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BAR DE DIONÍSIO

com @mindkiler

Antes do acidente e da perda de memória, Liam tinha uma fama de mulherengo, e pode ter levado uns meses, mas logo a fama voltou a atormentá-lo. Com uma aura mais obscura após o evento quase morte, ele não tinha mais a mesma paciência para flertes que teve há muitos anos, mas se era para o chamarem de cafajeste, então que valesse a pena. Numa dessas de viver a vida e aproveitar para levar garotas para seu chalé, acabou conhecendo Beatrice. Os dois se envolveram uma única vez, e era para ser apenas aquela noite para Liam. A filha de Fobos conhecia sua reputação, preferindo que fosse apenas aquela vez. E foi justamente por descobrir que ela não queria mais, que o filho de Hefesto se empenhou em consegui-la por mais uma noite. Suas investidas costumam não dar certo, mas ele segue tentando até que ela ceda e acabe indo parar em sua cama mais uma vez. Quando a viu sozinha no bar, não perdeu a oportunidade de passar reto. — Não acredito que está aqui sem companhia. — Comentou, sentando-se ao seu lado na cadeira livre. — Uma pena eu não estar podendo beber por conta do meu ferimento. — Apontou com o queixo para o ombro enfaixado por baixo do paletó. Era possível ver um pouco da faixa por conta da camisa de alguns botões abertos. — Mas ainda posso te fazer companhia. Se quiser, é claro.

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CHALÉ DE THANATOS

com @azolman

Sem muito romantismo ou trejeitos sociais, Liam acabava de se arrumar quando anunciava sua ida para o baile e foi chamado atenção por um de seus irmãos. Questionado se não iria buscar Azra, ele pensou que os dois se encontrariam lá. Levou um puxão de orelha, literalmente, e entendeu que seria de bom tom buscá-la em seu chalé. Então, foi até o lugar e bateu na porta do chalé. E se ela já tivesse partido? E se ela tivesse desistido? E se ela aparecesse mas dissesse que mudou de ideia? Alguns segundos de espera fizeram sua mente encher de dúvidas e inseguranças que ele não tinha cogitado até o momento. Toda a confusão desapareceu no segundo em que a porta abriu. Seus olhos pareciam brilhar tanto quanto a roupa dela, e sem se preocupar em ser sutil, ele passeou com os olhos por todo o corpo perfeitamente desenhado da mulher. Sua boca entreaberta quase babava, fechando os lábios e engolindo em seco quando ergueu a cabeça e encontrou os olhos dela. — Você está... — Ele travou. — Linda. Muito linda! — Conseguiu dizer, sentindo-se idiota por quase ficar sem palavras. Sempre a achou uma mulher bonita, o que havia de diferente naquela noite, além das roupas, que o deixou embasbacado daquele jeito? Pigarreou, tentando voltar a si, erguendo o braço bom na direção dela. — Vamos?

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FLECHA DE EROS

com @archibvlds

Desde que ouviu falar sobre as flechas de Eros, preferiu passar longe. Não queria arriscar ver rostos que não se lembrava ou não entendia os seus sentimentos a respeito. Precisava lidar com isso de outra forma que não num jogo de uma barraca num parque de diversões. Ainda mais ali, na frente de todos. No entanto, o lugar parecia ter esvaziado no fim do dia, bem quando Archibald o havia chamado para conhecerem o brinquedo. E, bem, se tinha alguém que ele não se importaria de descobrir seus sentimentos, era ele. — Você acha que é possível aparecer algum rosto que eu não me lembre? — Perguntou, curioso, enquanto chegavam ao local. Olhou em volta, alguns olhares foram atraídos pela chegada dos dois. Afinal, sempre tinha um fofoqueiro disposto a descobrir sobre a vida de um campista. — Se não aparecer o da Azra, eu vou ficar bem confuso. Aliás, eu convidei ela para o baile. Ela disse sim. Seu incentivo foi muito importante.

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BAR DE DIONÍSIO

com @pavlcva

Para alguém que não estava podendo ingerir bebidas alcoólicas, Liam estava visitando o bar de Dionísio com bastante frequência. Antes era apenas curiosidade em experimentar os drinks, mesmo sem álcool, depois foi para buscar uma bebida para seu par, e agora tinha outro propósito. Que Liam tinha uma certa queda por filhas de Hécate não era segredo, mas havia algo na aura ingênua de Natalia que o atraía. Não conseguia deixar escapar uma oportunidade de flertar, mesmo sabendo que ela levava na brincadeira. Por medo de assustá-la, ele nunca partia para cima com mais intensidade, apenas segue aguardando que, um dia, ela retribua as investidas e alguma coisa aconteça entre os dois. Enquanto não há nada, ele simplesmente desfruta da companhia e das reações dela quando ele a elogia. — Que vestido mais bonito! — Ele chegou, por trás da moça, sussurrando em seu ouvido. Caminhou para seu lado, sentando-se na cadeira livre, ficando de frente para ela. — Realmente, Afrodite soube fazer jus à sua beleza. — Elogiou, esticando a mão para buscar dela, depositando um beijo no dorso, sem tirar os olhos castanhos do rosto bonito dela. — Está desacompanhada?

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CUIDADO COM O CICLOPE!

com @ladraderaioss

— Parece que seu adversário serei eu. — Ele anunciou, sussurrando em seu ouvido, atrás dela na fila. Não foi proposital, mas ele não conseguiu evitar quando viu a oportunidade. Furou fila, ouvindo algumas reclamações atrás de si, mas não se importando com nenhuma. Abriu um sorrisinho cheio de segundas intenções enquanto encarava Alina. — Quer dizer, não sei bem se isso aqui se joga em dupla, mas seria divertido. O que acha? — E, mais uma vez, ele não deixaria passar a chance de tentar de provocá-la um pouco mais, apenas porque era divertido vê-la estressadinha. Ou ver qualquer reação dela aos seus toques, sua voz, suas implicâncias. Era ainda mais interessante quando acabava de outra forma.

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BARRAQUINHA DE TATUAGEM

com @eroscandy

Por pura curiosidade, Liam parou de frente à barraquinha de tatuagem e ficou olhando as opções. Não que pretendesse marcar o próprio corpo, nunca ligou muito para esse tipo de arte, mas foi ali com a disposição de conhecer tudo o que fosse possível. Sem muito trejeito social ou paciência para interagir, foi uma surpresa quando ele viu a loira ao seu lado e puxou assunto. — É sério que alguém já tatuou isso? — Perguntou, quase retoricamente, apontando para a foto de uma pele com uma tatuagem... peculiar. — Por acaso existe algum monstro mitológico assim ou só criaram isso para tatuar? — Dessa vez, esperava uma pergunta para sua resposta. Devido à sua falta de memória, o seu conhecimento sobre mitologia era quase nulo. Sequer sabia que existiam escorpiões gigantes, até enfrentar dois em sua última missão.

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VOTANDO PARA REALEZA DO BAILE

com @kaitoflames

Assim que ouviu o anúncio sobre a realeza do baile, Liam foi para perto do palco da banda, procurando pela tal urna. Encarou as pessoas colocando seus nomes e pensando se deveria fazer isso. Não com o seu nome, é claro, mas o de sua acompanhante. Tinha os braços cruzados, o indicador tocando o próprio lábio e o olhar de quem analisava toda a situação. Passeando com os olhos pelo lugar, encontrou um de seus irmãos ali, e caminhou até ele com um sorriso no rosto. — Está pensando em se inscrever? Seria um ótimo rei do baile. Eu votaria em você. Quer dizer, se o Kit ou o Archie estiverem concorrendo, talvez eu tenha problemas para escolher um só.

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Liam não era romântico, sensível, muito menos estava procurando um relacionamento sério. Ir sozinho para o baile era a melhor opção, ele estava certo disso desde o dia em que foi anunciado o evento. Mas por que ficava balançado toda vez que via um campista chamar outro como par para o baile? Pensava nela, e no quanto queria a companhia dela de novo. Ainda assim, passou dias com aquilo rondando a cabeça, sem tomar atitude alguma. Já haviam se passado dias desde o encontro arranjado no coreto de Afrodite, ela nem deveria mais estar pensando nele. Foi no dia anterior ao baile que, enquanto comia morangos com seu melhor amigo, teve uma lembrança, e aquilo foi o pontapé que precisava para fazer alguma coisa.

Com a ajuda de @archibvlds, cobriu os morangos com chocolate, confeitou com as letras em cima, o ponto de interrogação e alguns corações. Pôs tudo dentro de uma caixa e partiu para o chalé de Thanatos com um solitário lírio na outra mão. Sorriu meio sem jeito quando a viu sair pela porta do chalé. “ Hoje mais cedo eu tive uma lembrança. A gente comendo morangos lá na ilha, e você dizendo que ficaria muito melhor se tivesse chocolate neles. ” Sorriu com a lembrança, feliz por estar recuperando-a aos poucos. Na ilha, tudo era escasso, mesmo as frutas. Sonharam por um ano com comidas e sobremesas que não sabiam quando - e se - comeriam novamente. “ Estou há uns sete anos atrasados, mas... ” Explicou, ao abrir a caixa, revelando o conteúdo. Os olhos não desprendiam do rosto dela, observando cada reação e esperando uma resposta positiva para a pergunta que veio a seguir. “ E aí? Quer ser meu par no baile de amanhã? ” Esticou o lírio para ela.

com @azolman

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𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐈𝐒 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐈𝐑... 𝙩𝙝𝙚𝙮 𝙨𝙖𝙞𝙙

Liam estava preferindo andar sem camisa por conta do ombro enfaixado, e apesar de ainda estar assim, a roupa se adequou ao corpo de forma que não ficou desconfortável. Ufa! Não precisaria desrespeitar a deusa do amor usando outra roupa. E, tirando o incômodo com o ferimento, aquele terno parecia algo que ele escolheria se tivesse acesso aquele tipo de traje. Era comum vê-lo de bermuda e camiseta, sempre simples demais, como viveu nos últimos seis anos naquele vilarejo. Sentia-se elegante, e surpreendentemente gostava da sensação. Penteou bem os cabelos longos, sempre rebeldes, e até a barba estava aparada. Os acessórios dourados trazendo um ar de estilo que nunca teve antes, a única reclamação eram os sapatos rosa. Afinal, ele era conhecido como zangado por um motivo, e ele tinha que reclamar de alguma coisa, não é?

Clique aqui para ver como está o ombro dele. A imagem não possui sangue nem ferimentos expostos, e é um desenho, não um corpo real.

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Um adendo para o fato de que o ombro do Liam ainda está enfaixado por conta da missão, onde um crocodilo quase engoliu sem braço, mas os curandeiros conseguiram costurar de volta. Para entender melhor, clique aqui para ver uma imagem de como está enfaixada. A imagem não possui sangue nem ferimentos expostos, e é um desenho, não um corpo real. E sim, ele estava andando pelo acampamento sem camisa só com o ombro enfaixado, mas decidiu vestir uma camisetinha para o evento.

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FLASHBACK: um dia antes da missão

O toque dela gerou uma sensação que ele não esperava: conforto. Como poderia ter se tranquilizado, ainda que pouco, só com o toque de uma pessoa que ele mal se lembrava? Pelo visto, sua mente o traía, mas o corpo entregava o quanto gostava do contato com aquela mulher. — Eu espero que sim. Meio que estou contando justamente com isso. — Deixou escapar um riso sem muito humor, nervoso pela ideia de suas expectativas se frustrarem. Era óbvio que esperava que, como mágica, como numa cena de filme, ele iria se tornar um ótimo guerreiro bem no meio da batalha, mas deveria se preparar para o pior. Escutava-a falar, lamentando o afastamento de seu toque. A descrição parecia com o pouco que ele se lembrava. As discussões e brigas sem fundamento, a falta de parceria em se ajudarem num momento de crise, as provocações quando o outro falhava. Tudo parecia muito vívido para ele. Talvez o tempo que passaram juntos acabou amenizando aquilo e eles tiveram tempo de... se apaixonar? Bom, não foi o que ela disse, e não era o que ele se lembrava, mas foi o que ele soube. — Próximos? — Ele questionou. — Só próximos? — Ele perguntou, mais diretamente. — Eu lembro de brigar com você. Lembro de um dia em que ficamos gritando um com o outro no meio da arena de treino, mas não lembro o motivo. Lembro de rir de você quando tentava pescar na ilha e fracassou. Lembro de você me provocando quando caí da árvore tentando pegar frutas. — Narrou os acontecimentos, deixando escapar um riso com as memórias. Era possível rir hoje, é claro, mas lembrava-se muito claramente da raiva que sentiu em cada um desses momentos. — Mas eu me lembro também dos seus olhos. — Liam arriscou dar dois passos para frente, o suficiente para manter uma distância segura dela, mas o bastante para que esticasse o braço e seus dedos retirassem uma mecha de cabelo do rosto dela. — E lembro de sentir paz encarando eles. — Sussurrou, as orbes escuras encarando fixamente as dela. — Como você podia me trazer paz se me atormentava tanto? — Riu, abaixando a mão que tocava o cabelo dela. — Melhor: como você podia me trazer paz sendo apenas próxima de mim? — Não sabia se havia sido claro o suficiente, mas estava expondo seus receios e sentimentos como não costumava fazer com ninguém. Só não podia mais ter essa dúvida o incomodando tanto como estava há semanas. — O que a gente era, Azra? — Perguntou, de uma vez, esperando ouvir aquilo que ele estava quase acreditando ser verdade, mas precisava ouvir dela.

Era impressionante como se pode conhecer as pessoas mesmo depois de anos afastados. Não era preciso de muito para saber que Liam não estava bem, que estava incomodado com toda a questão da missão, mas também do fato de que seria o líder deles. Tomando uma ação do qual seu corpo gritava para fazer, Azra esticou a mão e tocou o braço dele de maneira gentil, a mão subindo e descendo em um carinho singelo. Era um contato como se fossem apenas dois conhecidos e isso incomodava, mas era o máximo que a mulher iria para não assustá-lo. "Se te serve de alguma motivação, você é um ótimo semideus, um dos melhores." Afirmou com um sorriso de canto em seus lábios. "Tudo o que você sabe só está adormecido. Tenho certeza que quando precisar, seu corpo irá relembrar e você vai conseguir agir." Seu tom de voz para suave, tentando passar todo o conforto que sabia que ele precisava naquele momento. A pergunta, no entanto, a pegou desprevenida, fazendo Azra arregalar brevemente os olhos, a mão que o tocava caindo de volta ao seu lado. Não esperava que ele quisesse falar sobre o passado. "Bom, era complicada. Pelo menos no início." Confessou. "Apesar de terem me escolhido como líder, nós dois ficávamos tentando competir para ver quem tinha pensamentos melhores que pudesse nos ajudar naquele momento de crise. E nossa relação prévia não ajudava muito." Ela não precisava mentir porque tinha conhecimento que Liam já sabia como eram antes de tudo. "Mas com o tempo.. nossa relação melhorou. Nós nos tornamos.." A voz sumiu, não sabendo exatamente como seguir e o quanto ele queria saber. "Nós ficamos bem próximos."

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Talvez, se tivesse sua memória, teria se recordado que a caligrafia do bilhete era de Archie. Como não era o caso, prevalecia ali o mistério de quem os havia juntado naquele lugar, naquela noite. Riu quando ela mencionou os dizeres do bilhete, apenas concordando com a cabeça. Agora, vendo de quem se tratava, o recadinho fazia muito sentido. Aparentemente, havia alguém que sabia dos dois e torcia por eles. Liam não sabia onde isso iria dar, mas estava curioso e disposto a descobrir. — Você... foi no encontro? Esse que Afrodite organizou? — Perguntou, um pouco incerto se estava pronto para ouvir a resposta. Por algum motivo, não queria saber que ela havia tido um tempo de qualidade com outro cara, um possível romance. Hipocrisia de sua parte, visto que tinha lá seus contatos e também esteve no encontro - ainda que tivesse sido com uma amiga - mas ele não podia evitar a sensação. — Estranhamente, não foi desconfortável. — Realmente, era estranho que tivesse sentido alívio ao vê-la. Não apenas por não ser uma pegadinha consigo, mas por ser ela. Talvez, no fundo, ele estivesse mesmo torcendo para que fosse ela, porque tinha coisas a dizer, e sentimentos a descobrir. — Quer sentar? Acho que temos o que conversar. — Sugeriu, apontando para as escadas do coreto de Afrodite com a única mão que lhe restou; o outro braço seguia enfaixado no próprio corpo, para imobilizar. — Como foi sua missão? — Ele decidiu perguntar, ainda sem certeza se deveria falar que, durante a sua, relembrou alguns momentos com Azra na ilha.

Naquela noite em específico, Azra havia feito algo que raramente fazia: Ficou até tarde treinando. O arco e a aljava sem flecha pendiam no ombro da semideusa quando entrou em seu chalé. Com o problema da barreira, a sensação que fantasmas lhe rodeavam eram maiores no instante que entrou a sensação foi ainda maior, como se algum deles tivessem passado por ali. Com um suspiro, a semideusa se aproximou da cama para deixar seu arco quando viu um papel dobrado. Com uma sobrancelha erguida, pegou e leu o conteúdo, deixando até uma risada escapar de seus lábios. Aquilo parecia realmente uma pegadinha ou ao menos uma brincadeira de algum dos seus amigos. Olhando para o relógio, faltava uma hora para o tal encontro e por isso a mulher acabou se atrasando um pouco. Ao chegar, estava esperando pelos amigos, não encontrar um Liam sentado na escada do coreto. As palavras no bilhete voltaram a sua mente e sentiu-se uma idiota por não ter pensado naquilo. Não teve muito tempo para pensar no que falar ou fazer porque ele já estava vindo em sua direção. "Então mandaram um bilhete pra você também? Algo sobre Afrodite não ter nos juntado?" Perguntou com um sorriso, deixando claro que não tinha sido ela a responsável. "Eu pensei que encontraria alguns amigos aqui." Confessou. "Me desculpa, deve ter sido desconfortável pra você."

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— Uma pena. Estou mesmo precisando de uma filha da magia para cuidar disso aqui. — Apontou com os olhos para o braço enfaixado, um passo a frente aproximando-se da garota, o rosto mais próximo ao dela. — E você seria perfeita para isso. — Sussurrou, o hálito quente indo contra os lábios dela. O sorriso cafajeste em seu rosto mostrava uma confiança que não combinava com as palavras grosseiras dela. Alina acabara de dispensá-lo, e ele ainda estava ali, de peito estufado, acreditando ser apenas questão de tempo até conseguir um beijo dela novamente. — Eu vim aqui para ver uma amiga. Sua irmã. Mas vi esses olhos azuis... — Ele dizia com um tom de admiração, os olhos escuros fixados nos claros dela, ainda próximo demais de seu corpo. — Eu não resisto a eles, você sabe.

Alina saia do chalé para explorar, avida atrás de uma fofoca, algo que tirasse sua mente do aparente caos, e então deu de cara com Liam. abrindo a mesma porta, todo enfaixado, ora mas que coincidência, não? "oi liam, não sabia que viria ao meu encontro." ela ironizou. sequer sabia o porque do filho de Hefesto estar ali, mas certamente não era por conta dela, a não ser que... "está todo quebrado, veio se quebrar mais ou concertar isso? já aviso que não tenho vocação para enfermeira, pelo menos não a sua." deu de ombros, por maior que fosse o cuidado que pudesse ter, com algumas palavras atravessadas ele facilmente deixaria ela com vontade de quebra-lo no meio, ainda mais. "sentiu minha falta gatinho? isso eu posso ver, mas já lhe disse que não ando querendo nada de você, especialmente... aquela coisa." nunca. mais. repetiu para si mesma depois de ter que lidar com a quinquagésima provocação engraçadinha. "fale logo o que quer."

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O sorriso irônico entregou que aquela conversa estava apenas começando. Quase revirou os olhos e suspirou, derrotado por ter perguntado. Talvez estivesse esperando alguma resposta negativa, de que era impressão dele e que ela não o odiava. Esperava que, pelo menos dessa vez, não fosse alguém que o detestava por algo que sua versão do passado havia feito. Antes que ela falasse, ele já sabia que era isso. — Olha, eu não sei o que eu te fiz, mas seja lá o que for, não fui eu, eu, sabe? — Tentou explicar, percebendo que soava confuso. Sacudiu a cabeça e tentou mais uma vez. — Quer dizer, foi uma versão minha, do passado, que eu nem reconheço mais. — Pressionou os lábios, frustrado por não acreditar no que ele mesmo dizia. Era verdade que não se lembrava de quem já foi, mas poderia afirmar que era realmente alguém diferente? Talvez estivesse apenas perdido e confuso, mas na primeira oportunidade, seria o mesmo babaca cafajeste que já foi um dia. — Talvez, se me falar o que eu fiz, até me ajude com minha memória. Eu não posso pedir desculpas se não sei o que aconteceu.

Se pudesse, Kinn sequer estaria naquele pavilhão naquela manhã. Além de todo o sufoco da missão, ter que lidar com o Sr. D expondo o fracasso da missão com a perca de memoria de Veronica foi... Estranho. Tão estranho quanto fixar seus olhos em Liam que havia passado pelo mesmo. Mas diferente da melhor amiga, não conseguia compreendê-lo da mesma maneira que havia feito com Ronnie. Talvez porque Liam tinha um péssimo histórico de mulherengo e Love tinha um histórico de caçar homens que magoavam suas amigas. Era claro que o semideus havia feito isso com não só uma, mas com duas amigas suas, então a raiva era justificada. Ou ao menos achava que sim. Ser um legado de Nêmesis a deixava numa corda banda sobre justiça e vingança. Quando trombou com ele sem querer, apenas ignorou a presença do rapaz e o pedido de desculpa, tomando seu rumo até ouvir a pergunta que a fez se virar para ele. ❝ ― Que bom que perguntou. ❞ — Sorriu de maneira irônica. ❝ ― Tem razão, não curto. E sugiro que fique longe de mim antes que o próximo anuncio do Sr. D seja um campista caçado e morto com um leque enfiado no peito. ❞ — Não estava com a paciência usual que sempre possuía. Era cedo demais e estava afetava demais para evitar de descontar em quem não merecia sua frustação.

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FLASHBACK: dinâmica de afrodite e eros

— Acho que estamos mais para polos opostos do que almas gêmeas. Mas gosto da sua companhia. — Admitiu, sorrindo com os lábios fechados, sutil como sempre. Não era muito de falar, muito menos sobre sentimentos, mas havia algo de confortável em conversar com Pietra que, certamente, faria o encontro ser agradável. — É verdade. — Concordou, rindo baixinho. Ergueu as sobrancelhas em surpresa pela magia dela, indo para trás da cadeira, começando a empurrá-la na direção da cozinha. — Então, vamos, mademoiselle. Já que a senhorita já resolveu o problema da escada. — Brincou, já empurrando-a rampa acima. — Gosto de bolo. Vai ser interessante. Sabe por que escolheram a cozinha para a gente?

"E quem disse que bons amigos não podem ser uma boa companhia ou a alma gemea do outro hun?" devolveu com um tom de brincadeira dando-lhe um tapinha de leve no braço. Era estranho estar em uma cadeira de rodas, mas o rapaz nunca pareceu ligar antes então esperava que não ligaria agora. "Olha pelo lado bom, o zangado ganhou um beijinho o fim do filme" provocou dando uma piscadela antes de fazer uma rápida magia para transformar a escada de entrada em uma rampa. Apesar de tudo o que podia acontecer Pietra estava contente com a escolha de Afrodite, bem melhor do que esperava "O que acha de um bolo? Eu sei um de canela facinho e delicioso. E aproveitamos da melhor maneira possível, de buchinho cheio"

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brenton thwaites as norman young

→ 27/∞ — a violent separation

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Sorriu quando ela confirmou a preocupação, ainda tentando entender as reações dela. Esperou sua pergunta, inicialmente acreditando que ela perguntaria sobre sua volta dos mortos, mas partiu para um caminho diferente. — Que bom! Como foi sua missão? — Perguntou, um pouco curioso e um pouco por educação, pensando que se ela retribuísse a pergunta, ele talvez não estivesse muito disposto a responder. Passeou com os olhos por ela brevemente e com sutileza, verificando se ela estava bem mesmo como havia dito. — Acho isso difícil de acreditar. Eu tenho certeza que só não me lembro de você por causa da memória. Você deve ter ouvido falar da minha... situação. — Sabia que não haviam se falado desde que regressou, mas realmente não havia notado a garota antes dali. Talvez, se fosse menos ranzinza e passeasse mais pelo acampamento, teria tido a oportunidade de reparar na jovem. Começou concordando com a cabeça sobre ir ao lugar que ela havia mencionado, mas ao notar os olhos da outra recaírem sobre suas mãos, acabou fazendo o mesmo e notou os ferimentos. Aproximou-se dela um pouco mais, esticou a única mão que tinha disponível e buscou a dela, avaliando o machucado. — Acho que você não está tão bem assim. — Retomou o assunto, com um olhar de repreensão por ela ter dito que estava bem. — Vamos na enfermaria antes, o que acha? — Sugeriu, ainda segurando a mão dela.

FLASHBACK.

"Sim, estou preocupada com você." Kitty confirmou, ainda o encarando para ter certeza de que não estava sonhando ou vendo um fantasma. "Era você quem..." Estava morto até há pouco tempo, queria dizer, mas não sabia se era lá muito educado. "Quem estava na missão, claro. Com certeza. Também voltei de uma há pouco tempo. Difícil, mas consegui voltar inteira." Um feito no qual alguns de seus colegas não tinham obtido sucesso. "É, foi uma queda feia, mas estou bem." A mãos se curariam logo, Kitty sabia e poderia ela mesma remendar o jeans rasgado. Ou rasgar ainda mais. Destroyed ainda estava na moda? Nunca tinha se ligado nas tendências do mundo mortal. "Você quer ficar sozinho?" Repetiu, a decepção permeando a voz. No entanto, Kitty abriu um sorriso ao ouvir o complemento da frase. O problema não era ela, afinal. "Você já me conhece, talvez não esteja se recordando." Eu te conheço. "Estou aqui há bastante tempo, tanto que as vezes passo despercebida, como se fosse mais uma das árvores ou das ninfas." Proferiu, um tanto tímida, olhando para os os pequenos ferimentos nas próprias mãos. Talvez devesse enfaixá-las. "Mas se está procurando um lugar para ficar realmente sozinho, posso te mostrar um, o que acha? Vamos lá." Convidou, satisfeita e feliz pela capacidade de formular frases não ter sido afetada pela queda ou presença alheia. Apesar do rubor subir pelo pescoço e tomar as bochechas, ainda era capaz de falar. "Quero dizer, te levo e você fica sozinho. E eu volto. Porque muitas pessoas passam por aqui, principalmente a essa hora." Olhou ao redor, observando alguns campistas passando. "A caverna dos deuses costuma ser bem tranquila pela manhã." Proferiu, declarando a intenção de onde levá-lo.