Ela. Jornalista. Rabiscos, bordados, fotos e, claro, histórias. Links: https://linktr.ee/keliv1 Cont(r)ato: kelivasconcelos[@]yahoo.com.brEm "Vamos conversar?", deixe o seu recado e, se quiser, e-mail (digite-o com espaços ou do jeito que fiz, com []) para retorno!
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A Feira do Livro - 14/06/2025
Escrevo este post após dois dias bem pitorescos: aquela loucura de apresentação de TCC e o primeiro dia d'A Feira do Livro, em que a Hortelã, editora do segundo livro que escrevi, tinha um espaço na tenda da Livraria Patuscada.
Foi muito massa conhecer pessoalmente a Claudia Visoni, que tem um trabalho lindo de preservação ambiental, e dividir mesa com ela e a Joana Ricci, que falei dela aqui algumas vezes.
Também foi uma oportunidade de falar de História Pública, conhecer outras editoras (e editores, como o Guilherme da ed. Comala), e conferir palestras, como a do historiador Fernando Rosas, que falou do período de fascismo de Salazar.
Agora, a parte mais engraçada (e que é legal falar de coisas boas e não tão boas assim): pela primeira vez não vendi livro, rsrsrs! Mano, como eu ria, porque fingia que tava "chorando", mas é super compreensivo, pois é sobre "disputar" vendas com Eugenio Bucci e preços exorbitantes de livro.
Amo ler e é importantíssima democratização do livro, mas fico triste de ainda ser tão inacessível para muitas pessoas. Fiquei feliz por ter um stand da prefeitura, que tinha livros gratuitos, aliás, para distribuir.
Também fico feliz em fazer parte de uma editora que respeita nossas particularidades e tem como propósito levar os livros para todos os públicos (e com preço justo).
Tudo é aprendizado, tudo é incrível!
Mais "fotinhas" no IG da editora
Sigamos!
Atualização: soube que rolou umas vendas, oba!
#sampalovers#literatura brasileira#insights#eventos#livros#meuprimeiroromance#afeiradolivro#meioambiente
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Convite: A Feira do Livro – 14/06/25
A próxima edição d’ A Feira do Livro será de 14 a 22 de junho na praça Charles Miller, no Pacaembu, SP, e, para o meu espanto e alegria, estarei lá, minha gente!
A partir das 17h, divido mesa com Claudia Visoni e Joana Ricci (já falei dela aqui) de autógrafos e conversas na tenda da Livraria Patuscada (editora Patuá). Claro que vou chegar um pouquinho mais cedo, mas oficialmente é às 17h, rs!
Jéssica e Joia, personagens de “Alguns verbos para o jardim de J.”, segundo livro que escrevi, estão me levando para muitos lugares (na torcida para que percorremos o Brasil!), para muitas experiências.
E vamos lá, para mais uma!
Bora?
A Feira do Livro 2025
Tarde de autógrafos na tenda da Livraria Patuscada
Data 14 de junho, a partir das 17h
Praça Charles Miller, Pacaembu – SP
#sampalovers#literatura brasileira#eventos#livros#afeiradolivro2025#pacaembu#meuprimeiroromance#meuprimeiromance
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Acervo Adentro – Pina Contemporânea
Oi, junho!
Era meados de maio quando vi no site da Pinacoteca do Estado de São Paulo um formulário de inscrição para o Acervo Adentro, uma iniciativa da Biblioteca e Centro de Documentação e Pesquisa do museu (que tem três prédios e 120 anos de existência), instalado na Pina Contemporânea. Seriam 10 pessoas escolhidas para passar por uma imersão dentro de espaços que, geralmente, o público em geral só tem por agendamento (e que não vai ver tudo).
Como a gente fala aqui na periferia, “Meti o Loko”, e enviei minha ficha, justificando o trabalho que tô (tentando) fazer na pós, mas sem muitas esperanças.
Para o meu espanto, fui uma das contempladas a participar da atividade, que ocorreu no sábado, 31 de maio. Me despedi do mês com arte e inspiração.
É muito bonito ver como é feito o processo de catalogação, limpeza, restauro, consulta e, principalmente disponibilização de impressos pertencentes não apenas ao acervo de um museu, mas são nossos, são de nossa alçada e que muitas vezes um produto “tão pequeno”, como um zine, por exemplo, carrega tanta história, tanta memória.
Tive a oportunidade de ver de pertinho os pinceis, anotações e pente de Tarsila do Amaral (não vou publicar aqui as imagens, porque não quero vender o notebook velho para parcelar em 300 milhões de vezes o processo que vão dar, rs), além de espaços, prateleiras, publicações e até os uniformes dos funcionários, que ficam salvaguardados no local.
E ainda ganhamos presente, rs! Mas que presente maior foi esse, Brasil?!
Fotos na abertura deste post!
“Pop Brasil: vanguarda e nova figuração, 1960-70”
Como cheguei cedo, deu para eu conferir o primeiro dia da exposição, que tem em seu escopo falar da Pop Art aqui no Brasil, bem numa época de ditadura militar e efervescência do movimento Hippie, o homem indo para a lua (há controvérsias, mas isso é outra história) e lembrar de movimentos importantes, como o show Opinião (1965).






“Pop Brasil” comemora ainda uma década do comodato da Coleção Roger Wright, que eu tive a oportunidade de ver essa exposição em 2022 (tenho o catálogo e tudo).
Até o Cunha Jr, do programa Metrópolis (TV Cultura) esteve cobrindo o evento.
A exposição vai até outubro.
Sigamos!
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Mostras no IMS Paulista
Na terça (27/05) dei uma escapada para ir ao Instituto Moreira Salles (IMS), na av. Paulista, conferir duas exposições que estão rolando por lá, ambas com foco em diversidade e minorias.
A primeira, “Beleza Valente”, Zanele Muholi, literalmente retrata desde os anos 2000 a cena da comunidade negra LGBTQIAPN+ na África do Sul e no mundo.
Muito massa observar também sua conexão com a ancestralidade e o simples (sem ser simplória), enaltecendo objetos como prendedores de roupa e tapetes de tiras de tecido, transformando-os em manto e adorno.




Já a segunda exposição também retrata diversidades e comunidades, mas aqui, no Brasil. Luiz Braga lança luz para seu estado-mãe, o Pará, dando, literalmente, uma “espiada” como metodologias poéticas, a partir do Marajó, nesse Arquipélago imaginário.
A gente recebe o convite para dar uma olhada nas casas, bares, points para tomar açaí e também observar outrem, dentro da própria exposição. Fotografei uma moça de máscara, que passou por um dos “quadradinhos” e falei para ela fazer o mesmo.
Justo, né?
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Salão de Humor de Pindamonhangaba, SP
Uma alegria fazer parte da 7ª edição do Salão de Humor de Pindamonhangaba, SP (SOH, antigo Salão Online de Humor).
Mais feliz ainda que mulheres estão entre as premiadas (já fui contemplada em 2023)!
O tema das charges deste ano foi saúde mental em tempos digitais e a homenageada em caricatura foi Ketiley Batista, atleta olímpica dos 100 metros com barreiras.
Confira no FB do SOH e a exposição vai até 31/05 no Museu Histórico e Pedagógico D Pedro I e D Leopoldina (R. Mal. Deodoro da Fonseca, 260 - Jardim Boa Vista, Pindamonhangaba – SP)
Atualização: recebi o certificado de participação. Feliz demais!
#Pindamonhangaba#brartist#brarts#soh#mulheresnosquadrinhos#artists on tumblr#brazilian artists#cartum#caricaturas
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BK Shivani - 12 de maio de 2025
O tbt de hoje é de algo que não postei anteriormente: a palestra da professora de Raja Yoga Shivani Verma, mais conhecida por BK Shivani, que veio lááá da Índia para uma série de palestras no Brasil (pela primeira vez, diga-se).
Fui no dia 12, no auditório do Hospital Sírio Libanês (que ficou lotado, diga-se).
Shivani é conhecida no YouTube e tem mais de 6 milhões de seguidores, também já atuou em palestras na TV sobre temas bem comuns hoje, como a saúde mental em tempo tão tecnológicos. Mais que números, ela prega a compaixão, o desapego, o amor próprio e, principalmente, a doação como meios de cura e paz.
Olha, a gente sai da sala com a esperança de dias melhores, mesmo passando perrengues e nervoso.
A parte mais engraçada foi o final, em que após a meditação, a gente recebe um docinho (toda a palestra na Brahma Kumaris é assim) e o drishti, um olhar profundo de encontro de almas. Digo isso porque o pessoal tava mais a fim de pegar o doce que olhar profundamente para a Shivani. Eu, e minha mania de sorrir, dei um sorrisão ao vê-la. E ela sorriu com a certeza que fez o seu melhor.
Tudo certo!
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Sobre acreditar em meio ao caos
Escrevo esse post após várias coisas, que postarei aos poucos, mas queria dar um primeiro destaque a essas fotos, feitas em 10 de maio, quando fomos comemorar antecipadamente o Dia das Mães (o dia mesmo foi frio e chuvoso).
O local não foi à toa: em 2022, quando visitei a Capela dos Aflitos, acendi duas velas e fiz alguns pedidos para Chaguinhas e após quase três anos, fomos agradecer e, claro, acender mais uma vela (acabei levando uma vela, mas na próxima vez, levarei três, para compensar).
Em meio ao caos, de tanta gente comendo iguarias asiáticas, comprando livros de colorir, ao som de k-pop, reencontramos a igrejinha em restauro e também em seu caos.
A generosidade da construtora em deixar um espacinho para um velário foi feliz, acendemos e agradecemos com tranquilidade, mesmo com a barulheira.
Ser sagrado é isso: é acreditar em meio ao caos.
Sigamos!
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Exposição "Mova-se!" - Museu da Imigração
Falei no último post sobre o passeio que fiz pelo Museu da Imigração sobre as exposições que vi e, como escrevi uma matéria para a Fitec Ambiental, site que faço freela (e saiu), eis que reproduzo aqui (editado).
Migração e emergência climática é tema de exposição em São Paulo
“Mova-se! Clima e deslocamentos”. Eis o tema da exposição temporária promovida pelo Museu da Imigração (MI), SP, com curadoria de entidades parceiras e a correalização com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como tema central a migração por conta da emergência climática enfrentada por populações inteiras no mundo.
Dividida em três módulos (Tempo de Saber, Tempo de Agir e Tempo de Sentir), os visitantes podem ter contato com depoimentos em vídeo, instalações interativas, conteúdos em realidade virtual, dados de observatórios e instituições, fotografias, bordados e objetos, inclusive com um abrigo feito em painéis de polipropileno, usado pela agência da ONU para refugiados (ACNUR).
“Além do panorama atual e das perspectivas do futuro, a exposição contextualiza o papel da Hospedaria de Imigrantes do Brás – prédio que abriga hoje o MI – em histórias sobre acolhimento por consequências de questões ambientais, como a Grande Seca, no século XIX, que expulsou milhares de cearenses para outras partes do país, e as enchentes em São Paulo da década de 1920”, informa comunicado do museu.

Além da exposição, que se iniciou em abril de 2024 e está em cartaz até julho deste ano, o museu preparou um curso gratuito online (que eu participei, olha só certificado!) e uma série de conteúdos sobre o tema, especialmente o papel da mulher nessa questão, já que representa 80% das pessoas que se veem obrigadas a deixar seus lares por conta da crise climática.
Estado crítico para migração
Os números assustam: de acordo com a OIM, Agência da ONU para as Migrações, ao longo da última década, o número de pessoas que precisaram se deslocar das regiões onde viviam mais que dobrou, passando de 33 milhões para 71 milhões.
“Novos deslocamentos foram impulsionados principalmente por desastres relacionados ao clima, responsáveis por 53% dos 60,9 milhões de novos deslocamentos internos registrados em 2022. Esse é o maior número anual em uma década, e apenas em 2023 houve um aumento de 41% em relação à média”, alerta Ugochi Daniels, diretora-geral adjunta da OIM.
Atualmente, metade de todos os países abriga pessoas deslocadas internas, especialmente as atingidas por desastres como incêndios e enchentes, informa a agência.
Por Keli Vasconcelos – Jornalista
Fotos: Keli Vasconcelos
Outra exposição


Além da "Mova-se!", eu conferi a também temporária (vai até junho) "Passione italiana: l'arte dell'espresso", que fala da relação do café com a Itália.
Já tomou café de cafeteira italiana? Mano, sem igual!
Essa mostra é em comemoração dos 150 anos de imigração italiana por aqui.
Sigamos!
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Mais 43 anos de novidades em “mais do mesmo”

Em toda a mudança de ciclo, a gente pede mais coisas (boas) para a próxima fase que se inicia. O engraçado é que no meu caso, praticamente as mesmas coisas aconteceram no intervalo de 27 para 28 de abril, meu aniversário.
Em 2024, fui trocar livros no Tatuapé. Neste ano, cá estava fazendo a mesma coisa, porém com inúmeras diferenças: o quiosque de livros, com monitores e tudo na estação, deu lugar para apenas a singela árvore, com poucos títulos. Nem o “Luciano Huck” estava, mas peguei dois livros bem grandes, que, como tradicionalmente faço, doo na biblioteca.

O clima também não era o mesmo: de um fim de semana ensolarado em 2024, deu um domingo de sol ardido e uma segunda-feira preguiçosa, digna de cochilo.
Porém, dando uma de Nina Simone, mesmo com todas as auguras e até mesmo inércias da vida, hoje abra-se alas para um novo dia, uma nova vida e me sinto bem com essas novas velhas novidades.
Que as próximas 43 novas páginas sejam assim: eu vendo no trivial e no comum o novo. De novo.
Feliz aniversário, Keli!
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TBT Elephant Parade - 27/08/2017
Esse tbt foi engraçado: fui bater perna na Av. Paulista, SP, um domingo e demos de cara com esse monte de elefantes.
Nos mesmos moldes da cow parade, a iniciativa tinha como foco convidar artistas para colorir esses bichinhos, vendê-los e, no caso, ajudar o elefante asiático.
Uma graça, não?
Tavam essas fotos perdidas no meu notebook guerreiro.
Sigamos!
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Caminhada pela Mooca - SP 13/04/2025
Quando comecei a estudar História Pública (HP), há mais de um ano, fiquei em dúvida se esses eventos que vou em museus faziam parte desse rolê de estudo. Em outras palavras: caminhada e desenho são formas de HP?
Um prof. não só confirmou como aconselhou a ir e registrar essas aventuras e é o faço até hoje.
No domingo, participei da caminhada histórica pela Mooca, promovida pelo Museu da Imigração (que já falei aqui) e fiz de um jeitão diferente: além de fotografar, também desenhei os pontos visitados.
Foi legal conhecer a história do Juventus, da padaria Di Cunto, do Cotonifício Crespi, da fábrica da Antártica (só passamos em frente, não entramos).
Pena que a especulação imobiliária está dominando e descaracterizando lugares tão icônicos de Sampa, em nome de prédios imensos (a preço absurdo) e ainda mais cinza para a cidade.
São nesses registros que resgatamos a história.
É nessas memórias que nos vemos como pertencentes neste mundo.
Estaremos prontos, quando tudo isso acabar?
Sigamos!
P.S: tem mais desdobramentos desse passeio, hein? Vou postar sobre as exposições, aguarde! Ah, as imagens são minhas com exceção da primeira, post do Henrique Trindade, historiador do museu.
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Festa do Livro da USP Leste
O historiador de Luiz Carlos Villalta (1997), explica que, antes da colonização, o Brasil contava com mais de 340 línguas e, devido a chegada dos europeus e a vinda forçada de cativos africanos, houve um impacto linguístico com o espraiamento de apelidos, dialetos e fusão de linguagens.
Já tinha ficado bem pensativa quando li isso e hoje, ao “me mimar”, indo à 13ª edição da 13ª Festa do Livro da USP Leste – EACH, promovida pela Edusp e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), percebi que mesmo com esses impactos históricos em nossa língua, a resistência em ouvir essas vozes que ecoam nas páginas dos livros ainda sim reverberam.
Com o público notório de estudantes do próprio campus, fiquei feliz que tinha um ou outro senhorzinho com uma sacola na mão e um monte de título para desejar.
Eu mesma vi no trem algumas pessoas que também foram só para conhecer as editoras e conferir os títulos com 50% de desconto.
Mesmo com carteirinha da biblioteca, não resisti e adquiri títulos que poderei ler com calma e admito: saudades de ler um livro físico, só tava lendo artigo e trechos. Nem fui na parte de quadrinhos, fugindo das tentações.
E consegui (também) fugir da chuva!
Viva a literatura!
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Dia do jornalista
Não sou muito de ficar enaltecendo profissões, até porque acho que acima de tudo, a gente é ser humano, mas como hoje, 7 de abril, é dia do jornalista e eu tava escrevendo sobre História, me veio um insight sobre o "ser".
Ser algo não é ser alguém. É sobre você se entregar a uma função que muitas vezes, te dá mais prejuízos que vitórias. Porém, te dá tanto aprendizado que você agradece.
É sobre não se comparar e sentir pequena, mas, em comparação com tantas coisas que pôde ter a oportunidade em ver e sentir, você se sente grande.
Quando me perguntou o que faço da vida, sempre digo que sou jornalista. Me formei nisso, mesmo que eu não esteja tão bem assim.
O jornalismo não me deu grana, muito menos status.
Mas me dá um aprendizado enorme: tanto que estudei Rádio, Meio Ambiente, Fotografia, História.
Lembro de um professor na faculdade que dizia que nossa profissão era complicada porque éramos "recortadores de jornadas", ou seja, abrimos mão da nossa tesoura pessoal para cortar as jornadas dos outros.
Que cortemos as melhores jornadas.
Ser jornalista é lembrar que longa jornada é breve, pois a vida é jornada.
Sigamos!
As fotos são de alguns cursos e eventos que cobri nesses meus 20 anos de jornalismo (e rádio, pois meu primeiro estágio foi em emissora de rádio).
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Sobre Flow e a crise climática
Bom, quem me conhece, sabe, é raro eu escrever sobre filmes por aqui, só se for algo muito emblemático, e olha que vou muito cinema!
Por curiosidade, assisti Flow, que abocanhou (como essa montagem que o diretor do filme, Gints Zilbalodis, fez e ilustra este post) o Oscar de Melhor Animação.
A sala tava lotada, o pessoal se manifestando toda a hora, mas ignorei tudo isso para, literalmente mergulhar nessa jornada de um gato solitário que se vê convivendo com um cachorro, uma capivara, um lêmure e um pássaro secretário (ou serpentário, não uma garça, como saiu em muitas matérias).
Claro que o público foi mesmo para ver como ficou a produção vencedora por vários motivos: foi feito em um software de modelagem 3D gratuito, o Blender, é da Letônia (certamente um lugar que pouco vão nas férias) e com um orçamento tímido, a casa de US$ 3 milhões.

Um dos pôsteres oficiais do filme: Crédito - divulgação (tá no ig do diretor)
Além de tudo isso, as razões minhas para ver se resumem em uma palavra: crise climática. Flow se passa em um mundo que é inundado pelas águas e a escolha não foi à toa: o país em 2023 passou por uma das piores enchentes da história desde 1981, segundo a AFP.
Outro detalhe que, além de não ter falas, a animação não tem a presença de humanos, somente seus vestígios (a casa onde o gato se refugia tem algumas dicas até a profissão da pessoa que vivia lá. Sem spoiler).
Com um mundo cada vez mais quente, com retrocessos pertinentes sobre o clima, como a volta do uso de canudos de plástico nos EUA, e às vésperas da COP30, aqui no Brasil, fico imaginando o mundo não em 2050, prazo do Net Zero, mas daqui dois, três anos.
Muita gente achou a animação até meio besta, mas ali, mesmo que inconscientemente, tem um pequeno aviso aos "navegantes" de um mundo cada vez mais em crise, cada vez mais preso ao verbo e não às ações.
Vale lembrar que estamos na Década dos Oceanos e ações como a produção de filmes, livros, e fomento à educação ambiental é cada vez mais necessária.
E, como o gato do filme, que precisa superar medos como o da água e da convivência, se faz necessária a resiliência se quisermos mantermos aqui.
As certezas são essas: a natureza faz o seu corre e regenera, já nós...
E que JAMAIS estamos sozinhos.
Confira o trailer aqui.
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Projecto/Projeto ACBD - jan/fev 2025
Em mais uma edição dessa atividade lá de Portugal, promovida pela Associação Tentáculo, o tema foi "O jantar está servido", que amei!
Quem desenha tem essa sensação de nunca estar só. "Desenhadores" entenderão!
O roteiro é assinado por José Macedo Bandeira e desenharam eu (Brasil), Bruno Teodoro Maio (que sempre participa, Portugal) e Filipe Duarte (idem).
Massa poder representar o país e ainda ser chamada de ilustradora!
Mais aqui e sigamos!
#brart#brazilian artists#BrArts#banda desenhada#histórias em quadrinhos#projectoacbd#comic strip#comics#illustrators on tumblr#illustration
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Engraçado quando fechamos um ciclo, mesmo que incompleto. Há tempos queria voltar a estudar, voltei e terminou agora a última aula online. Sei que terei um sem fim de coisas a fazer, mas fico feliz por mais um passo, mais uma volta. Vida é ciclo (desenho de 2019)
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Entre tropeços e atropelos

Hoje, 11 de fevereiro, completou 30 anos que fui atropelada.
Engraçado fazer um post de algo tão complicado, mas acho que este é para celebrar a vida, essa experiência tão interessante.
Lembro que em 11 de fevereiro de 1995 eu havia acabado de mudar de escola, de casa e era um sábado diferente, já que à noite iríamos ao aniversário de minha prima de um aninho.
Estava tão cansada que acabei adormecendo no carro e nem vi quando chegamos. Ao descer com o presente nas mãos, esperei passar um veículo, mas não vi o outro, uma Brasília, que vinha logo atrás.
Foram quatro fraturas de quadril e uma de clavícula.
Foram dois meses acamada, mas bem.
Brinco que ortopedia foi a especialidade que mais visitei nessa vida.
E, olhando para trás, o único resquício desse passado que ficou foi o de eu não ter vontade de dirigir (e uma cicatriz na testa).
Antes, era um medo, depois uma desculpa, agora um propósito em não fazer em prol do planeta. Prefiro outros modais.
Também não sei andar de bicicleta, mas acho que isso eu tenho aquela vontade de aprender.
Em um mundo onde as mulheres precisam superar o preconceito, seria um grande feito.
Enquanto isso, celebro a alegria de tantas coisas boas que ocorreram nesses 30 anos pós atropelamento.
Entre tropeços e atropelos, apenas vou.
Seguindo em frente!
Foto de calçamento de SP feita por mim.
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