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Aquele beijo inesperado fez com que eu ganhasse vida pela primeira vez em… para falar a verdade, nem sei se algum dia estive viva até àquele momento.
— Coolleen Hoover, As Mil Partes do Meu Coração, cap II.
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Eu te amo, mas...
... simplesmente não gosto mais de você.
Numa noite de 15 de julho de um ano qualquer, Emma disse isso para Dexter, ambos com lágrimas prestes a cair. Ele entendeu perfeitamente o que ela quis dizer, por isso sentiu o golpe a doer fortemente no peito. Em seguida, ele pediu desculpas por estar agindo como um babaca, e Emma o enlaçou em um abraço que dispensava palavras, ambos feridos e errados em esconder sentimentos que nasceram para viver à luz do sol.
O que eles tinham era tão incomum, raro e precioso que nenhum deles ousava dar um passo adiante. Pareciam esquecidos de que os dias passam. Para um distraído, talvez essa frase do filme "Um Dia" pareça contraditória, estranha, sem sentido.
Eu, assim como Dexter, a entendi claro e em bom tom; acho que sinto algo parecido hoje. Amo você, mas nesse momento não gosto mais de você.
Claro que amo todos os momentos que moldam a nossa emoção valiosa e que classifico como "só nossos" - desde os mais bobos até os espetaculares, assim como amo esse seu jeito gentil tão fora de moda, a maneira como você fica em silêncio para me ouvir falar, a voz baixa à força... Amo a forma como você me olha, um sorriso feliz dança em volta dos cristalinos dos seus olhos escuros, amo quando você começa uma mensagem com aquelas palavras que ninguém mais diz.
Tento entender a esquina que as coisas viraram, mas me sinto perdida e desisto. Tentei consertar os erros que possam ter havido. Talvez a sua vida fique melhor agora; me divido em torcer que sim e desejar humana e egoisticamente que não, mas tudo está tão ruim agora que não parece ter sobrado algo do muito que existia.
Não sei se sou Emma ou Dexter nesse momento - se sou eu que digo que te amo, mas não gosto mais de você, ou se sou Dexter a esperar ser acolhido num abraço que me faça entender o que está acontecendo.
Um dia, quem sabe...
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Dizem que quem muito sente, muito se machuca… Mas quer saber? Eu não dou a mínima. Não quero morrer com a alma anestesiada de medo.
Cori
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Eu quero te convidar para passear comigo de mãos dadas sob um túnel de cerejeiras à noite, te falar que tenho sonhado muito contigo e que quando acordo me pergunto o porquê de você estar quase toda noite na minha cabeça e não ao meu lado.
Lembra quando te falei que você é completamente o meu número? Você me olhou de um jeito engraçado e perguntou o que significava... Significa tanto, mas acho que a explicação mais simples é a de que quero você nos meus dias, nas minhas noites, em meus sonhos e nos meus planos. Significa que a gente conversa no olhar, e isso é tão raro nesses tempos raivosos onde ninguém mais se olha nos olhos. Significa que a gente se acha quando tudo parece perdido, e eu nem sei bem como ou quando as nossas estradas passaram a ser um único caminho.
Significa, mais que tudo, que eu quero te convidar para viver.

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Eu vendo livros. Isso é basicamente o que eu faço na vida, e é tão normal quanto alguém que vende bolos de casamento. Há quem veja um bolo somente, há quem veja uma obra, tudo é questão de sensibilidade.
Eu poderia dizer que escrevo livros, o que também é verdade, e embora exija esforço, é bem menos trabalhoso que vender os livros que escrevi. Talvez porque este país esteja mais interessado em comprar fuzis, ou os livros sejam apenas ruins demais, vai saber...
Eu já não me importo muito com isso. Os meus livros continuam à venda, os meus textos seguem circulando na internet, e de vez em quando alguém me diz que já leu alguma coisa minha em algum site por aí.
Uns vêem pronomes, eu vejo felicidade.
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Há um verso na canção Your Song que diz assim:
"Eu sentei no telhado, e arranquei os musgos. Alguns versos me deixaram bastante confusos. Mas o Sol foi tão gentil enquanto eu escrevia essa canção. É por pessoas como você que ele continua a brilhar."
O sol está bem forte enquanto rabisco este texto, e do telhado onde estou não vejo Paris à noite, como no filme Moulin Rouge, onde Ewan McGregor canta o amor de seu personagem Christian para a Satine da lindíssima Nicole Kidman.
De onde estou, no telhado de um prédio em Copacabana, vejo o Rio de Janeiro num dia de céu tremendamente azul. Há um mar de prédios diante dos meus olhos, e há um mar de água salgada mais afastado, banhando a praia de Ipanema.
Subo neste telhado quando quero ouvir um pouco de silêncio, respirar e pensar na vida. Fico aqui sozinha um tempo, e o pensamento viaja buscando soluções para os problemas reais e também para os imaginários.
Uma mente científica diria que o sol não brilha por ninguém que anda sobre a Terra, mas Elton John disse que sim, e eu sempre ficarei ao lado dos poetas quando o assunto é amor, afinal eles entendem tudo sobre o coração apaixonado. Esse céu azul sobre a minha cabeça me mostra o meu tamanho, e no fundo é para isso que eu subo aqui. Para me lembrar que tudo passa na vida. Inclusive a vida.
Sento aqui e arranco os musgos que encontro entre as telhas, o Sol de hoje será o mesmo de amanhã, de depois, depois, e depois...
Que o Sol brilhe por mim, por você, por nós.
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Enlouquecer
Parece ser um bom plano. Enlouquecer. De uma hora para a outra me comportar como a mais louca das criaturas terrestres. Sem amarras.
Primeira coisa a fazer: eu vou te ver. Vou colocar um crachá de doida varrida, contratar dois homens com cara de paisagem para, vestidos de branco, bancarem os meus enfermeiros e me levarem ao seu encontro. Não quero conversar, nem te dizer qualquer frase boba do tipo que faz com que a Meg Ryan sempre se dê bem nos finais daquelas comédias românticas que faturam milhões em cima dos sonhos femininos. Para fazer isso, eu não preciso me fingir de louca: basta que eu te ligue e fale que quero conversar. Você, então, me perguntaria, por educação, se eu estou bem. Eu diria, por educação, que sim. Você, por educação, tentaria me dizer que sente muito. E eu, por educação, facilitaria as coisas dizendo que acredito. Afinal, é para isso que os seres domesticados pela civilidade são feitos: para serem educados, mesmo nas piores e constrangedoras situações.
Mas, a insanidade me permite ir além dos parâmetros instituídos. O mundo ainda não aprendeu como lidar com os loucos. Não quero ter bons modos. Não quero resistir. Quero brincar de ser uma menina má que não quer ir pro céu, pois eu desejo ir aonde você sabe me levar. Tomada pela loucura, eu vou fazer aquilo que realmente tenho vontade. E, nesse momento, eu tenho vontade de você. Muita. Antes que eu apareça, procure no dicionário ou no Google o sentido de ABSURDAMENTE… Antecipo o diagnóstico: é grave e, talvez, incurável. Nada em conta-gotas me serve. Quero uma dose cavalar de você, quero marcas urgentes da sua presença tatuadas na minha pele, um aviso perene de que você esteve em mim. Quero ser destruidora de zíperes, botões e golas apertadas, quero a história de nós dois sendo contada por esses destroços inofensivos e tão significativos. Quero as nossas silhuetas pichadas nas paredes da sua casa. Quero o seu faro na minha nuca, quero as suas mãos mergulhadas nos meus cabelos. Quero procurar, entre o seu jeans e a minha lingerie, o meu juízo. Quero você agora, como se a minha vida dependesse disso. E eu, livre e louca diante de você, vou dizer que ela depende. Quero a descarga elétrica que vem do seu olhar e faz com que a minha linha se transforme em picos montanhosos. Quero perder o fôlego e assistir ao seu cansaço, e confessar num depois que não quero um homem dez mil vezes melhor que você.
Não quero pesar os prós e os contras, analisar as consequências, ou medir os atos. Quero que uma rajada de vento leve tudo isso de mim, e me permita ser assim, apenas louca por você.
Cori
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Ninguém quer ver a sua coleção de decepções. É por isso que muitas paixões não vivem o suficiente para se transformarem em amor. Nem tudo na vida é bala de hortelã, é série com final feliz. Há uma penca de histórias tristes por aí que deixaram cicatrizes feias que não se apagam.
Só encarando os fantasmas, só vendo os fracassos e as cicatrizes do outro, e ainda assim, decidindo ficar, é que podemos dizer, de fato, um eu te amo verdadeiro.
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Andar de mãos dadas com o amor da sua vida deve ser a coisa mais incrível, e era o que eu mais queria poder viver.
Cori - Um Dia, Milhares de Outonos.
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Você Sabe o Que É Ter Um Amor?
Assim começa uma das canções* que mais gosto de Lupicínio Rodrigues, compositor gaúcho de muitas músicas lindas e genial criador da vívida expressão dor-de-cotovelo - essa coisa danada de doída, sentida por uma penca de gente espalhada por esse mundo sem porteira. Quem sofre por uma paixão finda, sente-se sozinho, sem se lembrar que companhia para a fossa é o que não falta; há corações partidos na rua, na chuva, na fazenda e até numa casinha de sapê. Como o amor, Lupe é atemporal e suas palavras ainda serão cantadas muitas vezes, ainda bem!
Sobre a pergunta-título da crônica de hoje, Lupicínio canta a dor que é “ter loucura” por alguém. Bobagem, dirão alguns diante de tanto sofrimento por uma decepção amorosa, mas vale lembrar que num outro tempo a profundidade das emoções era diferente e as pessoas não se portavam de maneira descartável como agora. Ter um amor, meu senhor, era papo sério.
Coisa de gente grande, o Amor não combina com mornidão, não aceita o conforto paliativo trazido pela escolha da cegueira temporária do finge-que-não-viu, não lida bem com o tô-nem-aí. O Amor consome, inquieta, agita neurônios e hormônios, efeito testado por dermatologistas e comprovado cientificamente. O Amor é um tigre que, mesmo em repouso, causa encantamento e exige vigilância. Amar alguém pede tesão, fluidos e fôlego, gestos, contornos, palavras e imaginação. O Amor possui um acalanto próprio, não negocia com frescuras, não tem a intensidade certificada e controlada pelo Inmetro, e não dorme de touca. O Amor tem memória seletiva, às vezes lembra, às vezes prefere esquecer. É visceral, aldaz, teatral, inspirativo, urgente, altivo, assustador, voraz, necessário… O Amor tem pressa para acontecer por toda a eternidade.
Os fracos não nasceram para senti-lo. Os egoístas também não, nem os com nervos de aço, sem sangue nas veias e sem coração. O Amor é apenas para aqueles com vocação para a felicidade.
Cori - Todos os Direitos reservados
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As pessoas amam de maneiras singulares. Dar certo é, sobretudo, uma questão de compreender a forma que o amor de um chega até o outro.
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Meu texto sendo lindamente lido ❤
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