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JAMES WEBB PODE TER DESCOBERTO AS ESTRELAS FEITAS DE MATÉRIA ESCURA
📎 AJUDE O PIRULLA: https://www.pirulla.com.br 📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Prepare-se para uma jornada científica que vai mudar completamente sua visão sobre o universo primitivo! Acabamos de testemunhar uma das descobertas mais revolucionárias da astronomia moderna: a identificação de quatro candidatos espetaculares a "Dark Stars" - estrelas primordiais alimentadas por matéria escura! 🔬 O QUE SÃO DARK STARS? Imagine estrelas completamente diferentes de tudo que conhecemos. Enquanto o nosso Sol é alimentado por fusão nuclear, essas estrelas exóticas do universo primitivo eram alimentadas pela aniquilação de partículas de matéria escura! Mesmo representando menos de 0,1% da massa estelar, essa pequena quantidade de matéria escura era suficiente para alimentar essas estrelas por milhões de anos, permitindo que crescessem até massas colossais - até um milhão de vezes a massa do Sol! 🔭 A DESCOBERTA HISTÓRICA Usando dados espectroscópicos do revolucionário James Webb Space Telescope, uma equipe internacional de pesquisadores identificou quatro objetos extraordinários: JADES-GS-z11-0, JADES-GS-z13-0, JADES-GS-z14-0, e JADES-GS-z14-1. O mais impressionante? JADES-GS-z14-1 é o objeto luminoso mais distante já confirmado espectroscopicamente - estamos literalmente olhando para o passado mais remoto do cosmos, quando o universo tinha apenas 300-400 milhões de anos! 🌌 POR QUE ISSO É REVOLUCIONÁRIO? Esta descoberta pode resolver dois dos maiores mistérios da cosmologia moderna: 1️⃣ **Objetos Muito Brilhantes no Universo Primitivo**: O JWST descobriu mais galáxias brilhantes no universo jovem do que esperávamos. Dark Stars supermassivas poderiam explicar alguns desses objetos misteriosos! 2️⃣ **Origem dos Buracos Negros Supermassivos**: Como buracos negros de bilhões de massas solares existiam tão cedo? Quando Dark Stars esgotam seu combustível de matéria escura, elas colapsam diretamente em buracos negros massivos - fornecendo as "sementes" perfeitas para os gigantes que observamos hoje! 🔍 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS Os pesquisadores encontraram evidências espetaculares, incluindo a possível detecção da "smoking gun" das Dark Stars: a linha de absorção do hélio ionizado em 1640 angstroms. É como encontrar uma impressão digital cósmica que só essas estrelas exóticas poderiam produzir! 🚀 O FUTURO DA DESCOBERTA Esta é apenas a ponta do iceberg! Com mais observações do JWST e futuros telescópios como o Extremely Large Telescope, poderemos descobrir ainda mais Dark Stars e desvendar os segredos do universo primitivo. 📚 NESTE VÍDEO VOCÊ VAI DESCOBRIR: ✅ Como funcionam as Dark Stars e por que são tão especiais ✅ A metodologia científica por trás da descoberta ✅ As implicações revolucionárias para a cosmologia ✅ O que isso significa para nossa compreensão da matéria escura ✅ As controvérsias e desenvolvimentos futuros Prepare-se para uma jornada científica épica que vai expandir sua mente e mostrar como a ciência continua nos surpreendendo com descobertas que reescrevem nossa compreensão do cosmos! 🔔 Se inscreva no canal e ative o sininho para não perder nenhuma descoberta astronômica revolucionária! #DarkStars #JamesWebb #MatériaEscura #Astronomia #UniversoPrimitivo #DescobertaCientífica FONTE: https://arxiv.org/pdf/2505.06101 APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos
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DESCOBERTA A MATÉRIA PERDIDA DO UNIVERSO
📎 RETIRE O INGRESSO PARA O EVENTO DE ENCERRAMENTO DA APROSOJA: https://eventos.aprosoja.com.br/evento/168 📎 AJUDE O PIRULLA: https://www.pirulla.com.br 📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Por mais de 30 anos, um dos maiores mistérios da cosmologia moderna atormentou os cientistas: onde estava metade de toda a matéria normal do universo? Hoje, essa pergunta finalmente tem uma resposta espetacular que mudará para sempre nossa compreensão do cosmos. Usando uma tecnologia revolucionária chamada Fast Radio Bursts (FRBs), uma equipe internacional de astrônomos conseguiu localizar os "bárions perdidos" - a matéria comum que forma estrelas, planetas e tudo que conhecemos. A descoberta, publicada na prestigiosa revista Nature Astronomy, revela que 76% de toda a matéria bariônica do universo está escondida na teia cósmica, uma estrutura gigantesca de filamentos de gás ionizado que conecta todas as galáxias. O Deep Synoptic Array-110 (DSA-110), o primeiro radiotelescópio construído especificamente para detectar e localizar FRBs, foi fundamental para essa descoberta histórica. Entre 2022 e 2024, o telescópio detectou 60 novos FRBs, permitindo aos cientistas mapear pela primeira vez a distribuição real da matéria no universo. Os Fast Radio Bursts são pulsos de energia extremamente intensos que duram apenas milissegundos, mas liberam mais energia do que o Sol produz em dias. Quando esses pulsos viajam bilhões de anos-luz através do espaço, eles interagem com cada elétron livre que encontram, criando uma "assinatura" que revela exatamente quanto gás ionizado existe no caminho. A descoberta vai muito além de simplesmente encontrar a matéria perdida. Ela confirma que o universo possui uma estrutura de "teia cósmica" onde filamentos de gás conectam todas as galáxias, mesmo nas regiões aparentemente vazias do espaço. Processos de feedback galáctico - explosões de supernovas e ventos de buracos negros - são muito mais eficientes do que imaginávamos, expelindo gás das galáxias e enriquecendo o meio intergaláctico. Essa descoberta também pode resolver a controversa "tensão S8" na cosmologia, uma discrepância entre diferentes métodos de medir a formação de estruturas no universo. Se os processos de feedback são tão poderosos quanto os dados sugerem, eles naturalmente suprimem a formação excessiva de estruturas, reconciliando observações conflitantes. Para o futuro da astronomia, os FRBs se tornaram uma ferramenta cosmológica completamente nova. Com mais telescópios sendo construídos globalmente, em breve teremos milhares de FRBs localizados, permitindo mapear a teia cósmica em detalhes sem precedentes e estudar como ela evolui ao longo do tempo cósmico. Esta descoberta representa um marco na nossa jornada para compreender o universo, provando que mesmo o "vazio" do espaço está repleto de estruturas invisíveis que moldam a evolução cósmica. #Astronomia #FRB #MatériaPerdida #TeiaCósmica #Cosmologia #Ciência #Universo #Descoberta #Astrofísica #YouTube APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos
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THE STRANGE RADIO SIGNALS COMING FROM UNDER THE ICE OF ANTARCTICA
📎 RETIRE O INGRESSO PARA O EVENTO DE ENCERRAMENTO DA APROSOJA: https://eventos.aprosoja.com.br/evento/168 📎 AJUDE O PIRULLA: https://www.pirulla.com.br 📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Cientistas detectaram sinais de rádio completamente anômalos vindos do gelo da Antártica que podem revolucionar nossa compreensão da física! Esta descoberta, publicada na prestigiosa revista Physical Review Letters em junho de 2025, está deixando físicos do mundo inteiro perplexos. 🔬 O QUE FOI DESCOBERTO? O experimento ANITA (Antarctic Impulsive Transient Antenna) detectou pulsos de rádio vindos de uma direção impossível: 30 graus ABAIXO do horizonte! Segundo a física conhecida, isso simplesmente não deveria acontecer. É como se partículas estivessem atravessando toda a Terra antes de emergir do gelo antártico. 🧊 O EXPERIMENTO ANITA Este projeto audacioso transforma toda a Antártica em um gigantesco telescópio de neutrinos! Um balão com 48 antenas voa a 40km de altura sobre o gelo, "ouvindo" os sinais de rádio produzidos quando neutrinos cósmicos colidem com o gelo através do Efeito Askaryan. ❓ POSSÍVEIS EXPLICAÇÕES: • Primeira evidência direta de MATÉRIA ESCURA • Neutrinos estéreis desconhecidos • Partículas viajando através de dimensões extras • Novo fenômeno de propagação de ondas de rádio • Física completamente nova além do Modelo Padrão 🔮 O FUTURO DA PESQUISA O sucessor do ANITA, chamado PUEO, promete detectar muito mais desses eventos misteriosos, potencialmente desvendando um dos maiores mistérios da física moderna! 👨🔬 LIDERADA PELA DRA. STEPHANIE WISSEL Esta pesquisa é conduzida pela renomada física da Penn State University, especialista mundial em detecção de neutrinos, junto com uma colaboração internacional de cientistas. 🌌 POR QUE ISSO IMPORTA? Se confirmado, esta descoberta pode: • Revelar a natureza da matéria escura • Abrir novas fronteiras na física de partículas • Revolucionar nossa compreensão do universo • Levar a tecnologias futuras inimagináveis 📚 TÓPICOS ABORDADOS NO VÍDEO: • História e descoberta dos neutrinos • Como funciona o experimento ANITA • Detalhes da descoberta anômala • Teorias sobre matéria escura • Implicações para a física moderna • Próximos passos da pesquisa 🔔 NÃO PERCA NENHUMA DESCOBERTA! Se inscreva no canal e ative o sininho para ficar por dentro de todas as novidades da astronomia e física! Deixe nos comentários sua teoria sobre esses sinais misteriosos! #Astronomia #FísicaDePartículas #MatériaEscura #Neutrinos #Antártica #ANITA #CiênciaEspacial #Descoberta #FísicaModerna #UniversoMisterioso 📖 FONTES E REFERÊNCIAS: • Physical Review Letters (2025) • Penn State University Research • Antarctic Impulsive Transient Antenna Project • IceCube Neutrino Observatory • Pierre Auger Observatory APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos
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JAMES WEBB IS SOLVING A 10-YEAR-OLD UNIVERSE MYSTERY
📎 AJUDE O PIRULLA: https://www.pirulla.com.br 📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Uma descoberta revolucionária acaba de abalar o mundo da astronomia! Por uma década inteira, os cientistas enfrentaram um dos maiores conflitos da cosmologia moderna: medições contraditórias sobre a velocidade de expansão do universo que ameaçavam derrubar nosso modelo fundamental do cosmos. Mas agora, graças ao poder sem precedentes do Telescópio Espacial James Webb, uma equipe liderada pela renomada astrofísica Wendy Freedman da Universidade de Chicago pode ter resolvido definitivamente essa crise científica. Os resultados, publicados na prestigiosa revista The Astrophysical Journal, sugerem que nosso Modelo Padrão do universo está mais sólido do que nunca! 🔬 O QUE VOCÊ VAI DESCOBRIR NESTE VÍDEO: • Como surgiu o conflito da Constante de Hubble que dividiu a comunidade científica • Por que duas formas diferentes de medir a expansão do universo davam resultados incompatíveis • As capacidades revolucionárias do James Webb que tornaram essa descoberta possível • Como o telescópio consegue "ver através" da poeira cósmica com precisão inédita • Os números exatos da nova medição e por que ela muda tudo • O que isso significa para nossa compreensão sobre matéria escura e energia escura O Telescópio James Webb não é apenas uma evolução do Hubble - é uma revolução completa! Com resolução quatro vezes maior e sensibilidade dez vezes superior, ele conseguiu identificar estrelas individuais que antes apareciam apenas como borrões luminosos, permitindo medições de distância com precisão sem precedentes. A nova medição da Constante de Hubble chegou a 70,4 km/s/Mpc, finalmente alinhando-se com os dados da radiação cósmica de fundo. Isso significa que o conflito que gerou mais de 1.000 artigos científicos tentando explicar a discrepância pode ter sido resolvido não por teorias exóticas, mas simplesmente por medições mais precisas! Esta descoberta fortalece nossa confiança no Modelo Padrão da cosmologia e abre caminho para futuras investigações sobre os maiores mistérios do universo. A equipe já planeja novas observações do aglomerado Coma que prometem medições ainda mais diretas da expansão cósmica. FONTE: https://iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-4357/adce78 #HUBBLE #TENSION #universe APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos DESIGNER: Nina Soraya • Instagram: @nina.zayit
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NOVA TEORIA PODE MUDAR TUDO - O UNIVERSO NASCEU EM UM BURACO NEGRO
📎 AJUDE O PIRULLA: https://www.pirulla.com.br 📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Uma nova pesquisa publicada na revista Physical Review D está desafiando uma das teorias mais fundamentais da cosmologia moderna. O estudo, liderado pelo professor Enrique Gaztanaga do Instituto de Cosmologia e Gravitação da Universidade de Portsmouth, propõe que o Big Bang não foi o início absoluto do universo, mas sim o resultado de um colapso gravitacional que formou um buraco negro massivo, seguido por um "ricochete" quântico em seu interior. O modelo cosmológico padrão, baseado no Big Bang e na inflação cósmica, tem sido notavelmente bem-sucedido em explicar a estrutura e evolução do universo. No entanto, ele apresenta limitações significativas que há décadas intrigam os cientistas. O principal problema é que o modelo começa com uma singularidade - um ponto de densidade infinita onde as leis da física simplesmente quebram e deixam de funcionar. Para explicar as características observadas do universo, os físicos precisaram introduzir conceitos como a inflação cósmica e a energia escura - componentes que nunca foram observados diretamente. Essas "soluções" funcionam matematicamente, mas deixam questões fundamentais sem resposta: de onde veio tudo? Por que o universo começou dessa forma específica? A proposta revolucionária dos pesquisadores oferece uma perspectiva completamente diferente. Tradicionalmente, acreditava-se que esse colapso gravitacional inevitavelmente levaria a uma singularidade, conforme demonstrado pelos teoremas de Roger Penrose na década de 1960. Esses trabalhos, que ajudaram Penrose a ganhar o Prêmio Nobel de Física em 2020, baseavam-se na física clássica. Porém, quando os efeitos da mecânica quântica são incluídos na equação, a história muda drasticamente. O elemento-chave da nova teoria é o princípio de exclusão quântica, que estabelece que duas partículas idênticas (férmions) não podem ocupar o mesmo estado quântico simultaneamente. Os pesquisadores demonstraram que essa regra fundamental impede que as partículas em colapso sejam comprimidas indefinidamente. Usando uma solução matemática exata - sem aproximações - eles mostraram que quando a matéria em colapso se aproxima da densidade crítica, o princípio de exclusão quântica força uma reversão do processo. O colapso para e se transforma em expansão, criando um "bounce" ou ricochete cósmico. Esse ricochete ocorre inteiramente dentro do framework da relatividade geral combinada com princípios básicos da mecânica quântica, sem necessidade de campos exóticos ou dimensões extras. O que emerge desse ricochete é um universo notavelmente similar ao nosso. Surpreendentemente, o processo produz naturalmente as duas fases de expansão acelerada que observamos - a inflação primordial e a atual aceleração cósmica - sem precisar invocar campos hipotéticos. A teoria faz predições testáveis específicas. Ela prevê que o universo deve ter uma pequena curvatura espacial positiva, sendo ligeiramente curvado como a superfície da Terra, em vez de perfeitamente plano. Essa curvatura seria um vestígio da densidade inicial que desencadeou o colapso original. Talvez a implicação mais profunda seja filosófica: nessa visão, nosso universo observável inteiro existe dentro do interior de um buraco negro formado em algum "universo pai" maior. Não somos testemunhas do nascimento de tudo a partir do nada, mas participantes de um ciclo cósmico contínuo, moldado pela interação entre gravidade e mecânica quântica. Essa perspectiva coloca nossa existência em um contexto cósmico ainda mais vasto e interconectado do que imaginávamos. Confira os melhores momentos de Sérgio Sacani aqui, nos Shorts do Space Today! Reunimos uma seleção imperdível de conversas, e cortes de vídeos do canal, sobre temas fascinantes. Acompanhe análises sobre astronomia, inteligencia artificial, aliens, vida em outros planetas e muito mais. Não perca essa imersão no conhecimento! FONTE: https://theconversation.com/what-if-the-big-bang-wasnt-the-beginning-our-research-suggests-it-may-have-taken-place-inside-a-black-hole-258010 #UNIVERSE #BIGBANG #blackholes APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos DESIGNER: Nina Soraya • Instagram: @nina.zayit
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SERÁ QUE O JAMES WEBB ENCONTROU PLANETA EM ALPHA CENTAURI?
📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ O campo de estudos de exoplanetas cresceu a passos largos nos últimos vinte anos. Até o momento, mais de 5.900 planetas foram confirmados em mais de 4.400 sistemas planetários. Astrônomos até confirmaram a presença de um sistema multiplanetário ao redor de Proxima Centauri, a estrela mais próxima fora do Sistema Solar. No entanto, os astrônomos não confirmaram a presença de nenhum exoplaneta ao redor de Alpha Centauri, o sistema binário localizado a cerca de 4.344 anos-luz da Terra (que forma um trinário com Proxima Centauri). A pesquisa foi liderada por Aniket Sanghi , aluno de pós-graduação e pesquisador de pós-graduação da NSF no Centro Cahill de Astronomia e Astrofísica do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Ele foi acompanhado por pesquisadores do Instituto de Ciências de Exoplanetas da NASA (NExScI), do Laboratório Franco-Chileno de Astronomia, do Laboratório de Instrumentação e Pesquisa em Astrofísica (LIRA), do Observatório Steward, do Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO), do Instituto Max Planck de Astronomia (MPIA), do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial (STScI), do Centro de Pesquisa Ames da NASA e do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. O estudo de exoplanetas se beneficiou de muitos avanços na astronomia. Estes incluem óptica adaptativa (AO), coronógrafos, espectrômetros e algoritmos de aprendizado de máquina. No entanto, observar exoplanetas em sistemas estelares binários continua sendo notoriamente difícil, mesmo com telescópios de última geração como o JWST. Apesar de sua óptica avançada e extrema sensibilidade à radiação infravermelha, os estudos de imagem direta de Alfa Centauri (apesar de sua proximidade) representaram um grande desafio para Sanghi e seus colegas. Embora os coronógrafos de Webb possam bloquear a luz de uma estrela, a companheira ainda é capaz de poluir as observações. Para bloquear a luz estelar de Alfa Centauri, o primeiro passo é posicionar Alfa Centauri precisamente atrás do coronógrafo. Isso não pode ser feito com o processo padrão de aquisição de alvos do JWST devido ao enorme brilho de Alfa Centauri. Isso significava que Sanghi e sua equipe tiveram que recorrer a um deslocamento cego, uma técnica na qual uma estrela de referência próxima, mais brilhante, é usada com deslocamentos pré-calculados para observar um objeto. Nesse caso, a estrela de referência era Epsilon Muscae , uma estrela gigante vermelha localizada a cerca de 330 anos-luz da Terra, na constelação de Musca, com uma luminosidade 1.700 vezes maior que a do Sol. "Uma das maiores dificuldades advém do fato de Alpha Cen A fazer parte de um sistema binário", disse Sanghi. "Embora possamos usar o coronógrafo para bloquear o brilho intenso de Alpha Cen A, sua estrela companheira, Alpha Cen B, permanece desobstruída, inundando o detector com luz. Esse brilho extra complica nossos esforços para subtrair com precisão a contaminação da luz estelar e identificar com segurança quaisquer sinais fracos de planetas ou discos de poeira." Suas observações também levaram em conta a existência de um disco zodiacal, uma espessa nuvem circunsolar de partículas de poeira produzidas por colisões de asteroides e atividade cometária. No Sistema Solar, esse anel de poeira interplanetária está distribuído ao longo da eclíptica solar (o plano em que os planetas orbitam). Essa poeira é responsável pelo que é conhecido como "luz zodiacal", um brilho difuso que pode ser visto ao longo da eclíptica solar antes do nascer do sol ou após o pôr do sol. De acordo com suas observações, esse disco é aproximadamente cinco vezes mais brilhante que o disco zodiacal do Sistema Solar. "Esta nota de pesquisa apresenta apenas uma primeira olhada em uma das três observações de Alfa Centauri A feitas pelo JWST", disse Sanghi. "Em artigos futuros, compartilharemos os resultados das três visitas e detalharemos as sofisticadas técnicas de análise que estamos usando para lidar com esse conjunto complexo de dados. Essas observações do JWST oferecem a oportunidade tentadora de procurar planetas e poeira no sistema estelar mais próximo do nosso – há muito mais por vir." FONTE: https://iopscience.iop.org/article/10.3847/2515-5172/add880/meta #EXOPLANETS #JAMESWEBB #VIDA APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos DESIGNER: Nina Soraya • Instagram: @nina.zayit
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NADA DE VIDA NO EXOPLANETA K2-18B
📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Em 2023, uma equipe da Universidade de Cambridge, liderada pelo astrônomo Nikku Madhusudhan, anunciou a detecção de sinais promissores de vida no exoplaneta K2-18b, localizado a 124 anos-luz da Terra. Utilizando dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os pesquisadores identificaram possíveis traços de sulfeto de dimetila (DMS) e dissulfeto de dimetila (DMDS) na atmosfera do planeta. Na Terra, essas moléculas são associadas à atividade biológica marinha, o que gerou entusiasmo sobre a possibilidade de vida extraterrestre. K2-18b é classificado como um "mundo hycean", caracterizado por uma atmosfera rica em hidrogênio e um oceano líquido cobrindo sua superfície. Além de DMS e DMDS, o JWST detectou metano e dióxido de carbono em sua atmosfera, reforçando a hipótese de condições potencialmente habitáveis. No entanto, a detecção de DMS/DMDS apresentou uma significância estatística de 3 sigma, o que indica uma probabilidade de 0,3% de que os sinais sejam fruto do acaso — abaixo do padrão de 5 sigma geralmente exigido para confirmações científicas robustas. A comunidade científica reagiu com cautela. Pesquisadores como Eddie Schwieterman, da Universidade da Califórnia, enfatizaram a importância de múltiplas linhas de evidência independentes para validar tais descobertas. Críticas também surgiram quanto à metodologia utilizada pela equipe de Madhusudhan, com alguns cientistas sugerindo que os modelos empregados poderiam ter superestimado a presença de DMS/DMDS. Além disso, estudos recentes indicam que o DMS pode ser produzido por processos abióticos, como observado em cometas, o que complica sua interpretação como bioassinatura definitiva. Apesar das incertezas, a pesquisa sobre K2-18b representa um avanço significativo na astrobiologia. A identificação de moléculas complexas em atmosferas de exoplanetas demonstra as capacidades do JWST e abre novas possibilidades na busca por vida fora do Sistema Solar. A comunidade científica continua a analisar os dados e planeja observações adicionais para esclarecer a natureza desses sinais e aprofundar nosso entendimento sobre mundos potencialmente habitáveis. Este estudo destaca os desafios inerentes à detecção de vida extraterrestre e a importância de abordagens rigorosas e multidisciplinares. Enquanto a confirmação de vida em K2-18b permanece incerta, a pesquisa reforça o compromisso da ciência em explorar o cosmos em busca de respostas sobre nossa existência no universo. FONTE: https://www.space.com/space-exploration/search-for-life/scientists-question-possible-signs-of-life-on-exoplanet-k2-18b-in-new-study-we-never-saw-more-than-insignificant-hints #LIFE #EXOPLANET #universe APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos DESIGNER: Nina Soraya • Instagram: @nina.zayit
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JAMES WEBB MAKES SPECTACULAR IMAGE OF JUPITER'S AURORAS!!!
📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ O Telescópio Espacial James Webb capturou novos detalhes das auroras no maior planeta do nosso Sistema Solar. As luzes dançantes observadas em Júpiter são centenas de vezes mais brilhantes do que as vistas na Terra. Com a sensibilidade avançada do Webb, os astrônomos estudaram os fenômenos para entender melhor a magnetosfera de Júpiter. FONTE: https://www.esa.int/Science_Exploration/Space_Science/Webb/Webb_reveals_new_details_and_mysteries_in_Jupiter_s_aurora APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos DESIGNER: Nina Soraya • Instagram: @nina.zayit
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UNPUBLISHED IMAGES REVEAL DETAILS OF THE BIRTH OF PLANETS
📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Prepare-se para uma viagem aos berçários de planetas com imagens INÉDITAS e em altíssima resolução! Neste vídeo, mergulhamos nas descobertas do projeto ExoALMA, que usou o poderoso telescópio ALMA no Atacama para revelar segredos incríveis sobre a formação de planetas. Você já se perguntou como planetas como a Terra nascem? Junte-se a nós enquanto exploramos os discos protoplanetários – gigantescos anéis de poeira e gás ao redor de estrelas bebês – onde a mágica (ou melhor, a física!) da formação planetária acontece. O ExoALMA nos deu a visão mais nítida já obtida desses ambientes caóticos e fascinantes. Descubra como os cientistas usaram técnicas avançadas para enxergar através da poeira cósmica e capturar detalhes sem precedentes. Veja as estruturas surpreendentes como anéis, vãos (gaps) e espirais que podem ser as "assinaturas" de planetas bebês esculpindo seus próprios sistemas solares. Entenda como o ALMA mapeia o movimento do gás, a temperatura e a densidade desses discos, funcionando como um verdadeiro "ultrassom" cósmico. Neste episódio de divulgação científica, explicamos: * O que são discos protoplanetários? * Como o telescópio ALMA funciona? * Os objetivos e métodos do projeto ExoALMA. * As principais descobertas e o que as imagens em alta resolução revelam. * Por que estudar a formação de planetas é tão importante? Testemunhe a ciência em ação e maravilhe-se com a beleza complexa do universo em seus primeiros momentos de criação planetária. Essas novas imagens do ALMA estão mudando nossa compreensão sobre a origem dos planetas e sistemas solares. Curtiu essa exploração espacial? Deixe seu LIKE, comente qual imagem mais te impressionou e INSCREVA-SE no canal para mais vídeos sobre astronomia, ciência e os segredos do universo! FONTE: https://www.almaobservatory.org/en/press-releases/exoalma-survey-reveals-incredible-images-of-structures-in-protoplanetary-disks/ #ExoALMA #ALMA #Astronomia #Planetas #FormaçãoPlanetária #DiscosProtoplanetários #Ciência #Universo #Espaço #Astrofísica #NovasImagens #DescobertaCientífica #Telescópio #Atacama #DivulgaçãoCientífica APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos DESIGNER: Nina Soraya • Instagram: @nina.zayit
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THE LARGEST STRUCTURE IN THE UNIVERSE - THE GREAT WALL OF HERCULES
📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ A maior estrutura do universo, a Grande Muralha de Hércules-Corona Boreal, já era um desafio para ser explicada com modelos do universo devido ao seu tamanho incrivelmente vasto — e agora, usando as explosões de energia mais poderosas do universo, as Explosões de Raios Gama (GRBs), os astrônomos descobriram que essa estrutura é ainda maior do que imaginavam. Além disso, a equipe descobriu que partes da Grande Muralha de Hércules-Corona Boreal estão, na verdade, mais próximas da Terra do que se suspeitava anteriormente. A Grande Muralha de Hércules-Corona Boreal foi descoberta pela primeira vez em 2014 por uma equipe liderada por István Horváth, Jon Hakkila e Zsolt Bagoly, que também liderou a equipe que agora determinou o tamanho dessa estrutura com mais precisão do que nunca. Em particular, a equipe descobriu que ela se estende por uma faixa radial maior do que a calculada anteriormente. Antes dessa pesquisa, os cientistas não reconheciam que algumas explosões de raios gama próximas também faziam parte dessa estrutura maciça. A descoberta é extraordinária porque a Grande Muralha de Hércules-Corona Boreal já era conhecida por cobrir uma área de 10 bilhões de anos-luz de largura por 7,2 bilhões de anos-luz e ter quase 1 bilhão de anos-luz de espessura. Para contextualizar, isso é grande o suficiente para abrigar mais de 94.000 galáxias da Via Láctea dispostas lado a lado ao longo do lado mais longo da Grande Muralha, que se estende por cerca de 10% da largura total de todo o universo observável. FONTE: https://arxiv.org/pdf/2504.05354 #MAIORESESTRUTURASDOUNIVERSO #HERCULES-CORONA #SUPERCLUSTER APRESENTAÇÃO: Sérgio Sacani • X: @spacetoday1 • Instagram: @spacetoday1 MARKETING & CONTEÚDO: Beattriz Gonçalves • Instagram: @soubiagoncalves • LinkedIn: /in/beattrizgoncalves PRODUÇÃO: Gabriela Augusta • Instagram: @gabiaugusta_ EDIÇÃO: Alexandre Ziolkowski • Instagram: @thealexandrez FOTOGRAFIA: Caroline Oliveira • Instagram: @carolineoliveirafotos DESIGNER: Nina Soraya • Instagram: @nina.zayit
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SERÁ QUE NEVOU OU CHOVEU EM MARTE NO PASSADO?
📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Visite a antiga Marte, um planeta surpreendentemente temperado onde neve ou chuva caem do céu e rios correm pelos vales para alimentar centenas de lagos. Um novo estudo de geólogos da Universidade do Colorado em Boulder pinta este quadro de um Planeta Vermelho relativamente quente e úmido, muito diferente do deserto gélido que conhecemos hoje. As descobertas da equipe sugerem que fortes precipitações provavelmente alimentaram muitas redes de vales e canais que moldaram a superfície marciana bilhões de anos atrás — acrescentando novas evidências a um antigo debate na ciência planetária. Os pesquisadores, liderados por Amanda Steckel, que obteve seu doutorado em ciências geológicas na CU Boulder em 2024, publicaram suas descobertas em 21 de abril no Journal of Geophysical Research: Planets. “Você poderia abrir imagens de lugares como Utah no Google Earth, diminuir o zoom e veria as semelhanças com Marte”, disse Steckel, agora no Instituto de Tecnologia da Califórnia. A maioria dos cientistas hoje concorda que pelo menos um pouco de água existia na superfície de Marte durante a época de Noé, aproximadamente 4,1 a 3,7 bilhões de anos atrás. Mas a origem dessa água é um mistério há muito tempo. Alguns pesquisadores afirmam que Marte, antigamente, nunca foi quente e úmido, mas sempre frio e seco. Na época, o jovem Sol do sistema solar tinha apenas cerca de 75% do brilho atual. Extensas calotas de gelo podem ter coberto as terras altas ao redor do equador marciano, derretendo ocasionalmente por curtos períodos. Na nova pesquisa, Steckel e seus colegas se propuseram a investigar as teorias de clima quente e úmido versus frio e seco do passado de Marte. A equipe utilizou simulações computacionais para explorar como a água pode ter moldado a superfície de Marte bilhões de anos atrás. Eles descobriram que a precipitação de neve ou chuva provavelmente formou os padrões de vales e nascentes que ainda existem em Marte hoje. "É muito difícil fazer qualquer tipo de afirmação conclusiva", disse Steckel. "Mas vemos esses vales começando em uma grande variedade de elevações. É difícil explicar isso apenas com gelo." “Seriam necessários metros de profundidade de água corrente para depositar esse tipo de rocha”, disse Brian Hynek, autor sênior do estudo e cientista do Laboratório de Física Atmosférica e Espacial (LASP) da CU Boulder. Os pesquisadores usaram o software para modelar a evolução da paisagem em terrenos sintéticos semelhantes a Marte, próximos ao seu equador. Em alguns casos, o grupo adicionou água a esses terrenos a partir da precipitação. Em outros casos, os pesquisadores incluíram o derretimento das calotas polares. Então, na simulação, eles deixaram a água fluir por dezenas a centenas de milhares de anos. Os pesquisadores examinaram os padrões que se formaram como resultado e, especificamente, onde emergiram as nascentes que alimentam os vales ramificados de Marte. Os cenários produziram planetas muito diferentes: no caso do derretimento das calotas polares, essas nascentes de vale se formaram principalmente em altitudes elevadas, aproximadamente na borda onde o gelo antigo se encontrava. Nos exemplos de precipitação, as nascentes marcianas foram muito mais disseminadas, formando-se em altitudes que variam desde abaixo da superfície média do planeta até mais de 3.330 metros de altura. “A água dessas calotas polares começa a formar vales apenas em torno de uma faixa estreita de elevações”, disse Steckel. “Enquanto isso, se houver precipitação distribuída, é possível que se formem cabeças de vale em todos os lugares.” A equipe então comparou essas previsões com dados reais de Marte coletados pelas sondas Mars Global Surveyor e Mars Odyssey da NASA. As simulações que incluíam precipitação se aproximaram mais do Planeta Vermelho real. Os pesquisadores logo apontam que os resultados não são a palavra final sobre o clima antigo de Marte — em particular, como o planeta conseguiu se manter quente o suficiente para suportar neve ou chuva ainda não está claro. Mas Hynek disse que o estudo fornece aos cientistas novos insights sobre a história de outro planeta: o nosso. “Depois que a erosão causada pelo fluxo de água parou, Marte quase congelou no tempo e provavelmente ainda se parece muito com a Terra há 3,5 bilhões de anos”, disse ele. FONTE: https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1029/2024JE008637 #MARS #LIFE #UNIVERSE
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Em seu segundo encontro com um asteroide, a sonda espacial Lucy da NASA observou de perto um fragmento de formato único de um asteroide que se formou há cerca de 150 milhões de anos. A sonda começou a enviar imagens coletadas enquanto voava a aproximadamente 960 km do asteroide Donaldjohanson em 20 de abril de 2025.O asteroide já havia sido observado apresentando grandes variações de brilho ao longo de um período de 10 dias, então algumas das expectativas da equipe de Lucy foram confirmadas quando as primeiras imagens mostraram o que parecia ser um binário de contato alongado (um objeto formado pela colisão de dois corpos menores). No entanto, a equipe ficou surpresa com o formato peculiar do pescoço estreito que conecta os dois lóbulos, que se assemelha a duas casquinhas de sorvete aninhadas.“O asteroide Donaldjohanson tem uma geologia extremamente complexa”, afirma Hal Levison, pesquisador principal de Lucy no Southwest Research Institute, em Boulder, Colorado. “À medida que estudamos as estruturas complexas em detalhes, elas revelarão informações importantes sobre os blocos de construção e os processos de colisão que formaram os planetas do nosso Sistema Solar.”A partir de uma análise preliminar das primeiras imagens disponíveis coletadas pelo gerador de imagens L'LORRI da sonda espacial, o asteroide parece ser maior do que o estimado originalmente, com cerca de 8 km de comprimento e 3,5 km de largura em seu ponto mais largo. Neste primeiro conjunto de imagens de alta resolução enviadas pela sonda espacial, o asteroide completo não é visível, pois é maior do que o campo de visão do gerador de imagens. A equipe levará até uma semana para baixar o restante dos dados do encontro da sonda espacial; esse conjunto de dados fornecerá uma imagem mais completa da forma geral do asteroide.Assim como Dinkinesh, o primeiro alvo de sobrevoo do asteroide Lucy, Donaldjohanson não é um alvo científico primário da missão Lucy. Conforme planejado, o sobrevoo de Dinkinesh foi um teste de sistema para a missão, enquanto este encontro foi um ensaio geral completo, no qual a equipe conduziu uma série de observações densas para maximizar a coleta de dados. Os dados coletados pelos outros instrumentos científicos do Lucy, o gerador de imagens coloridas e o espectrômetro infravermelho L'Ralph e o espectrômetro infravermelho térmico L'TES, serão recuperados e analisados nas próximas semanas.A sonda Lucy passará a maior parte do restante de 2025 viajando pelo cinturão principal de asteroides. Lucy encontrará o primeiro alvo principal da missão, o asteroide troiano de Júpiter, Eurybates, em agosto de 2027.“Estas primeiras imagens de Donaldjohanson demonstram mais uma vez a tremenda capacidade da sonda Lucy como motor de descoberta”, disse Tom Statler, cientista do programa da missão Lucy na sede da NASA em Washington. “O potencial para realmente abrir uma nova janela para a história do nosso sistema solar quando Lucy chegar aos asteroides troianos é imenso.”
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Muito bom dia, boa tarde e boa noite queridos ouvintes, meu nome é Sérgio Sacani, sou editor do blog Spoace Today e do canal Space Today no Youtube e trago para vocês mais uma edição do podcast Horizonte de Eventos.E no programa de hoje!!! Vamos conversar sobre quatro notícias que foram destaque na astronomia nos últimos dias e deixar todos vocês atualizados de tudo que acontece no nosso universo.Vamos falar sobre a crescente crise do lixo espacial e as soluções revolucionárias sendo desenvolvidas para combatê-la; os desafios únicos que a poeira marciana representa para futuras missões tripuladas ao Planeta Vermelho; a ambiciosa missão da sonda Euclid, que está desvendando os mistérios da energia escura; e a nova era de missões privadas de astronautas que está transformando fundamentalmente quem tem acesso ao espaço e por quê.Estas quatro fronteiras representam não apenas os desafios técnicos e científicos que enfrentamos na exploração espacial, mas também refletem questões mais amplas sobre sustentabilidade, colaboração internacional, e a crescente comercialização do espaço. Então, apertem os cintos e preparem-se para uma viagem através das fronteiras mais empolgantes da exploração espacial contemporânea.Então você já sabe, se prepara, chegou a hora da ciência invadir o seu cérebro!!!!
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Auroras em Netuno: Uma Descoberta HistóricaO Telescópio Espacial James Webb (JWST) fez história em março de 2025 ao capturar as primeiras imagens diretas de auroras em Netuno, o gigante gelado mais distante do nosso Sistema Solar. Esta descoberta marca um ponto de virada em nossa compreensão não apenas de Netuno, mas também dos processos auroras em planetas gigantes gasosos.As observações do JWST revelaram que a atmosfera superior de Netuno esfriou em várias centenas de graus nas últimas décadas, atingindo temperaturas próximas a 200 graus. Esta queda significativa de temperatura, combinada com a inclinação peculiar do campo magnético do planeta, pode explicar por que as auroras de Netuno permaneceram ocultas dos astrônomos por tanto tempo.Netuno também é conhecido por seus ventos extremos, que podem atingir velocidades superiores a 2.100 km/h, os mais rápidos registrados em qualquer planeta do Sistema Solar. Estas correntes de ar intensas, combinadas com formações de nuvens intrigantes, criam um ambiente atmosférico complexo que os cientistas ainda estão tentando compreender completamente.O Escudo Eletrodinâmico de Poeira: Revolucionando a Exploração LunarA NASA desenvolveu e testou com sucesso o Escudo Eletrodinâmico de Poeira (EDS), uma inovação que promete transformar a maneira como lidamos com um dos maiores desafios da exploração lunar: a poeira lunar abrasiva e eletricamente carregada.O EDS utiliza forças elétricas para levantar e remover o regolito lunar das superfícies, mantendo equipamentos críticos livres de poeira prejudicial. A tecnologia foi demonstrada com sucesso na superfície lunar durante a Missão 1 Blue Ghost da Firefly Aerospace, concluída em março de 2025.Este teste bem-sucedido representa um marco significativo na exploração espacial, abrindo caminho para missões lunares mais seguras e duradouras. A tecnologia pode ser aplicada a uma variedade de superfícies e equipamentos, incluindo painéis solares, radiadores térmicos, visores de capacetes e instrumentos científicos.A Nebulosa Hélice: O Fantasma de um Planeta DestruídoA Nebulosa Hélice, conhecida informalmente como o "Olho de Deus", abriga um segredo sombrio: dados do Observatório de Raios-X Chandra descobriram que a anã branca no centro da nebulosa, WD 2226-210, pode ter destruído um planeta que orbitava muito próximo a ela.A anã branca está emitindo raios-X de uma maneira que sugere a presença de material planetário sendo acretado pela estrela. Décadas de emissão constante de raios-X indicam que detritos de um planeta do tamanho de Júpiter estão caindo constantemente sobre a superfície da anã branca.Esta descoberta tem implicações profundas para nossa compreensão do destino final dos sistemas planetários, incluindo nosso próprio Sistema Solar. Em aproximadamente 5 bilhões de anos, nosso Sol seguirá um caminho evolutivo semelhante, expandindo-se em uma gigante vermelha antes de se transformar em uma anã branca.Uma Visão Interconectada do CosmosEstas três descobertas ilustram a natureza dinâmica e interconectada do universo. Elas nos lembram que o cosmos está em constante mudança e destacam o poder da curiosidade humana e da exploração científica para desvendar seus mistérios.Se você gostou deste vídeo, não se esqueça de deixar seu like, se inscrever no canal e ativar as notificações para não perder nenhum conteúdo sobre as maravilhas do cosmos. Compartilhe com seus amigos que também se interessam por astronomia!#Astronomia #JamesWebb #Netuno #Auroras #NASA #EscudoDePoeiraLunar #NebulosaHelice #Ciencia #Espaco
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Uma das maiores descobertas recentes sobre Marte acaba de ser publicada na prestigiada revista Science! O rover Curiosity da NASA finalmente encontrou evidências concretas de um ciclo de carbono que operou no planeta vermelho há bilhões de anos, resolvendo um mistério que intrigava cientistas há décadas.Por muito tempo, os cientistas se perguntavam: se Marte já teve água líquida e uma atmosfera espessa rica em CO2, onde foram parar todos os carbonatos que deveriam ter se formado? Essa pergunta finalmente tem uma resposta!Neste vídeo, exploramos a descoberta revolucionária feita pelo rover Curiosity: a presença de siderita (um carbonato de ferro) nas camadas ricas em sulfato do Monte Sharp, na Cratera Gale. Esta é a primeira evidência direta de um ciclo de carbono em Marte e pode explicar por que o planeta perdeu seu clima habitável.O Dr. Ben Tutolo, da Universidade de Calgary, liderou esta pesquisa que representa "tanto uma descoberta surpreendente quanto um importante avanço em nossa compreensão da evolução geológica e atmosférica de Marte". As amostras coletadas pelo Curiosity continham entre 5 e 10% de siderita por peso - uma quantidade significativa que pode explicar onde foi parar o CO2 que uma vez aqueceu o planeta.Diferentemente da Terra, onde o ciclo de carbono mantém um equilíbrio que sustenta a vida há bilhões de anos, o ciclo de carbono marciano era desequilibrado: "O CO2 desce, não volta a subir". Este desequilíbrio provavelmente contribuiu para o resfriamento do planeta e a perda de sua atmosfera.Entenda como o Curiosity fez esta descoberta após mais de 10 anos explorando a superfície marciana e percorrendo mais de 34 quilômetros. Conheça os detalhes da missão, os instrumentos científicos utilizados e como os cientistas interpretaram os dados coletados.Esta descoberta não apenas nos ajuda a compreender a história de Marte, mas também tem implicações para nosso próprio planeta. O estudo dos mecanismos de formação desses minerais em Marte pode nos ajudar a desenvolver melhores técnicas de sequestro de carbono na Terra como solução para as mudanças climáticas.Como disse o Dr. Tutolo: "A coisa mais notável sobre a Terra é que ela é habitável e tem sido por pelo menos quatro bilhões de anos. Algo aconteceu com Marte que não aconteceu com a Terra." Entender essa diferença é crucial para compreendermos a fragilidade da habitabilidade planetária.Junte-se a nós nesta fascinante jornada científica que conecta dois planetas e nos ensina lições valiosas sobre clima, geologia e a busca por vida além da Terra!#Marte #NASA #Curiosity #CicloDeCarbono #Ciência #Astronomia
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DESCOBERTAS EVIDÊNCIAS INÉDITAS QUE MARTE FOI HABITÁVEL NO PASSADO
📎 SPACE TODAY NO TEATRO: "SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?": 30 DE JUNHO | 19:30 | ÓPERA ARAME | CURITIBA - PR INGRESSOS: https://www.sympla.com.br/evento/sergio-sacani-na-opera-de-arame/2792306 📎 SPACE TODAY STORE: https://www.spacetodaystore.com.br/ Uma das maiores descobertas recentes sobre Marte acaba de ser publicada na prestigiada revista Science! O rover Curiosity da NASA finalmente encontrou evidências concretas de um ciclo de carbono que operou no planeta vermelho há bilhões de anos, resolvendo um mistério que intrigava cientistas há décadas. Por muito tempo, os cientistas se perguntavam: se Marte já teve água líquida e uma atmosfera espessa rica em CO2, onde foram parar todos os carbonatos que deveriam ter se formado? Essa pergunta finalmente tem uma resposta! Neste vídeo, exploramos a descoberta revolucionária feita pelo rover Curiosity: a presença de siderita (um carbonato de ferro) nas camadas ricas em sulfato do Monte Sharp, na Cratera Gale. Esta é a primeira evidência direta de um ciclo de carbono em Marte e pode explicar por que o planeta perdeu seu clima habitável. O Dr. Ben Tutolo, da Universidade de Calgary, liderou esta pesquisa que representa "tanto uma descoberta surpreendente quanto um importante avanço em nossa compreensão da evolução geológica e atmosférica de Marte". As amostras coletadas pelo Curiosity continham entre 5 e 10% de siderita por peso - uma quantidade significativa que pode explicar onde foi parar o CO2 que uma vez aqueceu o planeta. Diferentemente da Terra, onde o ciclo de carbono mantém um equilíbrio que sustenta a vida há bilhões de anos, o ciclo de carbono marciano era desequilibrado: "O CO2 desce, não volta a subir". Este desequilíbrio provavelmente contribuiu para o resfriamento do planeta e a perda de sua atmosfera. Entenda como o Curiosity fez esta descoberta após mais de 10 anos explorando a superfície marciana e percorrendo mais de 34 quilômetros. Conheça os detalhes da missão, os instrumentos científicos utilizados e como os cientistas interpretaram os dados coletados. Esta descoberta não apenas nos ajuda a compreender a história de Marte, mas também tem implicações para nosso próprio planeta. O estudo dos mecanismos de formação desses minerais em Marte pode nos ajudar a desenvolver melhores técnicas de sequestro de carbono na Terra como solução para as mudanças climáticas. Como disse o Dr. Tutolo: "A coisa mais notável sobre a Terra é que ela é habitável e tem sido por pelo menos quatro bilhões de anos. Algo aconteceu com Marte que não aconteceu com a Terra." Entender essa diferença é crucial para compreendermos a fragilidade da habitabilidade planetária. Junte-se a nós nesta fascinante jornada científica que conecta dois planetas e nos ensina lições valiosas sobre clima, geologia e a busca por vida além da Terra! #Marte #NASA #Curiosity #CicloDeCarbono #Ciência #Astronomia FONTE: https://www.science.org/doi/epdf/10.1126/science.ado9966
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Em 2023, cientistas anunciaram ter identificado provisoriamente o gás sulfeto de dimetila – uma possível bioassinatura de vida – na atmosfera de K2-18b, um exoplaneta a 124 anos-luz de distância. Em 17 de abril de 2025, cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, anunciaram ter encontrado o gás novamente com o Telescópio Espacial Webb , mas desta vez com um sinal mais forte. Eles afirmaram que o sulfeto de dimetila parece ser milhares de vezes mais abundante em K2-18b do que na Terra. No entanto, mais dados são necessários para confirmar completamente sua presença e se ele está conectado à vida... ou não. E muitos cientistas ainda estão céticos. K2-18b é um mundo super-Terra ou sub-Netuno , orbitando na zona habitável – onde poderia existir água líquida – de sua estrela. Sua classificação exata também ainda é motivo de debate entre os cientistas, o que tem grande influência na descoberta relatada. Ele tem cerca de 8,6 vezes mais massa e 2,6 vezes mais massa que a Terra, e orbita uma estrela anã vermelha a cerca de 124 anos-luz de distância.Quando os cientistas anunciaram a possível detecção de sulfeto de dimetila (DMS) em setembro de 2023, usando o Telescópio Espacial Webb, a notícia gerou muita discussão. Foi uma descoberta potencialmente empolgante, sem dúvida. O gás é uma bioassinatura em potencial , um traço químico, molecular ou de outra natureza de vida biológica. Mas a detecção foi fraca e longe de ser conclusiva. Os astrônomos precisariam observar o planeta novamente com o Webb para tentar determinar se o gás realmente estava lá ou não.Nikku Madhusudhan , astrofísico da Universidade de Cambridge, participou da pesquisa anterior e é o autor principal do artigo sobre as descobertas mais recentes. Uma grande surpresa dos resultados é a quantidade aparente de sulfeto de dimetila na atmosfera do planeta. Se os resultados forem precisos – e ainda precisam ser confirmados – então o K2-18b tem milhares de vezes mais gás em sua atmosfera do que a Terra. Na Terra, é menos de uma parte por bilhão. Mas no K2-18b, estima-se que seja de 10 partes por milhão.As novas observações revelaram a existência provisória de um gás semelhante, o dissulfeto de dimetila . Ambas as moléculas pertencem à mesma família química e podem ser potenciais bioassinaturas.Na Terra, organismos marinhos como o plâncton produzem quase todo o sulfeto de dimetila. Mas ele também pode se formar sem vida e foi detectado em cometas e nuvens de gás no espaço. Portanto, sua presença, por si só, não é garantia de vida. Pelo menos ainda não.Alguns estudos sugerem que K2-18b é um mundo Hiceano , um planeta rochoso coberto por um oceano global, mas com uma atmosfera de hidrogênio. Poderia ser semelhante à Terra em alguns aspectos, mas também completamente alienígena. Como Madhusudhan observou:Trabalhos teóricos anteriores previram a possibilidade de altos níveis de gases à base de enxofre, como sulfeto de dimetila e dissulfeto de dimetila, em planetas hiceanos. E agora observamos isso, em linha com o que foi previsto.Mas mesmo isso ainda é motivo de debate entre os cientistas. Outros estudos afirmam que ele pode ter um oceano de magma quente, ou ser mais como um subnetuno, com uma atmosfera profunda e densa, sem superfície sólida ou oceano. Qualquer que seja o cenário correto, é claro, tem implicações diretas para a possibilidade de vida em K2-18b.Madhusudhan fez uma declaração forte no comunicado de imprensa de Cambridge, dizendo:Considerando tudo o que sabemos sobre este planeta, um mundo Hiceano com um oceano repleto de vida é o cenário que melhor se ajusta aos dados que temos.Mas, ao mesmo tempo, ele reconhece que mesmo os novos resultados são preliminares e estão abertos ao debate, dizendo:É importante que sejamos profundamente céticos em relação aos nossos próprios resultados, porque só testando e testando novamente conseguiremos chegar ao ponto em que tenhamos confiança neles. É assim que a ciência tem que funcionar.
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