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É preciso falar de Feminismo, SIM!

É preciso falar de Feminismo, SIM!

Passado uma semana depois do Dia da Mães, data que exalta a figura feminina na maternidade, pudemos ver inúmeras declarações de afeto, respeito e admiração por diversas mães. Entretanto, será que todas essas pessoas respeitam suas respectivas mães, além das figuras de progenitoras, mas como mulheres? Esse respeito que eu digo, engloba direitos, direitos que por diversas vezes são chamados de…

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O Caso BB - A Nova Censura da Comunicação

O Caso BB – A Nova Censura da Comunicação

“A massa quer o quê? Respeito à família. Ninguém quer perseguir minoria nenhuma. Não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira. Vocês sabem que essa não é a minha linha… “

Começo essa reflexão com a frase do nosso Ilustríssimo Senhor Presidente Jair Bolsonaro para justificar a retirada da campanha publicitária do Banco do Brasil, que já estava no ar a cerca de um mês nas mídias,…

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E aí, deu Macth?

E aí, deu Macth?

Seguindo ainda a base da postagem anterior, “O modo automático nosso de cada dia”, vamos refletir hoje sobre as bolhas digitais e suas consequências no lado amoroso, vivemos em um mundo que dá valor a aparências e status, isso é fato, o problema é quando você acaba desvalorizando as pessoas, a ponto de esquecer que elas tem sentimentos.

“Nos colocamos expostos em uma vitrine virtual, onde…

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Cap. 07 - Eu e a Publicidade, A  Publicidade e Eu...

Nesta semana nosso Professor Carlos André Donzelli, nos desafiou mais uma vez para escrever aqui no blog , porém com um tema que realmente me pegou de surpresa, “Qual era a nossa visão da Publicidade antes e após cursar o 1º semestre”, minha reação foi de surpresa por simplesmente reviver na memória como cheguei aqui, enfim no capítulo de hoje, farei  grande parte do enredo, pois acho que para fazer sentido ao tema, tenho que descrever o porque do curso.

Tudo começou quando estava no ultimo ano do ensino fundamental, onde numa aula de língua portuguesa, minha professora , na época Maria José, nós apresentou um livro sobre Profissões, e em uma dos trechos estava em destaque a área de Publicidade, que explicava a função do profissional no mercado,  o que me chamou a atenção foi um trecho onde “a profissão desafiava a criatividade e inovação para apresentar um produto ou serviço”, eu particularmente nunca fui amigo dos números (Nada contra aos amigos de Exatas, mas cada um com seu “dom”), e quando vi a palavra “criatividade”e a possibilidade de trabalhar com comunicação, comecei a me questionar sobre a área.

Pesquisei em alguns sites e guias de estudante sobre e como era a vida de um profissional de PP, me encantei com a possibilidade de criar alguma campanha publicitária, imaginava uma peça minha na televisão já, desde então foquei na minha escolha e não mudei de ideia, porém tive barreiras, como a falta de apoio da escolha em casa e amigos, “Poxa, Publicidade, mas isso dá dinheiro?” “Você sabe que você tem que sair daqui, porque não tem mercado”, entre outras falas desanimadoras, porém mesmo assim persisti, quando vi estava no final 3º ano do Ensino Médio e os vestibulares se aproximavam, era 2009, e prestei somente o ENEM, onde consegui passar em uma Universidade Federal, porém em outro estado e como não havia possibilidade de ir, essa oportunidade passou.

Passado isso, fui ao mercado de trabalho, fiz alguns cursos ligados a área entre outros, porém nada acadêmico, em 2011 fiz minha graduação tecnológica em Marketing, porque era o curso próximo ao que eu queria fazer, porém tenho que confessar que me frustrei um pouco, porque não era o que imaginava, e com duras penas, compreendi que Marketing não é Publicidade, mas sim uma de suas ferramentas, terminei a faculdade, não encontrei trabalho na área, acabei desanimando e deixei de lado os estudos e a Publicidade também.

Retornei aos estudos em 2015, onde iniciei um curso na área de criação e web design, porém não conclui por motivos de  trabalho, chegou um determinado momento que comecei a me cobrar pela volta ao que quero seguir, então decidi fazer finalmente a graduação de PP.

A principio minha ideia de publicidade era aquela visão sonhadora e “romântica”, que acredito que todos tenham ao iniciar, “Vou criar comerciais e pronto”, mas nunca tinha parado para pensar em todo o contexto de entender a mente humana para poder atrair e seduzir desejos ou nem imaginava as formas de Narração de um anúncio,  os  Arquétipos utilizados para prender e chamar a atenção dos consumidores  para assim alcançar o Branding no mercado.

Hoje já consigo entender que a Publicidade é uma arte que molda e acompanha (e faz) tendencias, e que também, tenho que saber o que o consumidor quer de uma Marca ou Serviço e o surpreender.

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Cap. 06 - O Mundo em Branco: A Falta das Marcas

Você já imaginou como seria o mundo sem marcas? Você ir em uma loja e não ter rótulos nos produtos para distinguir uma das outras? Voc�� não ter como comparar a qualidade dos produtos no processo de decisão de compra? Seria caótico e frustrante para os consumidores e nossa profissão (publicitários) provavelmente nem existiria.

Hoje praticamente as personalidades das pessoas são construídas e definidas por o que elas consomem, vestem e usam (“Você é o que você compra!”), as Marcas estão em grande evidencia na sociedade, e remove-lás seria como um “suicídio social” ou a perda do “meu eu”, com certeza haveria uma enorme demanda para terapeutas, psicólogos e analistas sobre o mesmo problema, “Quem sou eu? Para onde vou? Quem poderá me definir?”.

O culto as Marcas realmente é uma das ferramentas (armadilhas) criadas pela Publicidade, para gerar identificação no olhar dos consumidores, porém se elas não existissem não haveria sentido para a Publicidade, imagine a confusão, “Compre o produto X, ele se diferencia pelo sabor”, o consumidor teria que levar todos os produtos da prateleira, para descobrir qual é esse produto e o seu sabor, e com grande risco de não encontra-lo.

Para melhor ilustrar essa dificuldade de reconhecimento de produtos, existe um projeto do designer americano Andrew Miller, chamado “Brand Spirit”, onde ele pegou 100 produtos de Marcas reconhecidas e em 100 dias os pintou de branco, desprendendo-as de suas Marcas, o resultado é impressionante, agora imagine todos esses produtos expostos em prateleiras e você tendo que decidir qual levar.

O projeto Brand Spirit, do designer Andrew Miller, retira os elementos de marca dos produtos. Você consegue identificar quais são essas marcas? (Na ordem das fotos 1- Starbucks, 2- MC Donald’s e 3- Tablet da Kindle).

As Marcas são importantes primordialmente para distinguir uma das outras, e nosso trabalho é a construção de uma relação de afinidades com o consumidor, para que ele venha a consumir esse produto e ser fidelizado a essa Marca. Esse processo é árduo e nem um pouco fácil, pois inúmeras concorrentes surgem a cada dia e os consumidores estão mais exigentes, eles sempre aguardam  inovações ao mesmo tempo que cobram qualidade (inclui-se desde a criação do produto até o processo de pós-compra).

Aproveitando o que foi dito anteriormente sobre a construção de afinidades entre Marca e Consumidor, outro projeto interessante é o “Brandversations” (Conversa entre Marcas, tradução livre), criado pelo também designer gráfico Stefan Asafti que expõe Campanhas de Grandes marcas porém com logo e slogans de suas principais concorrentes, essa “brincadeira” com as Marcas, é um exercício para captar a percepção dos consumidores, e mostrar a importância dos concorrentes, pois a diversidade de marcas e produtos auxiliam na criação de identificação do comprador. Afinal, se já seria um caos o mundo sem marcas, imagine se houvesse apenas uma?

                                           Apple X Microsoft

                              Mozila Firefox X Internet Explorer

                   Adidas X Nike (Brandversations 2.0 |  Into the shadows)

                   AMD X Intel ((Brandversations 2.0 |  Into the shadows)

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Cap. 5 - A Teoria da Comunicação : Marshall McLuhan

Nessa semana, vamos falar um pouco sobre Marshall McLuhan, grande filósofo, pesquisador, Mestre da Analise da Comunicação e criador de grandes teses, como a “Aldeia Global” e o “Meio é a Mensagem”, assuntos que vamos nos aprofundar no decorrer do texto.

Herbert Marshall McLuhan nasceu em 21 de julho de 1911 no Canadá, iniciou seus estudos na Faculdade de Engenharia, mas foi na área de Humanas que encontrou sua vocação, se formou como Bacharel em Artes em 1933 , fez seu Mestrado nas na Universidades de Manitoba em Toronto e na Universidade de Cambridge entre 1934 e 1939 e seu Doutorado em 1942, também em Cambridge .

Iniciou sua vida acadêmica, em 1936, na Universidade americana de Wisconsin Madison, como professor ajudante, logo atuou em Universidades Católicas de alto nível, como a Universade de Cambridge entre 1937 até meados de 1944, durante a II Guerra Mundial, retorna para o Canadá e leciona na Universidade de Toronto, onde inicia seu aprofundamento nas teorias de Comunicação e começa a escrever seus primeiros trabalhos de grande divulgação, como os livros “Os meios de comunicação como extensões do homem” (1964) e “A galáxia de Gutenberg (1962)“.

Sua paixão era compreender a relação das novas tecnologias da época no comportamento da sociedade, no livro “A Galáxia de Gutemberg”, Mcluhan descreve um fenômeno, já dito anteriormente, a Aldeia Global, que era uma maneira de integralização da comunicação entre diferentes pessoas e nações, a fim de haver trocas de interesses comuns entre eles, na época muitos outros filósofos e estudiosos viam essa tese como loucura ou um sonho irreal, por conta da Globalização (onde os países buscavam crescimento individual no mercado); porém se pegarmos sua analise hoje, sua loucura (Aldeia Global) não seria a Internet? , e a troca e integralização de informações em comum as Redes Sociais? 

Devemos levar em consideração que no ano em que seus livros foram publicados, meios de comunicação em massa eram apenas a televisão e a forma impressa (jornal e revistas) e a sua mente conseguiu prever futuras revoluções nas mídias (aproximadamente 20 anos antes da internet).

“O próximo meio, seja lá qual for – será a extensão da consciência – incluirá televisão em seu conteúdo, não em seu ambiente, e transformará a televisão numa forma de arte. O computador como um instrumento de pesquisa e comunicação poderia aumentar a recuperação, obsoleta com a biblioteca de massa, da função enciclopédica individual, além de passar de uma tendência antiga de produção de informação para uma nova, feita rapidamente sob medida e à venda”.  

Mcluhan (A Galáxia de Gutemberg, 1962).

Anuncio do Gshow, site da Globo que oferece sua programação em dispositivos móveis.

Outra analise ou previsão de Marshall bem interessante e atual é a extensão do homem com os meios de comunicação (livro de mesmo nome, 1964), como se eles fizessem parte do nosso corpo e mente. Ao sairmos em uma roda de amigos, familiares ou até mesmo ao trabalho ou faculdade, se esquecemos, nossos Smartfones, Iphones ou similares, nos sentimos incompletos e às (na maioria das) vezes  temos grande dificuldade de interação.

Também deu ênfase aos meios de comunicação, dando-lhes mais importância que a própria mensagem, por serem suas fontes, e que cada uma deveria ser tratada de modo particular, por atingir diversos perfis de publico. Conceituou os meios em Quentes (Capacidade de prolongar um único sentido sensorial e em alta definição, como o rádio e o cinema.) e Frios (Prolongam mais de um sentindo em baixa definição como a TV e o telefone).

 Hoje essa teoria, na Publicidade,ao meu ponto de vista, poderia ser avaliada em meios onde você consegue criar estímulos e desejos nos receptores da mensagem em maior intensidade, com a ascensão da Internet, ela seria um meio Quente, já o rádio eu o colocaria como meio frio, mesmo utilizando somente a audição, ele esta em declínio, sendo substituído pelo Spotify e outros aplicativos.

Durante seus anos de pesquisa e estudo, foram publicados cerca de 15 livros e diversos artigos, atou como palestrante de grandes empresas como a IBM, e continuou lecionando na Universidade de Toronto até 1979, quando teve um AVC que o prejudicou na fala, falecendo por complicações desse incidente em 1980.

A sabedoria deixada por Mcluhan é revolucionaria e atual, compreender , deduzir os meios tecnológicos e analisar suas ações junto ao comportamento do seu consumidor são ferramentas bases de posicionamento e direção de comunicação entre Empresas, Marcas e ou Serviço.

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Cap. 04 - Washington Olivetto

Homem de visão, Autodidata, Vendedor, Empreendedor, Publicitário, Premiado e uma com uma pitada de “atrevimento”, são alguns dos adjetivos para definir quem é  Washington Olivetto. Essa semana vamos falar sobre esse ícone revolucionário da Publicidade Brasileira.

Nascido em São Paulo, em 29 de Setembro de 1951, cresceu em uma família de pai comerciante, e acompanhou sua vivencia no trabalho, uma das influencias para atuar na Publicidade. Devido a complicações em sua saúde,Washington teve que ficar afastado com os tios aproximadamente por 1 ano, aprendeu a ler sozinho e aos seus 5 anos já havia lido grande parte da Coleção do Sitio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato (23 livros).

Sempre com apetite voraz em aprender, ler e escrever fez duas faculdades ao mesmo tempo, porém não as concluiu. Seu primeiro contato com a Publicidade aconteceu num fato inusitado, ao se dirigir a faculdade, o pneu do seu carro furou em frente a uma agencia de Publicidade, entre trocar o pneu e pedir uma oportunidade, Washington não pensou duas vezes, foi a agencia e conversou diretamente com o Diretor com a seguinte abordagem:

"Eu estou aqui por causa do pneu furado e isso é uma grande oportunidade para você, porque o pneu não fura duas vezes na mesma rua".

Sua abordagem, um tanto atrevida, chamou a atenção do proprietário, e desta forma, conquistou seu primeiro estagio, aos 18 anos. Logo após três meses, como redator realizou o anuncio publicitário da Empresa Deca (cliente atual ), que conquistou o Festival de Cannes em 1969. No outro ano, foi trabalhar em outra Agencia, a DPZ, onde ficou por dezesseis anos, e recebeu outra grande Premiação, pela peça “O Homem com mais de 40 anos” (curiosamente inspirada em seu pai).

Após toda essa bagagem de conhecimento, Olivetto, viu a necessidade de dar um grande salto na sua carreira e colocar seu lado empreendedor em pratica, ele rompe com a DPZ e em 1986 se associa a uma Agencia internacional e funda a W /GGK, mas visto que a maior clientela e lucro era nacional, decidiu comprar a parte de seus sócios internacionais e partir disso sua agencia passa a ser a W /Brasil.

A W /Brasil foi responsável por inúmeras propagandas premiadas e renomadas, peças como “O meu primeiro sutiã” para a Empresa Valisère,” Hitler” para a Folha de São Paulo, e” O Casal Unibanco”, são alguns exemplos. Com tanto sucesso, um fato curioso, é a música  W Brasil de Jorge Ben Jor, que recebe esse titulo em homenagem a empresa , e aproveita para fazer uma critica social a época.

 Diretores de criação Washington Olivetto e Gabriel Zellmeister | Agencia W/Brasil 1991

Com uma linguagem simples, objetiva e conceitos do dia a dia, suas propagandas são marcantes e memoráveis por tocarem no lado humano do consumidor, questão essa, que é sempre frisada em suas entrevistas e palestras:

"Isso te transforma em um grande competidor em um mundo em que muita gente está fazendo tudo complicado" 

Olivetto, em entrevista a Época Negócios, 2014.

 Após receber inúmeras propostas de venda, Washington vê uma nova necessidade de mudança empresarial, em 2010, em união a Agencia internacional McCann, a W/Brasil passa a ser a W/ McCann, hoje é uma das maiores Agencias no Brasil e reconhecida internacionalmente.

“A WMcCann surgiu em 2010 quando muito se comentava a respeito da necessidade de recuperação da autoestima da publicidade brasileira. A agência tem por ideologia e princípio não ser apenas bem-sucedida para os diretamente envolvidos. Ambiciona muito mais. Tem como objetivos: gerar altos índices de felicidade per capita para todos os que se relacionam com a agência; criar o novo, recriar o já existente, cumprir as suas obrigações básicas de vender produtos e construir marcas, mas gerar também, e prioritariamente, campanhas que entrem para a cultura popular do país; ser vanguarda criativa tanto no mundo analógico quanto, e principalmente, no mundo digital; promover na propaganda brasileira e mundial a volta da criatividade embasada e espontânea. Tudo isso é entregue por meio de uma filosofia de trabalho e comportamento que pode ser resumida na frase que acompanha a assinatura da agência: WMcCann A agência da cultura popular. De A a W.”

Missão da WMcCann

 Washington Olivetto é um publicitário, de alma inquieta, mas que busca resultado em suas peças no obvio, no simples, em uma conversa direta com quem vai assistir sua peça, visa também o conhecimento, ser curioso e se aventurar na cultura popular, sem preconceito. Todo esse conceito, transmitido na missão da WMcCann, é o que faz todos seus comerciais memoráveis. Critico de seu trabalho, sempre aponta que prefere observar seus projetos no presente, mas é impossível deixar “O garoto Bom Bril” e outras peças de lado, pois foram um marco de mudança total na publicidade Brasileira. Como publicitários, devemos nos deixar influenciar pela ideologia de Olivetto, “O simples é o que marca”.

Peça Publicitária para o TSE - Eleições 2008 - Sapateando, Criado por Washington Olivetto e WMcCann.

Peça Publicitária da L’Oréal Paris, dedicado ao Dia Internacional da mulher, 2017, realizado pela WMcCann.

Resgatando um dos clássicos de Washington Olivetto, “Hitler” de 1987.

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Cap. 3 – Quem foi Joseph Goebbels?

Na ultima aula, o professor André Donzelli nos lançou um desafio, pesquisar sobre quem foi Joseph Goebbels e suas causas na historia, nesse contexto vamos fazer uma pequena retrospectiva em sua vida.

Nascido em 1897, em uma família humilde, Goobbels foi criado dentro do catolicismo, sofreu graves problemas de saúde, uma delas o deixou com sequelas, uma deformidade no pé direito e uma perna mais curta que a outra, impossibilitando sua entrada na vida militar na Primeira Guerra Mundial.  Frustrado terminou seus estudos, e desde cedo mostrava aptidão com a oratória, ficou em duvida a se tornar padre, mas foi na Literatura e Filosofia que encontrou sua verdadeira vocação, a Comunicação.

Teve contato com obras literárias de Karl Marx e Friedrich Engels, foi instruído em sua tese de doutorado por judeus e até teve um rápido envolvimento amoroso com uma moça de ascendência Judaica. Após se formar, foi trabalhar como jornalista, onde começa a escrever seus primeiros textos, já com reflexões antissemistas (ódio ao Povo Judeu).

Ficou fascinado pelo Nacionalismo, pelo discurso e carisma de Adolph Hitler e resolveu ingressar no Movimento em 1924, começou como assessor de gabinete e foi ganhando espaço por suas ideias e boa dicção, o que chamou a atenção de Hitler. Em 1926 era praticamente seu braço direito de  e já encabeçava Campanhas de propagação Nazista, e nas eleições de 1930, foi ele quem idealizou as propagandas eleitorais do “Führer” (“Líder” - Titulo dado a Adolph Hitler).

A Saudação famosa “Heil Hitler!” foi ele quem criou, idealizou também grandes comícios, com blocos humanos, marchas e belos discursos, para atrair a população alemã. Com a vitoria nas eleições, em 1933 se tornou Ministro da Propaganda.

Não se pode negar, Goebbels foi um gênio da comunicação, ele usou como instrumento de persuasão a Imagem, utilizou-se dos meios de comunição de massa a televisão, radio, jornal, cinema, teatro e livros para disseminar a ideologia Nazista e a Ascensão da Nação Ariana na mente dos alemães. Em contra partida, também vemos que ele se utilizou de meios sórdidos para persuadir pessoas, como escrever e promover matérias distorcidas, para implantar medo e insegurança na população, mas desta forma ele conseguiu alcançar o objetivo do Ultranacionalismo, a obediência e lealdade alemã.

"A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma ideia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa ideia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela. A propaganda quer impregnar as pessoas com suas ideias. É claro que a propaganda tem um propósito. Contudo, este deve ser tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito NEM O PERCEBAM."

(Joseph Goebbels)

Joseph pode ser analisado tanto como um homem controverso, por possuir problemas físicos (o que era abominado na ideologia Ariana e utilizado em Campanhas como fraqueza da nação), ter conhecimento do Comunismo e Democracia e por ter se envolvido com judeus em seu passado; tanto como um visionário, que utilizou em conhecer “o território inimigo” e utilizar suas fraquezas para fortalecer a” Perfeição Nazista”.

Alguns elementos de seus discursos publicitários são encontrados nos dias de hoje; sim, o entretenimento na Publicidade Eleitoral e o belo discurso de convencimento popular, o disseminar “verdades” imparciais em redes sociais sobre um determinado publico, serviço ou acontecimento e em minutos há diversas curtidas e compartilhamentos, o Culto a Personalidade, tanto no mundo Político como Artístico.  O uso da Imagem, é a ferramenta de maior efeito na mente das pessoas (mostrar que minha Ideologia, Marca, Produto ou Serviço, é o que vai te tornar completo e feliz).

Após o suicídio de Adolph Hitler, Goebbels resolveu desobedecer a seu Líder (Hitler antes de morrer designou Joseph como Chanceler do Heich) e junto com a mulher e filhos tirou a própria vida; Ato que na minha visão, também foi uma estratégia publicitária,” Morrer junto ao meu líder pela Pátria e se tornar também um Mártir do período Nazista”.

O sadismo de Joseph Goebbels é incontestável, porém não se pode negar que ele foi um grande influenciador no Discurso Publicitário e na revolução da Propaganda durante e Pós Guerra.

 Desenho da Walt Disney, de 1943 fazendo uma critica ao método de persuasão Nazista (sem legenda, pois os videos legendados estão com baixa resolução), vale a pena assistir:

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Cap.2 - O Impacto da Imagem na Sociedade Atual

Resgatando um pouco da aula passada, nessa semana tivemos o aprofundamento da teoria de Discurso Publicitário, onde as empresas se interagem com seus consumidores, através de mídias e meios que os canalizem, e a partir dessa relação construída, ela projeta sua Imagem (ideologia através de símbolos e mensagens) e seus consumidores ao visualizarem criam uma identidade com a Empresa, Produto ou Serviço.

Para ser mais claro, observamos alguns exemplos, a Apple em seus anúncios não oferecem simplesmente meios tecnológicos, mas sim Desing, Status e poder;

A Coca Cola em seus anúncios publicitários, não oferecem apenas uma bebida, mas entretenimento, rede de relacionamentos e até o alivio de estresse (acreditem).

E o Facebook oferece muito mais que um aplicativo de relacionamento, ele te dá informação e gerenciamento de negócios .

Como seres humanos temos necessidades, e uma delas é encontrar algo em que nos identificamos ou nos complete, aí entra o desenvolvimento do Discurso Publicitário, canalizar essas necessidades e faltas e as transforma-las em desejo, foram o que as Empresas acima fizeram ao longo de seu processo, identificaram o perfil, o gosto e vontades de seus consumidores e as incorporaram em sua ideologia (esse processo de identificação continua, por que as necessidades dos clientes são mutáveis, através de pesquisas )  .

Entretanto, as tecnologias sempre se inovam e os consumidores também vêm e buscam essas mudanças, um dos efeitos colaterais da Publicidade na sociedade atual, os produtos se tornam obsoletos num piscar de olhos, essa alta demanda por novidades é quando a mente vê que o desejo foi realizado e novas necessidades são criadas.

Voltando aos exemplos, a Apple hoje ao realizar um lançamento, já tem diversos projetos futuros sendo analisados e modificados, a Coca Cola agora vem buscando se inovar e tornando cada vez mais próxima da cultura do paladar, agora com as edições especiais de Laranja e Limão Siciliano, ou em países como o Japão já tem edições sabor de alho e Bacon. Já o Facebook vem com as novas ferramentas de Anúncios (Ads) e (aquisição) do Instagram e Whatsapp, podemos verificar suas novas interfaces.

Analisando esse contexto do lado humano, é incrível e assustador ver como a Comunicação tem o poder de mexer com o psicológico das pessoas, de tocar na carência e as substituir por produtos e ou marcas, que seu “bem estar” depende do consumo e que temos a necessidade de compartilhar com o mundo essa suposta “alegria”.

Como publicitários sabemos que temos o objetivo de atrair e fidelizar pessoas, mas qual é a dosagem correta?; Será que há um limite de gerar a famosa “validade” nos produtos com tanta velocidade?; Esse processo não trás diversas consequências nas relações pessoais e interpessoais?

Enfim finalizo minha reflexão da semana com o vídeo passado em aula, pelo Prof. Carlos Donzelli, que ilustra bem essa situação de obsolescência e nos faz refletir.

[joaoteodorojunior]

Cap. 1 - Comunicação e Discurso

No dia 14 de fevereiro, tivemos nossa primeira aula de Discurso Publicitário, onde o Professor Carlos Donzelli, nos apresentou o contexto da disciplina. Como estudantes e futuros publicitários, necessitamos ter em mente do que é e a importância da Comunicação, pois se houver falhas nesse processo, não conseguiremos atingir nosso objetivo e publico alvo. Comunicação em geral é troca de informações e ideias entre pessoas, e com auxilio de mecanismos tecnológicos (como aparelhos eletrônicos e redes sociais), teremos uma relação; ela pode ser positiva ou negativa, dependendo das experiências das pessoas após obterem essa informação. Basicamente a Publicidade trabalha com essa interatividade, se relacionar com seu publico, apresentar seu potencial, e o estimular para o consumo de uma marca, produto ou simplesmente uma ideia.  A forma que será apresentada esse material depende do publico que quero atingir, como eles se comportam e onde eles buscam informação, esse formato é o Discurso. Entretanto, anteriormente dito, as opiniões dos consumidores, serão de acordo com suas experiências e às vezes até com seu modo de pensar, é praticamente impossível agradar a todos, mas para a Comunicação ser precisa é necessário captar e entender também opiniões adversas. Acredite essas informações negativas, podem auxiliar muitas Empresas e Marcas, norteando-as para observar e consertar falhas, para quem sabe, atrair mais consumidores e agradar ainda mais seu publico satisfeito. A chave de sucesso de uma publicidade é a forma que ela se relaciona com seu publico, conseguir seduzir, acompanhar suas tendências e o mais importante, falar de igual para igual; seguindo essa linha de raciocínio, o consumidor irá criar uma identidade com sua Marca e Empresa, a famosa  fidelização.

[joaoteodorojunior]

Seja Bem Vindo!

Este espaço foi criado para expor minhas reflexões sobre as aulas de “Discurso Publicitário", com o Prof. Carlos Donzelli, na Faculdade Anhanguera (Unidade de Piracicaba) . A cada semana (vou tentar ao máximo) terá uma atualização.

Mais uma vez, bem vindo ao meu mundo!