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queda queda livre tira-se o tapete, perde-se a referência uma bússola esgarçada pelo tempo pálidas como as palavras de uma memória rostificada cadência revolvida, descompassada uma carta recebida sem destinatário entregue ao léu, pra quem ler, quem vir ver e atestar o estouro de um beijo de bolha de sabão em mil pedaços vítreos onde dançamos cortando os calcanhares e os cabelos servindo a cabeça em uma bandeja pranteada cujo reflexo é irresoluto exercício procusto da cama que exige nunca se encaixar para que se caiba (pintura em tinta acrílica, esqueci qual título inventei na época, 2020)
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ana mendieta - butterfly (1975) A Ninfa, em sua fugacidade, nunca é totalmente capturada, assim como os rastros de Mendieta, que resistem à permanência. A natureza de ambos é transitória e efêmera, sugerindo uma presença que nunca se concretiza de forma definitiva. Nos vídeos de Mendieta, assim como nos movimentos da Ninfa, o corpo e a imagem deixam vestígios que logo se desvanecem, operando em um espaço de transformação constante. Assim como a Ninfa, que se torna um "fantasma" de movimento em sua fluidez, os rastros de Mendieta também são fantasmas de uma presença que já se foi, deixando apenas uma marca tênue e transitória. (trecho de um artigo que estou escrevendo)
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still de uma videoperformance ainda não nomeada
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