há que ter o chamado senso comum de não perguntar algo completamente descabido…) ou não é um bom professor. Perguntem, clarifiquem. Durante as aulas, eu gosto muito das clarificações. Pergunto uma coisa que tenho quase a certeza de estar correta, mas que me deixa a pensar e tento indagar o porquê.
4. Vocês vão às aulas para aprender. Claro que, como aumentamos de nível de ensino, convém irem com um “trabalho de casa” feito – a bibliografia obrigatória lida, uma noção geral das coisas, não saber a matéria toda, mas sim saber o suficiente para poder colocar dúvidas.
 Não tenho muito a dizer relativamente às aulas pois dependem muito dos professores, da cadeira e da matéria. Contudo, tenho algumas dicas:
Para as aulas da manhã:
- Muito café. Agora a sério, um expresso de manhã não mata ninguém e, pelo menos a mim, faz maravilhas. Tomem um bom pequeno almoço; se não conseguem assim que acordem, aproveitem o transporte até à faculdade para despertarem (nada melhor que uma corrida para apanhar o metro/autocarro/comboio para nos acordar) e tomem o pequeno almoço na faculdade (levem-no para lá ou ponham dinheiro de lado – normalmente os cafés das faculdades fazem melhores preços (e eu adoooro croissant com queijo prensado….)
- Não parem de fazer algo. Cenário: são 6 da manhã e eu acordo; morta de sono. Tomo o café, como, está a chover torrencialmente e, logicamente, a vontade de sair é 0. Para não ter de atravessar um caminho de terra – que, por esta altura é mais lama – saio de casa mais cedo para apanhar o autocarro antes das 7 da manhã. Entretanto tenho de correr para apanhar o metro ou perder 12 minutos sentada à espera. Estou mais que acordada por esta altura. Chego à faculdade, falo com pessoas, acordo mais. Chega altura da aula, sento-me, acalmo, mas começo logo a escrever e a pesquisar e estou atenta. A professora começa a divagar e a falar de como o periquito está a perder penas e eu paro de escrever. Começo a recostar-me na cadeira e sono volta, muito rápido. De repente: “Andreia, estás a adormecer” diz a minha colega. E assim, perdem todo um ritmo. Aprendi que, quando a aula começa a “ser uma real seca”, abram um site na net, planeiem o vosso dia, planeiem o vosso plano de exercício, o que vão comer, mandem mensagem à mãe, etc.
Para todas as aulas...
- Estejam atentos. É mais de meio caminho andado, até porque os professores podem dizer algo importante que pode sair em frequência/exame.
- Sejam seletivos. Existem sempre as aulas de um professor que dá a aula em 5 minutos porque lê o powerpoint na diagonal e o resto da aula é um comentário sobre como o que leu – e não muito bem – se adequa à sua vida e até é uma aula em que vos dão todo o material e é a última ou a primeira aula de uma sexta feira… Não vale nem a pena ir... No entanto, há aquelas aulas de uma professora que reconhece nomes e caras e sabe quem vocês são e não podem faltar porque ela sabe logo – podem até ter um ponto a mais na pauta só por “trabalharem”. Daqui advém:
- Conheçam os professores. Não é para parecer que eu sou ou quero ser uma “teacher’s pet” mas se a professora acha que eu trabalho muitíssimo bem e que sou um exemplo quando faço quase nada de trabalho extra, epah… Deixá-la andar… Para além disto, há sempre aquele professor que convém dar graxa. Outro cenário: a bibliografia obrigatória para uma dada aula é algo escrito pelo professor que vai dar a aula; lambam a obra/documento/o que seja; tirem notas, mas não façam críticas, se pedirem, sejam bonzinhos. Não é por nada mas, sejam espertos: está ali a pessoa que poderá vir a dar-vos uma nota…
- Façam o “trabalho de casa”. Não é o tradicional: tpc (aka, tortura para crianças) mas é um “trabalho autónomo” que deve partir de vocês (mas há partes obrigatórias – aka: a derradeira bibliografia obrigatória, passível de ser avaliada em aula *shivers*). Pesquisem, trabalhem, estudem.
- Partilhem informação com os colegas. Criem mecanismos vossos de partilha de informação, apontamentos. Não quero dizer que devem dar a “papinha feita” mas criem grupos de apoio entre vocês: “Amanhã vou eu à aula das 8 que não é obrigatória mas é só a mais difícil. Para a semana vais tu.” Certifiquem-se de que aquilo que recebem é equivalente ao que dão (ou seja, se vocês, numa aula de 50 minutos escreverem tudo aquilo de mais importante, um documento de 2 páginas, mas receberem um parágrafo porque “não era importante”, duvidem da fonte, peçam a outras pessoas.
 Acima de tudo, sigam o vosso flow. Não há muitas diferenças entre o secundário e a faculdade (tirando talvez os exercícios que são, ou não, feitos em aula e o facto de haver matéria que não foi dada por falta de tempo e vocês terem de estudar e tirar dúvidas). Relaxem, respirem, bebam café (ou chá verde/preto, etc) e do it, just do it!
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Porque Há Quem Não Goste De Ir Ao Desbrave…
… e eu odiei.
Entrei para a faculdade em 2015 e não fazia a MÍNIMA ideia do que levar, como ia ser. Como lá? Venho para casa? Praxes? (ou Praxes! A pontuação faz toda a diferença) Transportes? Material? Estudar? OH MEU DEUS EU NÃO SEI NADA! Foi um pouco (muito) assim. Acabei por só ir às compras uma semana depois das aulas começarem, quando percebi (ou achei que percebi) o que precisa.
Vou fazer um pequeno disclaimer antes de começar… Cada faculdade tem as suas próprias regras. Se vocês andam em letras, onde todas as aulas são teóricas (eu tenho um pouco a visão de que letras é ler muitos livros… do tipo as pessoas que andam na FLUL têm pequenas montanhas de livros de literatura, alguns comprados, outros requisitados da biblioteca, vocês percebem).
Vamos então começar com umas dicas muito gerais. Muitos dos tópicos que vou mencionar agora irão ser mencionados em posts futuros.
1. Descubram as rotas de transporte e os meios de transporte que querem/precisam de usar Tenham sempre mais que um plano; tenham o B, o C, o abecedário todo. Incluindo táxi. Dica 1.2: tenham sempre dinheiro/multibanco convosco. Os transportes estão constantemente a inventar greves e a parar por isso preparem-se para, em 5 minutos, terem de alterar a vossa rota de 15 minutos de comboio para uma de 30 minutos de autocarro. Saibam sempre quais os vários tipos de transporte que vos podem fazer chegar à faculdade.
2. Façam horários pessoais. Com o horário das vossas aulas como base, construam, à volta dele, um horário onde põem outras atividades. Eu já disse isto aqui, mas não comecem por preencher horas de estudo. Não é fiável nem realista. Ponham aulas de exercício, horas de ginásio, outras atividades e finalmente horas suplementares de estudo. Dito isto, não deixem só uma hora por dia para estudo. Se querem estudar todos os dias uma hora, marquem uma hora e meia. Acreditem em mim quando digo que se só estiver lá uma hora, vão chegar aos 45 minutos e dizer: “Estou exaaaaaausto/a e 45 minutos é quase uma hora…”
3. Vejam as refeições que podem/querem levar. Perguntem aos colegas mais velhos como é o refeitório (ou experimentem). Tem várias opções? Se só tiver carne e peixe e vocês não comerem nem um nem outro, secalhar convém tem em atenção.
4. Não se sentem na fila da frente. Não se sentem na fila de trás. O ideal, após 2 semestres de experiência é a 3ª ou 4ª fila. Da 3ª à 7ª é o ideal (Se a vossa sala só tiver 7 filas então não é até à 7ª fila…). Na última toda a gente sabe porquê: vão perder a atenção muito mais facilmente e não vão ouvir metade da aula… Na primeira: vão sentir o professor/a professora constantemente a olhar para vocês e é horrível; para além disso, há sempre momentos aborrecidos da aula em que os professores passam 45 minutos a falar da vida deles e não que não seja importante, mas aquela leitura obrigatória que se esqueceram de fazer no dia anterior para a aula a seguir é mais importante….
5. Não fiquem loucos à procura de cadernos e canetas e tudo e mais alguma coisa 1 mês antes das aulas começarem. Não vão usar 5 cadernos, um para cada disciplina. Não vão usar afia, nem mil canetas de cores durante as aulas. Não há tempo e, honestamente, os vossos ombros vão agradecer-vos se levarem só um caderno durante as primeiras duas semanas. Para além disso, não se arriscam comprarem coisas a menos e terem de fazer 1001 visitas à papelaria/ao supermercado. “Ah e tal, já fui ao supermercado 30 vezes, estamos na primeira semana de aulas e agora a professora decidiu que precisamos de canetas de cor para pintarmos uma coisa que ela acha muito gira… Os 20.000 cadernos que comprei para as cadeiras que tenho estão a apanhar pó…” A sério, uma caneta azul ou preta, um caderno dos mais baratos, (o pc – eu nem levei o meu no início) e uma agenda chega!!
6. Falem com pessoas do curso que são mais velhas (tanto alunos de anos acima como alunos que estão a repetir o curso/cadeiras). Normalmente os de 2º ano têm uma visão/memória mais atualizada e não tanto “ah esperem até chegarem ao 3º/4º/5º/… ano… O 1º é suuuuper fácil”. A questão é que vocês só se apercebem do quão fácil é até chegarem a outra mais difícil… Perguntem quais são as cadeiras mais trabalhosas, as mais difíceis (trabalhosa não é igual a difícil…), o que precisaram para o 1º ano? Compro livros? (Faço download da net sem pagar porque o dinheiro não é muito e o livro de patologia que o regente disse que era imperativo custa quase 700€ e nunca o vamos usar?) Peçam os power points deles!! E as sebentas! E os apontamentos! Mas não peçam a 20 pessoas diferentes. A/O vossa/vosso madrinha/padrinho e 2 outras pessoas deve chegar. Conectem-se com diferentes pessoas: os “marrões” e os “party people”. Vão chegar à conclusão que há pessoas que têm a extraordinária capacidade de ser ambos (e ainda ter 8 horas de sono TODOS OS DIAS) mas são poucas. Querem dar-se com os dois porque os “marrões” vão ter os melhores apontamentos, sebentas, truques para passas às cadeiras mais… difíceis, vá…. E os “party people” vão fazer-vos não estarem sempre com a cabeça nos livros. Podem até tornar-se nas míticas personagens que conseguem ter uma média de curso de 16 e ir a todas as festas… (lol, desenganem-se…).
7. Se não querem ir à praxe, não vão. Mas experimentem. A praxe NÃO É o monstro que se pensa. Mas nem toda a gente gosta… Eu não gostei, mas experimentei. Ninguém me pôs de parte. Sou uma aluna como todas as outras. Mas não me martirizo porque não experimentei uma coisa… Continuam a poder usar traje, continuam a poder atender às festas, todas as cerimónias… Mais importante e que toda a gente questiona: sim, podem ter padrinho e/ou madrinha (e? podemos ter os dois? Sim!! Podem ter quantos padrinhos quiserem, desde que eles aceitem! É super interessante porque passam a ter muitas famílias, conhecem muitas pessoas!)
8. As sebentas podem e serão as vossas melhores amigas. (“Querida sebenta, não seria nada sem ti…”) Tanto feitas por vocês como por outras pessoas, são ferramentas muito úteis. Especialmente quando há 3 exames numa semana e não dá para rever 50 powerpoints com 60 slides cada… Tenham cuidado com as sebentas que não forem da vossa autoria. Podem ter falta de informação/informação errada. Comparem sempre com o material dado em aula. Se puderem, construam sebentas vossas!
9. Sejam proativos!!! Os professores ADORAM alunos independentes e proativos. “Professor… Aquele trabalho que se chama ‘Vocês têm de ir olhar para a estrada e dizer a cor’… É para fazer o quê?”… sejam espertos. Para além disso, se não entenderem algo, perguntem (a não ser que seja tão obviamente óbvio que fazem os vossos colegas quererem tirar os olhos à facada…). Pensem mais à frente… Na primeira aula o professor diz: “Estes são os 350 livros que são MUITO OBRIGATÓRIOS ler. Este, intitulado “Lambam este livro porque até as legendas vão sair para exame” é o mais importante.” Óbvio que não vão ler 350 obras…
10. O estudo não é melhor que o sono. Não vos vai adiantar de nada não dormirem à 24 horas para poderem estudar para um exame se chegarem ao exame e só pensarem na cama…
11. Perguntem se vão ter os powerpoints!! Um pouco óbvio mas se vos disserem logo que não, aquela aula, ainda que não obrigatória, passa a ser obrigatória. Podem sempre ter um grupo de amigos que vocês saibam que tiram bons apontamentos e combinam: “Olha, eu vou a esta aula e dou-vos os apontamentos todos, depois vai a Maria Joaquina, depois o Francisco Manuel…”
12. Se uma aula for mesmo difícil (mesmo que deem os powerpoints todos e completos), vão! (Especialmente às aulas dadas pelo/a regente, porque é essa personagem que vai fazer as frequências/exame(s)) Mas não copiem o powerpoint, tirem nota das palavras do professor (obviamente que se ele começar numa tangente sobre a bola de pelo que o gato expeliu no dia anterior…)
13. Ignorem os professores “maus”. Eles existem. Não é por não irem às aulas deles/lutarem com eles que conseguem que a pessoa mude… Aprendam a engolir sapos e deem o vosso melhor…
14. Aprendam a falar e a escrever como uma pessoa que está no ensino secundário… Pontuação, correção gramatical, não usar calão,… CORREÇÃO GRAMATICAL (se eu ouvir mais uma vez, numa apresentação “e a gente fomos…” “não haverem…” eu juro que alguém morre… also, “bué”, “tipo” – repetidamente -, “ya”, “epah”, não…) Also, há sempre alguém com type A personality que não suporta erros gramaticais escritos e que não se importa de rever os vossos trabalhos (eu).
Por hoje, é tudo. É tudo o que me lembro, para já.
A faculdade não é um monstro de 7 cabeças, nenhum Adamastor. É só preciso paciência e respirar fundo.
Adorei a minha experiência, ganhei outro carácter que não sabia que tinha. Fiquei mais forte, mais decidida e mais independente. Espero que as vossas experiências sejam tão boas quanto a minha foi e vai ser!
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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                                                 Ansiedade 
PARTE 2 - Conselhos e Dicas
Conselhos:
FALEM COM ALGUÉM. Não precisa de ser com os vossos pais. Sei que é difícil e ninguém deve ser pressionado para falar com eles. Sei que nem todos os pais dão o apoio que os filhos precisam, seja porque não entendem, porque não querem entender ou porque acham que é uma mariquice de agora. No tempo deles não havia nada disto (haver, havia, as pessoas é que iam para instituições, mas isso é outra história).
NÃO TENHAM MEDO DOS MÉDICOS. Eles estão lá para ajudar. Se aquele não fez nada, há de haver outro que ajuda. Não pensem que vos vão encharcar de medicamentos, se vos fizerem isso, fujam a sete pés. Claro que há situações e situações. Se chegou a um ponto em que já não fazem nada por causa da ansiedade, percebam que, para vos conseguir ajudar e entender, os médicos precisam que vocês fiquem minimamente “bem”, que voltem à vossa rotina (porque retomar hábitos e recriar rotinas é uma grande parte do caminho para estarem melhores) e, sem algum tipo de ajuda “química” (porque, e na 3ª parte explico melhor, químicos - sintéticos ou naturais - estão na essência desta “desordem”), nada seria feito.
RECRIEM HÁBITOS. Se os antigos vos causam “dano” ou medo, criem outros diferentes. Se estudar vos dá ansiedade, peguem noutro livro. Se conduzir vos dá ansiedade, comecei por ser passageiros, dêem pequenas voltas com alguém que vos ajude (gritar e chatear não é ajudar). 
EXPLIQUEM ÀS PESSOAS O QUE FAZER QUANDO COMEÇAREM A FICAR MUITO ANSIOSOS. Maioria das pessoas fica sem saber o que fazer, dizem para ter calma, para respirar, levantam as pessoas e vão “dar-lhes ar”, perguntam mil e quinhentas vezes o que se passa e vocês não conseguem responder, ficam frustradas, assustadas, etc. Muitas vezes nem as pessoas com ansiedade sabem o que fazer, muito menos como ajudar os outros a ajudá-las. Mais à frente, dou algumas dicas.
INFORMEM-SE. Pesquisem, saibam o que vos causa este “medo”, quais são os vossos “triggers”.
Depois destes conselhos muito gerais, vou agora dar-vos algumas dicas sobre o que fazer para evitar, o que fazer durante, o que fazer depois e como ajudar as pessoas para que elas vos possam ajudar.
Dicas Para Evitar:
Saibam os vossos triggers. Como já disse, é super importante para poderem, não digo evitá-los porque não é natural (talvez numa primeira fase), mas sim começar a confrontá-los. 
Exercício Físico. Eu sei, eu sei... Blah blah blah, exercício... Blah blah blah, alimentação “saudável”... Que seca, sempre o mesmo... MAS - e eu sei que vão dizer que eu estou SEMPRE a dizer o mesmo -, quando fizer a parte 3 sobre a “mecânica” do que acontece nos nossos cérebros vão ver o quão importante o que vos dizer agora é. A ansiedade (e a depressão) são causadas, essencialmente - do que se conhece - por hormonas (neurohormonas) que estão em falta. Quando fazemos exercício físico libertamos estas hormonas lindinhas chamadas endorfinas, estas hormonas também são libertadas por outras substâncias como o chocolate, os doces, as drogas, que causam uma sensação de “bliss” (bem estar, euforia, etc), que, muitas vezes, causa adição. Ora, quando nós temos estas - e outras - hormonas que nos fazem sentir bem em falta, podemos ter casos de ansiedade ou depressão. A alimentação também é uma grande parte porque a comida também nos dá a sensação de “bem estar”, no entanto, A COMIDA NÃO É UM CONFORTO nem deve ser tratada como tal, deve ser, sim, uma adição à vossa sensação de bem estar. É como o ferro e a vitamina C; quando comem os dois em conjunto, a vitamina C aumenta a absorção de Ferro. A comida deve ser um ajudante ao exercício, as gorduras boas (abacate, nozes, etc) são componentes ESSENCIAIS à função cerebral, tal como a água e ajudam o vosso cérebro a funcionar “otimamente”, ou seja, a ómega-3 (encontrada nestas gorduras boas) vai ajudar com que certas e determinadas reações ocorram no cérebro. Devem também (se puderem) comer UM quadrado de chocolate (o mais preto que conseguirem consumir) porque, para além de ajudar à função cerebral e cardíaca, liberta endorfinas!! (mas não exagerem porque, como disse, causa dependência).
Dentro do ramo do exercício físico, MEDITEM. Mais uma vez, é tido como muito secundário mas a verdade é que meditação, exercício físico e mesmo yoga são vossos aliados. O exercício físico liberta uma quantidade bruta de hormonas que se prolonga, em menor quantidade e mais lentamente, ao longo do dia; o yoga, pela lentidão de alguns movimentos, ajuda muito à circulação sanguínea e à libertação de hormonas que nos fazem sentir calmos (muita gente fica frustrada com a lentidão, mas, com o tempo e persistência, reparam que ficam muito mais descontraídos e calmos); a meditação causa calma e ajuda-nos a largar tudo. Há quem goste de pensar nas coisas durante a meditação mas eu sou apologista de que isso só deve ser feito quando se tiver conseguido meditar sem pensar, o que demora algum tempo. Quando comecei a meditar, pensava em tudo ao mesmo tempo e era um pouco eufórico. Não conseguia ter música, nada. Era muita coisa e chorava bastante, sem querer, porque era demasiado para o meu cérebro. Comecei a perceber que tinha muita coisa que se passava e precisava de ter calma; com a prática, fui pensando menos e menos durante aquele tempo, a concentrar-me na minha respiração, na minha postura, no meu corpo; depois passei a concentrar-me apenas na respiração, sem pensar no corpo e, eventualmente, consegui nem pensar em respirar e pensar, na verdade, em absolutamente NADA. É estranho. Parece que estamos isolados.
FAÇAM MUITO DO QUE VOS FAZ FELIZES. Acho que não preciso de explicar...
Para fazer durante um ataque:
Não tentem não ter. É pior. Se estiverem numa situação em que está mesmo muita gente, encontrem um sítio isolado, com pouco barulho e poucas pessoas. As sensações à vossa volta são intensificadas durante um ataque. Se “armazenarem”, pode ser pior. 
Foquem-se na respiração. Aqui, a meditação tem um papel importantíssimo porque sabem como respirar.
Tenham alguém por perto. Há quem desmaie devido à hiperventilação que ocorre (já me aconteceu, hey! Fun...), há quem entre num estado caótico e comece a andar sem ver nada nem ninguém, completamente desorientado e se magoe a sério... Etc. Tenham alguém, mesmo que não saiba o que fazer, ignorem as perguntas, ignorem os comentários. Se estiverem sozinhos, tenham um mecanismo, uma rotina, do que fazer. Eu ia para a janela, onde há mais ar, para evitar que o mecanismo de hiperventilação faça com que fique com muito menos O2 do que devia e desmaie. Se precisarem de falar com alguém: 213544545 (ou 912802669- 963524660) . Este é o contacto da linha SOS voz amiga. A descrição que eles têm no facebook:  “ O centro SOS Voz Amiga é um serviço telefónico de ajuda pontual em situações agudas de sofrimento causadas pela solidão, ansiedade, depressão e ideia de suicídio. Se precisa de: falar em anonimato com uma pessoa desconhecida; revelar situações de sofrimento emocional; conversar com alguém que se interesse pelos seu sofrimento e pelas suas angústias; encontrar pessoas que aceitam falar da ideia de morte, que o compreendam... Ligue-nos. Nós Ligamos.” Eles só estão em serviço das 16 às 24 mas é uma grande ajuda. 
Usem isto: 
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Quando a figura aumenta, vocês inspiram, quando ela começa a diminuir, expirem. Tenham-na marcada algures, façam um vídeo com o vosso telemóvel, algo. 
Após um ataque de pânico:
Não fiquem sozinhos. Eu sei que é difícil falar com alguém após. Os ataques são exaustivos e só apetece ficar quieto e não fazer nada. Parece que depois de termos sentido tudo durante um ataque, não sentimos nada. Mas estar sozinho piora as coisas. Falando por experiência própria, ter alguém que me tivesse ouvido ou estivesse simplesmente ali, sem ninguém dizer nada é uma grande ajuda, versus o sentimento “depressivo” que tinha se estivesse sozinha. O estar sozinho da espaço para muito, especialmente pensamentos negativos.
Respirem. Fundo, muito, só. Um ataque faz com que o vosso corpo passe muito tempo em “choque”, ou seja, contrai tudo e mais alguma coisa, parece que estão a correr quando estão parados. Os vossos músculos gastam muito oxigénio e precisam de o repor. 
Na mesma linha de pensamento, sosseguem. Fiquem parados durante um pouco, fechem os olhos, durmam uma sesta, algo que dê ao vosso corpo tempo para recuperar. 
Bebam água. Mais uma vez, ajudem o vosso corpo.
Comam. Idem, idem, aspas, aspas. Não usem a comida como um conforto... Comida é energia. Energia que vocês precisam.
Façam um esforço para sorrir. Chorar é bom, nós precisamos de chorar. É humano. Mas nestas situações, sorrir é contagiante e eleva-nos os “espíritos”. Sentimo-nos melhor. Se não quiserem, não o façam. Não têm de o fazer sempre. Façam-no de vez em quando. Não para mostrar a alguém que estão bem mas para vos mostrar a vocês que “não é com um trovão que se faz uma tempestade”.
Saibam que tudo melhora.
O que dizer a quem vos pode ajudar
Digam-lhes como é ter um ataque. Eu gosto de usar a seguinte descrição: “Começas a tremer como se estivesses a morrer de frio. Depois choras mas só te apercebes porque tens as bochechas molhadas. Parece que tens uma enxaqueca mas ao mesmo tempo não sentes a cabeça. Os olhos ardem. Começas a hiperventilar, sentes que não consegues respirar, parece que o ar foi todo sugado... Parece que te estás a afogar sem água. Sentes TUDO ao MESMO TEMPO. Os toques são mais intensos, parece que as terminações nervosas estão todas à flor da pele. Os sons são horríveis, como se tivesses uma buzina de ar mesmo nos teus ouvidos. Todos os cheiros são horríveis e queres vomitar mas não podes porque nem consegues respirar. Parece que vais morrer. De repente sentes o teu corpo todo e depois não sentes nada. Parece que dura anos. Tens medo mas não sabes de quê. E depois começa a passar. Os sons deixam de existir, só há um zumbido. Não se cheira nada. Não sentes nada. A respiração abranda, a garganta abre. Os músculos param de tremer. Ficas sem força. Exausta, paras de chorar, eventualmente. Só queres dormir.” Pelo menos a experiência é assim para mim, às vezes mais intensa, às vezes menos. Não deixa de ser horrível.
Expliquem que dizer para respirar não ajuda mas ajudar a respirar é precioso. Ensinem como vos ensinar a respirar. Digam para respirar convosco. Inspirações grandes e expirações maiores. Isto é ESSENCIAL quando há hiperventilação. Queremos diminuir o CO2 no corpo e isso só acontece se expirarmos um pouco mais do que inspiramos (não expirem demasiado porque queremos manter oxigénio no corpo). 
Digam que devem levar-vos para um sítio calmo, para longe do que vos deu um trigger (se for algo físico), seja o trigger uma situação, um objeto, um animal, uma pessoa...
Expliquem o que preferem que façam e o que não querem que a pessoa faça. Se gostam de ser abraçados, peçam para que, durante a situação, vos abracem. Se não gostam de sequer ser tocados (como eu), digam-no. Se gostam que falem com vocês, digam-no. Se preferem o silêncio, digam-no. 
Expliquem o que NÃO FAZER. Isto é super importante. Não dêem chapadas a quem está a ter um ataque. Parece que as “acorda”, mas acaba por criar um choque e, dependendo da pessoa, podem mandá-la para um ataque pior (porque pensa que está a ser inconveniente ou “má”) ou parar (porque houve um choque e o corpo não entende o que se passa. De qualquer dos modos, se a pessoa “parar”, não “parou”, interrompeu mas podem querer que, por dentro, continua e, mais tarde poderá ter um ainda pior.
Expliquem o que fazer para vos ajudar depois. Ter água, algo quente/frio, um abraço, estar lá, não fazer muitas perguntas, ter algo para comer, deixar-vos descansar um pouco, etc. 
Preparem a pessoa. Vocês podem desmaiar por isso, o ideal é sentarem-se ou deitarem-se pois assim evitam que batam com a cabeça, no entanto, se não conseguirem fazer nem um nem outro, digam à pessoa que há a possibilidade de desmaiarem e, por isso, a pessoa deve estar com atenção, especialmente à vossa cabeça.
Peço desculpa pelo post longuíssimo mas teve de ser. Parte 3 deve ser postada entre a próxima semana e a outra.
Espero que vos tenha ajudado.
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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                                                 ANSIEDADE
Parte 1
O grande monstro que nos atormenta a todos nalguma altura da nossa vida. Alguns de nós temos a infelicidade de dizer que sofremos de ansiedade. Porque sim, é diferente sentirmo-nos ansiosos, estarmos ansiosos e termos ansiedade.
Para alguns acontece apenas nalgumas situações esporádicas em que o stress é pai de tudo. Para outros é uma constante, algo com que “temos” de viver e algo a que “temos” de sobreviver.
Este post é para todos, mas especialmente para quem sofre de ansiedade.
Com alguma investigação e alguma experiência por detrás, vou tentar deixar uma luz àqueles que não entendem e motivação e dicas para aqueles que sabem muito bem (bem demais) daquilo que falo.
Primeiro, o que é a ansiedade? Como já disse, todos nós nos sentimos, nalguma fase da vida, ansiosos. É natural, é bom, faz-nos ter um pouco de adrenalina a correr pelo nosso corpo, faz com que, nos testes, nos consigamos despachar e aceder a memórias rapidamente. No entanto, algumas pessoas, sofrem de ansiedade, sendo diagnosticada como uma doença. A ansiedade interfere com a habilidade de viver a vida de modo normal. As pessoas que a têm preocupam-se e têm medo de maneira constante e de forma esmagadora, podendo ainda ser incapacitadas.
Quais os tipos de Ansiedade? Embora se fale de ansiedade de forma generalizada, há de facto “tipos” em que podemos categorizar a doença, de modo a que o diagnóstico e tratamento sejam mais eficazes, como:
Perturbação de Pânico (sentimento de terror súbito e repetido, sem aviso. Levam a ataques de pânico que incluem transpiração, dores no peito, palpitações, sentimento de estrangulamento ou engasgamento. Parece que a pessoa vai morrer. Normalmente associado aos outros tipos de perturbações como um “sintoma” ou uma consequência.)
Perturbação de Ansiedade Social (envolve a preocupação imensa e a auto consciencialização sobre situações do dia a dia. A preocupação é centrada, normalmente, no medo de ser julgado pelos outros ou comportar-se de modo a que isso leve a embaraçamento ou ao ridículo)
Fobias Específicas (são medos intensos de uma situação ou objetos específicos, tais como as alturas, aranhas ou voar. O nível de medo é normalmente inapropriado à situação e pode levar a que as pessoas evitem situações rotineiras)
Ansiedade Generalizada (Preocupação e tensão excessiva e irrealista, mesmo que não haja nada ou muito pouco que provoque a ansiedade.
 Sintomas:
Pânico, medo, inquietação
Problemas no sono
Mãos frias ou suadas
Falta de ar
Palpitações Cardíacas, etc
 Vou-vos agora falar de uma história submetida por uma pessoa que me segue no instagram que pediu para permanecer anónima. A história não será toda partilhada como me foi submetida porque 1. Eu tenho de fazer alterações de texto de modo a que caiba na minha narrativa (mantendo sempre o original) e 2. Há detalhes que não pertencem ao público, apenas a essa pessoa e às pessoas com quem ela quer partilhar. Vamos chamá-la de Carla (nome aleatório, que não é o da pessoa). A Carla não sofre/sofreu apenas de ansiedade, sofrendo ainda de depressão. A Carla é jovem, anda no secundário e sempre gostou de estudar, de ter boas notas e, geralmente, de se dar bem na escola. O facto de ter este desejo de ter boas notas deixava a Carla ansiosa antes dos testes e ainda levava a pensamentos algo obsessivos: só pensava em estudar. Se estava a divertir-se, só pensava que estava a desperdiçar tempo que devia ser passado a estudar e que, por isso, as suas notas deixariam de ser boas. Felizmente, a Carla falou com os pais e estes, reparando que o comportamento da filha não era o mesmo, decidiram falar com um especialista. A Carla contou-me que, apesar da ajuda ter sido bem-vinda, não era suficiente e não conseguia dar a volta à sua situação. Chegou uma altura em que teve de decidir entre mudar de escola ou continuar na mesma e, de modo a tentar combater o facto de ser introvertida, mudou, no entanto, o facto de não ter muitos amigos, trouxe de volta alguns sintomas ansiosos e, após alguns dias, voltou a mudar para a escola anterior. A Carla teve o seu primeiro ataque de ansiedade num domingo antes de um teste na semana seguinte, após ter passado o sábado a estudar. Com a ajuda dos pais, a Carla conseguiu acalmar-se e eles tentaram tirar-lhe algum peso dos ombros, dizendo que não devia estudar tanto e removeram-na da situação, distraindo-a. Na semana seguinte, após não se ter sentido bem (psicologicamente), visitou um médico que a diagnosticou com uma possível depressão e receitou-lhe alguma medicação. Os dias passaram e a Carla deixou de conseguir ir à escola, cheia de pensamentos negativos e muito triste. No fim da semana, decidiu ir à psicóloga que corrigiu o médico anterior, dizendo à Carla que esta apenas tinha “sintomas ansiosos, não depressivos”, disse-lhe para voltar à escola, para dizer a quem lhe perguntasse o que se passava que tinha estado doente. A Carla, mesmo assim, não se sentiu em condições de voltar. Nas semanas que se seguiram, perdeu a sua rotina e procurou outra psicóloga. Após ter consultado dezenas, apenas uma a ajudou realmente. A Carla decidiu voltar à escola mas não aguentou mais que um dia, sentindo que toda a gente a olhava de modo estranho. Depois das férias de Natal, decidiu que ia voltar à escola. No primeiro dia de aulas, tentou voltar, mas, depois de lá estar um pouco, não aguentou e refugiou-se na casa de banho. A psicóloga falou com a Carla, que, após se sentir um pouco mais confortada, ficou o dia na escola. Nos dias que se seguiram, não voltou à escola, visitou médicos que não a conseguiram ajudar, apenas a confundiram. Desde então a Carla não conseguiu voltar à escola. Após ter falado mais um pouco com a Carla, ela disse-me que embora de início não tenha conseguido sequer pegar nos livros, agora consegue, todos os dias ler um pouco de matéria, após ter decidido que “as tempestades não duram para sempre”.
 Depois disto, vou contar-vos, muito sucintamente, a minha história. Não sei exatamente como a situação começou, mas sempre fui uma pessoa “nervosa”, que controlava muito a sua própria vida, com uma mente muito própria. Gostava de saber o que se passava, quando se passava. O inesperado, o desconhecido chateava-me, aborrecia-me, perturbava-me. Por volta do 10º ano, as minhas notas começaram a cair a pique porque não fazia ideia do que estava a fazer. Não conseguia adaptar o meu estudo às novas exigências nem como começar a dar volta à situação. Desde pequena que digo que quero ser médica; o ramo interessa-me mais do que consigo explicar, precisava de saber os mistérios do corpo humano mas depois de receber as notas, percebi que não seria capaz. Não que fossem muito más mas desanimou-me e meti na cabeça que estava iludida. Medicina não era para mim. Perdi controlo e não gostava. Comecei a ter muitos sentimentos de ansiedade para com o futuro: cada vez que pensava nisso, chorava, tremia, trinta por uma linha. Tinha ataques de ansiedade/pânico sem saber o que eram. Pensava que estava só a ser parva, “são as hormonas”, “é normal”, “sou adolescente”, pensava. Lembro-me de um dia estar em educação física e estar a fazer o teste de resistência aeróbica. Eu nunca estive “em forma” mas este teste não era um problema, fazia o limite com muito esforço, mas fazia. Foi a primeira vez que não consegui terminar o limite exigido, sentei-me, tentei acalmar-me mas ao fim de 15 minutos, o coração não abrandava, eu não parava de suar e comecei a tremer e a ter a visão turva. Corri para a casa de banho pois sabia o que aí vinha. Meti-me ao lado dos bancos do balneário, no chão, enrolada como uma bola, a tentar acalmar-me e, finalmente, ao fim do que pareceu ser uma eternidade, voltei à aula, com os olhos encarnados. Tornou-se rotina. Pensava no futuro, tinha um ataque. Perdia o controlo sobre algo, tinha um ataque. A certa altura fiquei com medo de que isto evoluísse para outra doença, mas felizmente, nunca aconteceu. Nunca contei aos meus pais mas, recentemente, contaram-me que sabem que sou muito ansiosa e que acreditavam que me acontecesse coisas destas. Tirando situações esporádicas, nunca fui afetada a nível do meu dia a dia. Suprimia pensamentos que fossem “trigger” e seguia com a vida. Recentemente, tive o exame de condução e posso dizer-vos que nunca estive tão nervosa na vida. Testes? Sure, mandem-nos. Agora, coisas que têm aspetos que eu não posso controlar? (como o estado da via, outros carros, peões, etc) Passei-me mesmo. No primeiro teste, com a ânsia de controlar a velocidade, ia tendo um acidente contra uma parede lateral e chumbei. No segundo, estava tão mal, que, ao por o pé na embraiagem, a minha perna tremia, acabei por cometer uma série de erros, o examinador fartava-se de gritar e voltei a chumbar. Decidi que o próximo não ia correr assim; arranjei uns calmantes “fracos” (Valdispert) e tomei alguns antes do exame (já os tinha tomado e, por isso, tinha a certeza que não me iam deixar “sonolenta”); o exame correu às mil maravilhas, 0 contraordenações, tudo certo, tudo bem. Continuo a gostar de ter controlo e acho que talvez isso seja uma característica minha mas aprendi que nem sempre o nosso controlo é soberano. Há muitas variáveis numa situação e eu nem sempre as consegui prever. Continuo a gostar de planear as coisas e de pensar “à frente”, de modo a tentar ter o máximo de controlo possível mas não “stresso” com isso, tendo adquirido certas técnicas que irei partilhar na parte 2 deste post.
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Porque às Vezes é Preciso Aparecer na Aula Com o Caderno Já Cheio...
Este post é mais direcionado  para aulas de universidade/faculdade que propriamente que para outro tipo de ensino, mas tenho a certeza que é moldável e, para além disso, se tiverem dúvidas é só deixar nos comentários.
Sem muitos rodeios, aqui vai:
Tenham o vosso guia da cadeira/guia orientador/silabus (ou que outros nomes tenham para o documento) sempre à mão. Normalmente na faculdade, no inicio de cada semestre, é lançado um guia com as aulas que vão ter, as datas de exames/frequências e datas das aulas (para além disso, têm, muitas das vezes, os nomes dos professores, do regente da cadeira, e das horas de “apoio”)
Eu usava este documento como uma espécie de apoio mas como muitas das vezes tinha “palha”, acabava por criar o meu próprio documento em que fazia colunas e escrevia o tema da aula, o professor, a bibliografia obrigatória, a bibliografia recomendada e a data da respetiva aula. Depois disto, imprimia o documento e punha na pasta da cadeira.
Vejam o vosso horário da semana. Se ele nunca mudar ao longo do semestre, pendurem-no ou tenham-no algures onde esteja sempre visível.
Criem o vosso horário. Com tempos de estudos, atividades extra curriculares, etc.
Usem bem o fim de semana. Uma preparação de aula não deve ser extensa. Vocês querem ter tempo para estudar e preparar aulas. Vejam o tópico na diagonal. Por cada hora de aula, devem apenas passar 5/10/15 minutos a preparar (depende da complexidade do tópico).
Leiam a bibliografia obrigatória; não deve entrar nos 5/10/5 minutos mas não deve ser demasiado longo; se tiverem 7 textos obrigatórios, façam uma escolha, combinem com colegas: eu leio o texto x,y,z, tu lês o a,b,c; façam resumos e troquem entre vocês.
Escrevam as vossas dúvidas e coloquem-nas durante a aula.
Eu gostava de fazer um mini resumo antes da aula. Ou seja, lia 5 parágrafos na diagonal e escrevia um que constava mais de notas para durante a aula (para não estar perdida) e tinha também dúvidas (que eu colocaria durante a aula ou esperava que o prof as respondesse, no decorrer da aula, conforme ele/ela desse a matéria).
Leiam o que deram na aula passada pois muitas das vezes as aulas ocorrem em sequência, ou seja, para a aula x precisam de conhecimentos adquiridos na aula k. (Vou fazer outro post sobre como organizar as notas de aula, de modo a conseguirem ter tudo para as próximas).
Vejam que livros/documentos precisam convosco durante a aula (eu gostava de, no meu mini resumo, criar um link ou uma ligação para o documento – online ou no meu pc -, para poder consultar durante a aula.
Não pensem muito no que toca à preparação. É importante mas é mais importante ainda terem atenção durante as aulas e certificarem-se que entendem os conceitos (eu costumo dizer que a ordem de importância do estudo, de menos para mais é: o estudo após a aula, a aula e a preparação).
Acima de tudo: arranjem um método que vos convenha a vocês, que vocês gostem. Se puderem perder mais tempo nisto, percam, se não, não percam.
Na escolaridade até à faculdade, não é um grande problema se não fizerem isto. Há sempre uma preparação “obrigatória”: os deveres de casa/trabalhos de casa. Se os fizerem, estudarem e derem de vocês, os resultados estarão lá. Os professores dão-vos TUDO.
Contudo, na faculdade nem sempre é assim. Chegam à aula, onde já é esperado que tenham conhecimentos prévios (porque a preparação de aula, quando um professor vos dá literatura ou os powerpoints, é esperada), que coloquem dúvidas e, maior parte das vezes, nem toda a matéria é dada. O professor dá 1/3 e os alunos que se arranjem com os outros 2/3. É por isto que eu digo que não faz sentido ir para um curso que não me diz nada, onde estou infeliz. Não vou ter predisposição para estudar o resto.
Espero que tenham gostado! Qualquer coisa, deixem comentários ou mensagem no ig (andreiastdysession), ou mandem mensagem por aqui (em anónimo ou não). Deixem sugestões de posts futuros!
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Masterpost de Navegação
Organização
Palavra de Ordem: Organização
Quando a Matéria Estica mas as Horas do Dia Não...
Fitness
Receitas
Shots! Shots Shots Shots Shots! .... de Gengibre!
Mundo Universitário
Porque às Vezes é Preciso Aparecer na Aula Com o Caderno Já Cheio…
Estudos e Companhia
Exames
Sobre Mim
Motivação
Porque Todos Precisamos de Orientação e Porque Nem Sempre o Suficiente o é...
Saúde Mental
Ansiedade. Parte 1
Ansiedade. Parte 2 - Conselhos e Dicas.
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Porque Todos Precisamos de Orientação e Porque Nem Sempre o Suficiente o é...
O outro dia tive uma conversa com a minha explicadora sobre os estudos e como algumas (muitas) pessoas têm dificuldade em encontrar motivação para estudar e para darem o seu máximo. 
Chegámos à conclusão que isto acontece porque as pessoas não têm um objetivo. Não é, de modo algum, um mal maior, algo terrível, que prejudica alguém de modo irremediável mas sim algo que torna todo o processo muito mais difícil.
Sei que às vezes ter uma noção do futuro é difícil, o que leva as pessoas numa espiral de "eu não sei o que fazer" para o "como não sei, vou trabalhar o "suficiente"" mas esse "suficiente" nem sempre é, efetivamente, suficiente. Eu sei disto, porque foi o que me aconteceu. Por causa disto e de muitas outras coisas, acho importantíssimo descobrirmos pequenos objetivos, tais como: ter um 17 no teste de química, conseguir saber isto na ponta da língua e entender esta parte da matéria e, acima de tudo, saber que o "suficiente" pode não ser suficiente para o nosso futuro. Se quiserem algo mais, procurem algo que de facto vos fascina e encontrem algo que, no vosso futuro (universitário, de trabalho, etc), se possa encaixar no vosso dia-a-dia. Para mim, é o corpo humano e a medicina, daí estar a dar o meu tudo para poder entrar em medicina. E vocês, o que querem estudar/fazer no futuro?
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Shots! Shots Shots Shots Shots! .... de Gengibre!
Neste post trago a receita para um shot de gengibre que tem imensos benefícios!
A receita:
Um bocado de gengibre (depende de quão picante aguentam. Eu não gosto muito de picante mas gosto de gengibre por isso ponho algo entre 2-5cms de raíz).
Sumo de uma laranja
Sumo de uma lima (podem por sumo de meia laranja e meio limão ou se gostarem só do gengibre com limão, também pode ser só assim)
Um pouco de pimenta Caiena (opcional - este não tem porque não tinha)
Um pouco de canela. 
Não ponham num copo grande porque um "shot" é suficiente não só para os benefícios como também para vos deixar a arder!
Vamos então aos benefícios deste pequeno pedaço de paraíso (ou de inferno... Para a vossa língua...)
Benefícios do Gengibre: O gengibre é conhecido por todos nós e é um ótimo ingrediente termogénico (já explico este conceito). O seu composto bioativo principal é o gingerol, responsável por muitas das suas propriedades medicinais, com poderoso efeito anti-inflamatório e antioxidante. É usado para tratar náuseas, infeções, para reduzir dor muscular, como anti-inflamatório (auxiliando na osteoartrite), pode reduzir drasticamente os níveis de açúcar no sangue e melhorar os fatores de risco para doenças cardíacas, ajuda à indigestão e nas dores menstruais, melhora a função cerebral. Para além de tudo isto, podem querer que ajuda com o cansaço: por ser particularmente picante, quando tomado de manhã – ou a qualquer hora do dia -, deixa-nos mais alerta. 
Benefícios dos cítricos: A laranja, a lima e o limão têm propriedades já conhecidas por todos: anti-inflamatórios, alto teor de vitamina C – que dá um grande boost ao nosso sistema imunitário -, ajudam ao detox do corpo (ajudam, não substituem o corpo!! O conceito de detox é usando em demasia a meu ver.), auxiliam a perda de peso, entre outros.
Benefícios da Pimenta Caiena e da Canela: A Caiena e a Canela são dois agentes termogénicos. 
A Canela ajuda à regulação dos níveis de açúcar sanguíneo, ajuda ao controlo e perda de peso e tem ainda propriedades anti microbiais.
A pimenta Caiena, para além de ser um grande agente termogénico, é rica em carotenoides, que são ótimos para o ser humano: podem reduzir o risco de cancro e protegem os olhos contra danos solares. A pimenta é também um anti-inflamatório e reduz dores.
Benefícios do Shot O shot pode ser tomado a qualquer altura do dia, mas os seus benefícios são melhor aproveitados de manhã, não só porque é quando iniciamos o nosso dia, mas também porque é quando, normalmente precisamos de mais energia.
Com todos os benefícios de cada um dos ingredientes (se utilizarem os frutos cítricos, aconselho a que façam só para o dia, pois os citrus, nomeadamente a laranja, têm tendência a oxidar e, desse modo, a perderem algumas propriedades), faz mais sentido ser tomado de manhã: a termogenia de alguns ingredientes, dá um “kick start” ao nosso metabolismo, a vitamina C (entre outras vitaminas) dá um boost ao sistema imunitário e o “picante” do gengibre dá-nos uma sensação de estarmos muito mais acordados e alerta! (Agentes Termogénicos são agentes que aceleram o nosso metabolismo, aumentando a nossa temperatura corporal, fazendo-nos aumentar o rácio metabólico basal, logo, aumentando o gasto energético).
Mais uma vez, espero que tenham gostado! Rebloguem, ponham gosto, mandem-me as vossas opiniões!
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Palavra de Ordem: Organização
Hoje trago uma dica sobre como organizar o estudo! Pode ser aplicada quando têm muito ou (muito) pouco tempo para estudar. Este método, a meu ver, funciona em qualquer ano que estejam, no básico, secundário ou mesmo faculdade.
1º - Escrevam todas as disciplinas que tiverem, uma página (ou folha) por disciplina. 2º - Escrevam os grandes tópicos por disciplina (por exemplo para Português, escreve-se: Obras Literárias e Gramática) 3º - Dividam esse tópico por ano e façam subtópicos (para Português: Obras Literárias, 10º ano: Camões Lírico, 11º: Sermão de S.to António, Frei Luís, Os Maias, Cesário Verde,…. – para o caso de Português, decidi juntar Camões Lírico à sequência de 12º, que fica: Felizmente há Luar, Memorial do Convento, Camões Lírico, Os Lusíadas, Fernando Pessoa e A Mensagem) 4º -Se precisarem, vão dividindo em subtópicos cada vez mais pequenos até cobrirem toda a matéria (funciona bem com História, FQ e BG) 5º -Peguem numa semana geral e façam um plano de estudar uma ou duas disciplinas por dia 6º -Peguem num calendário mensal e vão planeando, todos os dias, estudar um ou mais tópicos de certa disciplina (depende do tempo disponível) Pegando no exemplo de Português: Imaginemos que falta um mês para o Exame e eu quero rever tudo. Escolhi que quarta e sábado eram dias de estudar português. Tenho então 2 dias por semana para estudar e (um mês que tem 31 dias, começa numa segunda e acaba numa quarta), tenho 9 sessões de estudo para esta disciplina, ou seja, tenho de dividir os tópicos e subtópicos em 9. Dividi Português em Gramática e Obras, tendo a gramática 7 subtópicos e as Obras 10 subtópicos, ou seja, ao todo, tenho 17 subtópicos. A minha divisão seria: Nas 1ªs 6 sessões dividia: na segunda estudo 3 tópicos (1 de gramática e 2 de obras) e no sábado um de gramática (mais revisão dos 2 tópicos de obras na segunda), na 7ª e 8ª sessões (segunda e sábado da 3ª semana), ficaria: segunda: um tópico de gramática e 2 de obras e no sábado: 2 tópicos de obras. Na última sessão (uma segunda, pegava em todos os meus resumos e lia tudo e revia os exercícios feitos
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andreiastdysession-blog · 8 years ago
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Quando a Matéria Estica mas as Horas do Dia Não...
O post de hoje é sobre quando precisamos de estudar muita matéria em muito pouco tempo.Duas coisas nem sempre compatíveis mas com alguma organização e simplificação, conseguimos!
Simplifiquem! Simplificarem a vossa organização. Nesta situação, menos é mais. Agarrem tópicos grandes mas não muito grandes e dividam-nos pelo vosso tempo.
Dediquem-se. Se têm pouco tempo, peguem em apenas uma ou duas tarefas extra que não tenham a haver com a prova (exercício e tarefas domésticas, por exemplo). Tornem essas tarefas mais curtas (em vez de fazerem 2 horas a treinar, façam pequenos treinos tipo HIIT. Em vez de limparem a casa de cima a baixo, escolham as divisões que precisam de constante limpeza, e tratem delas).
Façam as vossas refeições antes de terem de estudar. Façam refeições para a semana toda, por exemplo. Ou para o dia todo.
Saibam quais as áreas onde precisam de passar mais tempo. (Por exemplo: eu preciso de estudar mais o sistema renal que o cardíaco porque percebo o cardíaco muito melhor que o renal). Quinta dica: ESTUDEM!!! Não vejam só as coisas. Nesta altura, não há tempo para fazer resumos (na maior parte das situações). Leiam, sublinhem, tirem as notas principais.
Escolham no máximo 3 fontes das quais vão tirar o vosso material de estudo. Se escolherem mais, correm o risco de ficarem sobrecarregados e não saberem por onde começar.
Mudem o vosso sítio de estudo. Estar sempre só num sítio acaba por fazer o cérebro ganhar uma "dependência" aquele sítio e depois não sabem estudar fora dali e é mais difícil estar no local de exame por estarem tão habituados.
Espero que vos tenha sido útil!!! Façam reblog, ponham gosto!
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