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Verdades inexoráveis

a olho nu:

uma xoxota molhada, um pau duro,

uma poesia...

Clovinhos

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Gosto do teu cheiro

de vulva molhada

com gosto de suor:

que fede para os caretas

inconformados com o feminismo.

Amo teus pelos altos

e tua escolha por um corpo livre:

que enoja o macho alfa

inconformado pela naturalidade.

Tua cara de puta

sensualizando a taradice

por ficar de 4 rebolando

e falando mete,

me água a vontade

de te fuder gostoso:

lindamente teus olhos

se viram de prazer

e um gemido ecoa

e meu coração explode

pulsando na ponta

da cabeça que te entra

e alguma eletricidade

nos fricciona em amar

penetrantemente indo

e vindo de bunda e caceta

e mãos agarrando, oras

estapeando ou acariciando

e a gente se derrama

e morde e sopra e volta:

beijos na boca de língua...

Clovinhos

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Uma saudade confusa misturada com a vontade de fazer sexo por diversão

me traz você ao pensamento

à masturbação do dia-a-dia

onde me comia o pau,

me chupando louca e suja,

esfregando a xoxota no meu talo

deixando-o todo encharcado

do teu tesão molhado e quente,

que muitas vezes bebi

e minha boca ainda deixa sentir

o mel agridoce da tua crua carne

com cheiro impregnado em mim

igual uma nódoa que queima

mas também cura, mas dói:

nostalgia filha da puta

lembrando das mordidas com risada,

dos teus gemidos de tarada e puta,

das brincadeiras em banho dourado,

de trocar saliva em cuspe,

do suor bebido quando dum beijo grego

subia com a língua até o pescoço

pra cheirar o cangote

e dali já meter gostoso:

sempre gozamos juntos...

Clovinhos

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Cuspiu na minha boca quando igual uma louca sentava por cima de mim cavalgando frenética feito uma égua guerreira indo vencer a guerra, me deu beijo grego doida pra sentir meu gosto cru lambendo do rego ao fundo indo ao reto e torto languido cabeção que te pulsava amor, mijou em mim excitada pingando libertinagem toda solta e puta querendo a santidade da minha benção de leite na tua cara rindo de prazer, fervemos o mundo numa cama molhada de suor nosso incendiando o quarto dos nossos corpos sagrados de inferno no pecado do milagre da gente amando: em qualquer outro vou te ser lembrança transando: sou tua melhor tatuagem... Clovinhos

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Invento sonhos

de para sempre com você:

histórias de romances astrais

sexo e sexo

pra lambuzar do pé a cabeça

roçando o corpo teu

que é um campo de trigo

ao qual cuido e rego

beijando a pele

para salgar o pão

e comer derramado

de teu mel selvagem,

lambendo teu húmus

arredondado e escuro

e cheirando ao solo

mais quente

nesta raba linda

cheia de linhas

onde quero escrever

poemas de putaria.

Quero morar

nos planetas

em quê carrega

o coração porquanto amo:

viver te sentido

a música dançante

no amor e

no eu vou te amar

por toda minha vida

eu vou te amar.

Pra você com afago e afeto...

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A tempestade que chega

me lembrou teus olhos

quando me encontrou

te caçando feito onça

querendo comer a presa:

Você era o amor ainda não achado,

uma sorte, uma dádiva,

tudo o quanto antes nunca vi,

o sonho que tive da mulher amada

o cabelo teu era mais sedoso

e iluminado,

tua pele era enfeitada de luz

e palavras lindas,

tua boca um fogo acesso

vermelho como brasa

e ali queria me queimar,

usava um vestido mágico

e um perfume alucinante

e te tragar foi fantasia real:

o amor aconteceu.

Clovinhos

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Umideci os olhos

quando te vi

numa pele de pão marrom

com pêlo de farinha molhada

e me animei excitado

na fome dos teus doces mamãos

acessos na ponta

e quero comê-los,

antes admirá-los da fartura

e como, me enchem a boca:

qualquer água mineral mata a sede

mas só na tua,

que me banho vivo de amor,

bebo sedento no desejo

e mergulho profundo

pra em ti ficar:

dentro amando.

Clovinhos

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Dela

Seus olhos são nuvens flutuando com os cílios que parecem pássaros no céu que é você me olhando: um paraíso que me acaricia o conforto de querer cada vez mais o amor por perto enganando o coração, afastado por algum bom destino de teus carinhos, que não se engana de saber que te quer e assim continuar batendo: buscando a gente junto. Clovinhos

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Yasmin

De quantos amores estamos falando? Escreverei sobre todos eles, Por cada beijo que já deram,  Cada olhar que trocaram, Todas verdades que viveram, E comparar com tudo que temos, E assim, entender o que é o nosso: Amor juntos. Pois, O amor é todo riso entre olhares que se pode acontecer, O amor é toda força de união que perdura durante anos na vida das pessoas. O amor é toda energia gasta em verões por encantos de momentos. O amor é carinho recíproco e sem quiproquó. O amor é toda uma eternidade de sentimento que existe em um ser supremo ao qual precisamos Para nos amar como seres humanos. O amor é tudo.  Amor: Amo:  Você. Clovinhos

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Yasmin 3

Teus risos me encurtam a vida, Aos 27 anos de des-venturas. Percebi o intenso Que é o conjunto de condições Do espaço tempo Compreendidos entre nascimento e morte: Entre tuas vagas verdades. Gotejo a brevidade dos sonhos: Dormindo em longas noites, Pequenos pedaços de sonos: Cochilos: Re-aproveitando o que resta. Na pedra do início extenso amor De que toda construção do fim Começará pelas curtas imagens Dos superficiais descasos Que tive: Amores desperdícios. E você se eternizará em letras, Enclausurando pequenas mentiras Das emoções que tomaram Do poeta embriagado Por tintas, Os desenhos degenerativos Feitos em pouca qualidade Pelas fantasias passadas: Sem horas e lugar: Vazio. Sendo então, O completo círculo De abobalhada razão, A perfeição em ideias, Por mulheres, putas, Por um ciclo inteiro, Sem pedaço: Sexo. Clovinhos

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Yasmin 2

Invejarei hoje as fotografias Dos alienígenas que te filmam Pelo universo amor. Quebrarei todos satélites  Que te roubam imagens nuas: Ás minhas ilusões. Penso na confusão  De embaralhar o jogo  De tudo que é pra você Com as cartas que escrevi  Em datas antigas De paixões frias. Agora fujo da vida Enjoado com a realidade, Tentando ser a paz de estar só: Em pensamentos: Teus.  Clovinhos 

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Yasmin

Pus uma vela acessa  No centro do universo fogo. Pensei que não poderiam extinguir As diretrizes luzes Que me fazem amar. No entanto, Taxaram sopros escuros De frio covardia,  Em cada brilho poesia, Que fez o artista mundo meu, Para cada pedaço  De intensidades tuas: Esfacelando tudo Que é de bonito Por um grito imundo, Com anedotas generalizadas. Pois não, minha pequena, Esquento no gelo Da falta de acreditar Que românticos existem, Mas, que não são Só flores comuns.  Clovinhos

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Nina

Fiquei fora do amor Que o eu lírico me construiu Por dentro de você, Nina, Maltratei o coração na dor invejosa, Num ciúme agourento: Teu riso espada cortava os olhos Que suava patético pela chuva Da agonia que te enfeitava em pão morfado, Especulei teus medos no reto do egoísmo E me apaguei ferido na uva sem inchaço: Vinho mole. Mas o trigo da tua sinceridade, A farinha da tua beleza mais pura, Me doura dum amar recuperado, Salvo pelo sol da tua vida (Encanto da boca verdadeira): Tudo que me importa: Senti-la-ei nos braços de um Eu te amo juntos. Clovinhos

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Cruzeiro da liberdade

A esperança de cabeça para baixo numa cidade sem saneamento básico uma serra cheia de casa com uma cruz no alto representando liberdade da aventura de olhar por cima as calamidades dos rios, lagos e nascentes de água em tempos antigos, recortado na ganância por posto de gasolina, escola particular, e piscina para encher o bolso de vazio existencial generoso daqueles que só se importam com a cor do verde plastificado: E ninguém vê ou se importa, a gente não reclama ou acha certo e continua também com esgoto a céu aberto. O desfragmento das pessoas que não se preocupam enquanto povo e desvaloriza a união da sua força. Clovinhos

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Um corte sangra a esperança que talvez, não vai ser a última a morrer: entretanto a gentileza ainda se aguenta indômita em algumas pessoas. Ouço informações sobre o governo despedaçando ajuda a quem precisa, tirando de quem não come bem para algum reajuste inflacionário da qual ninguém entende: salários aumentam para os que estão comprando mansões, trocando carros de luxo, fazendo piscina no desperdício de água limpa, e outros ficam abandonados na miséria, no relento, na desgraça de rir de qualquer erro tomado. O privilégio é um Deus dando o peixe e fingindo ter ensinado a pescar, um pouco injusto, que retira trabalho ou alguma assistência com resto das migalhas de mães com filhos pra sustentar e remédios a pagar, e a gasolina é algo distante pelo preço e uso, pois o gás da cozinha requenta o feijão de cinco dias e é preciso coragem para comer o pé da galinha e deixar as asas para as crianças voarem. A cidade volta aos anos 90 e a esmola, a arma, a privatização, o político honesto, a honra machista, o pobre vagabundo voltam a nos envergonhar e os dentes amarelos se alegram com mentiras novas. Mas se realmente há um céu ou uma redenção divina, que parece ser só um sonho muito bobo para dormir, vamos morrer iguais com o que cabe a cada um: os sete palmos deste latifúndio. Clovinhos #POEMA #poesia #arte #poesiavive #poesiasim#poesiaviva #poesianosfazimortais #poesiaetudo#poesiahoje #poemavida #poesiasempre #poetry#poedie #boasenergias

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Vou fazer uma festa pra você: Enfeitar com as luas de saturno todo encanto da tua vida para que não lhe cobre nos teus 30 anos a volta que lhe deu, colocar a música na vitrola que te lembra qualquer sorriso descolado do sol que brilha na tua boca de amêndoa, te vestir de eu nu para ganhar teus lindos seios a curva da minha chupada e tua cintura as mãos que lhe dou pra teu prazer e o meu tesão erecto pra brincar, se molhar e toda gulodice de lambiscar lambuzar ou o que quiser, e o amor é o presente: guarde, coma, bote fogo leve onde e no tempo que for: é todo teu mas dou-te mais uma vez. Clovinhos #poesia #poesialivre #poema #poemaetudo #poemaimortal #poesianosfazimortal

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DoEu Mesmo

Sujo o tapete por baixo: Limpo a tristeza que se acumula na falta do quão posso dizer daquilo nunca nem pensado pois, me foge a vitória porque a certeza triste é quem ganha, mesmo numa brincadeira de par ou ímpar a melancolia pede par e rir já colocando o número 2, eu confuso e ansioso e bobo coloco também o número 2, com uma impressão exata e burra da glória imediata lembrando do cantor baiano que já dizia: como dois e dois são 5: desapercebendo que o cansaço é muito mais de maior enorme perto do alívio pouco dum suspiro de meia-boca, não há música do Nirvana faltando no choro da trilha sonora dessa vida remediada a lítio. Para o fim do daqui a pouco: perder na vida e ganhar a morte. Clovinhos