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Até muito pouco tempo eu dependia de uma pessoa para viver, dependia dela para aprender mais sobre o mundo, bem, essa pessoa está cada vez mais distante e eu estou finalmente começando a aprender a caminhar sozinha, comecei a me acostumar em estar sozinha e descobri que não é tão ruim assim, que descobrir as coisas sozinha pode ser tão bom quanto descobrir o mundo estando acompanhada.

Se você está preso(a) a alguém não deixe que isso se prolongue, você não precisa se afastar, só aprenda a viver e a andar com suas próprias pernas.

Chegamos ao mundo sozinhos e vamos embora do mesmo jeito.

Com amor,

- Jem.

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Everyone comes into your life for a reason; some good, some bad. They shape, form and break us. But in the end make us who we are.

(via motivated-mindset)

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Olá, meu nome é Jem

Querido leitor ou leitora,

Se por um mero acaso do destino você se deparou com esse blog, eu quero que saiba exatamente onde está entrando, essa é a minha vida, meus medos, sonhos, medos, tristezas, alegrias, coisas que você vai se identificar ou não. Se isso é um diário? É... Acho que podemos chamar assim sim. Acho que eu deveria dizer bem vindo não é? Bem vindo, espero que se interesse por alguma coisa... Ou não, tanto faz na verdade...

Não vou contar-lhes o meu nome, mas pode me chamar de Jem, nasci no Rio de Janeiro as 22:36 do dia 20 de Setembro de 2002, morei no RJ até os meus cinco anos, depois disso me mudei para uma pequena cidade do Rio Grande do Sul chamada Bento Gonçalves, onde permaneço presa até agora. Bento é o tipo de cidade que parece ser isolada do mundo, como se estivesse dentro de uma bolha, nada parece nos atingir e tudo demora um tempo extremamente grande para chegar aqui, não temos sequer um MCDonalds! (mas temos dois Subways, o que já é alguma coisa).

Quando me mudei para Bento a primeira coisa que me atingiu foi o frio, para uma garota acostumada com o calor de uma cidade litorânea, o inverno gaúcho me pegou desprevenida, mas eu gostava do frio, ainda gosto, tudo ganha ares de um livro de mistério e podemos passar o dia inteiro embaixo das cobertas assistindo séries e filmes na Netflix (o único ponto negativo que achei pro frio até agora foi o fato de que acordar no inverno/outono é extremamente desagradável), mas eu sentia - ainda sinto na verdade - falta da praia, do mar, da brisa e de tudo o que deixei para trás a tanto tempo, sinto falta da minha família e da casa da minha avó, local em que passei a maior parte da minha infância, é difícil se adaptar em um lugar completamente fora da sua zona de conforto, mas as minha mudanças não são o ponto agora, no momento eu quero que você descubra um pouco mais sobre mim.

Sou virginiana com ascendente em gêmeos e lua em peixes, mas não acredito em signos, só sei dessas coisas por que minha amiga, vamos chamá-la de Daisy, vive pesquisando esse tipo de coisa e não sossegou até fazer o meu mapa astral, mas anyway, continuando, sou bissexual (se for homofóbico(a) saiba que você não é nem um pouco obrigado(a) a estar aqui) e minha vida amorosa anda mais bagunçada que sei lá o que, gosto de animes, k-pop, escrever, ler, assistir séries e filmes (assisto de tudo), tenho 1,60 de altura (se me chamar de baixinha eu mordo sua canela) e cabelos bem cacheados, olhos cor chocolate (dos quais eu gosto muito) e um amor incomparável por qualquer doce do planeta (menos quindim, eca). Quero ser escritora e penso em morar em NY (mas ainda não decidi com certeza), tenho o sonho de um dia viajar o mundo todo e deixar alguma coisa que possa mostrar para as pessoas que passei por ali. Sou extremamente extrovertida e costumo falar muito quando estou nervosa ou com assustada, tenho medo de aranhas (é fobia na verdade) e mais medo ainda de ser abandonada ou perder quem eu amo.

Bem, acho que por enquanto está bom, o resto você descobrirá com o tempo, isso é, se continuar lendo. Se você continuar só te peço uma coisa: leia por sua conta e risco, se não gostar de algo que eu falei, é só sair e não voltar mais ou simplesmente ignorar, eu não quero problemas, só quero um lugar onde posso desabafar e deixar os acontecimentos da minha vida registrados para que, quando eu morrer eu não seja simplesmente apagada, quero que as pessoas possam saber quem eu fui, o que eu pensava, o que eu sonhava, quero que alguém se identifique comigo, que saibam que não estão sozinhos e que temos que sempre continuar lutando para conseguir algo.

Bem vindo a minha vida, feche a porta quando entrar.

Com amor, 

- Jem.