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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟏 • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
, 𝖔𝖘 𝖉𝖎𝖆́𝖗𝖎𝖔𝖘 𝖉𝖔 𝖘𝖊𝖒𝖎𝖉𝖊𝖚𝖘
Com um brilho animado nos olhos e um sorriso contagiante, James se ajeitou na cadeira com um entusiasmo visível. A energia positiva parecia quase palpável enquanto ele se preparava para a conversa, claramente animado com a oportunidade de compartilhar suas ideias e pensamentos. A postura relaxada e o olhar brilhante revelavam um genuíno interesse em participar, transformando o ambiente em algo leve e acolhedor. Com um leve pulo na cadeira e um aceno entusiasmado, ele sinalizou que estava mais do que pronto para começar.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏: 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋
Nome: James Peter Herrera
Idade: 25 anos (01 de março de 1999)
Gênero e pronome: masculino cis | ele/dele
Altura: 1,85 m
Parente divino e número do chalé: Filho de Dionísio | chalé 12
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟐: 𝐂𝐎𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐒𝐄𝐌𝐈𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Idade que chegou ao Acampamento: 01 de fevereiro de 2014, eu tinha 15 anos.
Quem te trouxe até aqui? Minha mãe sempre soube que eu era um semideus, e sabia do acampamento. Quando ficou impossível fugir dos monstros, ela me contou a verdade, fez um mapa e me levou até onde foi possível. Uma quimera nos seguiu e a matou, e eu percorri o restante do caminho com o Otto, meu gato.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei 1 ano no chalé de Hermes, até meu pai decidir me reclamar. Até hoje não sei o motivo para ele decidir fazer isso, nem o motivo para ter demorado tanto. Quando minha mãe me contou a verdade, disse que suspeitava que meu pai era Dionísio, mas só tive certeza quando ele me reclamou.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Voltei para passear com meu irmão Brooklyn, e com alguns amigos, mas nunca morei fora daqui depois que cheguei. Já passei uns dias fora, em viagens, mas nunca muito tempo e nunca de maneira fixa. E eu agia... normalmente. Quer dizer, quase isso. No início, eu ficava atento se visse algum monstro, mas depois aprendi a relaxar mais e curtir a vida lá fora.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? As asas de Ícaro, talvez? Se bem que teria que voar baixo para não repetir a história dele, então não sei se teria tanta graça. Já sei! O anel de Giges. Deve ser legal ficar invisível, descobrir umas coisas, pregar umas peças.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Nenhuma me vem à mente agora.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟑: 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒 𝐄 𝐀𝐑𝐌𝐀𝐒
Fale um pouco sobre seus poderes: Meu poder é comunicação com felinos. Consigo entender e me comunicar com gatos, por exemplo. São os que mais falei na minha vida, aliás. Poderia me ajudar a obter informações úteis, mas nunca usei meu poder dessa forma. Uso mais para conversar, acalmar ou influenciar os gatinhos que encontramos perdidos pela praia aqui do acampamento. Já conversei com um leão num zoológico quando criança. Ah, já usei em uma missão para encontrar pistas. É uma conexão especial que eu tenho com esses animais.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia? Eu tenho duas habilidades principais: velocidade sobre-humana e um fator de cura acima do normal. A velocidade me ajuda a me mover rapidamente, é claro, o que é ótimo tanto para batalhas quanto para tarefas diárias que exigem agilidade. Já o fator de cura significa que eu me recupero de ferimentos e fadiga mais rápido do que a maioria das pessoas, o que é uma enorme vantagem, considerando que eu não tenho muita habilidade de luta ou horas de treino.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim! Eu tinha oito anos e estava no zoológico com minha mãe, então ouvi uma voz grossa e imponente pedindo socorro. Olhei para os lados, ninguém pareceu ouvir. Achei que estivesse ficando louco, mas aí eu vi que a voz vinha... de um leão! Eu perguntei se ele estava pedindo socorro, ele se surpreendeu porque eu o entendia, e eu fiquei mais chocado ainda. Fiquei de olhos arregalados e queixo caído, escutando ele me contar como era mau tratado naquele zoológico e que queria fugir dali com sua família. Eu fiquei emocionado e... abri a jaula dele. Fiz o leão prometer que não machucaria ninguém, é claro, mas ele cumpriu. Só tentou ferir quem tentou machucá-lo primeiro. Foi uma confusão, e eu voltei para casa chorando quando vi que atiraram um dardo para adormecer o leão, e o prenderam novamente.
Qual a parte negativa de seu poder? A parte negativa da comunicação com felinos é que, às vezes, é difícil interpretar as intenções e sentimentos deles, que podem ser imprevisíveis e enigmáticos. Além disso, eu não consigo controlá-los para que façam o que eu queira, nem invocá-los para me ajudar numa briga. Basicamente eles são amigos com quem posso conversar. É legal, mas não é útil em batalhas.
E qual a parte positiva? A parte positiva é justamente essa conexão que tenho com eles. Ter mais amigos para conversar, ajudar os gatinhos que já encontrei e até proporcionar algum conforto quando eles precisam.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Seria a espada. Não é exatamente arma preferida, é a única que eu sei minimamente manusear.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Tenho a Shadowblade, uma espada feita com ferro estígio. Ela diminui para o formato de um pingente, que fica numa pulseira que ando quase sempre comigo. É só apertar no gatilho e a espada ganha o tamanho normal. Fica presa no meu pulso, como uma forma de não escapar da minha mão durante uma batalha. Meu pai quem me deu.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Várias? É sério, tem várias que eu não sei nem como segurar direito. Mas acho que arco e flecha? Minha mira é péssima.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟒: 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐎̃𝐄𝐒
Qual foi a primeira que saiu? Fomos resgatar um colar de Dionísio que era capaz de se comunicar com felinos. Foi tranquila e quem estava com o colar era um mortal, então não foi exatamente um desafio.
Qual a missão mais difícil? Uma missão para resgatar um... sátiro. Geralmente, eles nos resgatam, mas estava causando um caos no mundo mortal depois de ter sido atacado por alguém com poderes de indução à loucura. Ele ficou pirado e começou a atacar mortais. Foi difícil contê-lo e levá-lo ao acampamento, mas depois que recobrou a consciência, ele não se lembrava de quem fez aquilo com ele. Até hoje não sabemos.
Qual a missão mais fácil? Quando resgatamos um pégaso mamãe e seu filhote que haviam sido roubados do acampamento. Fácil é uma palavra forte, mas foi tranquilo, comparado a outras situações que já ouvi meus amigos contarem.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Eu só fui em três missões, as que mencionei agora. A do sátiro foi bem difícil, mas não pareceu descontrolada em momento algum. Eu que sou muito medroso e em todas as vezes achei que não voltaria com vida.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não, ainda bem.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟓: 𝐁𝐄𝐍𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐎𝐔 𝐌𝐀𝐋𝐃𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎
Não possuo.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟔: 𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Eu gosto muito do meu pai, é claro. Hermes também, fui muito bem recebido no chalé dele e gosto de suas histórias. Mas Afrodite... eu tenho uma admiração tão grande e meu sonho era conhecê-la. Uma chance com ela, já pensou? Desculpa aí, Hefesto.
Qual você desgosta mais? Não é desgosto, é... medo. Deimos e Fobos. Corro deles e de suas crias.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Afrodite ou Hermes.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Só com meu pai, no acampamento. E, uma vez, Afrodite respondeu uma mensagem de Íris minha. Ela não disse nada, só deixou cheiro de flores no ar, mas foi lindo. E, se eu pudesse vê-la de novo, seria incrível. Também gostaria de conhecer Hermes ou Poseidon.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Regular e devotamente para Afrodite. Mas também para meu pai e, uma vez ao ano, para Hermes.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟕: 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐑𝐎𝐒
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Todos? É sério, eu sou medroso, já disse isso? Fora a minha falta de habilidade com armas e... Tá bom, tá bom, tem que escolher só um? Quimera, então.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? A Quimera que matou a minha mãe.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Todos seriam difíceis para mim, já disse. Mas acredito que a Quimera seria mais porque tenho trauma e talvez ficasse paralisado se visse uma novamente.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟖: 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀𝐒
Caçar monstros em trio ou Caçar monstros sozinho? Não tem a opção "não caçar monstros? Beleza, então em trio.
Capture a bandeira ou Corrida com Pégasos? Corrida com Pégasos. Adoro voar.
Ser respeitado pelos deuses ou viver em paz, mas no anonimato? Viver em paz, mas no anonimato, sem dúvida. Só quero casar, ter filhos e viver uma vida mais normal possível.
Hidra ou Dracaenae? Nenhuma? Ah, você vai mesmo em fazer escolher? Eu não queria enfrentar nenhuma dela, mas... Ok, dracaenae, então.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟗: 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑𝐀𝐍𝐂̧𝐀 𝐄 𝐒𝐀𝐂𝐑𝐈𝐅𝐈́𝐂𝐈𝐎𝐒
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Nunca! Morro de medo de morrer, não gosto nem de sair em missão. Admiro quem tem essa coragem, mas prefiro me esconder na minha covardia, mas continuar vivo.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Eu sacrificaria uma lembrança, um objeto importante, até me manteria longe das pessoas que amo se isso fosse o melhor para todos. Só não quero morrer, me machucar nem ferir ou perder quem eu amo. Mas eu me arriscaria, sim, numa luta para salvar ou resgatar alguém.
Como gostaria de ser lembrado? Como uma pessoa leal e que dá o mundo para as pessoas que são importantes para mim.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏𝟎: 𝐀𝐂𝐀𝐌𝐏𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎
Local favorito do acampamento: Anfiteatro, é claro. Mas também gosto do Coreto de Afrodite e da praia.
Local menos favorito: Arena de treinamento, parede de escalada e enfermaria.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Coreto de Afrodite é o clássico, mas os campos de morango e a Caverna dos Deuses tem seus charmes.
Atividade favorita para se fazer: Clube de teatro, no anfiteatro. Desculpa, eu sou clichê e repetitivo.
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@silencehq @hefestotv
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FLASHBACK [ antes do anúncio da morte de brook ]
James não podia negar que o comentário de Love o pegou de jeito. Ele realmente esperava uma provocação ou uma piada, algo que o fizesse se sentir ainda mais ridículo, mas, ao invés disso, ela ofereceu ajuda. E ainda completou com um incentivo, aquele que ele mesmo sempre dizia, mas agora estava preocupado e inseguro demais para pensar isso sobre si mesmo. Jamais esperaria que justo ela seria a pessoa que o lembraria disso. Concordou com a cabeça, sem dizer nada, como se absorvesse o que escutou.
Observava os sapatos de salto à sua frente com uma mistura de descrença e resignação. Ele realmente se perguntava como havia chegado a esse ponto, e por que tinha concordado em aceitar um papel tão… peculiar. Sabia que parte disso vinha da necessidade de se desafiar, de sair da sua zona de conforto. Mas andar de salto? Isso era completamente diferente de qualquer coisa que ele já tinha tentado. E tinha que ter começado logo por um salto fino e tão comprido?
Ele sentou-se no chão para trocar os sapatos, então tentou se levantar, os joelhos imediatamente cedendo com a falta de equilíbrio. James colocou a mão na parede ao seu lado para se estabilizar e, quando finalmente ficou em pé, a sensação era menos desconfortante que o anterior; ainda esquisito, mas certamente parecia mais equilibrado do que antes. ━ Eu devia mesmo ter começado por um desses. ━ Admitiu, deixando um riso abafado de nervosismo ecoar.
Os primeiros movimentos foram lentos, cuidadosos, e James sentia cada músculo das pernas tenso enquanto tentava se equilibrar. Em silêncio, ele lutava contra a frustração crescente, sem querer parecer incapaz. Os passos pareciam menos grosseiros que antes, e levemente graciosos, mas nada confiantes ou firmes como deveria ser. James fez uma pausa, passando a mão pelos cabelos e soltando um riso irônico. ━ Isso com certeza não vai entrar no meu repertório de habilidades, mas... ━ Ele olhou para Love, e levantou a cabeça, determinado. ━ Se eu conseguir fazer com que pareça minimamente natural, já fico feliz. ━ Riu, ao admitir, retomando os passos na direção do espelho. ━ Por que você não quis fazer parte do elenco dessa vez? Não gosta de Rocky Horror? ━ Tentou puxar assunto, embora fosse uma zona perigosa tentar manter qualquer tipo de interação amigável com a filha de Tiqué. No entanto, uma conversa leve e aleatória parecia fazer bem para ele e sua concentração.
❪ ⠀ ⠀ flashback !!! ⠀ ⠀ ❫. Com a ajuda que ofereceu sendo aceita, Love ajudou a ergue-lo do chão com cuidado para que não acabasse caindo de novo já que os saltos eram realmente muito altos. ❝ ― Faz parte do teatro... Aceitar desafios. Você vai se sair bem. ❞ — Tentou dar uma palavra de incentivo mesmo que fosse - em partes - a contragosto já que uma coisa era ajudar James que se sentia triste por Brooklyn ainda não ter voltado, outra coisa era simplesmente tecer elogios para o homem. Especialmente aqueles direcionados ao teatro já que a filha de Tique competia pela vaga de líder já fazia um bom tempo.
Quando o filho de Dionísio começou a se mover novamente nos saltos e dar uma nova tentativa, Love negou com a cabeça enquanto o observava de braços cruzados como se realmente fosse uma tutora e daquelas bem rígidas. Mas a sua negação não era pelo fraco desempenho, mas porque algo ali estava errado. ❝ ― Seu andar está indo bem. O problema é o salto. ❞ — Olhando para os sapatos que ele apontou antes, Love procurou por um que fosse apetecer melhor aquele treino. ❝ ― Aqui. Vamos tentar primeiro com esse. É um pouco mais achatado no salto, deixando ele largo e mais firme na hora da pisada. ❞ — Explicou, mostrando o salto para ele. ❝ ― Tente com esse e vamos ver. ❞
#* . ⊹ 𝑇𝑅𝐸𝐴𝑇 𝑃𝐸𝑂𝑃𝐿𝐸 𝑊𝐼𝑇𝐻 𝐾𝐼𝑁𝐷𝑁𝐸𝑆𝑆 › conversations#love 02#imagine essa carinha do gif porém andando de salto kk
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FLASHBACK [ antes do anúncio da morte do brook ]
Escutava Hektor com atenção, percebendo o peso das palavras de seu treinador e o impacto que elas tinham sobre ele. O filho de Hécate parecia estar finalmente rompendo as correntes invisíveis da culpa, e James sabia o quanto aquilo era difícil. Ele sentia o coração bater mais forte ao ver Hektor admitir seus erros, mas também demonstrar a intenção de seguir em frente. Era como se, pela primeira vez, uma luz fraca começasse a brilhar no meio do caos em que estavam mergulhados.
Ouvi-lo falar sobre como admirava a capacidade de James ver o melhor nos outros, e manter o clima leve mesmo diante do caos, aqueceu o coração do semideus. Sempre sentiu que aquela característica não era valorizada pela maioria, e às vezes, nem por ele mesmo, então ter alguém que admirava notar aquilo e comentar a respeito era uma forma de reafirmar que o que fazia também era útil. Era sua forma de contribuir no acampamento, sempre foi, e era bom que ainda conseguisse ser essa pessoa, mesmo depois de tantas perdas e sofrimento. É claro que, naquele momento, ele ainda não havia recebido a notícia sobre Brooklyn, e nenhum dos dois sabia o quão difícil seria manter-se de pé depois do que iriam descobrir.
Hektor prometeu não desistir, e isso tocou James de uma maneira inesperada. Aquele compromisso parecia selar um pacto silencioso entre eles, o que arrancou um sorriso esperançoso do filho de Dionísio. ━ Então está feito. ━ Disse, com determinação. As respostas ainda estavam distantes, mas eles tinham um ao outro, e isso bastava por enquanto. No meio da escuridão, ter alguém em quem confiar era um raro presente. ━ Obrigado, Hektor. ━ Respondeu, a voz baixa, mas firme, carregada de sinceridade. Ele sabia que a jornada seria longa, mas, pelo menos, não a enfrentaria sozinho. ━ Podemos retomar amanhã? Hoje o dia foi meio... conturbado. Bem, aqui todos os dias estão sendo assim há meses, mas é que hoje foi uma bagunça lá no chalé 12, preocupados com o Brook. ━ Forçou um riso abafado, como se aquele assunto também não estivesse tirando o seu sono, como se não estivesse sendo extremamente difícil se manter confiante e positivo de que o irmão regressaria em breve, são e salvo. ━ Amanhã, na arena? Que horas?
|FLASHBACK|
Héktor ouviu cada palavra de James em silêncio, seu olhar preso ao chão, mas sua mente fervilhando. Ele conhecia bem aquele peso - o fardo de sentir-se responsável, de ver as consequências de suas ações caírem sobre aqueles que amava. As palavras do rapaz perfuravam o véu de sua culpa como agulhas, penetrando fundo em sua pele, trazendo à tona a realidade que ele tentava evitar.
Ao ouvir a menção de Brooklyn e Melis, Héktor sentiu uma potnada de dor familiar. O desaparecimento deles, o caos que se seguiu, a sua própria responsabilidade no ataque da fenda e nos mosntros que assolavam o acampamento. Cada memória ainda o assombrava, como fantasmas do passado, incessantes e cruéis. Ele sabia que James também estava lutando com seu próprio medo e impotência, e isso só aumentava o peso da sua própria culpa.
Quando o semideus deu um passo à frente, Héktor levantou a cabeça lentamente, encontrando o olhar firme e determinado do outro. A frustração e a compreensão misturadas nas palavras do filho de Dionísio eram como um espelho -- Héktor via neas o reflexo da sua própria dor. Ele queria dizer algo, talvez negar, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Não havia argumento que pudesse contra-atacar a verdade que James falava.
A confiança do rapaz era como uma luz que perfurava as sombras dentro do seu peito. "Eu confio em você, Héktor". essas palavras ecoaram em sua mente, repetidas vezes, cada uma mais forte que a anterior. Como alguém podia confiar nele depois de tudo que ele tinha feito, mesmo que sob o controle de Hécate? Mas James não o via apenas como o filho da Deusa. Ele o via como Héktor, a pessoa, o instrutor. E essa percepção quase o quebrou.
Ouví-lo falar sobre os próprios medos, admtindo sua vulnerabilidade, Héktor sentiu o coração apertar no peito. "Brooklyn e Melis". O nome deles parecia ressoar entre os dois, como uma promessa não cumprida, um destino ainda incerto. Ele sabia o que er sentir-se sempre um passo atrás, sempre insuficiente. E agora, mais do que nunca, ele se sentia assim. Mas ouví-lo dizer que precisava de si e que ainda via o via com valor, trouxe uma centelha de esperança, algo que ele pensava ter perdido.
O filho de Hécate levantou a cabeça, finalmente deixando que os olhos astanhos encontrassem com os de James. A seriedade do rapaz, sua determinação no que dizia, eram contagiantes. Héktor sentia a emoção contida nas palavras do outro, a sinceridade em sua voz. Cada palvra parecia desfazer as amarras de culpa que o prendiam, pouco a pouco. - Eu... Não sei o que dizer. - Ele murmurou, a voz rouca de tantas emoções reprimidas. Queria ser forte, mas naquele momento, parecia que a força lhe escapava. - Eu falhei com todos, com você, comigo mesmo. E mesmo assim, você ainda está aqui, me dando mais uma chance. - As palavras saíam aos poucos, cada uma carregando o peso do arrependimento. - Não sou perfeito, nem perto disso. Eu tentei me afastar para não causar mais danos, mas... - Ele suspirou, sentindo a frustração escorrer de sua alma. -...talvez me afastar tenha sido o erro.
O riso auto-depreciativo do rapaz ao mencionar seu poder com felinos trouxe um pequeno sorriso aos lábios de Héktor. Era um som suave, quase impreceptível, mas estava ali. Mesmo em meio ao caos, o filho de Dionísio encontrava uma maneira de se manter leve, e Héktor admirava isso. talvez fosse esse equilíbrio que ele precisava, alguém que o lembrasse de que, mesmo em meio ao terror e à confusão, ainda havia espaço apra risos e esperança.
- Você não é só o cara que fala com felinos. - Disse finalmente, a voz um pouco mais firma agora. - Você tem uma coisa que eu acho que venho perdendo a um tempo: a capacidade de ver o melhor nas pessoas, de confiar, mesmo quando tudo parece perdido. - ele balançou a cabeça, sentindo a sinceridade brotar. - E isso, isso é o qe realmente importa. Poderes podem ser aprendidos, habilidades podem ser aperfeiçoadas e até evoluídas, mas o que você tem... Não se ensina. - Héktor respirou fundo, sentindo a decisão que se formava em seu peito. A verdade era que ele nao podia continuar fugindo. Não podia mais esconder nas sombras da sua culpa, porque James -- e alguns outros -- precisavam dele. E, pela primeira vez em certo tempo, ele se permitiu acreditar que talvez pudesse ser útil de novo. - Não vou desistir. E isso é uma promessa. Retomamos o treinamento quando se sentir preparado.
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FLASHBACK [ antes da ilha de circe ]
Escutou com atenção enquanto Natalia explicava suas condições. O entusiasmo que ele sentira ao incluir alguém tão talentosa como ela no clube de teatro não diminuiu, mesmo quando ela expressou suas inseguranças. Na verdade, ele se sentiu ainda mais determinado a criar um ambiente no qual ela se sentisse confortável. Sabia como era importante que todos no clube se sentissem à vontade, especialmente alguém que, como ela, estava se abrindo aos poucos. ━ É claro! Podemos pensar em algo que inclua máscaras. A magia do teatro é justamente que podemos criar as coisas do nosso jeito. ━ A ideia começou a tomar forma em sua mente, e ele já imaginava toda a estética que poderia explorar com aquilo, mas preferiu deixar que ela sugerisse algo para criarem juntos. ━ Eu entendo que você não queira se expor logo de cara. Então vamos devagar. Você vai entrando aos poucos, sem pressão, e quando se sentir pronta para brilhar, vai ser no seu tempo. Vai ser uma honra fazer parte desse processo. ━ Ele esboçou um sorriso largo, observando-a e percebendo o desconforto que ela ainda carregava nos ombros, apesar de ter aceitado a ideia. No entanto, a vontade dela de ajudar ainda que nos bastidores viria muito a calhar, e a empolgação em sua face e tom de voz se tornaram muito perceptíveis ao começar o assunto. ━ Chefinho? ━ Ele sacudiu a cabeça enquanto ria, sem perder o bom humor. ━ Veja bem, estamos ensaiando para apresentar The Rocky Horror Picture Show. Não sei se conhece, é um musical. E justamente por ter dança, seria incrível se pudesse nos ajudar. ━ Seu olhar era quase suplicante, aliviado por ter encontrado alguém com experiência e desejo de ajudar. ━ Acredite, tem uma galera muito perna de pau por aqui. ━ Apontou para si mesmo, fazendo uma careta, como se contasse um segredo. Ainda era absurdo pensar que havia seguido o conselho de Brooklyn para pegar um papel que o desafiasse tanto.
muito tempo antes da ilha de circe, flashback!
Como não sentia há muito tempo, Natalia se animou com a ideia. Diferente de antes, ela já não encontrava prazer na dança ou em qualquer outro tipo de exposição artística. A pressão constante que sua avó paterna exercia sobre ela era um fardo que, por muito tempo, foi obrigada a carregar, sem espaço para escolha ou voz. Agora, porém, envolta em uma atmosfera mais leve, com alguém que não a sufocaria da mesma forma, a filha de Hécate viu algo promissor. É claro, uma apresentação logo de cara poderia mergulhá-la no mais profundo embaraço. Mesmo que ele tivesse gostado de uma pequena dança momentos antes, ela estava enferrujada, e seu corpo poderia não responder bem a algo mais exigente. Ainda assim, ela queria tentar. Havia passado tempo demais presa ao passado, remoendo antigos ressentimentos e mantendo-se cercada por uma barreira que a protegia de qualquer perturbação. Após tudo o que vivera, precisava se libertar, despir-se da velha casca e permitir que uma nova mulher emergisse para a realidade. As mudanças começaram naquele aspecto, especialmente depois que finalmente colocou as cartas na mesa com James. Após tanto tempo se esquivando, eles tiveram a conversa necessária, e mesmo com dificuldades para expressar seus sentimentos, Natalia conseguiu ser o mais direta e concisa possível. Não havia mais nenhum peso sobre suas costas, e vê-lo tão receptivo ao incluí-la no clube foi a confirmação de que estava no caminho certo. Natalia balançou a cabeça, primeiro aceitando o convite em silêncio. Além disso, o sorriso largo no rosto era outra comprovação. "Seria maravilhoso me envolver, em qualquer aspecto, para ajudar todos no clube, James. De verdade, fico muito feliz por me considerar. Sim, eu quero! Em qualquer coisa. Qualquer uma. De verdade." Ela não sabia se também tinha liberdade para fazer exigências, mas, tomada por uma boa dose de confiança, se aproximou do semideus, erguendo os olhos para fitá-lo melhor, considerando a diferença de altura entre eles. "Se eu aceitasse dançar, posso usar máscara?" Perguntou. Poucos sabiam de seu "passado artístico", além de Kit, e talvez Antonia, em alguma conversa casual. "Uma máscara que cubra todo o meu rosto. Não sei se estou preparada para me expor tão de imediato..." Riu, um pouco sem graça. Se havia se sentido tão vulnerável dançando de surpresa para uma única pessoa, apresentar-se para todo o acampamento parecia uma realidade ainda mais assustadora. Se pudesse passar despercebida, teria mais confiança para enfrentar qualquer outra coisa, até mesmo cantar. "Sei que você provavelmente já tem tudo planejado, mas se puder me manter longe dos holofotes por um tempo, vou agradecer bastante." Tentou conter um suspiro, mas falhou. Seus ombros caíram, e ela assumiu uma postura mais relaxada, balançando o corpo de um pé para o outro. "Mal faço parte e já estou impondo condições, né? Mas tudo no seu tempo. Só preciso de um pouco mais de coragem. Por enquanto, posso saber o que você tem em mente? Se eu puder ajudar com alguma coisa... adiantar cenários, ou sei lá... estou pronta para qualquer tarefa que você me delegar... chefinho."
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FLASHBACK [ waterland: túnel do amor ]
O toque suave dos narizes se encontrando e, em seguida, os lábios de Kit, trouxe uma onda de calor que se espalhou por todo o seu corpo. Era uma sensação nova, uma mistura de expectativa e familiaridade que o pegou de surpresa. Kit estava certo: não era tão diferente de outras experiências, mas, ao mesmo tempo, era completamente novo. Havia uma suavidade naquele beijo, algo cuidadoso que fez James se sentir seguro como não imaginou que ficaria.
Mas então, em meio aquele calor e conforto, James sentiu algo mudar. A maneira como Kit o tocava, como seus beijos se tornaram mais intensos... Quando ele finalmente se afastou, respirando pesadamente, James percebeu o quão perdido estava no momento, o quanto havia ignorado o mundo ao redor e realmente aproveitado o momento. Balançou com a cabeça em concordância ao "devemos parar", embora o seu corpo gritasse para que ele voltasse a tocá-lo. Como se fosse capaz de perceber que ele não estava totalmente presente, Kit arrumou os cabelos do mais novo, o lábio marcado, a roupa amassada; James levaria um tempo até raciocinar e poder "consertar" esses detalhes que evidenciavam o que estavam fazendo.
Então, o passeio acabou e o filho de Dionísio pareceu voltar à realidade ao ver os rostos conhecidos e o dia claro que estava fora da pequena caverna. Levantou-se do barco e fez menção de esperá-lo, até ouvir o pedido de que o deixasse ali um pouco mais. De cenho franzido, seus olhos procuraram por algo errado nas engrenagens. ━ A imagem de Hera? Como ass- ━ Ele mesmo se interrompeu quando seus olhos foram capazes de perceber o motivo. Seu corpo retesou, o rosto queimou de vergonha, mas acabou não resistindo a um risinho que misturava diversão e timidez. Sabia que havia sido intenso, mas ver o que estava se passando ali embaixo o causou uma sensação de realidade e o desejo de pedir que ele saísse dali para continuarem o que mal começaram. Mas, bem, haveria tempo. Afinal, também tinha prometido sua companhia para alguns amigos, e precisava procurá-los; também absorver o que havia acontecido e com quem havia acontecido. ━ A gente se vê por aí. ━ Eu espero que breve, completou em pensamento, quando com um sorriso e uma piscadela se afastou do brinquedo.
THREAD FINALIZADA.
FLASHBACK. O amor estar no Ar.
É uma verdade universalmente aceita que se pensar demais durante um beijo, ele não sai perfeito. Kit, como o embaixador da só vamos e depois a gente vê, refreou a vontade em nome de uma causa maior. De um sacrifício que era mais custoso do que benéfico. Bem, para o que ele queria. O primeiro contato- Deuses, isso soava tão analítico, mas... Como poderia descrever aquela primeira vez com quem já tinha acobertado outros encontros anteriormente? Não por parte de James, veja bem, mas como olheiro de algumas amigas. Em outros momentos. De que, agora, era quem tinha a chance de se provocar ao ponto de não conseguir manter as mãos para si? Kit tentava deixá-lo com seu momento perfeito, devagar e operante, como um bom os outros acima. Mas- Mas James mudava o ângulo e os lábios abriam, e os dedos subiam pelos braços e os olhos fechavam. E o automático era jogado à distância, assim como o cuidado. Porque ele lentamente cedia àquela tentação, ao calor que crescia e espalhava pelo corpo, pontinhos multicoloridos brilhando nas pálpebras sobre a melodia de um brinquedo de parque de diversões. Mas o que ele ouvia? O mundo tinha reduzido ao barco. Não a água batendo no casco, o suave cortar das ondas, o tilintar metálico da estrutura. Cada som era um arrepio que lambia a pele exposta, que empurrava sua cabeça para sequestrar mais um fôlego do filho de Dionísio. ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ Woah, woah, woah. , Nada tinha acontecido além das mãos saírem de perto antes de encostar no joelho do mais novo. A trilha de beijos interrompida antes de deixar o domínio dos lábios, onde Kit tinha tomado o ato de misericórdia de não os abusar mais. Salpicados, selares rápidos e demorados, intercalando com o riso que saía baixo e sem fôlego de si. E por quê? O mundo imaginário fora perturbado pelo sino do fim do passeio, lembrando-os de que existia outro rodando ali fora e James ainda não estava pronto para fazer um debut em cores novas na bandeira da sexualidade. ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ A menos que queira passar por questionário gigantesco pegada cartão da C&A, melhor pararmos por aqui. , O filho de Hefesto não aguentou ficar parado, usando as mãos para ajeitar os cabelos do outro. As roupas... Passar o polegar no lábio inferior... ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ Infelizmente, não há nada que eu possa fazer para isso. , O tempo chegando ao fim, os rostos conhecidos aguardando ansiosamente sua vez. ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ Vou ficar aqui mais um pouquinho. Dizer que preciso consertar um as engrenagens desse barquinho... A visão de Hera vai me ajudar. , Brincou com um risinho nos lábios, mordendo a parte interna da bochecha para segurar a gargalhada. ⸤ 🔥 ⸣ ⸻ Conversamos depois? ,
#* . ⊹ 𝑇𝑅𝐸𝐴𝑇 𝑃𝐸𝑂𝑃𝐿𝐸 𝑊𝐼𝑇𝐻 𝐾𝐼𝑁𝐷𝑁𝐸𝑆𝑆 › conversations#kit 01#essa inter é tão antiga que meu deus kkkkk#só queria ser a janta deles sabe....
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FLASHBACK [ antes do anúncio da morte do brook ]
Sentiu o leve estremecimento de Estelle contra ele, e quando ela soltou uma risada curta, algo dentro dele relaxou um pouco. O som trouxe um alívio momentâneo, mas foi rapidamente substituído por uma inquietação crescente quando ela balançou a cabeça em negação. Ela não estava chateada com ele, mas então, o que estava acontecendo? Ele observou cada pequeno gesto dela, buscando qualquer pista, qualquer sinal que pudesse explicar o silêncio estranho. Quando Estelle levantou as mãos, parecia que ia tentar se comunicar de algum jeito, mas logo as abaixou, como se tivesse desistido antes mesmo de tentar. O queixo de James ficou tenso, e ele sentiu um aperto no peito ao ver a frustração nos olhos dela. Ela estava lutando com algo muito maior do que ele conseguia compreender, e o fato de não saber como ajudar o deixava inquieto.
Sem dizer nada, ele a observou começar a caminhar de volta ao acampamento. De cenho franzido, James hesitou por um segundo, incerto do que deveria fazer. "Devo seguir?", pensou, sentindo-se inseguro ao considerar o passado dos dois. Mas, então, algo em sua mente acendeu — ela precisava de suporte, não só de perguntas. Rapidamente, ele a seguiu, mantendo uma distância respeitosa enquanto suas próprias emoções se misturavam. O medo do desconhecido era forte, mas a vontade de estar presente para ela era maior. Por que ainda se sentia assim em relação a alguém que o tinha afastado de propósito? Que tinha deixado claro, um ano atrás, que não queria nada com ele?
━ Eu sei que está tentando me dizer algo... ━ murmurou, as palavras saindo um pouco mais rápido do que ele planejava. ━ Eu nem sei se você queria que eu te seguisse ou você só ia me abandonar lá. ━ Tentou rir, como se quisesse manter o clima mais ameno e não causar uma possível discussão; seria mesmo difícil com Estelle sem usar a voz. ━ O que tentou fazer ali foi... linguagem de sinais? Eu não entendo muito, mas posso tentar. Quer falar assim? Ou mímica? Eu sou bom com mímica. ━ Sorriu, tentando transmitir alguma confiança.
Continuou a caminhar ao seu lado, os olhos presos no rosto da garota enquanto tentava decifrar cada movimento, cada expressão que ela deixava escapar. Mesmo sem saber o que estava por vir, James queria deixar claro que ela não precisava enfrentar isso sozinha. Ele respirou fundo, tentando manter a calma. "Seja o apoio que ela precisa, mesmo que você não saiba como ainda", pensou consigo mesmo. Mas então outro pensamento lhe atingiu: "será que ela queria o apoio justamente dele?" Não queria transformar o momento tenso em algo sobre ele, sobre sua insegurança, então tentou se manter firme, mas pronto para ser mandado para longe a qualquer momento.
Não conseguiu deixar de soltar uma risada leve com sua pergunta, era patético ter tanta coisa para falar sem poder expressar elas de forma que ele pudesse entender mas se conteve por negar com a cabeça levemente em resposta. A verdade é que estava surpresa de uma forma agradável por o ver ali, após viver a vida toda sozinha nunca deixaria de ficar em choque com qualquer demonstração de apoio das pessoas; com tudo o que tinha ocorrido pensou que voltaria a ser apenas ela contra o mundo mas o ter ali provava que talvez fosse diferente.
O probleminha irritante de admitir que tinha em admitir que alguém era importante para ela tentava gritar em algum lugar apelando para a razão mas foi rapidamente ignorado após a forma em que James percebeu tão rapidamente o que estava acontecendo; passou alguns segundos apenas parada surpresa antes de afirmar com a cabeça. Levantou as mãos para tentar língua de sinais mas após procurar as memórias chegou a conclusão de que nunca havia visto James a usando, as abaixou e soltou um suspiro cansado antes de começar a andar de volta em direção ao chalé para que pudesse pegar algo para escrever; a cabeça girando em procura de como poderia explicar algo que ainda não entendia bem como havia acontecido.
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Mini Drop: Luau
Com @leaozinho deitado na cama e uma chamada de vídeo com @jamesherr, @eroscandy e @magicwithaxes finalmente Pietra decidiu por um lookinho básico com um short saia, um casaco mais grossinho para balancear as pernas nuas e um salto grosso e bem enfeitiçado para não afundar. Nem parece que demorou séculos de indecisão, quase meia garrafa de vinho e mil e um elogios do namorado para se decidir
#with: pietra#ele simplesmente boiolinha que a melhor amiga ta namorando o irmão#e usando efeito pra disfarçar que tava chorando kk
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FLASHBACK [ antes do anúncio da morte de brook ]
James não podia negar que o comentário de Love o pegou de jeito. Ele realmente esperava uma provocação ou uma piada, algo que o fizesse se sentir ainda mais ridículo por estar tentando andar de salto. Mas, ao invés disso, ela ofereceu ajuda. E ele, ainda surpreso, aceitou. Ele soltou um suspiro leve ao ver a mão dela estendida, e depois de um breve momento de hesitação, segurou as mãos dela, se levantando do chão com o auxílio da filha de Tiqué. ━ Como é que fui aceitar um papel que envolve andar de salto, hein? Acho que eu estava confiante demais no meu charme. ━ Ele sorriu de lado, aquele sorriso típico que sempre dava quando tentava fazer piada de algo para não parecer vulnerável. Tinha também, é claro, o incentivo de seu irmão, que não estava naquele momento para ajudá-lo.
Enquanto se equilibrava nos saltos, seguiu as instruções dela. A ideia de primeiro apoiar o calcanhar e depois os dedos dos pés parecia simples, mas quando tentou, percebeu que era muito mais fácil na teoria do que na prática. Os primeiros passos foram desajeitados e nada naturais, mas ele se recusava a tropeçar na frente de Love. Ela já o desafiava o suficiente sem precisar de mais munição. ━ Tá vendo? Sou um desastre com isso. ━ Ele resmungou, com um toque de frustração real em sua voz. James bufou, mas logo voltou a tentar, com um pouco mais de determinação. Ele odiava sentir que não conseguia fazer algo, especialmente algo que parecia tão simples. Olhou para o enorme espelho, caminhando na direção dele e vendo o quão estranho estava o seu andar. ━ Quanto tempo eu tenho que ficar tentando até não parecer ridículo? ━ Perguntou, sem parar de andar, cada passo mais grosseiro que o outro.
❪ ⠀ ⠀ flashback !!! ⠀ ⠀ ❫. Mesmo que tivesse problemas com poucas pessoas, jamais mexeria com elas, e principalmente com o sentimento delas, num período tão sensível. A preocupação com os caídos era real e certamente isso pesaria ainda mais para James pela falta do irmão. Não seria ela a insensível uma vez que era amiga de Brooklyn também e a preocupação era genuína. Claro que ele ficaria surpreso com a oferta de ajuda, e em partes, de paz. ❝ ― Se você não quiser a minha ajuda, tudo bem. Talvez uma das meninas do teatro ajudem. ❞ — Respondeu na mesma hora que seu olhar se encontrou na desconfiança que o filho de Dionísio lançava para si. No entanto, logo ele pareceu baixar a guarda e Love se aproximou de vez ao esticar os dois braços para que fosse segurado em suas mãos e pudesse ajuda-lo a levantar. ❝ ― Sentado no chão ou na cadeira? Acredito que pra irmos para essa etapa, você primeiro precisar ter o equilíbrio no salto. ❞ — Balançou as mãos novamente como quem chamava ele para que pudesse ajuda-lo. ❝ ― Quando você for andar, não use a ponta dos pés. Abaixe primeiro o calcanhar e depois o dedo do pé, vai tornar o andar mais natural. ❞
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FLASHBACK [ antes da ilha de circe ]
Observou o sorriso silencioso de Natalia, contente em ver que o casaco lhe trouxe algum conforto. Ele esperava que o gesto fosse percebido como uma tentativa de oferecer mais do que calor físico - queria proporcionar uma sensação de segurança para ela. Quando ela começou a falar, ele ficou surpreso pela franqueza, mas manteve sua expressão aberta e receptiva. ━ Bom, eu agradeço por isso, então. ━ respondeu, com um tom leve e amigável, tentando suavizar o clima. ━ Mas "usar" é uma palavra forte, não acha? ━ Ele riu, mantendo o tom descontraído. ━ Acho que não é fácil saber lidar com essas coisas, ainda mais quando já estamos gostando de outra pessoa. De qualquer forma, a gente vive e aprende, né? E eu vou ficar feliz se as coisas não ficaram estranhas entre nós. ━ De alguma forma, ele conseguia compreendê-la. Quando estava apaixonado, só tinha olhos para essa pessoa, e até poderia arriscar ir em outro encontro para superar um amor não correspondido, mas não estaria sendo totalmente honesto. Assim, parecia mesmo melhor não ir ou simplesmente fugir, como ela havia feito. ━ Eu entendo o que aconteceu, de verdade. Às vezes, o medo faz a gente agir de um jeito que nem reconhecemos depois, mas o importante é que estamos aqui agora, e está tudo bem. Ou vai ficar. ━ James sorriu novamente, dessa vez com um olhar mais compreensivo. Ele apreciava a honestidade dela e estava contente por terem finalmente tido essa conversa. Poderia estar sendo um peso para ela, e por mais que não tivesse tirando o sono do filho de Dionísio, ele ainda se incomodava toda vez que a via por não saber o que aconteceu. ━ Escrota? Não diria isso. ━ Ele inclinou a cabeça, sorrindo com a suavidade característica. ━ Eu diria que uma pessoa escrota é alguém preconceituoso, maldoso, que pisa nos outros para chegar onde quer. Você só estava confusa e com medo. E eu realmente fico aliviado por você não ter corrido por pensar algo errado de mim. ━ Chegou a cogitar que a garota havia escutado alguma mentira e acreditado, ou que ele poderia ter feito algo a ela que não se lembrava. A pergunta dela sobre entrar no clube o fez sorrir de orelha a orelha. James estava sempre animado para incluir novas pessoas no clube de teatro, especialmente aquelas que pareciam interessadas em explorar algo novo. ━ Bom, o co-líder é o meu irmão Brooklyn, e ele também precisa aprovar. Mas tenho certeza que ele aceitaria. Estamos mesmo precisando de cantores e uma bailarina talentosa como você seria uma adição e tanto. ━ Lembrou-se de alguns anos atrás, quando sugeriram "Lago dos Cisnes" mas ninguém ali possuía talento exímio para o balé. A ideia foi abortada, mas voltava a pipocar em sua mente agora, imaginando-a no clube. ━ O clube é sobre se expressar com arte. Do seu modo. Se você se sentir insegura com a sua atuação, estamos aqui para ajudar a melhorar isso. ━ Garantiu, com sua típica confiança que exibia toda vez que o assunto eram as artes dramáticas. ━ Às vezes, é até mais divertido quando as pessoas que acham que não são boas tentam. Elas acabam descobrindo coisas incríveis sobre si mesmas. ━ Ele esfregou as mãos, já empolgado com a ideia de contar sobre os próximos planos do clube do teatro. ━ Bem, nosso próximo projeto é ambicioso, sim. Estamos planejando uma peça que vai precisar de muita ajuda, não só de atores, mas também de quem trabalha nos bastidores. Adoramos quando todos se envolvem, mesmo que seja só dando ideias. E a pressão, bom... é uma parte divertida, na verdade. Eu gosto de pensar que é um desafio, não um peso. Se a gente puder fazer as pessoas esquecerem os problemas por um tempinho, já vale a pena. ━ Ele piscou, sempre confiante. Claro que, naquela época, eles não faziam ideia de que tudo iria desandar de forma desastrosa, mas a empolgação naquele momento era quase palpável. ━ Então, tá interessada? Prometo que o ambiente não é nada tranquilo, mas muito acolhedor.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤmuito tempo antes da ilha de circe,ㅤflashback!
Natalia observou a aproximação dele e a forma gentil como ele colocou a peça de roupa sobre seus ombros. Sem palavras, apenas com um olhar e um sorriso, a filha de Hécate agradeceu em silêncio. Suas mãos tocaram o tecido macio, ajustando-o para cobrir melhor seu corpo, aliviando a aflição de ser vista daquela forma. Agora, sentia-se mais confiante na presença dele. "Você não é feio. Eu só não estava preparada e, ao mesmo tempo, não queria usá-lo." Seus olhos se arregalaram ao dizer a última parte. Ela havia aceitado o convite de James para esquecer certos aspectos que antes eram incertos. Não se orgulhava disso, e embora tivesse sido perdoada pela maneira como agiu, torcia para que continuasse assim após o que havia dito. "Não quis dizer usá-lo de uma forma ruim, se é que há uma forma boa de dizer isso. Mas eu já gostava de outra pessoa, e, por favor, não me leve a mal. Percebi que estava cometendo um grande erro e entrei em pânico; o resto, você já sabe." Natalia lembrava-se bem do que aconteceu depois. Sentiu-se desconfortável e, por algumas horas, chorou mais por tê-lo deixado sem resposta do que pelo seu comportamento irresponsável. Durante dias, tentou falar com ele, pedir desculpas e seguir em frente. Mas, como a boa medrosa que era, hesitou todas as vezes que o via de longe. Agora que tudo havia se resolvido, sentia o nó em suas costas se desfazendo aos poucos. Finalmente, sentia-se aliviada. "Você está sendo legal apenas por ser legal comigo agora. Fui uma escrota, James. Não deveria ter agido daquele jeito, e você sabe muito bem." Ela riu, sentindo um conforto inesperado. Falar sobre aquilo estava se tornando mais natural do que no início da conversa, minutos antes. "Você me permitiria entrar?" A ideia não parecia ruim. Embora não gostasse de ser o centro das atenções, um medo que desenvolveu devido à pressão de sua vida passada como bailarina na infância e adolescência, Natalia agora via menos obstáculos. Desde que não precisasse usar roupas como aquela, talvez ela se desse a oportunidade. "O que eu poderia fazer como membro? Sou uma péssima atriz. Terrível, de verdade." Ela riu ao pensar em suas limitações, decidida a deixar as peças para alguém mais talentoso. "Posso cantar!" disse, animada, surpreendendo-se com o entusiasmo na própria voz. Dançar e cantar sempre foram tópicos delicados, mas recentemente, esses medos tinham se transformado em algo mais seguro. Talvez, se estivesse nos bastidores, pudesse dublar alguém que não fosse tão talentoso. Não que ela fosse uma grande cantora também. "Quais são seus próximos projetos? Por favor, me conte sobre eles. Acho que você tem um grande desafio pela frente. Animar o acampamento... é muita pressão!"
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❛Had a feeling I would find you all alone out here.❜ ( james )
O som da voz de James não o assustou, mas o surpreendeu. Não esperava que ninguém aparecesse no lago àquela hora, muito menos que esse alguém estivesse procurando por ele. Um sorriso pequeno despontou em seus lábios e Aslan passou a mão nos olhos para limpar as lágrimas que ameaçavam cair. — Acho que você me conhece mais do que eu imaginava — respondeu com sinceridade, embora fosse óbvio que James saberia onde encontrá-lo. — Eu precisava ficar um pouco sozinho. Lá está muito barulhento, fica difícil pensar, sabe? — não que ele quisesse realmente pensar; nos últimos dias, tudo que mais queria era silenciar a voz em sua mente. Porém, ela, somada ao burburinho dos outros semideuses, era demais para Aslan, que por vezes sentia vontade de gritar para que todos se calassem. Como não podia fazer isso, o melhor era fugir para onde não houvesse mais ninguém, onde a voz em sua cabeça seria a única. Em certos momentos, até ela ficava quieta, como se também quisesse apreciar a vista à sua frente. — Mas vem, senta aqui, me faz companhia — chamou, afastando-se um pouco para que o irmão se sentasse ao seu lado no tronco de árvore partido. — Ei, você sabe que eu te amo, não é, küçük kardeş¹? Desculpa se eu nunca te disse antes ou se não digo com frequência, mas eu te amo, tá? E tenho muito orgulho do cara que você é.
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FLASHBACK [ antes do anúncio da morte do brook ]
James ouviu Hektor em silêncio, absorvendo cada palavra e permitindo que ele abrisse o coração. Sabia o quão importante era colocar para fora o que estava preso na garganta. O peso da culpa, o arrependimento, tudo estava lá, claro como o dia. Ele entendia a dor, mesmo que em outro nível, sentia na própria pele a perda e a impotência. Brooklyn, Melis, os desaparecidos... o medo constante de não saber o que fazer, de não ter poder suficiente para ajudar as pessoas que mais amava. Tudo isso estava em seu peito, e agora, vendo Hektor admitir suas falhas, sua dor, James sentiu uma onda de empatia que quase o derrubou. Ele respirou fundo, sentindo o nó na garganta se desfazer um pouco à medida que Hektor continuava a falar. A vulnerabilidade do outro semideus era quase palpável, e James percebeu que, de certa forma, um precisava do outro. Talvez essa fosse a verdadeira natureza de uma amizade: estar lá quando o outro caísse, mesmo que você também estivesse em pedaços.
Quando Hektor terminou de falar, James deu um passo à frente, sem desviar o olhar. ━ Você acha que desistir nos protegeria? Você é uma das pessoas que pode nos ajudar a entender o que está acontecendo. Não vejo como você se esconder pode ser uma solução aceitável. ━ Ele balançou a cabeça, negando, com uma mistura de frustração e compreensão. ━ Eu entendo que tudo o que aconteceu mudou você, mas não acredito que tenha mudado sua essência. De qualquer forma, estou aqui disposto a descobrir. ━ As palavras saíram mais pesadas do que ele esperava, mas eram sinceras.
━ Eu confio em você, Hektor. ━ garantiu, a voz ficando mais suave, mas sem perder a convicção. ━ O que aconteceu não define quem você é. Não é só o que Hécate fez que conta. É o que você escolhe fazer a partir de agora. ━ James fez uma pausa, sentindo o coração batendo forte no peito, mas mantendo o foco no amigo. Nunca foi muito bom em conselhos ou saber o que dizer na hora certa, mas talvez estivesse aprendendo um pouco com Pietra, finalmente. ━ Eu também tenho medo. ━ confessou, quase em um sussurro. ━ Brooklyn e Melis... Eu não sei o que fazer. Sinto que estou sempre um passo atrás, que nunca sou capaz de fazer algo realmente útil. Mas você me ajudou antes, me ensinou a lutar, me deu ferramentas para me defender. E agora, mais do que nunca, eu preciso de você. ━ Ele parou, sentindo a emoção na própria voz, os olhos marejados novamente. ━ Tem uma galera aí desenvolvendo poderes, outros lutam com diversas armas, e a única coisa que sei fazer é falar com felinos. ━ riu de si mesmo. Adorava o poder, mas sabia o quão inútil ele era durante uma guerra. Precisava aprender a lutar, defender a si mesmo e a quem amava, porque não podia mais se fazer de cego perante a tudo o que vinha acontecendo. Chega de 'Hakuna Matata', ele precisava acordar para a realidade. ━ Você não precisa ser perfeito, Hektor. Nenhum de nós é. Só preciso que você não desista de mim. Ou de você mesmo.
Héktor permaneceu em silêncio enquanto as palavras de James ecoavam ao redor, penetrando sua mente e seus pensamentos com uma intensidade que ele não esperava. Ele observava o rosto de James, vendo a sinceridade e o desespero que o jovem semideus carregava. As palavras de James tocaram um ponto sensível de Héktor, lembrando-o de todas as falhas que havia acumulado, de todo o peso que ele sentia ao carregar a culpa por tudo o que aconteceu desde o ataque da fenda.
O filho de Dionísio, com seus olhos marejados e a voz cheia de emoções cruas, não estava ai apenas para confontár-lo, mas para lembrá-lo do que ele prepresentava. james não aprecia buscar um guerreiro ou um grande mago; ele parecia buscar por Héktor, aquele que o ajudou quando todos os outros desistiram, aquele que, com paciência, o guiou quando ninguém acreditava nele. Apenas Héktor. Seu conflito interno que antes parecia insuperável, agora sentia uma leve rachadura. Ele viu a confiança de James, e algo nele balançou.
Héktor fechou os olhos por um breve momento, deixando o ar encher seus pulmões antes de soltá-lo lentamente. Quando falou, sua voz era baixa, quase um murmúrio, mas carregada de emoção.
- James... - Ele começou, sentindo o peso das palavras se formarem em sua garganta. -...eu nunca quis ser o que sou agora. Nunca desejei a escuridão que Hécate trouxe para mim... - Ele abriu os olhos, encontrando os de James, sinceridade pura em seu olhar. -...não... Eu não pedi para ela fazer o que fez. Eu nunca quis machucar ninguém. - Ele fez uma pausa sentindo o aperto no peito. - Mas a verdade é que, independentemente do que eu queria, eu abri essa porta. Eu deixei o mal entrar, e agora... Agora tenho que viver com isso.
Ele balançou a cabeça, sentindo a batalha interna entre a culpa e a responsabilidade que carregava. - Eu pensei que me afastar seria o melhor. Que ao sair de cena, eu protegeria vocês de mim... Do que me tornei. - Mas as palavras de James tinham um poder que Héktor não esperava. O semideus estava ali, tão vulnerável quanto ele, compartilhando o próprio medo e dor, mas ainda disposto a confiar, a acreditar. Isso espertou algo em Héktor. Talvez ele não precisasse ser perfeito; talvez ele não precisasse ter todas as respostas. Talvez, apenas talvez, ele oudesse ser apenas ele.
- Eu te treinei porque vi algo em você, James. - Disse ele, agora com a voz mais firme. - E, honestamente, não sei se estou pronto apra voltar a ser quem eu era. Mas você tem razão. Não fui eu quem escolheu o que Hécate fez, mas isso não muda o fato de que eu me deixei ser um instrumento. E... - Ele hesitou, mas logo continuou. -...odeio quando vocês fazem isso comigo... De me fazer enxergr que desistir não resolve nada. - Héktor sentiu o peso em seus ombros, mas dessa vez, parecia mais leve, como se a carga estiesse dividida entre eles. - Se você confia em mim, se você acredita que ainda posso ensinar alguma coisa, então talvez eu deva tentar - Um sorriso breve e quase dolorido cruzou seu rosto. - Eu não posso prometer que tudo vai ser como antes. - Ele acrescentou, a seriedade voltando ao seu tom de voz. - Não sei se posso ser o mesmo instrutor que fui, sinto que alguma coisa mudou em mim, mas... Eu vou tentar. Se é isso o que você quer...
#* . ⊹ 𝑇𝑅𝐸𝐴𝑇 𝑃𝐸𝑂𝑃𝐿𝐸 𝑊𝐼𝑇𝐻 𝐾𝐼𝑁𝐷𝑁𝐸𝑆𝑆 › conversations#hektor 01#se contenha não!! pode escrever o quanto tiver confortável <3
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FLASHBACK [ waterland ]
James ficou genuinamente surpreso com o abraço repentino de Charlie, mas rapidamente retribuiu o gesto, abraçando-a de volta, com um sorriso caloroso. Ele não esperava essa demonstração de afeto, mas estava feliz por ter conseguido ajudá-la a tomar uma decisão tão importante. Quando ela se afastou, ele ainda podia sentir a gratidão irradiando dela, e isso o fez sentir-se útil, como se tivesse feito mais do que apenas ajudar a escolher uma tatuagem. Ele a ajudou a se conectar consigo mesma, e era o que ele queria desde o início, fazê-la se enxergar, ter orgulho de si e aproveitar a vida. ━ Mesmo que seja mais sobre você do que sobre ela, isso é ótimo, Charlie! ━ disse ele, concordando com a profundidade de suas palavras e orgulhoso por vê-la tão confiante de si. ━ E eu acho isso perfeito. Você não precisa separar a essência dela da sua. Na verdade, é exatamente como você falou: é parte de quem você é. E isso é o mais importante. A tatuagem vai te lembrar disso sempre. ━ Ele sorriu com carinho, sentindo uma espécie de admiração por ela, por ser tão forte, mesmo ainda tão introspectiva. Quando ela mencionou que nunca havia assistido O Rei Leão, James ficou boquiaberto por alguns segundos, como se tivesse acabado de ouvir algo impensável. Ele piscou algumas vezes, tentando processar a informação. ━ Espera... Nunca assistiu Rei Leão? ━ A incredulidade estava estampada no rosto dele, mas logo ele riu, erguendo as mãos como se pedisse desculpas. ━ Tá bom, não vou julgar, prometo. Mas, sério, você tem que assistir! A lição de Hakuna Matata é clássica. É sobre aproveitar a vida, sabe? E é disso que eu gosto. Quando tudo está desmoronando, você precisa de algo que te lembre de respirar, de viver. ━ Ele sorriu de forma despreocupada, mas havia uma profundidade genuína em suas palavras. ━ A próxima coisa que faremos é assistir, combinado? ━ Era um tom de pergunta, mas quase uma afirmativa, porque ele não aceitaria uma negativa em resposta. James assentiu com a cabeça quando ela sugeriu os locais para as tatuagens, como se analisasse as possibilidades. Gostou da ideia de que cada tatuagem poderia representar diferentes lados de sua personalidade e de como ela havia pensado nos extremos opostos do corpo. ━ Sabe, eu nunca tinha pensado nisso, mas faz todo sentido. Você é boa nisso, Charlie. Agora eu realmente quero fazer as duas. ━ Animou-se. ━ Bom, dizem que na costela dói muito né? ━ Fez uma careta, medroso como sempre. ━ Acho que um braço seria perfeito para Hakuna Matata, talvez no antebraço. E Meraki do outro lado. ━ Apontou para as partes do corpo indicadas, tentando visualizar as palavras ali. Ele fez uma pausa, refletindo mais um pouco sobre o quanto aquelas ideias de tatuagem estavam realmente começando a parecer parte dele, como se fossem algo que ele sempre soubera que precisava, mas nunca tinha parado para considerar de verdade. Parecia que aquele momento estava sendo muito mais profundo do que ele imaginou, e não apenas para Charlie, para ele mesmo também. ━ Vamos começar? Deixo você ir primeiro, se quiser. ━ Era um cavalheiro, é verdade, mas a gentileza, naquele momento, era porque ainda estava com medo da agulha.
FLASHBACK - Em Waterland
O incentivo de James para suas tatuagens só fez com que Charlie ficasse ainda mais animada para fazê-las. Ela tinha certeza de que, se estivesse sozinha, jamais teria tomado aquela decisão, mas de certa forma parecia necessário; apesar de ser apenas uma espécie de procedimento estético, ela também refletia tudo o que a semideusa estava passando naqueles últimos meses. "Mesmo se ela não notar... bem, isso é mais sobre mim do que sobre ela. Não posso separar a essência de minha mãe da minha, parte dela vive em mim; a coruja representa isso. Mas no fim das contas, ela estará no meu corpo, se movendo de acordo com os meus movimentos, sobre os meus músculos. Eu sou filha de Atena, mas sou mais do que isso." Era incrível como essas realizações vinham conforme ela falava, como se mais uma mudança acontecesse dentro de Charlie perante os olhos de James. Abriu um sorriso para o amigo e, sem conseguir se controlar, o abraçou com força. Nem entendeu de onde veio o ímpeto; só estava muito grata por ele. Ao se afastar, sorriu com as ideias dele. "Vou te confessar uma coisa, mas você tem que prometer que não vai me julgar muito: nunca assisti Rei Leão. Minha mãe mortal não me deixava assistir filmes infantis, então acabei perdendo muita coisa. Mas parece um bom lema e combina com você." Assentiu também enquanto ele explicava o significado de meraki para si. "Eu adorei a ideia. É legal porque seriam duas tatuagens que mostrariam lados distintos de você. Se eu fosse você, colocaria em extremos opostos do corpo, como uma em cada braço ou em cada antebraço, ou em cada costela... algo assim. O que acha?"
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FLASHBACK [ baile ]
James soltou uma risada baixa, balançando a cabeça diante da resposta do irmão. Era engraçado como Aslan às vezes complicava as coisas que, para ele, pareciam tão simples. Talvez fosse a sua natureza de ser tão otimista que o fazia ver a vida de uma forma mais leve. ━ Cara, é justamente isso que deixa a coisa mais legal. Mesmo que vocês estejam juntos, um convite oficial é tipo... uma afirmação. É uma forma de mostrar que você se importa em fazer as coisas da maneira certa. ━ Ele deu um leve empurrão no ombro do irmão, com um sorriso encorajador. Podia não ser bom em conselhos de vida no geral, mas quando se tratava de romance... Ah, eles só não superava os filhos de Afrodite. Quando Aslan questionou sobre o real significado do convite, James mordeu o lábio, refletindo por um segundo antes de responder. Sabia que o irmão estava frustrado, e isso era compreensível, mas ele queria mostrar que talvez não fosse tão simples assim. ━ Não acho que signifique que ela não liga pra o que vocês estão construindo. Pelo contrário. ━ A voz dele era suave, tentando acalmar o irmão. ━ Às vezes, as pessoas só esperam que a gente mostre de forma mais direta o que sentimos. Talvez ela só quisesse que você deixasse tudo mais claro. Algumas pessoas precisam de palavras, outras precisam de atitude, e alguns precisam dos dois. ━ Ele suspirou, torcendo para que suas palavras aliviassem um pouco da frustração do irmão.
James soltou uma gargalhada com a próxima pergunta, o bom humor voltando rapidamente à medida que o clima ia ficando mais leve. ━ As doses são pra você, irmão! Vai que te ajuda a relaxar um pouco. Não que eu ache que precise, você já é um cara bem zen, mas nunca se sabe. ━ Deu uma piscadela, achando graça da dúvida do irmão. James ergueu as mãos em um gesto de rendição quando Aslan o provocou sobre seus planos. ━ Ei, nem todos falham! Eu tive uns sucessos aqui e ali. ━ Disse, fingindo-se ofendido. ━ E pode me alugar a noite inteira se não der certo. Estamos juntos nessa, sempre. ━ Sorriu, confiante. Com a menção ao chalé 12 e o comentário sobre Afrodite, James riu alto, sentindo-se mais relaxado. ━ Pois é, minha deusa deve estar orgulhosa. Ou quase, já que apenas do romantismo eu não estou exatamente me dando bem nessa história. ━ Ele deu um suspiro exagerado, teatral. Era realmente um de seus pontos fracos, mas não estava exatamente triste por aquilo. Não naquela noite, quando as coisas pareciam estar se encaixando; ele só não sabia que dali a uns dias tudo iria desandar.
Quanto à ameaça de arranhões, James fez uma careta dramática e segurou o riso, fingindo estar horrorizado com a explicação de Aslan. ━ Isso é sério? Vocês dois têm esse pacto secreto de arranhões e eu sou a vítima? ━ Perguntou, fingindo choque. ━ Eu duvido que o Otto seja um traidor. ━ Ele riu, aceitando a brincadeira e dando um empurrãozinho no irmão. ━ Só por hoje, então? Beleza! Vou aproveitar ao máximo essa trégua. ━ Com a música tomando conta do ambiente, James se deixou envolver pelo momento, sua expressão relaxando enquanto observava o irmão cantar junto com os outros semideuses. Ele sorriu, feliz por estar ali, naquele instante, compartilhando algo bom com Aslan, vendo a banda de seus amigos ser tão aplaudida e enaltecida quanto mereciam. Só mesmo uma boa música para calar a tagarelice dos dois mais falantes do chalé 12; quiçá do acampamento.
THREAD FINALIZADA.
Flashback
— É claro que já vi, mas eu nunca fui a um baile antes, não imaginei que casais que já estão “juntos” precisassem disso também — tentou explicar, mas quanto mais falava disso, mas perdia a confiança na voz ao falar. Era óbvio como a luz do dia para ele que a única opção existente de par para si em um baile era Pietra, como ela não achava isso também? Talvez estivesse na hora de aceitar que Pietra não gostava dele daquela forma e ir com outro cara fosse sua maneira de externar isso sem precisar chutar sua bunda cara a cara. Ou talvez ela simplesmente só gostasse mais do filho de Perséfone, não seria a primeira vez que a perderia para outro cara que ela achava mais interessante. — Se você estiver certo, então isso é uma bobeira sem tamanho. Preferir vir com outra pessoa, sendo que ela sabe que eu queria vir com ela, só por causa de um convite? O que estamos construindo não significa nada, só um convite que sim? — as perguntas vieram acompanhadas de um resmungo irritado e isso era o máximo que se permitiria reclamar naquele instante, pois queria aproveitar o momento com o irmão da maneira correta e ser um ciumento reclamão não era apropriado. — Mais algumas doses? Para mim, para ela ou para você? — a dúvida era real, várias eram as opções ali. — Você é cheio de ideias e planos infalíveis que falham, já te disse isso?
Ainda assim, Aslan concordou. Qualquer ajuda seria ótima, principalmente se permitisse que ele tivesse um tempo a sós com Pietra e que ela, enfim, entendesse o que ele queria com ela esse tempo todo. — Tá, mas se não der certo, eu vou alugar o resto da noite, tô nem aí — ameaçou, mas tudo não passava de uma brincadeira, pois jamais atrapalharia o irmão em sua própria busca pela pessoa desejada. — Chalé 12 tá cheio de românticos pelo visto, quando caímos nesse papo de amor? Afrodite deve está toda feliz com a gente — pelo menos alguém ali deveria estar feliz já que eles não estavam, apostar em um dos deuses era bem fácil, apostar em Afrodite, então, era óbvio. Aquela festa inteira era coisa dela, afinal. Só se perguntava se ela planejara todos os desentendimentos que estavam acontecendo também. Talvez sim, já que ser a deusa do amor não a impedia de ser amante do caos — Ares que o diga. — Ela não é tonta, é claro que vai notar, James — Aslan acreditava de fato nisso e esperava estar certo, pois seu irmão merecia um amor tão grande e honesto quanto ele podia oferecer. Se seu par não percebesse suas investidas, era porque ela simplesmente não o merecia.
Ao ouvir sobre a sua ameaça, Aslan riu e balançou a cabeça em desaprovação. — Tsc, já faz anos, irmão, você precisa começar a entender que esse é o nosso jeito de demonstrar amor: ameaças de arranhões. São boas para te convencer do que estamos dizendo e castigar quando nos contraria — explicou, fingindo falar de algo muito sério e complexo. — Tá achando que o Otto vai te defender? Por favor, ele tá do nosso lado, James, só você não percebeu ainda — brincou. Enquanto falava, os semideuses lá embaixo começaram a cantar alto a música tocada pela banda. Aslan desviou seu olhar para eles, sentindo a energia alegre do ambiente e deixando que ela o invadisse um pouco. Era momento de aproveitar, o resto era resto. — Te prometo trégua de arranhões por hoje porque é o melhor irmão que alguém pode ter e me trouxe para o backstage. Mas só por hoje! — avisou, começando ele próprio a cantar a música.
Encerrado
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◦ a list of reasons why your muse might fall in love with someone
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