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pacifyhiim:

                      ˚ ᛝ *   –––––––––––––– A euforia era visível na forma que o herdeiro portava-se enquanto animadamente contava sobre a pseudo-aventura que tivera quando infante enquanto adentrava pela primeira e única vez nos reino comandado pela pântea. ❛ Ele tinha esses dentes enormes e essa cabeça estranha. Não me lembro muito bem, mas era assustador. Parecia um Xenomorfo do primeiro Alien… Sim, do primeiro. Os outros não são tão bons, fight me in these one. ❜  A divagação acerca da obra cinematográfica se mostrou inevitável, fazendo o garoto respirar um pouco para voltar a prévia linha de raciocínio acerca do que Hell havia lhe mostrado. ❛ Aonde eu estava? Sim, os xenomorfos de Muspelheim!  E você não se importa, não é mesmo? Olha, tenho outras histórias caso essa não esteja tão interessante.❜  Era fato que, muitas das singulares histórias contadas pelo príncipe colombiano não eram protagonizadas por ele mesmo. Em virtude de sua proximidade com a pântea nórdica, Hela por vezes descia por entre os galhos colossais de Yggdrasil até o singelo reino de Midgard, atual morada de seu protegido. Apesar do estado dúbio prostrado na figura da patrona, o Santiago podia afirmar que se desenvolvera certa empatia pela filha de Loki, sendo sua companhia, com o passar do tempo, deveras apreciada pelo jovem scion. ❛ Talvez seja ingenuidade da minha parte, mas por vezes, acho que ela se sente sozinha.❜  Afirmou incerto referindo-se à Patrona, sentindo-se deveras melancólico com a fato dela viver isolada em Helgardh, nem ao menos conseguindo imaginar como seria existir em tais condições impróprias e pouco favoráveis. Mesmo os grandes deuses podiam postar-se em silêncio consumidos por sua própria languidez? Essa era uma dúvida que insistia em permanecer na mente do jovem príncipe colombiano. ❛ Posso não concordar com Shakespeare em tudo, mas, de uma coisa ele tinha razão; uneasy lies the head that wears a crown…❜  

     ⌇  ━  Os olhos claros adotavam um brilho sinuoso e o cenho levemente franzido vinha para completar a expressão confusa de Derych para com a história contada pelo mais jovem; Fosse pelo próprio de sono, ou então pelo fator fantasioso apresentado ali, o herdeiro austríaco via-se completamente perdido no discorrer alheio. Pouco entendia o teor das palavras mencionadas pelo colombiano como também se via entretido em demasia pela animação do mesmo para conseguir, enfim, raciocinar com clareza o suficiente para tomar sentido no assunto quase utópico colocado em pauta. “ Calma... Deixe-me ver se entendi. Você foi até os confins de Helheim e lá encontrou... Um Alien. ” Conter o riso ao fim das próprias palavras fez-se como um desafio acima das capacidades do príncipe, que agora surpreendia-se com o tamanho da imaginação alheia; Gabriel era, de fato, um indivíduo raro e a necessidade de preserva-lo se fazia quase palpável. O rir, por fim, transformou-se em um sorriso gentil por parte de Hauser, que tornou a se manter quieto em prol de escutar as demais coisas ditas por Santiago. Era incomum sua maneira de pensar, mas dava ao mais velho espaço suficiente para seguir a linha de raciocínio que ali lhe era passada; E não fora, de modo algum, surpresa quando se pegara em um concordar com as palavras do jovem. “ É um modo de se pensar, Gabe... Mas não creio que seja de absoluta ingenuidade, mesmo se levarmos em conta todos os aspectos negativos de sua patrona. ... Sem ofensas, claro. ” O menear negativo veio em companhia de um pequeno suspiro por parte de Derych, antes de esse se deixar apresentar um novo sorriso em direção àquele em sua companhia - esse apenas se alargando ante a menção de Sheakespeare bem colocada. Ainda que não se considerasse exatamente um entusiasta pela literatura, não podia negar que via-se em puro agrado quando citações bem feitas lhe chegavam aos ouvidos. “ Boa colocação. Then, happy low, lie down. ” Terminou, por fim, antes de lembrar-se de um detalhe importante; O riso escapou-lhe mais uma vez ao que uma das mãos foi até o ombro do colega, postando-se ali como forma de chamar-lhe a atenção de maneira efetiva. “ Mas só uma coisa não aconteceu aqui, uma vez que você me contou a fascinante história sobre Aliens em Muspelheim e provavelmente perdeu o foco do que eu realmente te perguntei... Como foram suas férias, Gabriel? ” 

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@xantoludex

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We feel like brother and sister as it is.

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xpandemoniiumx:

                                  Festividades eram uma temática deveras contraditória para o herdeiro do solo dinamarquês. Decerto, aqueles conterrâneos que tivessem acesso as fotos tiradas do País de Gales em um futuro próximo, se mostrariam confusos pela falta de animação e espontaneidade apresentada pelo Hansen; muito provavelmente todas as fotografias assemelhavam-se mais a um ensaio para a coroa a uma festa propícia; provavelmente apenas as que ele estava acompanhado pelos irmãos saíram naturais, apesar do incômodo em seu olhar.  A verdade residia no fato de dita cuja celebração ter seu cerne no longínquo País de Gales - distante não por dimensões geográficas, mas sim por barreiras culturais e comportamentais -. Aquelas interações infundadas pouco lhe interessava, havia nenhuma familiaridade entre o herdeiro dinamarquês e os gêmeos galeses, sequer relações diplomáticas haviam sido firmadas entre os dois países. Ansiava pelo seu país natal e as ruas de Copenhague. Nem mesmo as variadas bebidas alcoólicas indicadas por seus parentes que jaziam nos depósitos de lixo do local estavam se mostrando úteis apesar do seu volume. Não tinha de forma alguma uma tendencia ou personalidade devassa, apenas o ímpeto de um jovem entediado e mesmo assim continuava tão lúcido quanto quando adentrou o local e em sua conversa com o austríaco. ❛ —— Touché. O único elemento que falta seria as outras pessoas interessadas no mesmo espaço. Um ótimo lugar que você encontrou, Hauser, devo admitir. —— ❜ A conversa anterior referenciada em sua fala havia acontecido ainda dentro do local onde a festa residia-se, com outros jovens disputando espaço em um dos cantos mais afastados da música. Enquanto o lugar onde estavam agora era completamente vazio, a acústica do prédio ainda impedia que a música ensurdecedora atrapalhasse a conversa suave dos dois primogênitos. ❛ —— And if thou gaze long into an abyss, the abyss will also gaze into thee. Nietzche. Acho que isso responde ao seu questionamento. Uma pessoa sempre reconhece um igual. —— ❜ Recitou com a mesma solenidade que seu finado tutor sempre procurava aplicar ao ensinar seus queridos pupilos os ensinamentos do alemão e Axel não falhava em honrá-lo, os olhos cerúleos cintilando com as próprias emoções voltadas a citação, o reconhecimento ao célebre autor e como a estava suavizando, entregue a um contexto completamente diferente, mais casual, sem a morbidez e gravidade de suas origens, porém ainda funcionando ao seu favor. ❛ —— Achas mesmo tão estranho eu estar buscando um pouco de paz? Festas estranhas, com gente esquisita jamais serão o meu ideal de diversão para férias como estas. Sequer desejo estar em solo galês. —— ❜ Era sempre uma nova aventura descobrir a visão e as expectativas tinham sobre si, a despeito de seu primeiro instinto de generalizar jovens nascidos na realeza, cada um provava-se com um pensamento único. E para um jovem com sede de conhecimento como Axel, era deveras interessante. Observando o movimento do outro, não foi capaz de segurar o sorriso que se estendia nos lábios. ❛ —— E para fomentar a sua curiosidade, considero esta uma temperatura amena. Em nada se compara aos nossos invernos, especialmente nos lugares mais altos. —— ❜ Diferentemente de outras interações anteriores onde em nada lhe interessava os motivos alheios, por alguma razão, buscava saber o que trazia o austríaco Hauser a excluir-se de tal forma. Tinha o conhecimento de que Derych não era o mais popular dos herdeiros, a austeridade rondada o austríaco, porém, ainda assim não havia papas em sua língua quando ele direcionou a pergunta, apenas uma singela e verdadeira curiosidade. ❛ —— Eu devolvo então a pergunta, Hauser, o que o traz a esse escanteio quando poderia estar interagindo? Definitivamente não o cigarro, estou certo? —— ❜ A nicotina pairando nos lábios alheios era uma novidade e a esta estava apontando com o dedo. ❛ —— Não tinha ideia de que era uma prática comum sua? Vai dar-me um vantagem na próxima disputa, deveria agradecer? —— ❜

    ⌇  ━  Ainda que extraviando-se de sua primária necessidade em manter-se isolado daqueles que faziam-se presentes, era impossível ao herdeiro austríaco negar que inusitadamente vinha a se entreter com primogênito dinamarquês. Em primeiro momento, Axel Hansen nunca havia lhe despertado interesse genuíno, de modo que os julgamentos superficiais eram uma realidade contra a figura agora defronte a si; Descobria ali, todavia, a própria erronia em apontar como irrelevante um alguém que repentinamente se transparecia completamente diferente do imaginado até então. “ Me é de grande agrado dizer que creio estarmos livres de terceiros interessados no mesmo lugar, e pode agradecer-me quanto a isso, Hansen. ” Calando-se em meio a um modesto curvar de lábios, Derych permitiu que o olhar esquadrinhasse momentaneamente o lugar por si escolhido de maneira cuidadosa; Afastado do reverberar que ditava o progresso da celebração desinteressante e oculto dos olhos curiosos daqueles que apenas serviriam para irritar. O encarar do outro príncipe fez-se mais uma vez perante a citação bem colocada de Nietzsche, que causara um surpreso arquear de sobrancelhas por parte do moreno - seguido, por sua vez, de uma expressão em nuances satisfeitas. “ Um bom ponto representado por um ótimo trecho, eu tenho que concordar quanto a isso. ” Cedeu, por fim, oscilando levemente a cabeça em uma discreta e divertida reverência ao outro príncipe antes de tornar a encará-lo de maneira ideal. Os minutos passados em companhia de Axel mostravam-se estranhamente aprazíveis ao ver do moreno, que agora reformulava todas as primeiras impressões até então registradas - o herdeiro dinamarquês não preenchendo nenhuma das características negativas que Derych havia silenciosamente atrelado a sua imagem ao longo do escaço contato. “ Sinceramente? Sim. Ao meu ver, você sempre fez o tipo que se afeiçoaria justamente por esse tipo de situação, por mais vazia que possa parecer... Então é de meu absoluto estranhar que você, na verdade, se faça do completo oposto ao que eu imaginei. ” O sorriso por trás das próprias palavras fez-se claro àquele que o acompanhava, o contentamento em descobrir uma nova faceta do mais velho dos Hansen mostrando-se incontestável ao austríaco. Interessava-se genuinamente no que mais podia se fazer oculto por trás da discrição alheia, e a vontade que outrora sentira em encerrar qualquer contato com o loiro fora, então, jogada por terra de maneira definitiva. “ Então a Dinamarca também se faz como um lugar congelado? Talvez eu a visite no próximo período invernal, apenas para checar a veracidade dessa informação. ” Ocultando os entretons de verdade por entre a própria brincadeira, Derych deixou-se mais uma vez sorrir na direção do príncipe que se postava como uma companhia bem aceita; A curiosidade mesclava-se com uma parcela de entusiasmo ao deparar-se com o novo, e o herdeiro das terras austríacas não via-se disposto a deixar a agradável surpresa evadir-se tal facilmente. “ He who fights with monsters should be careful lest he thereby become a monster. ” O citar da primeira parcela das palavras antes ditas na agradável voz alheia fez-se apenas como um reflexo por parte de Hauser, antes que a resposta propriamente dita viesse por meio de uma pronúncia que denunciava suas origens austríacas. “ Em outras palavras, I don’t like how they are... How they behave. Então trato de tomar o devido cuidado para não cair pelas mesmas ações que tanto condeno. ” O alargar de lábios até então apresentado por Hauser diminuiu-se quando posto perante as palavras alheias, o franzir de cenho acompanhado por um sutil mordiscar do lábio inferior enquanto o olhar deslizava momentaneamente até o cigarro que jazia agora esquecido por entre seus dígitos. “ Não se anime tanto, Hansen. ” Interrompendo a própria frase para usufruir de um último tragar da substância que, agora, não se fazia mais tão atrativa, Derych devolveu o sorrir aos próprios traços, finalmente vindo a descartar o cigarro ainda não terminado; Sua atenção agora recaia-se apenas sobre o dinamarquês, de maneira que a vontade por outra distração se fizesse nula. “ Não é um habito recorrente e, com isso, não tem qualquer impacto sobre minha performance. Você ainda vai ter trabalho comigo, então guarde os agradecimentos. ”  

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we learn to live with the pain m o s a i c  broken hearts

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Adhelle: ❝Let me put on a show for you daddy.❞

      ‘ Sobre isso... Eu não quero, de modo algum, tornar a situação mais desconfortável do que já está, mas vejo que não terei escolha. Entenda, assim, não é nada com você, mas eu sou um tanto quanto... Gay. E justamente por isso, é certo dizer que eu não iria apreciar o dito... Show. Sorry? ’

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i don’t wanna live forever // zayn & taylor swift

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                       reminds me of HOME,          when you’re around me.                          next time you leave,           don’t go WITHOUT me.

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               ❝ ▲ ✖ ∞ .. THE WALKING DEAD CLUB

There are different kinds of darkness. There is the darkness that frightens, the darkness that soothes, the darkness that is r e s t f u l. There is the darkness of LOVERS, and the darkness of {{ assassins }}. It becomes what the bearer wishes it to be, needs it to be. It is not wholly BAD or GOOD.

NO COLOURS ANYMORE, I WANT THEM TO TURN BLACK

@moonands0phie @pacifyhiim @derychxhauser

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sxnshiinx:

                            Para alguém cuja a Patrona era uma das divindades provenientes do Sol, Karl Hauser possuía certa afinidade com o período noturno. Obviamente, não podia fazer uso de suas habilidades helicioneticas por completo, além de precisar de uma constante reserva de energia, porém, o negrume notívago o agradava de uma forma que, sempre que possível, postava-se a ir para campos abertos, observar o céu e astros, tentando — e sempre falhando, entrar em contato com Amaterasu. No entanto, ao deixar a festa, a solidão não fora sua única companhia, avistando o irmão mais velho e, sem qualquer relutância em ir até ele, franzindo o cenho ao cer o cigarro em seus dígitos. ❛ Ich werde sagen Mom. ❜  Informou, referindo-se ao hábito pouco saudável do mais velho, sem qualquer intenção de concretizar a ameaça, encostando-se na parede próxima do mais velho, dirigindo olhares de julgamento para aqueles dentro do salão. ❛ Até parece. A única coisa boa lá era a comida e infelizmente vai demorar até trazerem mais tortas. ❜  O tom poderia ser leve e de brincadeira, mas as palavras do jovem príncipe eram verdadeiras, sendo talvez aquele um dos poucos motivos para ficar num ambiente para ele tão instável.❛ Sinto saudades de casa. ❜ 

      ⌇  ━  O arquear de uma única sobrancelha fez-se como resposta em face da ameaça proferida pelo irmão mais novo, que aproximava-se sem qualquer trejeito de embaraço - ainda que o objetivo de Derych ali fora se fizesse claramente o de aproveitar o exílio de qualquer espécie de interação. Tal minudência, todavia, não seria verbalizada pelo mais velho dos Hauser à um os irmãos aos quais tanto estimava. ‘ - Vá em frente... ’ Começou, os discretos sinais de uma melhora de temperamento se fazendo no leve curvar de lábios que formava um airoso sorriso. ‘ - Mas aviso que também contarei a ela sobre o seu encontro com um famigerado traficante... Pode até não ser verdade, mas em quem acha que nossa digníssima rainha irá acreditar? Em você ou no perfeito herdeiro ao trono? ’ A chantagem banhava em invenções deu-se por meio te tons divertidos por parte do mais velho, dando a certeza de que não falava sério em momento algum; Ainda que fosse entregue por Karl, jamais teria de tomar para si atitudes tão baixas em vingança contra o irmão mais novo - ainda que não sendo imaculado, Derych preferia voltar seus pensamentos e ações desafeiçoadas para qualquer outra figura que não alguém que se fizesse parte da própria família. Permitindo a diminuição do sorriso, o príncipe herdeiro puxou um novo trago do cigarro que ainda trazia entre os dedos enquanto o olhar se dirigia para o mesmo lugar onde os do mais jovem se postavam. ‘ - É triste me ver forçado a concordar com você, brother... A bebida também não está de todo mal, mas não creio que hoje o dia esteja ideal para a embriaguez desmedida. ’ O suspiro veio a escapar Derych alguns segundos depois, o cansaço repentinamente abatendo-se sobre os próprios ombros - e a vontade de simplesmente deixar a comemoração vindo em um conjunto não requisitado. A atenção, contudo, voltou-se à figura de Karl, o sorriso saudoso formando-se sem controle ao que as lembranças de casa se formaram nostálgica nos próprios pensamentos, trincando o negrume corrompido que sua índole dividida deixava em si. ‘ - Somos dois, Karl. Acredite em mim... E arrisco até a dizer que somos três, se eu bem conheço Alarick.’ 

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wiktcrja:

     Lá dentro estava excessivamente quente. Ou não, ela não sabia dizer. Seu corpo parecia funcionar melhor com temperaturas mais baixas, e o que era dito com temperatura ambiente, para ela, costumava ser uma espécie de calor que ela não estava acostumada a lidar com. Era a princesa da Polônia, afinal. Por mais que seu patrono tivesse fogo como elemento, ela tinha uma relação com o frio que vinha de muito antes de ser escolhida pelo deus. Amizades como aquela não se eram facilmente deixadas, eram? Ela sentiu a necessidade de deixar o ar sufocantes de um ambiente lotado de jovens eufóricos, aspirando um pouco do inverno que a acolheu de bom grado. Queria ela poder voltar as sombras, ser engolida por elas e manter-se reclusa para pensar no que presenciara nos últimos dias. Pensou que estava tão mais livre para pensar que assustou-se ao ouvir a voz alheia. Não tinha o percebido. Respirou mais uma vez, e pode sentir a fumaça do cigarro invadir suas narinas. O olhar pairou sobre ele, desejoso como sempre ficava diante das diversas regalias humanas que ela não poderia aproveitar por ser uma monarca cuja permanência no poder era instável. Assim que percebeu que permanecera um tempo desnecessário encarando o cigarro e os lábios do moreno, ela desviou o olhar, lembrando-se também que precisava o responder. “Acredito que se vim para aqui, tenho certeza.” começou, e então fechou os olhos para se corrigir. “Sem querer ser rude. Desculpe. Sinceridade é algo incorrigível de minha nação, e por vezes, acaba sendo fortemente associada a grosseria.”

      ⌇  ━  O cenho do herdeiro austríaco fez-se franzido nos instantes em que a atenção alheia recaiu-se de maneira muda sobre a fonte de nicotina que jazia por entre seus lábios; Não compreendia ser os atos da jovem se faziam pelo excesso de bebida consumida no interior da festa ou eram influenciados por fatores que superavam o seu atual entender. Independente dos motivos, conquanto, Derych deixou-se tragar a droga para o interior de seus pulmões mais uma vez, a fumaça escapando-lhe instantes depois em uma mistura perfeita com evaporar do próprio fôlego no ar da noite. Quando finalmente captou uma reação de maior importância por parte da jovem, o príncipe não evitou arquear levemente as sobrancelhas em uma fugaz surpresa ao que lhe era dito, uma vez que a ausência de educação não lhe havia escapado apesar do sarcasmo no comentário de outrora. ‘ - Você pode ter a certeza, mas levando em conta que eu não a conheço e tampouco sei de suas manias, minha pergunta ainda foi válida e não condizente com uma resposta nada digna de uma monarca. ’ Rebateu por meio de um sorriso afetado na direção da jovem princesa, sendo a própria frase não atrelada a um pedido de desculpas subsequente. Da própria maneira, o protegido de Plutão deu de ombros ante ao restante da frase alheia, dispensando tal ato já que em nada lhe havia prejudicado as falas da loira. Buscando, então, livrar-se da tensão que ameaçava apoderar-se do espaço entre ambos, Derych estendeu a mão na direção daquela que ainda não conhecia, o próprio cigarro preso por entre os dígitos ao que a voz vinha apenas para completar o ato. ‘ - Servida, princesa? ’    

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xsandmanx:

                  Logo após o acidente que veria a lhe deixarsequelas tanto emocionais como física, o jovem irlandês começou o usoexacerbado de medicamentos. Com o tempo alguns deles foram lhe retirado pelomedo que este pudesse viciar-se em tal substancia e então o jovem teve que recorrera substancias que pudessem suprir certas necessidades. Longe de envolver-se comdrogas ilícitas, Ronan dedicou-se a controlar sua ansiedade com a nicotina. Erade longe a única droga que não havia parcimônia em seu uso e por esta razão,após algumas horas trancafiado dentro do local onde as festividades ocorriam, orapaz recorreu ao lado externo para dedicar-se ao seu pequeno vicio. Nãoesperava encontrar o austríaco fazendo o uso de mesma substancia e de sua formainvasiva e totalmente indiferente ao que os outros desejavam, Ronanaproximou-se, tirando a carteira de cigarro de seu bolso e levando um deles aoslábios. ❛Se fosse assim tão mais divertido você também estaria lá, não é?❜ retrucou com um sorriso nos lábios, ofensas muitas vezes não faziam efeito no irlandês,ainda que estas viessem de forma subjetiva. ❛Você por acaso teria fogo? Acho que roubaram meu isqueiro.❜ 

          ⌇  ━  Com a atenção totalmente depositada sobre a figura alheia que aproximava-se sem receios, o príncipe austríaco não teve qualquer optação que não externar um pequeno suspirar resignado; O lugar, de fato, não lhe pertencia e ainda que ambicionasse a solidão, nada poderia fazer para alcançá-la naquele momento. O tragar do cigarro fez-se longo, o olhar sempre preso sobre a figura do irlandês que passava a ocupar o mesmo espaço que não mais fazia-se como um refugio pessoal. ‘ - Touché. Conta fatos não existem argumentos, não é mesmo?! ’ Dando se por vencido antes mesmo de tentar reagir, Derych apenas permitiu um rolar dos olhos claros; O incitar de um conflito com Ronan poderia ser tão improfícuo quanto tentar dar o murro na ponta de uma faca. Fazendo-se assim, o príncipe armou-se de uma paciência a qual por vezes recorria e preparou-se para os momentos onde a companhia alheia se faria presente, deixando de lado a perturbação que lhe corroía os pensamentos já puídos. Sem nem ao menos dedicar um novo olhar ao irlandês, Hauser meneou a cabeça em uma pequena confirmação ante a pergunta lhe feita, os dígitos da mão livre indo diretamente até o isqueiro que jazia em um de seus bolsos, antes de oferecê-lo ao outro em um gesto fluído e suave. ‘ - Ladrões de isqueiro são um dos grandes problemas da humanidade... E, com isso, completo que espero o meu de volta. ’

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xpandemoniiumx:

                               Há certos limites que precisam ser reconhecidos quando alcançados e, para Axel, o limite do quanto poderia suportar estar sob as luzes psicodélicas e batidas ritmadas havia sido cruzado a partir do momento que finalizou suas interações com as pessoas a quem reservava algum sentimento de afeto; perambular sozinho ou fazer novas amizades não era um programa que lhe apetecia no momento. Era até estranho a falta de empolgação que operava o herdeiro dinamarquês, ele podia apenas inferir que preferia - e ansiava - pela familiaridade das festas em solo pátrio ou no castelo, Avalon e o País de Gales jamais se encaixariam nessa descrição. Decidiu de uma vez por todas separar-se da multidão e tomar um ar fresco, do lado de fora. Qual fora a sua surpresa quando avistou o austríaco, cujas interações sempre foram escassas e limitadas aos clubes e esportes que pertenciam. Esboçou um sorriso cansado pela pergunta do rapaz, lembrando de quando ele havia requisitado o mesmo, mas, sem cerimônias, ocupou o assento a sua frente, ficando face à face. ❛ —— Eu tenho quase certeza que já tivemos uma discussão como essa. Que sensação de, como os franceses chamam, dévà vu. —— ❜ Pronunciou com cuidado as palavras do idioma estrangeiro, atentando para o correto movimento dos lábios, tinha pouco contato com palavras franceses e os fonemas contrastavam com seu sotaque dinamarquês, condicionado aos idiomas nórdicos ou da Europa Central, salvo o inglês. ❛ —— Não estou partilhando do clima de celebração, baladas galesas não são o meu tipo preferido de diversão. E há gente demais. You look as bored as I feel. —— ❜ O Hansen nunca fora um especialista em ler pessoas, dom que requeria uma vasta gama de interação, logo não sendo a área de conhecimento do dinamarquês, mas a expressão blasé de Derych e a maneira com a qual ele apegava-se ao cigarro, lentamente e de forma hipnotizando tragando-o, denunciava seu tédio e isso, era algo que Axel conseguia se relacionar.     

      ⌇  ━  As feições do herdeiro austríaco se postavam longe de acolhedoras - e tal minúcia se devia unicamente à sua índole completamente instável; Ao mesmo tempo em que podia soar como o mais cortês dos príncipes, também tinha a necessidade de fazer-se absolutamente intragável - como, de fato, se postava naquele exato momento. Via-se farto de interações solenes com monarcas mimados e cheios de uma egomania que lhe acarretava vontades insólitas e pouco providas de pacifismo. Era, inclusive, esse o motivo que o levava a respirar fundo uma única vez ante a aproximação alheia; O raros contatos que possuía com o dinamarquês faziam-se nos times que participavam juntos, e se resumiam em empurrões durante os treinos e bufos em desagrado pelo mesmo motivo - de tal maneira, não tinha capacidade de discernir se Axel fazia-se como o tipo que tentava ao máximo evitar. O arquear de sobrancelhas se realizou em uma contida surpresa ao que o loiro ocupou o lugar perante a si, trazendo à tona a curta conversa tida naquele mesmo ia, apenas poucas horas antes da situação na qual se encontrava. Fora praticamente impossível para Derych não enfraquecer a expressão contrariada de outrora e sucumbir-se a um sutil curvar de lábios na direção do outro príncipe; Por um momento, o austríaco até mesmo fez-se esquecer dos pensamentos arredios que lhe obscureciam a mente dividida. “ Não está errado... E nem ao menos vou tentar discutir, já que estaria indo contra os argumentos que eu mesmo usei. ” Um novo tragar do cigarro tomou suas ações ao final de sua fala, os olhos tão claros fechando-se momentaneamente enquanto o vício alimentado lhe trazia uma sensação que se assemelhava à calma por si tão almejada. A atenção encontrou seu caminho até o dinamarquês mais uma vez, o sorriso mais uma vez ameaçando enfeitar as feições de Derych por conta das palavras ali ouvidas, em comprovação de que ambos partilhavam do mesmo pensamento em desagrado pela celebração galesa. “ Do I look bored? O que me entregou? ” A voz em entretons jocosos e banhada pelo sotaque característico fez-se surpreendente até mesmo para o próprio herdeiro, que recordava-se vagamente de não estar disposto a trocar meia dúzia de palavras apenas um minuto atrás, mas que agora dispunha-se em uma conversa banal com o protegido de Odin. Decidindo-se por deixar tais particularidades de lado, o moreno apoiou ambos os cotovelos sobre a mesa que o separava de Axel, inclinando-se levemente na direção alheia em tal ação antes de gesticular distraidamente para aqueles que ainda se divertiam em uma realidade forjada dentro da comemoração. “ Então você realmente prefere ficar aqui, no frio, do que aproveitar de um espaço fechado, demasiadamente cheio de jovens sem qualquer limitação e com uma música desagradável tocando alto demais? What kind of monster are you? ” A questão foi colocada em sátira, apenas para dar foma à brincadeira por parte do moreno, que exibiu um nosso sorriso àquele que passava a lhe acompanhar - e despertava uma parcela de seu interesse. “ Acho que temos mais em comum do que eu pensei, Hansen. ”  

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       ⌇  ━  A brisa gélida da noite lhe tocava a pele alva sem grandes trejeitos de cuidado, enchendo seus pulmões com os traços cortantes que apenas o frio trazia consigo; Não era, conquanto, algo que viesse a lhe amofinar ao que os invernos austríacos traziam consigo uma severidade ainda maior do que a ali sentida - e a aspiração de permanecer dentro do ambiente festivo fazia-se inexistente dentro de si, de modo que o príncipe tinha ainda mais razões para enfrentar o ar noturno. A música soava abafada aos seus ouvidos, asfixiada pelas paredes que o separavam do cerne da festa não tão desejada por si; O álcool em sua corrente sanguínea não fora suficiente para despertar-lhe a euforia, e por tal razão mantinha-se em uma das áreas abertas do local. O cigarro recém acesso pendia por entre os dígitos austríacos, e os olhos cerúleos se postavam fixos sobre a figura daquelx que se aproximava. ‘ - Tens certeza de que não prefere estar lá dentro? Parece-me tão mais... Divertido. ’ A troça era facilmente identificável em suas palavras, enquanto o anseio pela nicotina fazia Derych levar o item carregado de tal substância até os lábios.

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hxddx:

❛▸━ Oh, não, não… ❜ apressou-se a negar, a face se contorcendo de forma adorável conforme as palavras saíam de sua boca. ❛▸ ━ Não desprezo manifestações culturais, apenas surgiu um imprevisto — não acontece com todos nós? ❜ indagou, lamentando sinceramente ter perdido as apresentações, porém, a escolha fora-lhe tirada repentinamente. ❛▸ ━ Ao menos consegui vir a after party com Corinne. Aliás, prometeram-me que seria muito mais interessante do que os momentos no Wales Millennium Center. ❜

          O menear de cabeça fez-se positivo à Derych perante as palavras da jovem perante a si, compreendendo com perfeição o que lhe era dito e concordando com cada ínfima palavra. “ Estás mais do que certa... Imprevistos se acometem sobre todos nós e não se é educado culpar um alguém por isso, então apresento aqui minhas desculpas. ” Adiantou em corrigir-se, uma vez que a pergunta de outrora poderia soar rude aos ouvidos alheios. “ E é certo que a after party se fará muito mais promissora do que os momentos no teatro... Então até mesmo pode julgar que livrou-se de horas em um ambiente não tão divertido quanto o que esse há de ser. ”   

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xpandemoniiumx:

                                         Axel Hansen não poderia alegar estar em seu elemento, poucos jovens de sua idade afirmavam em voz alta preferir a rotina de estudos exacerbada à uma noite de aparência nas quais se resumiam os bailes ultimamente, ao menos os oficiais. Assim que entrou no salão, evitou os pais, buscando a familiar e confortante escuridão dos cantos do teatro. ❛ —— Talvez você deveria estar buscando a atenção dos gêmeos, finalidade desse vento, e não a minha, não percebes que estou no canto justamente para evitá-lx?—— ❜ 

      O complexo de impressões fazia-se pleno no interior do herdeiro austríaco durante os primeiros minutos passados na essência do tão esperado e grandioso evento; De maneira simultânea e de maneira quase que paradoxal, Derych apreciava e detestava a ocasião na qual se encontrava. Prezava pelo bom porte de herdeiro ideal, mas ao mesmo tempo nutria uma estranha gana de livrar-se do fardo que cedo ou tarde pesaria em seus ombros. A realização de suas reais vontades, conquanto, certamente não se apresentaria no decorrer do baile e as aparências ainda eram de devida importância ao ver dos incontáveis monarcas ali presentes. Armando-se então de sorrisos gentis e boas maneiras, Derych cumpriu seu papel ao lado dos pais até a exaustão de sua demarcada paciência, antes de finalmente decidir-se por um tempo longe das obrigações legatárias. Com uma desculpa polida e um último sorriso cortês - que findou-se no momento em que deu as costas para os demais -, o príncipe da Áustria tomou a maior distância possível de seus deveres ao postar-se em um dos cantos enegrecidos do teatro, buscando ali encontrar a paz necessária antes de retomar a cordialidade plástica de outrora. O que não esperava, todavia, era encontrar ali uma segunda pessoa que parecia fugir das mesmas coisas que o exauriam; Os olhos vagaram até a figura do herdeiro dinamarquês e um pequeno bufo escapou-o, em antecedência a própria voz. “ Quem disse que eu busco por sua atenção, Hansen? E, de igual modo, eu não vejo nada que declare que tens prioridade a esse lugar... Então lide comigo aqui ou vá embora. ”