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Jornal de estudantes, para estudantes. Parte da Empresa Jovem do Colégio Parthenon.
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jornalminervus-blog · 6 years ago
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RESENHA | Por Pedro Donádio
Quinto álbum de estúdio da cantora norte-americana Lana Del Rey, “Norman F***ing Rockwell!” foi lançado no final de agosto e marca o retorno da artista ao cenário musical após dois álbuns monótonos (“Honeymoon” e “Lust for Life”, lançados em 2015 e 2017, respectivamente), trazendo novos ares para a discografia de Del Rey e inovando em vários quesitos. Antes de seu lançamento, foram liberados cinco singles diferentes, sendo quase todos eles produzidos por Jack Antonoff - conhecido por suas colaborações com Taylor Swift e Lorde -, responsável também por produzir o álbum em sua totalidade. Apesar de baixas expectativas, NFR! surpreendeu todos.
O álbum se inicia com a ótima faixa-título, marcada por uma sonoridade mais próxima ao soft rock do que o baroque pop, diferenciando-se dos trabalhos anteriores da cantora. A faixa apresenta uma liricidade excelente, narrando as impressões do eu-lírico acerca de seu parceiro amoroso aparentemente infantil e imaturo. Logo em seguida, há (sem sombra de dúvidas) a melhor canção do CD, “Mariners Apartment Complex”; com direito à sample da trilha sonora de “Brokeback Mountain”, Mariners apresenta ao espectador a nova obsessão de Del Rey - que será posteriormente trabalhada também na faixa seguinte -, apresentando uma liricidade excepcional, emotiva e revigorante, que casa muito bem com o instrumental mais leve e soft.
A terceira faixa do disco é “Venice B****”. Com quase dez minutos de duração, Del Rey consegue prender a atenção do ouvinte com uma melodia suave, relaxante e parcialmente eclética, com direito até mesmo à um solo de guitarra perto de seu final. Venice foi o segundo single de NFR!, e até mesmo na época Lana revelou que sua equipe não recomendou o lançamento da canção, alegando que era longa demais e não seria tocada nas rádios, mas a cantora seguiu com sua artisticidade própria e lançou a ótima canção à seu próprio modo. A quarta faixa do disco é “F*** it I love you”, que acaba apoiando-se demasiadamente em um refrão fraco mas compensa com uma bridge e um pré-refrão bem trabalhos e que combinam perfeitamente com a estética mais rock e alternativa do trabalho, além de uma bela liricidade, como se vê no trecho: “It turns out California's more than just a state of mind / I met you on the boulevard, wind through my hair, you blew my mind / And if I wasn't so f***** up, I think I'd f*** you all the time / (I really do) / It's killing me slowly.”
“Doin’ Time”, quinta faixa de NFR! e o principal single do disco é, na verdade, um cover da banda norte-americana Sublime. Sem dúvidas a canção mais semelhante aos trabalhos anteriores de Del Rey, a canção se destaca por conta de seu videoclipe criativo e bem produzido, sendo mais um ponto positivo no álbum. Finalmente, a partir da sexta faixa do disco - “Love Song”-, Lana adota uma sonoridade realmente melancólica, revelando uma estética lírica semelhante ao seu debut álbum, mas ao mesmo tempo, superior e mais madura, apresentando uma letra muito bem escrita e estruturada (“I would like to think that you would stick around / You know that I’d just die to make you proud / The taste, the touch, the way we love / It all comes down to make the sound of our love song.”).
“Cinnamon Girl” segue a mesma linha de Love Song e F*** it I love you, com um instrumental próximo ao soft rock e distanciando-se do pop genérico visto normalmente em outros trabalhos da indústria. Entretanto, o ponto alto da música é sem dúvidas a melodia e o ritmo, com uma letra boa mas que não surpreendente como as anteriores, apesar de impactante e com uma das melhores pontes do CD. “How to disappear”, a oitava faixa, não se destaca dentro de NFR!, sendo levemente esquecível e com uma letra pouco trabalhada, levemente simples e pouco criativa, apesar de razoável.
“California”, “The Next Best American Record” e “The greatest” - nona, décima e décima primeira faixas, respectivamente - formam uma das melhores sequências do disco, sendo que as três possuam uma ambientação mais ligada diretamente à cultura norte-americana, contando com diversas citações de ícones e lugares específicos dos Estados Unidos. Além disso, apresentam instrumentais muito bons, que conversam entre si e fazem jus à liricidade, também muito boa. A décima segunda faixa, “Bartender”, é, infelizmente, tediosa e pouco atrativa, sendo - provavelmente - a pior canção do disco. Apesar de não ser ruim de fato, a música não surpreende, deixando a desejar e sendo um trabalho remoto em meio à tantas canções e altíssima qualidade. Logo em seguida temos duas faixas que mais uma vez conversam entre si e poderiam ser facilmente confundidas: “Happiness is a butterfly” e “hope is a dangerous thing for a woman like me to have - but I have it”, diferentemente das faixas anteriores que tratam de paixões, têm uma visão mais introspectiva e exibem um novo campo na carreira de Del Rey, que mostra-se vulnerável e humana nesses dois trabalhos específicos.
Em suma, é possível afirmar, sem dúvidas alguma, que “Norman F***ing Rockwell!” é, obviamente, um dos melhores álbuns do ano. Com uma estética coesa e letras muito melhores quando comparadas aos trabalhos anteriores de Del Rey, NFR! é um marco na música alternativa contemporânea. Sem dúvidas o disco será um forte concorrente nas próximas premiações, incluindo o GRAMMYs, onde está sendo apontado por muitas revistas especializadas como um possível vencedor da categoria Album of The Year.
NOTA FINAL: 4.5/5
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jornalminervus-blog · 6 years ago
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COLUNA | Por Fernando Magalhães
Antes de começar esta coluna, deve-se  esclarecer a diferença entre porte e posse de armas. A posse de armas consiste em manter a arma de fogo no interior da residência ou no local de trabalho, já o porte de armas consiste no porte da arma de fogo fora da residência ou do local de trabalho.
Até o fim do ano de 2003, brasileiros eram livres para levar armas onde desejassem.
Hoje em dia, para conseguir a posse de armas, o cidadão deve ter no mínimo 25 anos, não ter antecedentes criminais e não estar respondendo a processo criminal ou inquérito policial, possuir ocupação lícita e residência certa, comprovar preparo técnico e psicológico para o uso da arma e depois de tudo isso, comprovar a efetiva necessidade do uso do objeto, para que o Delegado da Polícia Federal, de bom humor ou não, pudesse analisar as razões para o uso da arma, e decidir se elas são válidas ou não.
Para provar o fracasso do estatuto do desarmamento, vou mostrar dados relativos ao período de vigência do estatuto do desarmamento.
Primeiramente, em 2004, primeiro ano de vigência do estatuto, o número total de mortes violentas, segundo os números do Mapa da Violência - únicos tidos por oficiais no país, foram de 48.374 mortes, sendo 34.187 com armas de fogo, e em 2012 o número total de mortes violentas foram de 56.337, sendo 40.077 com armas de fogo ou seja houve um aumento de aproximadamente 16,46 por cento no número total de mortes violentas e um aumento de 17,23 por cento no número de mortes por armas de fogo.
E para quem diz que o aumento no número de homicídios é proporcional ao aumento populacional, o crescimento populacional entre 2004 e 2012 foi de 6 por cento (180 mi. aos 190 mi.), enquanto o crescimento do número de homicídios no Brasil foi de 16,46 por cento no mesmo período, então o número de homicídios cresceu duas vezes mais que o crescimento populacional. 
Segundo Bene Barbosa, escritor do livro “Mentiram para mim sobre o desarmamento”, ativista especialista em segurança pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil, durante a plena vigência do estatuto do desarmamento, a circulação e o acesso das armas de fogo pelos criminosos não foi reduzido, mas sim aumentou, em relação ao período anterior à vigência do estatuto.
Por fim, pode-se concluir que no período de vigência do estatuto do desarmamento, segundo o gráfico do Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados, a educação do Brasil vem melhorando, e segundo um gráfico do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (ambos os gráficos abaixo), o IDH do país melhorou, o que mostra que o aperfeiçoamento da educação e o aumento do IDH não resultou na diminuição da criminalidade, já que o número de mortes violentas no Brasil vem aumentando, e a educação melhorando.
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jornalminervus-blog · 6 years ago
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ARTIGO | Por Júlia Delaosa
COMO FUNCIONA?
Educação a distância ou como é mais conhecido EaD se diferencia da educação tradicional em diversos aspectos. A tecnologia nos possibilita uma facilidade ao acesso de informações com mais recursos do que até mesmo que temos em uma sala de aula . Na EaD os professores e alunos estão separados (essa separação pode ser espacial ou temporária), o ensino ocorre através de hipermídias e da internet, os recursos que serão utilizados neste , ou seja o meio de acesso, pode ser diferenciado, os alunos poderão utilizar celulares, computadores, tablets, entre outros.
Para conseguir ter esse tipo de educação é necessário possuir conhecimentos básicos de informática, já que o estudante estará sozinho no ambiente virtual. Os estudantes recebem um login e uma senha da instituição, que serão utilizados para acessar o material, neste material terá cronogramas, provas, trabalhos, ferramentas, enfim várias possibilidades para facilitar o aprendizado. Durante este os alunos poderão consultar professores e participar de fóruns com os colegas. Este ensino geralmente é mais adequado a pessoas que moram em lugares que não possuem centro de ensino ou que não possuem grande parte de seu tempo livre. Atualmente diversas instituições brasileiras oferecem este tipo de educação.
Porém o ensino presencial onde temos um ambiente físico e em que alunos e professores se reúnem diariamente é mais vantajoso. Pois este consegue enriquecer a vivência dos alunos, permite que os estudantes tenham suas dúvidas facilmente esclarecidas, participações em eventos, menos distrações, entre outros
VANTAGENS - Liberdade de escolha - Autonomia dos horários - Economia de tempo e dinheiro - Flexibilidade do local de estudo
DESVANTAGENS
- Não cumprimentos da carga horária - Falta de vida pessoal - Diploma universitário (pois os alunos não serão considerados formados em universidades)
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jornalminervus-blog · 6 years ago
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COLUNA | Por Pedro Donádio
No último dia 20 (sexta-feira), a organização internacional Fridays For Future iniciou uma manifestação massiva à favor do meio-ambiente. Liderados por Greta Thunberg - uma das ativistas mais jovens a discursar na Organização das Nações Unidas -, jovens e adolescentes de diversos países europeus, asiáticos e americanos começaram a organizar comícios e revoltas, gerando um impacto em toda política mundial, inclusive exercendo influência sobre a formulação do Green New Deal - projeto sustentável que está sendo desenvolvido no Congresso Norte-Americano, encabeçado por Alexandria Ocasio-Cortez. Entretanto, muito tem se questionado se há de fato uma razão por trás de manifestações. Thunberg responde: os jovens estão lutando por seu futuro e seu direito de viver em um planeta.
O meio-ambiente sempre foi um fator relevante para a existência da humanidade, e é isso que Thunberg e o Global Climate Strike compreendem. É do meio-ambiente que retiram-se os recursos necessários para alimentação, desenvolvimento e até mesmo sobrevivência do homem. Sem a natureza, o ser humano não consegue evoluir, permanecendo estático e tendo a perpetuação de sua espécie ameaçada. Para a Terra, a preservação dos ecossistemas brasileiros é de importância imensurável, por conta da relevância que apresentam para todo funcionamento do planeta. Entretanto, é possível notar facilmente que muitas - senão todas - áreas de preservação ambiental estão em perigo. Torna-se necessário compreender, portanto, que o futuro, não só do Brasil mas também de todo o mundo, depende da preservação dos ecossistemas brasileiros, e eles devem ser defendidos a qualquer custo.
Como supracitado, a natureza é essencial, e sem ela o homem não seria o que é hoje. Sem o cultivo vegetal e a extração de recursos naturais, por exemplo, a sociedade nunca teria sido capaz de transmitir do nomadismo para o sedentarismo e, consequentemente, dar início à História que acarretou nas civilizações greco-romanas. Sem o meio-ambiente, a civilização egípcia, totalmente dependente do Nilo, teria perecido, apagando sua contribuição para o desenvolvimento da medicina, por exemplo. Sem o meio-ambiente, sem recursos naturais, dificilmente o homem consegue evoluir e seguir em frente. Sem as florestas e vegetação marinha, o oxigênio também diminuí, e cada vez mais será difícil respirar. Sem a preservação dos rios, a população não terá água para sequer consumir. Nem mesmo é necessário citar a importância dos principais biomas brasileiros para a sobrevivência do Brasil, uma vez que compreende-se que sem a Amazônia, por exemplo, praticamente todo o ciclo natural e produção de oxigênio em nível mundial seria ameaçado. O Cerrado também está sendo massivamente destruído, e ele, por sua vez, é o responsável por abranger boa parte da biodiversidade da América, e consequentemente, participar do imenso ciclo da vida que influencia todo o país.
Partindo da conjectura que define a importância de defender os biomas brasileiros, certamente ocorre um questionamento do por quê deles terem que ser protegidos, qual a razão por trás do desmatamento. A Mata Atlântica foi extinta quase em sua totalidade e o Pantanal encontra-se mais preservado; o Cerrado e a Amazônia, entretanto, apresentam uma situação mais complicada - ambos estão sendo rapidamente e intensivamente destruídos, e principalmente por conta de principalmente uma razão: o avanço da agropecuária. Segundo o documentário “Cowspiracy”, produzido por Leonardo DiCaprio, ambos biomas em questão são queimados e desmatados para a disponibilização de zonas de pasto bovino e cultivo de soja, que por sua vez, tem quase que seu contingente total destinado à alimentação do gado nacional e internacional. Sim, estão destruindo a natureza para criar vacas e plantar ração de boi. Com o consumo de carne aumentando cada dia mais por conta de uma população ignorante que nega mudar seus hábitos alimentares para a beneficiação da natureza, a indústria carnívora e assassina de animais vê uma necessidade ainda maior de ampliar sua produção, e encontra esse espaço na Amazônia e no Cerrado, que acabam tendo sua biodiversidade dizimada.
Após obter conhecimento de toda essa motivação e urgência por trás do Fridays For Future e do Global Climate Strike, surge então a inevitável pergunta, como preservar os ecossistemas brasileiros, e dessa forma, evitar o aquecimento global e todos desastres naturais? Simples: o governo do Brasil pode - e deve - aumentar o grau de fiscalização nas áreas ameaçadas de desmatamento, incluindo a Amazônia, impedindo que ações que violem o Código Florestal (que apesar de beneficiar, e muito, a Bancada Ruralista, é melhor que nada) sejam executadas e degradem ainda mais o ambiente. Simultaneamente, seria interessante também que grupos ativistas divulgassem o vegetarianismo entre o povo, promovendo uma construção de uma consciência coletiva de que o consumo de carne está intimamente ligado ao incentivo do desmatamento nos principais ecossistemas brasileiros, e ao diminuir a demanda de carne, também há uma preservação da natureza, uma vez que a necessidade de desmatar florestas e outros biomas irá diminuir.
Por fim, destaca-se que, assim como Greta Thunberg, todo jovem e adolescente pode - e deve - se sentir revoltado com o contexto atual em relação ao meio-ambiente, afinal, somos nós que teremos que viver os consequências dessa destruição do planeta.
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