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Tudo bem, você tem razão, tampinha. Eu sou uma pessoa horrível por pensar assim e condenar o cara ou a mina a ficar sem o cachorro pra sempre. - ergueu as mãos, dando-se por vencido, porque sabia que não conseguiria mudar a opinião de Hana com tanta facilidade. Ela parecia sua avó quando botava alguma coisa na cabeça, era mais fácil um gato latir do que fazer mudar de ideia. - Como conseguem isso? Eu não consigo falar algo negativo para você, parece um filhote de gato. - o tom de voz saindo indignado e surpreso com as palavras da colega de fraternidade. O rapaz acabou voltando para o chão, sentando-se de pernas cruzadas para poder brincar com o cachorrinho que agora se ocupava em morder sua mão. - Consigo sim, Ana. - o apelido saiu aleatoriamente, deixando óbvio que fora pensado naquele segundo. - Nunca tive animais. Meu pai sempre foi um merda, então ter um animalzinho em casa era algo que eu não pensava. Não queria que ele acabasse no meio do fogo cruzado de brigas. - soltou calmamente, quase como se estivesse comentando sobre o dia. - Mas eu sempre cuidava dos gatinhos que apareciam nas ruas e quando ia para a casa de alguns amigos, costumava brincar bastante com os animais deles. Animais são legais, são melhores que pessoas.
" — Um erro pode definir a pessoa para sempre? Talvez o dono só cometeu um deslize dessa única vez. " ponderou, com um suspiro, ainda tentando se apegar a voz razão. Por mais que quisesse dar o benefício da dúvida ao dono desconhecido, o seu senso de justiça era mais motivado por uma razão egoísta. Hana não queria se apegar ao cachorro e depois ter que vê-lo partir caso alguém aparecesse para buscar amanhã. Contudo, era uma tarefa difícil não se iludir com a possibilidade na presença de Damien, que agia como um pequeno demônio no seu ombro, dando corda para esse tipo de pensamento. " — Olha, tem... Na verdade, os membros da Kappha Phi me negam coisas o tempo todo. " disse, com um arquear de sobrancelhas e um riso soprado, enquanto colocava o cachorrinho no chão, segurando-o pela guia. Hana estava só fazendo drama, ela não tinha motivos verdadeiros para reclamar. Os colegas de fraternidade costumavam ser solícitos quando realmente necessário. " — Mas agradeço por não ser como os demais. Você acha que consegue fazer até amanhã? O cartaz. " Hana indagou, semicerrando os olhos e pendendo a cabeça pro lado. Não duvidava da capacidade alheia, só estava conferindo se a promessa era verdadeira. Além de conhecer a reputação de Damien, não é como se ele mostrasse preocupação encontrar o dono do cachorrinho. " — Eu gosto de gatos. Nunca tive um, mas são animais muito independentes e fáceis de lidar. Ao menos, é o que dizem. Você já teve um? "
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Damien estava em um de seus raros momentos onde se levantava para ir ao banheiro e comer alguma coisa antes de voltar jogatina online. No entanto, acabou aproveitando para tomar um banho também, porque na sua opinião: nada era melhor do que voltar a jogar completamente relaxado depois de um banho.
Deixara Aron estudando - como sempre - e o metal gear 5 aberto em uma fase que passara umas duas vezes apenas e queria tentar a terceira. Com a toalha secando os cabelos e apenas de bermuda, o rapaz voltava para o quarto cantarolando algo aleatório antes de notar que Bonnie também estava lá e aproveitar que ela não estava olhando para pegar uma camiseta de Aron - era o que tinha mais perto no momento - e vestir. - Podia ter mandado uma mensagem que ia vir aqui, Boo. - resmungou o apelido, ajeitando a camisa do melhor amigo, lançando um pedido de desculpas para ele. O cenho foi franzido logo em seguida ao notar que a tela em que deixara o jogo já era outra. - Passou a fase que eu deixei aqui? Porra, como conseguiu tão rápido? Eu passei só duas vezes até agora. - virou-se animado e surpreso para a amiga, os olhos brilhando de empolgação antes de escutar as palavras seguintes. - Esqueci... porque eu não lembro nem do que era pra eu ter esquecido exatamente.
quem · @hangcdmanx
onde · quarto do damien
linha do tempo · 2015
# ────── a garota empurrou a porta entreaberta do quarto de damien e encontrou aron, o colega de quarto dele, afundado em livros. ele ergueu os olhos, acostumado com a presença dela ali, e disse que dan poderia demorar, mas ela podia ficar se quisesse. ela deu de ombros, entendendo que aron ficaria de boa se ela não atrapalhasse o estudo dele. honestamente, bonnie só queria fugir do cheiro de incenso que impregnava seu próprio quarto. colocou os fones de damien e completou a missão em andamento de metal gear 5 ❝ que fácil ❞ o tempo passou sem pressa e, quando completou a missão, damien ainda não havia chegado. ela olhou ao redor e percebeu que aron também havia desaparecido, deixando-a sozinha no quarto. com um suspiro, desligou o console e se jogou na cama de damien. ❝ vou apenas descansar os olhos ❞ murmurou para si mesma, sabendo que o sono não tardaria a vir. eventualmente, a voz de dan a despertou. ❝ eu não sei o que você falou, mas eu discordo ❞ bonnie soltou o travesseiro que, em algum momento durante o sono, começara a abraçar e arremessou na direção dele ❝ você esqueceu de hoje, né? ❞ fez uma cara de emburrada, seus lábios formando um leve bico, embora fosse a mais completa mentira. eles não tinham combinado nada, ela apenas gostava de fazer aquele drama com as pessoas.
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POV TASK 01: OS INTERROGATÓRIOS
Os passos de Damien eram tranquilos conforme se dirigiam para a sala de interrogatórios. Depois de muita discussão, convenceu o pai de que não precisava de um advogado, a última coisa que queria é que colocassem ele na lista de suspeitos por estar já levando um advogado consigo em algo como um assassinato.
O corpo estava relaxado na cadeira conforme esperava o delegado Baptiste chegar para o interrogatório, coisa que não demorou mais do que um minuto para acontecer. O Léfevre só não esperava que o delegado estivesse acompanhado de outro policial, talvez para que tivesse uma pessoa a mais caso esquecesse alguma pergunta que poderia ser considerada importante.
Um breve aceno de cabeça foi dado pelo mais velho antes de sentar-se na cadeira vazia a frente do homem. O policial que o acompanhava copiou o gesto do superior e sentou-se ao seu lado, antes que este começasse a falar. - Senhor Léfevre, não demorarei muito, pode ficar tranquilo. Apenas o chamei aqui para tirar algumas dúvidas. - o tom formal e um pouco simpático demais fazia com o Dan desconfiasse que seu pai tinha alguma coisa a ver com isso.
Sem problemas, delegado, não tenho nada muito importante que pudesse me deixar irritado. - deu de ombros, completamente descontraído. Algo que foi notado pelo colega de Baptiste e que aparentemente lhe irritara um pouco, visto que fechou um pouco a expressão. Um foda-se desse tamanho para ele, pensou Damien.
Certo. Vamos começar então. - um pigarro foi dado pelo delegado, ajeitando a postura levemente enquanto levava uma olhada de canto de seu colega. - Onde você estava na data da morte de Victor?
Com o Aron. Eu estava ensinando ele a jogar Hades II que lançou recentemente, inclusive, recomendo bastante. - disse animado, um sorriso formando-se nos lábios ao lembrar do jogo que estava jogando no momento. Nem se lembrava de quantas vezes zerara o mesmo.
Uma anotação foi feita, acompanhada de uma expressão de reprovação. Aparentemente o delegado achava uma besteira aquelas coisas, bem, um foda-se para ele também, porque Damien achava tedioso as pessoas julgarem o que as outras gostavam - exceto se isso acabasse fazendo mal para alguém, então ai ele até começava a concordar.
Ok, vamos para a próxima. Depois vamos conversar com o seu amigo e ver se é verdade. - uma irritação maior, pois o dar de ombro de Dan não passou despercebido. - Você o conhecia? Como era a relação de vocês?
Éramos colegas na fraternidade, nunca fomos muito próximos. Eu passava mais tempo jogando do que realmente interagindo com o pessoal da casa além do Aron, então, não tenho muito o que dizer sobre ele ou a relação que tínhamos. As vezes nos encontrávamos em alguma festa, conversávamos e bebíamos, mas nada além disso. - explicou calmamente, os olhos escuros correndo do delegado para seu colega que permanecia em silêncio ao lado de seu chefe.
Você sabia que Victor estava investigando a vida das pessoas que integravam a Kappa Phi na data do acidente de Fiona? Alguma vez foi procurado por ele? - finalmente uma expressão diferente de tranquilidade transpareceu no rosto de Damien... surpresa. Ele estava genuinamente surpreso com aquela informação e também intrigado. O que VIctor estava procurando de diferente do acidente?
Não fazia a menor ideia de que ele estava investigando o acidente com a Fiona. - respondeu depois de alguns segundos absorvente a informação. - E não, eu não fui contatado por ele nenhuma vez desde que nos formamos. - estava curioso agora, mas não deixaria que soubessem, iria começar a usar as habilidades que aprendeu com alguns colegas de fóruns de jogos... começaria a tentar revirar arquivos sigilosos para saber o que Victor poderia ter descoberto.
Você sabe o que aconteceu no dia do acidente de Fiona? Acha que foi apenas um acidente? - a pergunta foi direta. Aparentemente a paciência de Baptiste com Damien estava chegando ao fim, mas ele não demonstraria aquilo por medo de seu pai.
Sei o que foi passado por vocês. - disse erguendo uma sobrancelha para o delegado. Pergunta esquisita, será que tinham mais alguma coisa suspeita? Não foi acidente? Estavam escondendo aquilo por qual motivo? Bom, ele agora estava querendo descobrir também. - Até agora eu achava que tinha sido mesmo. Mas com essa pergunta que você fez, eu já comecei a duvidar também. - soltou sem pensar muito, era algo que sempre acontecia com ele e que já nem ligava mais para as consequências que poderia acarretar.
O cenho do delegado foi franzido, assim como o do policial ao lado dele - ainda não conseguira ler o nome no distintivo, o que era uma merda. - Certo... vamos para a próxima pergunta. - as palavras saíram devagar, quase como se estivesse se arrependendo de ter perguntado aquilo. Damien era esperto, mais do que Baptiste gostaria e o delegado sabia daquilo. - Acha que Victor tinha motivos para desconfiar que alguém tinha causado o acidente?
Novamente, não faço a mínima ideia do que Victor poderia estar pensando já que não falava com ele. - o tom de voz saiu meio óbvio, fazendo com que o delegado ficasse vermelho, se era raiva ou vergonha, o homem não tinha como saber.
Qual motivo ele tinha para achar que você estava envolvido? - mais uma vez, pergunta direta. Realmente o delegado queria mandar logo Damien para casa.
De novo: eu não faço a mínima ideia. - precisou de muito autocontrole para não xingar novamente o delegado ou falar que a pergunta dele estava sendo idiota demais para ser respondida. Não queria ser preso por desacato.
Você foi procurado por Victor nos últimos anos? - a postura do delegado já indicava que aquela era a última pergunta que ele faria aquele dia ou pelo menos para Damien. Talvez o irritara o suficiente para ser riscado da lista de suspeitos.
Puta merda, pensou o Léfevre, de novo a mesma pergunta? A polícia era tão sem criatividade assim? - Mais uma vez, não falo com ele desde a faculdade. Mesmo ainda morando em Des Moines, eu não saio muito de casa, já que trabalho com computadores.
Muito bem, senhor Léfevre, acabamos por hoje. Pode ir, apenas vou pedir que fique disponível caso precisemos falar com o senhor novamente. - assim que o delegado terminou a frase, já se levantou e preparou-se para sair acompanhado do idiota que não abrira a boca durante todo o tempo. Parecia uma múmia ao lado do superior.
Quase que em um salto, Dan levantou-se para poder ir embora e começar a fuçar o que Victor poderia estar desconfiado. Quem sabe acabava encontrando alguma coisa útil, talvez algo que a polícia não tivesse deixado público.
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Acidentes podem ser evitados se as pessoas cuidarem direito dos seus pets, Hana. - piscou na direção da colega, voltando a atenção para o animalzinho que estava ocupado lambendo sua mão e abanando o rabo. Para Damien, o trouxa que deixara o cachorro escapar - o que ele achava difícil ser verdade, mas se Hana se sentir melhor pensando assim, não seria ele o babaca que faria com que ela ficasse triste - já estava fora de jogo, agora era deles e já era. - E tem como negar alguma coisa para você, Hanazinha? Claro que eu ajudo a fazer os cartazes, embora eu acredite que achado não é roubado, vou ser forçado a concordar que não podemos ser idiotas ao ponto de deixar alguém sem seu animalzinho. - encolheu os ombros, dando-se por vencido. - E se pegarmos algum outro caso o dono apareça? O que você acha de um gatinho? Eu sempre gostei de gatinhos.
" — Não é justo... " murmurou ela, a surpresa em seu rosto enquanto observava Damien interagir com o cachorrinho que segurava. Hana não conseguia se recordar de outra ocasião que viu o colega tão animado com algo que estivesse fora de uma tela. " — Não sabemos o que aconteceu, acidentes acontecem. " rebateu, a feição de surpresa dando lugar a um cenho franzido conforme ela se esforçava para não ceder ao ímpeto de só concordar com Damien. Hana não tinha noção do quanto queria um animal de estimação até encontrar o bichinho na Kappha Phi. " — E não vamos nos precipitar. Eu adoraria que ele ou ela pudesse morar com a gente, mas, como eu disse, não é justo não tentar encontrar o dono. Inclusive, eu meio queria pedir sua ajuda para criar e imprimir os cartazes... Prometo que depois te deixo em paz para continuar o seu jogo, juro! "
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Starter fechado com @yoonwonk Des Moines - 2023
A sala de Damien parecia um quartel general de um adolescente nerdola com a quantidade inimaginável de consoles de video game expostos em prateleiras, além de algumas figuras de filmes e funkos pops para decorar o que já parecia decorado até demais - tinha certeza que se sua mãe entrasse ali, teria um surto de tantas informações, já que sempre fora adepta de uma decoração mais clássica e suave.
Sentado no sofá, Damien tinha um controle nas mãos, aproveitando que estava um tanto quanto livre no trabalho para tentar passar uma fase no jogo novo que comprara - Baldur's Gate III -, fase essa que estava começando a irritá-lo um pouco por ser muito difícil e ainda estar no começo do jogo. Seu concentração foi interrompida por uma batida na porta que acabou lhe assustando ao ponto de morrer novamente para o boss que estava penando para matar.
Xingando baixinho, o rapaz ergueu-se do sofá preguiçosamente, espreguiçando-se antes de caminhar na mesma calma para ver quem poderia ser, já se preparando para mandar a pessoa embora. A última vez que tivera uma visita surpresa, era seu pai para tentar encher sua cabeça com reclamações e estava preparado para o caso de ser ele novamente. A expressão de surpresa foi tão espontânea que ele tinha certeza que alguém daria risada. - Aron? Achei que tinha virado um burguês que não ligava mais para quem não era do mesmo nível. - soltou a piada, ainda não dando muito indício se deixaria o melhor amigo entrar na casa ou não. - O que veio fazer aqui? Ver se eu ainda 'tô vivo? - agora colocou o corpo para o lado, dando passagem para o rapaz entrar e fechou a porta em seguida. - Vai cara, me fala o que aconteceu antes que eu pense que alguém morreu e precisamos esconder um corpo.
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@yoonwonk
SPN Hiatus Creations | Week 6: Winchester Brothers
“Up against good, evil, angels, devils, destiny, and God himself, they made their own choice. They chose family. And, well… isn’t that kinda the whole point?”
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Foi a muito custo que Damien desviou os olhos da tela do computador que usava para jogar nos jardins da fraternidade. Observou o cachorro um momento, quase como se estivesse assimilando a informação antes de responder a colega. - Vamos mudar a frase: ele tinha um dono, agora ele vai ter vários. Quem não cuidou, se ferrou, a regra é essa. - o rapaz levantou-se lentamente, aproximando-se para poder fazer carinho no animalzinho. Sempre gostou de animais, mas nunca teve um por medo de seu pai fazer algo ruim. - Acho que ficar com ele ou ela é uma das melhores ideias que eu já ouvi e que não saiu da minha boca.
kappha phi, 2015.
" — Olha o que eu encontrei perdido na frente da casa! " disse ela, animadamente, mostrando o pequeno cachorro que trazia no colo. " — Está com guia, então é provável que tenha dono, e eu vou tentar descobrir se alguém está procurando por esse bichinho, mas... será que podemos ficar com ele, ou ela, se por acaso ninguém aparecer? Acho que a fraternidade precisa de um mascote. "
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ainda me lembro das vezes que cruzei com damien léfevre na kappa phi! ele era tão parecido com luka sabbat, mas, atualmente, aos 32 anos, me lembra muito mais regé jean-page. atualmente é desenvolvedor de sistemas.
pontos positivos: divertido, animado, brincalhão, leal, companheiro, atencioso, empático
pontos negativos: irresponsável, preguiçoso, depressivo, desbocado, neurótico, relapso, covarde
sexualidade: bissexual/biromântico
skeleton: xii the hanged man
curso: ciência da computação
BIO
nascido na merda, era assim que damien descrevia seu nascimento. alguns diriam que dinheiro poderia comprar tudo, que se poderia ter o que quisesse, mas dinheiro não comprava um bom lar e uma família que não fosse completamente instável, algo que não combinava com a fachada de uma das famílias mais poderosas de des moines.
TW MENÇÃO DE VÍCIO EM DROGAS, ALCOOLISMO, SEXO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
em uma manhã de outono, foi quando nasceu o herdeiro dos léfevre e seu pai não poderia estar mais feliz, ter um garoto para poder ensinar tudo o que um dia lhe fora ensinado parecia muito bom. sua mãe estava radiante, a alegria do marido era a sua e claramente estava muito feliz por ser mãe de um garotinho tão saudável. tudo estava perfeito… ou ao menos era o que parecia, logo a família perfeita e rica começou a ter seus problemas, o pai passava cada vez mais tempo trancado em seu escritório, sua mãe fingia não ver a secretária ser a única pessoa que tinha permissão de adentrar o local quando ele estava por lá.
a esposa ocupava-se com o filho, ou pelo menos tentava ignorar os sons que vinham das portas fechadas onde o marido trabalhava e durante meses buscou se ocupar e tentar reviver um casamento que parecia fadado ao fracasso. damien não entendia o que estava acontecendo, tinha apenas quatro anos quando sua mãe começou a tomar remédios para crises de ansiedade e depressão, logo eles se tornaram tão frequentes que ver a mulher sóbria era algo que o garotinho nem mesmo se lembrava. em contrapartida, seu pai afogava-se nas festas do trabalho, embebedando-se e chegando em casa pronto para gritar com a mulher zumbi que tinha ali… damien nunca entendeu porque não se separaram e a babá que tomava conta do garotinho fazia de tudo para poupá-lo daquela visão, mas ela mesma tinha seus problemas… seu vício em compras era frequente e damien observava ela passar horas e horas comprando no shopping, mesmo que não tivesse mais mãos para carregar ou cartões que fossem ser aprovados.
foi nesse ambiente que o garoto cresceu, mas aprendeu a lidar fazendo piada das situações, seu mecanismo de enfrentamento se tornou esse e quando tinha doze anos começou a ficar fora de casa o tempo que pudesse, jogando com os amigos ou sozinho. os games eram sua fuga daquele mundo horrendo e assim, caiu em mais um vício… mas dessa vez, o vício era com ele.
FIM DA MENÇÃO DE TRIGGER
entrou na faculdade depois de muitas brigas, sua vontade era se tornar jogador profissional, mas seu pai dizia que aquilo era coisa de “vagabundo” e o filho dele não era isso. não, o filho dele tinha de ser ótimo como ele era — apenas um bêbado babaca na visão do rapaz — mas para evitar confrontos, acabou aceitando a ideia de entrar na université di l'orangerie. sua passagem pela universidade foi regada a festas, notas baixas e noites viradas jogando video game que acabavam apenas quando alguém conseguia convencê-lo a sair do quarto — geralmente algum amigo muito próximo.
no dia do acidente de fiona, estava jogando novamente, participou da festa um pouco, mas acabou saindo mais cedo para poder descansar do jeito que conhecia e como bebeu um pouco a mais do que gostaria sua memória tinha alguns furos. foi o que passou para a polícia que não ficou muito tempo com ele, seu pai não permitiu que o filho fosse alvo de uma investigação quando estava “fazendo coisas de garotos, quando a mocinha morreu”, palavras ditas pelo sr. léfevre ao delegado.
depois de tudo isso, terminou o curso e parecia ter saído de seu problema com os vídeo games, acreditando também que o pai havia mudado e sua mãe também… ledo engano, tudo voltou a mesma merda que era sempre e cansado de ficar naquela mansão, damien mudou-se para um lugar mais afastado em des moines, passando a exercer sua profissão como autônomo e eventualmente fazendo algumas coisas para a empresa do genitor.
sua vida não poderia estar mais normal, para os seus padrões, continuava jogando sempre que tinha um tempo livre e também quando não tinha. mas a morte de victor veio pairar como uma sombra negra sob sua cabeça, mesmo que não lembrasse direito de quem era victor — sua mente não era das melhores, pois vivia com enxaquecas que associava ao trabalho e falta de óculos, mas nunca ao seu vício, preferiu evitar qualquer coisa em relação a victor porque acreditou que como não estava nem perto da casa dele quando aconteceu, então não precisava se preocupar. de novo, o destino mostrou que estava enganado quando a polícia o intimou e aquela maldita carta de tarot apareceu em sua casa.
aesthetic: jogos de azar; las vegas; dinheiro; cheiro de cigarro e bebida; palavrões; piadas ruins; camisas com estampa havaiana; cabelo bagunçado; serviço de proteção ao menor
inspos: richie tozier (it: a coisa); wade wilson (deadpool); timão (o rei leão)
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