"Remember that you are the legacy this family has always desired, the promise we fought to protect. You are and always will be our Hope."
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a burden on the shoulders; hope&klaus
A semana que se seguiu depois do baile não foi das mais fáceis; a medida que a lua cheia se aproximava, eu me tornava cada vez mais paranóica, com medo de desenvolver um lado lobo e perder minhas habilidades como bruxa, o que não seria, nem de perto, justo já que estava aprendendo a lidar com ela agora! Mesmo com as brigas com mamãe, não tirei meus pés para fora de casa, não estava com clima de escola, tampouco de fingir que estava bem com tudo aquilo. Evitei conversar com meus tios sobre os acontecimentos, mais uma vez, deixando que tia Rebekah narrasse tudo, enquanto eu continuava calada no meu canto. Tia Freya estava, provavelmente, um pouco brava por eu ter ligado para tia Keelin, pedindo para que ela voltasse à Nova Orleans. Não lembro muito bem como foi o término nas duas, mas pela cara de passada da minha tia, tinha certeza que não foi muito bom. Keelin estava ali porque já tinha viajado o mundo inteiro e talvez pudesse nos ajudar com o probleminha que Dakota tinha trazido para a cidade.
Ou talvez eu tivesse, mas isso realmente não vem ao caso.
Além da minha família, também estava evitado o contato com Andros. A super preocupação dele comigo estava me irritando e todas as vezes que ele me perguntava um "ei, você está bem?" queria sufoca-lo, mas sabia que mamãe me deixaria de castigo pelo resto da minha vida, então preferi manter distancia.
Eu, claramente, andava um pouco irritada esses dias.
Tanto que a cidade se tornou o próprio inferno, com temperaturas tão altas que até os jornais já estavam noticiando. Meu "bom humor" não permitia que a chuva chegasse na cidade, exceto pelos esporádicos raios que eram vistos no meio do dia, enquanto o Sol ainda queimava.
Talvez um pouco descontrolada.
Hope, watchout! Tia Freya me repreendeu, pela décima vez naquela tarde de sexta feira, quando coloquei fogo, de novo, na estante do quarto dela. Felizmente já tinha tirado todos os livros dali, desde que o acidente aconteceu pela primeira vez, na quarta feira. Por mais que ela reconstruísse a madeira, eu continuava queimando-a sem saber muito bem porquê.
Como eu disse, descontrolada.
I'm sorry. Meu tom de voz era claramente aborrecida, enquanto me jogava na cama e o raio estourou do lado de fora. Abri os braços, fechando os olhos por alguns segundos, evitando o choro.
Nunca tinha ficado tão emotiva em toda a minha vida.
I think you should talk to your parents. They know what you are passing by. Ela sentou-se ao meu lado e passou a mão noose emus cabelos.
I don't wanna be a werewolf, aunt. I like be a witch. Comentei, abrindo os olhos e voltando a encara-la.
Maybe you won't turn on.
Maybe I will. Bufei, upland em pé e balançando a cabeça. I'll look for my dad. Disse, enquanto saia do quarto.
Papai era conhecido pelos seus problemas de comportamento, talvez ele pudesse me ajudar a controlar isso tipo me dando alguém para torturar, um saco de areia para bater ou alguém para matar. Várias opções.
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No momento eu só queria enviar meus vampiros para caçar Dakota e tortura-lo, porém eu não podia deixar Hope sozinha. Era claro que estava perturbada, e apesar de eu não ser aquele alguém que se procura para reconforto, eu tinha que ficar ali, com a minha filha. A explicação foi um tanto vaga, mais tarde eu pediria mais detalhes. Por hora iria atender ao pedido de Hope e acompanha-la até em casa. Me agachei e segurei Luke pelos ombros, podia ver o medo e desentendimento em seus olhos. Ele parecia querer fugir, mas estava cansado demais para conseguir relutar. “You were at the ball, drank too much and had a terrible night.” Ao proferir essas palavras alterando sua memória, acertei minha testa contra a dele, fazendo-o desmaiar. Com certeza o garoto acordaria com uma grande dor de cabeça. Assim que ergui meus olhos, notei Andros próximo de Hope. Próximo demais. Fiquei de pé lentamente, sentir a vontade de derramar sangue mais uma vez, sangue lupino. Deixei Hope e Hayley seguirem na frente e então, quando vi que Andros tinha a intensão de segui-las, agarrei forte o ombro dele. Ele virou o rosto para me encarar, contraindo as feições pela dor. Soltei o ombro e sorri. “Be a gentleman and take Luke home.” Ele não ficou feliz com a ordem, e por um instante achei que não me obedeceria, pois voltou a olhar para Hope caminhando para longe, mas logo virou para Luke para carrega-lo para casa. Eu não estava nem um pouco satisfeito com aquela amizade. Este era apenas mais um item na minha lista de coisas para destruir, logo após o nome de Dakota. Coloquei Rebekah por cima do meu ombro e caminhei logo atrás de Hayley e Hope. Senti o olhar de Freya direcionado a mim quando Hope passou direto por ela sem dizer nenhuma palavra. Ela parecia mais preocupada com o silêncio da sobrinha que nunca parava a boca do que com a irmã desmaiada em meu ombro, provavelmente porque uma situação era mais comum que a outra. Deixei Rebekah no quarto dela enquanto Hayley contava os acontecimentos da noite para Freya e Elijah. Ao passar pela porta do quarto de Hope quis bater na porta e entrar, conversar com ela, reconforta-la, e prometer que arrancaria a cabeça de Dakota o mais breve possível. Após alguns segundo pensando, optei por deixar para lá, ela precisava de uns momentos em silêncio. Sentei numa cadeira no pátio e liguei para Vincent, explicando o ocorrido e exigindo respostas o mais breve possível. A voz dele no telefone parecia apreensiva, talvez por causa dos bruxos, ou por causa das fadas. Fadas. Eram um mito. Até mesmo para mim, que vivi mais de mil anos. Se as tais fadas não eram mais um mito, voltariam a ser depois que eu e minha família exterminássemos essas pragas. Hayley me observava do outro lado do pátio encostada na parede, tentando entender meus pensamentos. Ela sabia que eu não iria por limites nas coisas que faria para proteger minha filha, e talvez ela estivesse preocupada com isso. Observei quieto Freya tentando acalmar Hope, afinal eu só queria falar em matar e este não era o melhor assunto no momento. “Yes, Andros call to let us know that Luke is safe at home.” Hayley respondeu naquele tom de voz calmo de mãe que só ela sabia fazer. Quando Hope começou a questionar sobre os poderes, nenhum de nós conseguiu responder. A verdade era que ninguém fazia ideia do que iria acontecer de fato agora que ela ativara a maldição. “I don’t know much about it, but I know someone who may. You should go to bed.” Respondi sem olhar para Hope e sai dali, não queria prolongar aquele assunto. Inclinei a cabeça para Freya para que me acompanhasse. Dei-lhe as instruções que queria um feitiço que me permitisse conversar com alguém do outro lado do mundo, um feitiço que ela já dominava bem graças às viagens de Rebekah. Alguns minutos depois minha imagem foi projetada em uma sala de universidade na Europa, a sala do professor Louis. Ele tomou um susto ao me ver ali, dá para entender. Quando a imagem do diabo brota do além, é normal que se assustar. Expliquei a situação para o antigo amigo e ele se mostrou disposto a ajudar. “I haven`t heard of the fairies for so long.” Ele contou enquanto procurava algo na grande estante de livros. “In general they are pacifists.” Revirei os olhos para o comentário dele. “Do you mind to cut off the cheap cheat and skip to the part where you tell me what their weaknesses are?” Perguntei impaciente. Não queria perder tempo com enrolação, umas das especialidades do professor. “Okay, okay.” Ele respondeu com a atenção voltada para um livro que acabara de retirar da estante. “They have a powerfull venom, their blood has some magical properties, I sugest not to drink it. They are almost imortal, you’ll need something very strong to kill them, maybe a even stronger venom, or some magical weapon.” Louis falava folheando o livro. Ele não disse nada que eu já não tivesse deduzido. “That wasn’t helpfull at all. Keep searching.” Vi ele acenando positivamente com a cabeça antes que eu voltasse a ver meus irmãos e Hayley esperando por mim na sala. Contei as informações que consegui, nenhum dele pareceu contente com a situação, mas não me parecia algo difícil de lidar. Eu sabia exatamente onde conseguir um veneno extremamente poderoso que iria ajudar a manter minha filha viva. Deixei os três conversando entre si pensando em armas poderosas e formas de conseguir venenos para matar as fadas. Segui pelo caminho que me levaria ao veneno mais poderoso da terra e a arma que iria causar indescritível dor a várias fadas malditas, parando apenas para pegar um corpo humano para servir de alimento. Marcel estava preso nas pedras em que eu o havia deixado. Há anos não o via, finalmente chegara a hora de libertá-lo da punição. O puxei para fora das pedras e enfiei a mão em seu tórax, removendo a faca de dentro dele. Ele abriu os olhos fraco, não esperei para que pedisse sangue, empurrei o corpo para ele e o deixei beber. “Recover your strength, my friend. Your punishment has finally ended, but you know what the circumstances are.” Marcel bebeu até a última gota de sangue do corpo antes de começar a falar. Ele limpou o sangue derramado da boca com o pulso e levantou, os olhos fixados em mim. “Who do we have to kill?” Contei tudo enquanto voltávamos para casa. Marcel estava mais interessado saber sobre Hope do que sobre os inimigos novos que tínhamos que enfrentar. Perguntei-me se depois de matarmos as fadas Marcel procuraria por vingança, era o normal dele. Mas se estava planejando vingança, não deixou demonstrar, parecia inteiramente focado em Hope, sem qualquer outro plano em mente. Quando chegamos em casa, todos, inclusive Kol e Rebekah, olharam espantados e confusos para nós. Marcel não estava muito feliz em rever todos, principalmente Elijah. “I thought you’ve kill him, Nik.” Kol foi o primeiro a quebrar o silêncio com o tom de voz aborrecido. “Well, clearly I lied. I spared him in case we needed his help to save Hope. It seems I did the right choice.” Hayley era quem estava menos feliz ali, provavelmente queria me estrangular por não ter contado que estava trazendo Marcel. Freya também pareceu aborrecida, mas de repente sua expressão mudou para total surpresa. Ela não olhava mais para Marcel e sim para a entrada da casa. Todos nós olhamos para a mesma direção e eu vi alguém que eu não via há muito tempo, e preferia continuar sem ver: Keelin. Foi a minha vez de expressar total insatisfação com a chegada dela. “What the hell are you doing here?” Perguntei áspero, deixando claro que ela não seria bem-vinda naquela casa. “Easy Klaus. I was invited.” Ela vinha caminhando na minha direção com um meio sorriso, como se quem a tivesse convidado tinha o poder de desobedecer a minha regra. “By who?” Vociferei. Eu não queria aquela mulher ali, na minha casa e perto de Freya. “Hope.” Rangi os dentes para a resposta. Antes de poder abrir a boca, ouvi Hayley resmungar. “Oh my good. She is definitely your daughter.” Revirei os olhos e reparei que Marcel estava se divertindo com aquilo. Do jeito que Hope era, iria divertir bastante Marcel às custas da minha paciência.
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O meu corpo inteiro tremia; tinha lido em algum livro de biologia do ano passado sobre o estado de choque que as pessoas ficavam, depois de uma grande descarga de adrenalina decorrente a situações impactantes. Provavelmente encontrava-me naquele estado, depois de verificar se Luke estava mesmo respirando e bem, apesar do pescoço ensangüentado. Sua camisa branca social era puro sangue, assim como toda a saia rasgada do meu vestido, aquele que tinha passado semanas desejando na vitrine da loja, no Quarter. Se fosse uma situação diferente, eu provavelmente estaria chorando mas estava chocada demais com os acontecimentos para conseguir me mexer. Tinha uma leve consciência da voz de tia Rebeah e de Liam, provavelmente me perguntando o que tinha acontecido, mas eu não conseguia encontrar minha voz. Andros tentava explicar o que tinha visto, já que ele foi o primeiro a chegar, mas eu não abria minha boca para corrigi-lo. Os olhos azuis claros estavam fixos no ponto onde a bruxa tinha cortado o pescoço de Luke. Agarrei, involuntariamente, os ombros do meu melhor amigo que ainda estava desmaiado em meus braços, como uma garantia de que ele estava bem. O ar estava completamente parado ao nosso redor, nenhuma brisa, da mais leve que fosse, corria pela floresta, provavelmente em contraste a confusão de sentimentos que estava dentro de mim. Eu não tinha apenas matado uma pessoa, e sim quatro. Desviei minha atenção assim que senti um par de braços envolvendo meus ombros nus. Meus olhos se focaram nos esverdeados de mamãe e, antes que eu pudesse perceber, já estava agarrada à ela, como acontecia quando tinha um pesadelo, quando era criança. O tremor do meu corpo era ainda mais forte, mas ainda sim, eu não chorava. "My curse. I activated… I murder four people, mom." Minha voz saia baixo. Nunca, em todos os meus dezoito anos, eu tinha me imaginado matando uma pessoa. Minha tia Freya costumava dizer que, provavelmente, o ciclo de matança dos Mikaleson tinha se restringido à geração do meu pai e tios e que eu não faria parte daquilo. Não gostava da ideia, especialmente porque eu sabia o que aconteceria comigo caso eu matasse uma pessoa. Involuntariamente ou não - provavelmente não, levando em conta a situação toda -, eu tinha feito justamente aquilo que nunca quis. "I know, babe. You are fine, everything is gonna be okay." Ouvia mais a voz baixa de mamãe do que os gritos de papai com tia Rebekah. Ergui os olhos para ele só quando ouvi minha mãe o repreendendo e vi o corpo de Liam junto com os outros mortos, e tia Rebekah jogada logo ao lado. Balancei a cabeça, sem realmente me importar - especialmente porque sabia que tia Bekah estava bem e eu não ligava para Liam, então… -. "I don't know! I was at prom, dance with Andie and we…" Parei de falar, desviando minha atenção pra ele. Era óbvio que não abriria minha boca para contar do quase beijo. "And Dakota brought me here, saying that Luke wasn't fine… Could you erase his memory, dad? Maybe a handover and a terrible night be enough to Luke remember."Perguntei à papai, olhando para Luke que tremia perto de mim, provavelmente sem entender nada o que estava acontecendo ali. Deixei meu pai trabalhar nele, enquanto levantava-me do chão. Folhas grudadas no tecido rasgado, terra misturada ao sangue, eu estava uma verdadeira confusão. "Will you be okay?" Andros se aproximou, tirando uma folha dos cachos loiros. Concordei com a cabeça. "Can we go home? I don't want stay here." Pedi, olhando para os corpos no chão. Em um momento estava no meio da floresta, no momento seguinte, no pátio de casa. Tia Freya levantou-se do sofá assim que me viu entrando e eu apenas abri um sorriso pequeno para ela, já subindo para o meu quarto. Tranquei-me no banheiro por alguns longos minutos, tomando o banho mais longo de toda a minha vida. Esfregava o corpo com alguma violência, como se tentasse tirar as lembranças daquela noite da minha cabeça assim. Mas eu não chorava. Em momento algum consegui tirar aquele peso que estava na minha garganta com o choro. Provavelmente estava em choque demais para isso. Já limpa e de pijamas, desci as escadas descalças, me jogando no sofá do pátio ao lado de tia Freya. Encostei minha cabeça em seu ombro, assim que ela me ofereceu um chá com cheiro forte de ervas, as quais eu conhecia e sabia que funcionavam como uma espécie de calmante. "Are Luke fine?" Perguntei, antes de começar a narrar os eventos da floresta. As coisas que Dakota tinha dito à mim, toda aquela besteira de fadas e equilíbrio da natureza. Terminei com as mortes, e o que tinha sentido, sobre a parte da maldição estar ativa. "But I didn't feel me less witch." Completei, olhando para o céu noturno, acima de nossas cabeças. O tempo aberto se fechou de imediato, a medida que respira fundo, antes das nuvens se espalharem mais uma vez. "I'm feeling strange. Has the curse not been activated? Because I can't be a witch and a wolf, right?" Perguntei, desviando minha atenção do meu pai para a minha mãe, enquanto tomava um gole do liquido quente. "This bullshit about fairies. Have you ever hear about them, daddy? Dakota was probably lying." Meu pai tinha mais de mil anos, provavelmente já teria ouvido falar delas se existissem, certo? Esperava, sinceramente, que fosse mentira, porque não tinha um bom pressentimento a respeito delas.
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Eu não estava pronto para deixar que a minha filha fosse embora com o idiota para um baile. Eles iriam dançar juntos e imaginar isto apenas me deixava com vontade de arrancar os braços de Andros para que ele não tentasse qualquer gracinha. A última coisa que eu queria era aquele idiota tocando minha filha. Aparentemente Hayley leu a minha mente e quis me provocar, pois trouxe um câmera. Eu a lancei um olhar para deixar claro que eu não aprovava aquilo, ela, é claro, ignorou. Cruzei os braços, irritado pela impossibilidade de não poder afastar o garoto da minha filha, que mais parecia um carrapato se agarrando nele. Elijah, do outro lado do pátio, tentava esconder uma risada, como se aquela palhaçada fosse divertida. Tive que assistir com o coração apertado a minha filha ir para a tal fez que ela tanto queria. Ver Hope partindo me deu certo aperto no coração, ela estava crescendo rápido demais. Aparentemente minha apreensão estava mais do que clara, pois Hayley veio até para tentar me acalmar. “She’ll be okay. Don’t worry.” Ela disse parando bem a minha frente. Como eu podia não me preocupar? A filha do ser mais odiado de todos os tempos estava saindo para passear sem a minha proteção, a qualquer momento algum velho inimigo meu poderia ataca-la. Ou até mesmo algum inimigo da família. Ela herdara inimigos demais para poder andar sozinha por aí. E caso nenhum desses viesse ao encontro dela, eu ainda tinha que me preocupar com o lobo que Hayley havia apresentado a ela e que eu praticamente a joguei nos braços dele. Maldição. Se aquilo continuasse no caminho que seguia, eu teria que intervir pessoalmente. “I’m not worried. I’m sending some of my vampires to watch over her. I don’t trust Rebekah.” Eu falei já sacando o celular do bolso, mas antes que eu pudesse discar Hayley o arrancou da minha mão. “If you want someone else watching over Hope, fine. But let me send one of my wolves, I don’t like you vampires.” Não era o melhor plano, eu preferiria que fosse um dos meus a ir tomar conta de Hope, mas discutir com Hayley iria tomar um tempo que eu não queria gastar. Cedi ao pedido e ela ligou para um dos lobos da matilha. Apesar de toda a segurança que havíamos providenciado, eu não consegui me aquietar. O meu instinto dizia que algo de ruim ira acontecer. Fiquei na varanda observando o céu na direção da escola. Se algo acontecesse, Hope tinha o jeito único dela de avisar. Hayley ficou ao meu lado e por mais que ela tentasse aparentar que estava calma, eu notava que ela também estava preocupada. As horas se passaram e nada de anormal havia acontecido, eu estava prestes a sossegar um pouco quando o céu foi iluminado por um raio na direção de uma floresta próximo à escola onde Hope estava. Uma onda de ódio atravessou todo o meu corpo. Minha filha estava em perigo e eu precisava salva-la. Hayley e eu trocamos olhares, e aquilo foi o suficiente para nos entendermos. Antes que qualquer um de nós pudéssemos fazer qualquer outro movimento, o celular da híbrida tocou. Pelo olhar dela ao ver quem estava ligando, eu entendi. Se Hope estava ligando, talvez a confusão já tivesse acabo. Não que este pensamento me deixasse mais calmo, é claro. E tudo só piorou quando eu ouvi o que Hope tinha a dizer. Não esperei por mais nada, nem me importei com o que Hayley iria responder. Pulei da varanda e corri o mais rápido que pude em direção ao raio. Hope havia matado algumas pessoas, nós iriamos resolver este problema demais. Agora eu iria terminar de matar qualquer um que pudesse ter sobrado da matança de Hope. Graças ao meu faro de lobo, consegui me localizar pela floreste. Havia corpos no chão, Rebekah, Luke, Andros, Hope e um rapaz que eu supus ser o tal lobo enviado para proteger minha filha eram os únicos ali a se mexer. A primeira vista, não havia inimigos para matar, isso não quer dizer que não havia ninguém para matar. Rebekah e o tal Liam eram os guardiões de Hope esta noite e falharam. Hope estava desconsertada, e Rebekah e Liam precisariam de uma boa desculpa para receberem minha misericórdia. Mentira, eu iria colocam ambos para dormir e nunca mais acordar de qualquer forma. Rebekah notou meu olhar maligno direcionado a ela, a vi arregalar os olhos e já abrir a boca em protesto, mas antes que qualquer som pudesse sair de sua boca, usei minha velocidade e força para empurra-la contra o tronco de uma árvore com minha mão apertando o pescoço dela. Ela tentou dizer meu nome, mas eu empurrei mais forte o pescoço dela contra o tronco. “You wore supposed to take care of her!” Bradei alto com o meu rosto próximo ao dela. Rebekah tentara novamente falar, mas eu não iria ouvir a voz dela. Quebrei o pescoço dela e a deixei cair de qualquer jeito no chão, já virando para a minha próxima vítima. Liam notou a ferocidade no meu olhar, e eu vi o pânico tomar conta dele, mas antes que pudesse começar a correr, eu já havia o alcançado. “Klaus!” Ouvi a voz de Hayley vindo de algum lugar, ela sabia o que eu iria fazer, mas eu não iria parar agora. Passei minha mão através pescoço dele, decepando o garoto. Agora que já tinha me acalmado, procurei por Hayley. Ela me encarava com os olhos pegando fogo, tenho certeza de que teria iniciado uma briga ali mesmo se Hope não fosse a prioridade. “Are you okay?” Hayley perguntou para Hope. Se ela não iria falar nada agora sobre a morte do lobo, com certeza gritaria comigo mais tarde. Enquanto falavam, eu fui observar os demais corpos no chão. Reconheci o rosto de dois bruxos, os outros dois eu não conhecia. Aqueles malditos bruxos tentaram atacar novamente a minha filha. Mais cabeças iriam rolar em breve. “What happened here?” Perguntei me aproximando de Hope. Notei que Andros me olhava apreensivo, como se esperasse que eu o fosse matar também. Para a sorte dele, eu não iria, afinal ele era inútil demais para se esperar que pudesse proteger Hope. Luke, por outro lado, parecia estar tendo um ataque epiléptico do tanto que tremia, provavelmente de pânico causado ao ver o meu ataque. Se a circunstância fosse diferente, eu teria rido da cara dele.
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Estava tão animada com a ideia de ir ao baile que dificilmente conseguia disfarçar. Tinha certeza que até mesmo os meus olhos estavam brilhando com as expectativas para aquela noite. Mas ninguém estava mais animado do que tia Rebekah. Enquanto me mantive abraçada ao meu pai, ouvi-a perguntando se poderíamos ir de uma vez, enquanto minha mãe ria e dizia que ainda tínhamos que fazer uma coisa antes do baile. Mas minha atenção não estava com nenhuma delas, e sim com papai. As últimas semanas, com o meu castigo que parecia interminável, não existiam mais na minha cabeça. Éramos sempre assim, desde o dia que eu decidi que queria ter um pouco de liberdade e uma vida sem a supervisão constante de Klaus Mikaelson: brigas, castigos e tudo esquecido; provavelmente seria assim para sempre. Always and forever, o lema dessa família servia para tudo. Concordei com a cabeça, soltando uma risada para o comentário dele sobre quem nos levaria ao baile. Estava achando ótimo ter uma carona até a escola, eu com certeza não queria descobrir o que aconteceria com o meu vestido se fosse de moto com Andros. Papai mal terminou de falar, quando ouvi uma exclamação animada de tia Rebekah. Virei-me a tempo de ver mamãe descendo as escadas com uma câmera na mão e um sorriso animado nos lábios. "Oh, bloody hell." Exclamei, revirando os olhos. A última coisa que eu queria no momento era mais uma cena de filme adolescente para completar minha noite dramática. "Don't be so your father, Hope." Minha mãe respondeu, enquanto tia Bekah se posicionava ao lado de um Luke completamente sorridente, prontos para a foto. Ele, provavelmente, estava tendo a melhor noite da sua vida. "Besides, I need this types of mom's time in my life. " Completou, tirando a foto dos dois. Eu ri, dando-me por vencida até porque eu sabia que não sairia de casa sem ter tirado essa maldita foto e afastei-me de papai, puxando Andros comigo. Ele parecia claramente desconfortável com a ideia de encostar em mim perto do meu pai, portanto já me adiantei, passando os braços pelo pescoço dele e sorri para mamãe no momento do flash. Quando ela se deu satisfeita, e depois de algumas despedidas rápidas, seguimos nós cinco para o carro. Luke, que foi no banco de trás comigo e com Andros, contava sobre o quanto Dakota estava estranho desde ontem, enquanto seguíamos o caminho para a escola. Provavelmente era alguma paranóia de Luke, especialmente quando ele usou as frases guardando algum segredo da gente e Dakota está potencialmente problemático. Conhecia Dakie desde que tinha sete anos e, depois de toda a confusão com a família e a "retomada" de New Orleans, passei a frequentar a escola. Se tinha uma coisa que Dakota não fazia era guardar segredos, nós sabíamos até as coisas que não queríamos saber sobre a vida dele, portanto, deixei Luke com as suas paranóias sozinho. Há uma quadra da escola, já conseguia ouvir a música alta, mesmo sem ter nenhum instinto sobrenatural. Tio Elijah nos deixou na porta, avisando que nos buscaria assim que alguém o ligasse. "For who didn't want to come, you seem pretty excites." Comentei, assim que entramos na quadra, que já estava completamente lotada. Ela estava completamente decorada como havíamos planejado. Os balões no chão, luzes coloridas no teto, a enorme bola brilhante no meio, flores espalhadas por todos os lados, completando o tema de primavera. "I think we can have fun…" Andros respondeu, lançando-me um olhar divertido. Não podia negar, desde que tinha dado uma chance para ele, havia me arrependido de não tê-lo feito antes. Minha tia e Luke desapareceram no instante em que entraram na pista, se misturando a multidão de pessoas. Dali, conseguia ver vários rostos conhecidos, mas nenhum deles era Dakota. Ignorando a sensação de que talvez Luke tinha razão, puxei Andros para a pista, não tinha a intenção de estragar minha noite de folga e liberdade com paranóias alheias, isso eu já fazia constantemente com meu pai. Passei a maior parte do tempo rindo com Andros do que dançando de verdade, ele era péssimo naquilo e, por mais de uma vez, eu me perguntei onde raios estava o gene de lobisomem dele. "I know how to fight, no to dance." Ele rebateu em uma das vezes que eu comentei, rindo alto do próprio desastre. Ele com certeza era uma companhia melhor do que Adrien, que inclusive chegou a me cumprimentar com aquele ar de "pensei que você não viesse mais". Provavelmente, meu pai tinha estragado qualquer chance que eu pudesse ter com ele, mas eu não me importava naquele momento, estava ocupada demais com Andros. Algumas horas mais tarde, reconheci um rosto conhecido no meio da multidão, o que me fez cutucar Andie e apontar com a cabeça para o recém chegado. "What's Liam doing here?" Ele perguntou, próximo ao meu ouvido, ainda olhando para o rapaz. Conhecia Liam de longe, das vezes que tinha ido ao pântano com mamãe. Não participava muito da vida da matilha por não ter a menor intenção de ativar minha maldição, mas aparecia por lá quando Hayley me chamava. Em geral, era só uma forma de passar mais tempo só com ela, então eu nunca prestei muita atenção em nomes dos membros da matilha. "Probably looking aunt Rebekah." Comentei. E ele estava mesmo. Não conseguia ver Luke por ali, mas tia Bekah estava próxima a mesa de comida, onde Liam tinha o olhar fixo. Provavelmente Luke perdeu a companhia da noite… "I think he supposed to looking you." Andros respondeu, voltando sua atenção para mim. Dei de ombros, antes os lobos da minha mãe do que os vampiros do meu pai. Desviei o olhar de Liam assim que ele se aproximou de tia Bex, balançando a cabeça brevemente. Amanhã eu ouviria uma bíblia de Luke, sobre as chances que ele perdeu naquela noite, mas - de novo - deixaria isso para depois. Passei os braços pelo pescoço de Andros assim que uma música mais lenta começou a tocar. Ele, mesmo hesitante, tocou na minha cintura, puxando um pouco para mais perto dele. Tive que morder a bochecha para não rir das bochechas coradas dele. Pela primeira vez naquela noite, nós não dissemos nada, apenas dançando seguindo o ritmo da música que eu já não prestava mais atenção na letra, estava completamente focada nele. Em um instante, eu o vi aproximando-se um pouco mais, e percebi que eu mesma estava fazendo aquilo, e eu sabia onde aquilo iria terminar. No enquanto, antes que eu tivesse a chance de encostar a minha boca na dele, senti uma mão me puxando pelo braço. Por um segundo, eu gelei achando que era meu pai, mas assim que percebi que era Dakota, tudo que eu quis fazer era enfiar minha mão na cara dele. "What the fuck, Dakota?"Perguntei, puxando meu braço para soltar das suas mãos. "Luke is in troubles, I saw him leave here, crying. I think he needs us." Dakota respondeu, ignorando completamente minha expressão de poucos amigos. Soltei um suspiro baixo, concordando com a cabeça, antes de me virar para Andros. Naquele instante, eu queria mesmo era encontrar tia Rebekah e descontar minha frustração nela. "I'll be right back." Disse, e sem pensar duas vezes, encostei os lábios rapidamente nos dele. Sai seguindo Dakota, que descrevia em detalhes o quão chateado Luke parecia. Saímos da escola pela porta dos fundos, em direção uma pequena floresta que tinha ali. Luke podia ter escolhido um lugar melhor para ir chorar, parecia impossível andar por ali com o meu sapato e o vestido longo. "Remember me to ask Luke to stay close to civilization." Suspirei, levantando a barra do meu vestido e tentando acompanhar o ritmo de Dakota, que riu baixo. "Probably it's no a good idea." Ele respondeu baixo. Antes que eu pudesse perguntar porque ou fazer qualquer outra coisa, quatro figuras saíram das sombras da floresta e uma delas, com Luke nos braços. Ele parecia apavorado, e eu senti meu coração falhar uma batida quando eu percebi o porquê: ele tinha uma faca encostada no pescoço. Eu parei no lugar, sem conseguir entender o que estava acontecendo ali. Dakota não parecia nenhum pouco assustado com aquilo, já que ele, assim que percebeu que eu parei, pegou minha mão e me puxou com tanta força que quase cai de cara no chão. "What are you doing? Leave Luke." Disse, sem pensar duas vezes. Agora, um pouco mais perto, eu reconheci duas pessoas. Um casal de bruxos, da convenção de Vincent. Eu tinha algum contato com as bruxas de New Orleans, não tanto quanto tia Freya, mas as conhecia e eu sabia que a maioria não gostava de mim, por isso, ver Luke daquele jeito só me deixava ainda mais desesperada. Senti o vento começar a aumentar e a noite se tornar um pouco mais escura, com as nuvens que começaram a encobrir o céu. Os cinco, contando com Dakota, olharam para cima brevemente, antes de voltarem sua atenção para mim. "And that's why we are here tonight, Hope." Dakota disse, cruzando os braços na altura do peito e olhando fixamente para mim. "You can't exist, all your power… It's unnatural. You are an abomination." Ele completou. Uma das mulheres que eu não conhecia deu um passo para frente, puxando mais uma faca de dentro de uma bolsa preta. "The witches have failed to maintain the balance of nature the moment they let you escape alive. Now the fairies have had to get involved and return that energy to where it belongs." Espera, fadas? Mas que merda essa mulher está falando? "You are crazy. That's nothing wrong with me, I'm only a witch." Respondi, ainda com o olhar em Luke. Ele parecia completamente perdido nessa história inteira, o que me fez perguntar porque eles tinham pego Luke. "Everything is wrong with you. I can't exist, can you understand? Nothing personal, but we'll kill you and restore the balance of nature." Dakota deu de ombros, com um sorrisinho nos lábios. "Luke is here just… Ah, because he's annoying. I don't know how I tolerated you for so long." Ele completou, antes de balançar a cabeça para o homem que segurava Luke. E então tudo aconteceu em câmera lenta: Eu vi o homem passar a faca pelo pescoço de Luke, vi o meu melhor amigo desde os nove anos cair no chão, com as duas mãos tentando conter o sangue que fluía livremente do corte, senti o instante em que o bruxo me segurou pelos braços e Dakota se afastando enquanto a mulher dita fada se aproximava de mim. E então eu gritei, não sei se foi pelo desespero de ver Luke semi morto no chão, ou se era uma tentativa de me soltar daquele homem ou se era para Dakota, mas, no instante seguinte, havia sangue em todos os lugares. Os quatro começaram a tossir, liberando o liquido vermelho e viscoso que escorria pelo chão de grama. No instante seguinte, eu senti a explosão dentro de mim, como se todo o poder que estivesse acumulado ali se espalhasse para todos os lados. Eles caíram no mesmo segundo em que um raio explodiu no céu e o chão começou a tremer. Tão rápido quanto veio a ventania e o tremor, ele passou. Joguei-me ao lado do corpo de Luke, puxando seu rosto para o meu colo. Peguei a faca que estava no chão e, sem pensar duas vezes, abri um corte em meu pulso, encostando-o em sua boca. "Hope!" Eu ouvi o grito de desespero de Andros, enquanto passava a mão ensangüentada pelo rosto de Luke, que voltava a respirar normalmente. "Andie, find aunt Rebekah, please? I need her here." Disse, com a voz abafada pelo próprio choro que eu não tinha percebido até esse instante. Puxei o celular de Luke do bolso, discando o numero conhecido. Deixei-o encostado em meu ombro, enquanto cortava um pedaço do meu vestido e amarrava a faixa de pano no pulso ainda aberto. Minha mãe atendeu no primeiro toque: "It's me. I'm in woods, behind the school. Can you came here fast?" Comecei, antes mesmo que a minha mãe tivesse a chance de dizer qualquer coisa. "And mom… I think I murder some people."
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Hayley foi embora pouco tempo depois para resolver algo sobre a matilha, deixando-me bebendo sozinho na varanda. Aproveitei meus momentos de paz observando a paisagem de Nova Orleans até que um grande grito chegou aos meus ouvidos. Soltei um risada abafada, Hope estava tendo um ataque de histeria por causa de uma festa. Definitivamente ela passava tempo demais com Rebekah. Assim que depositei o copo na mesa, agora vazio depois do meu último gole, senti os braços envolvendo meu pescoço com força e sorri. – I… – Eu mal tinha aberto a boca e pronunciado a primeira letra quando perdi a atenção de Hope, que já estava perdida novamente no ataque histérico. Me contentei em me levantar da cadeira e assistir o espetáculo. Não pude deixar de ficar feliz quando entendi que ela não tinha mais um parceiro para o baile. Era uma preocupação a menos, definitivamente. Cruzei os braços quando Hayley chegou, eu já tinha um sorriso divertido no rosto. Ela me olhava e eu apenas dei os ombros, me divertindo. Porém, ao ouvir o nome da pessoa para quem Hope ligava, minha expressão mudou totalmente. Qualquer sinal de felicidade na minha cara havia sumido e um grande sentimento de arrependimento tomou conta de mim. Hope agora iria para o baile com o imbecil que Hayley havia apresentado outro dia, e eu não estava de acordo com aquilo. Hayley notara a expressão no meu e agora era a vez dela de rir, mordendo o lábio inferior para segurar a risada. De onde diabos toda aquela intimidade de “Andie” e a rapidez com que o menino respondia aos chamados de última hora de Hope vinha eu não sabia, mas só iria perguntar mais tarde, agora eu iria parar todo aquele absurdo. Eu quis seguir Hope para fora do quarto e impedir aquela palhaçada, mas assim que cheguei na porta Hayley entrou no caminho para me barrar, pressionando com força as mãos contra meu peito para me segurar. Eu tentei forçar a saída, mas ela continuou firme. – Leave it. Just leave it. – Ela falou com o sorriso no rosto, adorando tudo aquilo. – I didn’t… – Comecei a falar, mas ela me interrompeu. – Doesn’t matter. It’s to late now. – Passei alguns segundos encarando ela, processando em minha cabeça o que eu iria fazer agora. De fato, agora era tarde demais para voltar atrás e dizer a Hope que ela não poderia ir para o baile. Mas eu ainda poderia impedir um estrago maior. Consenti com a cabeça e Hayley me deixou passar. Fui andando até o pátio e sentei no sofá sozinho enquanto os demais se mexiam para fazer toda aquela porcaria de baile dar certo. Fiquei lá, de cara emburrada, até que Elijah retornou trazendo consigo a roupa que iria emprestar para o estúpido amigo de Hope. – Fix your face, Klaus. – Elijah brincou como se eu estivesse com humor para brincadeiras. Queria apenas arrancar todos os membros do corpo de Andros. Continuei a demonstrar minha chateação, Elijah então apenas deixou para lá e colocou a roupa em cima do sofá. Não demorou muito para eu ouvir um barulho de moto parando em frente a casa, o que me fez ir até o portão. Era o imbecil com a moto. Senti vontade que quebrar a moto ao meio, e com certeza faria se ele tivesse a brilhante intenção de levar a minha criança naquilo. Assim que ele me notou parado e o encarando, os pés dele pareceram grudar no chão e ele tentava esconder o medo, misturado de nervosismo, mas eu ouvi o coração dele disparar. Passamos alguns segundos ali, parados, nos encarando, eu intimidando-o com o rosto sério e ele… não sei, talvez se segurando para não defecar. – Andros. – Elijah falou as minhas costas, vindo cumprimentar o garoto, tendo estampado no rosto um sorriso amigável. Meu irmão o escoltou para o pátio e entregou a roupa. Eu me mantive quieto, com a cara séria e as mãos nas costas, sem tirar os olhos de Andros. Ele vez ou outra lançava um olhar discreto para mim, para ver se eu ainda o estava encarando. Somente parei de olhar quando ele sumiu de vista para se trocar. Elijah tinha um sorriso divertido no rosto. Aparentemente todos ali naquela casa estavam se divertindo às minhas custas. Luke acabara de chegar, eu não iria me dar ao trabalho de recepciona-lo, mas ele não se importou, pelo contrário, pareceu um tanto aliviado por não ter minha atenção. Elijah foi quem falou com ele e foi chamar Rebekah, deixa-me “sozinho” com Andros, já que Luke havia sentado quieto no sofá, fingindo que não existia. – So, Andie. – Falei quando o garoto retornou, já pronto para sair. O garoto arqueou as sobrancelhas ao ouvir o apelido, o coração bateu mais rápido. – Do you mind to explain from where this cute friendship with my daughter came from? – Perguntei, andando devagar até ele. Se eu não podia impedir Hope de sair com ele, iria ao menos garantir que este não iria se atrever a tentar qualquer coisa com ela. – Let the poor boy be, Nik. – Rebekah disse antes que Andros pudesse responder, descendo as escadas pronta para o baile. Eu me mantive imóvel, olhando para Andros aguardando minha resposta. – You look hot. – Rebekah soltou, sorrindo para Andros quando passou entre mim e ele indo em direção ao par dela. Andros agradeceu e sorriu, mas o sorriso rapidamente sumiu quando lembro que eu ainda estava parado de frente para ele. – If you touch my daughter more than a dance requires, I’ll rip up your lips. And yours too, Rebekah. – Falei, dando as costas para Andros e indo na direção de Rebekah, parando no meio do pátio. – Mine? Why mine? – Rebekah perguntou confusa, sem entender porque estava sendo envolvida nas minhas ameaças. – Because you are the one who will take care of Hope tonight. Make sure nothing, nothing, will happen to her. – Respondi, deixando claro no meu tom de voz que eu não permitia qualquer gracinhas que Andros tivesse planejado para minha filha. – No way, Nik. Tonight is my special night. I’ll enjoy with my date and have a great night. I won’t waste my time blowing my niece’s night. – Rebekah respondeu firme. Eu dei os ombros. – Fine. I`m calling Kol. – Disse. Rebekah colocou as mãos na cintura, claramente irritada com minha atitude. Nós dois sabíamos que Kol iria arruinar a noite de todo mundo se fosse para o baile. – Fine. You win. – Rebekah disse contrariada e eu sorri. Aguardei em silêncio de braços cruzados a chegada de Hope. Por mais chateado que eu estivesse com o fato da minha filha estar saindo com o garoto, toda a chateação se esvaiu momentaneamente quando Hope finalmente apareceu descendo a escada. Ela estava radiante com o vestido, feliz por ir para o baile. Mesmo chateado com a presença de Andros, eu senti que valeu a pena deixa-la ir só pelo fato de ter a deixado tão feliz. Espreitei os olhos quando o garoto quando ele falou com Hope, mas, dessa vez, ele pareceu não se importar muito. Voltei minha atenção para Hope quando ela me abraçou e agradeceu. Eu a envolvi em meus braços de volta e dei um beijo na testa dela. – You have fun, okay? – Disse ao solta-la. – Your uncle Elijah will drive you to school. I don’t trust any of those fools to take my littlest wolf to the ball. – Falei sacudindo o dedo na direção dos três que iriam acompanhar Hope. – And anything, call me. – Disse, recebendo de Hayley uma revirada de olhos e uma risada. Fui para o lado dela e cruzei os braços. Eu não estava preparado para deixar Hope ir sem minha supervisão.
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Tia Rebekah estava tão animada com a possibilidade de um baile que eu não consegui lembrar da minha própria tristeza. Enquanto ajudava-a com tudo o que ela precisava - o que incluía escolher a maquiagem, o melhor vestido e o cabelo -, apenas me divertia com o tagarelar constante dela e da tia Freya, que em momento ou outro revirava os olhos, como se não acreditasse que a irmã com mais de mil anos ficava tão animada com uma coisa tão banal quanto um baile colegial. Conhecia a longa lista de bailes frustrados de tia Bekah e da sua paixão pela vida humana, tanto que eu sempre quis inclui-la em todos os momentos da minha parte banal humana para que, de alguma forma, ela vivesse aquilo também. Em alguns momentos, eu não conseguia entender porquê uma vampira original queria ser humana, mas isso era algo extremamente… tia Bex, o sonho com a vida romântica; Estava começando a escurecer quando, depois de relativamente pronta, fui liberada para procurar alguma coisa para comer. Desde que tinha chegado com o meu pai, estava com a mesma roupa, embora já tivesse jogado as botas em um canto qualquer do quarto da minha tia. Peguei as botas e as deixei, debatendo qual era o colar que combinava melhor com toda a roupa, fechando a porta atrás de mim. Entrei no quarto, empurrando a porta com o meu pé e joguei as botas no chão enquanto tirava o casaco. Iria passar batido para o banheiro se não tivesse, por algum motivo, desviado o olhar para a minha cama. De sobrancelhas erguidas, e com um imenso sorriso nos lábios por já ter identificado meu celular, me aproximei, puxando o bilhete. Revirei os olhos abertamente para a caligrafia do meu pai, amassando o papel e jogando-o de lado. Puxei a caixa para mais perto, deixando o celular de lado por um momento, antes de levantar a tampa e soltar, provavelmente, o berro mais histérico da minha vida. Eu achava ridícula aquelas cenas que apareciam em filmes de menininhas que pulavam no lugar enquanto gritavam por terem ganhado o que queriam mas, naquele momento, eu com certeza mordi minha língua, já que estava fazendo exatamente aquilo. Sem pensar duas vezes, sai correndo para fora do meu quarto em direção ao do meu pai. Abri a porta e, frenética, pulei encima dele, envolvendo meus braços em seu pescoço e o abraçando forte. Provavelmente, a última vez que o apertei tão forte, tinha uns dez anos depois de um pesadelo qualquer. I cant believe. Will you really let me go to prom? Perguntei, claramente animada, ainda abraçando-o. Afastei-me logo em seguida, praticamente quicando no lugar de tanta felicidade. Meu pai era capaz de vários castigos criativos, mas eu sabia que ele não seria capaz de me animar desse jeito só pra falar “Look daughter, you won't go. I was just kidding.”, por isso, minha mente já trabalhava rápido, pensando no que eu iria fazer. Almost two hours for the prom, probably Adrien already have a date and I… Parei de falar, com o rosto iluminando, tive uma ideia maluca, é claro. Mom! Mother… Mommy! Gritei, dando as costas para o meu pai. Mal dei um passo e ela já estava dentro do quarto, me olhando como se eu estivesse louca. What’s happening? Ela perguntou, trocando o olhar entre mim e papai. I need your phone. Quick, quick! Mamãe apenas ergueu as sobrancelhas para mim, enquanto puxava o celular do bolso de trás. Puxei para as minhas mãos antes que ela o estendesse, abrindo na agenda e selecionando o contato que eu queria. Batia o pé no chão, enquanto ouvia o ruído da chamada. Tocou uma. Duas. Três. Hayley? Ele parecia um pouco surpreso com o número da minha mãe. Provavelmente porque mamãe não costumava ligar pra sua matilha, só em casos extremamente sérios. Nop, it’s me. I need you, Andie, urgent. We are going to the prom. Tagarelei rápido. Ouvi o som da respiração dele, enquanto processava a informação. What? Não era a resposta que eu queria e o tom, mais surpreso do que eu imaginava. Estava sem tempo e Andros queria explicações? Look the time, you think I have time to explain things? Come home, I’ll get you a uncle’s suit. Just. Be. Fast. Ele riu, do outro lado da linha, e escutei o barulho de movimento, provavelmente levantando. Quase joguei os braços pro alto, agradecendo. Ok. Fifteen minutes and I’ll be there. Desliguei, devolvendo o celular para a minha mãe, abrindo um sorriso agradecida, antes de sair do quarto, sem mais explicações. Uncle Elijah! Could you borrow a suit to Andros? Daddy let me go to prom! Disse, apoiando o corpo na grade e encarando meu tio que passava pelo pátio. Ele abriu um sorriso, claramente divertido. Se era com o meu desespero ou com o fato de papai ter mudado de ideia, eu não tinha certeza. Are you going to the dance? Era tia Rebekah, que colocou a cabeça para fora do quarto, com um sorriso tão animado quanto o meu. I have an hour to get ready! Praticamente gritei, voltando para o meu quarto. Mom, I need your help. Foi a última coisa que eu disse, antes de correr para o banheiro. Tomei o banho mais rápido da história da minha vida, lavando o cabelo e tentando me livrar daquele cheiro de sangue e mofo que ainda parecia impregnado em mim. Sai do chuveiro, já ligando o secador na tomada e, enquanto batia em meu cabelo, ouvi a voz do tio Elijah, avisando que Andros tinha chegado. Pelo menos ele era pontual. Com o cabelo devidamente seco, prendi ainda quente, já que não tinha tempo para fazer qualquer penteado bem elaborado. Com a ajuda e as opiniões de mamãe, tia Bekah e tia Freya, que já tinham se juntado a nós, fiz uma maquiagem rápida e saltitei de volta para o quarto, onde coloquei o vestido que eu queria e meu pai tinha comprado. Eu parecia uma criança na manhã de Natal. Soltei meu cabelo na frente do espelho e sorri, claramente satisfeita com o resultado de todo o desespero e rapidez. You’re beautiful, baby. Mamãe disse, aparecendo atrás de mim no espelho e dando um beijo na minha testa. Just take care of yourself, ok? Concordei com a cabeça. Ela parecia um pouco tensa, embora não quisesse aparentar. Dei um beijo na bochecha dela, antes de passar o batom escuro nos lábios e sai do quarto, com ela. Tia Rebekah já estava no pátio, com Luke que sorria tanto que provavelmente teria uma cãibra na bochecha. Desci as escadas, e só quando cheguei ao primeiro andar, vi Andros encostado em um dos pilares. Ele estava tão lindo de termo que eu quase virei para agradecer papai por ter, indiretamente, me dado um par muito melhor para o baile. Thank’s for coming. Na verdade queria soltar um “Wow, you look hot” mas preferi morder a língua e não irritar papai. Things we do for you. Ele respondeu, ficando vermelho na mesma hora. Eu soltei uma risada baixa e antes que eu pudesse responder, minha mãe me chamou: Hope, take your phone. Anything, call me. Balancei a cabeça, concordando mais uma vez e então me virei para papai e o abracei mais uma vez. Thanks daddy.
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nik-klausmik:
Não consegui evitar uma risada quando Hope começou o drama. Tinha certeza que ela estava aprendendo alguns truques com Rebekah. Eu tinha plena consciência que fazia meus dramas uma vez ou outra, mas Rebekah era muito superior a mim e certamente estava dando a Hope algumas dicas. – I’m not painting you today. We have to prepare you first, dress you up and stuff. That costs us a time we don’t have today. And of course your torture isn’t ending, child. I still gonna have some fun with you. – Respondi. Para a segunda parte do drama, me limitei a sorrir e passar o braço pelo ombro dela. Não iria me dar ao trabalho de responder, afinal a “tortura” dela estava prestes a acabar mesmo. – Well, I guess if fair to you to practice some spells on Raphael. Feel free to go by yourself to practice. But when you are with me, I want you to do my way. – Falei. Era verdade que os feitiços de Hope em batalha não eram dos mais úteis, treina-los em Raphael era um acordo onde os dois ganhavam, já que Hope iria praticar os feitiços que tanto queria e eu, além de ficar feliz em saber que Raphael estava sendo torturado, sentiria certa segurança para trazer Hope para o campo de batalha mais vezes. Arqueei as sobrancelhas quando Rebekah me abordou e antes que eu pudesse responder minha irmã não estava mais lá para ouvir. Olhei para Hayley que tinha o ombro encostado na parede e os braços cruzados na tentativa de entender o chilique de Rebekah, mas ela apenas riu. Quando olhei para o andar de cima e vi minha irmã entrando no quarto com Hope, entendi como a minha deixa para dar o vestido de Hope. Rapidamente cheguei ao meu quarto e peguei a caixa escondida. Com cuidado para que a garota não visse, entrei no quarto de Hope e depositei a caixa do vestido em cima de sua cama. Pus o celular dela em cima da caixa, afinal se ela ia sair eu precisava de um meio rápido para manter o contato. Por fim, peguei uma folha de papel largada em cima da mesa e escrevi ‘Don’t forget who is the boss’ e botei a mensagem entre a caixa e o celular para que não voasse. Assim que virei para sair do quarto, me deparei com Hayley na clássica posição de braços cruzados com o ombro encostado na porta, me encarando com um sorriso no rosto. – What? – Perguntei forçando meus lábios a não rirem junto. – Nothing. – Ela respondeu e deu os ombros antes de sumir de vista. Revirei os olhos para ela mesmo que a mesma já não estivesse mais aqui. Saí do quarto de Hope para voltar ao meu e me servi de um copo de uísque, sentando na varanda para observar minha cidade. Momentos depois, Hayley reapareceu e sentou ao meu lado. – Did you finish having fun torturing my daughter? – Ela perguntou, sorrindo para mim. Sorri de volta. – Our daughter. – Corrigi sarcástico, o que resultou em nós dois rindo juntos.
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Eu estava tão tonta que tudo o que queria era sentar no chão do cemitério e me esconder da própria vergonha por ter vomitado na primeira aula com o meu pai. Sabia que ele provavelmente não deixaria esse evento passar despercebido, já conseguia imaginar o que ele diria. E, para melhorar tudo, eu ainda ficaria sem meu celular por mais um tempo. Ótimo Hope, parabéns. Além de não ir ao baile, vai continuar sem se comunicar para sempre, tinha como aquilo ficar melhor? Suspirei baixo, erguendo os olhos azuis para o céu que já começava a nebular. Tive que fechar os olhos apertado para manter a magia dentro de mim, não pretendia estragar o baile das pessoas só porque o meu estado de espirito estava péssimo. Voltei a abrir os olhos assim que ouvi meu pai e dei de ombros diante seu comentário. I know you're fulfilled with it. Comentei, seguindo-o para fora do cemitério, agradecendo mentalmente por voltar para casa. Tinha perdido completamente a noção do tempo durante toda essa aula de tortura contra Raphael, então eu não tinha a menor idéia se ainda daria tempo de ajudar tia Rebekah com o que ela precisava. Conseguia imaginar Luke surrando nesse momento e, por um instante, não fiquei chateada por estar sem celular, provavelmente seria o alvo favorito dele para horas de monologo sobre a minha tia. Dakota provavelmente estava agüentando tudo aquilo sozinho, tive dó dele. Am I going to spend my Saturday sitting while you paina me? Won't my torture end? Perguntei, exagerando no drama, já de volta as ruas de New Orleans. You know how unfair this is, right? You shouldn't do this to your only daughter, daddy. Completei, lançando um olhar para ele, terminando o meu drama ali. Isso não fazia muito o meu estilo, mas em alguns momentos, eu tentava apelar. You don't have to take it easy with me! Rebati, com a voz claramente indignada com o seu comentário. I just need to get used to all this blood business. I prefer spells, you know that. I think it's time to learn to use them against some. E vou ser um pouco mais útil, completei mentalmente. Passei pelos portões de casa um pouco atrás de meu pai e assim que cheguei ao pátio, ouvi o grito alto de tia Rebekah. Hope, I need you here! Nik, why did you take so long? Do you have any idea what time it is? Soltei uma risada baixa, balançando a cabeça para minha tia, enquanto subia as escadas. Estava na hora de me auto torturar, ajudando tia Bekah a se arrumar do mesmo jeito que eu queria.
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Tinha plena consciência que Hope não iria conseguir cumprir a tarefa dada, pelo menos não no primeiro dia de aula. Assim que terminei de limpar o sangue das minhas mãos, virei a tempo de ver Hope sentada no chão, passando mal. – You lost the bet. – Falei caminhando devagar até Hope, sorrindo por um dos cantos da boca. Não senti nem um mínimo de remorso pelo que eu tinha provocado, afinal eu não iria perder a aposta feita. Foi ingenuidade de Hope achar que tinha qualquer chance de recuperar o celular fazendo um acordo comigo, e este era justamente um dos pontos das aulas. Ela já estava da idade de não ser mais tão inocente e agir como uma Mikaelson, assim como aprender a lidar com o fardo que é carregar este sobrenome. – Quit the drama and get up. – Pedi, deixando claro em meu tom de voz que não estava ligando nem um pouco para o quão mal ela estava. – Now let’s go home. I’ll prepare my stuffs to make that painting of you I just earned. – Passei pela porta e aguardei do lado de fora para que Hope me alcançasse. Eu não estava de fato decepcionado, mas sabia que se deixasse o peso na consciência de Hope, na próxima aula ela iria fazer melhor. – I thought you were tougher than that. I`ll take easier on you next time. – Comentei casualmente no caminho de volta para casa. Meu comentário certamente renderia um esforço extra na próxima aula.
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Sabia que, para impressionar - minimamente - meu pai precisava muito mais do que um básico feitiço de quebrar ossos, mas fiquei profusamente chateada - para não dizer desesperada porque eu sabia que coisa boa não vinha a seguir - ao perceber que ele realmente não se importava com o meu método de tortura. Nada que me impressionasse, no final das contas. Klaus Mikaelson era bastante conhecido pela completa falta de atenção para a opinião alheia e por achar que só ele estava certo, portanto quem era eu para discutir? Apenas estreitei os olhos assim que ouvi seu comentário, enquanto dava de ombros. Actually, I call this as spell. It's better than your barbarous way, where always have much bloody and… Ew. Respondi, enquanto olhava para o chão com uma careta. Sinceramente, duvidava sobre meu lado vampiro. Esse negocio de sangue definitivamente não era comigo. Ficar muito tempo olhando para ele, inclusive, embrulhava meu estômago. Ergui os olhos rapidamente assim que senti a primeira volta dentro do meu estômago e dei um passo para trás, deixando que meu pai se aproximasse de Raphael, que já parecia ainda mais pálido do que quando entramos. Provavelmente as dores e o sangue escorrendo não ajudava muito na corzinha da bochecha. Ouvi as palavras de meu pai, antes de sentir a mão dele me empurrando um pouco para frente e tudo que eu conseguia pensar era: Okay, lá vamos nós de novo. Break bones is a real torture, dad. Comentei, sabendo que qualquer argumentação era completamente em vão. Deixei a mão solta, claramente curiosa com os planos do meu pai, assim que ele me fez segurar a adaga e conduziu minha mão. Com certeza a minha curiosidade não foi bem compensada. What the fuc-…. Parei de falar no meio da frase, sentindo meu estômago dar mais algumas voltas, enquanto eu pensava em todo o meu café da manhã e concluir que não foi uma boa ideia toma-lo antes das aulas com papai. Soltei a adaga de imediato assim que o vi colocando os dedos pelo rasgo aberto no corpo de Raphael enquanto dava alguns passos para atrás, encarando aquela pele que ele puxava tão tranquilamente. Foi quando eu senti o liquido subindo por minha garganta. A mistura daqueles odores e aquela cena não contribuiu muito com a aposta e, quando eu dei por mim, já estava correndo para fora daquele lugar quente e úmido, e praticamente ajoelhava sobre um dos vasos em frente ao mausoléu de Mikael. Com certeza ele nunca foi tão profanado. Coloquei todo meu café da manhã para fora e assim que conclui que não sairia mais nada, cai sentada no chão, sentindo o suor frio escorrendo pela minha testa e a tontura fazendo todo o cemitério rodar. Coloquei a cabeça entre as pernas enquanto suspirava fundo. Eu nunca mais participaria de uma aula assim.
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Revirei os olhos assim que Hope começou a espertar Raphael. Se é que pode chamar aquilo de espetar. Pelo visto eu teria muito o que ensinar a ela. Hope não sairia da primeira aula de tortura sem que algo nojento saísse pela boca dela. - Do you call that stabbing? - Comentei antes que ela largasse o garfo e começasse toda a ladainha. Assisti Hope resmungar com um sorriso estampado no rosto. Ela ficava tão fofa tentando dar uma de durona. Provavelmente só para tentar me impressionar. Ou para tentar fugir da real tortura, ou ela achou mesmo que eu não tinha reparado que ela largara o garfo e não estavam mais seguindo o meu comando? Okay, hora de fazê-la vomitar. - I disagree.- Disse, me levantando da cadeira. - You don’t learn how to control where to hurt without training on someone. This kind of thing you can only learn with me. - Em uma prateleira, peguei um punhal. Ao passar por Hope, dei um leve empurrão para que ela me acompanhasse para próximo de Raphael. - I’ll let you use him as your practicing doll after your lesson. Lesson one: torture is to cause real pain. - Coloquei a mão de Hope no cabo do punhal e fechei minha própria mão envolvendo a dela. Assim conduzi a lâmina para que cortasse uma linha vertical no abdômen de Raphael. O vampiro contorcia o rosto de dor, mas estava fraco demais para produzir qualquer som além de um gemido de dor. Larguei a mão de Hope, cravei meus próprios dedos no rasgo aberto e puxei a metade esquerda da pele da barriga de Raphael para o lado com força, resultando em cerca de vinte centímetros de pele rasgada. - Now put the verbena inside him and put the skin back where it belong. - Falei calmamente sem olhar para Hope. - When you done, we can go. - Disse dando as costas, indo até a pia para lavar minhas mãos. Mantive atenção aos sons, a qualquer momento agora Hope passaria mal e eu venceria a nossa pequena aposta.
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Em geral, pedir algo para meu pai já sabendo que ele não concordaria totalmente era esperar por uma resposta negativa de imediato, por isso não esbocei nenhuma reação sobre seu comentário a respeito do fim de meu castigo, mas obviamente não conseguia deixar passar sem responder nada. "Should I thank you for not remove any part of my body? Or not dagger me?" Perguntei, claramente irônica, embora internamente agradecida pela possibilidade de sair do castigo. Não vomitar. Okay, fácil… Pelo menos eu esperava que sim. Não tinha a menor intenção de, além do castigo, passar horas sentada e quieta, enquanto esperava papai pintar-me. Detestava isso, não tinha paciência para ficar mais de cinco minutos na mesma posição. Enquanto seguíamos para o cemitério, minha mente já trabalhava rápido nos feitiços que tinha lido, ao decorrer da semana e não podia negar, já contava os segundos para testar alguns deles. "May I ask if aunt Freya knows about Raphael's localization?" Perguntei, de sobrancelhas erguidas, enquanto observava meu pai abrir a tumba de Mikael. Eu conhecia algumas histórias sobre ele e sabia que ele estava na longa lista de pessoas que tinham tentado me matar antes mesmo de nascer, portanto não tinha a menor simpatia por ele, especialmente depois de saber de algumas coisas que ele tinha feito a meu pai e tios. Sinceramente, não entendia direito de onde saia o afeto de tia Freya por ele. Talvez porque ela não chegou a conviver muito tempo com o pai. Assim que entrei, não consegui segurar a careta que se formou assim que senti o cheiro de sangue misturado a algo que parecia bem estragado e a verbena, que localizei rapidamente dentro de um balde com um… Garfo de jardinagem? Era sério aquilo? Dei de ombros assim que ouvi as instruções de papai e tirei o garfo do balde e espetei, sem muita vontade, na barriga de Raphael. Aquilo era tão sem graça que o vampiro, provavelmente morto de sede pela falta de movimentos, apenas soltar um gemido baixo. Molhei novamente enquanto escutava a conversa entre meu pai e Raphael. "Are you idiot? You post informations from people you care about in internet and come here to cheater my dad? I can't believe you really think you would kill him… This' so amateur" Revirei os olhos, agora espetando com um pouco mais de força, sem obter um resultado esperado. Joguei aquilo no chão, enquanto tirava o cabelo da frente dos olhos. "Can I try something? I don't know if will works, but I was reading some stuffs this week… I pick some aunt Freya's books." Expliquei, enquanto balançava as mãos. Tinha milhares de feitiços na cabeça e coisas que eu queria testar, mas a maioria era radical demais para eu tentar. Claro que queria ver se poderia mesmo aquecer o sangue de uma pessoa, romper veias importantes ou quebrar o pescoço só com um balançar da mão, mas tinha medo de ativar a maldição e eu com certeza não estava preparada para abrir mão do meu lado bruxo. Respirei fundo e, com um balançar da mão, Raphael jogou a cabeça para trás, soltando um grito alto no mesmo instante que ouvia-se um crack alto. Aproximei-me um pouco dele, analisando a situação do seu corpo, e assim que reparei o que tinha feito, meus lábios se repuxaram levemente para baixo. "Ops, it was to break your leg, no the hip" E abri um sorrisinho sem graça para ele, antes de virar para meu pai. "And that's why I need aunt Freya's classes… Or maybe pay more attention on biology."
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Sorri com o pequeno comentário de Hope. Ela me parecia animada com as aulas comigo. Provavelmente ela iria mudar de humor quando começássemos, talvez fosse melhor eu aproveitar a animação. “Of course they would begin. I was just preparing a little something.” Afirmei chacoalhando o celular na minha mão. Tudo o que eu havia pesquisado sobre Raphael estava ali, e usaria aquelas informações para me divertir. Revirei os olhos assim que senti Hope envolvendo um de meus braços, eu sabia exatamente o que estava por vir. Ela simplesmente não desistia. “Why don’t you let those useless lessons with Freya go? I’ll teach everything you need to know. ” Respondi antes de soltar uma risada da expressão facial dela. Como se eu nunca tivesse visto ela fazer essa cara. Eu não era inocente para cair naquilo, sabia que ela iria repetir tudo quando saísse do castigo, só queria que demorasse um pouco até que isso acontecesse. “That’s the whole idea of the punishment, child.” Disse alisando o cabelo dela com o braço livre. “A slight one, I must to say. I enjoy more when I actually remove a part of someone’s body. A eye, or a liver.” Comentei, repassando em minha cabeça tudo o que eu havia planejado para Raphael. “But we can make a deal. I’ll give your phone back if you make through your first torture lesson without vomiting. Easy. If you fail, you’ll let me make a painting of you. Deal?” Finalmente eu iria conseguir uma nova pintura de Hope para colocar na sala. Sem dúvidas ela perderia a aposta, mas ela não precisava saber. Quando passamos pela loja do vestido que Hope tanto queria, quase comentei que alguém havia comprado o vestido, já que o da vitrine não estava mais lá, mas preferi ficar quieto, eu já havia alcançado a minha cota da tortura com Hope. Furei o dedo com a ponta da minha presa e encostei na pedra onde a porta secreta estava. Eu não gostava muito da ideia de torturar alguém no memorial de meu pai que Freya preparou com tanta dedicação. À quem estou tentando enganar? Eu adorava a ideia de profanar a memória dele. Dentro do meu pequeno clubinho secreto, lá estava ele, Raphael, amarrado pelos punhos e calcanhares por correntes, morrendo de sede. “Alright, Hope. Let’s get started.” Falei animado, pegando um garfo de jardinagem e um balde cheio de verbena que Vincent havia providenciado para mim. “Use de fork to open him. Then, take the verbena and put inside him.” Assim que entreguei o material, baguncei de leve o cabelo dela e fui me sentar. Raphael ainda estava de cabeça baixa, pouco interessado na gente. Eu sabia como fazer ele se interessar. Saquei o celular e fui lendo minha pesquisa procurando por algo que fosse chamar sua atenção. “So, Raphael, how is Alisson?” Assim que pronuncie o nome, Raphael ergueu a cabeça vidrado em mim, com os olhos em total pânico. Um sorriso se abriu imediatamente por ter conseguido atingi-lo. Aquela com certeza seria uma ótima tarde.
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Quando tia Rebekah percebeu que eu realmente não ligava de conversar sobre o baile dessa noite, ela começou a tagarelar infinitamente sobre os planos para essa noite. Concordei em ajuda-la no que precisasse, afinal eu precisava de alguma diversão e definitivamente adoraria sair com ela para comprar os últimos detalhes da roupa que ela usaria naquela noite. Tia Freya desistiu de participar da conversa assim que percebeu que tia Bekah não pretendia mudar de assunto tão cedo, saindo em direção a seu quarto, provavelmente para trabalhar um pouco mais no modo que trazer tio Finn de volta, em seu corpo bruxo. Eu sabia que meu tio detestava ser vampiro e o motivo de toda a demora era justamente um modo de traze-lo a vida do modo que ele queria viver. Meus tios estavam quase conseguindo e eu me lamentava profundamente por não estar participando de tudo aquilo. Pretendia ter uma conversa séria com meu pai, talvez barganhar a volta das minhas aulas, misturando um pouco de drama para, talvez, mexer com o emocional dele. Não que fosse algo que adiantasse muito mais talvez eu conseguisse algum sucesso. A esperança era a última que morria, certo? Tia Bekah só parou de falar quando meu pai apareceu no pátio. Assim que ele me chamou, pulei de pé de imediato, satisfeita por sair um pouco de casa, não agüentava mais aquela prisão de casa, escola, escola, casa. Precisava da minha quase liberdade de volta e esse poderia ser o momento perfeito para consegui-lá de volta. Além do mais, estava animada para ter essas aulas com meu pai. Só esperava que desse tempo de voltar para conseguir ajudar minha tia. "I was already thinking tese classes wouldn't never begin." Comentei, assim que saiamos de casa. Abri um sorriso por estar na rua. Eu definitivamente era o tipo de pessoa que detestava o tédio de ficar em casa. "Dad…" Comecei, passando um dos braços pelo o dele. "Maybe, only maybe, you could end my punishment, couldn't you? I definitely learn my lesson about how much you order." Tive que me esforçar ao máximo para parecer verdadeiramente arrependida e mostrar que tinha aprendido a lição - claro que não -. "I miss my classes with aunt Freya, I need help her with uncle Finn. And she told me she'll teach me some stuff that I can train in Raphael." Talvez apelar para o lado sentimental não resolvesse, mas dizer que aprenderia alguns modos de torturar um dos inimigos dele poderia ser mais eficiente. "And would be nice if you give my cellphone back. I feel like I lost a part of me!" Completei, abrindo meu melhor sorriso, torcendo mentalmente para conseguir pelo menos alguma das coisas.
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Ignorei a repentina mudança de tempo. Me esforcei ao máximo para não demonstrar a minha satisfação ao obter o resultado esperado em frustrar as expectativas de Hope. Talvez eu devesse ter frustrado ela em casa, minha jaqueta de couro estava ensopada quando cheguei em casa. Parei no pátio ao lado de Rebekah e observei Hope subindo à passos pesados com um sorriso divertido no rosto. Assim que Hope sumiu de vista Hayley virou para mim com cara de poucos amigos. “Do you mind to explain why my daughter is about to flood New Orleans?” Por que Hayley sempre tinha que exagerar em tudo? E ainda diziam que a Hope tinha puxado o exagero de mim. Eu sinceramente duvido. “A typical overreaction.” Respondi servindo um copo de uísque sem dar muita importância para o comportamento de Hope. Ao longo da semana fiz várias pesquisas sobre Raphael (que atualmente estava preso em correntes banhadas em verbena) e fiz bastante progresso, ao sábado eu ja tinha nome e localização de três pessoas que tinham potencial para causar danos psicológicos bem profundos naquele maníaco. Também tive que aguentar Hayley e Rebekah resmungando no meu ouvido o quanto era desnecessário eu proibir Hope de ir e todo aquele blablabla que eu não dava a mínima. Freya também não me deu muito sossego, insistindo que Hope deveria voltar ter aulas. “Your classes are useless on the battlefield anyway. It doesn’t matter if she has it or not.” Argumentei já cansado de ter que ouvi-la. “Her classes are to help her to control her magic.” Freya tentava defender o ponto dela, mas seria em vão. “If is that so, you’re not doing a very good job.” Respondi apontando para a janela mostrando o tempo nublado causado pelo mal humor de Hope. Freya apenas revirou os olhos e saiu da sala, me dando a vitória na discussão. Na sexta-feira à noite passei na loja de roupas e comprei o vestido que Hope queria e escondi a embalagem de papelão que guardava o vestido no meu armário. No dia seguinte aguardei pelo momento certo para dar o vestido à Hope. Eu estava no meu quarto trabalhando nas minhas pinturas quando ouvi a porta do quarto de Hope abrir e fechar. Chequei meu relógio para ver se já era tarde o suficiente dar o vestido, afinal eu iria me divertir com aquilo até o último segundo possível, o que incluía assistir ao desespero de Hope em conseguir todo o necessário para a dança em pouco tempo. De acordo com o meu relógio ainda era muito cedo, então daria tempo para um pequeno passeio entre pai e filha. E eu tinha o passeio ideal. Desci as escadarias a passos rápidos assim que encontrei Hope sentada perto de Rebekah e Freya. “Hope.” Chamei sem nem olhar para ela, já em direção à saída, fazendo apenas um gesto com a mão para que ela me seguisse e assim que saímos da casa falei animado. “Ready for your first lesson?”
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