citacoesdeacucar - Tumblr blog

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To see all the color Run from your eyes Is this a middle-of-a-life thought? A revelation on a split screen?

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And I am terrified of weather 'cause I see you when it rains

[...]

And I'll dream each night of some version of you

That I might not have, but I did not lose

[...]

No, I am no longer funny 'cause I miss the way you laugh

You once called me forever, now you still can't call me back

[...]

And I'm split in half, but that'll have to do

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I miss this place, your head and your heart

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Hoje faço 10 anos de Tumblr! 🥳

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What I lost in you I will not replace

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To feel the beauty in all of existence, but not in oneself.

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I know our page was in part brief But please forgive my grievances, you see It's not that I need you now You were simply the best brief I have known And I think that it shows

In the way you linger on Within my songs

L.A. Salami - Darling, you are still around

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Se todos somos histórias interrompidas, relevantes apenas para algumas pessoas, a de César importava para ele. […] Tudo o que estava por vir, todos os anos que se empilhariam, fariam com que ele pensasse no amigo com cada vez menos frequência. Era inevitável. Talvez se lembrasse dele nos momentos muito relevantes, desses que a gente registra em polaroides. Mas poderia também ter a sorte de César voltar em dias ordinários, sem aviso, como acontece nas melhores visitas de velhos amigos.

SCHELLER, Fernando. Gostaria que você estivesse aqui. Páginas 317-318.

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Era sempre o mesmo lugar, um ritual que se repetia todos os fins de tarde. César caminhava pela João Lira e atravessava a Delfim Moreira, acomodando-se em frente ao Hotel Marina. Levava uma fita cassete diferente a cada dia. E via o pôr do sol, sempre com os olhos grudados no Dois Irmãos. O Rio é um amante lindo e sujo. Naquele início de primavera, exibia-se lascivo para César. O caos das ondas quebrando em perfeita sintonia com a luz que diminuía, devagar, diante dos olhos. Quando escurecia e vinha a brisa fria, César apanhava o suéter que levava consigo para vestir caso a temperatura caísse abaixo dos vinte e três graus. Ficava ali até as lâmpadas dos postes se acenderem. Então o jogo acabava, e a cidade, que até então se insinuava só para ele, como se os outros não existissem, tornava-se apenas uma miragem que decorava a praia. Assim que a luz caía, o encanto desaparecia.

SCHELLER, Fernando. Gostaria que você estivesse aqui. Páginas 192 e 193.

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Enquanto eles caminhavam e tinham de desejar boa tarde aos colegas que também estavam para ir embora, Adriano quase cometeu um deslize e chegou perto de colocar aquela mão quente em volta de sua cintura — ela sentiu o calor do toque dele se aproximando e, ali, permitiu-se a mais sublime experiência sexual de sua vida. Tentar manter distância nos mais impossíveis momentos, dar passos curtos quando tudo o que se quer é sair correndo, aquilo a energizava. Sempre achara duas pessoas em lados opostos de uma sala que não conseguiam evitar olhar uma para a outra uma imagem muito mais poderosa do que um casal se agarrando no meio de um salão.

SCHELLER, Fernando. Gostaria que você estivesse aqui. Página 183.

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Inácio apertou a mão de Luiza com força e a trouxe para perto de seu corpo, agradecia o santo tato feminino, e deu-lhe um beijo. Um toque pode desencadear uma reação em cadeia, despedaçando uma pessoa, mas pode ajudar a manter uma alma coesa, mesmo nas piores circunstâncias.

SCHELLER, Fernando. Gostaria que você estivesse aqui. Página 156.

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O apartamento estava em silêncio. Roberto dizia que ela nunca gostava muito de paz, parecia estar sempre buscando algo para fazer. Talvez ele tivesse razão: corria de um lado para o outro porque o tempo ocioso acendia o temor indefinido que sempre carregava consigo. É mais difícil ser capturado quando se está em movimento.

SCHELLER, Fernando. Gostaria que você estivesse aqui. Página 41.

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But if you let me be your skyline, I'll let you be the wave That reduces me to rubble, that looked safe from far away

I don't know why I don't know why I return to the scenes of these crimes Where the hedgerows slowly wind Through the ghosts of beverly drive I don't know why I don't know why I don't know what I expect to find

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There is a quiet to your scream

They fall, you rise

It's here, your time

The golden restless age

And time won't turn the page

You're only passing through a form of you

I look in your eyes and therе's a rage

And time won't turn the pagе

It hits you headlong to go it alone

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Por que escrevemos? Irrompe um coro. Porque não podemos somente viver.

SMITH, Patti. Devoção. Página 124.

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Há pilhas de cadernos que delatam anos de esforços abortados, euforia esvaziada, passos incansáveis pelo chão. Precisamos escrever enfrentando miríades de lutas, como quem domestica um potro voluntarioso. Precisamos escrever, mas não sem um esforço consistente e não sem certa dose de sacrifício: para dar voz ao futuro, revisitar a infância e para dar rédea curta às loucuras e aos horrores da imaginação antes de oferecê-la a uma vibrante raça de leitores.

SMITH, Patti. Devoção. Página 116.