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Reino vegetal
O Reino Vegetal ou Reino Plantae, é caracterizado por organismos autótrofos (produzem seu próprio alimento) e clorofilados.
Por meio da luz solar, realizam o processo da fotossíntese e, por esse motivo, são chamados de seres fotossintetizantes.
Vale lembrar que a fotossíntese é o processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia. Isto ocorre através da ação da clorofila (pigmento associado à coloração verde das plantas) existente em seus cloroplastos.
As plantas formam a base da cadeia alimentar. Elas são produtoras de matéria orgânica e alimentam os seres heterótrofos, ou seja, representam o grupo responsável pela nutrição de diversos organismos consumidores.
Isso indica que sem a existência desses seres autótrofos, a vida na terra seria impossível.
Características Gerais do Reino Vegetal
Eucariontes (núcleo organizado)
Autótrofos (produzem o próprio alimento)
Fotossintetizantes (produção da fotossíntese)
Pluricelulares (multicelulares)
Células formada por vacúolos, cloroplastos e celulose
Classificação do Reino Vegetal
O Reino Vegetal é composto de plantas vasculares (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) que possuem vasos condutores de seiva, e plantas avasculares (briófitas), destituídas desses vasos.
Briófitas
As briófitas são plantas de pequeno porte que não recebem luz direta do sol, uma vez que habitam locais úmidos, por exemplo, os musgos.
A reprodução desse grupo ocorre através do processo de metagênese, ou seja, possui uma fase sexuada, produtora de gametas, e outra assexuada, produtora de esporos.
Ademais, não possuem vasos condutores de seiva, o que as torna distintas dos outros grupos vegetais. Sendo assim, o transporte de nutrientes ocorre mediante um processo vagaroso de difusão das células.
Pteridófitas
As pteridófitas apresentam mais variedade que as briófitas. Elas são plantas que, em sua maioria, são terrestres e habitam locais com grande umidade. Alguns exemplos desse grupo: samambaias, avencas e xaxins.
Apresentam vasos condutores de seiva, raiz, caule e folhas e, da mesma maneira que as briófitas, a reprodução desses vegetais ocorre mediante uma fase sexuada e outra assexuada.
Quando o caule das pteridófitas é subterrâneo, denomina-se de rizoma. Já as epífitas são plantas que se apoiam em outras plantas, todavia, sem causar-lhes danos, como as samambaias e os chifres-de-veado.
Gimnospermas
O grupo das gimnospermas é composto por uma grande variedade de árvores e arbustos de diversos portes.
São plantas vasculares (presença de vasos condutores de seiva), que possuem raiz, caule, folha e sementes. Alguns exemplos de gimnospermas: sequoias, pinheiros, araucárias, dentre outras.
A reprodução das Gimnospermas é sexuada. A fecundação ocorre nos órgãos femininos pelo pólen, que é produzido pelos órgãos masculinos e transportado com o auxílio da natureza através de vento, chuva, insetos e pássaros.
O que as difere do grupo das Angiospermas são principalmente suas sementes, visto que apresentam as chamadas sementes nuas, ou seja, não envolvidas pelo ovário.
Angiospermas
As angiospermas são plantas vasculares, ou seja, possuem vasos condutores. Elas habitam diferentes ambientes e representam um grupo muito variado, composto de vegetais de pequeno e grande porte.
As angiospermas caracterizam o maior grupo do reino vegetal, com aproximadamente 200 mil espécies.
São distintas das Gimnospermas na medida em que suas sementes são guardadas no interior do fruto. Sua reprodução é sexuada e a fecundação ocorre com a presença do pólen masculino.
Curiosidades
O Reino Vegetal é composto de aproximadamente 400 mil espécies conhecidas, sendo portanto, um dos maiores grupos de seres vivos.
Por serem organismos autossuficientes (autótrofos), as plantas foram os primeiros seres habitantes do planeta Terra.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/reino-vegetal/
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Vertebrados
Os animais vertebrados, pertencentes ao reino animal, filo chordata e que possuem vértebras, ou seja, os ossos que compõem a coluna vertebral.
É importante destacar que nem todos os animais vertebrados possuem coluna vertebral, por exemplo, os ágnatos ou ciclostomados, que são peixes primitivos desprovidos de mandíbulas e maxilas (as mixinas, as lampreias e os ostracodermes).
Além dos Ágnatos, o subfilo dos vertebrados inclui: peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos.
Características dos Animais Vertebrados
Os animais vertebrados são caracterizados pela presença de uma medula espinhal e uma coluna vertebral.
Além disso, também formam suas estruturas o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), o sistema muscular (músculo estriado esquelético, cardíaco e liso) e esqueleto interno.
No tocante à formação dos órgãos, eles possuem os tecidos: conjuntivo, epitelial, vascular, muscular e nervoso.
Já o sistema respiratório deles, dependendo do animal, se dá por meio de brânquias (respiração branquial) ou pulmões (respiração pulmonar).
O corpo dos vertebrados é constituído por duas camadas de pele, que são: a derme (interna) e a epiderme (externa).
Vale lembrar que as aves e os mamíferos possuem ainda uma camada mais interna, antes da derme, conhecida como hipoderme (camada de gordura) e está relacionada com a manutenção da temperatura do corpo.
Exemplos de Animais Vertebrados
Peixes
Os peixes são animais vertebrados aquáticos, possuem a pele coberta de escamas e respiração branquial, ou seja, eles tem a capacidade de respirar dentro da água.
Existem cerca de 28 mil espécies de peixes catalogados, seu tamanho pode variar de 5 centímetros até 20 metros, como é o caso de alguns tubarões.
Os peixes podem ser encontrados em rios, lagos, açudes, pântanos e nos mares e oceanos. Sua alimentação é baseada em algas, porém algumas espécies também se alimentam de outros animais, especialmente moluscos e pequenos crustáceos.
Como exemplos de peixes, temos: arraia, barracuda, cavalo-marinho, tubarão, peixe-bruxa, lampreia, peixe-palhaço, dourado, dentre outros.
Répteis
Os répteis são animais vertebrados que possuem a pele coberta de escamas ou carapaça e sua respiração é realizada por meio dos pulmões.
Estes animais possuem um sistema sensorial diferenciado de outros animais, pois como eles não enxergam bem, seu órgão olfativo permite que sejam sentidos gosto e cheiro, além disso algumas espécies ainda são capazes de ouvir.
Os répteis apresentam um sistema digestório completo e, por conta disso, a maioria deles são carnívoros. O jacaré um réptil predador e ocupa o topo da cadeia alimentar.
A maioria dos répteis são animais terrestres, mas vivem perto da água e, além disso, muito deles são ovíparos, ou seja, nascem de ovos. Alguns exemplos são: serpente, tartaruga, jacaré, lagarto, cobra-de-duas-cabeças, etc.
Anfíbios
Os anfíbios têm a pele lisa e úmida, não possuem pelos, nem plumas e nem escamas. Os ovos desenvolvem-se na água e depois de adultos, vivem na terra.
São animais que vivem sempre próximo da água, especialmente para manter a pele úmida e para reprodução, pois seu corpo se modifica.
Quando nascem são chamados de girinos e possuem respiração branquial. Já quando crescem se transformam e respiram pelos pulmões.
Os principais representantes dos anfíbios são: rã, sapo, perereca, salamandra e cobra-cega.
Aves
As aves são animais vertebrados ovíparos que podem ser encontrados em diferentes ambientes, atualmente existem mais de 9 mil espécies.
Elas apresentam o corpo coberto por penas, possuem patas, bicos e asas. Nem todas as espécies possuem capacidade de voar, que se justifica pela formação do corpo.
Uma de suas principais características estão nas penas e no canto, que algumas espécies utilizam como forma de atrair a fêmea.
Algumas espécies de aves são as que mais sofrem com o tráfico de animais, contribuindo para que muitas sejam consideradas com risco de extinção.
Alguns exemplos de aves são: ema, galinha, beija-flor, pinguim, joão-de-barro, etc.
Mamíferos
Os mamíferos tem são animais em que a fêmea alimenta os filhotes com o leite de suas mamas. Estima-se que existem mais de 5 mil espécies em todo o mundo, podendo ser encontrado em ambientes terrestres e aquáticos.
A alimentação desses animais varia de acordo com a espécie, podendo ser carnívoros, herbívoros ou onívoros.
Os mamíferos possuem respiração pulmonar, um sistema nervoso complexo e sua reprodução é sexuada.
Como mamíferos aquáticos podemos citar as baleias e golfinhos. Já entre os terrestres alguns exemplos são: gato, cachorro, macaco, cavalo, leão, onça, vaca, etc.
Além disso, os morcegos são exemplos de mamíferos aéreos e o urso polar, que é um animal terrestre com habilidade de natação.
Curiosidades sobre os Vertebrados
O termo vertebrado vem do latim “vertebratus”e significa "presença de vértebras".
O número de animais vertebrados existentes é de aproximadamente 50 mil espécies.
Os animais vertebrados são os seres vivos que possuem o organismo mais avançado do planeta.
Provavelmente a origem dos animais vertebrados foi há cerca de 450 milhões de anos.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/animais-vertebrados/
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Equinodermos
Os equinodermos (filo Echinodermata) são animais invertebrados e exclusivamente marinhos.
O seu corpo é organizado, geralmente, em cinco partes simétricas que se distribuem na forma dos raios de uma circunferência.
Características Gerais
Os equinodermos são triblásticos, celomados e deuterostômios. Durante a fase larval apresentam simetria bilateral e na fase adulta, a simetria é radial.
Os animais equinodermos apresentam uma grande diversidade de formas, tamanhos e modos de vida.
São animais de vida livre e isolados, poucas espécies vivem fixas a um substrato. Um exemplo de equinodermo séssil é o lírio-do-mar.
Quase todos os sistemas de um equinodermo, como o digestivo, o nervoso e o reprodutor, ficam dentro do esqueleto calcário. Esse é recoberto por uma fina camada de epiderme.
Algumas espécies podem apresentar espinhos na superfície do corpo.
Sistema circulatório e excretor
O sistema circulatório ocorre através do sistema aquífero ou ambulacrário.Ele realiza a circulação de água dentro do corpo, permitindo o transporte de substâncias e a locomoção.
Ao mesmo tempo, também permite a excreção, pois carrega as substâncias que precisam ser eliminadas do corpo.
Como os equinodermos se locomovem?
Os equinodermos locomovem-se através dos pés ambulacrais, que são projeções do sistema ambulacrário, algumas vezes com ventosas nas extremidades.
O sistema conta com uma placa madrepórica, através da qual a água do mar entra no corpo do animal.
Com a entrada de água, os canais das ampolas do sistema ambulacrário se contraem e levam a água até o pé que se alonga e fixa-se ao substrato. Nesse momento, as ventosas auxiliam na fixação.
Para deixar o substrato, a água retorna para as ampolas e relaxa a musculatura do pé, permitindo que se solte.
Sistema respiratório
A respiração dos equinodermos ocorre através das brânquias que ficam próximas à boca. O sistema ambulacrário também contribui com a respiração, através de difusão.
Sistema digestório
Os equinodermos apresentam sistema digestório completo com boca, esôfago, intestino e ânus. O estômago é encontrado apenas em equinodermos carnívoros.
A maioria das espécies alimentam-se de algas marinhas. Para isso, contam com a lanterna de Aristóteles, que consiste em um aparelho bucal que raspa o alimento.
As espécies carnívoras, como a estrela-do-mar, alimentam-se de pequenos animais. Nesse caso, a digestão ocorre fora do corpo.
A estrela-do-mar projeta o seu estômago e enzimas digestivas sobre o alimento, que começa a ser digerido. Somente depois, ele é conduzido para o interior do seu corpo, de modo a finalizar a digestão.
Reprodução
A reprodução é sexuada. Os equinodermos são, em sua maioria, animais dióicos.
A fecundação externa ocorre através dos orifícios das placas genitais, de onde os gametas saem para a água.
Os zigotos formados geram larvas, que nadam durante algum tempo, fixando-se a um substrato e, por meio de metamorfose, originam os adultos. Por isso, o desenvolvimento é indireto.
Classificação dos Equinodermos
Estima-se que existam 7.000 espécies de equinodermos divididas em cinco classes:
Asteroides
Estrela-do-mar
O representante típico do grupo é a estrela-do-mar possui cinco braços dispostos como raios. Algumas chegam a ter quarenta braços.
Na parte em contato com o substrato, os braços são formados por duas fileiras de pés ambulacrários, que permitem a movimentação e fixação.
Na extremidade de cada braço se encontram olhos rudimentares, que permitem localizar suas presas, como anelídeos, crustáceos e ostras.
As estrelas do mar podem realizar autotomia, ou seja, a recuperação de um braço perdido. Além de que a regeneração de um braço cortado pode formar uma nova estrela do mar.
Ofiuroides
Serpente do mar
Um exemplo é a serpente do mar que possui um disco central do qual partem cinco braços dotados de movimentos ondulantes, que facilitam o deslocamento.
A serpente do mar tem a boca na parte inferior, que fica em contato com o substrato, enquanto o ânus se localiza na face oposta.
Seu alimento é constituído por moluscos, pequenos crustáceos e detritos sedimentares do fundo do mar.
Crinoides
Lírio do mar
Um representante do grupo do crinoides é o lírio do mar. Ele possui uma base presa a um substrato, de onde saem cinco braços ramificados que dão ao animal o aspecto de planta.
Utiliza como alimento os detritos que permanentemente caem em seus braços, que são cobertos por prolongamentos capazes de levar as partículas até a sua boca.
Holoturoides
Pepino do mar
O pepino do mar ou holotúria tem o corpo cilíndrico, dotado de minúsculas placas não unidas, que lhe dão uma consistência menos rígida.
A maioria tem entre 5 e 30 cm, com alguns exemplares podendo chegar a dois metros de comprimento.
Quando atacado, pode eliminar parte de suas vísceras, como o intestino e as gônadas. O predador distraído permite a fuga do pepino do mar, que depois de um tempo tem suas partes regeneradas.
Equinoides
Ouriço do mar
Um representante desse grupo é o ouriço do mar ou pindá. Ele apresenta corpo recoberto por espinhos venenosos, móveis, que são usados para seu deslocamento.
Junto à boca, ele possui uma armação de cinco dentes chamada lanterna de Aristóteles. Com isso, ele raspa as rochas em busca de algas, formando buracos onde esses animais se alojam.
Apesar dos espinhos pode ser atacado por diversos predadores como peixes, estrela do mar e caranguejos.
Bolacha da praia
Outro representante do grupo dos equinoides é a bolacha da praia ou corrupio. O animal possui o corpo achatado, como um disco, apresentando na região dorsal o desenho de uma estrela.
Esse animal enterra-se superficialmente na areia, onde obtém alimento constituído por partículas orgânicas.
Curiosidades
A estrela-do-mar apresenta uma excelente capacidade de regeneração. Se perder um dos seus braços, em poucos meses o membro é regenerado.
Não existem equinodermos de água doce.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/equinodermos/
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Moluscos
Os moluscos são animais de corpo mole, geralmente envoltos por uma concha.
A concha é presente em ostras, mariscos, caracol e caramujo. Em alguns, como a lula, a concha é interna e em outros, é ausente, como no polvo.
As conchas são importantes para proteger o corpo mole dos moluscos e evitar a perda de água.
Os moluscos vivem em ambientes aquáticos marinho ou de água doce e no meio terrestre úmido.
O filo Mollusca é o segundo maior em número de espécies, aproximadamente 50 mil, atrás apenas dos artrópodes.
Características
Esses animais apresentam o corpo dividido em: cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça são encontrados os órgãos dos sentidos.
O pé é responsável pelos movimentos e, em alguns animais, como o polvo, pode ser substituído pelos tentáculos. A massa visceral é onde encontram-se todos os órgãos.
Alimentação e Sistema Digestório
Os moluscos possuem um sistema digestivo completo, com boca e ânus. O alimento é conduzido pelo tubo digestivo, onde sofre a ação de enzimas. Os nutrientes são absorvidos e distribuídos pelo corpo por meio do sangue.
Os cefalópodes e gastrópodes apresentam a rádula, uma espécie de língua com dentes afiados, usada para raspar os alimentos.
Respiração
Pelo fato dos moluscos serem encontrados em uma grande variedade de ambientes, eles apresentam diferentes tipos de respiração.
A respiração branquial é realizada pelos moluscos que vivem na água, como os polvos, lulas e ostras.
A respiração pulmonar está presente em moluscos que vivem em ambiente terrestre, como os caracóis.
A respiração cutânea ocorre com as lesmas que também vivem em ambiente terrestre, sob o solo e em árvores.
Sistema Circulatório
O sistema circulatório distribui os nutrientes e oxigênio dos sistemas digestivo e respiratório. O sistema excretor retira resíduos metabólicos e os elimina.
O sistema circulatório é aberto, e o coração situa-se dorsalmente na massa visceral. As contrações do coração enviam para o corpo, o sangue que flui para os vasos e depois por lacunas situadas entre os tecidos.
Reprodução
Os moluscos apresentam reprodução sexuada, com fecundação interna ou externa. A maioria dos moluscos apresenta sexos separados, com exceção dos bivalves que são hermafroditas.
Na fecundação externa, os machos liberam os espermatozóides e as fêmeas liberam os óvulos diretamente na água, onde os dois gametas se encontram.
No caso da fecundação interna, os espermatozoides são liberados dentro do corpo da fêmea.
Classificação
Os moluscos são animais que apresentam grande diversidade de formas e tamanhos. Eles distribuem-se em três classes principais: gastrópodes, bivalves e cefalópodes.
Gastrópodes
Os gastrópodes são os moluscos que possuem concha em espiral constituída por uma única peça. São exemplos de gastrópodes os caracóis, caramujos e lesmas. Eles representam o maior grupo dos moluscos.
A sua massa visceral fica no interior da concha, constituindo uma única peça. Usam os pés para a locomoção.
Os gastrópodes são animais invertebrados terrestres.
Bivalves ou Pelecípodes
Os bivalves são moluscos de ambiente marinho, formados por duas conchas articuladas e unidas por um ligamento. São exemplos de bivalves os mariscos, ostras e vieiras.
Entre as duas conchas fica o corpo do animal, constituído pelo pé e pela massa visceral. O pé é pequeno ou ausente.
Cefalópodes
Os cefalópodes não apresentam concha ou esta é interna. São exemplos de cefalópodes o polvo, lula e náutilos.
São os moluscos mais complexos, dotados de sistema nervoso bastante desenvolvido e de olhos semelhantes aos dos vertebrados.
Da cabeça partem tentáculos, em número de oito nos polvos e de dez nas lulas. Os tentáculos têm ventosas que podem servir para capturar uma presa ou prender o animal a um substrato, como uma rocha.
O polvo possui, ligada ao intestino, a glândula de tinta. Quando o animal é atacado, a glândula expele tinta confundindo o predador e facilitando a fuga do polvo.
Os cefalópodes e bivalves são animais invertebrados aquáticos.
Curiosidades
No Oceano Pacífico, existem mariscos imensos, com mais de 1 metro de diâmetro e cerca de 300 quilos.
As lulas pode chegar a 15 metros de comprimento.
O escargot, um tipo de caracol muito apreciado como alimento, é criado com cuidados especiais quanto a alimentação, a temperatura e a umidade do ambiente.
A produção de pérolas, pelas ostras, tem grande importância econômica. As conchas podem servir para a fabricação de botões, pentes e outros objetos.
Os anelídeos possuem algumas características semelhantes com os moluscos. Ambos possuem o corpo mole e habitam ambientes úmidos. Entretanto, os anelídeos não apresentam nenhum tipo de concha protetora.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/moluscos/
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Anelídeos
Os anelídeos são animais invertebrados de corpo mole, alongado, cilíndrico e dividido em anéis, apresentando uma nítida segmentação.
O filo Annelida apresenta 15 mil espécies, encontradas na água doce ou salgada e em solo úmido.
Os principais representantes dos anelídeos são as minhocas e as sanguessugas.
Características Gerais
Os anelídeos são animais triblásticos, celomados e com simetria bilateral.
Estrutura Corporal
O corpo dos anelídeos é composto por anéis (metâmeros) e revestido por celoma.
O celoma é uma cavidade corporal que se localiza no interior da mesoderme. É preenchido por um líquido chamado de fluido celômico, onde se alojam as vísceras do animal.
Na ausência de esqueleto, o celoma fornece a sustentação do corpo e auxilia na locomoção.
Sistema Digestório
Os anelídeos apresentam sistema digestório completo. Os órgãos digestivos em sequência são: a boca, o papo, a moela, o intestino e o ânus.
O alimento fica armazenado no papo, segue para a moela onde é triturado e no intestino ocorre a absorção dos nutrientes.
O modo de alimentação varia conforme a espécie, mas podem ser herbívoros, carnívoros e hematófagos.
Sistema Circulatório e Excretor
Os anelídeos possuem sistema circulatório fechado. Isso quer dizer que o sangue corre dentro de vasos. No sangue encontra-se a proteína hemoglobina, porém sem hemáceas.
O sistema circulatório é composto por dois vasos, um dorsal e outro ventral, além de um conjunto de vasos contráteis, que podem ser comparados aos corações.
Esses animais apresentam um par de nefrídios por segmento, os quais são responsáveis por retirar as excretas do sangue e do celoma.
Respiração
A pele fina e úmida dos anelídeos permite as trocas gasosas com o ambiente, o que caracteriza a respiração cutânea.
Os anelídeos aquáticos realizam a respiração branquial.
Sistema Nervoso
O sistema nervoso é do tipo ganglionar. É composto por um par de gânglios cerebrais, de onde partem dois cordões nervosos ventrais.
Ao longo dos cordões, há um par de gânglios em cada anel.
Reprodução
A reprodução dos anelídeos pode ser de forma assexuada ou sexuada.
Com exceção dos poliquetos que são dióicos, os demais anelídeos são monóicos (hermafroditas).
No caso dos monóicos, como a minhoca, existe uma porção do corpo que auxilia na reprodução, o clitelo.
O clitelo é um anel mais claro que libera um muco que ajuda na fixação de duas minhocas no momento da fecundação.
Como ocorre a reprodução:
As minhocas se colocam lado a lado e se unem, com as extremidades opostas, ou seja, orifício genital masculino com receptáculos seminais de cada uma;
Nessa posição, os espermatozoides são liberados diretamente no receptáculo seminal;
As minhocas se separam, cada uma carregando os espermatozoides da outra;
Enquanto isso, os óvulos amadurecem e são eliminados no casulo, formado pelo muco secretado pelo clitelo;
O casulo recobre a região do clitelo e conforme o movimento do animal, começa a se deslocar para a extremidade anterior;
Ao passar pelo receptáculo seminal, os espermatozoides que estavam armazenados são eliminados sobre os óvulos, ocorrendo a fecundação;
Após isso, o casulo termina de se deslocar e desprende-se do corpo da minhoca e fecha-se;
No casulo que foi liberado os ovos desenvolvem-se dando origem as novas minhocas.
Classificação
Os anelídeos são classificados em três grupos, conforme a presença e ausência de cerdas.
Oligoquetas: Apresentam cerdas curtas e em pouca quantidade. São hermafroditas, encontrados meio terrestre úmido ou aquático. Exemplos: minhocas, tubifex e minhocuçu.
Hirudíneos ou Aquetas: Não apresentam cerdas. Vivem em meio aquático ou terrestre úmido. São hermafroditas. Exemplo: sanguessuga.
Poliquetas: Apresentam cerdas evidentes. Vivem em meio aquático. Exemplos: nereis e tubícolas.
Representantes
Conheça os principais representantes dos anelídeos:
Minhoca
As minhocas apresentam pele fina e úmida. Alguns anéis mais próximos da boca apresentam coloração mais clara e constitui o clitelo, utilizado na reprodução.
As minhocas vivem em solo úmido
A respiração das minhocas é cutânea. Na parte ventral, percebe-se certa aspereza pela presença de cerdas minúsculas, que servem de ponto de apoio quando o animal se desloca no solo.
As minhocas são hermafroditas e apresentam fecundação cruzada. Na época da reprodução, saem da terra à noite e, emparelhando seus corpos em sentido contrário, prendem-se com o auxílio de cerdas e do clitelo, realizando a troca simultânea do espermatozoide.
Importância ecológica da minhoca
As minhocas vivem no solo, especialmente em áreas com cobertura vegetal, matéria orgânica abundante e muita umidade.
Elas são reconhecidas pela sua importância no solo, pois cavam túneis e galerias que permitem a penetração do ar e da água no terra. Isso facilita o desenvolvimento das raízes das plantas.
Além de ingerirem material orgânico do solo, também eliminam as fezes, contribuindo para a fertilidade com a produção do húmus.
Minhocuçu
O minhocuçu é uma espécie de minhoca que pode alcançar até dois metros de comprimento. Pode-se dizer que é uma minhoca gigante.
Minhocuçu conhecido por minhoca gigante
Apresenta coloração que varia de preto a vermelho. Na reprodução, cada ovo pode gerar de dois a três filhotes.
Tubifex
O tubifex é um gênero de anelídeos de água doce, também encontrados em águas poluídas e pouco oxigenadas. Eles medem em torno de 1 cm e podem formar colônias.
Tubifex vivendo em colônias
Alimentam-se de detritos que se depositam no fundo dessas águas. Eles são utilizados como alimento para peixes ornamentais.
Sanguessuga
A sanguessuga vive no meio aquático e se alimenta do sangue de outros animais. Pode alimentar-se por bastante tempo sem ser notada, pois produz uma substância de ação anestésica.
Possui duas ventosas, uma na região da boca e outra na região anal, que garantem fixação enquanto se alimenta.
A sanguessuga pode ser usada em tratamentos médicos
Importância medicinal da sanguessuga
As sanguessugas já foram utilizadas para realizar sangrias. Elas costumavam ser aplicadas durante um tempo na pele dos pacientes, a fim de que sugassem uma quantidade suficiente de sangue e depois eram retiradas. Usava-se para o tratamento de hipertensão arterial e do enfisema pulmonar.
Nereis
O nereis é um predador que se desloca no fundo do mar, por movimentos laterais, a procura de pequenos animais.
Têm na cabeça várias estruturas sensoriais e um par de mandíbulas, localizadas próximo à faringe.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/anelideos/
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Nematelmintos
Nematelmintos ou nematódeos (filo Nematoda) são vermes cilíndricos, não segmentados, que incluem várias formas de parasitas, como as lombrigas ou Ascaris e os vermes ancilóstomos, causadores do amarelão e da elefantíase.
Muitos dos nematelmintos se desenvolvem na água e no solo úmido. Além dos nematelmintos, estes tipos de vermes estão distribuídos ainda entre os anelídeos e os platelmintos.
Características dos Nematelmintos
Os nematelmintos possuem uma ampla cavidade cheia de líquido entre o tubo digestivo e a parede corporal.
Serve como “esqueleto hidrostático”, que mantém a forma do animal e proporciona alguma sustentação. O líquido que ocupa a cavidade corporal permite a distribuição de várias substâncias, como nutrientes, resíduos e gases.
Digestão – os nematelmintos possuem um tubo digestivo completo, com boca e ânus, permitindo o animal ingerir alimentos que tenham partículas, que são processadas no interior do tubo digestivo.
Revestimento do corpo – possuem uma epiderme uni-estratificada, isto é, formada por uma única camada de células. Tem uma cutícula espessa e pouco distensível, que nos parasitas, os protege da ação das enzimas digestivas do hospedeiro. Sob a epiderme há uma camada muscular, cujas fibras se dispõem longitudinalmente.
Sistema nervoso – do tipo ganglionar, é formado por dois cordões longitudinais, um dorsal e outro ventral.
Sistema excretor – é formado por dois canais longitudinais, dispostos um em cada lado do tubo digestivo.
Reprodução – na cavidade corporal, alojam-se as gônadas: testículos ou ovários. O sistema reprodutor da lombriga é bastante desenvolvido, podendo produzir milhões de óvulos. Não têm nenhum tipo de cílio e os espermatozoides deslocam-se por movimentos ameboides.
Doenças transmitidas pelos nematelmintos
Ascaridíase – o parasita é o Ascaris lumbricoides, que mede, 15 cm a 30 cm. Habita no intestino delgado, onde vive dos alimentos ingeridos pela pessoa parasitada. O ser humano infectado elimina ovos para o meio ambiente. A infecção ocorre pela ingestão de água e de alimentos, principalmente verduras contendo ovos embrionários.
Ancilostomíase (amarelão) – os parasitas são o Ancylostoma duodenale e Necator americanus, que medem cerca de 10 mm. Vivem aderidos à mucosa do intestino delgado da pessoa parasitada, onde se alimentam do sangue. Os ovos são eliminados pela pessoa parasitada, se transformam em larvas. Penetram através da pele, alcançam as veias e chegam ao coração, daí seguem para os pulmões. A anemia é o principal sintoma dessa parasitose.
Filariose ou elefantíase– o parasita é o Wuchereria bancrofti. Os vermes adultos provocam inflamação dos vasos linfáticos, impedindo a drenagem de linfa. O acúmulo de linfa produz inchaço nos pés, pernas, mamas e bolsa escrotal. É transmitida pelo mosquito, que ao picar uma pessoa infectada, espalha as larvas para outras pessoas.
Bicho-geográfico(Larva migrans cutânea) – transmitida pelo parasita Ancylostoma brasiliense. Parasita do intestino de gatos e cães. Os ovos eclodem na areia e podem penetrar na pele humana sem, contudo atingir a circulação. A larva provoca lesão de contorno irregular, semelhante a um mapa.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/nematelmintos/
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Platelmintos
Platelmintos (filo Platyhelminthes) são vermes de corpo achatado e de pouca espessura.
Há diversas espécies de vida livre, que se desenvolvem na água, com poucos centímetros de comprimento, e outras maiores, de meio terrestre úmido. Muitos deles são parasitas.
Características dos platelmintos
Estrutura
Os platelmintos são animais dotados de órgãos definidos. Possuem o mesoderma, uma terceira camada de tecidos localizada entre a epiderme e o revestimento interno do intestino.
O mesoderma dá origem aos órgãos e sistemas diferenciados, como os músculos, o sistema reprodutor e o sistema excretor.
Na região anterior, correspondente à cabeça, encontram-se estruturas sensoriais.
Digestão
Possuem cavidade digestiva dotada de apenas uma abertura – a boca, que serve tanto para a entrada de alimento como para a eliminação de materiais não digeridos. Trata-se de um sistema digestivo incompleto.
Reprodução
Entre os platelmintos, encontram-se padrões de reprodução assexuada e sexuada. Além dos platelmintos, estes tipos de vermes, estão distribuídos ainda entre os anelídeos e os nematelmintos.
Classificação dos platelmintos
Turbellaria – planárias
Trematoda – esquistossomos
Cestoda – tênia
Planárias
São animais de vida livre. Há espécies aquáticas, com poucos centímetros de comprimento e outros maiores, de meio terrestre úmido.
A Geoplana é uma planária que alcança 20 centímetros de comprimento, vive sob as folhas e pedaços de madeira, sendo muitas vezes confundida com uma grande lesma.
A reprodução das plenárias é assexuada. Tornando-se bastante grandes, algumas plenárias fixam a extremidade anterior a um substrato e sofrem um estrangulamento na região média do corpo. Com isso, ela divide-se em duas partes e cada uma gera um novo indivíduo.
A planária, ao se alimentar, distende sua faringe sobre o alimento e inicia a ingestão. Transcorrida a digestão, os nutrientes são distribuídos pelo corpo por meio de intestino ramificado.
Esquistossomos
Parasita causador da esquistossomose ou (barriga d’água) é o Schistosoma mansoni. É dióico e apresenta nítido dimorfismo sexual.
O macho possui um canal - o canal ginecóforo, onde a fêmea, mais longa e delgada, permanece alojada. O hospedeiro intermediário é o caramujo, um molusco do gênero Biomphalaria. Os caramujos vivem em águas de lagoas e de córregos com pouca correnteza.
O contato das pessoas com águas contaminadas torna a infecção quase obrigatória. O local da penetração é na pele, podendo apresentar vermelhidão e prurido.
A fase aguda da doença pode evoluir de forma grave, com mau funcionamento do fígado, estado de coma e morte.
Acredita-se que o parasita causador da esquistossomose, originário da África, tenha chegado à América com os escravos. Apenas nesses dois continentes, e em pequena região da Ásia, a doença é encontrada.
Tênia
Parasita do tubo digestivo, conhecida por solitária, uma vez que cada pessoa é parasitada por apenas um exemplar da tênia. Pode chegar a 15 m de comprimento.
As tênias Não possuem sistema digestivo. Absorvem os nutrientes, previamente digeridos pelo hospedeiro, através da superfície do corpo. Têm ação espoliativa e podem causar deficiência nutricional.
A pessoa parasitada elimina, com as fezes, proglotes grávidas. Essas se rompem no meio externo, liberando ovos. Em condições favoráveis esses ovos mantêm sua viabilidade por vários meses.
O hospedeiro intermediário da taenia suginata é o boi; da taenia solium é o porco. A contaminação se dá através da carne crua ou malpassada. No Brasil, a taenia solium é a responsável pela maioria dos casos de teníase.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/platelmintos/
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Cnidários
Cnidários ou celenterados (filo Cnidaria) são organismos pluricelulares que vivem em ambientes aquáticos, sendo a grande maioria marinha.
Existem mais de 11.000 espécies de cnidários em todo o mundo. Os principais representantes do grupo são as águas-vivas, os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras e as caravelas.
Características Gerais
O habitat principal dos cnidários é o ambiente marinho de águas tropicais rasas. Poucas espécies vivem em água doce. Nenhum é terrestre.
Os cnidários apresentam um tipo específico de célula em seus tentáculos, o cnidócito. Essas células lançam o nematocisto, uma espécie de cápsula que contém um filamento com espinhos e um líquido urticante.
O nematocisto é responsável por injetar substâncias tóxicas que auxiliam na captura de presa e na defesa. Em humanos, pode causar queimaduras.
Os cnidários apresentam dois tipos morfológicos, as medusas e os pólipos. Algumas espécies podem apresentar as duas formas em diferentes períodos da vida.
As medusas são representadas pelos organismos natantes, como as águas-vivas. Apresentam um corpo gelatinoso em forma de sino, com tentáculos em sua margem e a boca central.
Os pólipos constituem os organismos sésseis, ou seja, fixos a um substrato. Apresentam formato tubular, como as anêmonas-do-mar. Eles podem viver em colônias ou isolados.
Os cnidários não apresentam sistema circulatório, digestório e respiratório.
Alimentação
Os cnidários apresentam sistema digestório incompleto, eles não apresentam ânus.
O sistema digestivo dos cnidários é constituído por uma cavidade dotada de uma única abertura. Esse local serve tanto para a entrada de alimentos como para a saída de dejetos.
Ao capturarem o alimento, com auxílio dos tentáculos, o introduzem na cavidade digestiva. Daí, são parcialmente fracionados por ação das enzimas, sendo os nutrientes distribuídos por todas as partes do corpo.
O animal só volta a se alimentar depois de eliminar os dejetos.
Os cnidários são carnívoros. Alimentam-se de partículas em suspensão na água e pequenos animais aquáticos.
Respiração
Os cnidários não possuem sistema respiratório. As trocas gasosas ocorrem diretamente entre cada célula e o meio, através de difusão.
Sistema Nervoso
Os cnidários são os primeiros animais a apresentar neurônios, as células nervosas. Porém, o seu sistema nervoso é bastante simples. É caracterizado por ser do tipo difuso, as células nervosas formam uma rede que fica em contato direto com as células sensorias e contráteis.
Reprodução
Os cnidários podem apresentar reprodução assexuada e sexuada.
A reprodução assexuada ocorre por brotamento. Na superfície do corpo existem brotos que ao se desenvolverem, desprendem-se e originam novos indivíduos. Esse tipo de reprodução é comum em hidras de água doce e em algumas anêmonas marinhas.
A reprodução sexuada é possível graças a existência de cnidários dióicos (sexos separados) ou monóicos (hermafroditas).
Nesse tipo de reprodução, há formação de gametas masculinos e femininos. O macho libera seus espermatozóides na água, os quais fecundam o óvulo feminino, presente na superfície corporal.
Porém, o mais comum é os gametas se encontrarem na água, ocorrendo a fecundação externa. O zigoto se desenvolve e não existe fase larval.
Alguns cnidários podem apresentar alternância de gerações. Eles apresentam uma fase de pólipo, em que apresentam reprodução assexuada e outra fase de medusa, com reprodução sexuada.
Classes
Os cnidários são divididos em quatro classes: Anthozoa, Hydrozoa, Scyphozoa e Cubozoa.
Anthozoa
A classe Anthozoa é a com o maior número de espécies. Neste grupo só existem pólipos marinhos. O principal representante do grupo é a anêmona-do-mar, um animal cilíndrico, cuja base é fixa em algum substrato. Na extremidade oposta fica a boca, rodeada por tentáculos flexíveis.
Os corais também pertencem a essa classe. Eles são colônias de pólipos que podem conter até 100 mil indivíduos. Por isso, os corais são caracterizados pela elevada biodiversidade.
Hydrozoa
As hidras habitualmente permanecem imóveis, podendo ser confundida com a vegetação, principalmente pela cor esverdeada de seu corpo, a qual se deve pela presença de algas verdes unicelulares no seu interior.
Movimentando seus tentáculos, capturam suas presas, entre elas a pulga d’água. As poucas espécies de água doce pertencem a classe hydrozoa.
Scyphozoa
A água-viva tem um aspecto de um prato invertido, com a boca em posição inferior e as bordas dotadas de muitos tentáculos.
Apresenta de 2 a 40 cm de diâmetro e as mais variadas cores. É móvel e possui o corpo bastante mole. Seus tentáculos não devem ser tocados, pois podem causar queimaduras graves.
Caravela
As caravelas têm uma estrutura flutuante semelhante a uma bolsa de gás, com mais de 20 cm de diâmetro. Os tentáculos podem medir até 9 m de comprimento.
Eles possuem células urticantes, que podem causar uma dolorosa queimadura na pele ou até provocar a morte de alguns animais.
Cubozoa
Os cubozoários são cnidários na forma de medusas de corpo incolor, altamente venenosos. São animais predadores e bons nadadores.
É o grupo menos estudado. Possuem apenas 20 espécies.
O representante mais conhecido é a vespa-do-mar (Chironex fleckeri), o animal com o veneno mais letal do mundo. Acredita-se que a sua toxina seja capaz de matar 60 humanos adultos.
Cnidários e Poríferos
Os Poríferos representam outro grupo de animais invertebrados e aquáticos, que podem viver fixos em um substrato. Eles também são chamados de esponjas ou espongiários.
Assim como os cnidários, os poríferos também apresentam poucas espécies de água doce.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/cnidarios/
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Poríferos
Os poríferos, também chamados de esponjas ou espongiários, são animais invertebrados aquáticos e fixos em um substrato. O nome do grupo deve-se pela presença de poros pelo corpo.
Os poríferos pertencem ao filo Porifera. Eles possuem as mais variadas formas, tamanhos e cores. Apresentam um padrão corporal básico, em formato de vaso, tubo ou barril.
Características
Habitat
O habitat da maioria das espécies é o ambiente marinho, poucas vivem em água doce. As esponjas são encontradas fixas no fundo do mar, em rochas, conchas e areia. Podem viver de forma solitária ou em colônias.
Estrutura Corporal
Os poríferos possuem paredes perfuradas por poros e, em seu interior encontra-se uma cavidade denominada átrio ou espongiocele. Na extremidade oposta à base de seu corpo, há uma abertura chamada ósculo.
Externamente, são revestidos pelos pinacócitos, células achadas e unidas. A parede externa dos poríferos é chamada de pinacorderme.
A cavidade interna é revestida pelos coanócitos, células ovoides e com flagelos. O movimento dos flagelos permite a circulação e representa sistema circulatório das esponjas.
Existem ainda os amebócitos, células livres presentes entre as camadas de pinacócitos e coanócitos.
O esqueleto das esponjas é interno e composto por espículas calcárias ou silicosas. Pode ainda ser orgânico, formado por fibras de colágenos, denominadas de esponginas.
As esponjas não apresentam sistema nervoso e tecidos.
Respiração e Alimentação
Os poríferos são animais filtradores. Eles promovem uma corrente de água que entra pelos poros, passa pelo átrio e sai pelo ósculo. Ao entrar, a água fornece oxigênio e ao sair, carrega dióxido de carbono e resíduos. Assim, ocorre a respiração, através das trocas gasosas por difusão.
A alimentação se dá através de partículas alimentares suspensas na água, como protozoários e algas unicelulares. As partículas absorvidas são capturadas pelos coanócitos, que digere parte das substâncias. A outra parte é digerida pelos amebócitos, sendo posteriormente distribuída a todas as células.
Reprodução
A reprodução dos poríferos pode ser assexuada e sexuada:
Reprodução assexuada
Brotamento ou gemiparidade:ocorre em algumas esponjas, que ocupando um ambiente adequado em termos de temperatura, de oferta de oxigênio e de alimento, crescem bastante e podem desenvolver brotos laterais.
Gemulação: ocorre quando algumas esponjas de água doce ficam sujeitas à escassez de água. Nessa condição, elas geram pequenas bolsas, com células em atividade metabólica quase nula e protegidas por um revestimento resistente. Quando as condições voltam a ser favoráveis, forma-se uma nova esponja.
Regeneração: as esponjas possuem enorme capacidade de regeneração. Quando cortadas em vários fragmentos e colocadas em condições favoráveis, cada fragmento pode originar um novo indivíduo.
Reprodução sexuada
No mesênquima (porção gelatinosa de seu interior) as esponjas podem formar células reprodutoras.
Os espermatozoides são produzidos a partir de amebócitos e lançados na cavidade central. Esses espermatozoides podem entrar em outra esponja através dos poros e capturados pelos coanócitos, que auxiliam na fecundação do óvulo.
Forma-se então um zigoto que forma uma larva móvel, que nada até se fixar em um substrato, dando origem a nova esponja.
Tipos e Classificação
Existem três tipos de esponjas.
Áscon - São as esponjas mais simples. Apresentam forma semelhante a um cilindro oco, com uma abertura superior, o ósculo.
Sícon - Esponjas com uma complexidade intermediária. Apresentam o aspecto de um vaso fixo a um substrato.
Lêucon - É a forma mais complexa. O átrio é reduzido e a parede do corpo apresenta um sistema de canais e câmaras.
Quanto a classificação, o filo Porifera apresenta três classes, conforme as características das espículas e organização celular.
Classe Calcarea - Agrupa as esponjas com espículas calcárias. Podem ser dos tipos áscon, sícon ou lêucon;
Classe Hexactinellida - Grupo das esponjas com espículas de sílicas. Podem ser sícon ou lêucon;
Classe Demospongiae - Esponjas com esqueleto de esponjina, silicioso ou misto. Apenas do tipo lêucon.
Curiosidades
Acredita-se que existam mais de 10 mil espécies de esponjas em todo o mundo;
Antes da criação das esponjas sintéticas, as esponjas naturais eram usadas no banho;
Alguns tipos de substâncias produzidas pelos poríferos podem ser usadas para fabricação de antibióticos.
A sobrevivência das esponjas depende do movimento da água em seu interior. Uma esponja com 10 cm de altura e 1 cm de diâmetro chega a movimentar mais de 20 litros de água por dia.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/poriferos/
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Doenças causadas por fungos
Existem diversas doenças que os fungos podem provocar nas pessoas, podendo ser micoses de pele, unhas, mucosas ou couro cabeludo, como pano branco, tinha, frieira, sapinho ou candidíase, por exemplo.
Geralmente, os fungos convivem de forma harmoniosa com o corpo, mas podem provocar doenças quando conseguem driblar as barreiras de proteção do organismo, o que ocorre principalmente durante períodos de queda da imunidade ou por ferimentos da pele.
Além disso, embora as infecções fúngicas sejam na maioria das vezes superficiais e facilmente tratadas, existem espécies de fungos que podem causar lesões profundas e, até mesmo, atingir a circulação sanguínea e órgãos como pulmões, como é o caso da esporotricose, histoplasmose ou aspergilose, por exemplo.
Pano branco
Também conhecida como micose de praia, esta infecção tem o nome científico de Ptiríase versicolor, e é provocada pelo fungo Malassezia furfur, que provoca manchas arredondadas na pele. Geralmente, as manchas são de cor branca, pois o fungo impede a produção de melanina quando a pele é exposta ao sol, e são mais comuns no tronco, abdômen, face, pescoço ou braços.
Tinha
Cientificamente chamada de dermatofitose, esta infecção fúngica também é conhecida como tínea, e pode atingir diversos locais do corpo, como pele, cabelos e unhas, e é provocada por fungos como Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton, que são transmitidos de uma pessoa para outra através do contato, ou também pelo solo e animais contaminados.
Candidíase
Existem várias espécies de fungos que fazem parte da família Candida, sendo a mais comum a Candida albicans que apesar de habitar naturalmente o organismo, principalmente a mucosa da boca e da região íntima, pode causar diversos tipos de infecção no organismo, sobretudo quando as defesas imunes estão prejudicadas.
As regiões do corpo mais afetadas são dobras da pele, como virilhas, axilas e entre os dedos das mãos e dos pés, as unhas, e também pode atingir mucosas, como boca, esôfago, vagina e reto. Além disso, a infecção pode ser grave a ponto de se disseminar pela corrente sanguínea a atingir órgãos como pulmões, coração ou rins, por exemplo.
Esporotricose
Esta micose pode ultrapassar a pele e atingir também a região subcutânea e os gânglios. Esta infecção é provocada por fungos da família Sporothrix spp., que habitam a natureza e estão presentes no solo, plantas, folhas e madeira, por exemplo, por isso, infectam principalmente fazendeiros, jardineiros ou agricultores.
Este fungo também pode de ser transmitido pela arranhadura de gatos contaminados. Geralmente, a infecção da pele provoca o surgimento de caroço indolor, avermelhado e que cresce gradualmente. Em alguns casos, principalmente nas pessoas com a imunidade comprometida, pode haver o surgimento de diversas lesões, assim como pode se espalhar pela corrente sanguínea e infectar pulmões, ossos, articulações, testículos e, até, o cérebro.
Aspergilose
É a infecção causada pelo fungo Aspergillus fumigatus, que afeta principalmente os pulmões, apesar de também provocar alergias ou atingir outras regiões das vias respiratórias, causando sinusites ou otites, por exemplo.
Este fungo é encontrado no ambiente, podendo estar inclusive dentro de casa, em ambientes úmidos, como cantos da parede ou banheiros. Ao invadir os pulmões através da respiração, o Aspergillus fumigatus provoca lesões, chamadas de bolas fúngicas ou aspergilomas, que podem causar tosse, falta de ar, catarro com sangue, perda de peso e febre.
Paracoccidioidomicose
Também chamada de blastomicose sul americana, esta infecção é provocada por fungos da família Paracoccidioides, que habita o solo e as plantas, por isso essa infecção é mais comum na área rural.
A transmissão acontece principalmente através do ar, ao se inalar o fungo, que penetra nos pulmões e na corrente sanguínea, provocando sintomas como falta de apetite, emagrecimento, tosse, falta de ar, febre, coceira, feridas na pele e surgimento de ínguas.
Histoplasmose
É uma infecção provocada pelo fungo Histoplasma capsulatum, cuja transmissão acontece pela inalação dos fungos presentes na natureza.
A doença costuma se desenvolver em pessoas com a imunidade enfraquecida, como por doenças imunológicas, AIDS ou desnutridos, por exemplo, ou pessoas que inalam uma grande quantidade de fungos. Os sinais e sintomas que podem ocorrer são tosse, dor do peito, falta de ar, suor, febre e perda de peso.
Mucormicose
A mucormicose, também conhecida como doença do fungo negro, é uma infecção causada pelo fungo Rhizopus spp., que pode ser encontrado naturalmente na vegetação, solos, frutas e produtos em decomposição.
A transmissão dessa doença acontece por meio da inalação de esporos do fungo, o que leva ao aparecimento de sintomas como dor de cabeça, secreção nasal e nos olhos, vermelhidão no rosto, tosse com catarro, febre e, nos casos mais graves, convulsões e perda da consciência.
Criptococose
Popularmente conhecida como doença dos pombos, a criptococose é uma doença causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, que pode ser transmitida por meio da inalação de esporos desse fungo que podem ser encontrados nas fezes dos pombos e nas frutas, cereais, árvores e solos.
Após a inalação, os esporos alojam-se nos pulmões, resultando em sintomas respiratórios como tosse, secreção nasal, dor no peito e desenvolvimento de nódulos pulmonares. No entanto, no caso do sistema imunológico estar mais enfraquecido, podem ser notados sintomas mais graves, como fraqueza, rigidez na nuca, febre, confusão mental, dor de cabeça, meningite e alterações visuais, sendo importante que o tratamento seja realizado imediatamente.
Blastomicose
A blastomicose é uma infecção causada pelo fungo Blastomyces dermatitidis, que pode ser encontrado em solos úmidos, madeira em decomposição e em locais em que há vegetação.
Essa doença acontece por meio da inalação de esporos do fungo, resultando em sintomas como tosse, febre, catarro, dor no peito, falta de ar, dor nas articulações perda de peso e, nos casos mais graves, pode haver o desenvolvimento de pneumonia. Além disso, o fungo pode espalhar-se pela corrente sanguínea e afetar outros órgãos como pele, ossos, articulações e cérebro, sendo a infecção mais grave em pessoas com o sistema imunológico mais debilitado.
fonte:https://www.tuasaude.com/doencas-causadas-por-fungos/
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Reino Fingi e a descoberta da Penicilina
O Reino Fungi é representado por organismos eucariontes unicelulares ou pluricelulares, sendo encontrados nos mais diversos tipos de ambientes.
Entre os fungos, incluem-se os cogumelos, mofos, orelhas de pau, líquens, entre outros organismos.
Por algum tempo, os fungos foram classificados no reino vegetal, por possuírem características semelhantes as das plantas, no entanto diferem fundamentalmente por não apresentarem clorofila ou qualquer outro pigmento fotossintetizante, portanto são heterotróficos.
Características gerais
A maioria dos fungos são pluricelulares, com o corpo constituído de hifas, mas há alguns unicelulares, cujo principal exemplo são as leveduras. Sua reprodução pode ser sexuada ou assexuada.
Os fungos são basicamente compostos por um emaranhado de tubos, ramificados e envolvidos por uma parede de quitina (polissacarídeo também presente no exoesqueleto dos artrópodes). Esse emaranhado é chamado de micélio e os tubos que o compõem são as hifas.
As hifas são filamentos microscópicos onde está contido o material genético dos fungos. Elas podem ser de dois tipos:
Hifas cenocíticas: quando não possuem paredes transversais, chamadas de septos, ficando os núcleos espalhados pelo citoplasma;
Hifas septadas: quando há delimitação de compartimentos celulares pelos septos, formando células com um (monocarioticas) ou dois núcleos (dicarioticas). Todavia, a compartimentação é incompleta porque os septos possuem poros que permite a comunicação entre células vizinhas.
Os fungos crescem sobre um substrato que pode ser um pão ou uma fruta podre, um tronco de madeira, ou até mesmo outro fungo.
Nos organismos mais complexos o micélio forma um talo ou corpo de frutificação com forma bem definida que caracteriza as diferentes espécies. Quando vemos um cogumelo ou o mofo nos alimentos, vemos o talo, entretanto, no interior do substrato onde se encontra, já há uma imensa rede de hifas enraizada.
Os fungos são heterotróficos por absorção, ou seja, eles absorvem os nutrientes que são difundidos no interior de suas células. Para isso, utilizam enzimas que fazem a digestão das substâncias encontradas no ambiente.
Reprodução
Em fungos mais simples como a levedura a reprodução acontece por gemulação ou brotamento. Nesse caso, são originados gêmulas ou brotos que podem se separar da célula original ou permanecer grudados formando cadeias de células.
Em muitos outros fungos a reprodução é feita através dos esporos, que são células haploides (apenas um cromossomo). Os esporos liberados pelo fungo no ambiente, ao encontrar condições propícias, germinam e originam um novo micélio, completando o ciclo assexuado. Essa forma de reprodução assexuada é chamada de esporulação.
Enquanto isso, os fungos mais complexos fazem reprodução sexuada, que é dividida em fases.
As hifas são monocarioticas e haploides, quando iniciam o processo reprodutivo se unem formando hifas dicarióticas com os núcleos organizados em pares, essa etapa se chama plasmogamia.
Depois acontece a cariogamia na qual os pares de núcleos se fundem e formam núcleos diploides, logo em seguida se dividem por meiose originando esporos, que germinam e originam o micélio, completando o ciclo. Esses esporos são chamados "esporos sexuais" para diferenciar daqueles formados assexuadamente.
Exemplos
Dentre as espécies conhecidas muitas afetam a vida humana. Muitas são usadas na alimentação, como as quase 200 espécies de cogumelos comestíveis, sendo algumas delas largamente cultivadas, como o shitake, o shimeji e o champignon.
As leveduras são empregadas na fermentação de pães, bebidas alcoólicas, entre outros. Algumas espécies são aproveitadas na produção dos queijos roquefort e camembert. E há ainda os fungos utilizados pela indústria farmacêutica para a fabricação de antibióticos, a exemplo do gênero Penicillium.
O aspecto negativo dos fungos são as doenças causadas por eles, já que algumas espécies são parasitas. No ser humano, provocam micoses e candidíase, entre outras e nas plantas provocam doenças como a ferrugem do cafeeiro.
Associações Mutualísticas
Certas espécies de fungos fazem associações com outros organismos, em que ambos são beneficiados, sendo essa relação chamada de mutualismo.
Líquens
Quando os fungos (principalmente do grupo ascomiceto) se associam com espécies de algas ou cianobactérias formam os líquens. A associação é tão íntima que não conseguem viver separados, e permite que habitem locais onde poucos organismos conseguiriam como rochas duras.
Micorrizas
Quando associados às raízes de certas plantas, os fungos obtêm nutrientes como carboidratos e aminoácidos. As plantas, por sua vez, absorvem melhor os sais minerais do solo graças às hifas que envolvem suas raízes.
Essa associação é chamada micorriza, palavra derivada do grego: mykos, significa fungo e rhizos é raiz.
Importância ecológica
O Reino Fungi é um grupo com ampla distribuição no planeta e ainda pouco conhecido, já que se estima que haja 1,5 milhão de espécies, das quais menos de 100 mil estão classificadas e devidamente estudadas.
Os fungos são muito importantes no equilíbrio dos ecossistemas pois participam da reciclagem da matéria orgânica, fazendo a decomposição das mesmas. Portanto, eles ocupam o último nível trófico nas cadeias alimentares, atuando como decompositores.
A descoberta da penicilina
A penicilina foi descoberta por um oficial médico inglês chamado Alexander Fleming (1881-1955). Seus estudos foram impulsionados pela vontade de descobrir maneiras de curar as feridas infectadas de soldados após atuar na Primeira Guerra Mundial.
→ A descoberta Alexander Fleming descobriu a penicilina por acaso. Quando Fleming voltou da guerra, em 1928, iniciou seus estudos a respeito da bactéria Staphylococcus aureus, responsável por provocar infecções em feridas de soldados. Um dia, ele resolveu sair de férias e deixou as culturas das bactérias em seu laboratório, no Hospital St. Mary, em Londres, sem o acondicionamento correto e sem nenhuma supervisão. As placas permaneceram ali até o retorno de Fleming e foram contaminadas.
Ao retornar algumas semanas depois, o médico percebeu que a cultura estava repleta de bolor e que o ideal era jogá-la fora. No entanto, antes de descartar o material, Fleming percebeu que, ao redor dos locais onde havia o bolor, não era detectada a presença de Staphylococcus aureus, o que sugeria que o fungo havia interrompido a atividade da bactéria.
Análises demonstraram que o fungo em questão era o Penicillium notatum e que a substância secretada por ele era capaz de matar bactérias. Surgia nesse momento a penicilina, considerada como o primeiro antibiótico da humanidade e uma das descobertas médicas mais fantásticas.
Após as descobertas de Fleming, as pesquisas continuaram e, em 1938, a penicilina foi isolada por Chain e Florey na Inglaterra. Os avanços continuaram até que, em 1940, o primeiro paciente humano recebeu antibiótico para curar uma grave infecção no sangue.
Os resultados com a penicilina foram tão impressionantes que, por muito tempo, acreditou-se que os problemas com doenças bacterianas haviam chegado ao fim. Infelizmente, houve o surgimento de superbactérias, que são resistentes à grande maioria dos antibióticos. O uso indiscriminado desses medicamentos, não apenas da penicilina, provocou a seleção de cepas bacterianas resistentes.
CURIOSIDADE: Fleming, Florey e Chain receberam o Prêmio Nobel de Medicina em 1945 por seus trabalhos com a penicilina.
Fonte: https://www.biologianet.com/curiosidades-biologia/descoberta-
https://www.todamateria.com.br/reino-fungi/
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Reino Protistas e doenças causadas por protozoários
O Reino Protista é um dos reinos dos seres vivos, caracterizado por organismos eucariontes, autótrofos ou heterótrofos e unicelulares ou pluricelulares.
Os protistas compreendem os protozoários e as algas. Existem ainda os mixomicetos, organismos semelhantes aos fungos, mas classificados como protistas.
Protozoários
Os protozoários são seres unicelulares e eucariontes, com estrutura que garante seu funcionamento, realizando as mesmas tarefas básicas de um animal, como respiração, digestão, circulação, excreção, em alguns até uma primitiva coordenação.
Antigamente eram classificados no reino animal, por realizarem essas funções e serem heterótrofos, no entanto, por serem unicelulares, alguns taxonomistas criaram o reino protista para reunir esses filos de organismos mais simples.
Apresentam grande variedade de formas e ocupam ambientes úmidos (os que têm vida livre) ou o interior de outros organismos. Alguns são parasitas, causadores de doenças.
Classificação
Os protozoários são divididos em quatro grupos, de acordo com as estruturas locomotoras que apresentam:
Sarcodinos
Os sarcodinos são representados pelas amebas que se locomovem por meio de pseudópodes.
A Entamoeba coli, por exemplo, é um morador habitual do intestino grosso humano, onde obtém abrigo e alimento sem acarretar prejuízo ou benefício para seu hospedeiro. Enquanto a Entamoeba histolytica é parasita do intestino grosso do ser humano.
Mastigóforos
Os mastigóforos locomovem-se por meio de flagelos. Alguns são parasitas, ou seja, obtêm alimento a partir da associação com outros seres vivos.
Alguns exemplos são: a giardia que parasita o intestino delgado do ser humano e o Trypanosoma cruzi, que instala-se em tecidos humanos e de outros animais, como na musculatura do coração ou na parede do tubo digestivo.
Esporozoários
Os esporozoários não possuem estrutura locomotora. Um exemplo é o agente transmissor da malária.
Ciliados
Os ciliados locomovem-se por meio de cílios. Alguns exemplos são: Vorticella, Balantidium coli, porém, o mais conhecido é o paramécio, organismo de vida livre.
Algas
As algas são organismos autótrofos, pois têm clorofila, além de outros pigmentos, logo, realizam fotossíntese.
Por algum tempo, foram classificadas no reino vegetal, pela semelhança com as células vegetais, mas como são organismos mais simples e não possuem tecidos organizados, foram reagrupadas no reino protista.
Elas são fundamentais na biosfera, pois constituem a base da cadeia alimentar aquática e realizam a maior parte da fotossíntese do planeta. Muitas são também utilizadas como alimento pelo ser humano, pois apresentam alto teor de proteínas, vitaminas e sais minerais.
As mais abundantes são unicelulares, embora existam algas marinhas com mais de 30 metros de comprimento.
Classificação
As algas são divididas em cinco grupos, de acordo com os pigmentos intracelulares:
Algas verdes ou Clorofíceas
As algas verdes se caracterizam pela presença de clorofilas A e B e carotenoides, reservas de amido, parede celular de celulose. Podem ser uni ou pluricelulares. Há espécies comestíveis.
Algas vermelhas ou Rodofíceas
As algas vermelhas apresentam clorofila A e ficobilina, uni ou pluricelulares, filamentosas e fixadas a substratos. Existem espécies comestíveis.
Certas algas vermelhas têm nas paredes de suas células, um material de consistência gelatinosa, denominado ágar, que é acrescentado a vários alimentos, como balas e doces. Tem ainda grande utilidade em técnicas laboratoriais, sendo empregado como componente de meios de cultura para microrganismos.
Algas Pardas ou Feofíceas
As algas pardas se caracterizam pela presença de clorofilas A e C, carotenoides e fucoxantina, parede celular com um polissacarídio, a algina. Elas são pluricelulares e existem espécies comestíveis.
O alginato, material preparado a partir da algina, é bastante empregado na fabricação de cosméticos, sorvetes e massa de modelagem utilizada na odontologia.
Algas Douradas ou Crisofíceas
As algas douradas possuem formas unicelulares isoladas ou coloniais, sendo importantes componentes do plâncton.
Um exemplo é a diatomácea, que contêm o diatomito. Formado por sílica, o diatomito apresenta consistência porosa, sendo empregado como componente de filtros. Quando pulverizado, ele pode ser adicionado como abrasivo a polidores de metal e a cremes dentais.
Pirrofíceas
As pirrofíceas são algas unicelulares isoladas ou coloniais. Elas fazem parte do fitoplâncton e incluem também os dinoflagelados, responsáveis pelo fenômeno da maré vermelha.
Mixomicetos
Os mixomicetos são organismos que têm aspecto de fungo, e crescem nos solos ricos em nutrientes orgânicos, sendo comuns em bosques e florestas.
Eles não são parasitas, não produzem toxinas, nem são prejudiciais às plantas ou animais, mas quando surgem na água é um forte indício de algum desequilíbrio no ambiente, como excesso de matéria orgânica.
Existem muitas controvérsias sobre esse grupo, que foi durante muito tempo classificado no reino fungi por sua semelhança externa com aqueles organismos. Os dados ainda não são conclusivos, alguns classificam no reino protista, enquanto outros consideram que deveriam compor um reino à parte.
Doenças causadas por protozoários
Os protozoários são microrganismos simples, já que são constituídos por apenas 1 célula, e são responsáveis por doenças infecciosas que podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, como no caso da Tricomoníase, por exemplo, ou por meio da picada ou mordida de insetos, como no caso da Leishmaniose e da Doença de Chagas.
As doenças transmitidas por protozoários podem ser evitadas por meio de medidas simples, como lavagem das mãos antes e após preparar alimentos ou ter contato com animais, usar preservativos durante as relações sexuais e usar calça e blusa de manga comprida ou repelente em regiões que possuem risco de malária, por exemplo.
Toxoplasmose
A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que possui como hospedeiro definitivo os gatos, e intermediário os humanos. Assim, as pessoas podem ser infectadas por esse parasita por meio da ingestão de cistos de Toxoplasma gondii presentes no solo, água ou alimentos, por meio da ingestão de fezes dos gatos infectados ou por meio da transmissão mãe-filho, também chamada de transplacentária, que acontece quando a gestante adquire toxoplasmose e não faz o tratamento adequado, podendo o parasita passar pela placenta e infectar o bebê.
O diagnóstico da toxoplasmose é feito principalmente por meio de testes imunológicos que indicam a concentração de anticorpos contra o parasita circulantes no sangue. Além dos testes imunológicos, o médico deve levar em consideração os sintomas apresentados pelo paciente, apesar de muitas vezes os sintomas serem semelhantes a outras parasitoses.
Principais sintomas: Na maioria das vezes a toxoplasmose é assintomática, no entanto em gestantes e pessoas com o sistema imunológico comprometido os sintomas podem aparecer entre 5 a 20 dias de acordo com a forma de contágio. Os principais sintomas relacionados com a toxoplasmose são aparecimento de ínguas no pescoço, dor de cabeça, manchas vermelhas pelo corpo, febre e dor muscular.
Leishmaniose
A leishmaniose é uma parasitose causada pelo protozoário do gênero Leishmania que, de acordo com a espécie responsável pela infecção, pode causar sintomas que variam de leves a graves. Uma das espécies mais frequentemente encontradas no Brasil é a Leishmania braziliensis, que normalmente está relacionada a manifestações clínicas mais graves.
A transmissão das espécies de Leishmania acontece por meio a picada de uma mosca do gênero Lutzomyia, popularmente chamado de mosquito-palha, que ao picar as pessoas, por exemplo, deposita o parasita que estava localizada no seu sistema digestivo. De acordo com a espécie e sintomas apresentados pelo paciente, a leishmaniose pode ser classificada em Leishmaniose tegumentar ou cutânea, Leishmaniose mucocutânea e Leishmaniose visceral, cada uma apresentando características específicas.
Tricomoníase
A tricomoníase é uma doença infecciosa e sexualmente transmissível que é causada pelo protozoário Trichomonas sp., sendo a espécie mais comumente encontrada o Trichomonas vaginalis. A infecção por esse parasita pode acontecer tanto em homens quanto em mulheres, causando sintomas semelhantes às infecções urinárias.
Doença de Chagas
A Doença de Chagas, também conhecida como Tripanossomíase Americana, é uma doença infecciosa causada pelo parasita Trypanosoma cruzi. Essa doença é transmitida por meio da picada do inseto popularmente conhecido como barbeiro, que imediatamente após picar a pessoa, defeca, liberando o parasita, e quando a pessoa coça o local, acaba por espalhar o protozoário e permitir sua entrada no organismo.Apesar da picada do barbeiro ser a forma mais comum de transmissão do parasita, a doença de Chagas também pode ser adquirida por meio de transfusão de sangue contaminado, de mãe para filho durante a gravidez ou parto e através do consumo de alimentos contaminados pelo barbeiro ou seus excrementos, principalmente cana de açúcar e açaí.
Giardíase
A giardíase é uma parasitose causada pelo protozoário Giardia lamblia, que é a única espécie do gênero Giardia capaz de infectar e causar sintomas nas pessoas. Essa doença é mais comum em crianças e pode ser transmitida por meio da ingestão de cistos de Giardia lamblia presente na água, alimentos ou ambiente contaminado, além do contato direto com pessoas contaminadas, sendo esta forma de transmissão comum em locais em que há muitas pessoas e não possui condições sanitárias adequadas.
Amebíase
A amebíase é uma doença infecciosa muito comum em crianças, é causada pelo parasita Entamoeba histolytica e é transmitida principalmente por meio da ingestão de cistos presentes na água ou nos alimentos contaminados com fezes. Quando os cistos entram no organismo, permanecem alojados na parede do trato digestivo e liberam as formas ativas do parasita, que se reproduzem e dirigem-se para o intestino da pessoa, causando sintomas digestivos.
Malária
A malária é causada pela picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles infectado pelo parasita do gênero Plasmodium spp. As principais espécies do parasita encontradas no Brasil são Plasmodium malariae, Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax. Esse parasita, ao entrar no corpo, vai para o fígado, onde se multiplica, e depois chega na corrente sanguínea, sendo capaz de destruir as hemácias, por exemplo.
Apesar de ser pouco frequente, a transmissão da malária também pode acontecer por meio de transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de seringas contaminadas ou acidentes em laboratório, por exemplo.
Fonte: https://www.tuasaude.com/protozoarios/
https://www.todamateria.com.br/reino-protista/#:~:text=O%20Reino%20Protista%20%C3%A9%20um,fungos%2C%20mas%20classificados%20como%20protistas.
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Reino monera e doenças causadas por bactérias
O Reino Monera é um dos reinos dos seres vivos, caracterizado por organismos procariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos.
O grupo do monera compreende as bactérias e as cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).
Os primeiros fósseis encontrados na natureza são de procariontes: micro fósseis de cianobactérias, presentes na Austrália, com 3,5 bilhões de anos e também de bactérias, na África do Sul, com idade estimada em 3 bilhões e 100 milhões de anos.
Bactérias
As bactérias são microrganismos unicelulares que estão entre os menores, mais simples e mais abundantes organismos do planeta. A maioria não ultrapassa um micrômetro – a milésima parte do milímetro.
Elas são encontradas em um grande diversidade de ambientes, como no solo, na água doce, no mar, no ar, na superfície e no interior dos organismos e nos materiais em decomposição.
As bactérias podem viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. De acordo com a forma que apresentam recebem uma denominação específica:
Bacilos: apresentam formas alongadas;
Cocos: com formas esféricas. Porém, eles podem se associar formando diversos tipos de colônias: diplococos, estafilococos, estreptococos, pneumococos e tétrade.
Espirilos: apresentam forma de espiral;
Vibriões: em forma de vírgula.
Muitas bactérias são úteis ao homem, como o ácido acético, usado para a fabricação do vinagre, os lactobacilos usados na fabricação de iogurtes, queijos e coalhadas, como também as que vivem no trato digestivo e produzem vitaminas essenciais à saúde.
As bactérias decompositoras permitem a decomposição da matéria orgânica morta, colaborando na reciclagem de diversos elementos.
Cianobactérias
As cianobactérias são organismos unicelulares, que podem viver isoladamente ou em colônias. Elas medem apenas alguns micrômetros, só podendo ser visualizados com a ajuda de um microscópio.
Elas realizam fotossíntese, mas a clorofila não está organizada nos cloroplastos como nas plantas, e sim dispersa pelo citoplasma assim com outros pigmentos.
Os formatos das cianobactérias variam entre esferas, bastões ou filamentos e podem ser encontradas no solo úmido, na água doce e no mar. O acúmulo de matéria orgânica nesses ambientes favorece o aparecimento e desenvolvimento das cianobactérias, que se proliferam rapidamente produzindo um fenômeno chamado de eutrofização.
Algumas espécies produzem e liberam toxinas na água, as hepatotoxinas e neurotoxinas, que podem causar o envenenamento de animais que vivem no mesmo ambiente, e até mesmo causar doenças ao ser humano que utilizar essa água.
Monera ou Eubactérias e Arqueobactérias?
A classificação dos seres vivos mudou muito ao longo do tempo, e principalmente depois que se conheceu mais a respeito da estrutura dos organismos, a origem e evolução das espécies.
Importante notar que dependendo do sistema de classificação adotado, o Reino Monera atualmente é considerado por uns e desconsiderado por outros cientistas.
Assim, e alguns estudos, o Reino Monera poderia ser substituído por dois grupos:
Eubactérias: Engloba as bactérias verdadeiras e cianobactérias;
Arqueobactérias ou arqueas: Algumas espécies que vivem em ambientes extremos.
Doenças causadas por bactérias
Como vimos, as bactérias podem causar problemas de saúde. As Doenças Causadas por Bactérias ocorrem através da transmissão por alimentos contaminados ou contato com pessoas doentes.
Alguns exemplos são:
Botulismo: causada pela bactéria Clostridium botulinum, encontrada no solo e em alimentos de origem vegetal e animal.
Brucelose: infecção causada por bactérias do gênero Brucella.
Clamídia: é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que afeta os órgãos genitais masculinos e femininos.
Cólera: doença infectocontagiosa causada pela bactéria Vibrio cholerae.
Coqueluche: doença respiratória infectocontagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis.
Difteria: é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.
Febre Tifoide: é uma doença aguda causada pela bactéria Salmonella enterica sorotipo Typhi.
Hanseníase: doença crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae.
Pneumonia: doença respiratória causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/reino-monera/
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Taxonomia
A taxonomia é o ramo da biologia responsável por descrever, identificar e nomear os seres vivos de acordo com os critérios estabelecidos, como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos.
As sete categorias taxonômicas são: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
O termo taxonomia tem origem grega e é formado pela junção de taxis, que significa arranjar, e nomos, cujo significado é regra.
Portanto, o sistema de classificação dos seres vivos é um meio de reunir e organizar as informações da diversidade de indivíduos para viabilizar o estudo das espécies.
Carl von Linné é conhecido como pai da taxonomia moderna, pois seu livro Systema naturae, publicado em 1735, foi indispensável para a classificação e a nomenclatura dos seres vivos como conhecemos hoje.
Classificação taxonômica
As 7 principais categorias taxonômicas, também chamadas de táxons, dos seres vivos por ordem decrescente (ou ordem hierárquica) são:
Reino: categoria taxonômica mais abrangente e que reúne filos;
Filo: categoria inferior ao reino e que reúne classes;
Classe: categoria inferior ao filo e que reúne ordens;
Ordem: categoria inferior à classe e que reúne famílias;
Família: categoria inferior à ordem e que reúne gêneros;
Gênero: categoria inferior à família e que reúne espécies;
Espécie: nível taxonômico mais específico.
A espécie é a unidade fundamental de classificação dos seres vivos, onde estão inseridos os seres com características exclusivas e que conseguem se reproduzir entre si gerando descendentes também férteis em ambiente natural.
A classificação mais recente proposta foi a categoria de domínios, um grupo taxonômico mais amplo que o reino. Os três domínios dos seres vivos são: Eukarya, dos organismos eucariontes, Bacteria e Archaea, estes dois agrupam os seres procariontes.
Existem ainda grupos taxonômicos intermediários, como subfilo, subfamília, subgênero e subespécie.
Por exemplo, cães e lobos pertencem à mesma espécie. Entretanto, uma classificação mais específica permite distinguir o cão como uma subespécie do lobo. Por isso, o nome científico do lobo é Canis lupus e do cão doméstico é Canis lupus familiaris.
Exemplos de classificação dos seres vivos
Confira a seguir três exemplos de seres que pertencem ao domínio Eukarya, ou seja, são constituídos de células eucariontes, aquelas que apresentam núcleo separado do citoplasma celular.
A baleia-azul é o maior animal do planeta, apresenta nome científico Balaenoptera musculus e sua classificação taxonômica é:
Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie Animalia Chordata Mammalia Cetacea Balaenopteridae Balaenoptera B. musculos
O mandacaru é uma planta nativa da Caatinga, apresenta nome científico Cereus jamacaru e sua classificação taxonômica é:
Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Plantae Magnoliophyta Magnoliopsida Caryophyllales Cactaceae Cereus
Espécie: C. jamacaru
O cogumelo shitake é um tipo de fungo muito utilizado na alimentação, apresenta nome científico Lentinulus edodes e sua classificação biológica é:
Reino Filo Classe Ordem Família
Fungi Basidiomycota Homobasidiomycetes Agaricales Marasmiaceae
Gênero: Lentinulus . Espécie: L. edodes
Diferença entre taxonomia, filogenia e sistemática
A taxonomia atua na descrição e classificação dos seres vivos em categorias de acordo com as características semelhantes.
A filogenia estuda as hipóteses relacionadas com as histórias evolutivas dos seres vivos, desde os seus ancestrais até os seres recentes.
A sistemática é um ramo que além de estudar a organização dos seres vivos considera a relação evolutiva entre as espécies.
Portanto, a sistemática é uma área abrangente que estuda a diversidade biológica, levando em consideração a descrição das espécies (taxonomia) e o parentesco evolutivo (filogenia).
Nomenclatura biológica dos seres vivos
Carl von Linné formulou um método para nomear os seres vivos que ficou conhecido como sistema binomial, pois é composto por dois nomes.
A língua escolhida para a nomenclatura é o latim, pois se tratando de uma “língua morta” não sofreria alteração. Além disso, a escrita deve ser feita em itálico ou sublinhado, a fim de destacá-la no texto.
Portanto, o nome científico de um ser vivo é formado de dois termos: gênero e espécie.
O gênero corresponde ao epíteto geral e sua primeira letra deve ser escrita em maiúsculo. A espécie vem a seguir e corresponde ao epíteto específico.
Por exemplo, o nome popular do maior felino das Américas é onça-pintada, mas seu nome científico, segundo a nomenclatura proposta por Lineu, é Panthera onca, onde Panthera é o gênero e onca é a espécie.
outros exemplos:
Nome popular Nome científico
Humano Homo sapiens
Leão Panthera leo
Tigre Panthera tigris
Milho Zea mays
Couve-flor Brassica oleracea
Batata-inglesa Solanum tuberosum
A nomenclatura trinomial é utilizada quando nos referimos a uma subespécie. Por exemplo, o gato doméstico é tido por alguns estudiosos como uma subespécie do gato silvestre e, por isso, seu nome científico é Felis silvestris catus.
História da classificação dos seres vivos
Os primeiros métodos de classificação dos seres vivos têm origem há milhares de anos. As poucas espécies conhecidas eram divididas em plantas e animais.
O filósofo grego Aristóteles há mais de 2000 anos organizou subgrupos que diferenciavam os animais em com e sem sangue, além de distribuir as plantas existentes em árvores, arbustos e ervas.
A invenção do microscópio possibilitou a descoberta de novos seres e cada vez mais espécies a partir do século XVIII foram identificadas.
O naturalista Carl von Linné criou um sistema que permitia a classificação de cerca de 100 mil espécies, de acordo com as características anatômicas e morfológicas, e publicou seu material em 1735 no livro Systema naturae. Entretanto, a organização proposta por Lineu não levava em consideração as relações evolutivas entre as espécies.
O biólogo alemão Ernst Haeckel em 1894 contribuiu para a organização dos seres vivos com a criação de mais um reino chamado de Protista para somar aos conhecidos Plantae e Animalia. Em 1936 o biólogo norte-americano Herbert Copeland propôs também a inclusão do reino Monera.
Por fim, em 1959, o também biólogo norte-americano Robert Whittaker retomou os estudos anteriores e definiu os cinco reinos dos seres vivos: Plantae, Animalia, Protista, Monera e Fungi.
Os avanços tecnológicos e estudos da biologia molecular fizeram com que o microbiologista norte-americano Carl Woese em 1977 determinasse que o reino Monera deveria ser extinto para que os seres fossem divididos em reinos Bacteria e Archaea.
Em 1990, Woese ainda apresentou a classificação dos seres vivos em domínios, uma categoria taxonômica superior ao reino. Portanto, os três domínios dos seres vivos são: Bacteria, Archaea e Eukarya.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/taxonomia-classificacao-biologica/#:~:text=A%20taxonomia%20%C3%A9%20o%20ramo,%2C%20fam%C3%ADlia%2C%20g%C3%AAnero%20e%20esp%C3%A9cie. Imagem: https://descomplica.com.br/d/vs/aula/fundamentos-de-taxonomia/
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Vírus e viroses
Vírus são seres microscópicos constituídos de DNA ou RNA e protegidos por uma capa formada de proteínas.
São considerados parasitas intracelulares e, por isso, suas funções só podem ser desempenhadas quando entram em uma célula viva para utilizar todos os seus recursos.
Tipos de Vírus
Os vírus são classificados de acordo com o tipo de ácido nucleico, de acordo com a forma do capsídeo e também pelos organismos que eles são capazes de infectar. Veja os exemplos a seguir.
Adenovírus: formados por DNA, por exemplo o vírus da pneumonia.
Retrovírus: formados por RNA, por exemplo o vírus HIV.
Arbovírus: transmitidos por insetos, por exemplo o vírus da dengue.
Bacteriófagos: vírus que infectam bactérias.
Micófagos: vírus que infectam fungos.
Uma informação importante sobre os vírus é que eles podem utilizar agentes transmissores em uma infecção. Por exemplo, as plantas podem ser infectadas por vírus através de insetos ou outros organismos que se alimentam delas.
Características dos vírus
As principais características dos vírus são:
São seres acelulares, ou seja, não possuem células;
Suas dimensões variam de 17 nm até 300 nm;
São seres diversificados e, portanto, não possuem um padrão;
São capazes de sofrer mutações;
Fora de um organismo hospedeiro cristalizam-se como os minerais;
Não possuem metabolismo próprio e, por isso, a reprodução ocorre em uma célula viva.
Muito se discute sobre os vírus serem considerados seres vivos ou não. Enquanto para alguns estudiosos eles são apenas partículas infecciosas, para outros, uma vez que se reproduzem e sofrem mutações genéticas, estão inclusos na categoria dos seres vivos.
Estrutura do Vírus
Os vírus são formados por ácidos nucleicos, RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envolvidos por uma capa proteica chamada de capsídeo. Além desses componentes, alguns vírus ainda podem ser revestidos por uma película de gordura e proteína.
Ácidos nucleicos (RNA e DNA): são as informações contidas no vírus que deverão ser utilizadas para sintetizar proteínas na célula invadida;
Capsídeo: envolve e protege o ácido nucleico viral da digestão por enzimas. Além disso, possui regiões que permitem a passagem do ácido nucleico para injetar no citoplasma da célula hospedeira;
Envelope de glicoproteínas: revestimento formado por lipídios e proteínas ao redor do capsídeo, que são utilizadas para invadir a membrana celular e se ligar a ela, facilitando a fixação do vírus.
Como os vírus se reproduzem?
Os vírus são capazes de invadir diferentes tipos de células, principalmente bactérias, plantas e animais.
No ciclo de reprodução, geralmente os vírus rompem a parede celular, entram, replicam-se e partem para infectar novas células.
Há também os vírus que não precisam entrar em uma célula para se reproduzirem, eles apenas injetam seu genoma na célula hospedeira.
O material genético viral inserido em uma célula é traduzido e replicado à medida que a célula se multiplica.
Geralmente, os vírus utilizam os ribossomos das células eucarióticas para traduzir o RNA mensageiro viram e, assim, produzirem proteínas virais dentro da célula.
O ciclo reprodutivo desses organismos pode então ser dividido em 4 etapas:
Entrada do vírus na célula hospedeira;
Eclipse (inatividade do vírus);
Multiplicação do material viral (cópias da matriz);
Liberação dos novos vírus.
Em outras palavras, no processo de reprodução dos vírus há a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas na medida em que ele inibe o funcionamento normal da célula.
Viroses: doenças causadas por vírus
As doenças causadas por vírus são chamadas de viroses. Confira alguns exemplos a seguir.
Gripe
Gripe espanhola
Sarampo
Varíola
Rubéola
Meningite
Pneumonia
Poliomielite
AIDS
Note que, os vírus podem infectar tanto as células dos animais, fungos, vegetais (eucarióticas), quanto das bactérias (procarióticas) e, nesse caso, são chamados de bacteriófagos.
COVID-19
COVID-19 é uma síndrome respiratória aguda, doença associada ao sistema respiratório e causada pelo SARS-CoV-2, um vírus da família coronavírus. Em 2020, o surto da doença foi classificado como uma pandemia, devido ao seu alto grau de disseminação.
Quando o coronavírus ataca o organismo causa manifestações que vão desde uma gripe comum até uma pneumonia fatal. Outros coronavírus também podem causar doenças respiratórias, é o caso do vírus SARS-CoV, que causou uma epidemia entre 2002 e 2003.
Coronavírus X SARS-CoV-2 X Covid-19
Coronavírus: nome dado a uma extensa família de vírus que se assemelham. Muitos deles já nos infectaram diversas vezes ao longo da história da humanidade. Dentro dessa família há vários tipos de coronavírus, inclusive os chamados SARS-CoVs (a síndrome respiratória aguda grave, conhecida pela sigla SARS, que há alguns anos começou na China e se espalhou para países da Ásia, também é causada por um coronavírus).
SARS-CoV-2: vírus da família dos coronavírus que, ao infectar humanos, causa uma doença chamada Covid-19. Por ser um microrganismo que até pouco tempo não era transmitido entre humanos, ele ficou conhecido, no início da pandemia, como “novo coronavírus”.
Covid-19: doença que se manifesta em nós, seres humanos, após a infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2.
Como os vírus foram descobertos?
Louis Pasteur (1822 – 1895) foi o primeiro a utilizar o termo vírus para explicar o que seria o agente causador da doença raiva. A técnica de filtração foi sua aliada nessa descoberta, pois o filtro utilizado retia bactérias e deixava passar seres ainda menores.
Em 1892, o vírus causador de doenças nas folhas de tabaco foi caracterizado pelo botânico Dmitry Ivanovski (1864 – 1920). Estudando a mesma planta, em 1899, o botânico Mariunus Willen Beijerinck (1851 – 1931) conseguiu transmitir a doença para uma unidade sadia. Entre 1915 e 1917 foram descobertos os vírus que “comem bactérias”.
Embora tenham ocorrido descobertas importantes, até o século XX a natureza dos vírus não era compreendida.
O estudo dos seres microscópicos, como os vírus, tornou-se possível com a invenção do microscópio. Além disso, os avanços na cultura de células em laboratório e os avanços na área da genética fizeram com que as informações sobre os vírus melhorassem drasticamente.
Curiosidades
A palavra "vírus", do latim, significa toxina, fluido venenoso.
O “vírion” corresponde a partícula viral quando ela se encontra fora da célula hospedeira.
O termo “vírus de computador” surgiu por analogia ao vírus biológico marcado por sua característica parasitária.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/virus/
https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias/qual-a-diferenca-entre-sars-cov-2-e-covid-19-prevalencia-e-incidencia-sao-a-mesma-coisa-e-mortalidade-e-letalidade
https://www.todamateria.com.br/doencas-causadas-por-virus/
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Biogênese e Abiogêneses
A abiogênese e biogênese são duas teorias formuladas para explicar a origem da vida na Terra.
A questão de como surgiu a vida na Terra sempre intrigou os cientistas. Para responder a essa pergunta, eles formularam hipóteses e realizam diversos tipos de experimentos.
A teoria da abiogênese foi a primeira a surgir, ela descrevia que a vida surgia de forma espontânea.
Os cientistas defensores da abiogênese acreditavam que a vida podia surgir espontaneamente. Por exemplo, os cisnes surgiam de folhas que caíam nos lagos e os ratos surgiam de roupas sujas e úmidas misturadas com sementes de trigo.
Apesar de hoje parecer uma teoria absurda, a abiogênese foi por muito tempo aceita para explicar a origem dos seres vivos.
Alguns cientistas da época também não acreditavam que a vida podia surgir espontaneamente. Assim, surgiu a teoria da biogênese, a qual afirmava que todas as formas de vida só poderiam ser originadas a partir de outras preexistentes.
Diferenças entre Abiogênese e Biogênese
Abiogênese: Os seres vivos eram originados a partir de uma matéria bruta sem vida. Teoria derrubada através de experimentos.
Biogênese: Os seres vivos são originados a partir de outros seres vivos preexistentes. Atualmente aceita para explicar o surgimento dos seres vivos.
Abiogênese x Biogênese
Diversos cientistas testaram as teorias da abiogênese e biogênese através de experimentos.
Em 1668, o médico e cientista italiano Francesco Redi realizou um experimento colocando cadáveres de animais em frascos com bocas largas. Desses, alguns foram vedados com uma gaze fina e outros deixados abertos.
Após alguns dias, ele observou que nos frascos abertos surgiram vermes. Enquanto nos frascos fechados não haviam vermes.
Redi concluiu que o fato das moscas não poderem entrar nos frascos fechados impediu o surgimento de vermes. As moscas seriam as responsáveis pelo surgimento dos vermes. Com o experimento de Redi, a abiogênese começou a perder credibilidade.
Em 1745, John Needham realizou um experimento que voltou a reforçar a teoria da Abiogênese.
Ele aqueceu caldos nutritivos em frascos que foram fechados e novamente aquecidos. A sua intenção era impedir a entrada e proliferação de microrganismos. Com os dias, os microrganismos surgiram nos frascos e Needham concluiu que seu experimento foi resultado da abiogênese.
Em 1770, Lazzaro Spallanzani afirmou que Needham não aqueceu o caldo nutritivo por tempo suficiente para destruir as bactérias. Para comprovar que estava com a razão, Spallanzani realizou o mesmo experimento de Needham. Porém, ele aqueceu o caldo por mais tempo. O resultado foi que não apareceram bactérias.
Mais uma vez a teoria da abiogênese perdia a credibilidade.
Em 1862, a teoria da abiogênese foi derrubada definitivamente por Louis Pasteur.
Pasteur realizou experimentos com caldos nutritivos em balões do tipo pescoço de cisne. Após ferver o caldo, o pescoço do balão era quebrado e surgiam microrganismos. Em balões sem o pescoço quebrado, os microrganismos não apareciam.
Pasteur provou que a fervura não destruía nenhum tipo de "força ativa". Além disso, bastava quebrar o pescoço do balão para que os microrganismos surgissem, através do contato com o ar.
Fonte:https://www.todamateria.com.br/abiogenese-e-biogenese/
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Origem do universo
A origem do universo é um tema disputado por diversas teorias, dentre elas, a mais aceita atualmente pela ciência é a teoria do Big Bang.
Entretanto, existem outras teorias que vão para além da explosão que deu origem a tudo o que existe. Alguns cientistas propõem uma adaptação do Big Bang, outros apontam novos caminhos para responder à pergunta “de onde viemos?”.
1. A teoria do Big Bang
Segundo a teoria do Big Bang, o universo teria sua origem entre 13,7 e 14 bilhões de anos atrás, a partir de uma grande explosão.
Essa explosão teve como início uma singularidade, um único átomo (átomo primordial) infinitamente denso e muito quente, que concentrou muita energia, explodiu e deu origem ao universo.
A partir da explosão desse núcleo de altíssima densidade e temperatura, o universo entrou em um estado de expansão, resfriamento e formação de matéria. Assim, originaram-se as galáxias, as estrelas e os planetas.
Essa resposta para a origem do universo foi elaborada pelo astrônomo belga George Lemaître (1894-1966), tomando por base a teoria da relatividade proposta por Albert Einstein.
O universo em expansão proposto por Lemaître, foi confirmado por Edwin Hubble (1889-1953), galáxias mais distantes se afastam em uma velocidade maior que as mais próximas (Lei de Hubble).
Assim, o Big Bang teria dado início ao espaço-tempo do modo como conhecemos, impossibilitando a existência de um momento anterior.
2. Gravidade quântica em loop
Enquanto a teoria do Big Bang é baseada na relatividade de Einstein, a Gravidade quântica em loop se sustenta na física quântica.
A princípio, esse pensamento reorganiza a ideia de continuidade do espaço-tempo proposto pela teoria da relatividade. Assim, o espaço-tempo seria granular e esses "grãos" seriam organizados uns ao lado dos outros, dando uma impressão de continuidade.
Logo, não haveria uma singularidade, como no Big Bang, mas um "grande encontro" de um universo anterior em colapso, semelhante a um buraco negro.
3. Teoria M
A Teoria M baseia-se na relatividade geral e na ideia da mecânica quântica e busca unir cinco diferentes teorias das supercordas e a super gravidade.
Com isso, as diferentes teorias estariam todas essencialmente corretas e, para isso, é necessária a compreensão da existência de 11 dimensões simultâneas (10 dimensões e o tempo). Dessas dimensões, apenas quatro são acessíveis (eixos x, y, z e o tempo).
As outras dimensões estariam enroladas e inacessíveis para o conhecimento humano, mas seus efeitos teriam influência sobre o desenvolvimento de outros universos possíveis.
Assim, o nosso universo, segundo a Teoria M, é parte de um multiverso constituído de inúmeros outros, que se afastam, expandem, se chocam e recomeçam.
4. Seleção natural cosmológica
Segundo a seleção natural cosmológica, a origem do universo seria uma extensão da teoria de Darwin.
Assim, para o físico teórico Lee Smolin, criador da teoria, existem diversas variáveis que impossibilitariam a organização do universo e do surgimento da vida.
A maneira de regular esse acaso seria a existência de um processo seletivo cosmológico que permitiu que nosso universo surgisse a partir de outro muito similar.
5. Universo oscilante
A teoria do universo oscilante afirma que o Big Bang é apenas o início de um processo de expansão, que ainda se encontra presente. Entretanto, a energia liberada pela grande explosão que deu origem a esse universo possui um limite.
Nesse cenário, o efeito gravitacional dos corpos atua como uma força contrária à expansão. Em algum momento, a força gravitacional se tornará maior que a energia gerada pela explosão, dando origem ao processo inverso, de retração.
A retração do universo culminará no oposto ao Big Bang, o "Big Crunch". Esse processo encadeará uma singularidade e um novo Big Bang. Essa oscilação pode ter ocorrido inúmeras vezes, sendo esse universo um entre outro tantos.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/origem-do-universo/
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